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Uma pessoa com dislexia apresenta dificuldades em ligar
os sons às respectivas letras/sílabas, o que dificulta o
reconhecimento das palavras e, por conseguinte, a
aprendizagem da leitura e a compreensão de frases.
Assim, a verdadeira dislexia é bem mais do que a simples
confusão ou troca de letras.
- SINTOMAS -
Os sintomas da dislexia incluem:
- Leitura lenta, silábica e com erros;
- Confusão ou troca, omissão ou adição de letras e sílabas;
- Dificuldade em reconhecer palavras escritas e em definir o
significado de uma frase simples;
- Vocabulário pobre, incorreções na ortografia e sintaxe,
textos desestruturados;
- Dificuldade em exprimir, sob a forma de texto
organizado, as ideias e pensamentos.
Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes
de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam
um distúrbio de aprendizagem, não confirmam
a dislexia.
- AVALIAÇÃO -
Identificado o problema de rendimento escolar
ou sintomas isolados, que podem
ser percebidos na escola ou mesmo em casa,
deve-se procurar ajuda especializada.
Uma equipe multidisciplinar, formada por Neuropsicólogos,
Fonoaudiólogos e Psicopedagogos deve iniciar uma minuciosa
investigação, além de verificar a necessidade do parecer de outros
profissionais (Neurologista, Oftalmologista etc.), conforme o
caso.
A equipe de profissionais deve verificar todas as
possibilidades antes de confirmar ou descartar o
diagnóstico de dislexia.
A avaliação é multidisciplinar e de exclusão.
Outros fatores deverão ser descartados, como déficit
intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais,
lesões cerebrais, desordens afetivas anteriores ao processo de
fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o
disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são
consequências, não causa da dislexia).
A avaliação não só identifica as causas das
dificuldades apresentadas, assim como, permite
um encaminhamento adequado a cada caso, por
meio de um relatório por escrito.
Sendo diagnosticada a dislexia, o encaminhamento orienta o
acompanhamento consoante às particularidades de cada caso, o
que permite que este seja mais eficaz e mais proveitoso, pois o
profissional que assumir o caso não precisará de um tempo, para
identificação do problema, bem como terá ainda acesso a
pareceres importantes.
Conhecendo as causas das dificuldades, o
potencial e as individualidades do indivíduo, o
profissional pode utilizar a linha que achar mais
conveniente.
O disléxico sempre contorna suas dificuldades,
encontrando seu caminho. Ele responde bem a
situações que possam ser associadas a vivências
concretas e aos múltiplos sentidos.
O disléxico também tem sua própria lógica,
sendo muito importante o bom entrosamento
entre profissional e paciente.
Definir um programa em etapas e somente passar para a
seguinte após confirmar que a anterior foi devidamente
absorvida, sempre retomando as etapas anteriores.
Chama-se “Sistema multissensorial e cumulativo”.
- INTERVENÇÃO -
É realizado por equipe de profissionais
especializados (psicopedagogos, pedagogos,
psicólogos, fonoaudiólogos) com experiência em
distúrbios de aprendizagem e ênfase em Dislexia.
- TRATAMENTO-
O tratamento de intervenção
psicopedagógica com o portador de
distúrbios de aprendizagem ou com
o portador de dislexia, tem por
finalidade:
- dar suporte às atividades escolares;
- oferecer apoio pedagógico àqueles que necessitam desenvolver seu repertório acadêmico;
- iniciar o processo de autonomia de cada um para a vida prática e social;
- levar o aprendente a construir seu próprio aprendizado, sendo ele o próprio sujeito de seu conhecimento.
Deve-se levar em conta a realidade sóciocultural
de cada aprendente, pois, é a partir de sua história
que poderemos elaborar um projeto pedagógico
adequado onde será respeitada a individualidade
de cada um.
A terapia fonoaudiológica ou fonoterapia é uma sessão
terapêutica onde são tratadas as alterações que aparecem
em uma avaliação.
Estas alterações podem ser na área da fala, linguagem
(leitura e compreensão escrita) voz, audição, motricidade
oral.
Dificuldades nestas áreas podem ser decorrentes
de: atraso de fala, distúrbios de linguagem,
dislexia, déficit de atenção e outras. Para cada
área, com dificuldade, são utilizados exercícios
bem específicos.
Dependendo da idade do paciente são utilizados
materiais lúdicos como computador, jogos,
brinquedos para uma estimulação indireta ou
exercícios direcionados, sendo uma terapia mais
diretiva.
