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DOSSIER DE IMPRENSA

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DOSSIER DE IMPRENSA

ALCANENA, MINDE E TORRES NOVAS

3ª EDIÇÃO

10 DIAS, 12 PROPOSTAS ARTÍSTICAS, 22 ARTISTAS

DANÇA, TEATRO, MÚSICA E CRIAÇÕES MULTIDISCPLINARES PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE LOCAL PONTO DE ENCONTRO & GRAPHIC NIGHTS CHÁ DAS 5 COM OS ARTISTAS SESSÕES DE CINEMA MESA RECTANGULAR PARA PROFISSIONAIS CONCURSO DE IDEIAS SITE SPECIFIC

iniciativa

ASSOCIAÇÃO MATERIAIS DIVERSOS com o alto patrocínio da

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

estrutura financiada por SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA / DIRECÇÃO-GERAL DAS ARTES

iniciativa financiada por CÂMARA MUNICIPAL DE ALCANENA,

REGIÃO DE TURISMO DE LISBOA E VALE DO TEJO

em parceria com CENTRO DE ARTES E OFÍCIOS ROQUE GAMEIRO, CINE TEATRO SÃO PEDRO, TEATRO VIRGÍNIA, MUSEU DE AGUARELA ROQUE GAMEIRO, ZDB

com o apoio de A MOAGEM, ATELIER RE AL, BALLET CONTEMPORÂNEO DO NORTE, BOMBA SUICIDA, BROTHER,

C.B.E.S.M., COMISSÃO FABRIQUEIRA DE MINDE, CITEMOR, CULTURGEST, D'ORFEU, ESPAÇO DO TEMPO, ESTÚDIO PERFORMAS, FORGUEST, MAFIA, MARIA MATOS TEATRO MUNICIPAL, QUARTA

PAREDE, RESTART, TEATRO DO MORCEGO, TEATRO NACIONAL D. MARIA II, TEATRO PRAGA

ÍNDICE

APRESENTAÇÃO 4 TIAGO GUEDES 5 PALCO 6 FORA DE PALCO 19 CALENDÁRIO 24 CONCURSO SITE SPECIFIC 27 INFORMAÇÕES ÚTEIS 28 ASSOCIAÇÃO MATERIAIS DIVERSOS 30 EQUIPA FESTIVAL MATERIAIS DIVERSOS 31 CONTACTOS 32

UM NOVO GRITO NO TOPO DA SERRA!

Alcanena, Minde e Torres Novas acolhem a 3ª edição do Festival Materiais Diversos que abre as portas ao público a 21 de Outubro, na vila de Minde, com o espectáculo SYLPHIDES de Cecilia Bengolea e François Chaignaud. O festival encerrará em Alcanena, a 30 de Outubro, após 10 dias totalmente preenchidos com espectáculos de dança, teatro e música – dois dos quais são desenvolvidos com a comunidade local –, uma estreia mundial, o alargamento da programação a novas áreas artísticas (instalação e cinema) e um conjunto diário de encontros e conversas entre artistas e público do FMD2011. A edição de 2011 é mais compacta e mais centrada nos trabalhos, nas escolhas e nas palavras dos artistas. Segundo Tiago Guedes, “num momento de contenção de custos, os projectos deste ano foram seleccionados criteriosamente e demos prioridade a artistas que actualmente estão em intensa actividade criativa. Ao longo do festival teremos uma mostra do que de mais contemporâneo se faz em Portugal, para além da estreia de SYLPHIDES dos jovens e disruptivos coreógrafos franceses Cecilia Bengolea e François Chaignaud.”

TIAGO GUEDES

director artístico Outubro de 2011. Fim das férias e do verão, recomeço das aulas, contagem dos próximos feriados, regresso dos ferrero rocher e chegada da 3a edição do Festival Materiais Diversos para agitar rotinas e horários entretanto restabelecidos. Após duas edições, é com orgulho que constatamos que o FMD propôs 37 espectáculos, num total de 45 criadores nas áreas da dança, do teatro e da música, acolheu 7 estreias internacionais e 6 nacionais, alcançou taxas de ocupação de público na ordem dos 85%, trouxe programadores nacionais e estrangeiros, envolveu a comunidade local e contribuiu solidamente para a economia do concelho de Alcanena. Em consequência, o festival teve um forte destaque na imprensa regional e nacional. A ímpar colaboração das populações e, particularmente, da Câmara Municipal de Alcanena e do Ministério da Cultura, através da Direcção Geral das Artes, permitiu distinguir o concelho de Alcanena como impulsionador de um festival internacional que quer ser cruzamento de multiplicidades locais e aventuras transnacionais. Ainda assim, fomos permeáveis à situação económica e financeira do país: ajustámos a estrutura Materiais Diversos, a programação do festival e os projectos que temos desenvolvido. A edição de 2011 será mais compacta e mais centrada nos artistas, nos seus trabalhos, nas suas escolhas (Sessões de Cinema) e nas suas palavras (Chá das Cinco). Martim Pedroso mergulha no universo de Raul Brandão para fazer uma crítica social acutilante, François Chaignaud e Cecilia Bengolea (dois dos mais promissores coreógrafos franceses) aproximam-se do mundo dos fantasmas e das suas diversas materializações, Marlene Freitas continua a sua pesquisa coreográfica repetitiva e de transe, Isabel Minhós Martins, Bernardo Carvalho e Suzana Branco deliciam jovens e adultos com uma história do teatro ilustrada interactivamente, Miguel Pereira abre o baú das memórias da população local, Elizabete Francisca e Teresa Silva estreiam um novo dueto, Lula Pena dará um concerto magnífico em Minde e a coreógrafa Filipa Francisco reinventará as relações entre homens e mulheres no seio de um rancho folclórico. Paralelamente a estes palcos, o festival tem alguns encontros marcados: uma mesa rectangular de discussão para programadores e criadores, chás às 5 em ponto que aconchegam conversas com os artistas do festival e noites energizadas pelos DJ´s. Outubro de 2011: continuamos a fazer do FMD um grito no topo da serra!

