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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
ANDRAGOGIA E SUAS RELAÇÕES EMPRESARIAIS
Por: Jorgete Renita Campos Tesche
Orientador: Marcelo Saldanha
RIO DE JANEIRO 2014
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
ANDRAGOGIA E SUAS RELAÇÕES EMPRESARIAIS
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Pedagogia Empresarial.
Por: Jorgete Renita Campos Tesche.
RIO DE JANEIRO
2014
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por me abençoar e permitir
realizar esse sonho, a minha família que esteve ao meu
lado em todos os momentos e aos meus mestres que
partilharam seus conhecimentos. Obrigada!
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Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender.
Paulo Freire
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RESUMO
Esta pesquisa tem como objetivo principal estudar as relações entre a
aprendizagem e a empresa. Objetivando o ensino em adultos e suas relações
empresariais.
A andragogia é, por muitos, considerada como forma de aprendizado de
adultos, ou como educação continuada. Abordaremos a seguir as relações do
estudo e os benefícios que elas podem trazer para as empresas, exemplo
disso são as famosas UC, Universidades Corporativas, que muitas das vezes
faz a diferença e trazem sucesso organizacional proporcionando aos seus
colaboradores condições de se especializarem e assim andar junto com o
crescimento da mesma.
A andragogia estuda as melhores práticas e maneiras de ensinar adultos,
mediante suas necessidades as pessoas buscam conhecimento e assim
começa essa abordagem interessante e tão maravilhosa que é a de ensinar.
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METODOLOGIA
A abordagem do tema se dará traves de pesquisa e buscas em livros e artigos
relacionados ao tema de Andragogia / Organizações / Ensino em adultos /
Educação continuada. Usaremos também pesquisas feitas e publicadas onde
comprovem os dados estatísticos que se relacionem com o tema.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 9
CAPITULO PRIMEIRO 10
Andragogia e suas características 10
Comparação entre andragogia e pedagogia 13
CAPITOLO SEGUNDO 15
Andragogia X Empresas 15
Modelo de aprendizagem assíncrona 19
Metodos de Educação Continuada 21
Reunião 21
Palestras 21
Videoconferência 21
Audioconferência 22
Workshop 22
Universidades Corporativas 23
CONCLUSÃO 26
BIBLIOGRAFIA 27
WEBGRAFIA 28
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INTRODUÇÃO
Andragogia é a arte e a ciência de orientar e ensinar adultos a aprender algo,
segundo uma definição deita por Malcolm Knowles feita na década de 1970 o
termo refere-se a educação voltada para adultos, o que seria contrário de
Pedagogia que refere-se a educação voltada para crianças.
Para educadores e escritores como Pierre Furtes a andragogia refere-se ao
amplo conceito de educar o ser humano independentemente da idade.
Como já vem sendo observado há alguns anos, a valorização do capital
humanos está crescendo e nós iremos interligar essa situação a pesquisa
feitas sobre andragogia e suas relações com o trabalho, com as organizações.
Abordaremos temas e conceitos praticados pelo mundo corporativo para
capacitar seus profissionais que hoje em dias estão ficando cada vez mais
escassos no mercado de trabalho. Trazendo assim, a segurança de possuir
profissionais especializados e capazes de produzir e tendo como conseqüência
bom desempenho e bons resultados.
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CAPITULO PRIMEIRO:
ANDRAGOGIA E SUAS CARACTERÍSTICAS.
Google imagem – Andragogia.
A andragogia é uma palavra que tem origem grega andros que significa adulto
e agogôs que se refere a educar / ensinar. A andragogia é uma ciência e tem
como objetivo ajudar no desenvolvimento humano e possui características
fundamentais e específicas que veremos a seguir.
A angragogia baseia-se em alguns princípios fundamentais, são eles:
• NECESSIDADE – O ser humano precisa identificar o porque da
necessidade de aprender ou de continuar sua aprendizagem.
• AUTO CONHECIMENTO / EXPERIÊNCIAS – os adultos possuem uma
bagagem muito grande de variadas experiências que muita das vezes se
tornam base do seu aprendizado.
• VONTADE DE APRENDER – os adultos sabem identificar os motivos
para continuar sua aprendizagem e possuem prontidão para aprender
coisas que possam ser usadas no dia-a-dia.
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• ORIENTAÇÃO – a orientação dos adultos é focada na vida, nos
problemas do cotidiano.
