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BELO HORIZONTE Ano XIX N. 4.291 R$ 0,85 Fotos: Breno Pataro Escola Municipal Tupi Mirante tem capacidade para receber 960 alunos e possui três pavimentos Cerimônia de inauguração aconteceu no auditório da nova escola Implantação da escola era um sonho antigo dos moradores da região Tiragem: 2.500 16/4/2013 Diário Oficial do Município - DOM PBH entrega nova escola no bairro Lajedo e região Norte chega a 20 unidades voltadas para o ensino fundamental Moradores também comemoraram entrega de 134 certidões de origem de lotes no Conjunto Cassange, o que dá condições para que os proprietários registrem o terreno Pais e alunos da Escola Mu- nicipal Tupi Mirante, localizada no bairro Lajedo, na região Norte, se reuniram no sábado, dia 13, no auditório da instituição para inau- gurar oficialmente a nova unidade, que fica na rua Ministro Oswaldo Aranha, 375. A data também foi marcada pela entrega de 134 certidões de origem de lotes aos moradores do Conjunto Cassange, que fica no bairro Jaqueline. Com esse documento, o proprietário tem condições de registrar o seu terreno no Cartório de Registros de Imóveis, garantindo de fato a posse do bem. Os eventos conta- ram com as presenças do prefeito Marcio Lacerda, do vice-prefeito Délio Malheiros, da secretária municipal de Educação, Sueli Ba- liza, do secretário regional Norte, Elson Alípio Junior, e da secretária municipal adjunta de Regulação Urbana, Branca Macahubas, entre outras autoridades. Com a nova instituição de ensino, a região Norte passa a con- tar com 20 escolas municipais e a Rede Municipal de Educação con- tabiliza 189 unidades para atender os alunos do Ensino Fundamental. Com capacidade para receber 960 alunos, a Escola Tupi Mirante possui três pavimentos e oferece salas multiuso e de computação, Entrega de títulos de propriedade Em mais uma etapa do projeto de regularização fundiária do município, o prefeito Marcio Lacerda entregou, no sábado, dia 13, 134 certidões de origem de lotes aos moradores do Conjunto Cassange, no bairro Jaqueline, também na região Norte, garantindo ao proprietário a posse do bem. Em toda a cidade, desde o início do projeto, na década de 1970, cerca de 150 mil lotes já foram re- gularizados gratuitamente. A maior parte dos lotes regularizados está concentrada nas regiões do Barreiro, Nordeste e Norte, um trabalho feito pela Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana. Nos últimos quatro anos, 5 mil lotes passaram por avaliação de viabilidade técnica para regularização e estão com o processo concluído. Secretário regional Norte, Elson Alípio Junior salientou que a formalização dos loteamentos é uma oportunidade de crescimento das famílias beneficiadas. “Graças a essa intervenção do poder público, com o apoio da comunidade, a região se transformou e se desenvolveu. Agora essas centenas de famílias podem dizer ‘Essa casa é minha!’”, disse. A dona de casa Lucineia Xavier foi uma das pessoas beneficiadas e não escondia a satisfação por receber o título de pro- priedade. “Tenho um terreno e uma casa. Estou muito feliz”, disse. Também no sábado, no mesmo bairro Jaqueline, o prefeito Marcio Lacerda visitou trabalhos concluídos de urbanização e dre- nagem. Com investimentos de R$ 2,8 milhões, o bairro também ganhou uma praça, entre as ruas Vereda Tropical e Coleira, que tem espaço de lazer para a comunidade com aparelhos específicos para atividades físicas. laboratório, auditório, instalações sanitárias e vestiários, biblioteca com terraço, pátios coberto e des- coberto, além de ginásio, teatro de arena, cozinha e refeitório. A dona de casa Glória Alves do Car- mo, que mora no bairro Lajedo, enfatizou que a implantação da escola representa uma vitória da comunidade. “Antes, eu dependia de um transporte escolar para levar a minha filha e hoje é diferente. Estou muito feliz por mais essa conquista”, disse. “A Prefeitura reforça o com- promisso com o ensino ao investir com qualidade na área de Edu- cação”, frisou o prefeito Marcio Lacerda. “Com a educação, a criança tem direito ao conheci- mento, à liberdade e à cidadania. Dessa forma, estamos germinando o cidadão do futuro”, acrescentou a secretária Sueli Baliza. Diretor da escola, Luiz Olavo Fonseca afirmou que a implantação da unidade é um antigo anseio da comunidade da região Norte. dom 4291.indd 1 15/04/2013 18:54:38

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BELO HORIZONTEAno XIX • N. 4.291 • R$ 0,85

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aro

Escola Municipal Tupi Mirante tem capacidade para receber 960 alunos e possui três pavimentos

Cerimônia de inauguração aconteceu no auditório da nova escola

Implantação da escola era um sonho antigo dos moradores da região

Tiragem: 2.500 • 16/4/2013Diário Oficial do Município - DOM

PBH entrega nova escola no bairro Lajedo e região Norte chega a 20 unidades voltadas para o ensino fundamentalMoradores também comemoraram entrega de 134 certidões de origem de lotes no Conjunto

