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Relatório Anual 1999 D I A - A - D I A, V I A E M B R A T E L

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R e l a t ó r i o A n u a l 1 9 9 9

D I A - A - D I A , V I A E M B R A T E L

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R e l a t ó r i o A n u a l 1 9 9 9

D I A - A - D I A , V I A E M B R A T E LD I A - A - D I A , V I A E M B R A T E L

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E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .

R$ milhões Exercício findo em Exercício findo em31 de dezembro 31 de dezembro

de 1999 de 1998

Receita operacional líquida 5.184 4.000

Custo dos serviços prestados (incluindo interconexão) (3.620) (2.786)

Receitas (despesas) operacionais (769) (1.132)

Lucro operacional antes do resultado financeiro 795 83

Resultado financeiro (456) 69

Resultado não operacional (38) (66)

Lucro antes dos impostos e participações 302 86

Imposto de renda e contribuição social (1) 64

Lucro antes da participação dos empregados e

dos minoritários 300 149

Participação dos empregados no lucro (36) (24)

Participações minoritárias (5) (2)

Reversão de juros sobre capital próprio 153 0

Lucro líquido 412 124

EBITDA 1,529 762

Quantidade de ações em circulação (lote de mil) 332.914.228 334.399.028

Lucro por lote de mil ações (em R$) 1,24 0,37

R$ milhões 31 de 31 dedezembro dezembro

de 1999 de 1998

Ativo circulante 2.214 2.229

Realizável a longo prazo 364 189

Permanente 7.076 6.109

Ativo total 9.653 8.528

Passivo circulante 2.557 1.829

Exigível a longo prazo 1.196 1.006

Receitas antecipadas 111 112

Participações minoritárias 73 70

Patrimônio líquido 5.718 5.511

Passivo total 9.653 8.528

RESUMO DAS DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO CONSOLIDADO - LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA

RESUMO DOS BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADO - LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA

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S U M Á R I O

Mensagem do Presidente do

Conselho de Administração da

Embratel Participações

Mensagem dos Presidentes

da Embratel Participações e

da Empresa Brasileira de

Telecomunicações

Trabalhando para nos tornar a

melhor escolha do cliente

Oferecendo soluções de

comunicação aos usuários

Construindo uma rede para

todas as distâncias

Aumentando a qualidade de vida

Retorno ao acionista

Conselho de Administração e

Diretoria Executiva

Demonstrativo contábil

individual e consolidado

6

7

11

17

23

27

29

30

31

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D i a - a - d i a , v i a E m b r a t e lD i a - a - d i a , v i a E m b r a t e l

Telefonar para qualquer parte do Brasil ou do mundo, sacar dinheiro

em um caixa eletrônico, ter acesso on line a serviços públicos ou navegar

na Internet são, hoje, situações do dia-a-dia dos brasileiros.

Todas essas facilidades são possíveis graças às redes e sistemas da

Embratel. Utilizando as mais avançadas tecnologias mundiais, a

Embratel oferece, em âmbito nacional e internacional, serviços nas

áreas de comunicação de dados, Internet, telefonia de longa distância,

transmissão de sinais de rádio e televisão e comunicações móveis.

Com mais de 170 pontos de presença em todo o País, a Embratel

possui a maior rede de telecomunicações de longa distância da

América Latina e é a única rede brasileira de cobertura nacional.

Nossa missão é prestar todos os serviços de telecomunicações

destinados a atender às necessidades de nossos clientes, com

qualidade, confiabilidade e eficiência.

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Daniel Eldon Crawford

Aos senhores acionistas,

Este relatório apresenta uma companhia bem diferente daquela de poucos anos atrás.

Estamos transformando a Embratel, de prestadora de serviços de telecomunicações de

longa distância em uma provedora de serviços múltiplos de comunicação. E tenho

prazer em afirmar que estamos no caminho certo.

Nos últimos dois anos, o setor de telecomunicações brasileiro vem passando por

mudanças revolucionárias, com o surgimento de novas e importantes oportunidades de

crescimento. Em um mercado recentemente liberado à competição, temos posicionado

nossa subsidiária, Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A., a aproveitar as

oportunidades que surgem a cada dia em transmissão de voz, de dados e na Internet.

A Embratel é a única empresa no Brasil com uma rede de telecomunicações 100% digital

de extensão nacional. Uma combinação de fibras ópticas, microondas digitais e satélites

permite à companhia servir tanto às rotas de tráfego mais intenso como às cidades mais

remotas da Amazônia. Sua rede internacional conecta o Brasil a mais de 100 países e a

200 administrações de telecomunicações estrangeiras. A Embratel é também a maior

provedora de serviços de comunicação de dados no País e possui a maior rede de

Internet da América Latina.

Nosso objetivo é manter essa liderança, explorando as vantagens competitivas da Embratel.

Para isso, ingressamos nos mercados de telecomunicações intra-estaduais, ao mesmo

tempo que defendemos nossas posições nos mercados intra-regionais e inter-regionais.

Além disso, estamos ampliando a capacidade de transmissão de dados e construindo uma

rede ponto-a-ponto. Precisamos estar prontos para oferecer todos os serviços de

telecomunicações. Para alcançar esse objetivo, temos nos preparado para a competição.

A estratégia da WorldCom é empenhar-se para ser a mais lucrativa companhia de

serviços globais de comunicação ponto-a-ponto no mundo. Nossa decisão, em 31 de

agosto de 1998, de adquirir 51,8% do capital votante da Embratel Participações S.A., o

que corresponde a 19,3% do capital total da empresa, estendeu essa estratégia ao

maior mercado da América Latina. Estamos muito satisfeitos em participar do rápido

crescimento do mercado brasileiro. Juntas, WorldCom e Embratel, continuarão a

explorar sinergias integrando as suas redes, oferecendo serviços globais de

comunicação ponto-a-ponto e alavancando nosso poder de compra.

Ao longo deste relatório, comentaremos sobre os esforços e realizações conquistadas

no ano de 1999 assim como nossas atribuições e planos para o futuro. Tais realizações

e um planejamento agressivo tornam-se possíveis graças à excepcional dedicação de

nossos empregados, a uma enorme base de clientes e à fidelidade de nossos acionistas.

Por isso, contamos com seu apoio para continuar liderando esse mercado de fantásticas

oportunidades de crescimento.

Daniel Eldon Crawford

Presidente do Conselho de Administração da Embratel Participações S.A. e da

Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. – Embratel

Vice-presidente Senior da WorldCom

M e n s a g e m d o P r e s i d e n t e d o C o n s e l h o d e A d m i n i s t r a ç ã oM e n s a g e m d o P r e s i d e n t e d o C o n s e l h o d e A d m i n i s t r a ç ã o

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Dilio Sergio Penedo

Aos senhores acionistas,

Se fôssemos descrever o que representou o primeiro exercício completo da Embratel como

empresa privada em uma única palavra, poderíamos dizer: "transformação". Nova

orientação de negócios, nova administração, novas estruturas internas, nova estratégia de

marketing e nova imagem.

Em seguida à privatização, a Embratel posicionou-se a fim de ocupar a liderança como

provedora de serviços múltiplos de telecomunicações, oferecendo tecnologia avançada e

de classe mundial, com foco na criação de valor para os clientes, acionistas, empregados,

parceiros de negócios e a sociedade como um todo.

Internamente, direcionamos o foco da empresa para o cliente, de modo a participar

do competitivo ambiente das telecomunicações no Brasil e a tornar a Embratel uma

high-energy company, com equipes capacitadas e motivadas, empenhadas em

garantir a satisfação dos clientes e conquistar novas oportunidades de negócios

para a empresa.

Fizemos progressos consideráveis e estamos orgulhosos de nossos resultados de 1999,

que incluem: receita líquida de R$ 5,2 bilhões; lucro operacional de R$ 795 milhões e

lucro líquido de R$ 412 milhões. Um vigoroso crescimento da receita de comunicação de

dados e de telefonia de longa distância doméstica, aliado a uma eficiente administração

de custos, foram responsáveis por esses números. O lucro por ação (L/A) alcançou R$ 1,24

no período, a despeito da desvalorização do real em relação ao dólar.

A receita bruta dos serviços de comunicação de dados e de Internet foi de R$ 1,2 bilhão,

representando um crescimento de 41,6% em comparação a 1998. A receita dos serviços de

Internet cresceu mais de 85%, em função do crescimento dos negócios dos provedores de

Internet (ISP) e das soluções oferecidas a clientes corporativos.

As receitas brutas dos serviços de telefonia de longa distância nacional e internacional

alcançaram, respectivamente, R$ 4,2 bilhões e R$ 928,5 milhões. O crescimento observado

no exercício foi de 15,5% para o serviço de voz nacional, e de 4% para o internacional, em

comparação a 1998. O incremento verificado no serviço doméstico resultou do ingresso da

companhia no mercado intra-estadual, assim como do crescimento do mercado inter-

estadual/inter-regional, no qual a companhia sempre operou.

Dentre as principais iniciativas tomadas em 1999, destacam-se a implantação de uma base

de dados de marketing (marketing database), pesquisa sistemática de mercado, criação

de call centers e implementação de um sistema flexível de faturamento e cobrança

(billing), que começou a operar em 2000.

Além disso, continuamos a ampliar os serviços oferecidos aos usuários. Foram criados

programas de fidelidade para premiar os clientes pela utilização de nossos serviços.

Uma nova família de serviços de Internet – Business-Dial – trouxe para os provedores e

empresas em geral uma solução completa, segura e de acesso nacional. A meta é

ampliar crescentemente a já abrangente faixa de serviços oferecidos, gerando valor

para os clientes.

Nossa rede de fibra óptica cresceu 14.000 km e elevamos o seu nível de redundância;

aumentamos a qualidade dos serviços de Internet e demos prosseguimento à construção

de dois sistemas de cabos ópticos submarinos adicionais, que ampliarão nossa

capacidade de satisfazer o enorme apetite do mercado pela banda larga.

Jorge Luis Rodriguez

M e n s a g e m d o s P r e s i d e n t e s e d a E m p r e s a d e Te l e c o m u n i c a ç õ e sM e n s a g e m d o s P r e s i d e n t e s e d a E m p r e s a d e Te l e c o m u n i c a ç õ e s

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Para ampliar a qualidade e a disponibilidade dos serviços de banda larga de Internet

oferecidos aos clientes corporativos, a Embratel investiu na construção de anéis ópticos

urbanos nas maiores cidades brasileiras. A conexão de clientes diretamente à rede óptica

e o crescimento do número de pontos de presença em todo o país contribuem para

ampliar a capacidade da empresa de gerenciar eficientemente os custos de interconexão.

Olhando para a frente, vemos que o futuro não está adiante de nós. O futuro é hoje. Em 2002,

o mercado brasileiro de telefonia estará aberto a uma maior participação da Embratel, que

pretende expandir suas atividades, englobando serviços completos de telecomunicações,

inclusive telefonia local e celular. Estamos preparados para esse futuro hoje. O mercado

brasileiro está crescendo com estabilidade, os investimentos se ampliam e a atividade

econômica se expande às várias regiões do Brasil. Todos esses fatos estão acontecendo no

momento em que a Embratel se encontra apta a contribuir com esse crescimento, colocando

à disposição sua rede de tecnologia "estado da arte" e cobertura nacional.

Estamos atentos às potencialidades de negócios também nos países da América do Sul e

em associações com outras empresas, aproveitando nossa tecnologia e rede

internacional. Continuaremos a crescer enquanto prestadora de serviços no Brasil e

caminharemos na direção de nos tornarmos uma rede ponto-a-ponto de multiserviços,

capaz de atender aos clientes no que eles necessitarem e onde eles estiverem.

Na área de transmissão de dados, o acesso direto à Embratel para clientes corporativos

propiciará o aumento de fidelidade. Para garantir o suporte a essa demanda, a empresa

programa a expansão contínua de suas plataformas de comutação, rede inteligente e rede

de transporte. Entre os investimentos previstos, estão a ampliação da rede de anéis

ópticos metropolitanos, alcançando as áreas mais populosas do País, e a implementação

da tecnologia DWDM (Dense Wave Divison Multiplexing), com uso de tecnologia digital

cross connect, que permite aumentar a banda de transmissão óptica sem a instalação de

novas fibras ou substituição de equipamentos existentes.

Estimamos um grande crescimento na demanda por nossas plataformas de serviços IP

provocado pelo surgimento de provedores de Internet grátis. Embora não haja números

consolidados a esse respeito, a empresa estima que no fim do ano 2000, algo como 10

milhões de usuários estejam acessando a rede mundial no Brasil.

Na área de telefonia, é previsto para 2000 um crescimento do tráfego da ordem de 10% a

20%, em relação aos 20 bilhões de minutos/ano de 1999. Para isso, estamos atualizando

nossas centrais e preparando-nos para lançar novos serviços, os quais deverão contribuir

para o crescimento da nossa participação em segmentos de maior valor agregado na área

de transmissão de voz.

A Embratel já é uma companhia completamente diferente daquela de dois anos atrás. O

processo de mudanças é gradativo e permanente e nós estamos preparados para a

competição. Com o foco nas necessidades dos clientes, nosso objetivo permanente continua

sendo o de maximizar o valor dos investimentos realizados pelos senhores acionistas.

Dilio Sergio Penedo, Presidente da Embratel Participações S.A.

Jorge Luis Rodriguez, Presidente da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. – Embratel

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Trabalhando para nos tornar a melhor escolha do clienteTrabalhando para nos tornar a melhor escolha do cliente

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F o c o n a n e c e s s i d a d e d o c l i e n t e

Conhecer e atender as necessidades dos clientes. Com base neste conceito, a Embratel vem

desenvolvendo um intenso programa de mudanças voltado para exceder as expectativas dos

clientes, no Brasil e no mundo.

O desenvolvimento da nova cultura requereu investimentos maciços. A reestruturação da

companhia foi implementada no sentido de permitir que as atividades de vendas e de marketing

tivessem como foco a satisfação dos clientes. As equipes de vendas especializaram-se no

desenvolvimento de um forte relacionamento com os clientes, aprendendo cada vez mais sobre

as suas necessidades presentes e futuras e como servi-los melhor. Agressiva e mais ágil, a

Embratel quer conquistar e manter os clientes oferecendo as melhores soluções para os seus

problemas de telecomunicações.

Da mesma maneira que a proximidade e o contato regular são requisitos essenciais para

aprender sobre a necessidade dos clientes, um eficiente sistema de banco de dados de

marketing (marketing database) e pesquisas de mercado sistemáticas são ferramentas

fundamentais para possibilitar prontas respostas e desenvolver serviços que satisfaçam àquelas

necessidades.

Em 1999, a Embratel implantou seu sistema de banco de dados de marketing. A empresa

desenvolveu um software sob medida, que permite a obtenção de informações individualizadas

sobre os usuários, a fim de observar seus padrões de comportamento no uso dos serviços

oferecidos. Com essas informações, são desenvolvidos programas e promoções segmentados

para os clientes. As informações fornecidas pela base de dados orientam as ações de marketing,

vendas e publicidade, bem como as operações de atendimento aos usuários.

A empresa conduz pesquisas de mercado sistemáticas, assim como analisa o desempenho e o

comportamento da concorrência. É também medida a eficiência das campanhas publicitárias e o

resultado dos lançamentos de novos produtos e serviços. Preços, produtos e promoções são

continuamente avaliados. Ao mesmo tempo que procuramos ampliar nossa competitividade,

temos que levar em conta que, de um lado, há um preço que o mercado está disposto a pagar e,

naturalmente, do outro, a necessidade de aumentar a remuneração dos acionistas.

C o n h e c e n d o o c l i e n t e

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10

S e r v i n d o a o c l i e n t e

Para interagir diretamente com os usuários de cerca de 25 milhões de terminais de

telefonia fixa em todo o Brasil, a Embratel inaugurou em 1999 dois call centers estado-da-

arte – em Juiz de Fora (MG) e Goiânia (GO). Estão estrategicamente localizados em cidades

médias, onde há centros universitários, o que permite reduzir custos operacionais e contar

com pessoal de boa formação. Esses call centers pertencem e são gerenciados pela

Embratel, o que garante a cuidadosa monitoração e controle de qualidade.

Os call centers operam 24 horas por dia, sete dias por semana e a chamada gratuita. Estão

equipados com sofisticados sistemas de database, por meio do qual o operador identifica

o usuário, obtém seu perfil e responde prontamente e com eficiência suas perguntas.

A filosofia de trabalho dos 2.200 empregados que atuam nos call centers da Embratel é solucionar

a questão do usuário em sua primeira ligação. Os operadores usam tecnologia CRM (Customer

Relationship Management) e processos de atendimento que tornam possível que informações

atuais e consistentes sejam fornecidas aos usuários, ampliando sua satisfação e fidelidade.

Os operadores dos call centers da Embratel atendem cerca de 100 mil chamadas por dia

de usuários interessados em informações sobre os serviços de longa distância, na

completação de chamadas internacionais, no sistema de cobrança dos serviços (billing)

e em vários outros serviços e produtos oferecidos pela empresa.

Em 2000, dois outros call centers semelhantes começarão a operar, em Ribeirão Preto

(SP) e Vitória (ES).