• MOTIVAÇÃO – os adultos são motivados a continuar sua aprendizagem
para satisfazer suas necessidades, muitas das vezes, pessoais e
profissionais, como obter melhor rendimento no trabalho, almejar cargos
maiores, aumentos de salário e promoções.
Portal Carreira e Sucesso – O que é Andragogia 09/2012 – por. TEIXEIRA, Samara.
Segundo a UNESCO, a palavra Andragogia refere-se a educação continuada,
que quer dizer, dar continuidade ao auto conhecimento de forma progressiva.
É de forma bem clara que podemos entender que Andragogia e Relação
Continuada, é basicamente, a mesma coisa, só depende da forma que é vista.
Acredita-se que os estudo envolvendo andragogia iniciara-se com Linderman
em (1926, p 18) que diz o seguinte:
...Nosso sistema acadêmico se desenvolveu numa ordem inversa: assuntos e professores são os pontos de partida, e os alunos são secundários... O aluno é solicitado a se ajustar a um currículo pré estabelecido... Grande parte do aprendizado consiste na transferência passiva para o estudante da experiência e conhecimento de outrem. “... nós aprendemos aquilo que nós fazemos. A experiência é o livro-texto vivo do adulto aprendiz”.
Por muitos anos o termo Andragogia não foi utilizado e por conta disso caiu no
esquecimento, até que foi retomado por Malcolm Knowles que teve contato
com a palavra através de um professor iugoslavo que participava de uma
seminário na Universidade de Boston- USA, adotando-a de imediato ao
elaborar uma teoria de educação e aprendizagem de adultos que estava sendo
estudada desde a década de 50.
Andragogia é uma ciência antiga que estuda a educação para adultos
com a finalidade de buscar uma aprendizagem efetiva para o
desenvolvimento de habilidades e conhecimento.
(Malcolm Knowles, 1960 p. 36)
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Na década de 1960 e 1970, o termo se tornou popular, tornando Malcolm
Knowles conhecido como o “Apostolo da Andragogia” foi quando ele escreveu
seu primeiro livro: “The modem practice of adult education”, na mesma época
Malcolm enviou o termo para o dicionário Webster com o intuito de pedir a
inclusão da palavra andragogy no vocabulário inglês. Sendo assim, Knowles
poderia utilizar esse termo em suas obras como por exemplo: The adult
learmer-a neglected species (1973, p. 52).
No Brasil o termo Andragogia começou a ser mais utilizado a partir da década
de 1990, hoje em dia temos definições melhores desse termo o que nos
proporciona estudar e repassar o conteúdo dessa pesquisa.
Em 1982 Vilas Boas fez uma definição de Andragogia, ela é:
A arte e a ciência de conduzir permanentemente o adulto em função de sua vida social, ergológica e cultural, cujo processo de enculturação inclui desde os meios mais elementares da escrita, da leitura até a aquisição dos mais altos conteúdos filosóficos, científicos e tecnológicos.
Segundo Luiz Fernando Garcia especialista em psicodinâmica aplicada aos
negócios, para o adulto aprender e absorver o que está sendo lhe passado é
necessário que o mesmo tenha uma representação daquilo que está sendo
ensinado, ele precisa saber que está ganhando algo para poder estar ali, algo
que seja pratico e real. Se ele não consegue um ganho no que está fazendo a
aprendizagem andragógica não acontecerá no contexto que o meio está
inserido.
Também segundo Garcia, existem situações que podem ser analógicas e
similares e ambas servem como ponte para o aprendizado onde na analógica o
adulto filtrará o próprio conhecimento e irá aplicá-lo em novas praticas e na
similaridade ele irá repetir uma ação que possa enfrentar. Sabendo identificar
essas praticas o adulto terá uma abordagem eficaz.
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Comparação entre Pedagogia e Andragogia.
Faremos a comparação o aprendizado de crianças (pedagogia) e de adultos
(andragogia) e veremos que algumas características se destacam uma das
outras. Assim, as características da aprendizagem na Pedagogia e na
Andragogia são diferentes, como podemos observar no quadro a seguir.
Características da Aprendizagem
Pedagogia
Andragogia
Relação
Professor/Aluno
Professor é o centro das ações, decide o que ensinar como ensinar e avalia a aprendizagem.
A aprendizagem adquire uma característica mais centrada no aluno, na independência e na autogestão da aprendizagem.
Razões da
Aprendizagem
Crianças (ou adultos) devem aprender o que a sociedade espera que saibam (seguindo um currículo padronizado)
Pessoas aprendem o que realmente precisam saber (aprendizagem para a aplicação prática na vida diária).
