discursiva - aula 02.pdf

Upload: camone

Post on 16-Oct-2015

71 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    1

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    2

    SUMRIO

    1. A MICROESTRUTURA TEXTUAL_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 3

    2. ORTOGRAFIA_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 4

    2.1. EMPREGO DE LETRAS_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 5

    2.2. ACENTUAO GRFICA_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 8

    2.3. SINAIS DIACRTICOS_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 10

    3. PONTUAO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 12

    4. MORFOSSINTAXE_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _18

    4.1. MORFOLOGIA_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 20

    4.1.1. SUBSTANTIVO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 20

    4.1.2. ARTIGO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 22

    4.1.3. PRONOME_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 24

    4.1.4. VERBO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 26

    4.1.5. ADJETIVO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 29

    4.1.6. CONJUNO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _30

    4.1.7. INTERJEIO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _33

    4.1.8. PREPOSIO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _33

    4.1.9. ADVRBIO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 34

    4.1.10. NUMERAL_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _35

    4.2. SINTAXE_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 36

    4.2.1. SUJEITO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 36

    4.2.2. PREDICADO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 37

    4.2.3. ADJUNTO ADVERBIAL_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 37

    4.2.4. ADJUNTO ADNOMINAL_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 38

    4.2.5. OBJETO DIRETO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 38

    4.2.6. OBJETO INDIRETO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 39

    4.2.7. COMPLEMENTO NOMINAL_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 39

    4.2.8. APOSTO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 40

    4.2.9. VOCATIVO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 40

    5. PROPRIEDADE VOCABULAR _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 41

    6. EXERCCIOS_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 44

    7. RESPOSTAS DOS EXERCCIOS_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 47

    7.1. AULA 2 CONHECIMENTOS MACROESTRUTURAIS_ _ _ 47

    7.2. AULA 3 CONHECIMENTOS MICROESTRUTURAIS_ _ _ 51

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    3

    1. A MICROESTRUTURA TEXTUAL

    O que faz o barco andar no a vela enfunada, mas o vento que no se

    v. Plato

    Na aula 2, falamos que, ao construir uma casa, um engenheiro ir

    elaborar, primeiramente, seu projeto. Posteriormente, o colocar em

    prtica, criando as fundaes, as estruturas e as colunas.

    Esclarecemos que, tal como nessa casa, construir um texto exige um

    projeto prvio para, em seguida, passar-se construo de sua

    estrutura, que so as oraes, os pargrafos e o desenvolvimento das

    ideias. Como a estrutura maior, que abrange toda a construo do

    texto, ela denominada de macroestrutura.

    Em relao ao exemplo da casa, podemos notar que, depois de

    pronta a estrutura predial, ser realizada uma estrutura menor, mas

    no menos importante, que so as paredes e os demais itens que

    daro o acabamento final.

    Da mesma forma, as oraes, os pargrafos e o desenvolvimento das

    ideias so compostos por itens menores, que se unem para dar

    sentido aos itens maiores.

    Essas estruturas e itens menores so chamados de microestruturas,

    uma vez que so a base de sustentao de uma estrutura maior, a

    macroestrutura.

    Segundo o Dicionrio Michaelis, microestrutura assim definida:

    Estrutura pormenorizada de um slido estudado por processos microgrficos. (Dicionrio Michaelis On Line)

    Nas suas provas discursivas, o Cespe divide sua grade de correo

    em aspectos macroestruturais e aspectos microestruturais. Dessa

    forma, a microestrutura, de acordo com essa banca examinadora,

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    4

    analisa a ortografia, a pontuao, a morfossintaxe e a propriedade

    vocabular.

    Exemplo da grade de correo do Cespe:

    2. ORTOGRAFIA

    Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Fernando Pessoa

    A ortografia a parte da gramtica que se destina a escrever

    corretamente uma lngua, definindo seus smbolos, uso de letras,

    dentre outros elementos.

    Como parte da identificao de um povo, pode sofrer adaptaes ao

    longo do tempo, visando unificar e padronizar uso e costumes

    vinculados fala e escrita.

    A Lngua Portuguesa, ao longo de sua extensa histria, foi alvo de

    inmeros acordos, que se tornaram mais frequentes no sculo XX,

    que buscaram uniformizar o uso da lngua.

    O mais atual o acordo ortogrfico celebrado entre os pases

    lusfonos em 1990, que foi implementado pelo Ministrio da

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    5

    Educao em 2009, para ter obrigatoriedade a partir de 2015. Dentre

    as mudanas implantadas, descrevemos, abaixo, as mais relevantes:

    Incluso das letras K, W e Y.

    O trema foi extinto. Palavras como linguia, tranquilo e bilingue

    passaram a ser grafadas sem trema.

    As palavras de origem estrangeira mantiveram o trema.

    Nas palavras com duplo o e duplo e o acento circunflexo deixou

    de existir. Palavras como voo e leem passaram a ser grafadas sem o

    respectivo acento.

    O acento agudo deixou de existir nos ditongos abertos. Palavras

    como ideia e assembleia passaram a ser grafadas sem o respectivo

    acento.

    Deixaram de existir os acentos agudos e circunflexos para diferenciar

    palavras, os chamados acentos diferenciais. Exemplo: para (verbo

    parar) e para (preposio).

    Nas palavras compostas, cujos segundos termos comecem com s

    ou r, o hfen deixou de existir. A letra inicial do segundo termo

    deve ser duplicada. Exemplos: antissemitismo; antissocial. Exceo:

    quando o primeiro termo terminar em r, o hfen deve ser mantido:

    Exemplos: hiper-relaes; hiper-realizaes.

    A ortografia a escrita correta das palavras, de acordo com a norma

    gramatical vigente naquele idioma. Nesse sentido, pode ser estudada

    a partir do emprego das letras, da acentuao grfica e a partir dos

    elementos diacrticos.

    2.1. EMPREGO DE LETRAS

    O alfabeto da Lngua Portuguesa formado por 26 (vinte e seis)

    letras, cada uma com uma forma maiscula e minscula.

    A B C D E F G H I J

    K L M N O P Q R S T

    U V W X Y Z

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    6

    Alm dessas letras, utiliza-se o (ce cedilha) e os dgrafos rr (erre

    duplo), ss (esse duplo), ch (c-ag), lh (ele-ag), nh (ene-ag), gu

    (gu-u), qu (qu-u), sc (esse-c), s (esse c-cedilha), xc (xis-c) e

    xs (xis-esse).

    O USO DO RR E DO SS

    - Os dgrafos rr e ss, quando estiverem entre vogais, tem o som

    simples de r e s.

    - O r e o s so duplicados quando termos terminados em vogal

    seguem, sem hfen, alguma palavra comeada por r e s. Exemplos:

    pr + sentir = pressentir; sacro + santo= sacrossanto; de + rogar=

    derrogar.

    O USO DO K, W e Y

    - Abreviaturas, siglas e smbolos. Exemplos: W (West); Kg

    (quilograma); W (watt).

    - Palavras estrangeiras. Exemplos: software; hardware; baby;

    - Palavras derivadas de nomes estrangeiros: Exemplos: Taylorismo

    (Taylor); Darwinismo (Darwin); Kantismo (Kant).

    - Topnimos1 originrios de lngua estrangeira e derivados.

    Exemplos: Kwait, kwaitiano.

    O USO DO H

    - Interjeies: h!; hum!; ah!; ih!

    Observao: No se escreve com h final a interjeio de chamamento

    ou apelo . Exemplos: Joo, venha logo!; Pedro, trate de

    resolver isso!

    - No interior de palavras, use-se o H em dois casos distintos: - quando for parte dos dgrafos ch, lh e nh.

    - quando a segunda palavra (que originalmente tem o H na sua estrutura), une-se primeira palavra atravs de um hfen.

    Exemplos: sobre-humano; pr-histrico; anti-higinico.

    1 Topnimos: nomes prprios de lugares, de sua origem e evoluo.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    7

    Observao: Nas palavras compostas que no possuem hfen, no se usa a letra H na segunda palavra. Exemplos: desarmornia; inabilitar;

    coabitar.

    - De acordo com a etimologia, ou seja, a tradio oral e escrita do idioma. Exemplos: homem; humilde; homologao.

    O USO DO

    - Diante das letras a, o e u em termos de origem estrangeira e

    indgena: Exemplos: Sua; muulmano; ara.

    - Aps ditongos. Exemplos: caiara; beio; calabouo.

    - Verbos terminados em ter do origem a substantivos terminados

    em teno. Exemplos: abster (absteno); deter (deteno); conter

    (conteno).

    O USO DO X

    - Aps ditongo. Exemplos: peixe; ameixa; frouxo.

    Exceo: recauchutar e seus derivados.

    - Aps a slaba en, no incio de palavras. Exemplos: enxada; enxame;

    enxaqueca;

    Excees: enchumaar, enchova e termos derivados.

    encher e derivados (preencher, enchimento, etc.)

    palavras derivadas de outros termos com ch. Exemplos:

    enchapelar (chapu); enchiqueirar (chiqueiro).