Até dezembro de 1999, a Embratel enviava faturas de cobrança de seus serviços apenas

às empresas que se utilizavam dos serviços de transmissão de dados e às telefônicas

locais, que totalizavam cerca de 70.000 clientes. Até aquela data, as operadoras locais

cobravam pelos serviços de telefonia de longa distância em nome da Embratel. Em

janeiro de 2000, a Embratel passou a enviar suas faturas diretamente aos usuários.

Implementar esse sistema de billing é uma das mais complexas atividades assumidas

pela empresa, já que passou a ter uma das maiores bases de clientes da América Latina,

potencialmente igual ao número de linhas telefônicas em operação no Brasil – algo em

torno de 25 milhões.

C o b r a n ç a d i r e t a , c o m u n i c a ç ã o d i r e t ac o m o s u s u á r i o s

KEYS

TOCK

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Para enviar contas de serviços de telefonia de longa distância aos usuários finais, foi

implantado ao longo de 1999, um sofisticado sistema de faturamento e cobrança que é

a maior instalação desse gênero no Brasil e que tem capacidade de acomodar o futuro

crescimento do número de linhas telefônicas no País.

Faturas corretas, claras, recebidas com boa antecedência da data de vencimento, e

facilidade para pagamento são algumas características de um bom serviço de faturamento

e cobrança. Mas o sistema da Embratel pode ir além. Será capaz, por exemplo, de oferecer

planos diferenciados, de acordo com o perfil de uso do cliente; permitir o acúmulo de

faturas por períodos maiores do que um mês; consolidar em uma conta várias linhas

telefônicas; aceitar pagamentos por meio de cartão de crédito; permitir a escolha de data

de vencimento; e oferecer promoções e programas de fidelidade. Terá, portanto, um

acentuado grau de flexibilidade, que permitirá um tratamento de excelência ao usuário

dos serviços da empresa. Desenvolver um sistema como esse requer tempo e monitoração

cuidadosa. Gradualmente, todas essas opções estão sendo disponibilizadas.

T R A B A L H A N D O P A R A N O S TO R N A R A M E L H O R E S C O L H A D O C L I E N T E

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12

Outras importantes iniciativas foram adotadas em relação à área de pessoal.

Por ocasião de sua privatização, a Embratel tinha aproximadamente 10.000

empregados. Incluindo os call centers, esse número manteve-se praticamente o mesmo

no fim de 1999. O que houve, porém, foi uma mudança substancial no mix de funções.

Registramos, por exemplo, um crescimento no número de pessoas alocadas em funções

de marketing, vendas e atendimento aos usuários, enquanto reduzimos o pessoal

administrativo e operacional. Atualmente, cerca de 30% das pessoas atuam em áreas

relacionadas com os clientes.

Um novo plano de salários e carreira foi introduzido, adaptando a política de

remunerações às práticas de um mercado competitivo. Executivos e pessoal alocado em

postos-chaves recebem, além do salário, opções de ações da empresa, alinhando seus

interesses aos dos demais acionistas.

Mais de 70% do pessoal participaram de programas de treinamento. Um total de 468 mil

horas de treinamento foram dedicadas ao desenvolvimento técnico, uso de informática,

padrões de qualidade, vendas e práticas administrativas. Um programa de treinamento

à distância habilitou 800 empregados no desenvolvimento de várias outras atividades.

I n v e s t i n d o n a s p e s s o a s

O objetivo da comunicação da Embratel é desenvolver a preferência do público

pela empresa.

Para isso, foi reforçada a identidade da "nova" Embratel, mediante o desenvolvimento

de uma personalidade desejada para as marcas da empresa, com as características de

ser sólida e confiável, revelando uma empresa moderna, detentora de tecnologia

avançada, dedicada aos clientes e próxima deles, inovadora e ágil em identificar e

atender suas necessidades.

Um grande esforço foi realizado também para a fixação do código "21", de acesso à

telefonia de longa distância, utilizando peças atraentes em todos os meios de

comunicação disponíveis. A presença nas campanhas da atriz em evidência – Ana Paula

Arósio – facilitou o esforço de consolidação da imagem e personalidade desejada.

Como resultado dessas ações, a Embratel recebeu o Prêmio Caboré 1999 de anunciante do ano.

E s t a b e l e c e n d o u m a n o v a i m a g e m

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Oferecendo soluções de comunicação aos usuáriosOferecendo soluções de comunicação aos usuários

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14

O leque de serviços e o

alcance de sua rede

garantem à Embratel a

posição de liderança no

mercado brasileiro de

transmissão de dados.

A Embratel atua em transmissão de dados desde o início dos anos 80, tendo sido

pioneira na introdução de vários serviços, inclusive a Internet. Uma série de serviços,

dedicados e comutados, e recursos de satélite permitem que a empresa atenda as mais

variadas necessidades dos clientes. A rede de transmissão de dados da Embratel tem

cobertura nacional e está capacitada a oferecer a esses clientes soluções em nível

internacional. Essa capacitação foi construída ao longo dos anos, por equipes

experientes, com longa relação com operadoras internacionais. Essa combinação de

fatores nos torna única. Nossa liderança nos coloca em posição de aproveitar as

oportunidades em um mercado de rápido crescimento.

A rede de comunicação de dados da Embratel continuou a ser ampliada em 1999, a fim

de prover o vigoroso crescimento na demanda por serviços de dados.

A companhia deu prosseguimento à implantação da tecnologia ATM (Modo de

Transferência Assíncrono), que garante uma vasta gama de oportunidades para a

T r a n s m i s s ã o d e d a d o s e I n t e r n e t

transmissão integrada de voz, dados e sinais de vídeo. A Embratel foi a primeira empresa

a adotar essa tecnologia e permanece como a única rede ATM pública disponível.

O número de circuitos para linhas dedicadas cresceu em quantidade e alcance

geográfico. Atualmente, a rede dedicada da Embratel compreende aproximadamente

3.500 elementos de rede (conectados ao seu backbone ou em instalações de clientes),

o que representa um crescimento de 100% em relação a 1998.

A rede comutada de transmissão de dados da Embratel (baseada nas tecnologias X-25

e frame relay) está disponível em 90 cidades grandes e médias. A média de tráfego

dessa rede, medida por user port, cresceu 200% em 1999.

A transmissão de dados por satélite continua a representar uma importante alternativa para

áreas remotas onde exista demanda pelo acesso às aplicações multimídia sofisticadas.

De acordo com pesquisa realizada pela revista "Link" entre usuários, a Embratel foi

escolhida como o melhor provedor de serviços de transmissão de dados utilizando as

tecnologias X-25 e frame relay, em 1999.

I n t e r n e t

O Brasil possui 50% de todos os usuários da Internet na América Latina e responde por

56% do comércio eletrônico na região. Desde 1995, a Embratel tem sido o principal meio

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O F E R E C E N D O S O L U Ç Õ E S D E C O M U N I C A Ç Ã O A O S U S U Á R I O S

15

Serviço Descrição Aplicações UsuáriosSERVIÇOS DE DADOS

ServiçosDedicadosTransmissãodireta ponto-a-ponto ouponto-a-multiponto

ServiçosComutadosTransmissãopor meio derede, commúltiplosacessos

SatéliteTransmissãode sinais deimagem esom viasatélite

Internet

Transmux

TopNet

Diginet

Prime Link

Renpac

Fastnet

ATMnet

Datasat-Tran

Datasat-Plus

Datasat-BI

Movsat

IP Direto

IP Intranet

Infoserv

IP BusinessDial

Utiliza circuitos digitais dedicados, comvelocidades variadas até 622 Mbytes/s.

Utiliza circuitos integrados ligando redesterminais de cobertura nacional.

Utiliza circuitos digitais para transmissãointernacional de dados com base em linksterrestres e por satélite.

Utiliza circuitos digitais para transmis-são nacional de dados com base emlinks terrestres.

Transmissão nacional ou internacional depacotes comutados com base na tecnologiaX-25. O usuário paga pelo que usa. Nãotransmite voz, somente dados interativos.

Transmissão doméstica ou internacionalde pacotes, com uso da tecnologia framerelay. Se diferencia do X-25 por ser maisveloz e conseguir transmitir voz.

Transmissão em alta velocidade de voz,dados, vídeo e multimídia entre asdependências do cliente. Utiliza a tec-nologia ATM, permitindo comunicaçãocom a tecnologia Frame Relay.

É o segmento espacial, pode ser comparadoa um backbone.

Serviço que utiliza o segmento espacialpara transporte de sinais digitais de voz edados e oferece ainda instalação deestação terrestre, manutenção e gerencia-mento formando redes privativas e exclu-sivas. Está reservado para grande tráfegonacional e internacional via satélite.Comparado ao Fastnet.

Serviço de comunicação de dados viasatélite, onde o tráfego não é constante eé reservado para pequeno e médiotráfego. Comparado a Renpac.

Rede móvel marítima de comunicação devoz, dados e telex via satélite baseada nosatélite Inmarsat.

Conexão privada e dedicada à rede deInternet usando a tecnologia TCP/IP.

Redes corporativas baseadas no protocoloTCP/IP.

Serviços de hospedagem na Internet.

Acesso discado remoto à Internet

Esse serviço tem legislação específica e só pode serutilizado por operadores de serviços de telecomuni-cações para interligação e para formação de redesespecializadas.

Esse serviço é utilizado por entidades que necessitamconstituir uma rede de comunicação de dados privati-va com disponibilidade de transmissão contínua paratransmissão de sinais codificados de imagem, fax, vozdigitalizada e dados.

Esse serviço é utilizado por instituições que necessitamde disponibilidade de transmissão contínua para algumponto no exterior. O serviço portanto, se utiliza tambémde facilidades de uma operadora de telecomunicações noexterior para interligação de escritórios e unidades fabrisno Brasil e exterior e interligação com backbones Internetem outros países.

Esse serviço é utilizado por instituições que necessi-tam de disponibilidade de transmissão contínua paraalgum ponto no Brasil para integração de dados,imagem e voz, montagem de backbone de provedoresde Internet, intranet, videoconferência, telemedicinae interligação de backbone privativo.

Esse serviço é usado para transferência de arquivos,troca de mensagens, consulta a bancos de dados, va-lidação de cartão de crédito em loja e home banking.

Esse serviço é usado para interconexão de redeslocais, construção de intranet, controle de estoquedentro de uma mesma empresa, videoconferências eimagens médicas.

Esse serviço é usado por grandes redes corporativascom aplicações específicas que demandam uso dealtas velocidades entre instalações geograficamentedispersas como educação a distância, telemedicina eacesso remoto a supercomputadores.

Esse serviço é utilizado para transmissão de dados evoz para lugares com baixa densidade e dispersãogeográfica.

Esse serviço é utilizado para educação à distância,telemedicina, acesso a provedores à Internet emregiões geograficamente remotas.

Esse serviço é utilizado em pontos de vendas, loterias,transações com cartão de crédito, quiosques 24h,acesso a intranet e Internet, correio eletrônico, trans-ferência de arquivos e transações financeiras de umponto central para diversos pontos remotos, de formasimultânea ou não.

Esse serviço é usado para gerenciamento de frota,comunicação comercial para tripulação e passageiro,suporte à comunicação a viagens dométicas e inter-nacionais de autoridades, exploração de minério,controle do nível de rios e barragens, dados meteo-rológicos.

Esse serviço é usado para prover acesso a rede daInternet (world wide web).

Esse serviço é usado para criação de intranets e extranetspara comunicação dos funcionários numa mesma empre-sa ou comunicação com os fornecedores.

Esse serviço fornece hospedagem de website deempresas, transmissão de multimídia em tempo realpela Internet como eventos, conference calls, entre-vistas e hospedagem de servidor de Internet.

Esse serviço permite montagem de uma rede virtualpara oferecer serviço de Internet, acesso remoto àintranet de empresas através da internet e acesso dis-cado a Internet para empresas.

Os principais usuários são outras operadoras de telefoniafixa e celular e de serviços limitados.

Os principais usuários são instituições financeiras;prestadoras de serviços de cartão de crédito, empresasde call centers, provedores de serviço de Internet e indús-trias em geral.

Os principais usuários são empresas como instituições finan-ceiras, multinacionais, companhias de transporte e turismoque tenham necessidade de trocar informações de dados ouvoz para seus correspondentes no exterior.

Os principais usuários são empresas que querem secomunicar com suas filiais, agências ou fábricas emoutra localidade.

Os principais usuários são os dispersos geográficamentee que realizam transações curtas como banco 24h, postosde gasolina e o comércio que aceita o uso de cartão decrédito.

Os principais usuários são empresas de médio e grandeporte com necessidade de implementar redes corporati-vas de extensão regional, nacional ou internacional paraintegração de tráfego de voz e dados com capacidade detransmissão contínua.

Os principais usuários são os call centers, hospitais, uni-versidades e operadoras de telefonia.

Os principais usuários são empresas prestadoras deserviços de telecomunicações via satélite como a própriaEmbratel.

Os principais usuários são empresas de médio e grandeporte com presença em vários pontos do País, em regiõesgeograficamente remotas que necessitem de grande con-fiabilidade nos seus circuitos, com grande capacidade detráfego em redes privadas e exclusivas.

Os principais usuários são empresas onde os pontos darede do cliente estão dispersos pelo Brasil em localidadescom baixa infra-estrutura de telecomunicação e que pos-suem um ponto central concentrador das aplicações quesão consultadas ou distribuídas por todos os pontos remotos.

Os principais usuários são navios, governo, pontos remo-tos, imprensa.

Os principais usuários são empresas de ISP (provedorasde acesso).

Mercado empresarial.

Os principais usuários são empresas de todos os portesque desejem oferecer serviços de informação aosusuários da Internet, mas que não desejem ou não te-nham condições de estabelecer uma conexão própriacom a rede.

Os principais usuários são os provedores de serviços deinternet, empresas de soluções e integradoras de serviço,empresas de varejos de todos os segmentos que pre-cisam prover informações aos seus clientes e parceirosvia Internet.

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Navegando na Internet,

enviando e recebendo

dados, voz e imagem,

você provavelmente

estará usando a rede e os

serviços da Embratel,

que atende a maioria

dos provedores de

Internet no Brasil.

de acesso à rede mundial. Circulam pelo backbone da companhia 85% do tráfego

brasileiro de Internet.

Essa posição de liderança no mercado brasileiro permitiu à Embratel aproveitar-se do

vigoroso crescimento da Internet no País. Em 1999, o aumento exponencial de

provedores e a disseminação do acesso à rede mundial em empresas fizeram com que

o segmento Internet, na Embratel, registrasse crescimento de receita de 85%.

A empresa está continuamente ampliando sua rede para satisfazer ao rápido

crescimento da demanda. Aumentou a capacidade dos links internos entre os centros

de roteamento, bem como a capacidade das conexões internacionais, as quais

alcançaram 384 Mbits/s entre Brasil e Estados Unidos no fim de 1999. A capacidade da

rede internacional cresceu 76%. A rede da Embratel, de extensão nacional, utiliza

tecnologia ATM em seus 23 centros roteadores e em mais de 110 pontos de presença

nas principais cidades brasileiras.

Além de ampliar as opções de velocidade para o produto IP Direto para até 155Mbits/s, a

Embratel lançou o programa de Garantia de Desempenho de Serviço (SLA) para os produtos

IP Direto e IP Intranet. É a primeira empresa da América Latina a oferecer QoS (Quality of

Service) para serviços de Internet.

A hospedagem de sites e o lançamento da família Business Dial agregaram valor aos

serviços de Internet oferecidos. Com isso, provedores e empresas em geral têm à

disposição uma solução completa e segura de acesso discado com cobertura

nacional. Como resultado, a empresa ampliou a capacidade de satisfazer a

demanda brasileira por serviços de infra-estrutura mais sofisticados na Internet.

Embora tenha crescido nos últimos anos, a densidade de linhas telefônicas no

Brasil ainda é baixa, especialmente se comparada aos padrões norte-

americano, europeu e japonês.

A estimativa de crescimento do mercado de serviços de transmissão de voz no

País, de 2000 a 2002, é superior a 20% ao ano. Para 2002, pode-se prever a

existência de 40 milhões de terminais fixos e 29 milhões de unidades celulares.

S e r v i ç o s d e T e l e f o n i a

16

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Até junho de 1999 a Embratel foi a única operadora de longa distância capaz de atender

todo o tráfego de longa distância interestadual. Em julho de 1999 foi introduzido o novo

sistema de numeração para chamadas de longa distância. A partir de então, os usuários,

ao efetuarem uma ligação interurbana, passaram a discar o código da operadora de sua

preferência. Com isso, a Embratel passou a competir com as empresas de telefonia fixa

nas ligações interestaduais/intra-regionais e intra-estaduais. Este último segmento

representou um aumento de praticamente 100% no mercado potencial da Embratel.

O direcionamento de esforços de propaganda, a fim de fixar o código de acesso 21, para

os segmentos residencial, de pequenos negócios e corporativo, obteve expressiva

resposta do público brasileiro, que se manteve fiel à companhia. A este respeito, cabe

lembrar que a Embratel foi a única operadora de telecomunicações que não mudou de

nome após a privatização.