PALCO

estreia nacional

SYLPHIDES Cecilia Bengolea & François Chaignaud (FR) 21 de Outubro, 21h30 Blackbox CAORG (Minde) M/12 50 min Sylphides são seres imateriais, frutos de imaginação dos seres humanos deambulando entre o mundo dos mortos e dos vivos mas também dos fantasmas e da realidade, do impossível e do possível. Objecto de uma enorme reflexão literária no séc. XVIII e coreográfica no séc. XIX, a figura da sylphide aparece ainda hoje como uma chave e um enigma do nosso imaginário. Colocando a questão da materialidade do corpo, da vida depois da morte e da relação que temos com os mortos e as suas "indumentárias", as sylphides interrogam alguns olhares do pensamento ocidental: o dualismo, o tempo linear, o racionalismo... Entre ritual fúnebre e baptismo, SYLPHIDES é uma tentativa de colocar em palco a reincarnação. Graças a um dispositivo que permite suspender as funções vitais ao mínimo temos a intenção de aceder a uma nova compreensão dos nossos corpos e das suas possibilidades. Criação Cecilia Bengolea & François Chaignaud Interpretação Cecilia Bengolea, François Chaignaud, Chiara Gallerani, Lenio Kaklea Desenho de luz Erik Houllier Figurinos Sothean Nhieim Colaboração dramatúrgica Berno Odo Polzer, com a ajuda da equipa técnica de Quartz Produção VLOVAJOB PRU Co-produção Le Quartz - Scène nationale de Brest, Le Merlan - Scène Nationale de Marseille, Centre Chorégraphique National de Franche-Comté à Belfort, Centre Chorégraphique National Montpellier Languedoc Roussillon, La Ménagerie de Verre – Paris (Studiolab), Théâtre de l’Usine (Genebra) Geneva Agradecimentos Donatien Veismann (fotografia), Maud Le Pladec, Emma Kim Haghdal, Alex Jenkins A associação VLOVAJOB PRU é subsidiada pela DRAC Poitou-Charentes e recebe ajuda do Instituto Francês para os seus projectos no estrangeiro. Cecilia Bengolea e François Chaignaud são artistas associados da Menagerie de Verre, em Paris. CECILIA BENGOLEA, nascida em Buenos Aires, formou-se em Dança Jazz, Dança Clássica e Antropologia, tendo estudado posteriormente Filosofia e História de Arte na Universidade de Buenos Aires. Vive em Paris deste 2001. No seu percurso artístico colaborou com artistas de diversas disciplinas, enquanto intérprete e coreógrafa. O seu trabalho inscreve-se na relação entre o simbolismo e a abstracção. Colabora com François Chaignaud desde 2005. FRANÇOIS CHAIGNAUD, nascido em Rennes, é diplomado pelo Conservatório de Dança de Paris. Desde 2003 tem trabalhado com diversos coreógrafos e apresentado performances e concertos que cruzam literatura libertina, opereta ou hula hoop. Colabora com Cecilia Bengolea desde 2005 e também com Marie Caroline Hominal, Benjamin Dukhan e Jérome Marin. Artistas associados de Quartz e Brest, Cecilia Bengolea & François Chaignaud criaram desde 2005 MIRANDA REMIX, PÂQUERETTE (2008), SYLPHIDES (2009), CASTOR & POLLUX (2010) e DANSES LIBRES (2010). + info http://vlovajob.blogspot.com

work in progress

A VIAGEM Filipa Francisco (PT) 22 de Outubro, 21h30 Teatro Virgínia (Torres Novas) Projecto com o Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Riachos M/12 40 min A VIAGEM é uma criação desenvolvida pela coreógrafa e performer Filipa Francisco com o rancho folclórico de Riachos (Torres Novas) e bailarinos de Dança Contemporânea. O desejo de trabalhar com grupos de Dança Tradicional nasceu na Palestina: ”Ao assistir a vários espectáculos em pequenas aldeias da região, apercebi-me que a Dança Tradicional toca questões tão actuais como entidade, género e liberdade. O acto de dançar para estes jovens de Ramalla era na verdade um grito de liberdade, uma forma de se libertarem das duras memórias da guerra”. O processo de construção d’A VIAGEM estabelece pontes entre ‘mundos’ que não se cruzam nem dialogam com frequência e estimula o público para novas formas de fruição cultural, quer do objecto artístico, quer do património. Promove o encontro entre artistas locais da chamada Cultura Popular e artistas de Arte Contemporânea, com vista à transmissão de saberes e práticas que visem o enriquecimento mútuo, a manutenção das tradições na modernidade e a sua apropriação e reformulação. Direcção artística Filipa Francisco Assistência de direcção artística Pietro Romani Interpretação Antonia Buresi, David Marques, Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Riachos Figurinos Ainhoa Vidal Música António Pedro Desenho de luz e direcção técnica Mafalda Oliveira Registo vídeo João Pinto Uma co-produção Mundo em Rebuliço, Festival Materiais Diversos, Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, Teatro Virgínia (Torres Novas) Agradecimentos alkantara, Rancho Folclórico da Gouxaria, Rancho Folclórico de Torres Novas Um projecto financiado pelo Presidência do Conselho de Ministros/Secretaria de Estado da Cultura – Direcção-Geral das Artes FILIPA FRANCISCO estudou na Escola Superior de Dança, na Companhia de Dança Trisha Brown, no Lee Strasberg Institut, em Nova Iorque, e com o dramaturgo André Lepecki. Trabalhou com os coreógrafos e encenadores Francisco Camacho, Vera Mantero, Silvia Real, Madalena Vitorino, entre outros. Dos seus trabalhos destaca LEITURA DE LISTAS (2004), DUETO (2006), PARA ONDE VAMOS? (2010) e VENTO & PÁSSAROS (2010) – este último para o público juvenil. Desenvolveu um trabalho de formação e criação com reclusos do Estabelecimento Prisional de Castelo Branco (Projecto REXISTIR). Em 2007/2008 foi coordenadora de Nu Kre Bai Bu Onda – um projecto de formação em dança no bairro da Cova da Moura – do qual resultou a criação ÍMAN. Filipa Francisco é artista associada da Materiais Diversos.