O fonoaudiólogo atua na minimização dos
atrasos e dificuldades que poderão aparecer no
aprendizado da leitura e escrita, prevenindo e
reabilitando estes jovens que não conseguem ter
acesso à linguagem escrita.
As avaliações com as crianças são realizadas a partir dos
cinco anos de idade, entretanto, nesses casos ainda não
pode-se afirmar o diagnóstico de dislexia (somente
afirma-se após as crianças terem passado dois anos pelo
processo de alfabetização).
Fala-se então em, criança de risco.
São crianças (muitas filhas/os de disléxicos), que
começam a apresentar dificuldades na aquisição,
percepção e produção da fala, geralmente
também com um atraso.
CRIANÇA DE RISCO
Na pré-escola ou no ensino fundamental apresentam
dificuldades na nomeação das letras e na sua relação letra
e som interferindo no processo de alfabetização.
Estas crianças, depois do diagnóstico, devem começar a
intervenção com uma fonoaudióloga e depois de dois
anos refazer a avaliação.
CRIANÇA DE RISCO
A dislalia (do grego dys + lalia) é um
distúrbio da fala, caracterizado pela
dificuldade em articular as palavras.
Basicamente consiste na má pronúncia das
palavras, seja omitindo ou acrescentando
fonemas, trocando um fonema por outro ou
ainda distorcendo-os ordenadamente.
A falha na emissão das palavras pode ainda
ocorrer em fonemas ou sílabas
Os sintomas da Dislalia consistem em
omissão, substituição ou deformação dos
fonemas.
De modo geral, a palavra do dislálico é fluida,
embora possa ser até ininteligível, podendo o
desenvolvimento da linguagem ser normal ou
levemente retardado.
Não se observam transtornos no
movimento dos músculos que intervêm na
articulação e emissão da palavra.
Em muitos casos, a pronúncia das vogais e
dos ditongos costuma ser correta, bem
como a habilidade para imitar sons.
Diante do paciente dislálico costuma-se fazer uma
pesquisa das condições físicas dos órgãos necessários à
emissão das palavras, verifica-se a mobilidade destes
órgãos, ou seja, do palato, lábios e língua, assim como a
audição, tanto sua quantidade como
sua qualidade auditiva.
Até os quatro anos, os erros na linguagem são
normais, mas depois dessa fase a criança pode ter
problemas se continuar falando errado.
A Dislalia, troca de fonemas (sons das letras),
pode afetar também a escrita.
Um caso clássico característico portador de dislalia são
os personagens Cebolinha da Turma da Mônica o
Hortelino Troca-Letras (“Elmer Fudd”) do Looney
Tunes, que sempre trocam o “R” (inicial e intervocálico)
por “L”, no caso de Hortelino, o “R” final também é
afetado.
Dificuldade na linguagem oral, que pode
interferir no aprendizado da escrita. A
criança omite, faz substituições, distorções
ou acréscimos de sons.
Eis alguns exemplos:
Omissão: não pronuncia sons – “omei” = “tomei”;
Substituição: troca alguns sons por outros – “balata” = “barata”;
Acréscimo: introduz mais um som – “Atelântico” = “Atlântico”.
A dislalia pode ser subdividida em quatro tipos:
Dislalia evolutiva;
Dislalia funcional;
Dislalia audiógena;
Dislalia orgânica.
Dislalia evolutiva
Considerada normal em crianças, sendo
corrigida gradativamente durante o seu
desenvolvimento.
Dislalia funcional
Neste caso, ocorre substituição de letras
durante a fala, não pronunciar o som,
acrescente letras na palavra ou distorce o
som.
Dislalia audiógena
Ocorre em indivíduos que são deficientes
auditivos e que não conseguem imitar os
sons.
Dislalia orgânica
Ocorre em casos de lesão no encéfalo,
impossibilitando à correta pronuncia, ou
quando há alguma alteração na boca.
O tratamento da dislalia é feita com o auxilia de
um fonoaudiólogo e a intervenção varia de
acordo com a necessidade de cada criança.
- TRATAMENTO -
DISORTOGRAFIA
É a dificuldade do aprendizado e do
desenvolvimento da habilidade da linguagem
escrita expressiva.
Pode ocorrer associada ou não a dificuldade de
leitura, isto é, a dislexia.
DISORTOGRAFIA
Considera-se que 90% das disortografias
possuem como causa um atraso de linguagem;
estas são consideradas disortografias verdadeiras.
Os 10% restantes apresentam como causa uma
disfunção neurofisiológica.
DISORTOGRAFIA
Troca de grafemas: Geralmente as trocas de
grafemas que representam fonemas
homorgânicos acontecem por problemas de
discriminação auditiva.