Entre os serviços de telefonia avançada, o destaque foi o continuado crescimento da

:

Ao fazer um 21 você liga

para qualquer lugar no

Brasil ou no exterior com

a qualidade da rede

100% digital e a

confiabilidade dos

serviços da Embratel.

TelefoniaAvançadaServiçosEspeciais

TelefoniaBásicaServiçosGenéricos

0800

Free Phone

Vip Phone

Vip Net

Digidial

DDD

BrasilDireto

DDI

InterTel

Código que encaminha as chamadas a um Centro deAtendimento ao Cliente através de um número úniconacional. A responsabilidade do pagamento dechamadas é do Centro de Atendimento ou destinodas chamadas.

Esse serviço permite que as empresas possamoferecer serviços de acesso gratuito a seus clientesno exterior, ficando responsáveis pelo pagamentodas ligações telefônicas efetuadas.

Serviço de acesso ao DDD e DDI através de umaligação do PABX do cliente diretamente à rede daEmbratel. As chamadas são transmitidas pela rededa Embratel desde sua origem.

Rede privada virtual.

Serviço nacional e internacional que permite origi-nar ou receber chamadas com uma maior capaci-dade e garantia de conectividade digital desde aorigem até o destino.

Serviço de longa distância nacional que permitecomunicação por voz entre 2 pontos.

Serviço de ligações internacionais para pessoas emviagem no exterior, pela discagem de um número deacesso gratuito que é atendido por um operador daEmbratel que o auxiliará na ligação e ainda tem acomodidade de pagar suas ligações no Brasil.

Serviço de longa distância internacional que per-mite comunicação por voz entre 2 pontos.

Serviço que permite que uma empresa de teleco-municações se conecte à rede da Embratel para queseus clientes possam se comunicar. É basicamentea interconexão de redes fixa e celular.

Esse serviço é utilizado para Atendimento aoCliente / Autorização de Compras / Reserva dePassagens / Reserva de Hotéis.

Esse serviço é utilizado para autorização decompras / reserva de passagens e hotéis / avisode perda de cartão / aluguel de carros / aviso desinistro.

Esse serviço é utilizado para ligações com serviço dealta qualidade, reduzindo as perdas de chamadas,aumentando a eficiência do sistema de teleco-municações com redução de custos em até 20%.

Serviço usado para comunicações telefônicas,fax e dados com acesso direto, discagemabreviada e plano de numeração própria.

Esse serviço é usado para videoconferência,interconexão de redes locais, envio de imagens,voz digitalizada, fax, teleducação e transmissãode exames médicos.

Chamadas de longa distância nacionais.

Chamadas de longa distância internacionais.

Chamadas de longa distância internacionais.

Chamadas de longa distância nacionais einternacionais.

SERVIÇOS ESPECIAIS Serviço Descrição Aplicações Usuários

Os usuários são médias e grandes empresas comexpressivo tráfego corporativo interno.

Produto destinado ao mercado empresarial demédio e grande porte que atua no contextointernacional.

Os usuários são médias e grandes empresas comexpressivo tráfego corporativo interno.

Os usuários são médias e grandes empresas comexpressivo tráfego corporativo interno.

Os principais usuários são as empresas multina-cionais, centros de informática, redes hospitalares,universidades e escolas que fazem treinamentointerativo.

Público em geral.

Público em geral.

Público em geral.

Provedores de serviço de telecomunicações

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demanda por chamadas toll-free (pagas

pelo destinatário) do serviço 0800 e o

explosivo crescimento do VIP Phone -

serviço de voz de alta velocidade

conectado diretamente à rede da

Embratel.

18

O F E R E C E N D O S O L U Ç Õ E S D E C O M U N I C A Ç Ã O A O S U S U Á R I O S

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Constru indo uma rede para toda as d istânciasConstru indo uma rede para toda as d istâncias

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A rede nacional de fibra óptica da Embratel começou a ser implantada em 1994 e alcançou 12.000

km em 1998. A construção de mais de 14.000 km em 1999 ampliou o número para 26.000 km de

cabos ópticos, tornando possível integrar as áreas mais densamente povoadas do País.

Uma rede digital de microondas com 24.000 km, quatro satélites com um total de 104

transponders e 84 estações terrestres – 75 nas regiões Norte e Centro-Oeste para serviços de

telefonia e nove para comunicação de dados – cobrem o resto do vasto território nacional,

alcançando as áreas mais remotas do País.

A fim de garantir confiabilidade e continuidade aos serviços da empresa, foi aumentado o grau

de redundância da rede (redundância é a possibilidade de usar mais de um caminho na

transmissão da informação. Quanto maior a redundância, maior a segurança que a comunicação

será completada). Os anéis de fibra óptica instalados oferecem caminhos de transmissão

alternativos, permitindo a não-interrupção do serviço em caso de obstrução de uma das rotas.

Destaca-se a construção do triângulo óptico ligando Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte,

com capacidade de restauração automática, utilizando a tecnologia estado-da-arte.

SP

PR

SC

RS

MS

MTRO

AC

AM

RR AP

PA

TO

GOMG

BA

PI

CE

PB

PE

ALSE

MA

Boa Vista

Manaus

Porto Velho

Rio Branco

Cuiabá

Campo Grande

Goiânia

Belo Horizonte

Rio de Janeiro

Florianópolis

UNISUR(Argentina)

MALDONADO(Uruguai)

AMÉRICAS IEUA / EUROPA

RIVERA(Uruguai)

PASO DE LOS LIBRES(Argentina)

Porto Alegre

Curitiba

Vitória

Salvador

Aracaju

Maceió

Recife

João Pessoa

Natal Fernando deNoronha

Teresina

São Luís

Belém

Fortaleza

Palmas

Brasília

Macapá

São Paulo

BOLIVIARADIO DIGITAL

PARAGUAIFIBRA ÓPTICA

RN

REDE NACIONAL - ROTA DE FIBRAS ÓPTICAS E ESTAÇÕES TERRENAS

20

Capital de estado

Pronto

Estações existentes conectadasà rede de telefonia nacional (75)

A Embratel é a única

operadora de

telecomunicações no

Brasil que possui uma

rede de cobertura

nacional. Isto lhe garante

servir aos seus clientes,

onde quer que eles

necessitem.

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C O N S T R U I N D O U M A R E D E P A R A T O D A A S D I S T Â N C I A S

21

BHE Belo horizonte

TCS Três Corações

JFA Juiz de Fora

SPO São Paulo

RJO Rio de Janeiro

STS Santos

Para oferecer qualidade garantida aos seus clientes e um leque de serviços de banda larga, a

Embratel está investindo na construção de anéis ópticos urbanos e expandindo sua rede de acesso

local. Em um ano, a empresa construiu mais de 500 km de anéis urbanos em São Paulo, Rio de

Janeiro, Porto Alegre, Curitiba e Salvador, todos atualmente em operação plena.

Empresas e prédios comerciais conectados por fibra óptica à rede da Embratel recebem uma larga

faixa de serviços de banda larga com a qualidade garantida de transmissões realizadas inteiramente

dentro da rede da empresa. A construção de anéis urbanos continua em Belo Horizonte, Brasília,

Fortaleza e outras áreas de grande densidade populacional.

A Embratel também está expandindo sua rede telefônica, que atingia 172 pontos de presença no fim

de 1999. Está sendo ampliada a capilaridade e a qualidade da rede e aumentada significativamente

a capacidade de controlar os custos de interconexão.

A rede de transmissão internacional da Embratel conecta o Brasil a mais de 100 países e 200

administradoras de telecomunicações em todo o mundo, por meios totalmente digitais. Como co-

participante dos consórcios que operam cabos ópticos submarinos, a Embratel tem conexões diretas

inteiramente ópticas com os principais países da América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia.

Os sistemas de cabos ópticos submarinos ligados ao Brasil são: Americas I, para os Estados Unidos,

com conexões para a Europa e Ásia; e Unisur, para a Argentina e Uruguai. No final de 1999, a

capacidade de transmissão internacional total era da ordem de 18.000 circuitos de voz equivalentes.

Cabo Submarino

7.5 Gbit/s

7.5 Gbit/s

5 Gbit/s

BHE

SPO

TCS JFA

RJO

BHE

SPO

TCS

STSSTS

JFA

RJO

RJO – SPO – BHEANÉIS ÓPTICOS

NPC

NPC

TPC-4

TP

C-4

TPC-5

TPC-5

Maya I

Unisur

Cayman

Pa

na

me

ric

an

o

TP

C-5

Se

a-m

e-w

e 3

Sea-me-w

e 3

Sea-me-w

e 3Sea-m

e-w

e 3

Sea-me-we 2

Sea-m

e-w

e 2

Itur

Haw

-5

NZA

NPC

TPC-4

TPC-5

TPC-5

APCN

APCN

HAVAÍ

Pacr

im E

ast

CJ

H-J

-K

América do

Norte

América do

Sul

África

Europa

Ásia

Austrália

Pa

cr

im

ea

st

Tasman 2

Columbus IIIlha de Palermo

Odin

Rioja

Euroafrica

Carac

PTAT-1

JAPÃO

NOVA ZELÂNDIA

EUA/

CANADÁ

TAT-10 D

TAT-12

TAT-13

Columbus II

Columbus II

Americas I

Americas II

Am

eric

as II

Am

eric

as I

Columbus III

At

la

nt

is

II

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22

Quando esses cabos entrarem em operação, a capacidade de transmissão internacional da

Embratel será expressivamente aumentada, sendo capaz de satisfazer plenamente a demanda

por serviços de alta velocidade nos próximos anos.

A Embratel possui ainda dez estações terrenas de acesso aos satélites Intelsat e Inmarsat, que

oferecem serviços internacionais diversificados, fixos e móveis.

Os centros de comutação da empresa, inteiramente digitais, no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto

Alegre, operam simultaneamente 20.000 chamadas telefônicas e serviços de telefonia avançados.

A fim de atender ao crescimento da demanda por serviços de Internet e outros

serviços especializados de transmissão de dados em geral, a Embratel está

construindo, em conjunto com outras administradoras de telecomunicações,

dois novos cabos ópticos submarinos ligados ao Brasil: o Americas II, para os

Estados Unidos; e o Atlantis II, para a Argentina e Europa com conexões para a

Ásia. Esses cabos serão conectados ao cabo Columbus III, entre os Estados

Unidos e Europa, formando um anel óptico de proteção que permitirá a

restauração automática de tráfego, oferecendo assim total confiabilidade à nova

rede internacional da Embratel.

No início de 2000, estará completa a implantação do sistema de cabo óptico Atlantis II, ligando o Brasil

à Argentina e à Europa, com conexões para a Ásia. Na segunda metade do ano, a Embratel estará

implantando o Americas II, ligando o Brasil aos Estados Unidos e completando a nova rede

internacional de cabos ópticos da companhia, suficiente para suportar o tráfego entre o Brasil e aquelas

regiões no próximo ano.

Satélite Inmarsat

Participação: 1,99%

9 satélites

Satélite Intelsat

Participação: 2,10%

19 satélites

Satélite Nacional

MAPA DA REDE INTERNACIONAL

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A u m e n t a n d o a q u a l i d a d e d e v i d aA u m e n t a n d o a q u a l i d a d e d e v i d a

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24

A Embratel oferece à comunidade serviços eficientes de telecomunicações, que resultam

na melhoria da qualidade de vida de todos, desde pessoas até grandes organizações.

Mas, consciente também de sua cidadania empresarial e, com base na percepção de que

qualquer empreendimento só consegue crescer e se desenvolver quando a sociedade à

sua volta também registrar crescimento e desenvolvimento, a Embratel dedica-se ainda

a participar e interagir diretamente nas comunidades onde atua. Essa participação se

traduz em apoios diversos, de ordem social e cultural, materializando-se sob a forma de

doações e patrocínios a inúmeros programas filantrópicos, educativos, esportivos e de

resgate da herança cultural de vários segmentos da sociedade.

Dessa forma, a atuação social da Embratel estende-se por tantos setores quanto as

próprias necessidades de uma sociedade vasta e diversificada como a brasileira.

No campo da ação social, merece destaque o Programa de Capacitação Profissional de

Jovens - Capacitação Solidária, um processo inovador, que amplia as possibilidades de

inserção no mercado de trabalho de jovens de 14 a 21 anos oriundos de famílias de baixa

renda e com baixo índice de escolaridade. O programa foi desenvolvido nas regiões

metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Fortaleza, Belém e Porto Alegre.

Também merece destaque o projeto Cidadão 21, conjunto de programas mantidos pelo

Instituto Ayrton Senna para formar jovens autônomos, solidários e competentes,

preparados para viver e trabalhar na sociedade do século 21. Envolve projetos de nutrição,

educação pelo esporte, pela arte e pelo trabalho, e qualidade no atendimento em saúde

e em educação. De abrangência nacional, o Cidadão 21 beneficia direta e indiretamente,

entre jovens, suas famílias e profissionais diversos, cerca de 300 mil pessoas.

No que se refere à cultura, a Embratel tem ajudado a recuperar e preservar o patrimônio

histórico e artístico de vários estados brasileiros, bem como apoiado e patrocinado

produção teatral, publicação de livros, CDs e vídeos educacionais, produção de filmes,

atividades esportivas e de eventos artísticos e musicais.

Durante 1999, a Embratel instalou 45 telefones de uso público (TUP) em comunidades de até

1.000 habitantes localizadas em áreas longínquas, em todo o Brasil. Essas comunidades têm

agora acesso a ligações nacionais e internacionais, encurtando a distância com o resto do País

e do mundo. Cumprindo suas obrigações previstas no Plano Geral de Universalização, a

Embratel está contribuindo para o desenvolvimento das áreas mais isoladas do País.

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R e t o r n o a o a c i o n i s t aR e t o r n o a o a c i o n i s t a

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26

No dia 29 de julho de 1998, o Governo Brasileiro vendeu sua participação na Embratel

Participações S.A. – uma das doze empresas que resultaram da cisão da Telebrás –

detentora de 98,7% do capital da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. – Embratel.

Assim, pouco antes de completar 33 anos como empresa estatal que detinha o monopólio

na área de telecomunicações de longa distância, a Embratel foi privatizada.

O capital da Embratel Participações S.A. é composto por ações ordinárias e preferenciais

negociadas nas Bolsas de Valores de São Paulo. Além disso possui um programa de

American Depositary Receipts (ADR) registrado na Comissão de Valores Mobiliários

americana - Securities and Exchange Commission (SEC), sendo seus ADRs negociados

na Bolsa de Nova York sob o código EMT.

As ações preferenciais e ordinárias da Embratel Participações tiveram uma valorização

de 182% e 188%, respectivamente, em 1999, enquanto seus ADRs valorizaram-se 96%

no mesmo período.

46,5

60

50

40

30

20

10

0

01/0

4/99

01/1

8/99

02/0

1/99

02/1

5/99

03/0

1/99

03/1

5/99

03/2

9/99

04/1

2/99

04/2

6/99

05/1

0/99

05/2

4/99

06/0

7/99

06/2

1/99

07/0

5/99

07/1

9/99

08/0

2/99

08/1

6/99

08/3

0/99

09/1

3/99

09/2

7/99

10/1

1/99

10/2

5/99

11/0

8/99

11/2

2/99

12/0

6/99

12/2

0/99

30/12/99

30,2

Embratel PN e ON - Bovespa

Variação ON - 187,62% Variação PN - 181,82%Preço ON Preço PN

R$

/1

.00

0 a

çõ

es

Embratel ADR (Emt) - nyse

Variação ADR - 95,52% Preço ADR

27,2530,00

25,00

20,00

15,00

10,00

5,00

0,00

01/0

4/99

01/1

8/99

02/0

1/99

02/1

5/99

03/0

1/99

03/1

5/99

03/2

9/99

04/1

2/99

04/2

6/99

05/1

0/99

05/2

4/99

06/0

7/99

06/2

1/99

07/0

5/99

07/1

9/99

08/0

2/99

08/1

6/99

08/3

0/99

09/1

3/99

09/2

7/99

10/1

1/99

10/2

5/99

11/0

8/99

11/2

2/99

12/0

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RedaçãoVereda Comunicação e Cultura

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C o n s e l h o d e A d m i n i s t r a ç ã o eD i r e t o r i a E x e c u t i v a

E M B R A T E L P A R T I C I P A Ç Õ E S S . A .

