diário do professor 24 a 28 de maio
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Diário do Professor 24 a 28 de MaioTRANSCRIPT
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DIÁRIO DO PROFESSOR (24,27 E 28 DE MAIO)
A aula de segunda-feira iniciou-se com o Conselho de
Planificação . Acho que estive bem neste momento, pois tive o
cuidado de manter um ritmo adequado de forma a não perder a
dinâmica do momento. Na planificação do trabalho semanal,
quando chegámos ao Tempo de Estudo Autónomo de segunda-feira
aproveitei para marcar, juntamente com os alunos, as parcerias
para esse dia, também marquei quem iria trazer o livro para os
Livros e a Leitura quando estava a discutir o dia de quinta-feira. As
inscrições para o Ler, Mostrar e Contar foram feitas logo em seguida,
assim como a alteração do quadro das tarefas.
Antes de distribuir os PIT’s tive o cuidado de relembrar-
lhes que seguissem as orientações dos professores, que não se
preocupassem com o trabalho apenas no fim da semana, que
marcassem o trabalho de acordo com as suas dificuldades, que
começassem pelas coisas mais importantes e não seguissem a
ordem na tabela, de cima para baixo, ou de baixo para cima,
assim como não se esquecessem de colocar os sinais nas operações.
Durante o preenchimento dos mesmos fui circulando pela sala
de forma a orientar os alunos na sua planificação para o Tempo
de Estudo Autónomo , para tal questionei-os acerca do trabalho que
tinham marcado, sugeri que marcassem outros trabalhos,
justificando sempre com as orientações dos professores.
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Antes do intervalo foi o momento de Escrita Livre . A maior parte
dos alunos fez a ilustração do relato da ida ao parque de Santa
Catarina. Reparei que o D., pela terceira vez consecutiva, estava
a desenhar. Quando o confrontei com o facto reparei que este
estava a ilustrar o texto. Fiquei bastante satisfeita, pois apercebi-
me de que o aluno não escreve apenas no tempo de Escrita Livre ,
demonstrando assim um maior à vontade com a escrita. Gostaria
de ressaltar o facto de este caderno “desenvolver o gosto pela
escrita por iniciativa própria (ter cada aluno um caderno onde
possa escrever como souber, o que quiser, quando quiser)”, pois é
importante que os alunos sintam que podem escrever o que
querem, como querem sem passarem pela preocupação de que
possam a dar erros. A correcção deste caderno não é feita da
maneira tradicional, ou seja, o professor aproveita o momento
para corrigir algum erro.
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Comecei o tempo de
Matemática Colectiva , com os
alunos sentados no chão, a
perguntar-lhes se conheciam o
jogo do “Rei Manda”. Pedi a um dos alunos
que explicasse como se jogava, mas como muitos queriam também
o queriam fazer, deixei-os explicar. Achei que seria melhor
ouvir, embora contado de maneira diferente, a mesma
explicação, do que calá-los logo no início da actividade. Depois
de ouvidas as explicações, disse-lhes que iríamos jogar a esse
jogo, mas com uma pequena alteração tínhamos que fazer tudo o
que a canção mandava. Neste exercício posicionei-me de frente
para os alunos. Após a canção “Vem que eu vou-te ensinar”,
disse-lhes que até parecia que me estava a ver ao espelho, tão
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bem sincronizados que estávamos. Estes responderam-me
prontamente que não, pois quando eles levantavam o braço
direito, eu também o levantava, e se estivéssemos a ver-nos ao
espelho, quando levantassem o braço direito eu teria que
levantar o esquerdo, como estava de frente para eles.
Em seguida sugeri-lhes que
jogassem ao “Jogo do Espelho”.
Perguntei-lhes que mão
levantariam se o colega
levanta-se a mão direita,
responderam-me imediatamente que
levantariam a mão esquerda, pois o espelho tinha uma
orientação diferente. Durante o decorrer do jogo fui observando
os diferentes pares. Fiquei com a percepção de que os alunos
tinham compreendido que o reflexo do espelho tinha uma
direcção contrária, pois até mesmo os alunos que “reflectiam”
com a mesma direcção (direita/direita, esquerda/esquerda), ao
executarem o movimento apercebiam-se de que estavam a fazer
ao contrário e corrigiam logo. Depois de todos os alunos terem
feito de “espelho”, ouvimos a canção do “Jogo do Espelho”. Os
pares continuaram frente a frente e executaram os movimentos
descritos na canção.