GUINTCHE Marlene Monteiro Freitas (PT) 23 de Outubro, 19h00 Blackbox CAORG (Minde) M/12 50 min Esta peça surge a partir de uma figura que desenhei a partir da memória de um concerto. Chamei-a Guintche e entretanto cresceu, ganhou vida própria, autonomia, rebelou-se. O desenho gera seres cujo destino é emanciparem-se. Guintche deixou de ser a prótese de um pensamento para se tornar numa dança. O movimento repetitivo e circular da música faz rodopiar Guintche progressivamente para fora de si: da cara sai o feio e o monstruoso, das mãos a máscara, mãos sucessivamente mastigadas, incorporadas e vomitadas; no seu rodopiar, rebolar, o corpo contrai-se, expande-se, transforma-se, desfigura-se. O ritmo inicial rodopia, expande-se a ponto de abarcar a totalidade da peça (só aparentemente tal não acontece), impõe a sua heterogeneidade e as suas diferenças, traz o desigual, determina sucessivas mudanças de direcção. O traço que se desenha entre um corpo e o outro é descontínuo; é o sair do corpo; a via da intensidade. Concepção e interpretação Marlene Monteiro Freitas Luz Yannick Fouassier Música Johannes Krieger (corneta), "Rotcha Scribida" de Amandio Cabral, Cookie (bateria), Otomo Yoshihide (excerto de um solo de guitarra), Anatol Waschke (estilhaços) Calções Catarina Varatojo Produção Bomba Suicida (Lisboa) Co-produção ZDB-Negócio (Lisboa) Residências artísticas O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo) / Alkantara Festival (Lisboa) Apoios Re.Al (Lisboa), Forum Dança (Lisboa) Agradecimentos Avelino Chantre, Pedro Lacerda, João Francisco Figueira, Anatol Waschke Apresentações Festival Questions de Danse, Théâtre des Bernardines, Marselha (work in progress), ZDB-Negócio (Lisboa) MARLENE MONTEIRO FREITAS nasceu em Cabo Verde onde co-fundou o grupo de dança Compass e colaborou com o músico Vasco Martins. Depois dos estudos em dança na P.A.R.T.S. (Bruxelas), na Escola Superior de Dança e na Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), desenvolveu um projecto de dança na Cova da Moura (Lisboa), subordinado ao tema “não vamos ter aulas de dança, vamos ensaiar”. Trabalha regularmente com Emmanuelle Huynn, Loic Touzé, Tânia Carvalho, Boris Charmatz, entre outros. Tendo como denominador comum a abertura, a impureza e a intensidade, criou as peças (M)IMOSA (2011) – com Trajal Harell, François Chaignaud e Cecilia Bengolea –, GUINTCHE (2010), A SERIEDADE DO ANIMAL (2009-10), UNS E OUTROS (2008), A IMPROBABILIDADE DA CERTEZA (2006), LARVAR (2006) e PRIMEIRA IMPRESSÃO (2005). É membro do colectivo Bomba Suicida (Lisboa). + info http://cargocollective.com/marlenefreitas#874954/g-u-i-n-t-c-h-e

http://bombasuicida.blogspot.com

projecto educativo

DAQUI VÊ-SE MELHOR Isabel Minhós Martins, Bernardo Carvalho & Suzana Branco (PT) 25 de Outubro, 10h30 e 19h00 Cine Teatro S. Pedro (Alcanena) M/8 35 min Um convite a todos, dos mais pequenos aos mais velhos, a conhecer a história do teatro. É um espectáculo escrito por Isabel Minhós Martins, contada com desenho de Bernardo Carvalho e interpretado por Suzana Branco. “Não sabemos (mas queremos saber) quem construiu os primeiros teatros. Não sabemos (mas queremos saber) quem subiu aos primeiros palcos. Não sabemos (mas gostávamos muito de saber) o que disse, porque o fez, se foi aplaudido ou vaiado. Não sabemos também quem estaria do lado de cá, sentado ou de pé (não sabemos), o que foi ali fazer, se gostou do que viu e ouviu, se pagou bilhete ou se voltou.”

Isabel Minhós Martins Texto original Isabel Minhós Martins Imagem e desenho Bernardo Carvalho Coordenação e Interpretação Suzana Branco Narração Susana Menezes Música Bernardo Devlin Produção Projecto Educativo Teatro Maria Matos Gestão de Projecto PI – Produções Independentes / Tânia Guerreiro Uma ideia de Susana Menezes BERNARDO CARVALHO nasceu em Lisboa em 1973. Estudou Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e fez o curso de desenho da Sociedade Nacional de Belas Artes. Actualmente faz parte da equipa do Planeta Tangerina, onde tem desenvolvido trabalho na área da ilustração de livros, revistas e outros projectos para crianças e jovens. Ganhou diversos prémios nacionais e internacionais, entre eles o “Prémio Nacional de Ilustração 2009” (DEPRESSA DEVAGAR, Planeta Tangerina), o “Titan — Illustration in Design Internacional Competition” (PÊ DE PAI, Planeta Tangerina) e o CJ Picture Book Festival, Korea 2009 (AS DUAS ESTRADAS, Planeta Tangerina). ISABEL MINHÓS MARTINS nasceu em Lisboa, em 1974. Desde pequena que se lembra de “pôr o ouvido à espreita”, à caça de todas as histórias que por aí andam... Quando estudou Design de Comunicação, na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, descobriu outras formas de olhar para as letras. Trabalhou numa agência de comunicação pedagógica. Em 1999, fundou o Planeta Tangerina – foi aí que publicou as suas primeiras obras: UM LIVRO PARA TODOS OS DIAS e PÊ DE PAI. Tem livros publicados em França, Espanha, Itália, Brasil. SUZANA BRANCO tem uma licenciatura bietápica do Curso de Formação de Actores da E.S.T.C e frequentou três anos do curso de Estudos Portugueses na Universidade Nova de Lisboa. Já trabalhou com Ávila Costa, Juvenal Garcês, João Brites, João Mota, Bruno Bravo, Filipe Crawford, Teatromosca, Graeme Pulleyn, entre outros. Entrou nos filmes: RASGANÇO e RÁDIO RELÂMPAGO. Participou na novela ANJO SELVAGEM, na série LIBERDADE 21 e no programa infantil VAMOS OUVIR. É actriz e formadora do teatro O Bando. + info www.producoesindependentes.pt

work in progress

O MEU NOME É GEORGEANNE Miguel Pereira (PT) 26 de Outubro, 21h30 Blackbox CAORG (Minde) Projecto com a comunidade local M/12 45min A partir do convite da Materiais Diversos para um projecto que tenho vindo a desenvolver sobre amadores do espectáculo, trabalhei ao longo de cerca de 2 meses com alguns actores amadores do grupo de teatro de Minde, Boca de Cena. Durante esse período explorámos o cruzamento entre a vida pessoal e um personagem escolhido por cada um como sendo o mais importante que tinham feito. Partindo de um caso particular, e do modo como alguém se revela em torno de um personagem, pretende-se aqui recriar aquilo que de forma imprevista liga a realidade à ficção. Concepção e interpretação Miguel Pereira Assistência de ensaios Dinis Machado Colaboração na pesquisa Luísa Veloso Produção Materiais Diversos, O Rumo do Fumo Agradecimentos Rogério Venâncio, Vera Ferreira Agradecimentos especiais Regina Branco e todos os outros actores e equipa do Boca de Cena que participaram e colaboraram na primeira fase do projecto O Rumo do Fumo é uma estrutura financiada pela Presidência do Concelho de Ministros – Secretaria de Estado da Cultura/Direcção Geral das Artes. MIGUEL PEREIRA frequentou a Escola de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa e a Escola Superior de Dança de Lisboa. Esteve em Paris (Théâtre Contemporain de la Danse) e em Nova Iorque. Como intérprete trabalhou com Francisco Camacho, Vera Mantero, Jérôme Bel, entre outros. Participou na peça e no filme ANTÓNIO, UM RAPAZ DE LISBOA de Jorge Silva Melo. Como criador destaca os trabalhos ANTONIO MIGUEL (Prémio Revelação José Ribeiro da Fonte do Ministério da Cultura), NOTAS PARA UM ESPECTÁCULO INVISÍVEL (2001), DATA/LOCAL (2002), CORPO DE BAILE (2005), KARIMA MEETS LISBOA MEETS MIGUEL MEETS CAIRO (2006), DOO (2008) e ANTONIO E MIGUEL (2010). Em 2003 e 2007 criou para o repertório da Transitions Dance Company/Laban Centre as peças Transitions e Transitions II, que integraram a tournée nacional e internacional da Companhia. Desde 2000, é artista associado d’ O Rumo do Fumo. + info www.orumodofumo.com