Conselho de Administração

Daniel Eldon Crawford Presidente

Dilio Sergio Penedo

Luis Fernando Motta Rodrigues

John Thomas Stupka

Francisco dos Santos Pires de Albuquerque

Pedro Antônio Martins Secretário Geral

Diretoria

Dilio Sergio Penedo Presidente

Daniel Eldon Crawford Vice Presidente

José Maria Zubiria Maqueo Diretor Econômico-Financeiro e de Relações com Investidores

Pedro Antônio Martins Diretor

Jorge Luis Rodriguez Diretor

E M P R E S A B R A S I L E I R A D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S S . A . - E M B R A T E L

Conselho de Administração

Daniel Eldon Crawford Presidente

Dilio Sergio Penedo

Luis Fernando Motta Rodrigues

Antonio Carlos Tettamanzy

John Thomas Stupka

Pedro Antônio Martins Secretário Geral

Diretoria

Jorge Luis Rodriguez Presidente

José Maria Zubiria Maqueo Diretor Econômico-Financeiro

José Luiz Rivera Moreira Diretor de Engenharia

Eduardo Levy Cardoso Moreira Diretor de Vendas e Marketing

Edson Soffiatti Diretor Internacional

Ivan Campagnolli Jr. Diretor de Operações de Rede

Purificación Carpinteyro Calderón Diretor de Assuntos Externos

Luiz Maria Guimarães Esmanhoto Diretor de tecnologia da Informação

Dilio Sergio Penedo Diretor

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D I A - A - D I A , V I A E M B R A T E L

R e l a t ó r i o A n u a l 1 9 9 9

D e m o n s t r a t i v o c o n t á b i l i n d i v i d u a l e c o n s o l i d a d o

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B R E V E C O M E N T Á R I O S O B R E O D E S E M P E N H O

A Embratel é a maior provedora de comunicação de dados e de serviços de voz de longa distância nacional e interna-

cional do Brasil. A receita da área de dados e da Internet da empresa cresceu a uma taxa impressionante de 42% em

1999. Em geral, esse segmento de mercado está impulsionando o crescimento da Embratel e representando uma cres-

cente parcela do mercado de telecomunicações no Brasil e no mundo.

R E V I S Ã O O P E R A C I O N A L

Embratel Participações S.A. foi estabelecida em maio de 1998 como uma empresa de participações com uma posição

de 98,7% no capital da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. – Embratel. Conseqüentemente, os resultados

consolidados refletem principalmente a posição de sua subsidiária operacional - Embratel.

A discussão que segue é baseada nas Demonstrações Contábeis Consolidadas em Legislação Societária da Embratel

Participações S.A. para os anos findos em 31 de dezembro de 1999 e de 1998. Estas demonstrações contábeis, dis-

cutidas abaixo, são apresentadas em Legislação Societária e não são conciliadas às Normas Contábeis Geralmente

Aceitas nos Estados Unidos da América (US GAAP)1.

M U D A N Ç A S N O S A M B I E N T E S C O M P E T I T I V O E R E G U L AT Ó R I O

A m b i e n t e c o m p e t i t i v o Até 3 de julho de 1999, a Embratel era a única provedora de serviços de voz de longa

distância nacional e internacional. Nesta data, um novo plano de numeração foi implementado onde o consumidor

passa a escolher a operadora de longa distância a cada chamada, ao discar o seu código de acesso. A Embratel, que

antes operava sozinha, começou a competir com empresas regionais no mercado inter-estadual/intra-regional e em

contrapartida obteve o direito de entrar no mercado intra-estadual, o qual não podia participar. Essa oportunidade

praticamente dobrou o mercado potencial de voz acessível à Embratel.

T r á f e g o d e l o n g a d i s t â n c i a n a c i o n a l O volume do

tráfego de longa distância nacional, que inclui vários serviços de voz,

como: voz avançada, tráfego de celular, além da telefonia fixa comutada,

aumentou 9,9% para 15.967 milhões de minutos em 1999 de 14.527

milhões de minutos um ano antes, refletindo tanto o crescimento do

tráfego inter-região e intra-região como também a entrada no mercado

intra-estadual.

T r á f e g o d e l o n g a d i s t â n c i a i n t e r n a c i o n a l O tráfego

de longa distância internacional sainte aumentou 4,7% enquanto o entrante

aumentou 3,7%. Esse aumento deve-se ao programa de diferenciação de

preços iniciado pela empresa no início de 1999 em resposta à competição

internacional. Esse programa deu à empresa maior flexibilidade em

competir com outras operadoras e resultou na recuperação de volume

significativo de tráfego internacional que anteriormente vinha declinando.

T a r i f a s Em 22 de junho de 1999 a empresa reajustou as tarifas de longa distância nacional em 5,5% e as de longa

distância internacional em 1,7%. Esses aumentos decorreram da aplicação da variação do IGP-DI em 14 meses (abril

1998 - junho 1999) reduzido do fator de produtividade anual de 2% nas tarifas de longa distância nacional e de 5% nas

tarifas de longa distância internacional. As tarifas de interconexão e acesso pagas pela Embratel também foram

reajustadas em 5,5% (interconexão de longa distância) e por 7,9% (acesso local).

P a r c e l a A d i c i o n a l T r a n s i t ó r i a ( P A T ) A Embratel é obrigada a pagar uma taxa suplementar por

minuto pela interconexão local até 30 de junho de 2001. Esse suplemento temporário reduz-se de acordo com uma

tabela pré-estabelecida. Entre 1998 e 1999 a redução por minuto da PAT foi de aproximadamente 22%.

Mil

hões

de

min

uto

s

1998 1999

15.9

67,2

14.5

26,7

Longa Distância Nacional

Mil

hões

de

min

uto

s

1999

838

,3

591,

3

1998

Longa Distância Internacional

entrantesainte

808

,6

564,

5

E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .

DESEMPENHO FINANCEIRO

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A R E C E I TA

A receita operacional é composta pela receita bruta dos serviços de telecomunicações de longa distância nacional e

internacional, serviços de comunicação de dados e outros serviços, líquido de impostos sobre vendas relacionados a

esses serviços. A receita líquida foi de R$ 5.184 milhões em 1999 e de R$ 4.000 milhões em 1998. Esse aumento reflete

um forte crescimento nas receitas de dados e de longa distância nacional. Em parte, esse crescimento também reflete o

sistema anterior, de compartilhamento de receita entre a empresa e as três operadoras regionais de telefonia fixa. Antes

da liberalização do setor de telecomunicações, a receita era alocada entre a empresa e as três operadoras de telefonia

fixa de acordo com uma fórmula. Desde 1 de abril de 1998, a Embratel começou a receber a totalidade da receita dos

serviços da telefonia fixa-comutada de longa distância fornecidos a consumidores finais. A Embratel também começou

a pagar interconexão associada a esses serviços às operadoras de telefonia fixa regional. Conseqüentemente, as receitas

totais dos anos de 1999 e 1998 e os custos a ela relacionados não são estritamente comparáveis já que o primeiro

trimestre de 1998 ainda foi reconhecido de acordo com o procedimento anterior. Considerando os três últimos trimestres

de 1999 e 1998, nos quais as receitas de voz são comparáveis, a receita da Embratel aumentou 16,0%.

A tabela abaixo mostra, para cada período indicado, os principais componentes da receita operacional da empresa

em milhões de reais e os percentuais de variação de cada um em relação ao período anterior.

S e r v i ç o s d e v o z d e l o n g a d i s t â n c i a n a c i o n a i s Os serviços de voz de longa distância nacionais

são compostos principalmente de serviços de telefonia fixa comutada, de terminais fixo-para-fixo, fixo-para-celular,

também incluem receita de remuneração de rede pelo transporte de chamadas para outras operadoras incluindo

empresas celulares, como também receitas de serviços de telefonia avançada. Essa receita cresceu 33,3% para R$

4.278 milhões em 1999 de R$ 3.209 milhões em 1998. Esse aumento resultou em parte de um maior volume de

tráfego, aumento de tarifa e da mudança no regime de remuneração efetivo a partir de 1 de abril de 1998.

Comparando os três últimos trimestres de 1998 com os três últimos trimestres de 1999 a receita de voz nacional

aumentou 15,5% em 1999.

S e r v i ç o s d e v o z i n t e r n a c i o n a i s A receita de voz internacional é composta de serviços de telefonia sainte

e entrante, líquido do pagamento do settlement (tarifa de interconexão internacional), bem como de remuneração de uso de

rede internacional e outros serviços de voz. Essa foi de R$ 929 milhões em 1999 representando um aumento de 17,0%.

Considerando os últimos três trimestres comparáveis de 1999 e os últimos três trimestres de 1998, a receita internacional

cresceu 4,0% para R$ 707 milhões em 1999 de R$ 680 milhões em 1998. Parte desse crescimento é atribuído aos esforços

da empresa em diferenciar as tarifas de settlement, melhorando sua posição competitiva.

Três trimestres Três trimestres Exercício Exercício iniciando em 1 de iniciando em 1 defindo em findo em abril e terminando abril e terminando

31 de dezembro 31 de dezembro Variação em 31 de dezembro em 31 de dezembro VariaçãoR$ milhões de 1999 de 1998 (%) de 1999* de 1998* (%)

RECEITA BRUTA 6.680 5.123 30,4% 5.144 4.399 16,9%

Receita de voz 5.206 4.003 30,1% 3.987 3.519 13,3%

Longa distância nacional 4.278 3.209 33,3% 3.280 2.839 15,5%

Longa distância internacional 929 794 17,0% 707 680 4,0%

Dados 1.240 876 41,6% 978 690 41,8%

Outros 234 244 -4,2% 179 191 -6,1%

Impostos e deduções (1.496) (1.123) 33,2% (1.176) (978) 20,3%

RECEITA LÍQUIDA 5.184 4.000 29,6% 3.967 3.421 16,0%

* Três trimestres em que as receitas são comparáveis

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S e r v i ç o s d e c o m u n i c a ç ã o d e d a d o s Os serviços de comunicação de dados incluem circuitos

dedicados de alta velocidade, transmissão de dados comutados, transmissão via satélite e Internet. Os serviços de

dados cresceram 41,6% porcento em 1999 para R$ 1.240 milhões de R$ 876 milhões no ano anterior. O crescimento

se manteve forte em todos os segmentos de dados. A receita de circuitos dedicados cresceu 57,8% principalmente

pelo crescimento de redes privadas, ligações internacionais dedicadas e circuitos dedicados para outras operadoras

de telecomunicações. As receitas de dados comutados e de transmissão de dados via satélite aumentaram 15,5% e

34,6%, respectivamente, enquanto a receita de Internet cresceu 85,7% principalmente pelo crescimento do negócio

de provedores de Internet (ISP) e do acesso à Internet por clientes empresariais.

O u t r o s s e r v i ç o s d e t e l e c o m u n i c a ç õ e s A receita de outros serviços de telecomunicações (que

incluem transmissão de texto, imagens, aluguel de linhas analógicas e certos serviço de comunicação móvel via

satélite) caíram 4,0% para R$ 234 milhões em 1999 de R$ 244,3 milhões em 1998. O declínio da receita resultou de

uma redução na receita de serviços de transmissão de vídeo e áudio digital.

C U S TO D O S S E R V I Ç O S

O custo dos serviços está diretamente relacionado a provisão de serviços de telecomunicações e inclui despesas de

depreciação e amortização de pessoal, de manutenção de rede, de serviço de terceiros e outros. O custo dos

serviços prestados aumentou 29,9% para R$ 3.620 milhões em 1999 de R$ 2.786 milhões em 1998. O aumento do

custo de serviços em 1999 foi em parte devido ao crescimento do tráfego e no custo de interconexão, associado à

eliminação do regime de compartilhamento de receita existente pré-abril de 1998 (como mencionado acima na dis-

cussão sobre a receita).

A tabela abaixo apresenta, para os períodos em questão, os componentes do custo dos serviços em milhões de Reais

e a variação percentual de cada item em relação ao ano anterior.

C u s t o d e i n t e r c o n e x ã o O custo de interconexão inclui a remuneração pelo uso de rede de outras

operadoras para transmitir chamadas do serviço de telefonia fixa comutada e aluguel de linhas nacionais e

internacionais. O crescimento de 43,5% no custo de interconexão para R$ 2.564 milhões em 1999 de R$ 1.787 milhões

em 1998 é principalmente devido ao aumento no tráfego de voz e de dados. Parte desse aumento é explicado pela

eliminação dos procedimentos de compartilhamento de receita pré-abril de 1998 (como mencionado acima na

discussão da receita). Comparando os três últimos trimestres de 1999 com os três últimos trimestres de 1998, houve

um aumento de 10,7% para R$ 1.943 milhões em 1999 de R$ 1.754 milhões em 1998.

Três trimestres Três trimestres Exercício Exercício iniciando em 1 de iniciando em 1 defindo em findo em abril e terminando abril e terminando

31 de dezembro 31 de dezembro em 31 de dezembro em 31 de dezembro

R$ milhões de 1999 de 1998 Variação de 1999* de 1998* Variação

CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS (3.620) (2.786) 29,9% (2.745) (2.501) 9,7%

Remuneração dos meios

(interconexão) e facilidades (2.564) (1.787) 43,5% (1.943) (1.754) 10,7%

Depreciação (706) (658) 7,4% (538) (498) 8,0%

Pessoal (226) (233) -3,0% (169) (169) -0,2%

Serviços de terceiros (90) (88) 2,1% (67) (62) 7,9%

Outros (33) (20) 66,0% (28) (18) 59,9%

* Três trimestres em que as receitas são comparáveis

E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .

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D e s p e s a d e d e p r e c i a ç ã o e a m o r t i z a ç ã o As despesas de depreciação e amortização foram de R$

706 milhões e R$ 658 milhões em 1999 e 1998, respectivamente. O aumento em 1999 reflete principalmente o

aumento da rede de transmissão bem como de outros equipamentos em 1999.

D e s p e s a d e p e s s o a l As despesas de pessoal caíram 3,0% para R$ 226 milhões em 1999 de R$ 232,8

milhões em 1998. Essa diminuição resultou principalmente da redução do custo do fundo de pensão a partir da

decisão da direção da empresa em 1998 de converter o plano de benefício definido para contribuição definida. A

redução no número de empregados também resultou em menores despesas médicas.

S e r v i ç o s d e t e r c e i r o s

As despesas relacionadas a serviços de terceiros aumentou 2,1% para R$ 90 milhões em 1999 de R$ 88,4 mi-

lhões em 1998. O aumento em 1999 foi atribuído principalmente à manutenção tanto de equipamentos como

de edifícios usados.

O u t r o s Os outros custos de serviços aumentaram 66% para R$ 33 milhões em 1999 de R$ 20 milhões em 1998. O

aumento em outros custos em 1999 foi devido essencialmente à provisão para o imposto de renda sobre a receita

entrante que a empresa iniciou o pagamento em 1999.

D E S P E S A S O P E R A C I O N A I S

As despesas operacionais da empresa decresceram 32% para R$ 769 milhões em 1999 de R$ 1.131,6 milhões em 1998.

A tabela abaixo apresenta, para os períodos indicados, os componentes das despesas operacionais em milhões de

reais e a variação percentual de cada despesa em relação ao ano anterior.

D e s p e s a s d e v e n d a s As despesas de vendas aumentaram 136,4% para R$ 426 milhões em 1999 de R$ 180,2

milhões em 1998. Esse aumento refletiu principalmente o crescimento das despesas de pessoal e de vendas à medida

que a empresa se preparava para enfrentar o novo ambiente competitivo. A Embratel aumentou o número de

funcionários na área de vendas e de marketing. Dois centros de atendimento foram construídos adicionando mais de

2.000 novos funcionários. Além disso, a empresa iniciou várias campanhas de propaganda. Também contribuiu para

o crescimento, um aumento de 52% em provisões para devedores duvidosos que não foram considerados como

provável recebimento em 1999. Essas provisões refletiram o pensamento da direção da empresa que, em 1999, teve um

montante significativamente maior de contas a receber cujo recebimento era improvável quando comparado a 1998.

D e s p e s a s g e r a i s e a d m i n i s t r a t i v a s As despesas gerais e administrativas aumentaram 2,5% para R$

383 milhões em 1999 de R$ 374,2 milhões em 1998. O aumento líquido de R$ 8,8 milhões consistiu principalmente

do aumento de R$ 6 milhões em depreciação como resultado de aquisição de bens físicos ocorrido em 1999; do

aumento de R$ 34 milhões devido à mudança na legislação de impostos ( ICMS, PIS, COFINS, IOF ); contrabalançado

por uma redução de R$ 20 milhões relacionada a uma redução no número de empregados em funções gerais e

administrativas e por uma redução líquida de R$ 12 milhões referente a redução de despesas de propaganda e

promoções reclassificada na despesa de vendas, e no aumento do serviços de terceiros gasto com auditoria,

consultoria e com despesas administrativas da TELOS.

Exercício findo em Exercício findo em31 de dezembro 31 de dezembro Variação

R$ millhões de 1999 1998 (%)

Despesas operacionais (769) (1.132) -32,1%

Despesas de vendas (426) (180) 136,4%

Despesas gerais e administrativas (383) (374) 2,5%

Outras receitas (despesas) operacionais 41 (577) -107,0%

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O u t r a s r e c e i t a s o p e r a c i o n a i s ( d e s p e s a s ) As outras receitas operacionais líquidas foram de R$

40 milhões em 1999 comparadas a R$ 577,2 milhões em 1998. A redução é explicada em parte pela reversão de R$

62 milhões de COFINS e pela não incidência de R$ 515,6 milhões de despesas debitadas no terceiro e quarto trimes-

tres de 1998, comentadas em maior detalhe abaixo.

