doencas genéticas

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Alterações Citogenéticas Alterações Citogenéticas

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Slides da aula de Biologia (Cristian) sobre Doencas Genéticas

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Page 1: Doencas Genéticas

Alterações CitogenéticasAlterações Citogenéticas

Page 2: Doencas Genéticas

A citogenética é a área da biologia que estuda os cromossomos e suas implicações na genética, sendo uma união da biologia celular com a genética.

Page 3: Doencas Genéticas

Hansemann foi o primeiro cientista a tentar determinar o número de cromossomos na célula humana.

1917- Wieman – descoberta do X e do Y

1918- Evans descreve 48 cromossomos na célula somática humana.

Page 4: Doencas Genéticas

1921- Painter vê 46 cromossomos em uma placa de metáfase clara, mas publica que o número normal seria 48.

1956- Tjio e Levan reportam ter encontrado 46 cromossomos em cada célula somática humana.

Cientistas provam que são 46 estudando: medula óssea, túbulo seminífero, sangue periférico e células do músculo e da pele.

Page 5: Doencas Genéticas

Agora é sabido que são 46 cromossomos, sendo o 23º par XX na mulher e XY no homem.

Até pouco tempo não era possível a aplicação da citogenética na medicina.

Houve então descobertas de técnicas que facilitavam a visualização dos cromossomos.

Page 6: Doencas Genéticas

Em 1928, Kemp sugere a cultura de células in vitro para obter mais células em metáfase.

Em 1960, Nowell descobre que a fitohemaglutinina promove a divisão celular de algumas células humanas.

Possibilitou a obtenção de preparações cromossômicas de sangue periférico após cultua por três dias.

Page 7: Doencas Genéticas

Adicionando colchicina no meio de cultura, o número de células em metáfase contabilizadas cresce.

A adição das células à um meio hipotônico mostrou-se útil por separar melhor os cromossomos.

Marshall descreveu que há uma melhor separação dos cromossomos após digestão com hialuronidase, sem romper a membrana plasmática.

Page 8: Doencas Genéticas

Os cromossomos em metáfase tem o formato aproximado de um X

A constrição central é chamada de centrômero.

Quanto a posição do centrômero o cromossomo pode ser:› Metacêntrico› Submetacêntrico› Acrocêntrico

Page 9: Doencas Genéticas

MetacêntricMetacêntricoo Submetacêntric

o

Acrocêntrico

Page 10: Doencas Genéticas

Uma segunda constrição pode ser encontrada algumas vezes nos braços dos cromossomos.

O tamanho do cromossomo, a posição do centrômero e a constrição secundária servem para identificar cromossomos humanos normais

O fim dos cromossomos – telômero – têm a propriedade de não aderir.

Page 11: Doencas Genéticas
Page 12: Doencas Genéticas

Em 1960 foi criado o sistema Denver. Numerou os cromossomos de 1 a 22 e os

separou em sete grupos distintos. Patau então nomeou cada grupo com

uma letra (A, B, C, D, E, F e G). Incluiu o X no grupo C e o Y no grupo G. Mais tarde, constrições secundárias

foram usadas para distinção mais detalhada.

Page 13: Doencas Genéticas

Fotomicrografias de metáfases são tiradas e os cromossomos identificados.

O primeiro padrão é o tamanho e a posição do centrômero.

O padrão de bandas característico de cada cromossomo ajuda na distinção.

Page 14: Doencas Genéticas

Definição:Desvio do número normal de cromossomos

de uma célula humana.

Pode ser dividido em:› EuploidiaEuploidia› AneuploidiaAneuploidia

Page 15: Doencas Genéticas

Poliploidia: acontece quando há duplicação dos cromossomos sem ocorrer citocinese.

› Tumores malignos e abortos espontâneos.

› Células: 3n, 4n, 8n...

Page 16: Doencas Genéticas

Número irregular de cromossomos devido a mudanças que envolvem cromossomos individualmente e não o conjunto todo.› HipoploidiaHipoploidia – 2n – 1 – monossomia

› HiperploidiaHiperploidia – 2n+1 – trissomia

Page 17: Doencas Genéticas

Trissomia

Monossomia

Page 18: Doencas Genéticas

A estrutura dos cromossomos pode ser alterada de diversas maneiras:› Translocação› Deleção› Inversão › Duplicação› Formação de isocromossomos› Formação de Cromossomos em anel

Page 19: Doencas Genéticas

Quando ocorre fragmentação em um cromossomo e este se liga a outro cromossomo (não homólogo)

Na translocação recíproca há uma troca mútua

Page 20: Doencas Genéticas

Se um cromossomo perde uma parte do seu material original.