    - Aps a slaba me, no incio de palavras. Exemplos: mexer;

    mexilho.

    Excees: mecha e termos derivados.

    O USO DO S

    - Adjetivos terminados em oso e osa. Exemplos: honroso; saboroso;

    habilidosa.

    - Sufixos esa, isa, s, ense, em termos que indiquem ttulo, origem

    ou profisso. Exemplos: polons; polonesa; burgus; poetisa.

    - Aps ditongos. Exemplos: nusea; aplauso; coisa.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    8

    - Nas formas dos verbos pr e querer. Exemplos: quis; quisssemos;

    pusera; repusera.

    - Nas palavras derivadas de palavras originalmente escritas com s.

    Exemplos: casaro (casa); analisar (anlise); alisar (liso).

    - Nas palavras com os sufixos ese e ose. Exemplos: apoteose;

    glicose; catequese; virose.

    O USO DO Z

    - Sufixos ez e eza formadores de substantivos abstratos. Exemplos:

    altivez; nobreza; insensatez.

    - Sufixo izar formador de verbos. Exemplos: canalizar; ajuizar;

    formalizar.

    - Nas palavras derivadas de outras que j possuam z no radical.

    Exemplos: deslizar (deslize); cruzamento (cruz); esvaziar (vazio).

    2.2. ACENTUAO GRFICA

    As palavras so acentuadas em sua slaba tnica, ou seja, a slaba

    mais forte da palavra. Cada palavra tem apenas uma slaba tnica.

    Todavia, nem todas slabas tnicas so acentuadas, e da que parte

    a necessidade de se estudar a acentuao das palavras e o que so

    oxtonas, paroxtonas e proparoxtonas.

    De uma maneira bem simples, podemos afirmar que as oxtonas so

    as palavras que tm a slaba tnica na primeira slaba, da direita para

    a esquerda:

    Caf / Pas / Portugus

    As paroxtonas so as palavras que tm a slaba tnica na segunda

    slaba, da direita para a esquerda.

    Fcil / Sbio / Indivduo

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    9

    As proparoxtonas so as palavras que tm a slaba tnica na

    terceira, quarta ou quinta slaba, da direita para a esquerda. Cabe-

    nos observar que toda proparoxtona acentuada.

    xodo / tomo / Relmpago

    A partir dessa breve anlise, nos dedicaremos ao estudo,

    propriamente dito, da acentuao das palavras.

    So acentuados:

    - Os monosslabos tnicos terminados em A(S), E(S), O(S): p; r;

    p; cs.

    - As oxtonas terminadas em A(S), E(S), O(S), EM (NS): portugus;

    refm; domin; caf; tambm.

    - As paroxtonas terminadas em ditongo crescente O (S), EO (S), EA

    (S), IA (S), IE (S), IO (S), UA (S), EU (S), UO (S): acrdo; sbia;

    glria; concordncia; indivduos.

    - As paroxtonas terminadas em L, N, R, X e PS: amvel; cadver;

    trax; bceps; nix; frceps.

    - As paroxtonas terminadas em , O, EI, I, UM, UNS e US: rfo;

    ris; lpis; lbum; jri.

    Casos que merecem ateno especial:

    Os ditongos abertos I, U e I sempre exigiram acentuao grfica.

    Porm, com o novo acordo ortogrfico, essa regra mudou para as

    palavras paroxtonas, como ideia, assembleia, heroico, paranoia, etc,

    que perderam o acento. As oxtonas continuam sendo acentuadas:

    heroi; pasteis; chapeu.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    10

    H acento no hiato quando o I e o U so a segunda vogal, quando o

    hiato est sozinho (desde que no seguido de NH) ou quando est

    acompanhado de S.

    Com qualquer outra letra ou sozinho e seguido de NH, o hiato no

    recebe acento agudo.

    De acordo com o novo acordo ortogrfico, tambm no acentuam, no

    hiato, I ou U tnicos quando antecedidos de ditongo. Exemplos:

    Boacaiuva, feiura.

    Os outros casos de hiato com I e U tnicos, a regra no foi alterada.

    Exemplos: juzes; Lus; razes; Piau.

    Os verbos ter e vir, na 3 pessoa do plural, continuam com o acento.

    Exemplos: tm; vm; detm; contm.

    Com o novo acordo, os acentos diferenciais foram abolidos. H,

    todavia, algumas excees.

    - O verbo poder: o verbo poder manteve o acento no pretrito

    perfeito - pode (presente do indicativo); pde (pretrito perfeito do

    indicativo).

    - A nova ortografia trouxe a faculdade de se acentuar a palavra

    frma (vasilha) e o verbo dar no pretrito perfeito do indicativo,

    demos (1 pessoa do plural).

    - O verbo pr manteve o acento, para haver diferenciao com a

    preposio por. Isso no se estende, porm, a palavras derivadas

    como repor, contrapor, indispor, etc.

    2.3. SINAIS DIACRTICOS

    Sinais diacrticos so elementos que se situam sobre, sob ou entre as

    palavras com o intuito de mudarem sua fontica. So alguns

    diacrticos o trema, os acentos agudo e circunflexo, assim, como o

    hfen.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    11

    O trema foi abolido da Lngua Portuguesa, sendo usada apenas em

    termos estrangeiros e a acentuao grfica foi analisada no item

    anterior. Passemos anlise do hfen e suas caractersticas.

    Prefixos Como deve se escrever aps o novo

    acordo ortogrfico

    Auto, contra, extra,

    intra, infra, neo, proto,

    pseudo, semi, supra,

    ultra.

    O hfen deve ser usado somente

    quando:

    - existir encontro de vogais iguais.

    - a segunda palavra iniciar-se por H.

    Caso se inicie com R ou S, as

    consoantes devem ser dobradas.

    Exemplos: micro-ondas; autoescola;

    ultrassonografia;

    Ante, anti, arqui, sobre. Exemplos: sobressaia; arqui-inimigo;

    anti-heri; antessala.

    Circum, pan. Usa-se hfen antes de H, M, N e vogais.

    Ad, ab, ob, sob, sub.

    O novo acordo foi omisso quanto a esse

    prefixo, portanto, permanece como

    estava antes: ad-digital; ab-rogar; sub-

    raa; ab-rogar.

    Em palavras que comeam com H: sub-

    heptico:

    Em determinados casos, so aceitas

    duas formas: subumano; sub-humano.

    Co.

    um prefixo que se configura como

    uma exceo. Aglutina-se com o

    segundo elemento, qualquer que seja a

    letra inicial, podendo ser a mesma

    vogal (O) ou o H.

    Exemplos: cooperar; coabitar; coautor.

    Hiper, super, inter. Usa-se hfen antes de H e R. Exemplos:

    inter-regional; super-heri; hiper-

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    12

    reativo.

    Mal, bem.

    Usa-se hfen quando estes prefixos

    formam, com o segundo elemento, uma

    palavra com um novo significado e essa

    palavra inicia-se por vogal ou H.

    Exemplos: bem-amado; mal-amado;

    bem-humorado; mal-humorado.

    Excees: benquisto; benfeitor;

    benquerena.

    Alm, aqum, recm,

    sem, sota, soto, vice, ex.

    Esses prefixos unem-se atravs do

    hfen a todas as palavras. Exemplos:

    ex-namorada; recm-nomeado; sem-

    terra; alm-mar.

    3. PONTUAO

    A vida vai ficando cada vez mais dura perto do topo. Friedrich Nietzsche

    Pontuar um texto reforar a escrita, esquematizar e estruturar as

    oraes e pargrafos atravs de um sistema de sinais para que a

    redao possa transmitir sua ideia e emitir a informao desejada de

    maneira clara, concisa e de modo com que o leitor a compreenda.

    Um texto no pode ser um amontoado de letras, frases e pargrafos.

    Eles precisam de elementos para se organizarem, para se tornarem

    compreensveis e que estabeleam uma interdependncia semntica

    capaz de tornar as palavras em oraes, as oraes em pargrafos e

    estes em um texto articulado e com ideias organizadas.

    PONTO

    Falar do ponto, ou ponto final, como usualmente o descrevemos,

    parece ser algo bastante bvio, afinal, o sinal com o qual estamos

    mais acostumados e com o qual temos maior familiaridade.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    13

    O ponto o sinal que demanda maior pausa e usado para encerrar

    as oraes, quaisquer que sejam elas, exceto as interrogativas, as

    exclamativas e as que venham com reticncias.

    Exemplo: Maria mora na Espanha e Joo na Srvia. Ambos moram no

    exterior.

    PONTO E VRGULA

    O ponto e vrgula um meio-termo entre o ponto final e a vrgula, ou

    seja, uma pausa menor que o ponto e mais intensa que a vrgula.

    Pode ser utilizado em oraes onde j existam vrgulas, para

    demandar uma pausa mais intensa.

    Outra utilizao na Redao Oficial, para distinguir e separar itens

    de um documento. Usa-se o ponto e vrgula tambm em oraes

    adversativas para destacar o contraste de ideias.

    Exemplos:

    Cheguei fazenda e logo fui ao curral; Euclides foi ao lago.