As despesas debitadas no terceiro e quarto trimestres incluídas nas despesas operacionais líquidas do ano findo em

31 de dezembro de 1998 consistem em: (I) R$ 369,1 milhões relacionados à decisão da administração em converter o

plano de pensão da empresa de benefício definido para contribuição definida. Aos empregados foi oferecida a opção

de converter o plano no terceiro trimestre de 1998. A opção expirou em 31 de dezembro de 1998. Espera-se que a obri-

gação de pensão resultante dessa conversão seja aportada durante dezessete anos, que é a estimativa actuarial da

vida ativa remanescente dos empregados que fizeram a conversão. A administração espera que esse aporte seja feito

a partir da geração de caixa operacional da empresa. As despesas do terceiro e quarto trimestres foram baseadas em

estimativas actuariais; (II) R$ 74,5 milhões estão relacionados à decisão da administração durante o terceiro trimestre

de 1998 de oferecer uma “recompensa” aos empregados que elegeram sair do plano médico pós-aposentadoria. Um

pagamento único foi feito em 15 de janeiro de 1999. A administração espera obter os recursos para esse aporte com

o caixa disponível ou a geração operacional de caixa; e (III) R$ 72,0 milhões relacionados a um plano de demissão

voluntária oferecido pela empresa para funcionários que ocupavam funções que se esperavam tercerizar ou ser

descontinuadas. A oferta expirou em 27 de novembro de 1998 e 1.537 empregados da empresa aceitaram a oferta

resultando em uma indenização de R$ 72 milhões. A administração da empresa planeja fazer o aporte desses recur-

sos com o caixa disponível com a geração operacional de caixa.

R E C E I TA ( D E S P E S A ) F I N A N C E I R A L Í Q U I D A

A despesa financeira aumentou para R$ 303 milhões em 1999 comparada a uma receita financeira líquida de R$ 68,7

milhões em 1998. O principal motivo do crescimento substancial das despesas financeiras foi a desvalorização do real

em 13 de janeiro de 1999.

O U T R A S R E C E I TA S ( D E S P E S A S ) N Ã O O P E R A C I O N A I S

As outras despesas não operacionais líquidas caíram 42,9% para R$ 37,7 milhões em 1999 de R$ 66,0 milhões em

1998. A redução em 1999 foi principalmente devido a uma redução de R$ 28 milhões em baixa de ativos e uma

redução de R$ 10 milhões em patrocínios quando comparado a 1998.

I M P O S TO D E R E N D A E C O N T R I B U I Ç Ã O S O C I A L

A empresa registrou uma despesa de imposto líquida de R$ 1 milhão em 1999 e um crédito de imposto líquido de

R$ 63,6 milhões em 1998. O imposto de renda no Brasil é composto do imposto de renda federal e da contribuição

social. Em 1999 e 1998, a alíquota do imposto de renda foi de 25%. A alíquota da contribuição social foi de 8%

até abril de 1999 e em 1998. De maio de 1999 a dezembro de 1999, a alíquota de contribuição social foi de 12%.

A alíquota estatutária combinada foi de aproximadamente 36% e 33% em 1999 e 1998, respectivamente. A vari-

ação resultante de R$ 65 milhões foi devido a perda fiscal de 1998, causada pelo registro do plano de saúde pós-

aposentadoria; despesas com a mudança do plano de benefício definido para contribuição definida; e programa

de redução da mão-de-obra.

PA R T I C I P A Ç Ã O D O S E M P R E G A D O S N O S L U C R O S

De acordo com a constituição federal brasileira (Artigo 7 - XI), todos os empregados de empresas brasileiras têm direito

à participação nos lucros ou resultados das companhias para as quais trabalham além dos seus salários e benefícios.

Uma regulamentação específica (Medida Provisória 1.759) estabelece que essa participação será negociada através

de sindicatos, representando os trabalhadores ou um comitê interno eleito pelos empregados, para lhes representar

nas negociações com a empresa de como fazer a distribuição desse lucros. O montante a ser distribuído é decidido

anualmente na Assembléia Geral de Acionistas. A participação dos empregados no lucro da empresa foi de R$ 36,0

milhões e de R$ 24,0 milhões em 1999 e 1998, respectivamente.

E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .

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LUCRO L ÍQU IDO

O lucro líquido aumentou 233% para R$ 411,6 milhões em 1999 de R$ 123,6 milhões em 1998. O aumento líquido em

1999 foi principalmente devido a um forte crescimento da receita, menor custo de interconexão e de despesas pré-

impostos em 1998 como comentado acima nas notas “Despesas Operacionais – Outras Receitas (despesas)

Operacionais”. O aumento do lucro líquido foi obtido apesar do aumento nas despesas financeiras decorrente da

desvalorização cambial, comentada anteriormente.

RECURSOS DE L IQU IDEZ E DE C API TAL

As principais necessidades de recursos de liquidez e capital da empresa são para financiar despesas de capital e

investimentos relacionados à expansão, melhoria e manutenção do seu ativo fixo. Historicamente, a empresa

financiou suas necessidades de capital com recursos gerados internamente e com dívida.

A empresa realizou despesas de capital de R$ 1.728 milhões e R$ 1.195 milhões em 1999 e 1998 respectiva-

mente. O gastos principais foram relacionados à expansão e modernização da rede de transporte da empresa.

Além disso, a empresa aprovou juros sobre capital (um tipo de dividendos) de R$ 128 milhões e dividendos de

R$ 13 milhões para 1999.

A empresa tem a expectativa que os gastos de capital em 2000 sejam, de aproximadamente R$ 1,3 bilhões, 95% dos

quais pretende-se financiar com dívida de longo prazo e os 5% restantes também com dívida de longo prazo.

O endividamento total da empresa era de R$ 878,7 milhões e R$ 511,1 milhões em 31 de dezembro de 1999 e 1998,

respectivamente. O aumento na dívida de longo prazo em 31 de dezembro de 1999 em relação a 31 de dezembro de

1998 foi devido à desvalorização do real. R$ 175,6 milhões e R$ 172,7 milhões da dívida em 31 de dezembro de 1999

da empresa vencem em 2001 e 2002, respectivamente.

A maior parte do endividamento de longo prazo da empresa (incluindo as parcelas de curto prazo), totalizando R$

1.480,89 milhões em 31 de dezembro de 1999, era denominada em moeda estrangeira, 76,2% dos quais em dólares

americanos. O custo efetivo da dívida da empresa em moeda estrangeira depende principalmente da taxa de câmbio

entre o real e as moedas do endividamento e a empresa não faz hedge de suas obrigações. A dívida em moeda

estrangeira tem taxas de juros fixas de 5,71% a 10,14% ao ano e juros variáveis de 0,13% a 3,30% ao ano sobre a Libor

que em 31 de dezembro de 1999 era de 6,13% ao ano.

1 Para uma reconciliação completa ao US GAAP e para uma apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as normas contábeis geral-

mente aceitas no Brasil, consulte o formulário 20-F de 1999 registrado junto à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (Securities

and Exchange Commission - SEC) ou sua tradução para o português registrada junto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil.

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35

31 de dezembro de 1999 e 1998

Parecer dos Auditores Independentes

Ao Conselho de Administração da Embratel Participações S.A.:

(1) Examinamos os balanços patrimoniais individuais (controladora) e consolidados da EMBRATEL PARTICIPAÇÕES

S.A. e controladas em 31 de dezembro de 1999 e 1998, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações

do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas,

elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião

sobre essas demonstrações contábeis.

(2) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento

dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles

internos das Sociedades; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os va-

lores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais repre-

sentativas adotadas pela Administração das Sociedades, bem como da apresentação das demonstrações contábeis

tomadas em conjunto.

(3) Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo (1) representam adequadamente, em todos

os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira individual e consolidada da Embratel Participações S.A. e

controladas em 31 de dezembro de 1999 e 1998, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líqui-

do e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práti-

cas contábeis emanadas da legislação societária.

Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 2000. (Exceto com relação ao assunto mencionado na Nota 21.d, para o qual a data é 20 de março de 2000.)

ARTHUR ANDERSEN S/C

CRC-2-SP-123-S-RJ

Fernando Marotta

Sócio-Diretor Responsável

Contador - CRC-1-RJ-12.214-4

E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS ACOMPANHADAS DO PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

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36

(Em milhares de reais)

A T I V O

Controladora Consolidado

Notas 1999 1998 1999 1998

CIRCULANTE 155.912 71.907 2.213.880 2.229.140

Caixa e equivalentes a caixa 11 909 36.022 357.404 833.357

Contas a receber de serviços, líquidas 12 - 1.440.336 945.062 -

Tributos diferidos e a recuperar 13 26.937 492 294.974 315.937

Dividendos e juros sobre capital próprio 128.066 35.393 - -

Outros ativos - - 121.166 134.784

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 8.098 - 363.599 189.079

Tributos diferidos e a recuperar 13 - - 187.256 155.755

Depósitos judiciais - - 147.327 8.678

Outros ativos 8.098 - 29.016 24.646

PERMANENTE 5.739.641 5.520.391 7.075.988 6.109.288

Investimentos 14 5.739.641 5.520.391 117.834 85.585

Imobilizado, líquido 15 - - 6.958.154 6.023.703

TOTAL DO ATIVO 5.903.651 5.592.298 9.653.467 8.527.507

As notas explicativas anexas são parte integrante destes balanços.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1999 E 1998

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37

(Em milhares de reais)

P A S S I V O

Controladora Consolidado

Notas 1999 1998 1999 1998

CIRCULANTE 174.608 80.802 2.556.537 1.828.548

Pessoal, encargos e benefícios sociais 2 - 66.772 82.709

Contas a pagar e despesas provisionadas 16 22.644 - 1.283.608 1.027.734

Impostos, taxas e contribuições 17 5.521 52 144.017 271.298

Dividendos a pagar 3.817 - 3.817 -

Dividendos propostos/juros sobre capital próprio 21 141.131 80.436 142.752 80.884

Empréstimos e financiamentos 18 - - 602.235 155.088

Plano de benefícios pós-aposentadoria - - - 74.521

Provisão para contingências 19 - - 33.970 20.066

Participação de empregados nos lucros - - 36.000 23.504

Plano de pensão – TELOS 20 - - 53.800 -

Controladas e coligadas 22 201 - - -

Outras obrigações 1.292 314 189.566 92.744

EXÍGEL A LONGO PRAZO 10.984 915 1.195.564 1.006.131

Empréstimos e financiamentos 18 - - 878.661 511.085

Plano de pensão – TELOS 20 - - 265.090 369.087

Impostos, taxas e contribuições 17 - - 47.430 124.271

Controladas e coligadas 22 10.069 - - -

Outras obrigações - - 3.468 773

Recursos capitalizáveis 915 915 915 915

RECEITAS ANTECIPADAS - - 110.721 112.366

PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS - - 72.657 69.881

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 21 5.718.059 5.510.581 5.717.988 5.510.581

Capital social realizado 2.134.427 2.134.427 2.134.427 2.134.427

Reservas de lucros 2.089.925 2.242.433 2.089.925 2.242.433

Ações em tesouraria (39.888) - (39.888) -

Lucros acumulados 1.533.595 1.133.721 1.533.524 1.133.721

TOTAL DO PASSIVO 5.903.651 5.592.298 9.653.467 8.527.507

As notas explicativas anexas são parte integrante destes balanços.

E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1999 E 1998

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38

(Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por lote de mil ações)

Controladora Consolidado

Notas 1999 1998 1999 1998

RECEITA OPERACIONAL BRUTA

Serviços de telecomunicações - - 6.680.342 5.123.234

Deduções da receita bruta 5 - - (1.496.415) (1.123.128)

Receita operacional líquida 5 - - 5.183.927 4.000.106

Custo dos serviços prestados 6 - - (3.619.914) (2.785.741)

Lucro bruto - - 1.564.013 1.214.365

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS 405.972 208.405 (768.782) (1.131.614)

Comercialização dos serviços - - (425.895) (180.176)

Gerais e administrativas (8.607) (540) (383.453) (374.194)

Outras receitas (despesas) operacionais 7 (379) (70) 40.566 (577.244)

Resultado de equivalência patrimonial 14 414.958 209.015 - -

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 405.972 208.405 795.231 82.751

Resultado financeiro 8 4.544 6.677 (456.033) 68.730

LUCRO OPERACIONAL 410.516 215.082 339.198 151.481

Resultado não operacional 9 - - (37.650) (65.975)

LUCRO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES 410.516 215.082 301.548 85.506

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 10 1.498 (1.982) (1.241) 63.585

Participação de empregados nos lucros - - (36.000) (24.000)

Participações minoritárias - - (5.249) (1.513)

LUCRO LÍQUIDO ANTES DA REVERSÃO DE JUROS

SOBRE CAPITAL PRÓPRIO 412.014 213.100 259.058 123.578

Reversão de juros sobre capital próprio - - 152.573 -

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 412.014 213.100 411.631 123.578

QUANTIDADE DE AÇÕES EM CIRCULAÇÃO (LOTES DE MIL) 332.914.228 334.399.028 332.914.228 334.399.028

LUCRO LÍQUIDO POR LOTE DE MIL AÇÕES 1,24 0,64 1,24 0,37

As notas explicativas anexas são parte integrante destas demonstrações.

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1999 E 1998

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39

(Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por lote de mil ações)

R E S E R V A S D E L U C R O S

Capital Reserva deSocial Reserva lucros Ações em Lucros

realizado legal a realizar tesouraria acumulados Total

SALDOS EM 28 DE FEVEREIRO DE 1998 2.134.427 129.640 2.207.348 - 994.594 5.466.009

Ajuste de exercício anterior - - - - (88.092) (88.092)

Realização da reserva de lucros - - (105.914) - 105.914

Lucro líquido do exercício - - - - 213.100 213.100

DESTINAÇÃO DE LUCROS

Constituição de reserva legal - 11.359 - - (11.359) -

Dividendos propostos - - - - (80.436) (80.436)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1998 2.134.427 140.999 2.101.434 - 1.133.721 5.510.581

Recompra de ações - - - (44.586) - (44.586)

Alienação de ações - - - 4.698 (917) 3.781

Realização da reserva de lucros - - (173.109) - 173.109

Lucro líquido do exercício - - - - 412.014 412.014

DESTINAÇÃO DE LUCROS

Constituição de reserva legal - 20.601 - - (20.601) -

Juros sobre capital próprio - - - - (150.666) (150.666)

Dividendos propostos - - - - (13.065) (13.065)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1999 2.134.427 161.600 1.928.325 (39.888) 1.533.595 5.718.059

2.089.925

As notas explicativas anexas são parte integrante destas demonstrações.

E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1999 E 1998

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40

(Em milhares de reais)

Controladora Consolidado

1999 1998 1999 1998

ORIGENS DE RECURSOS

DAS OPERAÇÕES

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 412.014 213.100 411.631 123.578

DESPESAS (RECEITAS) QUE NÃO AFETAM O CAPITAL CIRCULANTE

Participações minoritárias - - 5.249 1.513

Depreciação - - 733.341 678.950

Provisão para perdas prováveis com investimentos - - 143 10.513

Variações monetárias e cambiais e outros

encargos sobre o exigível a longo prazo - - 321.702 56.965

Variações monetárias e cambiais e outras

receitas sobre o realizável a longo prazo - - (34.554) (11.103)

Juros sobre obras em andamento - - - (3.454)

Realização da receita antecipada - - (3.788) (5.594)

Prejuízo na alienação de imobilizado - - 50.631 51.067

Resultado de equivalência patrimonial (414.958) (209.015) - -

Outras - - (4.737) (2.468)

(2.944) 4.085 1.479.618 899.967

DE TERCEIROS

AUMENTO DO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

Impostos, taxas e contribuições - - - 18.904

Empréstimos e financiamentos - - 318.543 82.414

Fundo de pensão – TELOS - - - 369.087

Outras obrigações - - 3.896 2.940

Coligadas e controladas 10.069 - - -

Doações e subvenções para investimentos - - 316 152

Transferência do realizável a longo prazo para o circulante - - 10.511 36.532

Redução de investimento - - 2.264 -

Alienação de imobilizado - - 9.352 38.589

Aumento das receitas antecipadas - - 2.143 20.749

Alienação de ações 3.781 - 3.781 -

Dividendos/juros sobre o capital próprio a receber 195.709 35.393 - -

TOTAL DAS ORIGENS DE RECURSOS 206.615 39.478 1.830.424 1.469.334

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1999 E 1998

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41

(Em milhares de reais)

Controladora Consolidado

1999 1998 1999 1998

APLICAÇÕES DE RECURSOS

Aumento do realizável a longo prazo 8.098 - 186.592 177.224

REDUÇÃO DO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

Impostos, taxas e contribuições - - 80.038 -

Fundo de pensão - TELOS - - 62.726 -

Adições ao investimento 1 200 - 21.515

Adições ao imobilizado - - 1.727.775 1.073.308

Dividendos/juros sobre capital próprio propostos 163.731 80.436 166.208 80.884

Recompra de ações 44.586 - 44.586 -

Ajuste de exercício anterior - - - 89.207

Transferência do exigível a longo prazo para o circulante - - 305.748 117.662

TOTAL DAS APLICAÇÕES DE RECURSOS 216.416 80.636 2.573.673 1.559.800

AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (9.801) (41.158) (743.249) (90.466)

VARIAÇÕES DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

ATIVO CIRCULANTE

No início do exercício 71.907 32.263 2.229.140 1.544.519

No fim do exercício 155.912 71.907 2.213.880 2.229.140

84.005 39.644 (15.260) 684.621

PASSIVO CIRCULANTE

No início do exercício 80.802 - 1.828.548 1.053.461

No fim do exercício 174.608 80.802 2.556.537 1.828.548

93.806 80.802 727.989 775.087

VARIAÇÕES DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (9.801) (41.158) (743.249) (90.466)

As notas explicativas anexas são parte integrante destas demonstrações.