Após a canção, pedi-lhes que regressassem aos seus lugares e
que desenhassem um dos momentos do jogo. Este registo veio
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confirmar que a noção de reflexão tinha ficado interiorizada,
pois apenas um aluno fez mal o registo. Em seguida desenharam
a figura simétrica de um quadrado e de um triângulo. Com este
exercício pretendia que os alunos encontrassem um rectângulo e
um quadrado. Mas o J. encontrou um losango. Tive bastante
dificuldade em explicar a diferença entre este e o quadrado,
tendo a professora Sofia intervindo. Estas situações traduzem as
nossas próprias dificuldades, o que só vem a comprovar que,
apesar de os conteúdos a serem trabalhos serem muito mais
simples, o professor deverá estar teoricamente preparado sobre a
temática, não podendo apenas dominar o básico.
No Tempo de Estudo Autónomo estive a trabalhar com a L. S..
Como ao corrigir o seu PIT , não consegui compreender de onde
vinham palavras como “gelon”, começámos o nosso trabalho por
aí. Ao falar com a aluna apercebi-me de que esta não tinha
compreendido a ficha de ortografia, pois tinha trocado as
sílabas. Por exemplo em vez de escrever “longe” escreveu “gelon”.
Concluída a ficha melhorámos um texto. Penso que este foi o
melhoramento de texto que senti mais dificuldades, pois para
além de ser bastante extenso, a aluna nem sempre acatava de
bom grado as minhas sugestões, tendo sendo difícil gerir esse
momento. Algumas vezes tive mesmo que dizer-lhe “isso assim
não está bom, tens que mudar”.
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Antes de terminar a aula foram feitas as tarefas e o Balanço
do Dia .
Na quinta-feira começou com a habitual leitura do Plano
do Dia . Depois de executadas as tarefas foram apresentadas
diferentes produções no Ler, Mostrar e Contar .
A M. apresentou um problema, a L. S, e a C. apresentaram o
último capítulo da história “A menina, o menino e as cores”, o
D. apresentou um relato do dia-a-dia e a L.S. um poema.
Os trabalhos que têm vindo a ser apresentados demonstram
uma qualidade cada vez maior. Não que um mau trabalho seja
fácil de comentar, mas sinto mais dificuldades em comentar um
bom trabalho, comentando vários vezes “fizeste um bom
trabalho, continua assim”.
Nesta quinta-feira feira a M. apresentou um problema
onde tinham que multiplicar 46x5. Como era um número
difícil de calcular mentalmente, pedi que alguém fosse ao
quadro efectuar a operação. A M. ajudou a B. M. a chegar ao
resultado.
Gostei que a L. S. e a C. fizessem um breve resumo do
capítulo anterior da história, pois já anteriormente tinha dito
que como não estou na escola todos os dias, por vezes tenho
dificuldades em acompanhar os resumos. Também gostei dos
comentários ao trabalho do D., pois apesar das suas dificuldades
na leitura, todos os colegas o elogiaram dizendo que este tinha
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feito um bom texto, sem referirem as suas dificuldades na
leitura, apesar de eu me ter levantado para o ir ajudar. Este
facto demonstra a percepção que a turma tem das dificuldades
do colega, pois têm plena noção de que se criticassem a sua
leitura, este sentir-se-ia menos à vontade para apresentar os seus
trabalhos.
Na Matemática Colectiva comecei por distribuir um envelope
com quatro figuras geométricas, um triângulo, um quadrado um
pentágono e um hexágono. Fui questionando-os acerca da
figuras. Como se chamavam,
quantos lados tinham, se
tinham os lados todos iguais.
Depois relembrei o que tinha
sido feito na aula anterior.
Desenhei no quadro um quadrado junto
ao eixo de simetria. Perguntei-lhes o que era o eixo de simetria,
ao que me responderam que era o “espelho imaginário”. Pus um
espelho em cima do eixo e perguntei-lhes o que é que estes
estavam a ver. Como quase ninguém conseguia ver o reflexo no
espelho, pedi-lhes que se aproximassem para ver melhor.