    Aps a reunio, fez-se silncio na sala; mas o gerente sabia

    exatamente o culpado pelo fracasso.

    Envio a Vossa Senhoria os seguintes documentos: escriturao,

    folhas 7 e 8; atestados, folhas 11 e 12; projetos, folhas 20 a 33; e

    dossis, folhas 70 e 71.

    VRGULA

    Usa-se a vrgula para:

    a) Separar termos coordenados.

    - Tenha a certeza de que fui um jovem arredio, inacessvel, e

    bastante arrogante.

    - Venha comigo, mas evite a tez plida, sria, a cara de poucos

    amigos.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    14

    Quando h uma enumerao de sujeitos e logo aps eles h a

    presena de um verbo, o ltimo no separado por vrgula.

    - Joo, Maria, Heitor, Leonardo possuiam uma casa beira do lago.

    No se usa a vrgula para numerais em extenso.

    - Quatrocentos e cinquenta e seis mil duzentos e noventa e trs reais.

    (R$ 456.293,00)

    b) Separar oraes coordenadas aditivas.

    - Era um homem afeito s pescarias, e eu fazia de tudo para

    acompanh-lo.

    - Fomos ao show e rimos, e gargalhamos, e nos divertimos.

    c) Separar oraes coordenadas alternativas.

    - Serei o novo chefe, ou sairei dessa empresa.

    d) Nos apostos.

    - Dizem que Dona Maria, a primeira-dama da nao, uma mulher

    de muitas virtudes.

    - Nos mudaremos daquela casa, que velha, para uma mais

    moderna.

    e) Separar o vocativo.

    - Daniel e Robson, compaream sala imediatamente.

    - Lcia, o que faz aqui?

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    15

    f) Separar as oraes subordinadas adjetivas de valor explicativo.

    - Mrcio, que era o melhor jogador, muito melhor que Rogrio, no

    era aproveitado pelo treinador.

    - Parecia que as irms de Cludio, que sempre se apresentavam

    belas, no compareceriam festa.

    g) Separar as oraes subordinadas restritivas.

    - Aps a participao que o atleta tivera nas Olimpadas e cujos

    resultados lhe renderam duas medalhas, as empresas decidiram

    patrocin-lo.

    - O amigo que me era mais prximo e da amizade a qual eu mais

    prezava nas horas difceis, esse sim merece homenagens.

    h) Separar as oraes intercaladas.

    - Assim no pode, assim no d, disse o ex-Presidente da Repblica.

    - Fiz o que o professor mandou, afirmou o jogador.

    i) Separar adjuntos adverbiais que antecedem o verbo e as

    oraes adverbiais que antecedem ou esto no meio da orao

    principal.

    - Penso que, at o presente momento, temos mais a oferecer.

    - Todavia, como no conseguia se superar, continuava a escutar

    palavras desagradveis.

    j) Separar, nas datas, o nome do local.

    - Goinia, 18 de janeiro de 2014.

    - So Paulo, 7 de setembro de 1822.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    16

    k) Separar as expresses de explicao, concesso, correo,

    continuao e concluso.

    - E, embora, aquela fosse a melhor escolha, no era a preferida.

    - Nosso amor, alis, era exemplo para a cidade.

    l) Separar conjunes e advrbios adversativos.

    - Vou vencer, porm, primeiro terei que lutar.

    - Sero eles os escolhidos, mas, primeiramente, observe seu

    comportamento.

    DOIS-PONTOS

    Usam-se os dois pontos para:

    a) Enumerar e explicar.

    - Atingiu a principal meta: no causar prejuzos empresa.

    - A cidade possua buracos nas ruas, escolas ruins, hospitais lotados e

    uma populao carente: uma nova administrao tornava-se

    necessria.

    b) Oraes que expressam uma declarao de outra pessoa.

    - Ao ser indagado, no hesitou em dizer o que pensava: - Seu

    trabalho me impressiona, no podemos dispens-lo.

    c) Oraes que expressam explicao.

    - Deve ser anotado: a professora no vir na prxima semana.

    d) Oraes que representam a quebra de uma sequncia de ideias.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    17

    - O carro acelerava. Os pneus comearam a movimentar-se e o

    passado parecia se movimentar igualmente: vi que, naquele

    momento, uma parte de mim faria uma longa viagem.

    Parnteses

    Servem para intercalar no texto algum dado ou informao que possa

    esclarecer o assunto.

    - Devemos observar, em nosso projeto, que a elaborao da anlise

    SWOT (foras, fraquezas, ameaas e oportunidades) foi um elemento

    de grande importncia para a conquista das primeiras metas.

    Travesso

    Usa-se o travesso para intercalar alguma informao no texto. O

    travesso pode substituir vrgulas, parnteses e colchetes. H que se

    esclarecer, tambm, que se pode inserir uma vrgula aps o

    travesso.

    - O poltico tentava explicar sem qualquer sucesso os motivos do

    fracasso de sua candidatura.

    Aspas

    So usadas para dar um sentido peculiar a alguma expresso, para

    destacar alguma palavra dentro do contexto, destacar alguma

    palavra como estrangeirismo ou gria e para transcrever a fala de

    outra pessoa.

    - Tinha o costume de chamar a namorada de baby.

    - O planejamento serve para dar um norte para a empresa. (Joo

    da Silva autor do livro Planejamento Estratgico, 2009)

    Interrogao

    O ponto de interrogao insere-se no fim de uma orao para impor

    uma pergunta, um questionamento.

    - Qual o motivo de ser to indiferente a minha dvida?

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    18

    - E por que foste ao encontro daquela que te fizeste to mal?

    Exclamao

    Usa-se para denotar expresses de surpresa, alegria, espanto.

    - Meu Deus! Fomos aprovados no concurso.

    - Ah! Disse ele aps o beijo.

    Reticncias

    As reticncias expressam um pensamento inconcluso, hesitoso ou

    incompleto.

    - Via-se em seu rosto o espanto e uma inquietude...

    - Eu j sei o que estudar, mas ele...

    4. MORFOSSINTAXE

    O destino baralha as cartas, e ns jogamos. Artur Schopenhauer

    Etmologicamente, morfologia significa estudo da forma. No estudo

    da lingustica, o termo diz respeito forma, estrutura e classificao

    da palavra, analisando-a isoladamente nas orao, sem vnculo com o

    significado ou com a funo que exerce na frase. Est classificada em

    10 (dez) tipos, denominados de classes morfolgicas, que so:

    substantivo, artigo, pronome, verbo, adjetivo, conjuno, interjeio,

    preposio, advrbio e numeral.

    Sintaxe, de acordo com sua etmologia, tem origem grega e significa

    disposio, ordenao. Portanto, a parte da lingustica que

    estuda a disposio da palavra no texto e a relao lgica (de

    significado) entre as palavras da orao. Dentre suas classes, esto:

    sujeito, predicado, adjunto adverbial, objeto direto, objeto indireto,

    complemento nominal, aposto e vocativo.

    Provavelmente, em sua vida escolar, voc j teve a tarefa de realizar

    uma anlise morfolgica ou sinttica da orao, que tratava-se de

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    19

    classificar os termos da orao de acordo, respectivamente, com a

    morfologia ou com a sintaxe.

    A morfossintaxe a realizao dessa atividade, porm, unindo

    classes morfolgicas e sintticas numa mesma anlise.

    Exemplos:

    O dia est bonito.

    MORFOLOGIA Artigo Substantivo Verbo Adjetivo

    O dia est bonito.

    SINTAXE Sujeito Predicativo do sujeito

    Predicado nominal

    Mrio e Joaquina gostam de beber leite todas as manhs.

    MORFOLOGIA Substantivo Conjuno Substantivo Verbo Preposio Verbo Substantivo Pronome Artigo Substantivo

    Mrio e Joaquina gostam de beber leite todas as manhs

    SINTAXE Sujeito Objeto indireto Adjunto adverbial de tempo

    Predicado verbal

    O sol brilhava intensamente naquele dia.

    MORFOLOGIA Artigo Substantivo Verbo Advrbio Pronome Substantivo

    O sol brilhava intensamente naquele dia.

    SINTAXE Sujeito Adjunto adverbial de modo Adjunto adverbial de tempo

    Predicado verbal

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    20

    4.1. MORFOLOGIA

    4.1.1. SUBSTANTIVO

    Substantivo o termo que d nome a pessoas, objetos e lugares,

    caracterizando-se por conceitu-los de uma maneira geral. Os

    substantivos podem ser classificados em concretos e abstratos,

    prprios e comuns, primitivos e derivados, coletivos, alm de existir a

    possibilidade de serem flexionados no nmero (plural e singular), no

    gnero (masculino e feminino), e no grau (aumentativo e

    diminutivo).

    CLASSIFICAO:

    - Concretos a abstratos

    Nossa tia l do ensino fundamental dizia que substantivos concretos

    so os que podemos tocar, enquanto os abstratos so os que no

    podemos tocar. Ela estava um pouco equivocada.

    Os concretos so os que tm existncia independente, ou seja, no

    necessitam de outro ser para existirem. Eles do nome a pessoas,

    lugares, objetos, etc. Exemplos: casa; praia, sol; caderno; caneta.