E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1999 E 1998

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42

(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)

1 . C O N T E X TO O P E R A C I O N A L

A Embratel Participações S.A. foi constituída de acordo com o artigo 189 da Lei nº 9.472/97 - Lei Geral das

Telecomunicações - e com base no Decreto nº 2.546, de 14 de abril de 1998, resultante da cisão da Telecomunicações

Brasileiras S.A. - Telebrás, cujo protocolo foi aprovado em Assembléia de Acionistas realizada em 22 de maio de 1998.

O laudo de avaliação foi elaborado com data-base de 28 de fevereiro de 1998.

O Governo Federal vendeu a participação de 19,26% na Embratel Participações S.A. em leilão público realizado na Bolsa de

Valores do Rio de Janeiro, em 29 de julho de 1998, sendo esta adquirida pela Startel Participações Ltda. (MCI WorldCom).

A Embratel Participações S.A. detém 98,75% do capital social da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. –

Embratel, empresa fornecedora dos serviços de telecomunicações de longa distância nacional e internacional, em

consonância com os termos da concessão outorgada pelo Governo Federal, a qual expirará em 31 de dezembro de

2005, podendo ser renovada por mais um período de 20 anos.

Os negócios da controlada, incluindo os serviços que esta pode fornecer e as tarifas por ela cobradas, são regulamentados

pela Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel, a autoridade reguladora da indústria brasileira de telecomunicações,

conforme estabelecido na Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, e respectivos regulamentos, decretos, decisões e planos.

2. A P R E S E N TA Ç Ã O D A S D E M O N S T R A Ç Õ E S C O N T Á B E I S

As demonstrações contábeis individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 1999 e 1998 foram elaboradas de acordo

com as práticas contábeis emanadas da legislação societária, normas aplicáveis às concessionárias de serviços públicos

de telecomunicações e normas e procedimentos contábeis estabelecidos pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

As demonstrações contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 1998 sofreram certas reclassificações

para fins de melhor comparação.

3. P R I N C I P A I S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S

A . C A I X A E E Q U I VA L E N T E S A C A I X A

São considerados investimentos temporários de alta liquidez, a serem mantidos até suas datas de vencimento.

Estão registrados ao custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, limitados ao valor de

mercado, quando aplicável.

B . C O N TA S A R E C E B E R D E S E RV I Ç O S , L Í Q U I D A S

Referem-se, principalmente, aos valores a receber decorrentes de serviços de telefonia de longa distância nacional

e internacional prestados aos clientes, já faturados ou não na data do balanço, através das empresas operadoras

de telecomunicações. Também estão registrados nessa conta os valores a receber referentes a serviços de dados

prestados aos clientes, bem como outros serviços.

Foi constituída provisão para os créditos cuja recuperação é considerada duvidosa.

C . S A L D O S E M M O E D A E S T R A N G E I R A

Os ativos e passivos em moeda estrangeira estão registrados pela taxa de câmbio vigente nas datas dos balanços.

Os ganhos e perdas cambiais são registrados no resultado sob a rubrica Resultado Financeiro, quando incorridos.

Os efeitos das variações cambiais estão detalhados na Nota 8.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMOSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1999 E 1998

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43

D . I N V E S T I M E N TO S

Referem-se, principalmente, a participações nas controladas e nos consórcios internacionais de satélites e são avali-

ados pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos são registrados pelo custo de aquisição,

menos provisão para perdas prováveis, quando aplicável.

E . I M O B I L I Z A D O , L Í Q U I D O

O imobilizado está demonstrado pelo custo de aquisição e/ou construção e deduzido da depreciação acumulada,

corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995.

Os gastos incorridos com manutenção e reparo do ativo fixo são capitalizados quando representam melhorias

(aumento da capacidade instalada ou da vida útil), enquanto os demais são debitados ao resultado, respeitando-se

o regime de competência. Os encargos financeiros decorrentes de financiamentos vinculados a obras em andamen-

to são registrados no imobilizado.

As taxas anuais de depreciação adotadas são calculadas pelo método linear com base na estimativa de vida útil dos

ativos. As principais taxas aplicadas estão divulgadas na Nota 15.

F. I M P O S TO D E R E N D A E C O N T R I B U I Ç Ã O S O C I A L

O imposto de renda pessoa jurídica e a contribuição social sobre o lucro são contabilizados pelo regime de competência.

Os impostos diferidos são provisionados sobre as diferenças temporárias, conforme demonstrado nas Notas 10 e 13.

G . P R O V I S Ã O PA R A C O N T I N G Ê N C I A S

Está atualizada até as datas dos balanços pelo montante provável da perda, observada a natureza de cada contingên-

cia. Os fundamentos e as naturezas das provisões estão descritos na Nota 19.

H . R E C E I TA S A N T E C I PA D A S

Referem-se a receitas antecipadas na venda de direito de passagem de cabos de fibra óptica e outros meios para

empresas de telecomunicações brasileiras e empresas internacionais com atuação no Mercosul, sendo apropriadas

ao resultado do exercício de acordo com o prazo dos contratos.

I . R E C O N H E C I M E N TO D A S R E C E I TA S

As receitas dos serviços prestados são contabilizadas pelo regime de competência, reduzidas de provisão para questiona-

mentos e erros. As receitas dos serviços internacionais incluem receitas geradas pelos acordos entre a controlada Embratel

e as entidades estrangeiras de telecomunicações. Esses acordos definem taxas pagas pela controlada às entidades

estrangeiras pela utilização dos equipamentos para completar as ligações faturadas fora do Brasil. As receitas relacionadas

às ligações internacionais são registradas mensalmente, líquidas dos valores a serem pagos às entidades estrangeiras.

A Resolução nº 33 da Anatel, publicada no Diário Oficial da União em 13 de julho de 1998 e que passou a vigorar

retroativamente a 1º de abril de 1998, aprovou o Regulamento da Remuneração pelo Uso das Redes das Prestadoras

do STFC (remuneração de meios – interconexão), o qual estabelece critérios tarifários para remuneração das Redes

de Telecomunicações do Serviço Fixo Comutado destinado ao uso geral, quando interconectadas às Redes de Outros

Prestadores de Serviços de Telecomunicações de Interesse Coletivo.

J . R E S U LTA D O F I N A N C E I R O

Representam juros e variações monetárias e cambiais decorrentes, principalmente, do resultado de aplicações

financeiras e de empréstimos e financiamentos, os quais são reconhecidos pelo regime de competência.

Os juros sobre o capital próprio – JSCP creditados/debitados compõem o resultado financeiro, no entanto, foram

revertidos na demonstração do resultado para débito de lucros acumulados no patrimônio líquido.

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K . P L A N O D E P E N S Ã O

A controlada Embratel mantém uma entidade para administrar os planos de pensão e outros benefícios de aposen-

tadoria para seus empregados (veja Nota 20). Tanto as contribuições para o plano de benefício definido quanto

aquelas para o plano de contribuição definida são contabilizadas pelo regime de competência, sendo as relativas ao

plano de benefício definido determinadas atuarialmente.

L . PA RT I C I PA Ç Ã O D E E M P R E G A D O S N O S L U C R O S

A controlada Embratel constituiu uma provisão para participação de empregados nos lucros, cujo pagamento está

sujeito à aprovação da Assembléia Geral de Acionistas.

M . LU C R O L Í Q U I D O P O R LOT E D E M I L A Ç Õ E S

O lucro líquido por lote de mil ações está calculado com base no número de ações em circulação nas datas dos balanços.

4. C R I T É R I O S D E C O N S O L I D A Ç Ã O

Nas demonstrações contábeis consolidadas são eliminados os investimentos nas controladas contra seus respectivos

patrimônios líquidos, lucros ou prejuízos não realizados entre empresas quando aplicáveis, resultados de equi-

valência patrimonial, receitas e despesas realizadas entre empresas, saldos entre as empresas nos ativos e passivos

circulantes e a longo prazo, bem como é destacado o valor da participação dos acionistas minoritários no resultado

e no patrimônio líquido.

As demonstrações contábeis consolidadas incluem as demonstrações contábeis da Embratel Participações S.A. e de

suas controladas, direta ou indiretamente, como se segue:Participação direta e/ou indireta (%)

1999 1998

Capital social/votante Capital social/votante

Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A - Embratel 98,75 98,75

BrasilCenter Comunicações Ltda. (1) 98,76 -

Embratel Soluções Ltda. (2) 100,00 -

(1) Início das operações em junho de 1999.(2) Início das operações em agosto de 1999.

A incorporação do acervo líquido da parcela cindida da Telebrás foi realizada na data-base de 28 de fevereiro de 1998.

Nessa data, a equivalência patrimonial do investimento na controlada Embratel foi contabilizada com base no

patrimônio líquido desta em 31 de dezembro de 1997. Conseqüentemente, a demonstração do resultado para 1998

inclui as operações da controladora para o período de 1º de março a 31 de dezembro de 1998 e da controlada Embratel

para os 12 meses do exercício de 1998.

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5. R E C E I TA O P E R A C I O N A L D O S S E R V I Ç O S D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E SConsolidado

1999 1998

ÁREA DE VOZ

Longa distância nacional 4.277.582 3.209.357

Longa distância internacional 928.510 793.675

5.206.092 4.003.032

Área de dados 1.240.284 875.927

Outros serviços 233.966 244.275

Receita operacional bruta 6.680.342 5.123.234

ICMS (1.225.306) (971.015)

PIS, COFINS E ISS (271.109) (152.113)

DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (1.496.415) (1.123.128)

RECEITA OPERACIONAL, LÍQUIDA 5.183.927 4.000.106

6. C U S TO D O S S E R V I Ç O S P R E S TA D O SConsolidado

1999 1998

Remuneração de meios (interconexão)/facilidades (2.563.959) (1.786.588)

Depreciação (706.397) (657.831)

Pessoal (225.918) (232.790)

Serviços de terceiros (90.261) (88.428)

Outros (33.379) (20.104)

TOTAL (3.619.914) (2.785.741)

As despesas relacionadas à remuneração de meios (interconexão) referem-se a pagamentos para as companhias de

telefonia fixa local pelo uso de linhas de circuitos privados e custos de interconexão pagos pela controlada Embratel

às três companhias regionais de telefonia fixa, de acordo com o novo regime de interconexão determinado pela

Resolução nº 33, que passou a vigorar em 1º de abril de 1998. Como parte do processo de privatização do setor de

telecomunicações, a Anatel eliminou o sistema de divisão de receitas, aplicável à Embratel e às companhias de tele-

fonia fixa, e implementou o novo regime de interconexão. Sob o novo regime, a Embratel recebe as remessas de

cobrança das companhias de telefonia fixa pelos serviços de comutação prestados aos consumidores finais e realiza

o pagamento dos custos de interconexão associados a esses serviços, bem como de uma taxa suplementar, por mi-

nuto, denominada Parcela Adicional de Transição – PAT.

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7. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS, LÍQUIDASControladora Consolidado

1999 1998 1999 1998

GANHO COM A MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.858-6/99

Cofins (Nota 17) - - 62.083 -

Plano de pensão (Nota 20) - - 6.196 (369.087)

Plano de benefício pós-aposentadoria - - (3.933) (74.521)

Programa de incentivo à rescisão contratual - - (905) (72.024)

PROVISÃO PARA TAXAS GERENCIAIS

MCI WorldCom (Nota 22) (24.638) (33.228)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (379) (70) 1.763 (28.384)

TOTAL (379) (70) 40.566 (577.244)

No decorrer do exercício de 1998, foram registrados R$ 72.024 referentes ao programa de incentivo à rescisão con-

tratual. O plano obteve a adesão de 1.537 empregados, representando 15,7% do total. Os montantes devidos foram

liquidados no decorrer do exercício de 1999.

8. R E S U LTA D O F I N A N C E I R OControladora Consolidado

1999 1998 1999 1998

RECEITAS FINANCEIRAS

Receitas de aplicações financeiras 5.656 6.679 161.047 186.554

Juros sobre capital próprio 150.666 - - -

Variações monetárias ativas 14 - 49.734 38.527

Variações cambiais ativas - - 116.175 20.773

156.336 6.679 326.956 245.854

DESPESAS FINANCEIRAS

Despesas com operações financeiras (1.126) (2) (81.183) (67.373)

Juros sobre capital próprio (150.666) - (152.573) -

Variações monetárias passivas - - (128.335) (42.618)

Variações cambiais passivas - - (420.898) (67.133)

(151.792) (2) (782.989) (177.124)

TOTAL 4.544 6.677 (456.033) 68.730

Após a extinção da denominada banda cambial pelo Banco Central do Brasil ao final da primeira quinzena de janeiro

de 1999, o real acumulou, até 31 de dezembro de 1999, uma desvalorização de 48% em relação à cotação do dólar

norte-americano vigente em 31 de dezembro de 1998. Em igual período no ano anterior, o real acumulou desva-

lorização de 8%. A Sociedade optou por reconhecer integralmente no resultado do exercício os efeitos dessa desvalo-

rização, não se utilizando da alternativa de diferimento facultada na Deliberação CVM nº 294/99.

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9. R E S U LTA D O N Ã O O P E R A C I O N A LConsolidado

1999 1998

RECEITAS

Alienação de bens do ativo permanente 9.352 11.082

Consórcios internacionais 19.748 27.507

Outras 11.591 13.918

DESPESAS

Baixa de bens do ativo permanente (59.983) (89.656)

Patrocínios/incentivos à cultura (Lei Rouanet) (10.152) (20.516)

Outras (8.206) (8.310)

TOTAL (37.650) (65.975)

10. I M P O S TO D E R E N D A E C O N T R I B U I Ç Ã O S O C I A L S O B R E O L U C R O

A controladora e suas controladas provisionam mensalmente as parcelas de imposto de renda pessoa jurídica - IRPJ

e contribuição social sobre o lucro – CSSL, recolhendo os tributos com base na estimativa mensal mediante balanço

de suspensão. As parcelas de antecipação do IRPJ e da CSSL são contabilizadas sob as rubricas Imposto de Renda –

Estimativa e Contribuição Social – Estimativa, sendo que essas contas são retificadoras dos respectivos passivos

específicos (veja Nota 17).

A legislação tributária introduzida em 1995 (Lei nº 8.981) restringiu a compensação dos prejuízos fiscais acumulados

e da base de cálculo negativa da contribuição social sobre o lucro a 30% (trinta por cento) dos lucros tributáveis gera-

dos em cada período-base. Em 31 de dezembro de 1999 a controlada Embratel possuía R$ 265.356 de prejuízos fis-

cais (R$ 252.612 em 1998) e R$ 345.569 de base negativa de contribuição social, a compensar com lucros futuros.

10.1 – CONCILIAÇÃO DAS RECEITAS (DESPESAS) COM IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Controladora Consolidado

1999 1998 1999 1998

CORRENTE

Contribuição social (128) (485) (132) (7.360)

Imposto de renda (246) (1.497) (251) (1.497)

Total da despesa corrente (374) (1.982) (383) (8.857)

DIFERIDA

Contribuição social 496 - 104.005 -

Imposto de renda 1.376 - (104.863) 72.442

Total da (despesa) receita diferida 1.872 - (858) 72.442

TOTAL GERAL (IRPJ + CSSL) 1.498 (1.982) (1.241) 63.585

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10.2 – CONCILIAÇÃO DAS RECEITAS (DESPESAS) TRIBUTÁRIAS COM AS ALÍQUOTAS NOMINAIS

A reconciliação do imposto de renda e da contribuição social, calculados com base nas alíquotas nominais, para o

valor registrado como despesa de imposto de renda e contribuição social é como se segue:

Controladora Consolidado

1999 1998 1999 1998

Lucro antes de impostos e participações 410.516 215.082 301.548 85.506

Participação de empregados nos lucros - - (36.000) -

LUCRO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS 410.516 215.082 265.548 85.506

Despesa de contribuição social à alíquota nominal

(8% até abril de 1999 e 12% a partir de maio de 1999) (49.262) (17.207) (30.328) (6.840)

AJUSTE PARA OBTENÇÃO DA ALÍQUOTA EFETIVA

Ajuste da alíquota de 8% para 12% - - 33.729 -

Ajuste da alíquota de 12% para 9% (165) (22.001) -

Aproveitamento dos rendimentos obtidos no exterior - - 83.619 -

Outros - - (231) 1.066

ADIÇÕES PERMANENTES

Outras adições - - (675) (1.642)

EXCLUSÕES PERMANENTES

Ganhos com equivalência patrimonial 49.795 16.722 - -

Participação dos empregados nos lucros - 1998 - - 2.820 -

Resultado do tráfego entrante – exterior - - 36.937 -

Outras exclusões - - 3 56

Crédito (despesa) de CSSL na demonstração do resultado 368 (485) 103.873 (7.360)

Despesa de imposto de renda à alíquota nominal (25%) (96.892) (53.771) (66.387) (21.377)

AJUSTE PARA OBTENÇÃO DA ALÍQUOTA EFETIVA

Adições permanentes

Outras adições - - (1.455) (4.302)

EXCLUSÕES PERMANENTES

Ganhos com equivalência patrimonial 98.002 52.254 - -

Participação dos empregados nos lucros - 1998 - - 5.876 -

Outras exclusões - - 32 -

Resultado do tráfego entrante – exterior - - - 88.496

Despesa de tráfego entrante–exterior - agosto a dezembro de 1998 - - (33.198) -

Outros 20 20 (9.982) 2.562

Incentivo fiscal - - - 5.566

Crédito (despesa) de IRPJ na demonstração do resultado 1.130 (1.497) (105.114) 70.945

TOTAL GERAL (IRPJ + CSSL) 1.498 (1.982) (1.241) 63.585

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A elevação da alíquota da contribuição social de 8% para 12%, por força do artigo 6º da Medida Provisória nº 1.807/99, gerou benefício

de R$ 33.729, correspondente ao efeito da majoração de alíquota sobre as provisões realizadas no período, feitas anteriormente a 8%.