Pode ocorrer na ponta ou no centro.

Page 21: Doencas Genéticas

Quando o cromossomo se quebra em três e a parte central se liga ao contrário.

Pode envolver ou não o centrômero.

Page 22: Doencas Genéticas

Pode levar a um mal pareamento durante a meiose, levando à não-disjunção.

Page 23: Doencas Genéticas

Cromossomos com o telômero danificado podem se unir formando um anel

Page 24: Doencas Genéticas

Doenças advindas de Alterações estruturais

nos cromossomos

•Deleção

•Duplicação

•Cromossomo em anel

•Isocromossomo

•Translocação

Page 25: Doencas Genéticas

Depende da quantidade e tipo de material genético perdido

Microdeleções do cromossomo y podem ser uma das causas da infertilidade masculina

Microdeleções podem estar relacionadas ao retardo mental inexplicável em crianças

Page 26: Doencas Genéticas

Malformação da laringe choro muito similar ao de um pequeno gato em sofrimento

Deleção parcial do braço curto do cromossomo 5 ( Síndrome do 5p-)

Nascimento de 1 em 50.000 crianças no mundo

Somente em 20% dos casos é herdada dos pais

Page 27: Doencas Genéticas

Translocação equilibrada nos cromossomos de um dos pais (material genético de um cromossomo que se uniu a outro)

Não há um efeito de idade dos genitores

Diagnóstico: culturas de células do liquido amniótico por volta da 16ª semana de gestação

Page 28: Doencas Genéticas
Page 29: Doencas Genéticas

Microcefalia Cara redonda em

forma de lua Epicanto Orelhas mais baixas

que a linha do nariz Hipotonia (tônus

muscular deficiente) Atraso nos

desenvolvimentos cognitivo e motor

Alguns nascem com problemas cardíacos e/ou renais

Prega única na palma da mão e dedos longos.

Page 30: Doencas Genéticas

Quando crianças são magros e baixos.

Têm como características faciais: queixo pequeno, nariz longo, alguns são estrábicos

Atrasados em relação ao desenvolvimento motor, da fala e do controle fisiológicos

Algumas crianças mais velhas têm freqüentemente os dentes projetados para frente apesar dos tamanhos normais, porque tem cabeça e maxilar pequeno

Alguns desenvolvem escoliose

Page 31: Doencas Genéticas

Autossômicas: Trissomia do 21 Trissomia do 13 Trissomia do 18 Sexuais Turner Klinefelter Triplo X DuploY

Page 32: Doencas Genéticas
Page 33: Doencas Genéticas

Cariótipo: 47,XX ou XY, +21 Descoberta por John Langdon Down John Langdon Down

em 1866 95% dos casos é por não disjunção e

outros 5% por translocação Correlação com a idade materna (não

disjunção)

Page 34: Doencas Genéticas
Page 35: Doencas Genéticas

Fendas Palpebrais Bochechas

redondas Palato pequeno e

em arco Língua Grande e

enrugada Anomalias dentais Mãos curtas com

dedos longos

Page 36: Doencas Genéticas

Linha Simiesca- dobra de flexão profunda na palma da mão

Page 37: Doencas Genéticas

Manchas de Brushfield na íris (Manchas redondas e pontilhadas na íris aspecto pontilhado

Retardo mental de grau variável

Hipotonia tônus muscular diminuído

Pescoço curto e grosso Baixa estatura

Page 38: Doencas Genéticas

Doenças cardíacas congênitas Leucemia aguda

› Taxa de sobrevida é diminuída Homens: são quase sempre estéreis Mulheres: podem se reproduzir (40%)

Conclusão: Casos de Trissomia do 21podem ser vistos como novas mutações.