Cassange, o que dá condições para que os proprietários registrem o terreno

Pais e alunos da Escola Mu-nicipal Tupi Mirante, localizada no bairro Lajedo, na região Norte, se reuniram no sábado, dia 13, no auditório da instituição para inau-gurar oficialmente a nova unidade, que fica na rua Ministro Oswaldo Aranha, 375. A data também foi marcada pela entrega de 134 certidões de origem de lotes aos moradores do Conjunto Cassange, que fica no bairro Jaqueline. Com esse documento, o proprietário tem condições de registrar o seu terreno no Cartório de Registros de Imóveis, garantindo de fato a posse do bem. Os eventos conta-ram com as presenças do prefeito

Marcio Lacerda, do vice-prefeito Délio Malheiros, da secretária municipal de Educação, Sueli Ba-liza, do secretário regional Norte, Elson Alípio Junior, e da secretária municipal adjunta de Regulação Urbana, Branca Macahubas, entre outras autoridades.

Com a nova instituição de ensino, a região Norte passa a con-tar com 20 escolas municipais e a Rede Municipal de Educação con-tabiliza 189 unidades para atender os alunos do Ensino Fundamental. Com capacidade para receber 960 alunos, a Escola Tupi Mirante possui três pavimentos e oferece salas multiuso e de computação,

Entrega de títulos de propriedadeEm mais uma etapa do projeto de regularização fundiária

do município, o prefeito Marcio Lacerda entregou, no sábado, dia 13, 134 certidões de origem de lotes aos moradores do Conjunto Cassange, no bairro Jaqueline, também na região Norte, garantindo ao proprietário a posse do bem. Em toda a cidade, desde o início do projeto, na década de 1970, cerca de 150 mil lotes já foram re-gularizados gratuitamente. A maior parte dos lotes regularizados está concentrada nas regiões do Barreiro, Nordeste e Norte, um trabalho feito pela Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana. Nos últimos quatro anos, 5 mil lotes passaram por avaliação de viabilidade técnica para regularização e estão com o processo concluído.

Secretário regional Norte, Elson Alípio Junior salientou que a formalização dos loteamentos é uma oportunidade de crescimento das famílias beneficiadas. “Graças a essa intervenção do poder público, com o apoio da comunidade, a região se transformou e se desenvolveu. Agora essas centenas de famílias podem dizer ‘Essa casa é minha!’”, disse. A dona de casa Lucineia Xavier foi uma das pessoas beneficiadas e não escondia a satisfação por receber o título de pro-priedade. “Tenho um terreno e uma casa. Estou muito feliz”, disse.

Também no sábado, no mesmo bairro Jaqueline, o prefeito Marcio Lacerda visitou trabalhos concluídos de urbanização e dre-nagem. Com investimentos de R$ 2,8 milhões, o bairro também ganhou uma praça, entre as ruas Vereda Tropical e Coleira, que tem espaço de lazer para a comunidade com aparelhos específicos para atividades físicas.

laboratório, auditório, instalações sanitárias e vestiários, biblioteca com terraço, pátios coberto e des-coberto, além de ginásio, teatro de arena, cozinha e refeitório. A dona de casa Glória Alves do Car-mo, que mora no bairro Lajedo, enfatizou que a implantação da escola representa uma vitória da comunidade. “Antes, eu dependia de um transporte escolar para levar a minha filha e hoje é diferente. Estou muito feliz por mais essa conquista”, disse.

“A Prefeitura reforça o com-promisso com o ensino ao investir com qualidade na área de Edu-cação”, frisou o prefeito Marcio Lacerda. “Com a educação, a criança tem direito ao conheci-mento, à liberdade e à cidadania. Dessa forma, estamos germinando o cidadão do futuro”, acrescentou a secretária Sueli Baliza. Diretor da escola, Luiz Olavo Fonseca afirmou que a implantação da unidade é um antigo anseio da comunidade da região Norte.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 16 de abril de 2013Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Casarões e prédios centenários formam aquele que é o primeiro corredor comercial da capital mineira

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Rua dos Caetés:

Principal via econômica na época da inauguração de Belo Horizonte, local guarda formas e personagens

importantes para a memória da cidadeAs histórias do comércio na

capital e de alguns personagens de Belo Horizonte não podem ser contadas sem antes percorrer a rua dos Caetés, no Centro. Consolidada como o primeiro grande corredor comercial da cidade, a via não só re-sultou no desprendimento dos ares provincianos da nova capital, com

suas lojas e casas especializadas, como também foi onde grandes empreendedores iniciaram suas atividades, escrevendo, assim, os primeiros rascunhos da história de BH. Daquela época, ainda estão preservados casarões e prédios centenários, que se misturam com edificações mais modernas, dando

continuidade à tradição das vendas. Com um fluxo de mais de 16 mil pessoas por dia e reunindo cerca de 700 estabelecimentos comerciais, a rua dos Caetés ainda guarda vestí-gios de sua vanguarda.