Em decorrência do disposto no artigo 6º, II, da MP – 1991-12, de 14 de dezembro de 1999, o qual altera para 9% a alíquo-

ta da CSSL a partir de fevereiro de 2000, foi efetuado ajuste nas provisões ativas e passivas que retratam o reflexo con-

tábil dos ajustes intertemporais efetuados no lucro líquido, para fins de apuração da base de cálculo desse tributo.

A Instrução Normativa SRF nº 38, de 27 de junho de 1996, firmou entendimento sobre o alcance do artigo 25 da Lei nº 9.249/95,

permitindo a não-inclusão na base de cálculo da CSSL das importâncias correspondentes ao resultado obtido no exterior

proveniente de atividades exercidas parte no País, parte no exterior. O crédito decorrente, referente ao período de 1996 e 1997,

foi utilizado para quitar, mediante compensação, consoante previsto no artigo 66 da Lei nº 8.383/91, a contribuição social no

valor de R$ 83.619, provisionada no transcurso do período em que foi discutida judicialmente a cobrança do PIS e da Cofins.

11 . C A I X A E E Q U I VA L E N T E S A C A I X AControladora Consolidado

1999 1998 1999 1998

Caixa e bancos 290 1 123.069 5.865

Aplicações financeiras no exterior - - 49.077 34.592

Títulos e valores mobiliários 619 36.021 185.258 792.900

TOTAL 909 36.022 357.404 833.357

Os títulos e valores mobiliários são representados, principalmente, por títulos de renda fixa.

As aplicações no exterior são oriundas de valores de tráfego mútuo recebidos das entidades operadoras de teleco-

municações no exterior e convertidas em aplicações de curto prazo.

12. C O N TA S A R E C E B E R D E S E R V I Ç O S , L Í Q U I D A S

Consolidado

1999 1998

Valor adicionado – serviço 0900 56.514 75.506

Operadoras de telecomunicações no exterior 245.997 175.044

Tráfego mútuo entre entidades nacionais 573.065 451.097

Valores faturados a clientes 146.826 86.021

Valores não faturados 511.563 208.879

Outros 44.711 22.465

SUBTOTAL 1.578.676 1.019.012

Provisão para devedores duvidosos (138.340) (73.950)

TOTAL 1.440.336 945.062

Até o exercício findo em 31 de dezembro de 1998, os valores a receber decorrentes de serviços de telefonia delonga distância nacional e internacional prestados aos clientes, já faturados ou não, através das empresas opera-doras de telecomunicações, eram apresentados líquidos dos montantes a pagar referentes à remuneração demeios (interconexão). A partir de 1º de janeiro de 1999 esses valores passaram a ser apresentados pelo montantebruto, sendo o Contas a Pagar às operadoras de telefonia fixa apresentado na rubrica Fornecedores. Em 31 dedezembro de 1999, o Contas a Pagar às operadoras de telefonia fixa apresentava o montante de R$ 503.458.

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50

Para efeito de comparação, os valores em 31 de dezembro de 1998 foram reclassificados em R$ 421.000, bem como

o Contas a Pagar e Despesas Provisionadas (Nota 16).

13. T R I B U TO S D I F E R I D O S E A R E C U P E R A RControladora Consolidado

1999 1998 1999 1998

Imposto de renda retido na fonte 24.953 492 49.005 12.959

Contribuição social a recuperar 112 - 31.214 -

TRIBUTOS DIFERIDOS ATIVOS

Plano de pensão e plano de benefício

pós-aposentadoria (Nota 20) - - - 146.391

Provisão para baixa de ativo fixo - - 28.143 34.989

Provisão para taxa gerencial – MCI WorldCom - - 2.747 10.965

Depreciação acelerada - - 47.021 21.853

Prejuízos fiscais - - 66.339 63.153

Provisão para Devedores Duvidosos - - 47.036 26.062

Cofins/PIS – temporariamente indedutíveis 1.872 - 22.151 47.193

Outros tributos diferidos (provisões) - - 122.978 73.273

ICMS - - 58.219 23.051

Outros - - 7.377 11.803

TOTAL 26.937 492 482.230 471.692

CIRCULANTE 26.937 492 294.974 315.937

LONGO PRAZO - - 187.256 155.755

14. INVESTIMENTOSControladora Consolidado

1999 1998 1999 1998

PARTICIPAÇÃO AVALIADA PELA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

Embratel 5.739.414 5.520.191 - -

Embratel Soluções Ltda. 27 - - -

PARTICIPAÇÃO EM CONSÓRCIOS INTERNACIONAIS

Intelsat - - 66.107 62.721

Imarsat - - 22.835 18.110

New Skies - - 24.138 -

Outros investimentos 200 200 4.754 4.754

TOTAL 5.739.641 5.520.391 117.834 85.585

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51

Detalhes do investimento na controlada Embratel, em 31 de dezembro de 1999:

Capital social realizado 2.258.029

Patrimônio líquido 5.812.070

Valor patrimonial da ação (por lote de mil – expresso em reais) 1.230,37

Lucro líquido do exercício, após reversão dos juros sobre capital próprio 419.868

Quantidade total de ações (lote de mil) 4.723.844

Quantidade de ações possuídas (lote de mil) 4.664.796

Participação direta 98,75%

Resultado de equivalência patrimonial 414.931

Valor patrimonial do investimento 5.739.414

Dividendos/juros sobre capital próprio, líquidos, recebidos e a receber 173.109

O investimento na controlada BrasilCenter encontra-se zerado em 31 de dezembro de 1999 devido a essa empresa

apresentar patrimônio líquido negativo no valor de R$ 71 nessa data.

15 . I M O B I L I Z A D O , L Í Q U I D OConsolidado

31 de dezembro de 1999 1998

Taxas anuais de Depreciação Valor Valordepreciação (%) Custo acumulada residual residual

Obras em andamento - 1.958.875 - 1.958.875 1.226.573

Equipamentos de comutação 7,69 1.441.020 (698.808) 742.212 785.790

Equipamentos de transmissão 10,00 5.844.333 (2.695.458) 3.148.875 2.923.772

Prédios e canalização 4,00 1.119.468 (525.034) 594.434 607.710

Outros ativos 5,00 a 20,00 1.210.854 (697.096) 513.758 479.858

TOTAL 11.574.550 (4.616.396) 6.958.154 6.023.703

Em 31 de dezembro de 1999, o valor de terrenos incluído na rubrica Outros Ativos é de R$ 165.966 e o valor residual da correção mone-

tária especial sobre o imobilizado (Lei nº 8.200/91) é de R$ 148.920. A taxa média de depreciação do exercício findo em 31 de dezem-

bro de 1999 é de 8,5%, e o saldo de bens totalmente depreciados totaliza R$ 1.369.701.

16. C O N TA S A P A G A R E D E S P E S A S P R O V I S I O N A D A SConsolidado

1999 1998

Fornecedores (Nota 12) 848.651 684.574

Entidades estrangeiras 253.655 186.685

Consignações a favor de terceiros 179.740 154.577

Outras 1.562 1.898

TOTAL 1.283.608 1.027.734

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52

17 . I M P O S TO S , TA X A S E C O N T R I B U I Ç Õ E SControladora Consolidado

1999 1998 1999 1998

TRIBUTOS INDIRETOS

ICMS - - 48.911 23.356

Cofins 4.526 - 53.552 279.217

Outros 995 - 40.438 5.079

TRIBUTOS SOBRE A RENDA

IRPJ – Exigibilidade suspensa – Resolução nº 82/92 do Senado Federal - - 48.359 -

IRPJ – estimativa - 52 (39.491) 8.079

CSSL – estimativa - - (12.599) 19.922

TRIBUTOS DIFERIDOS PASSIVOS

Lei nº 8.200/91 – Correção monetária complementar - - 52.277 59.916

TOTAL 5.521 52 191.447 395.569

CIRCULANTE 5.521 52 144.017 271.298

LONGO PRAZO - - 47.430 124.271

O Supremo Tribunal Federal, ao julgar, em 1º de julho de 1999, os Recursos Extraordinários nºs. 233.807, 227.832,

230.337 e 205.355, que discutiam a imunidade constitucional da Cofins relativamente às operações envolvendo

fornecimento de energia elétrica, serviços de telecomunicações e derivados de petróleo, combustíveis e minerais, fir-

mou entendimento no intuito de serem devidas as contribuições sociais em questão. O Governo Federal publicou a

Medida Provisória n° 1.858-6, de 29 de junho de 1999, que possibilitou aos contribuintes pagar o valor em discussão

judicial somente com os acréscimos de juros (taxa Selic) computados a partir de fevereiro de 1999, desde que desis-

tissem das ações judiciais.

A controlada Embratel utilizou-se da referida Medida Provisória para quitar seu passivo da Cofins e do PIS com a

União, que estava provisionado contabilmente pelo valor de R$ 352.625, apropriado nas contas de resultado no trans-

curso do período em que foi discutido judicialmente. A utilização dessa medida acarretou o desembolso de R$

290.541, em quota única, no dia 30 de julho de 1999 e no reconhecimento de receita de R$ 62.083 referentes aos juros

(taxa Selic) anteriormente provisionados, relativos ao período anterior a fevereiro de 1999.

18. E M P R É S T I M O S E F I N A N C I A M E N TO SConsolidado 1999

Principal Juros Total 1998

Instituições financeiras 1.301.143 23.817 1.324.960 556.752

Fornecedores 152.067 3.869 155.936 109.421

TOTAL 1.453.210 27.686 1.480.896 666.173

Circulante 574.549 27.686 602.235 155.088

Longo prazo 878.661 - 878.661 511.085

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Os financiamentos com instituições financeiras são, principalmente, em moeda estrangeira, incidindo juros de mer-

cado a taxas fixas, que variam de 5,71% a 19% ao ano, e juros variáveis de 0,13% a 3,3% ao ano acima da taxa Libor,

que em 31 de dezembro de 1999 era de 6,13% ao ano.

Os financiamentos com fornecedores são em moeda estrangeira e referem-se a compras de equipamentos e materi-

ais necessários à melhoria dos serviços de telecomunicação nacional e internacional.

A . M O D A L I D A D E /F I N A L I D A D E

1999 1998

MOEDA NACIONAL

CAPITAL DE GIRO

“Commercial paper” 157.048 -

FINANCIAMENTO DO ATIVO PERMANENTE

Instituições financeiras 27.390 -

Total em moeda nacional 184.438 -

MOEDA ESTRANGEIRA

Capital de giro 195.824 -

FINANCIAMENTO DO ATIVO PERMANENTE

Instituições financeiras 944.698 556.752

Fornecedores 155.936 109.421

TOTAL EM MOEDA ESTRANGEIRA 1.296.458 666.173

B . C R O N O G R A M A D E PA G A M E N TO

A dívida de longo prazo está programada para ser liquidada como se segue:

Ano 1999 1998

2000 - 101,625

2001 175.597 97.516

2002 172.665 94.471

2003 145.948 75.439

2004 em diante 384.451 142.034

TOTAL 878.661 511.085

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C. COMPOSIÇÃO DA DÍVIDA POR MOEDATaxa de câmbiode 31 dezembro

ATUALIZADO PELO de 1999 em R$ 1999 1998

Real - 184,438 -

Dólar norte-americano 1,789000 1.127.898 599.599

Franco francês 0,275459 152.367 52.543

Marco alemão 0,923851 12.172 10.733

Iene japonês 0,017459 4.021 3.298

TOTAL 1.480.896 666.173

D. GARANTIAS1999

Imóvel 5.371

Aval do Governo Federal (*) 155.544

Notas promissórias 1.241.652

Sem aval 78.329

TOTAL 1.480.896

(*) A Embratel está negociando junto ao Governo Federal e à Telebrás a mudança do tipo de garantia.

19. P R O V I S Ã O P A R A C O N T I N G Ê N C I A S

No curso normal dos negócios, a controlada Embratel está envolvida em causas judiciais e discussões potenciais, as quais foram

ou podem vir a ser levantadas, incluindo dentre outras questões de ordem cível, administrativa, fiscal, previdenciária e trabalhista.

Com base nos fatos atualmente disponíveis e na opinião de seus consultores legais, a Administração da Embratel

acredita que a resolução dessas causas atuais ou discussões potenciais deverá ser satisfatória para a Sociedade.

Os detalhes das principais causas atualmente em curso estão descritos a seguir:

A. RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS

A provisão para reclamações trabalhistas totalizou R$ 33.970 em 31 de dezembro de 1999 (R$ 20.066 em 1998).

Essa quantia representa a estimativa da Administração, baseada em seus consultores legais, das perdas prováveis

relativas a inúmeros processos iniciados por atuais e antigos funcionários.

B. CONTINGÊNCIAS FISCAIS

b.1 - Retenção de Imposto de Renda sobre Remessas a Companhias Estrangeiras de Telecomunicações

A controlada Embratel efetua pagamentos regulares a companhias internacionais de telecomunicações referentes a

ligações oriundas do Brasil e encerradas no exterior. A legislação fiscal brasileira, genericamente, determina a

retenção de 25% de imposto de renda sobre os pagamentos realizados (remessas) referentes aos serviços presta-

dos por companhias situadas no exterior. Entretanto, baseados em parecer e em decisão do Ministério da Fazenda

e do Conselho de Contribuintes dos anos de 1952 e 1953, a controlada não retém o citado imposto.

Além disso, vige no Brasil a Convenção de Telecomunicações Internacional, aprovada em Nairóbi, Quênia (Tratado

de Nairóbi) e, conseqüentemente, impera na jurisdição a obrigatoriedade de serem observados os regulamentos

administrativos exarados no âmbito da União Internacional de Telecomunicações, da qual o Brasil é país membro.

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Desse modo, entende a Administração estar assegurada à Embratel a isenção de imposto de renda na fonte sobre as remes-

sas efetuadas ao exterior a operadoras de telefonia que prestam serviços de completamento de ligações oriundas do Brasil,

em virtude do estabelecimento no Regulamento Internacional de Telecomunicações, aprovado em Melbourne, Austrália.

Em 3 de setembro de 1999, a Sociedade tomou ciência da resposta à consulta formulada em 3 de fevereiro de 1999,

na qual a autoridade fiscal exarou o entendimento de que a isenção do imposto de renda na fonte incidente sobre

as remessas para o exterior somente deve ser aplicada a partir de 19 de outubro de 1998, em vista do Decreto n°

2.962/99, promulgador da Constituição e da Convenção da UIT de Genebra, ser instrumento de emenda de Quioto.

A autoridade fiscal também reconheceu que o imposto de renda na fonte sobre os valores remetidos pela Embratel

para as operadoras de telecomunicações no exterior deve observar o artigo 7° do Modelo OCDE adotado pelo Brasil

em matéria de tratados bilaterais para evitar a dupla tributação da renda, desde que não haja nenhuma ressalva nos

tratados específicos ou em protocolo adicional. Com base nesse entendimento, o valor da contingência em dis-

cussão, anteriormente informado como sendo de R$ 750.000, fica reduzido para aproximadamente R$ 400.000, o

qual não foi provisionado nas demonstrações contábeis.

De qualquer forma, a Sociedade decidiu impetrar mandado de segurança junto ao Juízo da 14ª Vara Federal do Rio

de Janeiro, no qual, em 30 de setembro de 1999, obteve deferimento de medida liminar suspendendo a exigibilidade

do crédito tributário decorrente da consulta em comento.

Em 23 de dezembro de 1999, a controlada foi autuada pela Secretaria da Receita Federal em R$ 410.697 pela não-

retenção de 25% de imposto de renda sobre os pagamentos realizados entre dezembro de 1994 e outubro de 1998,

exação essa que desconsiderava a análise dos tratados bilaterais de bitributação. A controlada também se defendeu

desse auto de infração apresentando sua defesa administrativa, que se encontra em análise pelas autoridades fiscais.

b.2 - Imposto de Renda sobre Resultado Internacional Entrante

A Embratel, baseada na opinião de seus consultores legais, julga que a receita operacional dos serviços de teleco-

municações não está sujeita à tributação, já que o advento da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, não teria

revogado a isenção concedida por lei específica.