    Os abstratos so os que possuem existncia dependente, ou seja,

    precisam de algum ou de algum objeto para que possa existir. Eles

    designam ao, estado e qualidade. Exemplos: cansao; escrita;

    beleza. Para se ter cansao, precisa-se de algum estar cansado, da

    mesma forma que algum ter que escrever para se ter a escrita e a

    beleza depende de algum ou alguma coisa para existir.

    - Prprios e comuns

    Os substantivos prprios podem se referir a um nome ou a um

    conjunto de nomes, mas partindo sempre de uma anlise individual.

    Posso me referir ao Joo. Joo nome prprio, mas antes disso, Joo

    uma pessoa, portanto, pertence classe das pessoas (substantivo

    comum), para s depois ser designado como o Joo, ser humano

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    21

    nico, individual. Exemplos: Walter; Joo; Jos; Maria; Paris;

    Veneza; Goinia; Gois Esporte Clube; Paralamas do Sucesso.

    Os substantivos comuns so seres ou objetos que renem

    caractersticas peculiares a uma classe ou grupo. Exemplos:

    cachorro; humano; casa; estdio; rua.

    - Primitivos e derivados

    Substantivos primitivos so os que no provm de outra palavra.

    Podem ser ditos originais e no derivam de qualquer outro termo.

    Exemplos: terra; luz; casa; feijo.

    Substantivos derivados so os que so formados a partir de um

    substantivo primitivo existente na Lngua Portuguesa. Exemplos:

    territrio (terra); reluzente; casaro; feijoada.

    - Coletivos

    um substantivo que, mesmo no singular, diz respeito a um grupo

    ou grande quantidade de seres iguais ou semelhantes. Exemplos de

    substantivos coletivos:

    Ladres Corja

    Espectadores Auditrio

    Viajantes Caravana

    Guerreiros Falange

    Atores Elenco

    Peixes Cardume

    Flores Ramalhete

    Bananas Penca

    Ces Matilha

    Pessoas Multido

    Alho Rstia

    Montanhas Cordilheira

    Quadros Galeria

    Plantas Flora

    Estrelas Constelao

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    22

    FLEXO:

    - Nmero (singular e plural)

    O substantivo no singular o que pode ser considerado,

    individualmente, na unidade de classe a que pertence, indicando um

    ser ou um grupo de seres. Exemplos: comida; caneta; caderno,

    computador; animal.

    O substantivo no plural o que pode indicar, na unidade de classe a

    que pertence, vrios seres ou vrios grupos de seres. Exemplos:;

    comidas; canetas; cadernos; computadores; animais; lees;

    coraes; lpis.

    - Gnero (masculino e feminino)

    O gnero masculino geralmente antecedido pelo artigo o,

    enquanto o gnero feminino antecedido pelo artigo a ou ambos

    podem ser sucedidos por um sufixo que define o gnero a que

    pertence o substantivo. Exemplos: co/cadela; aluno/aluna;

    menino/menina; professor/professora.

    - Grau (aumentativo e diminutivo)

    Consiste em gerar mudana de significado do substantivo atravs da

    insero de um sufixo. Admite-se dois tipos de flexo do grau

    aumentativo e diminutivo:

    a) Sinttico: insere-se o sufixo para o aumentativo ou diminutivo.

    Exemplos: Homem= homenzarro/homenzinho.

    b) Analtico: insere-se uma palavra para denotar o aumentativo ou

    diminutivo. Exemplos: Homem= homem grande/homem

    pequeno.

    4.1.2. ARTIGO

    Denomina-se de artigo definido o, a, e seus respectivos plurais,

    os, as, elementos que antecedem os substantivos. O artigo

    definido delimita o substantivo ao qual se liga, identificando-o.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    23

    Denomina-se de artigo indefinido um, uma e seus plurais, uns,

    umas.

    USA-SE O ARTIGO DEFINIDO PARA:

    a) Expressar proximidade, familiaridade.

    O Mauro fez a prova, mas no conseguiu seu objetivo.

    b) Expressar nomes geogrficos.

    Exemplos: O Brasil; A Dinamarca; Os Alpes Suos.

    c) Expressar ttulos.

    Exemplos: o professor Joo; a rainha Maria; o padre Jos.

    Excees: no se usa o artigo para Vossa Alteza, Vossa

    Majestade, Vossa Senhoria, Dom, Frei, Lord, Madame, Sir.

    d) Anteceder trabalhos artsticos.

    Exemplos: A Monalisa; Os Lusadas; A Liberdade Guiando o

    Povo.

    O ARTIGO DEFINIDO OMITIDO:

    a) Antes da palavra casa, quando esta designa residncia.

    Exemplos: Estou em casa; Vou para casa.

    b) Junto palavra terra, em oposio a bordo.

    Exemplos: Chegamos em terra firme.

    USA-SE O ARTIGO INDEFINIDO PARA:

    a) Tornar mais claras as caractersticas de um substantivo

    elucidado por artigo definido.

    Comemorava efusivamente o gol, um gol salvador.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    24

    b) Expressar aproximao antes de numeral.

    Eu aguardei uns 30 minutos.

    4.1.3. PRONOME

    a palavra que se usa no lugar do nome, ou pode se referir a este,

    ou o acompanha, qualificando-o. Classificam-se em pessoais,

    possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos.

    PRONOMES PESSOAIS

    Pronomes Pessoais RETOS OBLQUOS TONOS OBLQUOS

    TNICOS

    Singular 1 pessoa EU ME MIM

    2 pessoa TU TE TI

    3 pessoa ELE, ELA LHE, O, A, SE ELE, ELA, SI

    Plural 1 pessoa NS NOS NS

    2 pessoa VS VOS VS

    3 pessoa ELES, ELAS LHES, OS, AS, SE ELES, ELAS, SI

    PRONOMES POSSESSIVOS

    Pronomes Pessoais

    Singular 1 pessoa MEU MINHA MEUS MINHAS

    2 pessoa TEU TUA TEUS TUAS

    3 pessoa SEU SUA SEUS SUAS

    Plural 1 pessoa NOSSO NOSSA NOSSOS NOSSAS

    2 pessoa VOSSO VOSSA VOSSOS VOSSAS

    3 pessoa SEU SUA SEUS SUAS

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    25

    PRONOMES DEMONSTRATIVOS

    SINGULAR PLURAL INVARIVEL

    1 pessoa ESTE, ESTA ESTES, ESTAS ISTO

    2 pessoa ESSE, ESSA ESSES, ESSAS ISSO

    3 pessoa AQUELE, AQUELA AQUELES, AQUELAS AQUILO

    PRONOMES INDEFINIDOS

    Aplicam-se terceira pessoa quando tm sentido vago ou expressam

    quantidade indeterminada.

    - Indefinidos Invariveis

    Algum; ningum; tudo; nada; algo; outrem.

    Ningum participou da reunio.

    - Indefinidos Variveis

    Nenhum; outro; um; certo; qualquer; algum.

    Outros podero ser ouvidos durante a investigao.

    PRONOMES INTERROGATIVOS

    So pronomes indefinidos: quem; que, qual; quanto. Eles se

    empregam nas perguntas e questionamentos, sejam elas diretas ou

    indiretas.

    Diretas: Qual a prxima etapa a ser seguida?

    Indiretas: Ele quer saber qual menina esteve aqui.

    PRONOMES RELATIVOS

    Os pronomes referem-se a um termo antecedente existente na

    orao. Os pronomes relativos so: o qual (a qual; os quais; as

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    26

    quais); cujo (cuja; cujos; cujas); que, quem, quanto (quanta;

    quantos; quantas); onde, como, quando.

    - O empresrio de quem voc fala um dos mais ricos da nao.

    - O local onde resido assombrado.

    Exceo:

    Os pronomes quem e onde podem surgir na orao e no ter

    nome antecedente.

    - Quem tudo quer nada tem.

    - Diga-me com quem andas que te direi quem s.

    4.1.4. VERBO

    Verbo uma classe de palavras que se flexiona em pessoa, nmero,

    tempo, modo e voz. So caracterizados no necessariamente por seu

    significado, mas por suas flexes.

    AS PESSOAS DO VERBO

    As pessoas so, geralmente, expressas por trs pessoas: trs no

    singular e trs no plural.

    1 pessoa do singular EU Amo

    2 pessoa do singular TU Amas

    3 pessoa do singular ELE Ama

    1 pessoa do plural NS Amamos

    2 pessoa do plural VS Amais

    3 pessoa do plural ELES Amam

    OS TEMPOS DO VERBO

    Os tempos verbais so o presente, o pretrito e o futuro. O presente

    diz respeito ao momento atual: eu digo; ele faz; eu gosto.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    27

    O pretrito refere-se a momentos que antecederam o momento em

    que estamos falando ou escrevendo: eu disse; ele fez; eu gostei.

    Pode dividir-se em perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito.

    O futuro diz respeito a fatos ainda no realizados. Divide-se em

    futuro do presente e futuro do pretrito.