Uma das razões que favo-receu a transformação da rua dos Caetés em referência na cena co-mercial da cidade foi o fato de que uma de suas extremidades estava ligada à Praça da Estação. Na épo-ca, a antiga estação ferroviária, que auxiliava no transporte de materiais

de construção da nova capital mineira, logo se tornaria uma das principais portas de entrada para pessoas que tinham Belo Horizonte como destino final. Sem contar que, alguns anos depois, ela também cortaria a praça Rio Branco, região onde foi construída a rodoviária. Portanto, o movimento natural da região já entregava aos terrenos do entorno um grande potencial para o comércio.

Essa capacidade rapidamente foi reconhecida por um indivíduo

que se imortalizou na história por sua atitude visionária. Percebendo que o Curral Del Rey se tornaria a nova capital do estado, Zé dos Lo-tes, como ficou conhecido, tratou de comprar terrenos que, imagina-va, fariam parte do ponto comer-cial determinado pela Comissão Construtora em 1895. A escolha dos lotes se voltou justamente para os da rua Caetés. Com o tempo, sua previsão certeira lhe garantiu a fama de ser um dos homens mais ricos da capital.

Comércio a todo vaporPara o encontro da Caetés

com a rua São Paulo foi transfe-rido o mais importante armazém do Curral del Rey. “A Esperança”, pertencente aos senhores Neves e Quites, atendiam quase todas as necessidades da população com a venda de artigos de setores varia-dos, do alimentício ao de limpeza. Aos poucos, o comércio ganhou força com a chegada de imigran-tes sírios, libaneses e árabes. Suas primeiras lojas se voltavam para a venda de tecidos e cereais, como trigo, lentilha, grão de bico e arroz, e rapidamente a região passava a ser conhecida pela população como Bairro do Comércio.

Onze anos depois da inau-guração de Belo Horizonte, a Cae-tés abrigaria também o Cine Teatro Comércio. O prédio de cúpula e ornamentação com guirlandas e ramos foi um dos mais nobres espaços culturais da cidade até 1922. A edificação representa um marco em Belo Horizonte, já que foi a primeira a ter mais de quatro andares na capital. Seu teatro tinha capacidade para atender 800 pes-soas. Depois do espaço cultural, o lugar abrigou o Banco Comércio e Indústria e, hoje, pertence ao Sesc-MG.

Outro estabelecimento que continua a se perpetuar é a Casa Salles, fundada em 1881 em Ouro

Preto pelo comerciante João de Salles Pereira. Ela abriu as portas em BH em 1903 e até hoje comer-cializa armas de caça e munições. O interessante é que parte do mobiliário da loja, como os dois balcões principais e uma caixa registradora tipificada em conto de réis, foram os mesmos utilizados por seu João. Atualmente a loja está sob a direção de seu Edmar Salles, neto do criador do estabe-lecimento. Em cima da Casa Salles, nascia a pensão da Dona Rita, que mais tarde se tornou o Hotel de Minas, o melhor da cidade na época da inauguração.

Na rua dos Caetés, funcionou também a drogaria de seu Modesto

Araújo. O estabelecimento, locali-zado no terreno onde hoje funciona o prédio da seguradora Minas Bra-sil, surgiu em 1906 com o nome de Pharmácia Mineira. Na época ela pertencia a Abelardo de Faria Alvim e José Lage Martins da Costa, responsáveis por contratar o jovem Modesto, de apenas 17 anos. Dedi-cado no trabalho, o rapaz comprou em 1913 o estabelecimento, que passou a se chamar Drogaria Araú-jo. Morando nos fundos do espaço da loja, quando alguém precisava de algum remédio durante a noite, bastava tocar a campainha que seu Modesto atendia. Hoje ela é maior cadeia de farmácias da capital mineira.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 16 de abril de 2013 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

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a vida comercial de BH começou aqui

Conjunto Arquitetônico

Em função do seu alto valor histórico, a rua dos Caetés é definida pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural da cidade como Área de Conjunto Urbano. Tal classificação tem o ob-jetivo de preservar seus 51 imóveis, que acom-panharam a história da capital desde o seu início. Levando em consideração a localização dos prédios históricos do Centro, os que estão situados na Caetés formam um impor-tante acervo arquitetônico que mantém a homoge-neidade entre eles. Há 13 prédios construídos em 1900 e 1930, onde pre-domina o estilo eclético, como o edifício Aurélio Lobo e o prédio que abri-ga o Colégio Carrier. Já em estilo art-decô são 20 e foram erguidos entre 1930 e 1950, como os prédios dos hotéis de Minas e Ma-jestic. Os construídos em 1950 são 18 e pertencem ao modernismo, como o edifício Cartacho.

Uma tradicional área de comércio“A rua dos Caetés foi

onde o comércio, como o reconhecemos hoje, nasceu”, conta um de seus comerciantes mais antigos, Edmar Salles, de 84 anos. Desde que assumiu a di-reção da Casa Salles, loja fundada pelo seu avô em 1881, em Ouro Preto, que o ‘seu’ Edmar acompanha de perto todas as trans-formações da cidade, e que, de alguma maneira, cruzam sua própria história de vida.