Perguntei-lhes que figura era aquela. Estes responderam-me
prontamente de que se tratava de um rectângulo.
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Quando regressaram aos seus lugares disse-lhes que nesta
aula iríamos fazer ao contrário, pois em vez de encontrarmos a
figura simétrica iríamos encontrar os eixos de simetria das
figuras. Expliquei-lhes que para
tal teriam que colocar o espelho
sobre a figura e que
encontrariam o eixo quando
vissem a figura tal como ela
era, ou seja, um quadrilátero com os quatro
lados iguais, um triângulo com os três lados iguais, um
pentágono com os cinco lados iguais e um hexágono com os seis
lados iguais. As descobertas foram registadas numa ficha de
trabalho. Esta continha uma tabela com as figura e os respectivos
nomes. Os alunos completaram a tabela com o número e lados de
cada figura e com o número de eixos de simetria.
O principal objectivo da actividade foi facilmente
alcançado, pois logo depois de descobrirem o número de eixos de
simetria do triângulo e do quadrado, aperceberam-se que o
número de eixos da figura era igual ao número de lados.
Depois de terem completado a tabela estivemos a discutir o
que seriam as figuras regulares. Comecei por perguntar-lhes o
que é que as figuras tinham em comum. Responderam-me
prontamente que os lados, logo as figuras regulares deveriam ser
aquelas que tinham os lados iguais. Em seguida questionei-os
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acerca do que é que estes tinham descoberto, ou seja, o que é que
podíamos concluir com aquele registo. Não me apercebi de
nenhuma dificuldade na relação entre o número de lados e o
número de eixos tendo assim dado por fechada a actividade. Na
correcção da ficha de trabalho, pude aperceber-me de como era
importante ter escrito a regra no quadro, pois os alunos tinham
escrito coisas que não correspondiam ao que tinha sido
verbalizado.
Na Língua Portuguesa trabalhámos o texto da M.. Este até
começou bem, mas chegou a um ponto em que começou a perder
a dinâmica.
Comecei por pedir à aluna para ler o texto, depois li-o eu.
Estas duas leituras seguidas tinham como finalidade os alunos
aperceberem-se dos erros de pontuação presentes no texto. Depois
de estes terem preenchido a folha de revisão de texto pedi-lhes
que sequencialmente me dissessem os aspectos positivos. Em
seguida pedi-lhes que fizessem o mesmo para os aspectos a
melhorar e ia-os acrescentando ao texto. A dinâmica do
trabalho começou a perder-se quando deixei de controlar as
intervenções, pois a partir do momento em que deixei de seguir a
ordem pré-estabelecida, vários alunos voltaram a opinar e
comecei a perder o controlo do momento.
Não sei se utilizaria a mesma estratégia noutro trabalho de
texto. Acho que é importante ouvir todos os comentários positivos
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ao texto, visto muitos alunos terem a dificuldade de comentarem
positivamente, mas quanto aos aspectos a melhorar, poderia
arranjar outra estratégia. Por exemplo, primeiro poderíamos ver
se as ideias faziam sentido, depois ver se os elementos de ligação
estavam bem e por fim alterar ou completar a pontuação, isto
claro, respeitando sempre as observações dos alunos e a opinião
do autor do texto.
O trabalho de texto implica um dinamismo muito grande por
parte do professor, visto este ter que se capaz de dar resposta a
todos os alunos. Quando me
apercebi que estava encostada
a uma cadeira de braços
cruzados, apercebi-me que
tinha perdido a dinâmica da
actividade.
O resultado final foi positivo, mas fiquei com a sensação de
que poderia ter sido muito melhor, pois não fui a “professora
Patrícia” de outras actividades, ou até mesmo do trabalho de
texto anterior.
O alongamento das actividades de matemática e de revisão
de texto fez com que apenas se tivesse quinze minutos de Tempo
de Estudo Autónomo . Nestes quinze minutos estive a trabalhar com a
M. os erros presentes no seu texto. Estivemos a comparar o texto
do caderno, com o texto que estava na folha de revisão de texto.
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Depois de a aluna os ter identificado passou-os para o caderno.