    OS MODOS DO VERBO

    - Indicativo

    Presente Pretrito-

    Perfeito

    Pretrito-

    Imperfeito

    Mais-Que-

    Perfeito

    Futuro do

    Presente

    Futuro do

    Pretrito

    Jogo Joguei Jogava Jogara Jogarei Jogaria

    Jogas Jogaste Jogavas Jogaras Jogars Jogarias

    Joga Jogou Jogava Jogara Jogar Jogaria

    Jogamos Jogamos Jogvamos Jogramos Jogaremos Jogaramos

    Jogais Jogastes Jogveis Jogreis Jogareis Jogareis

    jogam jogaram jogavam jogaram jogaro Jogariam

    - Subjuntivo

    Presente Pretrito Imperfeito Futuro

    Que eu Jogue Se eu Jogasse Quando eu Jogar

    Que tu Jogues Se tu Jogasses Quando tu Jogares

    Que ele Jogue Se ele Jogasse Quando ele Jogar

    Que ns Joguemos Se ns Jogssemos Quando ns Jogarmos

    Que vs Jogueis Se vs Jogsseis Quando vs Jogardes

    Que

    eles

    Joguem Se eles jogassem Quando

    eles

    Jogarem

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    28

    - Imperativo

    Afirmativo Negativo

    -- --

    Joga tu No jogues tu

    Jogue voc No jogue voc

    Joguemos ns No joguemos ns

    Jogai vs No jogueis vs

    Joguem vocs No joguem vocs

    - AS VOZES DO VERBO

    - Voz ativa

    Neste tipo de orao, o verbo indica que a pessoa a que ele se refere

    o agente da ao.

    Exemplos: Eu jogo futebol. / Eu cozinho a comida. / Maria lava a

    roupa.

    - Voz passiva

    Neste tipo de orao, a pessoa o objeto da ao verbal, ou,

    paciente da ao verbal.

    Exemplos: O futebol jogado por mim. / A comida feita por mim. /

    A roupa lavada por Maria.

    - Voz reflexiva

    Neste tipo de orao, a pessoa agente e paciente da ao verbal.

    Exemplos: A moa maquiou-se diante do espelho / As pessoas da

    multido deram-se as mos.

    FORMAS NOMINAIS DO VERBO

    As formas nominais do verbo so o infinitivo, o gerndio e o

    particpio.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    29

    Infinitivo Gerndio Particpio

    Amar Amar Amando Amado

    Jogar Jogar Jogando Jogado

    Correr Correr Correndo Corrido

    Estudar Estudar Estudando Estudado

    Investir Investir Investindo Investido

    4.1.5. ADJETIVO

    uma palavra que fornece qualidade ou caracteriza pessoas ou

    objetos. Exemplos: Ma gostosa; Caneta azul.

    - Locuo adjetiva

    a expresso constituda de preposio + substantivo ou nome

    equivalente com funo de adjetivo.

    Locuo adjetiva Adjetivo correspondente

    De abelha Apcola

    De boi Bovino

    De gelo Glacial

    Da manh Matutino

    De ilhas Insular

    Do corao Cardaco

    De pai Maternal

    Do litoral Litorneo

    Do professor Docente

    De guerra Blico

    - Flexes do adjetivo

    Nmero:

    O adjetivo acompanha o nmero do substantivo. Exemplos: Ma

    gostosa Mas gostosas / Bela menina Belas meninas.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    30

    Gnero:

    O adjetivo concorda em gnero com o substantivo a que se refere.

    Exemplos: Homem corajoso - Mulher corajosa / Garoto bom Garota

    boa.

    Grau:

    Quanto ao grau, o adjetivo flexiona-se por trs tipos, o positivo, o

    comparativo e o superlativo.

    O positivo expressa apenas a qualidade do substantivo.

    O prdio alto.

    O comparativo faz a anlise comparativa entre dois ou mais

    elementos.

    a) igualdade:

    O planejamento to complexo quanto a execuo.

    b) superioridade:

    A misria mais cruel que a guerra.

    c) inferioridade:

    Joo menos educado que Maria.

    O superlativo ressalta a existncia de algum ou de algum objeto em

    relao a outros.

    Ela mulher mais bonita do pas.

    A fome crudelssima.

    4.1.6. CONJUNO

    o elemento responsvel por unir as oraes em uma mesma frase,

    funcionando como um elo, como uma ligao, um ente de conexo.

    Classifica-se em coordenativa e subordinativa.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    31

    COORDENATIVAS

    Renem oraes que pertencem ao mesmo padro sinttico,

    portanto, so independentes e podem ser expressas em oraes

    independentes.

    Joo estuda para o vestibular e Maria est se preparando para o

    Doutorado.

    As coordenativas dividem-se em aditivas, alternativas e adversativas.

    - Aditivas

    Os conectores e e nem so responsveis por marcar a orao por

    uma relao de adio.

    O sucesso d alegria e o fracasso nos faz crescer.

    No quero comer carne nem quero beber suco.

    - Alternativas

    Utilizam-se do conectivo ou para demonstrar que as orao so

    incompatveis ou equivalem-se.

    Quero o amor ou prefiro a morte.

    Quando a alegria chegar ou a tristeza for embora, visite-me.

    - Adversativas

    Demonstram oposio entre as oraes.

    No havia terminado a prova, mas o fiscal o fez entreg-la.

    Busquei a felicidade no namoro, entretanto, encontrei a maldade.

    SUBORDINATIVAS

    Unem duas oraes, sendo que uma delas dependente da outra, e

    esta denomina-se de orao subordinada. Dividem-se em causais,

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    32

    concessivas, conformativas, finais, modais, proporcionais, temporais,

    integrantes, consecutivas, condicionais e comparativas.

    - Causais

    Expressam a razo e o motivo da orao principal.

    Exemplo: Quero estudar muito porque a prova ser muito difcil.

    - Concessivas

    Expressam um impedimento que pode vetar ou no o que est dito

    na orao principal.

    Exemplo: Maria tem boas notas, apesar de no estudar muito.

    - Conformativas

    Expressam conformidade com fato dito na orao principal.

    Exemplo: Trate de instruir seus alunos segundo o manual.

    - Finais

    Expressam objetivo, finalidade.

    Exemplo: Realize o projeto para que o edifcio seja construdo.

    - Modais

    Expressam o modo como foi realizado o fato descrito na orao

    principal.

    Exemplo: Falou palavras grosseiras como bem entendeu.

    - Proporcionais

    Expressam fatos que aumentam ou diminuem em proporo

    semelhante ao que est dito na orao principal.

    Exemplo: O pulmo piorava medida que seu vcio tornava-se mais

    frequente.

    - Temporais

    Expressam o tempo em que foi realizada a orao principal.

    Exemplo: Quando o chefe sai, os funcionrios no trabalham.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    33

    - Integrantes

    Completam o sentido da principal e introduzem oraes que

    equivalem a substantivos.

    Exemplo: Espero que voc volte. (Espero sua volta)

    - Consecutivas

    Expressa a consequncia de um fato apresentado na orao principal.

    Exemplo: A festa foi to boa que durou a noite toda.

    - Condicionais

    Indicam uma condio.

    Exemplo: Seria mais eficiente se fosse menos autoritrio.

    - Comparativas

    Expressam uma comparao.

    Exemplo: Hoje choveu mais que ontem.

    4.1.7. INTERJEIO

    A interjeio transmite um estado emotivo. So autnomas, ou seja,

    constituem, por si s, uma orao. So dotadas de tom exclamativo.

    Exemplos: Pah! ; Hum! ; Ol! ; Ah! ; Ol ! Oh! ; Oi! .

    4.1.8. PREPOSIO

    No possuem autonomia, como a interjeio, sendo que sua funo

    apenas unir as oraes para dar coerncia ao texto e torn-lo

    compreensvel.

    Preposies

    a de ante com desde em entre para at sem

    contra sobre trs perante sob per por aps durante

    Exemplos:

    Joo gosta de Goinia.

    A execuo deve ocorrer aps o planejamento.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    34

    Caf com leite.

    4.1.9. ADVRBIO

    a palavra que modifica o verbo e expressa, por si s, uma

    circunstncia. Os advrbios podem ser de modo, intensidade,

    afirmao, negao, tempo, lugar e dvida.

    - Modo

    Exemplos: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa e nomes

    que terminam em mente, como comumente, rapidamente,

    agilmente, bondosamente, dentre outros.

    A audincia terminou mal.

    Precisamos ir rapidamente ao terminal rodovirio.

    - Intensidade

    Exemplos: muito, demais, bastante, to, tudo, nada.

    Tenho bastante trabalho para fazer.

    Alguns tm tanto, outros no tm nada.

    - Afirmao

    Exemplos: realmente, certo, deveras, sim, certamente.

    Sim, ele vai ficar com voc.

    O boi certamente o vitorioso.

    - Negao

    Exemplos: no, nunca, nem, jamais, tampouco.

    Eu no irei com Joo.

    Jamais levarei projetos ruins como este.

    - Tempo

    Exemplos: hoje, logo, amanh, depois, antigamente, j.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    35

    Logo estaremos juntos.