A Casa Salles foi aberta no dia 24 de junho de 1881 por João Salles Pereira. A inauguração não foi uma escolha aleatória, mas sim uma homenagem ao santo do dia e também xará do proprietário, São João. “Meu avô trabalhava com um comerciante em Ouro Preto. Quando seu patrão faleceu, ele foi chamado para conferir os bens listados na loja. Naquele dia, ele revelou um segredo aos familiares do comerciante. A existência de três garrafas de ouro em pó, que estavam escondidas na loja. A honestidade lhe rendeu uma carta de crédito, que lhe permitiu abrir seu próprio negócio”, conta Edmar.

Quando Belo Horizonte se tornou a nova capital do estado, o avó de Edmar não acreditou na ascensão da cidade e permaneceu onde estava. “Todo comerciante da antiga capital que quisesse mudar para BH até a data da inauguração receberia um lote para construir. O lote que ele iria receber ficava na Afonso Pena com a rua Espírito Santo, mas ele não teve muita fé e não veio”, relata a história que lhe foi passada. Seis anos depois da inauguração da cidade, seu João muda de ideia e de cidade, vindo para BH com sua família em 1903. “Ele adquiriu esse imóvel dos pintores que pintaram a igreja São José. Comprou por 12 contos de réis”, disse Edmar, em referência ao cômodo onde ainda hoje funciona a Casa Salles.

Das mãos do avô, a direção da Casa Salles foi passada para seu pai, João Salles Pereira Filho, chamado também de João-zinho. E em 1970, Edmar assumiu a administração do tradicional comércio. Uma curiosidade apontada pelo comerciante é que a pedra de mármore, que divide a calçada da parte inferior da vitrine da loja, chama a atenção para um comportamento interessante. “Ver as vitrines da rua dos Caetés era diversão! O público tinha o hábito de olhar os produtos da loja pelo vidro com o pé em cima da pedra. Esse hábito era tão comum e feito por tantas pessoas, que arredondou naturalmente a forma da pedra”, diz.

Da época em que seu pai administrava a loja, ‘seu’ Edmar lembra dos tempos glamourosos da Caetés. Ele conta que a rua era tomada por lojas famosas e refresca a memória com o trabalho de dona Neném, costureira que fazia roupas para a maioria das socialites da cidade. “Tenho saudades daquele período, que era tranquilo. Lembro dos bondes Renascença, Floresta e Horto, todos eles davam acesso à rua. A vitrine ficava aberta até as 22h”, conta em tom saudosista. Questionado sobre o sucesso da loja, Edmar revela que seu avô foi um grande caçador, prática que também foi passada de pai para filho. “Então sempre vendemos aquilo que conhecemos”, diz, categórico.

Mas é no final da conversa que o comerciante revela outro segredo: “A arte de comercializar também é feita de carisma, é preciso saber ouvir, atender bem, conquistar o cliente”, explica o comerciante que conhece boa parte da sua clientela pelo nome. “E como diz na poesia, a rua dos Caetés ‘...é também a rua mais camarada de todas: sempre disposta a fazer a diferença, para você virar freguês’”, completa com trecho do texto escrito por Carlos Drummond de Andrade em 1930.

A rua dos Caetés ao longo do

tempo

• No início do sé-culo 20, a rua dos Caetés adquire a fama de ser a prin-cipal via econômi-ca da capital.• Na década de 1910, passa a ser referência tam-bém de cultura e entretenimento com a instalação do Cine Teatro Co-mércio. • Na década de 1920 representan-tes da colônia ita-liana se reúnem no imóvel que per-tencia a Augusto Ranieri, na Caetés, onde fundam a Sociedade Espor-tiva Palestra Itália, atual Cruzeiro Es-porte Clube. • Nos anos 1930 o trânsito se intensi-fica com a presen-ça dos bondes. Na época, a pavimen-tação era feita de pedras.• Entre as décadas de 1940 e 1950, a via começa a rece-ber seus primeiros arranha-céus.• Nos anos 1960 e 1970, a rua co-meça a concorrer com lojas instala-das na Zona Sul e perde parte da sua clientela de maior poder aquisitivo. O Centro torna-se uma opção mais popular. • No final dos anos 1990, a Cae-tés é reconhecida como um museu a céu aberto, ten-do mais de 50 imóveis tombados pelo Patrimônio Cultural de Belo Horizonte.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 16 de abril de 2013Diário Oficial do Município26