O meu objectivo era que a aluna escrevesse novas frases
utilizando as palavras sem erros, mas esta sugeriu-me que
fizéssemos um texto. Achei que seria boa ideia, mas não tivemos
tempo nem para começar a escrevê-lo, combinando assim para o
fazermos na próxima aula.
Após a aula de inglês, no tempo dos Livros e a Leitura , a C.
apresentou um livro que contava a história da Pequena Sereia.
Este tinha a particularidade de ter duas versões, uma contada
pela Ariel e uma pela Úrsula. Achei que a aluna fez uma
escolha bastante acertada, pois para além de termos estado a
trabalhar um texto com a Ariel, este livro era um exemplo de
como existem sempre mais do que uma versão de uma história.
Tendo a professora Sofia e eu, comparado com o que acontece no
Conselho de Cooperação , pois os alunos implicados nas situações
referidas, apresentam sempre a sua versão do acontecimento.
No Ler, Mostrar e Contar de sexta-feira foram apresentados três
textos e um problema.
O J. aproveitou a ideia de outro texto trabalhado e
apresentou “Os materiais falantes”, a H. apresentou “ O mistério”
e a L. S. apresentou “A aventura”, o texto que trabalhámos na
segunda-feira. Todos os textos estavam muito bons, mas achei o
texto da L. S. um pouco extenso para aquele momento, pois
muitos dos colegas já estavam distraídos. Posso ter ficado com esta
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impressão por este ter sido o último trabalho a ser apresentado e
também por este ter sido interrompido por uma funcionária.
Pude aperceber-me também que o texto não estava tão completo
quanto eu pensava, como este era grande, sugeri-lhe que esta
fizesse outra aventura para explicar um dos acontecimentos do
texto.
O problema apresentado pela A. R. envolvia muitos
números, 50+25+15 e 25+30+18+8+8. Desta forma pedi-lhe que
os escrevesse no quadro. Mas só o deveria ter feito depois de esta
ter lido todo o enunciado, porque deixei a toda turma a pensar
que tinham que somar todos os números, quando apenas tinham
que identificar quem tinha comprado mais doces. Esta confusão
proporcionou algum burburinho.
Depois do Circuito de Comunicação fizemos a ficha de trabalho
do texto reescrito na aula anterior. Após ter sido lido o texto,
pedi a alguns alunos que lessem as questões e expliquei-as em
seguida. Como muitos alunos estavam a ter dificuldades em
entender o exercício com as palavras homófonas, disse-lhes que
no final o faríamos juntos. Enquanto os alunos iam fazendo a
ficha de trabalho fui circulando pela sala para ver como estava
a correr o trabalho, mas pelos
vistos não estava o
suficientemente atenta, pois o
D. sentiu dificuldades e eu só
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me apercebi depois de este já estar a chorar. Como a ficha era
um pouco diferente daquelas que eles estavam habituados a
fazer, o aluno sentiu que não seria capaz de a fazer. Eu que
conheço as dificuldades do aluno deveria ter estado mais atenta
a esta situação.
Para poderem responder à ultima questão estivemos a ver o
que eram as palavras homófonas e quais eram as que os alunos
conheciam, registando-as numa lista de palavras. Como estes
estavam com algumas dificuldades em lembrar-se de palavras
que se pronunciavam da mesma forma, mas que se escreviam de
maneiras diferentes, fui-lhes dando pistas para chegarem às
palavras.
Após o intervalo a B. M. e a H.
apresentaram o seu projecto sobre
os animais. Estas fizeram um
bom trabalho, pois
apresentaram a informação
fundamental acerca do tema.
Falaram das aves explicando que estas são ovíparas e que têm
asas (mas nem todas voam, deram o exemplo da galinha), dos
mamíferos dizendo que estes são amamentados pela mãe e dos
répteis proferindo que estes tinham o corpo coberto de escamas,
que ponham ovos e que alguns rastejavam.
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No final da apresentação fiz algumas questões com o
objectivo de esclarecer algumas dúvidas que os alunos pudessem
ter. Perguntei-lhes se a baleia e o golfinho eram peixes, as
alunas responderam-me que não, que estes eram mamíferos.
Então questionei-lhes porquê. Estas explicaram-me que eram
mamíferos pois eram alimentados pela mãe. Para dar o tempo
por terminado deveria ter feito uma síntese do projecto, desta
forma teria chegado a todos os alunos e tirado alguma dúvida, se
estas ainda existissem.