Experiência do Aluno
O ensino é didático, padronizado e a experiência do aluno tem pouco valor.
A experiência é rica fonte de aprendizagem, através da discussão e da solução de problemas em grupo.
Orientação da Aprendizagem
Aprendizagem por assunto ou matéria
Aprendizagem baseada em problemas, exigindo ampla gama de conhecimentos para se chegar à solução.
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CAPÍTULO SEGUNDO:
ANDRAGOGIA X EMPRESAS
A andragogia está muito ligada ao setor empresarial e isso se dá porque as
empresas estão em constante mudança para adaptar seus profissionais e
assim gerar mais desenvolvimento para suas empresas.
Os profissionais de humanas devem avaliar cuidadosamente se a andragogia
pode ser aplicada ou não e isso varia de pessoa para pessoa, por exemplo,
existem profissionais que estão acostumados a um modelo de gestão
unidirecional e acabam que não conseguem ser introduzidos nesse tipo de
modelo.
Nestes casos o mais certo é utilizar modelos convencionais de inicio para que o
adulto possa usar como ponto de partida e em seguida ser migrado ao
processo andragógico.
A educação andragógica está sendo introduzida em organizações do mundo
todo. Os conceitos estão sendo expandidos para a gestão de pessoas,
planejamento estratégico, marketing, comunicação, processos de qualidade,
aperfeiçoamento e capacitação de funcionários, etc.
Para aplicar a andragogia no meio organizacional é necessário conhecer os
princípios básico para ensinar adultos, definir quais os objetivos devem ser
seguidos e quais os resultados esperados.
Isso torna a vida do colaborador mais fácil, pois ele já tem regras a serem
desempenhadas dentro da organização e assim ele tem noção do que precisa
realizar para garantir resultados.
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Quando falos de programas de desempenho de pessoas precisamos prestar
atenção nos seguintes itens.
• O PREPARO – O preparo deve começar com um processo de
informação onde os adultos irão se preparar para o inicio do programa,
fornecendo informações capazes de criar expectativas realistas de
aprendizagem.
• O CLIMA – para ser favorável o clima deve ser propício a aprendizagem,
deve-se inspirar confiança, respeito e colaboração. Isso facilita a troca
de experiência, o que é fundamental neste processo.
• PLANEJAMENTO – assim como seu instrutor o aluno tem
responsabilidades no planejamento de seu aprendizado.
• DESCOBRINDO AS NECESSIDADES – deve ser descoberta pelo aluno
e induzida pelo professor.
• DEFININDO OS OBJETIVOS – os resultados da aprendizagem são
definidos pela negociação de ambas as partes e não imposto por uma
delas.
• PLANO DE APRENDIZAGEM – sempre será pensado de acordo com as
necessidades de conhecimento.
• ATIVIDADES – devem ser baseadas em estudos reais e experimentais.
• AVALIAÇÃO – deve-se comparar os resultados obtidos e em seguida
levantar um novo diagnostico das necessidades.
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As organizações já perceberam as vantagens e rapidamente implantam
programas de formação para seus colaboradores para transformarem em
facilitadores permanentes dentro da organização, desde simples reuniões até
projetos de planejamento estratégico, incluindo capacitação de funcionários;
todos estão seguindo o método Andragógico.
Luiz Carlos Moreno, pedagogo, especialista em Recursos Humanos, dá uma
definição muito clara sobre o que se entende por educar no trabalho hoje:
“educação corporativa é uma ruptura com os modelos de treinamento {...} porque a
educação privilegia o ser humano, enquanto o treinamento focalizava a tarefa, o
repetitivo”.
Visando essa nova abordagem vemos que não há mais lugar para aqueles
funcionários burocráticos, que se limitam a executar as funções para as quais
foram treinados. O perfil do novo colaborador, desta nova modalidade, inclui
autonomia, espírito crítico, liderança e flexibilidade.
Para esculpir o colaborador ideal, a educação corporativa tem que desenvolver
as competências básicas para o sucesso dos negócios. Que são elas:
Segundo Meister (2003 p. 448) existem 7 competências fundamentais que são
exigidas pelos colaboradores.
• Aprendendo a aprender - O funcionário deve ser capaz de fazer
perguntas, buscar respostas e aplicar o conhecimento existente a novas
situações.