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 2,11 5,90 179,62 4,67

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,96 2,19 128,13 1,43

Prefixada (multimarcas) 1,48 2,01 35,81 1,74

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,13 2,35 107,96 1,59

Prefixada (multimarcas) 1,15 2,39 107,83 1,86

Cartão de Crédito 4,14 20,48 394,69 12,69

Cheque Especial (2) (8) 3,95 10,51 166,08 7,89

Combustíveis 3,42 11,32 230,99 8,08

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos -0,20 1,61 -905,00 1,07

Imóveis na Planta -0,20 1,53 -865,00 0,56

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,75 3,40 353,33 2,12

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 2,89 4,81 66,44 3,87

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,18 1,90 61,02 1,38

Eletroeletrônicos 1,47 5,55 277,55 4,40

Mobiliário 0,68 7,38 985,29 3,18

Financeiras Independentes 9,51 16,73 75,92 12,81

Turismo

Nacional 0,94 2,31 145,74 1,63

Internacional 0,94 2,49 164,89 1,50

Vestuário e Calçados 1,41 15,05 967,38 5,32

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 0,96 2,57 167,71 1,89

Capital de Giro (8) 0,99 3,10 213,13 1,89

Conta Garantida (8) 1,98 4,18 111,11 2,67

Captação

CDB 30 dias (4) 0,51

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,61

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,11 0,41 272,73 0,26

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,34 0,52 52,94 0,43

Poupança (5) 0,41

Taxa SELIC (6) 0,58(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Março de 2013

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa físicaNo mês No ano Últimos

12 Meses No mês No ano Últimos12 Meses

nov/12 386,42 0,43 5,21 5,83 390,26 0,22 4,85 5,49

dez/12 388,35 0,50 5,74 5,74 392,44 0,56 5,44 5,44

jan/13 397,59 2,38 2,38 5,51 400,33 2,01 2,01 5,68

fev/13 396,80 -0,20 2,18 5,39 398,73 -0,40 1,60 5,24

mar/13 398,78 0,50 2,69 5,60 401,12 0,60 2,21 5,36

1ª abr/13 419,84 (3) 0,49 3,25 5,47 422,74 (3) 0,57 2,75 5,12

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 6 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 20,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,35 10,00 86,92 6,83

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,35 10,00 86,92 6,83

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,45

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,75

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,55 55,00 1,31

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,74

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,57

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 3,00 .. 1,90

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,60 33,33 1,37

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,16

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,26

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 2,06

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,40 6,00 36,36 5,29

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,07

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,58

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,24

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,91

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,88

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,11

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,56

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,79

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,11

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,09

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 18,00 89,47 12,22

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,33

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,20

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 16,00 704,02 8,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 17,00 13,33 15,25

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 86,67

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 7,90 30,00 279,75 14,56

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Março de 2013

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

out/12 384,76 960,02 510,19 0,59 0,00 -0,05 4,76 14,13 10,80 5,83 14,13 16,66

nov/12 386,42 960,02 490,60 0,43 0,00 -3,84 5,21 14,13 6,55 5,83 14,13 10,30

dez/12 388,35 960,02 496,54 0,50 0,00 1,21 5,74 14,13 7,84 5,74 14,13 7,84

jan/13 397,59 1046,46 544,68 2,38 9,00 9,70 2,38 9,00 9,70 5,51 9,00 13,66

fev/13 396,80 1046,46 550,38 -0,20 0,00 1,05 2,18 9,00 10,84 5,39 9,00 20,64

mar/13 398,78 1046,46 563,60 0,50 0,00 2,40 2,69 9,00 13,51 5,60 9,00 25,42

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,32 -0,03

Arroz 3,00 kg 7,22 -0,02

Banana caturra 12,00 kg 22,28 0,55

Batata inglesa 6,00 kg 19,95 0,36

Café moído 0,60 kg 8,08 -0,04

Chã de dentro 6,00 kg 102,10 -1,09

Farinha de trigo 1,50 kg 3,71 0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 26,50 0,55

Leite pasteurizado 7,50 lt 16,16 0,11

Manteiga 750,00 gr 15,70 0,12

Óleo de soja 1,00 un 3,57 -0,03

Pão francês 6,00 kg 46,90 0,37

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 50,01 1,53

Custo da Cesta Básica(*) – Março de 2013

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesout/12 436,90 0,37 6,13 8,15 597,38 1,00 8,68 11,40

nov/12 439,43 0,58 6,74 7,82 602,40 0,84 9,59 11,18

dez/12 442,95 0,80 7,60 7,60 608,91 1,08 10,77 10,77

jan/13 446,22 0,74 0,74 8,08 612,87 0,65 0,65 11,08

fev/13 447,56 0,30 1,04 7,79 617,77 0,80 1,46 10,71

mar/13 450,11 0,57 1,62 7,37 623,70 0,96 2,43 10,87FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto 490,91(11)

980,56(18)

731,00(28)

1258,74(103)

Apartamento 2 Quartos 681,30(49)

951,52(76)

1101,35(114)

2080,39(152)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

813,00(20)

961,90(21)

1153,23(16)

-(3)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1165,52(29)

1300,85(59)

1550,37(154)

2424,39(258)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(1)

-(1)

2025,00(14)

2919,44(18)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

2250,00(6)

-(3)

2536,11(18)

4496,71(137)

Barracão 1 Quarto 422,50(16)

