diagnósticos diferenciais do quadril r3 bruno borges hernandes medicina esportiva
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Diagnósticos Diferenciais do quadril
R3 Bruno Borges HernandesMedicina Esportiva
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Introdução
• 4° causa de lesão no futebol• Só perde p/ fraturas e reconstruções articulares em tempo de
afastamento• + comum tratar-se de lesões crônicas, envolvendo chutes e
movimentos rotacionais durante a corrida.• Dor gerada pelo tecido lesionada ou compressão de
estruturas anatômicas
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Introdução
• A sínfise púbica é uma articulação não-sinovial, linear, permitindo mov restritos. Termina em uma cartilagem hialina separada por discos de fibrocartilagem.
- estabilizada por lig anterior, post, superior e inf. - superior recebe fibras do m reto abdominal, obliquo externo,
grácil e adultor longo.
- função é absorver impacto durante caminha ou corrida.
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Introdução
• Dor surda, mal definida, embora possa estar associada com sensação de click ou atrito.
1. Dor aguda: 2. Dor insidiosa - estiramento muscular - hernia do esporte - contusão quadril/coxa - osteíte púbica - avulsão ou lesão de apófise - Bursite - subluxação ou deslocamento - Snapping Hip syndrome - lesão labral/condral - fx de stress - Osteoartrite
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Aval. Clínico
• Fundamental: localizar a área da anormalidade para fazer o diagnóstico anatômico.
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Bordas do Δ da virilha / coxa
• 1. Espinha Ilíaca Antero-Superior ( EIAS ) - local de inserção dos glúteos e tensor da fáscia lata - responsável por abdução, extensão e rot de quadril - origem do Sártorio e lig inguinais - a crista iliaca e EIAS são ptos de fixação da fascia
toracolombar e continua como fascia lata da coxa - inferiormente existe EIAI ( origem do reto femoral )
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Bordas do Δ da virilha / coxa
2. Tubérculo Púbico: - projeção anterior do corpo do púbis fixado no lig inguinal - local de inserção do reto abdominal (sup), adutor longo (inf) - faz parte do assoalho do anel inguinal superficialmente .
3. Ponto 3G: - é um ponto na metade entre EIAS e o polo superior da patela
no plano coronal anterior.
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Borda superior do Δ
Do TP p/ EIAS:1. Inserção do reto bdominal2. Aponeurose o obl int, ext , transverso e suas
inserções3. N. genitofemoral e ramos4. Anel inguinal superf e tendão conjunto5. Canal inguinal 6. Pectineo7. VAN femoral8. Anel inguinal profundo9. Tendão conjunto do Psoas que passa 1/3 lat do lig
inguinal10. Conteudo visceral do abd e pelve11. sartorio
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Borda superior do Δ
Patologias:1. Tendinopatia do Reto abdominal - bem localizada na inserção, inicio agudo ou
insidioso - dor ao levantar da cadeira resistido - RMN
2. Hérnia incipiente ( ruptura Tendão conjunto ) - insidioso, ↓ performance, aquecimento - dor na rotação do tronco resistido, ipsilateral - USG, RMN, artroscopia
3. Hérnia Inguinal
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Borda lateral do Δ
Da EIAS para 3G:-Acompanha a borda lat do Sartório na ½ prox e retofemoral + inferiormente1. EIAS2. Sartório3. Tensor da Fascia Lata4. Banda iliotibial5. Profundamente as estruturas: - Art. Femoroacetabular - bursa trocanterica
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Borda lateral do Δ
• A > parte da AFA se encontra dentro do Δ e patologias da AFA podem ser sentidas medial, dentro ou lateral ao Δ.
• A bursa glútea se encontra sob o glúteo máximo e médios (tendões), proximal à inserção.
• A BIT é a espessura lateral da fáscia lata da coxa. Proximalmente, separa-se em profunda e superficial (camadas), envolvendo o Tensor da fáscia lata e ancorando –o na crista ilíaca.