• Comunicação e colaboração - Hoje é preciso saber trabalhar em
equipe, colaborar com o grupo para compartilhar as melhores práticas
negociais e relacionar-se com clientes e fornecedores.
• Raciocínio criativo e resolução de problemas - Foi-se o tempo em
que a direção era a única responsável pela produtividade da empresa.
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Hoje todos devem contribuir para identificar problemas e apontar
soluções.
• Conhecimento tecnológico - É preciso saber usar, por exemplo, a
intranet e a internet para pesquisar novos produtos, serviços e ofertas
competitivas.
• Conhecimento de negócios globais - As pessoas precisam conhecer
a conjuntura internacional para pensar estratégias de negócios
globalizados.
• Desenvolvimento de liderança - Os funcionários devem ser agentes de
mudança em vez de receptores passivos de instruções.
• Autogerenciamento da carreira - Cabe ao próprio funcionário traçar
seu plano de carreira e buscar as qualificações necessárias para a
evolução. A produtividade e competitividade das corporações
dependem de sua capacidade de gerar, processar e aplicar com
efetividade a informação.
A educação corporativa ajuda a fazer com que os colaboradores entendam e
assumam a visão da empresa, ou seja ajuda a esculpir o colaborador ideal.
Essa educação serve para transmitir às equipes novos procedimentos e
normas internas, para ensinar conhecimentos técnicos necessários a uma
função específica, para gerar capacitação e muito mais. Em todos esses casos
é aplicada a educação corporativa.
Por meio dela, os gestores conseguem tirar ensinamentos preciosos para
moldar / ensinar de seus liderados.
Andréa Schoch, que é Mestre em Educação que há 15 anos atua no meio
corporativo diz: “Na educação de adultos, a experiência do aluno conta tanto
quanto os saberes do professor. A criança aprende para descortinar a vida, já o
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adulto aprende aquilo que pode ajudá-lo a enfrentar os desafios e situações
reais da vida. A criança é dirigida. O adulto precisa se auto-dirigir”.
Sabendo das diferenças, a Andragogia apoia que o gestor responsável por
gerenciar a sua equipe – motiva seus liderados quando deixa claro para eles
que os conhecimentos que precisam adquirir serão fundamentais para suas
atividades práticas e projetos de vida. “É importante que a aprendizagem no
contexto organizacional esteja centrada na experiência do adulto e na
aplicação do que foi aprendido para solucionar problemas do próprio trabalho.
É necessário que o adulto compreenda e participe da elaboração do currículo
de capacitação da empresa”, enfatiza Andréa.
A Mestre em Educação e Gestora de Conteúdo da Dtcom, ainda ressalta que a
figura do gestor no contexto corporativo é bem diferente da assumida pelo
professor da educação infantil que, muitas vezes, estimula a dependência da
criança. “No caso dos adultos, existe o facilitador, que é a pessoa que conduz a
relação de aprendizagem. Não há dependência do facilitador, há interação. O
conhecimento do facilitador e as experiências partilhadas pelos alunos são
como uma via de mão dupla, se integram”, esclarece Andréa Schoch.
Modelo de aprendizagem Assíncrona.
Talvez ela seja uma das mais utilizadas na educação continuada, por isso
falaremos dela.
A aprendizagem assíncrona, como nós já sabemos, não se limita às trocas e
instruções presenciais entre o mestre e o aprendiz. Ela promove uma interação
intensa através de várias possibilidades, independente do tempo e do espaço,
quando mestre e aprendizes interagem todo o tempo, em momentos diferentes.
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Um dos muitos exemplos práticos está na criação e moderação de grupos de
discussão na internet que são exclusivos e dedicados a um módulo ou tema e
a uma classe específica de alunos. Em grupos deste tipo, um participante faz
um questionamento em um dia a uma determinada hora o qual é respondido
pelo instrutor no ato, ou em outra hora de outro dia.
Isso quando outro participante, não responde antes mesmo do Instrutor,
enriquecendo a troca de informações para todos no grupo. Em outras palavras,
é grande o estímulo para a discussão e, de forma assíncrona.
Existe, no entanto, uma corrente de estudiosos que acredita que tal tipo de
aprendizado “pode causar sentimentos de isolamento, resultando em
decepções e baixas taxas de retenção em aulas on-line”.