577,14(14)

675,00(4)

-(1)

Barracão 2 Quartos 558,46(13)

662,50(4)

-(2)

-

Casa 1 Quarto -(1)

- -(1)

-(1)

Casa 2 Quartos 763,20(25)

882,35(17)

1137,50(8)

-

Casa 3 Quartos e 1 Banho 948,44(16)

1187,50(4)

-(3)

-(3)

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1276,79(28)

1702,50(16)

2694,29(21)

5933,33(6)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos 2150,00(8)

-(2)

- -

Casa 4 Quartos e 2 Banhos -(2)

6155,56(9)

3757,14(7)

8127,27(11)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Março de 2013Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFout/12 135,89 199,98 115,41 2,70 4,21 1,87 -2,14 3,33 -4,94 -1,06 6,64 -4,87

nov/12 134,77 202,40 113,14 -0,82 1,21 -1,96 -2,95 4,58 -6,80 -2,95 4,60 -6,82

dez/12 138,81 203,31 118,23 3,00 0,45 4,49 -0,04 5,05 -2,61 -0,04 5,05 -2,61

jan/13 131,64 192,46 112,19 -5,16 -5,33 -5,10 -5,16 -5,33 -5,10 -3,39 -0,78 -4,75

fev/13 127,73 188,57 108,28 -2,97 -2,02 -3,49 -7,98 -7,25 -8,41 -6,24 -4,44 -7,22

mar/13 127,44 182,14 117,42 -0,22 -3,41 8,44 -8,19 -10,41 -0,68 -7,00 -8,45 0,14

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

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BELO HORIZONTETerça-feira, 16 de abril de 2013 Diário Oficial do Município 27

Poder Executivo

A manutenção de hábitos saudáveis foi destacada durante o encontro

Reunião preparatória aconteceu na Gerência de Atendimento Social

Atividades despertam criatividade e potencial artístico das crianças

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Regional Noroeste prepara sua pré-conferência da Juventude

Pampulha comemora Dia Nacional da Saúde e da Nutrição com palestra sobre alimentação saudável

Crianças do BH Cidadania Jardim Leblon participam de oficina de circo

A Regional Noroeste, através da Gerência de Políticas Sociais, organizou na última semana na sala de reuniões da Gerência de Aten-dimento Social (rua Peçanha, 144, Carlos Prates), uma reunião com o grupo de trabalho responsável pela organização da Pré-Conferência Regional da Juventude, que acon-tecerá no dia 4 de maio, sábado, das 8h às 17h, na Escola Municipal Dom Jaime (rua Frederico Bracher Junior, 123, Carlos Prates). Partici-param da reunião representantes da Coordenadoria da Juventude, da Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada e das gerên-cias regionais de Assistência Social, Comunicação Social e Transferência de Renda e Geração de Trabalho.

O representante da Coorde-

nadoria Municipal da Juventude, Marcelo Dias, apresentou as dire-trizes para a realização do encon-tro e as expectativas no tocante

regional na conferência municipal. A pré-conferência tem ainda a incumbência de debater, discutir e elaborar propostas regionais que serão defendidas na Conferência Municipal da Juventude, que vai acontecer nos dias 21 e 22 de junho.

Segundo Claudia de Melo, gerente regional interina de Polí-ticas Sociais, o importante é dar todo o suporte possível para que os jovens da região participem, discutam e encaminhem propostas que contribuam para o desenvolvi-mento de projetos nos cinco eixos temáticos da conferência, que são cultura, direitos humanos, educa-ção, saúde, trabalho e renda.

A etapa municipal terá como tema “Jovem, a sua voz pode fazer a diferença” e irá promover e

garantir a participação dos jovens na definição de prioridades para atuação da Prefeitura de Belo Horizonte no que diz respeito às políticas públicas para a juventude, articular ações junto aos movimen-tos juvenis da cidade, além de diagnosticar programas e projetos de juventude e eleger os novos membros do conselho municipal.

Para participar da pré-confe-rência é preciso ter entre 15 a 29 anos, residir na região e apresentar, no ato da inscrição, documento de identidade e comprovante de endereço que comprove a resi-dência na região. Mais informações podem ser obtidas na Regional Noroeste (rua Peçanha, 144, Carlos Prates) ou por meio dos telefones 3277-7698 e 3277-6917.

Para marcar o Dia Nacional da Saúde e da Nutrição, comemo-rado no final de março, a Regional Pampulha, por meio do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), realizou uma palestra para 43 funcionários da Algar Aviation, empresa de táxi aéreo localizada no bairro Aeroporto, região de abrangência do Centro de Saúde Padre Joaquim Maia, que fica no bairro Liberdade.