estreia absoluta

UM ESPANTO NÃO SE ESPERA Elizabete Francisca & Teresa Silva (PT) 27 de Outubro, 19h00 Cine Teatro S. Pedro (Alcanena) M/4 45min A mim chamaram-me apatia. A ela chamaram-lhe obediência. Às vezes monotonia. Às vezes melancolia, outras ainda, tradição. À fantasia chamaram-lhe disparate. À poesia chamaram-lhe desvio e ao peso maturidade. Ao caos chamaram-lhe regra e à instabilidade organização. Ao sonho chamaram-lhe luxo e ao desejo pequenez. À acção chamaram-lhe espera e ao tempo desistência. (Ao poder chamaram-lhe tudo.) Uns chamaram os deuses. Outros chamaram-lhes nomes. Agora queremos mudar o mundo de mundo e não lhe chamamos pretensão. Chamamos-lhe lucidez (ou ainda bela safadez). suspiro (s. m.) 1. Respiração entrecortada, mais ou menos longa, produzida por desgosto, dor ou paixão. 2. Som doce e melancólico. 3. Lamento, gemido. 4. Indício de desejo veemente. 5. Doce muito leve, feito de merengue em pequenas porções. Criação e interpretação Elizabete Francisca & Teresa Silva Assistência de ensaios Sofia Dias, Vítor Roriz Colaboração dramatúrgica Rita Natálio Sonoplastia Rui Dâmaso Figurinos António Mv Luz Carlos Ramos Assistência de produção Mónica Talina Produção Materiais Diversos Apoio de estúdio/residência Cine Teatro São Pedro (Alcanena), Eira (Lisboa), Escola Superior de Dança (Lisboa), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), O Rumo do Fumo (Lisboa) Agradecimentos Ana Paula Salada, Antonia Buresi, Carla Nobre Sousa, Elisabete Miranda, Helena Serra, Joana Martins, Lídia Vaz, Miguel Pereira. ELIZABETE FRANCISCA licenciou-se em Design Industrial. Destaca, na área das artes plásticas e do design, os projectos EXPERIMENTA O CAMPO (EXOC), CASTASIDE THE LAW e 3º ANDAR DTO BRUCE WILLIS. Depois de alguns meses na Escola Superior de Dança ingressou em 2009 no Programa de Pesquisa e Criação Coreográfica (PEPCC) do Fórum Dança, onde trabalhou com Vera Mantero, Meg Stuart, Miguel Pereira, Francisco Camacho, Deborah Hay, Mark Tompkins, entre outros. Trabalhou como intérprete para Ana Borralho & João Galante, Mariana T. Barros, Rita Natálio. Desenvolveu o seu próprio trabalho com o solo PORQUE QUANDO SE TORNA UM NÓ JÁ DEIXOU DE SER UM LAÇO e LEVA A MÃO QUE EU LEVO O BRAÇO com Teresa Silva. TERESA SILVA iniciou os seus estudos na Escola de Dança do Conservatório Nacional e obtém a licenciatura na Escola Superior de Dança em 2009, ano em que finaliza o PEPCC do Fórum Dança. Neste curso, tem formação com Deborah Hay,

Meg Stuart, Vera Mantero, Loïc Touzé, Jeremy Nelson, João Fiadeiro, entre outros. Como intérprete destaca o trabalho com Tânia Carvalho, Ana Borralho & João Galante, Sofia Dias & Vítor Roriz, Vera Mantero & PEPCC, Maria Ramos, Mariana T. Barros e Rui Lopes Graça. Como criadora, desenvolveu OCOOO, A VIDA ENORME/LA VIE EN OR, LEVA A MÃO QUE EU LEVO O BRAÇO com Elizabete Francisca e a adaptação de CONQUEST de Deborah Hay.

LULA PENA 28 de Outubro, 21h30 Blackbox CAORG (Minde) M/12 60 min Nascida e criada na bonita Praça das Flores, cresceu longe da televisão, com o rádio do pai uma presença constante. Habituou-se, diz, ao “som sem a imagem social”. Recorda-se de aos 10 anos ter na escola uma professora que levava os alunos para a ponta do recreio, pedindo-lhes aí para fecharem os olhos e identificarem os sons que escutavam, ao perto e ao longe. Em casa, o seu irmão tocava guitarra e foi com ele, cantando juntos, que descobriu o milagre singelo da polifonia, enquanto desbravava uma discografia com Simon & Garfunkel, Bob Dylan, folk norte-americana, Beatles ou jazz. Será essa uma parte significativa da sua educação, ainda que até hoje insista em não “procurar nada” mas sim em “ir encontrando”. Não odiava nem idolatrava ninguém nem coisa alguma, e se um dia, em miúda, pegava na guitarra para tocar uma canção de que só vagamente se recordava, tinha como possibilidade única torná-la – essa, e tantas outras – sua. Pegava em letras, reordenava-as; dava-lhes novas palavras, métrica e melodia. Diz que “a tradição tem que ser mantida viva para que seja tradição”. Lula Pena toca um fado a que tira o f, assumindo-se, sem drama ortográfico mas com crença, como phadista – o seu primeiro e único CD, de 1998, intitulou-se precisamente ‘Phados’. Vivendo imersa nesta relação tão singular com o som, com a história, com a memória e com a forma de carregarmos para todo o lado tudo o que vimos, observámos e aprendemos, podemos pensar em Lula não só como uma das grandes reinventoras do fado, mas como alguém que verdadeiramente o vive e segue vivendo. Porque o leva para todos os portos do Mediterrâneo, em direcção ao francês para que tenha mais com que falar do amor, para o Brasil e a América Central quando o balanço assim o dita, e dizendo a palavra em inglês quando tem que ser. Estudou desenho, parou, mas ainda lhe ouvimos a precisão caligráfica em cada nota que produz. No dia em que conseguiu galeria em Barcelona celebrava o feito e foi assaltada, ficando sem todo o trabalho que ia expor. Lembraram-lhe que ainda tinha uma guitarra. Tocou nas ruas, partiu para Bruxelas, onde actuou em bares e em clubes de jazz. Tocou na Alemanha, França, Itália, Holanda e para o Rei Mohammed V em Marrocos, depois da Orquestra Real e com Rabih Abhou-Khalil por perto. Um concerto seu a muitos quilómetros daqui foi uma prenda de um marido romântico no sexagésimo aniversário da sua esposa. Tantos ao longo dos anos amaram a sua música. Mas a sua “desidratação” das maquinações da indústria levou-a a considerar desistir por inteiro do ofício e do negócio, a recolher-se, chegando a recusar vários concertos. ‘Troubadour’ é um “organismo vivo que dá e recebe”, onde podemos encontrar uma Lula Pena gloriosa e crua, sem limites, com espaço para respirar e ser concisa – na composição, nas suas inimitáveis rapsódias, na tremenda entrega emocional, na voz incomparável. Diz que, em disco, “tudo são tentativas de” em jeito de canção, “uma leitura encriptada que temos que fazer do mundo constantemente”, mesmo que depois acrescente: “o que eu oiço jamais poderá estar num disco”. O palco é hoje encarado de forma bem diferente do tremor do início da sua carreira, da “purga” que era para si esse processo. Esse “risco enorme” que assumia obrigou-a à humildade e delicadeza de “actuar e sentir as pessoas”. Em concordância com a soltura de ‘Troubadour’ diz que “não quer produzir discos fechados”, para que quem a vá ver em concerto tenha “a menor memória possível”; para que cada momento que partilha com o público seja único, uma comunhão ritual da descoberta da criação, de momentos e reacções que existam exclusivamente numa ocasião.