Page 39: Doencas Genéticas
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Cariótipo: 47, XX ou XY, +18 Segunda trissomia mais comum Acontecem por trissomia livre e por

translocações Maior frequência no sexo feminino

(3F:1M) Ligado a idade materna (não disjunção)

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Page 42: Doencas Genéticas

Deficiência de crescimento pré-natal (peso baixo para idade gestacional)

Orelhas pequenas com hélices pouco distintas

Boca pequena Esterno curto Dedo grande em um

pé curto

Page 43: Doencas Genéticas

Retardo mental Defeitos cardíacos

congênitos defeito no septo ventricular (mais comum)

Onfalocele protrusão do intestino no cordão umbilical

Hérnia diafragmática Espinha bífida

Page 44: Doencas Genéticas

50% das crianças morrem no primeiro mês de vida

10% das crianças ficam viva aos 12 meses

90% dos casos resultam de um cromossomo extra vindo da mãe

Page 45: Doencas Genéticas
Page 46: Doencas Genéticas

Cariótipo: 47,XX ou XY, +13 80% dos casos é por trissomia 20% dos casos é por translocação Leve preferência pelo sexo feminino Aumento de incidência com o aumento

da idade materna (não disjunção)

Page 47: Doencas Genéticas
Page 48: Doencas Genéticas

Fendas orofaciais, microftalmia (olhos pequenos e mau formados)

Orelha dismórfica e de baixa implantação

Coloboma (fissura congênita da íris)

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Retardo mental e motor

Malformação do sistema nervoso central

Aplasia de Cútis (um defeito do escalpo no ocipúcio posterior)

90% dos casos não sobrevivem durante a primeira semana de vida

Page 50: Doencas Genéticas
Page 51: Doencas Genéticas

Cariótipo: 45, XO Descoberto por Henry Turner em 1938 77% por não disjunção da meiose

paternal geralmente é X paterno que está ausente

23% por não disjunção da meiose maternal

Afeta pessoas do sexo feminino

Page 52: Doencas Genéticas
Page 53: Doencas Genéticas

Estatura baixa proporcional

Face triangular, pescoço largo em forma de escudo

Tórax largo, mamas pouco desenvolvidas

Boca de tubarão (maxila estreita e mandíbula pequena)

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Infantilismo Sexual Disgenesia ovariana ovários em

forma de fitas, não se detecta células germinativas

Imaturidade Emocional Bom desenvolvimento intelectual Defeitos Cardíacos Congênitos as

mais graves devem ser reparadas com cirurgia

Page 55: Doencas Genéticas
Page 56: Doencas Genéticas

Cariótipo: 47, XXY Descrita por Harry Kleinefelter 60% dos casos origina-se da não

disjunção da meiose materna 40% dos casos origina-se da não

disjunção da meiose paterna Afeta o sexo masculino

Page 57: Doencas Genéticas
Page 58: Doencas Genéticas

Mais altos do que a média

Braços e pernas longos

Ginecomastia (desenvolvimento da mama)

Ausência de pelos no corpo

Ausência de barba

Page 59: Doencas Genéticas

Testículos pequenos, estéreis atrofia dos túbulos seminíferos

Infertilidade Características Sexuais Secundárias pouco

desenvolvidas Distúrbios de aprendizagem e inteligência

abaixo da média

Page 60: Doencas Genéticas
Page 61: Doencas Genéticas

Cariótipo: 47, XXX Jacobs e col. descreveram pela

primeira vez em 1959 Não disjunção meiótica paterna ou

materna Afeta o sexo feminino

Page 62: Doencas Genéticas
Page 63: Doencas Genéticas

Esterilidade Irregularidades

menstruais Retardo mental

leve Pregas Epicânticas Anomalias são

raramente vistasJá foram vistos mulheres com mais de 4 X cada vez que se aumenta o numero de X aumentam o retardo mental e anomalias físicas.

Page 64: Doencas Genéticas
Page 65: Doencas Genéticas

Cariótipo: 47,XYY Descoberta por Sandeberg em 1961 Não disjunção da meiose II paterna Afeta o sexo masculino Acreditava-se que essa síndrome

gerava um comportamento criminal, violento ou agressivo, mas a teoria foi rechaçada

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Page 67: Doencas Genéticas

Tendem a ser altos Apresentam

dificuldades com a linguagem

QI ligeiramente abaixo do normal

Anomalias nas genitais Dentes grandes

Page 68: Doencas Genéticas