Apenas o poder já reconhecido das mídias sociais como o facebook, por
exemplo, seria argumento suficiente para derrubar ideia de que o fracasso está
no meio assíncrono de aprendizado. Pessoas do mundo todo estão de forma
assíncrona trocando mensagens, notícias, pareceres e impressões de maneira
assíncrona! Grupos específicos de discussão, como o Yahoo e o Linkedin,
juntam centenas, milhares de profissionais em torno de interesses comuns,
onde discutem, aprendem e se especializam também de maneira assíncrona!
Quanto maior a maturidade do aprendiz e quanto mais preparado for o instrutor
no campo da andragogia, mais benefícios a aprendizagem assíncrona pode
gerar.
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Métodos de Educação Continuada
Existem vários métodos de Educação continuada nas organizações, citaremos
alguns exemplos e por fim falaremos da que mais chama atenção na
Andragogia atualmente que são as Universidades Corporativas. Vamos lá.
Reunião, é o encontro de duas ou mais pessoas com propósito de discutir
algum tema ou realizar alguma atividade. As reuniões são as mais freqüentes
formas de exercita a andragogia nas organizações, são muito utilizadas para
repassar informações, mas também para pontuar ações, e fazer
direcionamentos para quase sempre o cumprimento das metas estabelecidas
pelas empresas. Algumas empresas fazer reuniões diárias, como a minha por
exemplo, o Banco Santander, onde somos instruídos e direcionados sobre as
informações mais importantes da semana, com isso, criamos metas a serem
cumpridas e nosso gestor, o Gerente Geral, nos passa os melhores caminhos
para que possamos atingir, juntos, as metas semanais, mensais, trimestrais e
anuais.
Palestras, é a apresentação oral que pretende apresentar informações ou
ensinar pessoas a respeito de um assunto. Normalmente as palestras não
são usadas com muita freqüência para uso da Andragogia Corporativa,
porem é muito utilizada nas Universidades como método de ensino
continuado. Quando a mesma está inserida dentro das organizações
podemos observá-las em festas de final de ano, reuniões com as
respectivas regionais ou em cursos ou pelestras motivacionais.
Videoconferência, é uma tecnologia que permite o contato visual e sonoro
entre pessoas que estão em lugares diferentes, dando a sensação de que os
interlocutores encontram-se no mesmo local. Permite não só a comunicação
entre um grupo, mas também a comunicação pessoa-a-pessoa. As
videoconferências são a segunda mais utilizadas no meio organizacional, como
forma de aprendizagem. Geralmente é utilizada onde existem empresas com
várias regionais e multinacionais.
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Audioconferência, é um meio tecnológico que permite a comunicação e a
interação de pessoas que estão localizadas em regiões diferentes através da
voz, com o auxílio de linhas telefônicas comuns, internet, VoIP (Voice over IP-
Rede de dados), conexão via cabo e bluetooth. Um exemplo dessa tecnologia
é o software Skype.
A realização de audioconferência através de telefone, por sua vez, oferece uma
maior qualidade de voz aos participantes.
É muito utilizada também nas empresas como forma de educação andragógica.
Workshop, Um workshop é uma reunião de grupos de pessoas interessados
em determinado projeto ou atividade para discussão sobre o que lhes
interessar e somente pelo que eles quiserem sem necessidade de discussão.
Um workshop diferencia-se de uma palestra, por alguns eixos conceituais
básicos. Nele, a platéia não é apenas mera espectadora. Em determinados
momentos (ou em todos eles, dependendo da organização do trabalho e do
estilo de aprendizado proposto), o auditório é convocado a participar,
normalmente vivenciando experiências que remetem ao tema em discussão.
Nesse sentido, o workshop tem caráter mais prático e sua realização requer, do
palestrante (também chamado "facilitador") uma profunda abertura ao diálogo,
ao envolvimento, ao confronto. Normalmente, durante um workshop,
estimulam-se trabalhos de recortes, de construções em sub-grupos, de
organizações de painéis, de plenárias com recursos multimídia. As palestras ou
conferências são muitas vezes orientadas por um perito em determinado
assunto e o workshop em continuação pode ser fonte de prática ou
contribuições da criatividade e inteligência para ulterior desenvolvimento.
Talvez seja umas das formas mais fáceis de fazer a andragogia acontecer
dentro das organizações.
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Universidade corporativa, ou universidade empresarial, é uma instituição
de ensino técnico e superior, em nível de graduação e pós-graduação,
vinculada a empresas privadas e públicas. O objetivo da universidade
corporativa (UC) é oferecer cursos técnicos específicos para os
colaboradores da corporação. Assim, ela customiza os cursos exatamente
de acordo com as políticas e estratégias das empresas, reduz custos do
treinamento convencional e obtém rapidez na formação da mão de obra.