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Borda lateral do Δ
Patologias:1. Impacto / patologia labral da AFA: - sinais mecânicos, click na artic ou bloqueio - teste de impacto ( FADIR ) - RMN
2. Osteoartrite / lesão condral da AFA: - hist de trauma, alt congênita, idade avançada - ADM limitada, dor c/ sobrepeso - Rx e RMN
3. FX colo femur por stress: - ↑ carga de treino, anormalidade biomecânica ou marcha - Hop Test - Rx e RMN
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Borda lateral do Δ
4. Bursite trocantérica: - mta dor à palpação sobre trocânter >, ao deitar sobre lado
afetado - USG p/ confirmar diag e guiar infiltração c/ anestesia e
corticóide. 5. Sd Fricção da BIT: - ocorre c/ flexões repetidas do joelho ( ciclista, corredores) - dor no joelho ( aprox 2 cm do condilo lat do femur) - sensação de quadril deslocado, encomodo no trocanter >. - Ober´s test - USG6. Compressão do N femoral lat cutaneo: - meralgia parestésica - lesão ou compressão quando passa inferior ao lig inguinal - induzida pelo exercicio, obesidade - reprodução dos sintomas c/ pressão inf p/ sup da espinh
ilíaca.
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Dentro do Δ
1. Tendão conjunto
2. M Reto Femoral
3. Canal Femoral
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Dentro do Δ
• O Iliopsoas é conjunto do psoas >, < e ilíaco.
- psoas <: origem nas margens adjacentes do corpo vertebral de T12-L1.
- psoas >: origem nos processos transversos de L1-L5, corpo vertebral T12-L5 e disco intervertebral abaixo do corpo em T12-L4.
- Ilíaco: origem 2/3 sup da concavidade da fossa ilíaca, borda interna da crista ilíaca e superf superior do sacro.
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Dentro do Δ
Iliopsoas: - ativado ao andar, chutar - fção 1° é postural
- contratura encurta distancia da espnha lombar ao quadril, levando a > inclinação pélvica ant, lordose lombar e limitação da extensão do quadril.
- palpação: lat ao pulso femoral, medial ao Sartório e abaixo lig inguinal ( facilitado pela flexão passiva do quadril )
- Teste de Thomas: dor a flexão resistida do quadril afetado
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Dentro do Δ
• O Reto abdominal faz parte do quadríceps femoral, originado por 2 tendões:
- cabeça anterior a partir EIAI - cabeça refletida de um sulco acima da borda do acetábulo - insere distalmente sobre a base da patela.
• Canal inguinal: local de possíveis hérnias. - composta anteriormente pelo lig inguinal, post pelo lig
lacubar e lateral pela v femoral.
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Dentro do Δ
Patologias:1. Sd Iliopsoas: - dor abaixo ou acima do lig inguinal, sobresalto no
quadril - Teste thomas - USG scan, visão dinamica do sobresalto, RMN
2. Tendinopatia do reto femoral/ apofisite: - dor c/ movimentação do joelho - Ally´s test ( contratura do retofemoral ) - Rx , USG, RMN
3. Hernia femoral: - massa dolorosa inferomedial ao tubérculo púbico - pouca relação c/ exercicio - USG scan, herniografia
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Borda medial do Δ
Do TP para 3G: - consiste nos m adultores, do superficial ao profundo1. Adultor longo2. Grácil3. Adultor curto4. Adultor magno5. Ramo púbico inferior6. Veia safena magna 7. N. Obturador
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Borda medial do Δ
• Lesão do adultor longo: músculo + superficial, pequena área de inserção e pobre suplemento vascular proximal.
- os adultores atuam associado a musculatura abdominal bx na estabilização da pelve.
- aduzem o femur e impedem a rot da pelve, ppalmente durante fase de duplo-apoio.