Pedro Gomes, Filho Único

Guitarra clássica e voz Lula Pena + info www.myspace.com/lulapena

www.mbarimusica.com

www.filhounico.com

A PHILOSOPHIA DO GABIRU Martim Pedroso (PT) 29 de Outubro, 21h30 Cine Teatro S. Pedro (Alcanena) M/16 90 min Este espectáculo pretende revisitar o universo literário do militar, jornalista, pintor, escritor e poeta Raul Brandão e evidenciar o carácter autobiográfico da sua obra. Diversas personagens povoaram a sua poesia, o seu drama, as suas crónicas e memórias, e todas elas correspondem a um prolongamento de si mesmo, do seu eu contraditório e do seu pensamento crítico. Profundamente influenciado pelo espírito revolucionário de Dostoiévski e pelo simbolismo romântico, foi um homem apaixonado, místico, religioso, anárquico e de temperamento desesperadamente irónico, fazendo da crítica ou comentário social, o programa da maior parte dos seus escritos. Contemporâneo de Pessoa, nunca se encaixa numa corrente ou escola literária, preferindo desbravar um caminho solitário na procura do seu próprio estilo que, no fundo, era o resultado de muitas contaminações nacionais e estrangeiras. A PHILOSOPHIA DO GABIRU, título retirado de um dos capítulos do poema dramático pré-expressionista Os Pobres, visa explorar cenicamente aquilo que eram os sonhos, as angústias e as liberdades filosóficas deste filho da República que soube documentar como ninguém, e de forma muito particular, o que era um Portugal em profunda crise económica, política, moral e social, numa época em que o mundo atravessava as mais conturbadas mudanças. A figura do Gabiru – uma espécie de filósofo natural – é, acima de tudo, a projecção de um homem que sempre quis ser maior do que era. É a voz de um lugar erradicado e em permanente transição, tão ciclónico como as ideias e as opiniões, cuja pequenez sempre foi inversamente proporcional ao tamanho do seu sonho. Raul Brandão dixit: “(…) A nossa época é horrível porque já não cremos – e não cremos ainda. O passado desapareceu, de futuro nem alicerces existem. E aqui estamos nós sem tecto, entre ruínas à espera…”

Martim Pedroso & Nelon Guerreiro Direcção artística e encenação Martim Pedroso Texto Raul Brandão & Nelson Guerreiro Dramaturgia Martim Pedroso & Nelson Guerreiro Consultoria literária Maria Antónia Oliveira Assistência de encenação Ana Ribeiro Interpretação Carlos Alves, Maria Ana Filipe, Martim Pedroso, Nelson Guerreiro, Paula Só, Tânia Leonardo, Tiago Barbosa Colaboração no espaço cénico Sttiga Sonoplastia António Duarte Desenho de luz e direcção técnica Mafalda Oliveira Pré-produção Carla Moreira Produção Materiais Diversos Co-produção Teatro Maria Matos, Centro Cultural Vila-Flor Residência artística Negócio – ZDB Apoios Centro Cultural de Belém, São Luiz Teatro Municipal, Atelier RE.AL, Flora Garden Agradecimentos Fernando Alvarez, Teatro Experimental de Cascais, Maria João Vicente, Teatro da Garagem, Face Off, Teatro Nacional D. Maria II, António Néu, família Guerreiro, Margarida Vasconcelos, Vasco Araújo, Eugénia Vasques, Pedro de Oliveira

MARTIM PEDROSO licenciou-se em Formação de Actores/Encenadores pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Em 2006 participou no estágio intensivo orientado pelo premiado encenador Antonio Latella, na nova École des Maîtres/Thierry Salmon. Trabalhou com as companhias Teatro Praga, Projecto Teatral, Cão Solteiro, Teatro dos Aloés e Teatro da Cornucópia, bem como com diversos criadores, entre os quais Tiago Guedes, Luís Castro, André e. Teodósio, João Grosso, Miguel Loureiro e Nuno Carinhas. Na encenação, estreia-se em 2005 com a peça da sua autoria MARCAÇÕES PARA UM CRIME. Desde então, encenou IMPASSE a partir de B.M. Koltès, SERES HUMANOS a partir da cinematografia de Bergman, DREAM PLAY, uma versão adaptada de UM SONHO de A. Strindberg, e PURGATÓRIO de Joris Lacoste. Desde 2010 que lecciona na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Martim Pedroso é um artista associado da Materiais Diversos.