Antes de jogarem ao jogo
do projecto, responderam às
questões do mesmo.
No Tempo de Estudo Autónomo
trabalhei com o R., o F. a B. e a B. M.,
pois os alunos tinham faltado a aula anterior e era importante
que estes se apropriassem dos conteúdos trabalhados. Começámos
por explorar as figuras (triângulo, quadrado, pentágono e
hexágono), em seguida perguntei-lhes o que é que estas figuras
tinham em comum. Como estes não estavam a perceber a
pergunta perguntei-lhes se havia algum lado maior do que
outro. Estes responderam-me que os lados das figuras eram todos
iguais. Disse-lhes que as figuras que têm os lados todos iguais
chamam-se figuras regulares. Em seguida dei-lhes a ficha de
trabalho. Estes rapidamente perceberam que iriam encontrar o
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mesmo número de eixos de simetria do que de lados das figuras.
Os alunos só conseguiram fazer o registo do triângulo e do
quadrado, pois fomos interrompidos pela Saúde Oral.
Na parte da tarde deu-se o Conselho de Cooperação . Este
começou com a avaliação dos PIT’s . Neste Conselho apresentaram
o seu PIT a C., a T, o F. e o H..
Apesar de nesta semana terem tido menos Tempo de Estudo
Autónomo a C. fez mais três coisas do que na semana anterior,
perfazendo um total de 29 coisas. A aluna tem evoluído
bastante, trabalhando muito e bem. Dei-lhe os parabéns pelo
óptimo trabalho e pela excelente apresentação do caderno.
A T. fez menos duas coisas do que na semana anterior
(onze), mas fez aquilo que mais precisava. No meu comentário
sugeri-lhe que na próxima semana começasse pelas coisas de
Estudo do Meio, já que nesta semana a aluna não tinha feito
nada.
O F. produziu bastante pouco nesta semana, fazendo apenas
nove coisas. Este ainda tentou desculpar-se dizendo que na
quinta-feira tinha faltado ao Tempo de Estudo Autónomo , mas eu
disse-lhe que nesse dia os colegas tinham tido apenas quinze
minutos de TEA . No meu comentário disse-lhe que este deveria
gerir melhor e o seu tempo, assim como a organização do
caderno, podendo utilizar cores para embelezar o seu caderno.
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O H. na semana anterior tinha feito dezanove coisas e nesta
semana manteve. O aluno só não conseguiu fazer uma ficha de
Estudo do Meio. Só depois de os colegas elogiarem o bom trabalho
do colega é que lhe disseram que em vez de este fazer duas
leituras, poderia ter feito uma ficha de Estudo do Meio. O D.
ainda lhe disse “ a tua letra está boa, mas podias melhorar mais
uma coisinha assim”.
Após a leitura do Diário de Turma , discutiram-se os assuntos
do Não Gostei . De todos os assuntos discutidos gostaria de ressaltar
um caso idêntico ao da semana anterior. A B. não queria que a
A. R. brincasse com ela e a B. M.. Houve logo um aluno que disse
que esse caso era parecido ao da semana anterior. Depois de ter
sido clarificada a situação tentei que as alunas implicadas se
pusessem no lugar da B. M. perguntando-lhes como é que elas
achavam que esta se tinha sentido. Achei muito positivo que o F.
quisesse intervir para ajudá-las, visto este já ter feito a mesma
coisa. Perguntei-lhe o que é que ele achava que elas deveriam
fazer, ao que este me respondeu que deveriam brincar todas
juntas, tal como ele, o R e o J.. Este momento mereceu uma salva
de palmas, não só pelo facto de o F. ter conseguido “dividir” o
amigo, como também pelo facto de o R. ter sabido brincar. É
interessante a forma como os alunos reagem a estas situações,
tomando a iniciativa de felicitar os colegas pela superação e
resolução de conflitos.
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Em seguida leram-se as colegas do Fizemos , coluna que
agora está sempre cheia, as Propostas e o Gostei .
Terminei a semana com a sensação de que poderia ter feito um
melhor trabalho, pois no final do Estágio ainda cometi erros,
apesar de que ter consciência de que os objectivos para a semana
foram alca