Quando a criança troca fonemas na fala, a
tendência é que ela escreva apresentando as
mesmas trocas, mesmo que os fonemas não
sejam auditivamente semelhantes;
Falta de vontade de escrever;
DISORTOGRAFIA
DISORTOGRAFIA
Dificuldade em perceber as sinalizações gráficas
(parágrafos, travessão, pontuação e acentuação);
Dificuldade no uso de
coordenação/subordinação das orações;
- DISGRAFIA -
Termo geral para uma deficiência na área da
escrita física.
Geralmente associada à dificuldade de
integração visual-motora e habilidades
motoras finas.
DISGRAFIA
É o transtorno da escrita, de origens funcionais, que
surge nas crianças com adequado desenvolvimento
emocional e afetivo, onde não existem problemas de
lesão cerebral, alterações sensoriais ou história de ensino
deficiente do grafismo da escrita.
DISGRAFIA
Pérez (1985) classificou a Disgrafia como:
#Disgrafia “maturativa”, desenvolvida a partir de fatores
próprios do desenvolvimento do indivíduo e;
#Disgrafia “provocada”, de causa pedagógica, cujo
substrato é o ensino inadequado da escrita.
DISGRAFIA
A criança disgráfica é vítima de transtornos que provém ora do plano motor, ora do plano perceptivo, ora do plano simbólico.
A dificuldade de integração visual-motora dificulta a transmissão de informações visuais ao sistema motor.
DISGRAFIA
A criança vê o que quer escrever, mas não
consegue idealizar o plano motor. Sua escrita é
nitidamente diferente da escrita da criança
normal, o que não acarreta homogeneidade no
interior do grupo dos disgráficos.
DISGRAFIA
A escrita disgráfica pode observar-se através das seguintes
manifestações:
Traços pouco precisos e incontrolados;
Falta de pressão com debilidade de traços;
Traços demasiado fortes que vinquem o papel;
O grafismo não diferencia-se nem na forma nem no tamanho;
DISGRAFIA
A escrita desorganizada que se pode referir não só a
irregularidades e falta de ritmo dos signos gráficos, mas
também a globalidade do conjunto escrito;
A realização incorreta de movimentos de base,
especialmente em ligação com problemas de orientação
espacial, etc.
A discalculia do desenvolvimento é um
distúrbio específico na capacidade de
adquirir as habilidades matemáticas básicas,
do processamento numérico e do cálculo.
Ocorre quando a aquisição ou habilidade
em aritmética é significativamente abaixo da
esperada para a idade, escolaridade e nível
de inteligência.
Este distúrbio tem caráter hereditário, está
presente desde a infância e não é resultado de
ensino inadequado, fatores culturais, déficit
intelectual global, condições médicas ou
transtornos psicoafetivos.
D.A.M
Os problemas na aprendizagem de Matemática
que são apontados em todos os níveis de ensino
não são novos.
De geração a geração a Matemática
ocupa o posto de disciplina mais difícil e
odiada, o que torna difícil sua assimilação
pelos estudantes.
O estudo das dificuldades na aprendizagem da
matemática tem sido abordado por diferentes
pesquisadores (GEARY et al., 2000; GEARY,
2002, 2004; BULL; ESPY, 2006; PASSOLUGHI
et al., 2007; CIRINO et al., 2007).
As crianças com DAM constituem um grupo bastante
heterogêneo quanto aos tipos de problemas que
apresentam.
Esse grupo aumenta de tamanho no decorrer das séries,
sendo que as dificuldades na área da Matemática vão
progressivamente se tornando mais preocupantes.
DIFICULDADES DE
APRENDIZAGEM NA
MATEMÁTICA
Falhas no domínio da sequência básica de contagem;
Falta de conhecimentos prévios armazenados na memória de longo prazo;
Falhas na recuperação de fatos aritméticos básicos;
Falhas na precisão e velocidade para efetuar operações e
Falhas nas estratégias utilizadas para a resolução dos problemas. (SILVA et al., 2006; BUTTERWORTH, 2005 GEARY, 2004)
Em relação à dificuldade no domínio da contagem, as
crianças podem utilizar durante um período mais longo
ao esperado para a sua idade e/ou escolaridade,
procedimentos de contagem iniciais (p. ex., contar
todos), evidenciando lentidão e necessidade de materiais
de apoio (gráficos ou manipulativos).
É um problema causado por má formação neurológica
que se manifesta como uma dificuldade no aprendizado
dos números.
Essa dificuldade de aprendizagem não é causada por
deficiência mental, má escolarização, déficits visuais ou
auditivos, e não tem nenhuma ligação com níveis de QI
e inteligência.