SILENCE LAKE Daniel Nave (PT) 22-23 e 27-29 de Outubro, 15h00 às 19h00 Armazém da Horta (junto ao Ponto de Encontro, Minde) Para todos os públicos SILENCE LAKE é uma video-instalação que capta a intemporalidade da Lagoa de Minde, enquanto espelho de miragens e possibilidade de visões inesgotáveis. A peça é formada por dezenas de elementos que se elevam acima de um espelho de água e que constituem o suporte para imagens vídeo. Os visitantes são desafiados a envolverem-se na acção, circulando por percursos sugeridos. Video-instalação Daniel Nave DANIEL NAVE licencia-se em Artes Plásticas na Faculdade de Belas Artes de Lisboa. A partir de 1981 participou na Alternativa I, II e III – Festival Internacional de Arte Viva. Desenvolve desde 1993 projectos na área do cinema documental e experimental. Autor de performances e vídeo-instalações. Última exposição individual: “URBAN”, pintura e instalação na galeria António Prates, Lisboa (2009). Encontra-se representado em diversas colecções: Caixa Geral de Depósitos, EDP Energia, EPAL, Fundação Mário Soares, Metropolitano de Lisboa, Ministério da Saúde, Portugal Telecom, entre outras.

FORA DE

PALCO

SESSÕES DE CINEMA Convidámos alguns artistas a partilharem os filmes que foram importantes para os seus mais recentes projectos. Abrimos aqui uma nova porta sobre os seus universos artísticos. 24 de Outubro, 21h30 Cine Teatro S. Pedro (Alcanena)

A escolha de Filipa Francisco: SINFONIA IMATERIAL de Tiago Pereira Portugal, 2011, cores, 60 min, M/6

Tiago Pereira percorreu o país de uma ponta à outra, de Braga a Porto Santo, a convite da Fundação INATEL, e pelo caminho foi recolhendo fragmentos de um património imaterial riquíssimo, o património oral tradicional, que nos últimos anos tem tentado resgatar do esquecimento.

“(...) encontrei neste documentário a mesma paixão por um lado da cultura portuguesa frequentemente ignorado. Tal como o Tiago, motiva-me a contaminação de diferentes linguagens e mundos artísticos.” / Filipa Francisco

25 de Outubro, 21h30 Cine Teatro S. Pedro (Alcanena)

A escolha de Elizabete Francisca & Teresa Silva: SONGS FROM THE SECOND FLOOR de Roy Andersson Suécia, 2000, cores, 98 min, M/14

Um poema filme inspirado no poeta peruano César Vallejo. Uma história sobre a nossa necessidade de amor, a nossa confusão, grandeza e pequenez e, acima de tudo, a nossa vulnerabilidade. Um filme sobre grandes mentiras, o abandono e a saudade eterna de companheirismo e de confirmação. “(...) o retrato da falha de um sistema e de uma comédia humana que nos interessou e que parece poder ecoar no que hoje atravessamos.” / Elizabete Francisca e Teresa Silva

29 de Outubro, 17hoo Cine Teatro S. Pedro (Alcanena)

A escolha de Martim Pedroso: LA STRADA de Federico Fellini Itália, 1954, p/b, 108 min, M/14

A história passa-se na Itália do pós-guerra e centra-se em Zampano, um homem que exibe os seus atributos físicos de força em números de circo itinerantes. Zampano trata a fiel Gelsomina, a sua assistente, de forma cruel; chocado com esse tratamento, o artista de circo Matto convida-a a fugir com ele. É quando Zampano irrompe em fúria e ciúme conduzindo a um desfecho trágico “Fellini foi a base de inspiração para A PHILOSOPHIA DO GABIRU (...), nomeadamente em determinados registos de interpretação e ambientes cénicos.” / Martim Pedroso

CHÁ DAS 5 Às 5 em ponto ouve-se a água levantar fervura – o chá está pronto. É bebido e partilhado pelos artistas do festival e pelo púbico que com eles se cruzam no Ponto de Encontro (antiga Grafiminde). Aconchegam-se, assim, conversas sobre os espectáculos que na noite anterior estiveram em palco. 22 Outubro Cecilia Bengolea & François Chaignaud

23 Outubro Filipa Francisco

24 Outubro Marlene Freitas

27 Outubro Miguel Pereira

28 Outubro Elizabete Francisca & Teresa Silva

29 Outubro Lula Pena

30 Outubro Martim Pedroso

QUANDO EU FOR GRANDE, QUERO SER BAILARINO(A)! com Filipa Francisco Respondendo ao desafio do Museu de Aguarela Roque Gameiro, o Festival Materiais Diversos convida a coreógrafa Filipa Francisco para um encontro com as crianças do concelho. Mote: descobrir profissões, despontar motivações e sonhar um futuro na área da dança. 23 de Outubro, 10h00 às 12h00 Museu de Aguarela Roque Gameiro (Minde)

ILUSTRAR O FMD em colaboração com o Agrupamento de Escolas de Alcanena Para o Festival Materiais Diversos é muito importante gerar a participação dos vários nichos da população do concelho de Alcanena. Este ano, cada saco do festival apresentará um design único e exclusivo. A partir de um desenho base, desafiámos as crianças e os jovens do concelho de Alcanena a personalizar o saco oficial do Festival. Há, nesta iniciativa, uma clara aproximação ao público escolar, desafiando-o a uma reflexão mais alargada sobre o festival, em particular, e a arte contemporânea, em geral.

MESA RECTANGULAR Programar em Tempo de Crise Novos paradigmas na relação entre Programadores e Artistas 27 de Outubro, 10h00 às 18h00 Cine Teatro São Pedro (Alcanena) Diferentes ângulos de visão reúnem-se nesta mesa rectangular para discutir um ‘Tempo’ com inevitáveis consequências nas linhas de acção pensadas, apoiadas e implementadas pelos vários agentes culturais portugueses. O Festival Materiais Diversos propõe um espaço de conversa sobre estratégias que, não pondo em causa a continuidade dos projectos artísticos, permitam alcançar os objectivos nucleares de artistas e programadores. Como manter uma programação alicerçada na qualidade perante os cortes drásticos nos orçamentos de produção? Como não inibir a criação artística face o menor investimento em projectos mais complexos? Procuram-se respostas criativas para um novo paradigma que este ‘Tempo’ urge inventar. PROGRAMADORES António Mega Ferreira (presidente do Conselho de Administração do CCB) António Pinto Ribeiro (programador Próximo Futuro, Gulbenkian) Fátima Alçada (coordenadora do CCTAR e directora do Cine Teatro Municipal de Estarreja) João Aidos (director do Teatro Virgínia, Torres Novas) José Bastos (director do Centro Cultural Vila Flor, Guimarães) Mickael de Oliveira (director adjunto do Teatro Académico de Gil Vicente, Coimbra) ARTISTAS Filipa Francisco (coreógrafa e performer) Tiago Rodrigues (actor, dramaturgo, encenador e director artístico do Mundo Perfeito) Sílvia Real (coreógrafa e performer) Martim Pedroso (encenador e actor) MODERADOR Tiago Bartolomeu Costa (crítico de artes performativas)