    Amanh ser um dia importante.

    - Lugar

    Exemplos: aqui, ali, c, fora, atrs, alm, abaixo.

    Os empresrios se reuniro aqui.

    Segue abaixo as recomendaes necessrias.

    - Dvida

    Exemplos: acaso, talvez, provavelmente, porventura, quem sabe.

    Esclarecemos que talvez as aulas comecem amanh.

    Seremos responsveis por danos que porventura venham a

    acontecer.

    4.1.10. NUMERAL

    a palavra que define as pessoas e objetos em termos numricos,

    quantificando-os. Os numerais classificam-se em cardinais, ordinais,

    fracionrios e multiplicativos.

    Cardinais Ordinais Multiplicativos Fracionrios

    Um Primeiro -- --

    Dois Segundo Dobro; duplo. Metade; meio

    Trs Terceiro Triplo Tero

    Quatro Quarto Qudruplo Quarto

    Cinco Quinto Quntuplo Quinto

    Seis Sexto Sxtuplo Sexto

    Sete Stimo Sptuplo Stimo

    Oito Oitavo ctuplo Oitavo

    Nove Novo Nnuplo Nono

    Dez Dcimo Dcuplo Dcimo

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    36

    4.2. SINTAXE

    4.2.1. SUJEITO

    O sujeito o termo que suporta e d sustentao informao

    expressa no predicado. a pessoa ou o objeto que pratica a ao. O

    verbo sempre est na mesma pessoa e nmero que o sujeito.

    - Sujeito determinado

    Ocorre quando o verbo e sua terminao permitem identificar que h

    um elemento ao qual o predicado se refere e qual esse elemento.

    O cachorro mordeu a perna do carteiro.

    - Sujeito determinado simples e sujeito determinado composto

    O sujeito simples quando possui apenas um ncleo e composto

    quando possui dois ncleos.

    A bola de futebol est rasgada.

    A bola de futebol e a bola de tnis esto rasgados.

    - Sujeito indeterminado

    Ocorre quando o verbo e sua terminao permitem identificar que h

    um elemento ao qual o predicado se refere, entretanto, no

    possvel saber qual esse elemento nem quantos ncleos existem.

    Disseram coisas terrveis sobre voc.

    Precisa-se de vendedor de calados.

    - Sujeito desinencial ou oculto

    Neste, o sujeito no se faz presente na orao, mas o verbo e sua

    terminao permitem que ele seja reconhecido.

    Pedi que o telefonema fosse realizado. (Eu)

    Amou aquela menina como se fosse a nica mulher do mundo. (Ele)

    - Orao sem sujeito (sujeito inexistente)

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    37

    Ocorre quando o elemento ao qual o predicado se refere no existe.

    Faz mais de quinze anos que Senna nos deixou.

    Choveu durante duas horas em nossa cidade.

    4.2.2. PREDICADO

    Predicado tudo o que expressa de informao acerca do sujeito.

    - Predicado verbal

    Possui, obrigatoriamente, um verbo, que o ncleo do predicado

    verbal. Este predicado indica ao.

    Joo e Maria estudam para concursos pblicos.

    - Predicado nominal

    Possui, obrigatoriamente, um nome, que exerce a funo de

    predicativo do sujeito. Este predicado indica um estado.

    O predicativo do sujeito um termo que caracteriza, fornece

    qualidade ao sujeito. Liga-se ao sujeito pelo verbo de ligao.

    Eu sou o medo do fraco. Raul Seixas

    - Predicado verbo-nominal

    O predicado verbo-nominal possui, obrigatoriamente, dois ncleos,

    sendo que um o verbo e o outro o predicativo, que pode se referir

    tanto ao sujeito quanto ao verbo.

    Marcela buscou, cautelosamente, uma sada.

    4.2.3. ADJUNTO ADVERBIAL

    a funo sinttica exercida pelo advrbio na orao.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    38

    Exemplos:

    Adjunto adverbial de causa (porque, por causa de, devido a)

    Fomos insultados por causa do fracasso dos trabalhos.

    Adjunto adverbial de lugar (aqui, l, ali)

    O marido a encontrou aqui.

    Adjunto adverbial de intensidade (to, quanto, muito)

    Faz muito tempo que ele no vem me visitar.

    Adjunto adverbial de modo (bem, mal, ferozmente, igualmente)

    Fui terrivelmente acusado de praticar aes ilcitas.

    4.2.4. ADJUNTO ADNOMINAL

    o termo da orao que sempre faz referncia ao substantivo,

    podendo modific-lo. O adjunto adnominal pode vir na forma de

    artigos, adjetivos, pronomes e numerais.

    O bom jogo comeou mais tarde que o previsto.

    Adjunto adnominal: bom (adjetivo).

    Eu sei quem so aqueles trs bandidos.

    Adjunto adnominal: trs (numeral).

    O fogo estava aceso.

    Adjunto adnominal: O (artigo).

    4.2.5. OBJETO DIRETO

    O objeto direto o complemento do verbo transitivo direto e est

    associado a este sem o auxlio da preposio. O verbo estabelece

    uma relao de dependncia com o seu complemento.

    Aquele supermercado vende chocolate.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    39

    Vende: verbo transitivo direto.

    Chocolate: objeto direto.

    Maria comeu uma ma.

    Vende: verbo transitivo direto.

    Uma ma: objeto direto.

    4.2.6. OBJETO INDIRETO

    O objeto indireto o complemento do verbo transitivo indireto e est

    associado a este com o auxlio da preposio. O objeto indica o

    destinatrio da ao verbal.

    Os empresrios gostam de dinheiro.

    Gostam: verbo transitivo indireto.

    De dinheiro: objeto indireto.

    Joo no confia em Maria.

    Confia: verbo transitivo indireto.

    Em Maria: objeto indireto.

    4.2.7. COMPLEMENTO NOMINAL

    Termo que completa o sentido de um substantivo, adjetivo ou

    advrbio, sempre precedido de uma preposio.

    O Haiti tem necessidade de doaes.

    Necessidade: substantivo.

    De doaes: complemento nominal.

    Seu pai est decepcionado com voc.

    Decepcionado: adjetivo.

    Com voc: complemento nominal.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    40

    4.2.8. APOSTO

    Aposto o termo que se associa a outro, com valor de substantivo ou

    de pronome, para explic-lo e detalh-lo. Separa-se dos demais

    elementos da orao por vrgula, travesso e dois pontos.

    Tipos de aposto:

    - Explicativo

    Explica o termo anterior.

    Ayrton Senna, grande piloto brasileiro, faleceu em 1994.

    - Especificador

    Especifica e individualiza um substantivo que possua sentido

    genrico.

    Roberto Carlos nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, cidade localizada

    no Estado do Esprito Santo.

    - Enumerador

    Orao com termos dispostos sequencialmente para explicar ou

    especificar termo anterior.

    V para o campo com os equipamentos necessrios: meio, chuteira,

    caneleira, calo e camiseta.

    - Resumidor

    Resume termos anteriores.

    Empresrios, sindicalistas, agricultores, operrios: todos reclamaram

    da nova carga tributria.

    4.2.9. VOCATIVO

    a palavra usada para dirigir-se ao interlocutor. No possui vnculo

    sinttico com qualquer outro termo da orao, portanto, no pertence

    nem ao sujeito nem ao predicado.

    Meninos, venham almoar!

    Me, nunca me deixe s.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    41

    Excelncia, o nobre colega faltou com a verdade.

    5. PROPRIEDADE VOCABULAR

    O esforo chama sempre pelos melhores. Sneca

    Nas provas do Cespe, registram-se como ausncia de propriedade

    vocabular os seguintes itens:

    a) O dilogo com o leitor (funo apelativa)

    Deve-se evitar o uso da funo apelativa nas dissertaes. Esta

    funo caracteriza-se por tentar convencer e persuadir o leitor

    atravs do uso de vocativos. muito comum na publicidade.

    b) Uso de expresses coloquiais.

    Deve-se evitar o uso de expresses consideradas comuns no dia a

    dia. Exemplos: est bombando; bola da vez; est uma muvuca;

    o cara; com a corda toda.

    c) Repetio de palavras

    Faz-se necessrio evitar a repetio de palavras nos pargrafos,

    devendo-se optar pelo uso de sinnimos quando o mesmo termo tiver

    que ser utilizado.

    d) Uso equivocado de parnimos.

    Parnimos so palavras com significados diferentes, mas que

    possuem semelhana na pronncia e na escrita. Deve-se ter cuidado

    para no us-los erroneamente na redao. Exemplos:

    avocar/evocar; atuar/autuar; descrio/discrio;

    cavaleiro/cavalheiro.

    e) Uso equivocado de expresses.

    As expresses podem ter pronncia semelhante, mas sua grafia em

    consonncia com o contexto importante para se evitar a perda de

    pontos.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    42

    - Acerca de / Cerca de / A cerca de / H cerca de.

    Acerca de: a respeito de.

    Cerca de: aproximadamente.

    A cerca de: distncia.

    H cerca de: tempo decorrido; passado.

    - A cima / Acima.