- trabalham sinergicamente c/ iliopsoas no início da fase de swing do caminhas, e c/ IT na fase final ( contração excêntricas dos IT) p/ previnir hiperflexão do quadril.
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Borda medial do Δ
Patologias:1. Entesopatia do adultor/grácil: - inicio insidioso, ↓ performance, aquecimento - dor adultor prox, na entese. Ressguardo e fraqueza - RMN
2. Patologia adultor longo na junção miotendínea: - início agudo,piora durante exercicio - dor adultor prox ( 2-4cm distal da entese) - RMN
3. FX stress do ramo púbico inferior: - dor 1° no pubis irradiando p/ coxa proximal - insidioso, comum c/ ↑ carga ou intensidade de
treino - Hop test associado c/ dor na nádega - Rx, RMN
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Borda medial do Δ
4. Compressão do N Obturador: - claudicante, dor medial na coxa em repouso - relacionado ao exercício, fraqueza adultor, discinesia
superficial - Eletromiografia do adultor longo - Injeção anestésica no forame obturador
5. Endofibrose arterial ilíaca externa: - desconforto na coxa após exercício de ↑ intensidade - lesão por espessamento do vaso por tensões mecanicas
de flexão repetidas no quadril - relacionado ao exercício c/ fraqueza de mmii, e alteração
no índice tnz-braço - USG doppler, angiografia
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Tubérculo Púbico
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Tubérculo Púbico
1. Osteíte púbica: - inflamação da sínfise (3h), causando dor abd baixa e pélvica – stress do
osso púbico - ↓ de performance e perda de poder de propulsão - Rx e RMN
2. Hernia do atleta: - hernia incipiente é desordem das paredes póstero- anteriores inguinais. - ruptura do tendão conjunto - inicio insidioso, ↓ performance, dor no aquecimento - dor na rotação do trono resistida, direção ipsilateral (11h ) - USG, RMN e artroscopia diagnóstica
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Tubérculo Púbico
3. Entesopatia do adultor longo: - inicio insidioso, no aquecimento - resguardo na abdução passiva, fraqueza ( 6-8h) - RMN4. Entesopatia do reto abdominal: - bem localizada na inserção, aguda ou insidiosa - dor ao levantar da cadeira resistida ( 12h) - RMN5. Sínfise púbica degenerativa: - dor central, associada a stress sobre a sínfise ( subir escada) – (3h) - Rx c/ stress , RMN
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Tubérculo Púbico
6. Hernia incipiente – ruptura aponeurose obliquo externo: - aguda, relacionado c/ movimentos específicos do esporte ( slap shot) - dor a rotação de tronco resistida, dor contralateral - anel inguinal superf doloroso e dilatado na invaginação do escroto (12-1h ) - USG, RMN, visualização c/ artroscopia.
7. Compressão N ilioinguinal ou genitofemoral: - alteração sensibilidade da pele, dor superficial - após cirurgia inguinal ?, ausência de componente muscular - alívio c/ infiltração anestésica guiada por USG
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Patologias intra-abdominais
• Dor surgindo da região GU e GI pode indicar dç sistêmica, resposta inflamatório sistêmica e não relação exercício-sintoma.
• Isto associado a exame musculoesquelético negativo, deve-se pensar:
- ↑ da borda superior: bexiga, colon, apêndice - ↓ ou medial : ureter
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Resumindo
• Dor na virilha é normalmente insidiosa. Quando o atleta se apresenta geralmente está crônica
• Diferenciação anatômica dificil.
• Quantos > a cronicidade, + é possível patologias múltiplas.
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Referências
• 1. Clinical Sports Anatomy / Andrew Franklyn-Miller. 1 ed• 2.Clinical Sports Medicine / Peter Brukner. 3 ed• 3. THE AMERICAN JOURNAL OF SPORTS MEDICINE, Vol. 29,
No. 4 .2010.
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OBRIGADO