A palestra, ministrada na primeira semana de abril pela nu-tricionista do Nasf, Beatriz Leandro de Carvalho, teve o objetivo de ressaltar a importância de uma ali-mentação saudável como forma de prevenir o surgimento de doenças crônicas e melhorar a qualidade de vida do indivíduo. Os funcionários da empresa receberam orientações para a adoção de uma alimentação

adequada e participaram ativamen-te, fazendo perguntas e esclarecen-do dúvidas. “É importante adotar uma alimentação variada, que inclua frutas, verduras, legumes e cereais integrais, pois estes contêm vitaminas, fibras e outros compostos que auxiliam as defesas naturais do corpo”, explicou Beatriz.

Para Amanda Santos de Faria Campos, fisioterapeuta e integrante do Comitê de Associados da Algar Aviation, o objetivo do trabalho foi alcançado. “Nossa proposta era cons-cientizar os associados com relação a uma boa prática alimentar e manu-tenção de hábitos saudáveis. Recebe-mos diversos elogios sobre a palestra, que foi muito enriquecedora”, disse. Para finalizar, os participantes degus-taram um café da manhã recheado de frutas e sanduíches naturais.

Nutricionista e coordenado-

ra do Nasf, Ana Paula Miranda des-tacou a importância de se trabalhar a responsabilidade compartilhada entre população e profissionais de saúde. “Este é o caminho para a construção de modos de vida que tenham como objetivo a promo-ção da saúde e a prevenção das doenças. Bons hábitos alimentares funcionam como fator de proteção natural se adotados ao longo da vida, devendo ser valorizados e incentivados por todos nós, profis-sionais da área de Saúde”, opinou.

Na Pampulha, as ações de promoção da saúde são frequen-temente realizadas junto aos usuá-rios dos centros de saúde, com a comunidade e em empresas, quando solicitadas. A solicitação pode ser feita por meio do telefone 3277-7364 ou no centro de saúde mais próximo.

Vinte crianças de 6 a 15 anos, moradoras da área de abrangência do Centro de Referência da Assis-tência Social (Cras) Apolônia (rua Visconde de Itaborai, 304, bairro Jardim Leblon), estão participando de uma oficina de sensibilização em circo. Iniciada no dia 20 de março, a oficina está sendo oferecida atra-vés de uma parceria entre Espaço BH Cidadania Jardim Leblon/Cras Apolônia e a Fundação Municipal de Cultura.

As aulas acontecem nas quar-tas e sextas, das 9h às 11h. A pro-posta da oficina é proporcionar o contato e a vivência do universo circense por meio da prática das técnicas de malabares, perna de pau, rola-rola, palhaço e mágica. As atividades buscam despertar nos participantes a criatividade e

Dicas e atitudes que podem fazer a diferença na sua alimentação

• Evite o consumo de alimentos ricos em calorias e industrializados, gordurosos e salgados.• Aumente o consumo de frutas, verduras e legumes, cereais inte-grais e feijões.• Beba água diariamente.• Reduza ou evite o consumo de bebidas alcoólicas e o uso do cigarro.• Faça exames preventivos e consulte sempre o seu médico.• Faça exercícios físicos regulares, diariamente ou pelo menos três vezes por semana, após consultar o seu médico.

à mobilização da juventude da Noroeste para a pré-conferência, momento no qual serão escolhidos os delegados que representarão a

o potencial artístico presentes no ser humano, levando em conta a aventura de conhecer, a emoção de criar e o desafio de construir, permeando disciplina e responsabi-lidade às atividades circenses, para que os desafios sejam superados e possam se realizar as proezas que caracterizam o circo.

Segundo Affonso, profes-sor e artista circense, as crianças respondem positivamente em um ambiente de descontração, mas com o devido compromisso às orientações recebidas. Leo-nardo Silva, coordenador do BH Cidadania/Cras Jardim Leblon acredita que a oficina contribui para o fortalecimento dos vínculos

familiares e comunitários, uma das funções primordiais do Cras. “A ideia é alcançar os familiares a partir da participação de seus filhos na oficina. Assim poderemos co-nhecer e cadastrar novas famílias, convidando-as a participar das atividades oferecidas no Espaço BH Cidadania”, explicou. Entre essas, destacam-se as atividades de esporte e lazer, inclusão digital (telecentro), Ponto de Leitura, Educação de Jovens e Adultos (EJA), orientação jurídica e Juizado de Conciliação, trabalho feito em parceria com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), além do Fica Vivo, parceria com o Governo do Estado.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 16 de abril de 2013Diário Oficial do Município28

Poder Executivo

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Em março, mais de 1.700 alunos de várias escolas municipais participaram de diversas atividades de cambate à dengue

Amostras do ciclo de vida do mosquito Aedes Aegypt foram mostradas aos alunos

Centro de Referência da Moda oferece oficina gratuita de mímica com o ator e diretor francês Eric Veschi

Programa Saúde na Escola intensifica ações contra a dengue na Pampulha

Biblioteca Pública Infantil e Juvenil oferece palestra

sobre Monteiro Lobato Em abril, mês em que se comemora nacionalmente a literatu-

ra infantil, em função da data de nascimento do escritor Monteiro Lobato (dia 18), foram programadas atividades de valorização e estímulo à leitura para crianças e jovens em Belo Horizonte. Dentro da programação, não poderiam faltar atividades de reflexão para os profissionais que trabalham com a formação de leitores. Uma dessas ações é a palestra de João Luís Ceccantini, uma das maiores auto-ridades em Monteiro Lobato no Brasil. O encontro acontece hoje, a partir das 18h30, na Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte (rua Carangola, 288, bairro Santo Antônio).