SINTOMAS
O portador de discalculia comete erros diversos na
solução de problemas verbais, nas habilidades de
contagem, nas habilidades computacionais e na
compreensão dos números.
São incapazes de identificar sinais matemáticos, seguir
sequências, compreender conceitos matemáticos,
relacionar o valor de moedas entre outros.
DISCALCULIA
Kocs (apud García, 1998) classificou a discalculia em seis
subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com
outros transtornos:
Discalculia Verbal ;
Discalculia Practognóstica ;
Discalculia Léxica;
Discalculia Gráfica;
Discalculia Ideognóstica;
Discalculia Operacional.
DISCALCULIA
Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades
matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações.
Discalculia Practognóstica - dificuldade para enumerar,
comparar e manipular objetos reais ou em imagens
matematicamente.
Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos
matemáticos.
DISCALCULIA
Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de símbolos matemáticos.
Discalculia Ideognóstica – Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos.
Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos.
Confusões com os sinais matemáticos e
dificuldades para fazer simples continhas podem
estar ligadas a um distúrbio neurológico.
A discalculia infantil ocorre em razão de
uma falha na formação dos circuitos
neuronais, ou seja, na rede por onde passam
os impulsos nervosos.
A falha de quem sofre de discalculia está na
conexão dos neurônios localizados na parte
superior do cérebro, área responsável pelo
reconhecimento dos símbolos.
Os processos cognitivos envolvidos na discalculia são:
1. Dificuldade na memória de trabalho;
2. Dificuldade de memória em tarefas não-verbais;
3. Dificuldade na soletração (tarefas de escrita);
4. Não há problemas fonológicos;
5. Dificuldade nas habilidades visuo-espaciais;
6. Dificuldade nas habilidades psicomotoras e perceptivo-táteis.
INTERVENÇÃO
O psicopedagogo é o profissional indicado no
tratamento da discalculia, que é feito em parceria
com a escola onde a criança estuda. Geralmente
os professores desenvolvem atividades específicas
com esse aluno, sem isolá-lo do restante da
turma.
Na discalculia, a capacidade matemática
para a realização de operações aritméticas,
cálculo e raciocínio matemático, encontra-se
substancialmente inferior à média esperada para
a idade cronológica, capacidade intelectual e nível
de escolaridade do indivíduo.
HABILIDADES PREJUDICADAS NA
DISCALCULIA
- Linguísticas (compreensão e nomeação de termos,
operações ou conceitos matemáticos, e transposição de
problemas escritos em símbolos matemáticos).
- Perceptuais (reconhecimento de símbolos numéricos
ou aritméticos, ou agrupamento de objetos em
conjuntos).
HABILIDADES PREJUDICADAS NA
DISCALCULIA
- Atencionais (copiar números ou cifras, observar
sinais de operação).
- Matemáticas (dar sequência a etapas
matemáticas, contar objetos e aprender tabuadas
de multiplicação).
HABILIDADES PREJUDICADAS NA
DISCALCULIA
Dificuldade na leitura, escrita e compreensão de
números; em realizar operações matemáticas,
classificar números e colocá-los em sequência; na
compreensão de conceitos matemáticos; em lidar
com dinheiro e em aprender a ver as horas, etc.
O TDAH é um transtorno neurobiológico,
com forte influência genética, que se inicia
na infância e pode persistir até a vida adulta
em algumas pessoas.
Toda criança é um tanto inquieta, impulsiva e
desatenta, mas algumas possuem um grau mais
elevado que o observado em outras crianças da
mesma idade.
Define-se então que, as crianças são portadoras
de TDAH.
- DIAGNÓSTICO -
O TDAH pode estar associado a consequências negativas em diferentes áreas.
No caso de crianças, as principais queixas costumam ser de mau desempenho acadêmico ou de mau
comportamento, principalmente na escola, por este ser um ambiente no qual a criança deve seguir regras e ficar
‘prestando atenção’ por um tempo prolongado, muitas vezes em atividades monótonas ou menos prazerosas.
Portadores de TDAH adultos podem ter menos anos de
estudo completados, estão mais suscetíveis a sofrer
acidentes em geral, tem maiores taxas de desemprego e
divórcio, tem maior incidência de uso de drogas, de
depressão, de ansiedade, entre outros.
O TDAH pode se apresentar em subtipos
diferentes, de acordo com os sintomas que
predominam (desatenção ou
hiperatividade—impulsividade)
Existem portadores que se caracterizam mais pelos
sintomas de desatenção, ao passo que outros podem ter
mais evidenciados sintomas de hiperatividade-
impulsividade., ou mesmo ter muitos sintomas
combinados de desatenção e hiperatividade-
impulsividade.