PONTO DE ENCONTRO

Há três anos, a antiga gráfica de Minde (Grafiminde) foi reabilitada para ser o Ponto de Encontro do festival. Nesta edição, o eixo central do FMD2011 recria o património etnográfico da Região do Médio Tejo, através de ilustrações de Frederico Rocha e mobiliário típico que pertence a algumas colectividades de Minde. Diariamente das 15h às 24h Rua de Santana, nº 6 Minde t. 929 274 301

GRAPHIC NIGHTS Os DJs invadem o Ponto de Encontro e desassossegam a vila de Minde nas já emblemáticas noites de sexta e sábado do festival. 21 Outubro DJ Mauro Crachat & DJ Gabriel Feitor

22 Outubro DJ PONTO G

28 Outubro DJ 1 PULHA DO PIOR!

29 Outubro DJ Nelson Warrior

CALENDÁRIO

SEXTA / 21 OUT

21h30 SYLPHIDES Cecilia Bengolea & François Chaignaud Blackbox CAORG/Minde

24h GRAPHIC NIGHT DJ Mauro Crachat & DJ Gabriel Feitor Ponto de Encontro/Minde

SÁBADO / 22 OUT

15h SILENCE LAKE Daniel Nave Armazém da Horta/Minde

17h CHÁ DAS 5 Cecilia Bengolea & François Chaignaud Ponto de Encontro/Minde

21h30 A VIAGEM Filipa Francisco Teatro Virgínia/Torres Novas

24h GRAPHIC NIGHT DJ Ponto G Ponto de Encontro/Minde

DOMINGO / 23 OUT

10h QUANDO EU FOR GRANDE, QUERO SER... BAILARINO(A)! Filipa Francisco Museu de Aguarela Roque

Gameiro/Minde

15h SILENCE LAKE Daniel Nave Armazém da Horta/Minde

17h CHÁ DAS 5 Filipa Francisco Ponto de Encontro/Minde

19h GUINTCHE Marlene Monteiro Freitas Blackbox CAORG/Minde

SEGUNDA / 24 OUT

17h CHÁ DAS 5 Marlene Monteiro Freitas Ponto de Encontro/Minde

21h30 CINEMA: SINFONIA IMPERIAL Tiago Pereira e Filipa Francisco Cine Teatro S. Pedro/Alcanena

TERÇA / 25 OUT

10h30 DAQUI VÊ-SE MELHOR Isabel Minhós Martins, Bernardo Carvalho & Suzana Branco Cine Teatro S. Pedro/Alcanena

19h DAQUI VÊ-SE MELHOR Isabel Minhós Martins, Bernardo Carvalho & Suzana Branco Cine Teatro S. Pedro/Alcanena

21h30 CINEMA: SONGS FROM THE SECOND FLOOR Elizabete Francisca & Teresa Silva Cine Teatro S. Pedro/Alcanena

QUARTA / 26 OUT

21h30 O MEU NOME É GEORGEANTE Miguel Pereira Blackbox CAORG/Minde

QUINTA / 27 OUT

10h MESA RECTANGULAR Cine Teatro S. Pedro/Alcanena

17h CHÁ DAS 5 Miguel Pereira Ponto de Encontro/Minde

19h UM ESPANTO NÃO SE ESPERA Elizabete Francisca & Teresa Silva Cine Teatro S. Pedro/Alcanena

SEXTA / 28 OUT

15h SILENCE LAKE Daniel Nave Armazém da Horta/Minde

17h CHÁ DAS 5 Elizabete Francisca & Teresa Silva Ponto de Encontro/Minde

21h30 LULA PENA Lula Pena Blackbox CAORG/Minde

24h GRAPHIC NIGHT DJ 1 Pulha do Pior! Ponto de Encontro/Minde

SÁBADO / 29 OUT

15h SILENCE LAKE Daniel Nave Armazém da Horta/Minde

17h CHÁ DAS 5 Lula Pena Ponto de Encontro/Minde

17h CINEMA: LA STRADA Martim Pedroso Cine Teatro S. Pedro/Alcanena

21h30 A PHILOSOPHIA DO GABIRU Martim Pedroso Cine Teatro S. Pedro/Alcanena

24h GRAPHIC NIGHT DJ Nelson Warrior Ponto de Encontro/Minde

DOMINGO / 30 OUT

15h SILENCE LAKE Daniel Nave Armazém da Horta/Minde

17h CHÁ DAS 5 Martim Pedroso Ponto de Encontro/Minde

CONCURSO SITE SPECIFIC

FAB FÁBrica de ideias para espaços desactivados Os espaços que hoje estão vazios e desactivados despiram-se das obrigações diárias de outrora e representam a oportunidade para arriscar novos conceitos artísticos e, com isso, produzir novos significados sociais e culturais. O concurso para ideias ‘site specific’ que propomos potencia a valorização do património local e industrial, promovendo o envolvimento dos públicos e a sensibilização para ‘palcos’ não convencionais. Queremos partir do Vazio Local e chegar ao Objecto Artístico, através da reinvenção criativa de alguns lugares do concelho de Alcanena. As duas propostas ‘site specific’ vencedoras serão integradas na programação oficial da quarta edição do festival, em Setembro de 2012.

REGULAMENTO do concurso no Ponto de Encontro do Festival e em www.materiaisdiversos.com.

INFORMAÇÕES ÚTEIS

BILHETES ESPECTÁCULOS MINDE E ALCANENA Bilhete inteiro – €6 Bilhete c/ desconto – €3 (menores de 18 anos, maiores de 65 anos e profissionais do espectáculo) Bilhete Sessões de Cinema/Silence Lake – €2 Livre-trânsito (acesso à programação PALCO, excepto espectáculo Torres Novas) – €35 ESPECTÁCULO TORRES NOVAS Bilhete inteiro – €7,50 Bilhete c/ desconto 25% – €5,70 (menores de 25 anos, estudantes, maiores de 65 anos, funcionários C. M. Torres Novas, grupos de 10 ou mais pessoas e famílias) Bilhete c/ desconto 50% – €3,75 (cartão do idoso e cartão amigo do Virgínia)

LOCAIS DE VENDA ALCANENA – Cine Teatro São Pedro | terça a domingo das 15h às 20h t. (+351) 249 889 115 e. [email protected] MINDE – Ponto de Encontro | terça a domingo das 15h às 20h t. (+351) 935 654 809 e. [email protected] TORRES NOVAS – Teatro Virgínia | terça a sábado das 13h às 19h t. (+351) 249 839 309 e. [email protected]