Ceccantini é professor de Literatura Brasileira da Unesp e pes-quisador nas áreas de literatura infantil e juvenil, leitura e formação de leitores. Ele conversará com o público sobre a obra de Monteiro Lobato e a formação da literatura infantil brasileira.

A iniciativa faz parte das comemorações do Mês da Literatura Infantil e promovida pela Fundação Municipal de Cultura. Os inte-ressados em participar do encontro devem se inscrever através do e-mail [email protected]. Consulte a programação completa das atividades deste mês no site www.bhfazcultura.pbh.gov.br.

O Centro de Referência da Moda (CRModa) oferece amanhã e na quinta, dia 18, a “Oficina de Mímica” com o ator, autor e diretor francês Eric Veschi. A atividade faz parte do projeto Labirinto e pretende mostrar a mágica da mímica através do des-pertar corporal, fazendo com que os participantes experimentem o domínio do corpo e o conforto psicológico proporcionado pela técnica. A oficina gratuita come-ça às 13h, tem carga horária de quatro horas diárias e acontece na sala de oficinas do Centro de Cultura Belo Horizonte (rua da Bahia, 1.149, Centro).

As inscrições devem ser feitas até às 17h de hoje, vés-pera do primeiro dia da ofici-na, pelo e-mail [email protected] ou por meio do telefone (31) 3277-4384. São oferecidas 45 vagas. Caso ainda restem vagas, a entrada poderá ser franquea da ao máximo de participantes previstos, até o iní-cio da oficina. Serão oferecidos certificados de participação em arquivo digital (PDF).

Na Pampulha, a conscien-tização sobre a dengue junto aos estudantes da rede municipal de ensino tem merecido atenção es-pecial. As ações têm sido realizadas desde o retorno dos alunos do perío do de férias escolares. No mês de março, mais de 1.700 alunos das escolas municipais Maria de Magalhães Pinto, Aurélio Pires e Ignácio de Andrade Melo partici-param de intensa programação de atividades voltadas para esta temá-tica, coordenadas pela equipe do Programa Saúde na Escola (PSE). As ações contaram com a participação das equipes de Controle de Zoo-noses dos centros de saúde Padre

Maia e São Francisco, da BHTrans e da comunidade local.

Palestras educativas sobre a doença e seus agravos, distribuição de material informativo, vídeos, teatros, música e confecção de cartazes para passeatas foram algumas das estratégias utilizadas para despertar a atenção dos estudantes. Uma ação conjunta entre a Escola Municipal Ignácio de Andrade Melo e o Centro de Saúde São José resultou em uma passeata contra a dengue pelas ruas do bairro São José, o que mobilizou a população.

A equipe de Zoonoses levou às escolas amostras com

o ciclo de vida do mosquito, da fase dos ovos até a fase adulta, devidamente acondicionadas em recipientes plásticos, para que as crianças pudessem manusear e conhecer de perto o mosquito Aedes Aegypti, transmissor do vírus da dengue.

A coordenadora do PSE na Pampulha, Paula Fernanda de Faria, falou sobre a importância do trabalho desenvolvido com os estudantes. “Acreditamos no potencial transformador dessas crianças, por isso nosso objetivo é conscientizá-las, trabalhando a questão da dengue com foco na prevenção”, disse.

O mímico Eric Veschi foi aluno e assistente de Ella Jaroszewicz, esposa do

famoso mímico Marcel Marceau e mundialmente reconhecida em seu meio. Eric iniciou sua trajetória artística pela fotografia, em estúdios como Oasis, Carnot e Elle. A partir de sua experiência na captura e na deformação subjetiva da imagem, decidiu se aprofundar na pesquisa enveredando-se pelo teatro. Passou a integrar a companhia Magenia, na qual participou da criação do espetáculo “Parallèle”, dirigido por Ella.

Paralelamente, Veschi dirige leituras de novelas, além de conti-nuar se aperfeiçoando em dança clássica, contemporânea e jazz moderno. O francês tem conhecimento de esgrima artística, utilizada para ampliar ainda mais o seu vocabulário cênico.

Não se limitando ao espaço do palco, Eric também desenvolveu trabalhos de animação com a temática do hip-hop, quadrinhos e expressão vocal, além de continuar a colaborar regularmente com a escola de Ella Jaroszewicz.

O projeto Labirinto Elaborado para atender a demanda de profissionais e estudantes

das mais diversas áreas e o público em geral, o projeto Labirinto tem o intuito de iniciar ou ampliar conhecimentos em atividades culturais e artísticas, por meio de oficinas, cursos, encontros, debates, palestras, se-minários, concursos e premiações que tenham como objetivo a formação e a difusão cultural em Belo Horizonte.

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