A universidade corporativa difere das universidades acadêmicas
tradicionais porque possui características próprias: seus objetivos de
aprendizagem estão sintonizados aos interesses, objetivos e estratégias
das empresas que promovem a formação dos seus funcionários. Grande
parte das suas estruturas geralmente são virtuais, ou seja, são oferecidos
cursos on-line, "via WEB".
A universidade corporativa difere de um departamento de treinamento e
desenvolvimento porque está direcionada a programas específicos para
atender a estratégia da empresa, enquanto que o treinamento e
desenvolvimento está direcionado para desenvolver competências,
habilidades e atitudes relacionadas a problemas presentes da organização.
É um recurso muito utilizado por organizações de grande porte, pelo que
raramente é aplicável a pequenas e médias empresas.
A universidade corporativa é o campo de atuação da pedagogia
empresarial.
No Brasil as mais conhecidas são as do Banco do Brasil,
da Petrobras (Universidade Petrobras), da Caixa Econômica Federal, da
Datasul e do Serpro. No exterior, as referências se voltam para as
universidades corporativas da Shell Oil Corporation e hotéis Accor.
Atualmente no Brasil existem mais de 2.360 universidades reconhecidas
pelo MEC.
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A Universidade Corporativa, é o exemplo mais claro e objetivo do que é
Andragogia ou Educação Continuada, é o método mais aplicado e mais
eficaz de poder agregar valor aos colaboradores e ao mesmo tempo
proporcionar perfis adequados com as necessidades das empresas.
Como vimos ao longo desse trabalho, podemos observar a necessidade
que as empresas possuem de obter profissionais capacitados e moldados
com o perfil de cada organização, como a mão de obra qualificada está
escassa, as organizações estabeleceram métodos de promover essa mão
de obra e a solução foi especializá-la.
Para conquistar, basta a
sempre para o melhor.
Google imagens – Universidad
sta acreditar no potencial da sua equipe
25
sidades Corporativas.
uipe e conduzi-la
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CONCLUSÃO
O trabalho aqui apresentado, teve aqui, por finalidade apresentar o conteúdo
que abordasse a andragogia corporativa e suas diretrizes.
Este método proporciona um maior conforto ao adulto, pois favorece o
aprendizado naquilo que ele precisa aprender, seus interesses nos assuntos do
momento.
A andragogia ou educação continuada no mundo corporativo, refere-se a
capacitação dos colaboradores inseridos em determinada organização, sendo
assim, eles são moldados aos perfis de cada uma delas. Como podemos
observar a mão de obra qualificada está escassa e por isso as empresas
tomam esse tipo de atitude, o que beneficia ambas as partes, pois proporciona
crescimento intelectual e profissional para seus colaboradores e ao mesmo
tempo proporciona profissionais qualificados que elas tanto almejam.
27
BIBLIOGRAFIA
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Manual de treinamento e desenvolvimento. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil,
1980.
CHIAVENATO, I. Gerenciando pessoas. 2ª ed. São Paulo: Makron Books,
1994.
Pedro. Conhecimento e Desenvolvimento. Artigo publicado em Educação em
Revista-SINEPE.
Educação Corporativa, o caminho da modernidade competitiva Revista T&D.
Desenvolvendo Pessoas, São Paulo: on-line,disponível em :http://lho 2005
Educação Corporativa no Brasil: Mitos e Verdades. São Paulo, SP: Editora
Gente,2004.
Educação como Prática da Liberdade. 9. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1979.
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Corporativas. RH.COM, Disponível em: http://www.rh.com.br/ Acesso em 8
out. 2002.
FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário Aurélio Básico da Língua
Portuguesa. Rio de Janeiro, J.E.M. M Editores: 1988.
LUDOJOSKI, R. Andragogia. Buenos Aires: Editorial Guadalupe, 1986.
MEISTER, J. C. Educação Corporativa. Tradução de Maria Claudia Santos
Ribeiro Ratto. São Paulo: Makron Books, 1999.
28
WEBGRAFIA
• www.google.com.br
• www.google.com.br /imagens
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Andragogia
• http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/gestao-rh/o-que-e-andragogia
• http://andragogiacorporativa.blogspot.com.br/
• wwhttp://andragogiacorporativa.blogspot.com.br/w.e-
lead.com.br/site/andragogia-aplicada-a-educacao-nas-empresas/