ESPAÇOS DE APRESENTAÇÃO ALCANENA – Cine Teatro São Pedro Avenida 25 Abril, 2380-042 Alcanena t. (+351) 249 889 115 e. [email protected] MINDE – Blackbox CAORG Rua Monsenhor Michel, 2395-201 Minde t. (+351) 249 840 022 e. [email protected] TORRES NOVAS – Teatro Virgínia Largo São José Lopes dos Santos, 2350-686 Torres Novas t. (+351) 249 839 309 e. [email protected]

COMO CHEGAR

DE CARRO De Lisboa, deverá apanhar a A1 e sair em Torres Novas; logo após a portagem seguir as placas que indicam Alcanena e/ou Minde. De Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Abrantes deverá apanhar a A23 e sair a cada indicação quer para Torres Novas, quer para Alcanena e Minde. DE COMBOIO A CP dispõe de vários comboios que efectuam paragens na estação de Entroncamento (saída aconselhada). Esta estação situa-se a 23 km de Minde, 20 km de Alcanena, 8 km de Torres Novas e tem praça de táxis. www.cp.pt Call center: 808 208 208 DE AUTOCARRO Existem autocarros diários da Rede Nacional de Expressos para cada localidade. www.rede-expressos.pt t. 707 22 33 44 RÁDIO TÁXIS t. (+351) 249 823 395

ASSOCIAÇÃO MATERIAIS DIVERSOS

Com direcção artística do coreógrafo Tiago Guedes, a Materiais Diversos é uma associação cultural sem fins lucrativos que entende a cultura e a criatividade como veículos para o desenvolvimento. Tem assim como missão incentivar a investigação e experimentação artísticas e sensibilizar o público em geral para a Arte Contemporânea. Persegue estes objectivos através da realização do Festival Materiais Diversos e na produção de vários projectos artísticos de Tiago Guedes, Martim Pedroso, Filipa Francisco e Joana Barrios, promovendo a difusão das suas obras no circuito nacional e internacional. O Festival Materiais Diversos apresenta um programa pluridisciplinar, que integra performances, conferências, debates, workshops, encontros profissionais e tertúlias, estimulando o diálogo e a reflexão em torno da arte contemporânea. Realiza-se anualmente no concelho de Alcanena (aproximadamente a uma hora de Lisboa), onde artistas e público tiram partido do património natural e paisagístico das Serras de Aire e Candeeiros, quer do ponto de vista da criação artística, quer da fruição. Refira-se que em 2009 a iniciativa esteve integrada no Ano Europeu da Criatividade e Inovação e em 2010 obteve o Alto Patrocínio Presidência da República, tendo sido considerada pela antiga Ministra da Cultura Gabriela Canavilhas um exemplo, por ser de inclusão da população local, alertando e aliciando-a “para as linguagens mais contemporâneas”. “Acontecem manifestações artísticas muito interessantes fora dos grandes centros e faço questão de estar o mais próximo possível delas, para testemunhá-las e incentivar a serem replicadas noutros locais”. A estrutura trabalha em colaboração com diversas organizações públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, no domínio das indústrias culturais e criativas (nomeadamente o Centro Cultural Vila Flor, Culturgest, EGEAC, Festival Alkantara, Galeria Zé dos Bois, O Espaço do Tempo, Teatro Municipal Maria Matos, Teatro Municipal São Luiz, Teatro Viriato, ARCADI, Culturesfrance, ONDA - Office National de Diffusion Artistique, Théâtre de L’L, Théâtre Le Vivat, Uzés Dance, entre outras), do ensino e da solidariedade social. É membro da REDE – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea, da Rede Portuguesa da Fundação Anna Lindh e da RIP – Rede Informal de Programadores através do seu director artístico. Com sede fiscal em Lisboa, a Materiais Diversos é uma estrutura domiciliada na Galeria Zé dos Bois (Lisboa) e em residência artística no Cine Teatro São Pedro (Alcanena). Trabalharam com a Materiais Diversos até à data 48 criadores, 155 intérpretes, foram produzidas 19 criações, programadas 37 criações e realizadas mais de 100 acções de formação, tendo ainda participado em diversas conferências, debates e encontros. Recentemente tem sido destacada por pessoas de diversos quadrantes como uma das mais interessantes estruturas portuguesas de criação e programação artísticas.

EQUIPA FESTIVAL MATERIAIS DIVERSOS

Direcção artística Tiago Guedes Administração e direcção de produção Rita Faustino Contabilidade e gestão financeira Sílvia Guerra Coordenação local Filipa Achega Assistência de produção Mónica Talina, Inês Nogueira Acolhimento de programadores Carla Sousa Coordenação de bilheteiras Carla Moreira Comunicação e assessoria de imprensa Cristina Pereira Assistência de comunicação Vanessa Sousa Vox-pop José Reis Direcção técnica Mafalda Oliveira Assistência de direcção técnica Rui Simão Equipa técnica Bruno Santos, Guilherme Barbosa, João Sofio, José Pedro, Pedro Machado Coordenação Ponto de Encontro João Pedro Almeida Assistência Ponto de Encontro São Guedes Motorista Pedro Simões Design gráfico Frederico Rocha – BUUMMDESIGN.COM Webdesign Curiosidade.pt Tradução Carla Sousa, Regina Branco Impressão Tipografia Cunha Simões, Printcenter, Reprografia da C.M.A.

CONTACTOS

PARA IMPRENSA ACREDITAÇÕES Em caso de interesse em assistir aos espectáculos do Festival Materiais Diversos 2011, o jornalista deve enviar um e-mail para [email protected] com os seguintes dados: nome, meio, função, e-mail e telefone. Receberá depois o formulário de inscrição e de reserva de bilhetes. Condições: - Reserva prévia de bilhete e levantamento no local do espectáculo, mediante apresentação de documento de identificação pessoal ou acreditação de jornalista. - Todas as sessões estão sujeitas aos lugares disponíveis para imprensa. PARA MAIS INFORMAÇÃO, PEDIDO DE IMAGENS E MARCAÇÃO DE ENTREVISTAS: Cristina Pereira tlf 213 466 295 tlm 937 106 771 [email protected]

MATERIAIS DIVERSOS Festival, Produção e Difusão das Artes Performativas É uma estrutura financiada pela Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria de Estado da Cultura/Direcção Geral das Artes, em residência na ZDB – Galeria Zé dos Bois (Lisboa) e no Cine Teatro São Pedro (Alcanena). É membro da REDE – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea e da Rede Portuguesa da Fundação Anna Lindh. ESCRITÓRIO LISBOA Rua da Barroca, 59, 1º, 1200-047 Lisboa, Portugal t. (+351) 213 466 295 e. [email protected] ESCRITÓRIO FESTIVAL (PONTO DE ENCONTRO) Rua de Sant’Ana, 6, 2395-163 Minde, Portugal t. (+351) 929 274 301 e. [email protected]