A desatenção interfere negativamente na
memória, pois é necessário prestar atenção ao
que se vai memorizar.
É muito comum os portadores de TDAH
queixarem-se de dificuldade com a memória.
É realizado de forma clínica, com base em entrevista bem
detalhada, que deve ser realizada por um profissional
treinado.
A entrevista deve se basear em critérios diagnósticos bem
definidos, que são estabelecidos pela Associação Americana
de Psiquiatria e pela Organização Mundial da Saúde.
- DIAGNÓSTICO -
REVEEEEEER!!!
Não existe examens complementares (laboratoriais de sangue, eEEG, RM,
etc.) que sejam úteis para o diagnóstico de TDAH.
Vários estudos em diferentes países demonstraram que os sintomas do transtorno permanecem durante
a vida adulta em mais de metade dos casos.
Cerca de um em cada três pacientes luta a vida inteira contra o transtorno.
O TDAH é um transtorno que tem início durante a infância.
Alguns portadores só são diagnosticados na vida adulta, mas em entrevista os portadores revelam
que os sintomas já existiam na infância e adolescência
O tratamento farmacológico emprega os mesmos
medicamentos em diferentes fases da vida, sendo
a dosagem calculada de acordo com o peso do
indivíduo e, portanto, a idade.
- TRATAMENTO -
Os tratamento de primeira escolha para o
tratamento do TDAH são os
psicoestimulantes, sendo o mais conhecido
e estudado, o METILFENIDATO.
O tipo de tratamento psicoterápico –
indicado em alguns casos, porém não
necessariamente em todos – também é
similar, havendo diferenças no foco da
terapia, uma vez que as demandas variam de
acordo com a idade.
Todo tratamento deve ser
acompanhado por um médico, que
poderá avaliar eventuais
contraindicações ou efeitos colaterais.
Alguns portadores de TDAH podem
precisar do medicamento nos finais de
semana ou durante as férias; outros
precisam tomá-lo continuamente.
Trata-se de uma disfunção neurológica, de
origem biológica e não psicológica que
acomete 1 a cada 88 indivíduos.
É usado o termo “ESPECTRO” visto que
o grau de acometimento é variável, de casos
leves a casos severos, podendo ou não estar
associado ao retardo mental.
A pessoa com TEA apresenta dificuldade de
interagir, de se comunicar e apresenta
padrão limitado ou estereotipado de
comportamento e interesse (movimentos
repetitivos com o tronco, com as mãos, etc.)
“São erroneamente interpretados como pessoas que não gostam de
afeto e/ou não o demonstram, preferindo ficar em seu próprio
mundo...”
“Por volta dos 3 anos de idade começa-se a
perceber que os outros possuem intenções,
preferências, desejos e que também avaliam
o que estamos pensando e agindo.”
Por volta dos 4 anos, as crianças tornam-se
especialistas em disputa social: copiam
gestos, imitam palavras e posturas e,
geralmente, desenvolvem simpatias.
Cada vez mais estudos mostram que a causa
mais provável do autismo seja a
INTERAÇÃO ENTRE FATORES
GENÉTICOS E AMBIENTAIS.
O diagnóstico precoce é importante pois permite
que o tratamento se inicie num momento em que
as conexões cerebrais anda não estão totalmente
estabelecidas.
- DIAGNÓSTICO -
O tratamento atual não é voltado à cura;
O objetivo é a melhoria das dificuldades que o indivíduo com TEA apresenta, feito de forma intensa com
terapeutas de diferentes áreas (psicologia, psicopedagogia, fonoaudiologia, terapia ocupacional,
musicoterapia e educadores especializados.)
- TRATAMENTO -
O uso de tratamento medicamentoso varia
conforme o caso, podendo não ser utilizado, e
quando indicado deve fazer parte de um
planejamento terapêutico abrangente que
contemple ações multidisciplinares.
Cabe à escola (re)conhecer os transtornos
que circulam no espaço escolar e
instrumentalizar a equipe pedagógica para
que possam acolher o indivíduo e o seu
transtorno da maneira mais adequada.
- INCLUSÃO -
O grande desafio, é de que nem todos os
alunos precisam do mesmo tratamento.
É preciso conhecer o perfil cognitivo de
cada um através do olhar de um
especialista.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-
CULTURA/444360-EDUCACAO-APROVA-PROGRAMA-PARA-
ACOMPANHAR-DISLEXIA-E-TDAH-EM-ESCOLAS.html
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=4
72404
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REFERÊNCIAS