    A cima: contrrio de de baixo.

    Acima: Em lugar superior; superioridade.

    - A fim / Afim.

    A fim: finalidade.

    Afim: semelhana; afinidade.

    - Com quanto / Conquanto.

    Com quanto: quantidade.

    Conquanto: embora; ainda que.

    - Em vez de / Ao invs de.

    Em vez de: em lugar de.

    Ao invs de: ao contrrio de.

    - Malgrado / Mau grado.

    Malgrado: apesar de.

    Mau grado: contra a vontade.

    - Nenhum / Nem um.

    Nenhum: nada.

    Nem um: no restou nada, nem trs, nem dois, nem um.

    - Porquanto / Por quanto.

    Porquanto: visto que.

    Por quanto: preo.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    43

    - Onde / Aonde

    Onde: Refere-se a verbos que indicam estado ou permanncia.

    Expressa a ideia do lugar em que se est ou em que acontece algum

    fato.

    A cidade onde moro passou por uma grande tragdia.

    Aonde: Expressa ideia de movimento. Refere-se a verbos de

    movimento.

    Tenho que ir aonde ela deseja.

    - Se no / Seno

    Se no: Indica uma condio.

    Seno: Equivale a mas, exceto, ainda que, caso contrrio.

    - Porqu / Por que / Porque / Por qu.

    Porqu: um substantivo. Geralmente aparece precedido de artigo.

    Significa razo, motivo, causa.

    No sei o porqu de tanta raiva.

    Por que: Possui dois usos distintos.

    Por + que (pronome interrogativo ou indefinido): usado no incio de

    oraes para perguntas e questionamentos e pode ser substitudo por

    por qual motivo.

    Por que voc no trabalhou?

    Por + que (pronome relativo): quando deve expressar uma

    explicao no meio de uma frase. Tem o significado de pelo (a)

    qual.

    Eu sei a razo por que ele no trabalhou.

    Porque: quando usado para explicar tem significado equivalente a

    pois; quando usado para indicar causa, o significado equivale a j

    que; quando indica finalidade, o significado equivale a para que;

    aps o verbo ser.

    Ele foi ao parque queria encontrar sua amada. (j que)

    Ele foi ao parque, porque queria encontrar sua amada. (pois)

    Chamei-o sala porque permanecesse em silncio. (para que)

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    44

    No entendi o pranto, mas talvez seja porque ele quer ir embora.

    (verbo ser)

    Por qu: usa-se no final das oraes.

    Chorei? Um dia vai entender por qu.

    6. EXERCCIOS

    As pessoas costumam dizer que a motivao no dura sempre. Bem, nem

    o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente. Zig Ziglar

    1. Utilize a letra H quando necessrio.

    __abitat __aitiano __endoscopia __lito __anchova

    __abacaxi __abalroado __alteres __armonia __ebraico

    __abastado __edio __emcia __edifcio __emisfrio

    __epatite __efusivo __idealista __erege __iato __umilde

    __uivar __ultraje __idolatria __umorista -

    2. Utilize o ou o SS.

    Espa__o proce__o baga__o to__e renova__o bi__etriz

    sedu__o to__e come__o profi__ional bo__a sauda__o

    computa__o formata__o gro__eiro reconcilia__o fuma__a

    assa__ino pesco__o a__ado

    3. Utilize o X ou o CH.

    __adrez __enofobia __ato __ina __cara __o fa__ina

    __amin __ampagne __ocolate __uva em__ame __egar

    v__ame __umbo __ar __impanz ta__a __al

    __enofobia __arope __axim fai__a co__a -

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    45

    4. Utilize o sufixo isar ou o sufixo izar.

    Real____ capital____ catequ____ av____ p____ al____

    exorc____ capital____ harmon____ pesqu____ anal____

    prec____ paral____ industrial____ oficial____ fr____

    v____ improv____ visual____ simbol____ hidrol____

    organ____ evangel____ -

    5. Acentue as palavras quando necessrio.

    Voo plateia heroi casa massa heroico panela assembleia

    ideia Coreia amvel paranoia docil jiboia apoio

    abenoo impar aucar torax sabia tambem voce feiura

    caja cafe reveem vacuo sabio jilo lampada cornea -

    6. Acentue e pontue os textos.

    A) Quando Renato foi entrar na loja o gerente daquele horario

    olhou para o vendedor mais jovem e deu um sinal era para

    atender o mano forma como os perifericos sao apelidados pelos

    funcionarios Diferente dos doutores e jovens ricos que

    frequentam a loja e quase sempre passam horas e compram

    somente uma pea os manos entram timidamente sao

    inseguros vao direto para as camisas polos e muitas vezes

    compram duas ou tres peas

    Apenas dez minutos depois de entrar Renato ja esta no caixa

    pagando duas camisas e uma bermuda A menina do caixa

    parece legal quando ele diz que o pagamento e a vista e em

    dinheiro Renato e acompanhado para fora da loja com o sorriso

    do vendedor que lhe entrega um carto o mesmo vendedor que

    tambem mora na periferia da Zona Leste (Revista Carta Capital. Disponvel em: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/tudo-nosso-nada-nosso-2794.html.

    Acessado em: 25 de janeiro de 2014)

    B) A ma distribuiao de renda do Brasil e tao famosa

    mundialmente quanto seu futebol e musica Para muita gente no

    exterior as favelas brasileiras representam uma imagem

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    46

    emblematica do pais Ainda assim o Banco Mundial indica que a

    pobreza no pais caiu significantemente de 21% da populaao

    nessas condioes em 2003 para 11% em 2009

    Porem a desigualdade nao e um problema exclusivamente

    brasileiro De acordo com o grupo humanitario britanico Oxfam

    International as 85 pessoas mais ricas do mundo controlam

    cerca de US$ 1,7 trilhao o que representa a economia de cerca

    de 3,5 bilhoes de pessoas ou a metade do planeta (Revista Forbes. Disponvel em: http://forbesbrasil.br.msn.com/negocios/desigualdade-no-brasil-diminui-mas-

    minoria-empresarial-ainda-manda-no-pa%C3%ADs. Acessado em: 25 de janeiro de 2014)

    7. Faa a anlise morfossinttica (morfolgica e sinttica)

    das oraes abaixo.

    a) Maria estuda para concursos h cinco anos.

    b) Vou ao estdio assistir o jogo do Gois.

    c) Eu quero ser o vencedor dessa prova.

    d) Comemore, mas lembre que sempre existe o amanh.

    e) Eu, Joo e Maria celebraremos o aniversrio do grande lder.

    8. Preencha as lacunas com o termo correto.

    a) O processo deve ser __________imediatamente. (atuar/autuar)

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    47

    b) Por favor, faa a_____________do produto.

    (descrio/discrio)

    c) Conversvamos________________dos novos emprstimos.

    (acerca de/a cerca de)

    d) Estou____________todos gostariam de estar: no topo.

    (onde/aonde)

    e) Os livros esto na prateleira__________.(a cima/acima)

    f) Eles tm interesses______________.( a fins/afins)

    g) Posso realizar a tarefa______________no sei bem como.

    (com quanto/conquanto)

    h) V naquele posto de gasolina_____________deste. (ao

    invs/em vez)

    9. Preencha as lacunas com Por qu, Porqu, Porque e Por que.

    a) No entendo o______________de estudar tanto.

    b) ___________Raul morreu to jovem?

    c) No entendeu? Venha c que vai saber____________.

    d) O piloto se feriu_____________esquiava numa rea perigosa.

    e) Todos iremos_____________necessitamos de pontos extras.

    f) No compreendo o motivo___________ele no ir conosco.

    g) Um dia saberemos o______________do fiasco de 1998.

    h) Meninas, venham, estudem, fiquem atentas e

    saibam_________.

    7. RESPOSTAS DOS EXERCCIOS

    O Brasil feito por ns. Est na hora de desatar esses ns. Aparcio Torelly Baro de Itarar

    7.1. AULA 2 CONHECIMENTOS MACROESTRUTURAIS

    1. A) Tese: Proibir ou no proibir o rolezinho.

    Assunto: Alguns juzes tm proibido o rolezinho, enquanto

    outros o tem permitido.

    Tema: Motivos e razes para proibir ou liberar o rolezinho

    nos centros comerciais.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    48

    B) Tese: Visita dos Congressistas ao Maranho.

    Assunto: Senadores da Comisso de Direitos Humanos do

    Senado visitaram o Maranho para tratar da crise no sistema

    prisional.

    Tema: A crise no Maranho e a visita dos Congressistas a

    Pedrinhas.

    C) Tese: Bolivianos querem trabalhar no Mais Mdicos.

    Assunto: Mdicos bolivianos esto em Braslia e alegam que

    foram convocados no programa Mais Mdicos, mas no

    conseguem liberao do governo brasileiro.

    Tema: Mdicos bolivianos protestam em Braslia por

    liberao do governo.

    D) Tese: A confiana na economia foi muito afetada em 2013.

    Assunto: A economia brasileira e mundial foram afetadas por

    diversos fatores em 2013, o que desafia a confiana nos

    mercados.

    Tema: A economia brasileira e mundial e a confiana nos

    mercados.

    2. A) a B) c C) a D) b

    3.

    A)

    - Declarao -

    A construo de estdios e os investimentos para a Copa do

    Mundo so um erro muito grande. Um evento deve ser feito

    para atrair investimentos, mostrar seu pas e cidade ao mundo,

    no desperdiar dinheiro enquanto sua populao morre de

    fome.

    - Oposio -

    Se, por um lado, se acredita que a Copa do Mundo poder

    trazer dinheiro e investimentos ao pas, por outro, tem-se a

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    49

    certeza de que num pas to precrio em reas como sade e

    educao grandes investimentos em estdios iro trazer o

    atraso e futuras crises.

    - Pergunta -

    Quem vai arcar com os prejuzos e com as dvidas da Copa do

    Mundo? Certamente ser a populao, que ter tudo embutido

    em taxas e impostos e continuar assistindo seu pas ser uma

    vergonha em ndices de desenvolvimento humano.

    - Aluso Histrica -

    Em 1950, quando realizou a Copa, o pas passou pelos mesmos

    problemas relacionados a atrasos de obras para o evento e

    desperdcio de verba pblica para sua construo.

    Hoje assistimos a repetio da histria, onde os problemas

    daquela poca continuam graves e a letargia brasileira parece

    no ter fim.

    - Palavra-Chave -

    O desperdcio de dinheiro pblico caracterizado pela

    construo de enormes e luxuosos estdios, sendo que, em

    nosso pas, falta dinheiro para as pessoas se alimentar e terem

    uma vida digna. Alis, dignidade se conquista com bem-estar

    social, no com gols.

    4.

    A)

    - Enumerao -

    A Matriz SWOT, instrumento vinculado ao planejamento

    estratgico, consiste de elementos que, relacionados,

    corroboram para a melhoria da organizao, uma vez que est

    disposta entre ambiente interno e externo. No primeiro h os

    fatores previsveis, que so as foras e as fraquezas. No

    segundo h os elementos imprevisveis, que so as ameaas e

    oportunidades.

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    50

    - Comparao -

    A principal diferena entre os ambientes que a Matriz SWOT

    analisa relaciona-se diretamente com o processo decisrio.

    Enquanto no ambiente interno so dispostos os elementos

    previsveis, que exigem decises baseadas em estudos prvios,

    no ambiente externo so dispostos os elementos imprevisveis,

    que exigem decises mais direcionadas intuio.

    - Definio -

    Uma das principais ferramentas do planejamento estratgico

    a Matriz SWOT. Esta consiste em uma tabela de dupla entrada

    onde so elencadas no ambiente interno os pontos fortes e os

    pontos fracos e no ambiente externo as ameaas e as

    oportunidades.

    - Citao -

    A Matriz SWOT um elemento essencial no planejamento

    estratgico. Dispe sobre os fatores internos e externos e suas

    relaes com a previsibilidade e a imprevisibilidade.

    De acordo com Chiavenato (2007), a anlise SWOT feita

    periodicamente pelas empresas para mapear sua situao

    diante do ambiente geral e ambiente de tarefa.

    - Exemplificao -

    A Matriz SWOT um instrumento muito importante no

    planejamento estratgico. Este planejamento, em consonncia

    com a anlise SWOT, far com que sejam estudados os

    ambientes interno e externo da organizao, assim como os

    fatores de previsibilidade e imprevisibilidade, respectivamente.

    - Aluso Histrica -

    Na dcada de 60, mais precisamente em 1956, surgia a Matriz

    SWOT, com o intuito de fornecer subsdio ao planejamento

    estratgico. Tornou-se uma grande ferramenta para auxiliar as

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    51

    organizaes e seus membros na elaborao e execuo do

    planejamento a longo prazo.

    - Causa e Consequncia -

    A Matriz SWOT uma tabela de dupla entrada que compara os

    pontos fortes e pontos fracos. Assim, ela se une ao

    planejamento estratgico e torna-se uma ferramenta muito

    importante para a organizao e seus membros.

    7.2. AULA 3 CONHECIMENTOS MICROESTRUTURAIS

    1.

    Habitat haitiano endoscopia hlito anchova abacaxi

    abalroado halteres harmonia hebraico abastado edio

    hemcia edifcio hemisfrio hepatite efusivo idealista

    herege hiato humilde uivar ultraje idolatria humorista -

    2.

    Espao processo bagao tosse renovao bissetriz

    seduo tosse comeo profissional bossa saudao

    computao formatao grosseiro reconciliao fumaa

    assassino pescoo assado -

    3.

    Xadrez xenofobia chato China xcara cho faxina

    chamin champagne chocolate chuva enxame chegar

    vexame chumbo xar chimpanz taxa chal xenofobia

    xarope xaxim faixa coxa -

    4.

    Realizar capitalizar catequizar avisar pisar alisar exorcizar

    capitalizar harmonizar pesquisar analisar precisar

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    52

    paralisar industrializar oficializar frisar visar improvisar

    visualizar simbolizar hidrolisar organizar evangelizar -

    5.

    Voo plateia heri casa massa heroico panela assembleia

    ideia Coreia amvel paranoia dcil jiboia apoio

    abenoo mpar acar trax sabi tambm voc feiura

    caj caf reveem vcuo sbio jil lmpada crnea -

    6.

    A) Quando Renato foi entrar na loja, o gerente daquele horrio

    olhou para o vendedor mais jovem e deu um sinal: era para

    atender o mano, forma como os perifricos so apelidados

    pelos funcionrios. Diferente dos doutores e jovens ricos que

    frequentam a loja e quase sempre passam horas e compram

    somente uma pea, os manos entram timidamente, so

    inseguros, vo direto para as camisas plos e muitas vezes

    compram duas ou trs peas.

    Apenas dez minutos depois de entrar, Renato j est no caixa

    pagando duas camisas e uma bermuda. A menina do caixa

    parece legal quando ele diz que o pagamento a vista e em

    dinheiro. Renato acompanhado para fora da loja com o sorriso

    do vendedor que lhe entrega um carto, o mesmo vendedor

    que tambm mora na periferia da Zona Leste.

    B) A m distribuio de renda do Brasil to famosa

    mundialmente quanto seu futebol e msica. Para muita gente

    no exterior, as favelas brasileiras representam uma imagem

    emblemtica do pas. Ainda assim, o Banco Mundial indica que

    a pobreza no pas caiu significantemente, de 21% da populao

    nessas condies em 2003 para 11% em 2009.

    Porm, a desigualdade no um problema exclusivamente

    brasileiro. De acordo com o grupo humanitrio britnico Oxfam

    International, as 85 pessoas mais ricas do mundo controlam

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    53

    cerca de US$ 1,7 trilho, o que representa a economia de cerca

    de 3,5 bilhes de pessoas, ou a metade do planeta.

    7.

    a)

    MORFOLOGIA Substantivo Verbo Preposio Substantivo Verbo Numeral Substantivo

    Maria estuda para concursos h cinco anos.

    SINTAXE

    Adjunto Adverbial de

    Finalidade Adjunto Adverbial de Tempo

    Sujeito Predicado verbal

    b)

    MORFOLOGIA Verbo

    a+o =

    Preposio +

    Artigo

    Substantivo Verbo Artigo Substantivo

    de+o =

    Preposio

    + Artigo

    Substantivo

    Vou ao estdio assistir o jogo do Gois.

    SINTAXE Adjunto Adverbial Objeto Direto Complemento Nominal

    Predicado Verbal

    c)

    MORFOLOGIA

    Pronome

    pessoal do

    caso reto

    Verbo Verbo Artigo Substantivo

    De+essa =

    preposio +

    pronome

    demonstrativo

    Substantivo

    Eu quero ser o vencedor dessa prova

    SINTAXE Objeto Direto Complemento Nominal

    Sujeito Predicado Verbal

    d)

    MORFOLOGIA Verbo Conjuno

    adversativa Verbo

    Conjuno

    integrante Advrbio Verbo Artigo Substantivo

    Comemore, mas lembre que sempre existe o amanh

    SINTAXE Orao Subordinada Substantiva Objetiva Direta

    Predicado Verbal

  • CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE

    ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS

    54

    e)

    MORFOLOGIA

    Pronome

    Pessoal

    do caso

    reto

    Subst. Conj. C.

    Aditiva Subst. verbo artigo Subst.

    De+o=prep.+

    artigo Subst.

    Eu, Joo e Maria celebraremos o aniversrio do lder

    SINTAXE Objeto Direto

    Complemento

    Nominal

    Sujeito Predicado Verbal

    8.

    a) autuado b) descrio c) acerca de d) onde e) acima f) afins

    g) conquanto h) ao invs

    9.

    a) porqu b) Por que c) por qu d) porque e) porque f) por que

    g) porqu h) por qu

    Amigos (as), espero que os conhecimentos adquiridos nessa aula

    possam contribuir satisfatoriamente a vocs nessa caminhada rumo

    aprovao.

    Um forte abrao!

    Walter Santos Prof. Walter Santos

    www.facebook.com/profwaltersantos