Por conta dessa matéria, no final do mês de março de 1999, a controlada foi autuada pela Secretaria da Receita

Federal em R$ 287.239, pelo não-recolhimento do imposto de renda nos anos de 1996 e 1997. No final de abril de

1999, a Embratel entrou com defesa administrativa contra essa autuação.

A Sociedade, no entanto, julgou conveniente efetuar o recolhimento do imposto para o período de agosto a dezem-

bro de 1998, no montante de R$ 34.320 (incluídos os juros), dando continuidade nos meses que se sucedem até que

essa questão seja resolvida, ficando, assim, livre de penalidades, sem prejuízo de pleitear, no momento oportuno,

a restituição dos valores recolhidos. Esse montante foi registrado e pago no primeiro trimestre de 1999.

Em junho de 1999, a controlada foi ainda autuada pelo não-pagamento de imposto de renda sobre resultado interna-

cional entrante relativo ao exercício de 1998, totalizando R$ 64.396 (incluindo multas e juros), valor este anteriormente

informado como sendo de R$ 111.114, que foi revisado pelas autoridades fiscais após o reconhecimento do pagamen-

to do imposto referente ao período de agosto a dezembro de 1998. A Sociedade continuará pagando imposto de renda

sobre o resultado internacional entrante até que seja resolvida a controvérsia tributária. A controlada também se

defendeu desse auto de infração, apresentando sua defesa administrativa, a qual foi julgada parcialmente procedente

dada a parcela a maior da exação antes mencionada, tendo apresentado recurso ao conselho de contribuintes.

Devido ao entendimento da Administração sobre esta matéria, descrito acima, os valores correspondentes aos

autos de infração mencionados não foram provisionados nas demonstrações contábeis.

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b.3. – ICMS incidente sobre as chamadas telefônicas destinadas ao exterior

Até o advento da Lei Complementar nº 87, em 16 de setembro de 1996, as operadoras locais de telefonia recolhiam

o ICMS na prestação do serviço de telefonia fixa comutada, com base de cálculo reduzida (13%), em razão do con-

vênio ICMS 27/94.

Com a entrada em vigor da referida Lei Complementar as empresas operadoras de Telecomunicações do Sistema

Telebrás foram instadas a não mais tributar as chamadas destinadas ao exterior.

Atualmente, algumas autoridades fiscais vêm autuando certas empresas prestadoras de serviços de telecomuni-

cações locais em decorrência do não recolhimento do ICMS.

As determinações da Telebrás, mencionadas acima, foram seguidas e até a presente data a Sociedade não

recebeu nenhuma notificação das Autoridades Fiscais pela não tributação das receitas de telefonia refe-

rente a chamadas ao exterior.

A Administração da Sociedade, com base nos fatos atualmente disponíveis e na apreciação preliminar de assessor

jurídico externo, entende que existem boas chances de êxito da tese de não incidência do ICMS sobre as receitas de

telefonia referente a chamadas ao exterior.

Atualmente a Embratel se encontra participando, efetivamente, do esforço conjunto com as demais empresas operadoras

locais, mediante a Abrafix – Associação Brasileira das Empresas de Telefonia Fixa, no sentido de demonstrar às autoridades

fiscais o impacto econômico nocivo ao setor dessa discutida carga tributária se incidente nos citados serviços.

20. P L A N O D E P E N S Ã O

A TELOS - Fundação Embratel de Seguridade Social, entidade fechada de previdência privada, é pessoa jurídica de

direito privado, de fins previdenciais, assistenciais e não lucrativos, com autonomia patrimonial, administrativa e

financeira, tendo sede e foro no Rio de Janeiro. Foi instituída pela controlada Embratel em 1º de agosto de 1975.

A Embratel patrocina dois planos de pensão: benefício definido e contribuição definida, ambos administrados pela

TELOS. A taxa de custeio para o plano de benefício definido para o exercício de 1998, que é a mesma prevista para o

exercício de 1999, é de 19,8% do salário dos participantes ativos.

Subseqüentemente à privatização, a Embratel elaborou plano de contribuição definida, através da TELOS, o qual foi

revisto pelo Governo Federal e aprovado em 18 de novembro de 1998. Os novos empregados contratados aderem,

automaticamente, ao novo plano, estando interrompidas quaisquer adesões ao plano de benefício definido. Para o

plano de contribuição definida, a contribuição da patrocinadora varia de 3% a 8% do salário do participante.

Em 1º de setembro de 1999 foi assinado o termo de reconhecimento, confissão, aceitação e amortização de insufi-

ciência atuarial firmado entre a Embratel e a TELOS e aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar. Pelas

cláusulas do termo, a insuficiência atuarial reconhecida em favor da TELOS será paga no prazo máximo de 20 anos,

com base no fluxo mensal de concessão de benefícios aos funcionários assistidos pelo plano de contribuição defini-

da. Sobre o saldo não amortizado são apropriados rendimentos mensais e sucessivos correspondentes à aplicação

da taxa de valorização dos ativos da TELOS. O referido passivo junto à TELOS, atualizado para 31 de dezembro de

1999, monta à importância de R$ 318.890, a qual não está incluída no total dos ativos dos planos indicados a seguir.

Do ponto de vista patrimonial, a TELOS apresenta em 31 de dezembro de 1999 os seguintes saldos (não auditados):

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RESERVAS TÉCNICAS

Reservas matemáticas 1.239.347

PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO

Benefícios concedidos 600.470

Benefícios a conceder 33.037

PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA

Benefícios concedidos 61.150

Benefícios a conceder 544.690

Superavit técnico 16.230

TOTAL DAS RESERVAS 1.255.577

ATIVOS DOS PLANOS

Mercado de renda fixa 829.819

Mercado de renda variável 243.657

Mercado imobiliário 67.879

Operações com participantes 28.312

TOTAL DOS ATIVOS DOS PLANOS 1.169.667

Contribuições da patrocinadora no exercício 30.186

21. PAT R I M Ô N I O L Í Q U I D O

A. CAPITAL SOCIAL REALIZADO

O capital autorizado em 31 de dezembro de 1999 é de 700 bilhões de ações ordinárias ou preferenciais. O capital

social subscrito, totalmente integralizado em 31 de dezembro de 1999, é de R$ 2.134.427, representado por

334.399.028 mil ações, sem valor nominal, assim distribuídas (em lote de mil ações): 124.369.031 ações ordinárias

e 210.029.997 ações preferenciais. O valor patrimonial das ações (por lote de mil, expresso em reais) em 31 de

dezembro de 1999 é de R$ 17,22 (R$ 16,48 em 1998).

B. RESERVAS DE LUCROS

Reserva Legal

Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou

30% do capital social, acrescido das reservas de capital. Após esse limite, a apropriação não mais se faz obrigatória. A

reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital social ou para compensar prejuízos acumulados.

Reserva de Lucros a Realizar

Representa as receitas contabilizadas decorrentes de ganhos líquidos da correção monetária e dos ajustes de inves-

timentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial. A reserva é realizada quando do recebimento de di-

videndos das controladas, bem como para complementar os dividendos mínimos para as ações preferenciais.

C. AÇÕES EM TESOURARIA

Em 31 de dezembro de 1999, a Sociedade mantinha 1.484.800 mil ações preferenciais de sua própria emissão em

tesouraria, a um custo médio ponderado de aquisição, por lote de mil ações, expresso em reais, de R$ 26,86.

No exercício, a Sociedade adquiriu 1.667.133 mil ações preferenciais, ao preço médio de R$ 26,74 por lote de mil

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ações, sendo o preço mínimo de R$ 22,40 e o máximo de R$ 48,69. Ainda em 1999, a Sociedade alienou 182.333 mil

ações ao preço médio de R$ 20,74 por lote de mil ações, que resultou em um deságio de R$ 917 mil registrado con-

tra lucros acumulados. A alienação de ações existentes em tesouraria foi efetuada na forma privada para atender ao

exercício do plano de opções de compra de ações (veja Nota 21.e), de acordo com a autorização CVM/GEA nº 213/99.

D. DIVIDENDOS

As ações preferenciais não têm direito a voto, exceto sob circunstâncias limitadas, sendo a elas assegu-

rado o direito a um dividendo mínimo, não cumulativo, de 6% ao ano sobre o valor resultante da divisão

do capital subscrito pelo número de ações da Sociedade, e prioridade em relação às ações ordinárias em

caso de liquidação da Sociedade.

De acordo com o estatuto, deve-se distribuir como dividendos a cada exercício fiscal findo em 31 de dezembro,

desde que haja valores disponíveis, um valor mínimo de 25% do lucro líquido ajustado. Os dividendos são calcula-

dos de acordo com o estatuto social da Sociedade e em consonância com a Lei das S.A. Os dividendos propostos

são apropriados somente no encerramento do exercício.

Em 31 de dezembro de 1999, a Sociedade creditou juros sobre capital próprio a seus acionistas, integralmente

imputados aos dividendos de acordo com o artigo 9º da Lei nº 9.249/95, por proposta da Administração, que estão

sujeitos à aprovação da Assembléia Geral.

Para essa proposta de dividendos a serem pagos na forma de juros sobre capital próprio, adotou-se o mesmo cál-

culo para as ações ordinárias e preferenciais, conforme descrito a seguir:Ações

Ordinárias Preferenciais

VALOR DO CAPITAL SUBSCRITO 2.134.427

Participação das ações (%) 37,3577 62,6423

Capital 797.373 1.337.054

Percentual de dividendos mínimos estatutários 6 6

Dividendos mínimos 47.843 80.223

Juros sobre capital próprio 56.286 94.380

Imposto de renda na fonte à alíquota de 15% (8.443) (14.157)

Juros sobre capital próprio, líquidos de imposto de renda na fonte 47.843 80.223

JCP, líquidos de imposto de renda na fonte – por lote de mil ações (reais) 0,3846806 0,3846806

Em adição aos juros sobre capital próprio, a Administração propôs a distribuição de dividendos no valor de R$

13.065, sujeita a aprovação da Assembléia Geral, na seguinte forma:Ações

Ordinárias Preferenciais

Dividendos propostos 4.881 8.184

Dividendos propostos - por lote de mil ações (reais) 0,0392436 0,0392436

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O lucro líquido ajustado é como se segue:1999 1998

Lucro líquido do exercício 412.014 213.100

Realização - cisão Telebrás - 14.088

Apropriação à reserva legal (20.601) (11.359)

Realização da reserva de lucros a realizar 173.109 105.914

LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO – BASE DE CÁLCULO DOS DIVIDENDOS 564.522 321.743

Dividendos propostos 13.065 80.436

Juros sobre capital próprio, líquidos de imposto de renda na fonte à alíquota de 15% 128.066 -

TOTAL DE DIVIDENDOS E JCP, LÍQUIDOS 141.131 80.436

Percentual de dividendos e JCP, líquidos, sobre a base de cálculo 25,0 25,0

A Administração da Sociedade propõe a seguinte destinação do lucro líquido do exercício, de R$ 412.014 - R$ 1,24

por lote de mil ações (em 1998: R$ 213.100 – R$ 0,64 por lote de mil ações):1999 1998

Para reserva legal – 5% 20.601 11.359

Para dividendos 13.065 80.436

Para juros sobre capital próprio 150.666 -

E. PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES

O plano aprovado em AGE realizada em 17 de dezembro de 1998 outorgou a opção de compra de ações preferenci-

ais aos diretores e empregados na proporção de 33% em cada período anual, a contar de um ano da data da outor-

ga e dentro do limite máximo de 10 anos para exercício do direito. As ações adquiridas por exercício da opção man-

terão todos os direitos pertinentes às ações de igual classe e espécie, inclusive quanto aos dividendos. As infor-

mações relativas ao plano de opções de compra estão sumariadas a seguir:

Quantidade de opções de compra de ações preferenciais (lote de mil ações)

Opções ofertadas até 31 de dezembro de 1998 1.635.000

Opções ofertadas em 1999 355.000

Opções exercidas em 1999 (182.333)

Opções canceladas em 1999 (45.000)

OPÇÕES EM ABERTO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1999 1.762.667

PREÇO MÉDIO PONDERADO DAS OPÇÕES DE COMPRA ATUALIZADO PARA 31 DE DEZEMBRO DE 1999 PELO IGP-M 22,29

(por lote de mil ações, expresso em reais)

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22. T R A N S A Ç Õ E S C O M P A R T E S R E L A C I O N A D A S

Os principais saldos de ativos, passivos e resultado com partes relacionadas em 31 de dezembro de 1999 e 1998

decorrem de transações com empresas relacionadas com a MCI WorldCom, as quais são realizadas em condições usuais

de mercado para esses tipos de operações, como se segue:Controladora Consolidado

1999 1998 1999 1998

ATIVO

CIRCULANTE

Entidades operadoras de telecomunicações no exterior - - 89.888 17.858

Dividendos propostos - 35.393 - -

Juros sobre capital próprio – Embratel 128.066 - - -

Outros valores a receber - - 3.572 -

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Créditos com empresas ligadas 8.092 - 8.092 -

PASSIVO

CIRCULANTE

Operadoras de telecomunicações no exterior - - 43.637 20.536

Juros sobre capital próprio - Startel 24.775 - 24.775 -

Dividendos propostos - Startel 2.528 - 2.528 -

Outras obrigações 201 - 8.078 33.228

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO-

Empréstimo de mútuo – Embratel 10.069 - - -

Controladora Consolidado

1999 1998 1999 1998

RESULTADO

Receitas de serviços de telecomunicações - - 89.339 141.081

Custos dos serviços prestados - - (49.410) (54.377)

Despesas gerais e administrativas - - (41.987) -

Outras despesas operacionais - - (24.638) (33.228)

Despesas financeiras (1.094) - (25.941) -

Receitas financeiras 662 - 662 -

Receita com juros sobre capital próprio - Embratel 150.666 - - -

Despesa com juros sobre capital próprio - Startel (29.148) - (29.148) -

Em conformidade com o contrato de concessão com a Anatel e aprovação em Assembléia Geral Extraordinária em 18

de novembro 1998, foi provisionado no exercício de 1999, na conta Despesas Gerais e Administrativas, o valor de R$

41.987 e, na conta Outras Despesas Operacionais, o valor de R$ 24.638, relativos à prestação de serviços de consul-

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toria a favor da MCI Global Resources, Inc., empresa controlada pela MCI WorldCom. Após a assinatura do contrato

de serviços e ciência da Anatel em 13 de maio de 1999, o valor da prestação de serviços passou a ser classificado em

Despesas Gerais e Administrativas.

23. SEGUROS

Em 31 de dezembro de 1999, a controlada Embratel mantinha contratos de seguros na modalidade todos os riscos,

abrangendo equipamentos próprios e de terceiros em suas dependências, e na modalidade lucros cessantes, no valor

total de R$ 8.431.142. Os ativos e as responsabilidades de valores e riscos relevantes estão cobertos por seguros de

acordo com o estabelecido nos contratos de concessão.

24. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

A. CONSIDERAÇÕES GERAIS

A controlada Embratel participa de operações envolvendo instrumentos financeiros que se destinam a reduzir a

exposição a riscos de variação de moeda e de juros, que, em geral, envolvem a alteração de indexadores e/ou taxas

de rendimentos/juros de aplicações financeiras e empréstimos. A administração desses riscos é efetuada através

de estratégias de operação e determinação de limites.

B. “SWAP” DE JUROS E MOEDAS

O valor nominal total dos contratos de “swap” de juros monta a cerca de R$ 379.310 (R$ 160.201 em 1998) na con-

trolada Embratel e objetiva a proteção referente à oscilação das taxas de juros praticados no mercado local. Os con-

tratos de “swap” referem-se a aplicações financeiras - R$ 48.931 (R$ 160.201 em 1998) e a empréstimos - R$ 330.379

(não existia saldo em 1998).

Os ganhos e perdas nas operações decorrem das diferenças das variações nos indexadores contratados sobre inde-

xadores referenciais e são registrados por competência em Receitas (Despesas) Financeiras Líquidas, na demons-

tração do resultado, independentemente do vencimento das operações.

C. CRITÉRIOS, PREMISSAS E LIMITAÇÕES NOS CÁLCULOS DO VALOR DE MERCADO

Caixa e Equivalentes a Caixa, Contas a Receber e a Pagar a Curto Prazo

Os saldos contábeis se aproximam dos valores de mercado em razão do vencimento a curto prazo

desses instrumentos.

Tributos Diferidos - Ativos e Passivos

O valor de mercado foi calculado descontando-se os fluxos de caixa futuros pela taxa de juros de longo prazo.

Empréstimos e Financiamentos

O valor de mercado é calculado com base no valor presente dos fluxos associados a cada instrumento, utilizan-

do-se as taxas de juros correntes para instrumentos similares e de vencimentos comparáveis.

Limitações

Os valores de mercado são calculados em um momento específico, com base em informações relevantes de mercado e sobre

instrumentos financeiros. As mudanças nas premissas podem afetar significativamente as estimativas.

Os instrumentos financeiros, incluindo as parcelas com vencimento a curto prazo, cujos saldos contábeis são

diferentes dos valores de mercado, são sumariados a seguir:

E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .

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Indicador

Taxa de chamadas de longa distância nacional, com-

pletadas em cada período de maior movimento do

serviço telefônico fixo comutado

Taxa de chamadas completadas para serviços com atendi-

mento por telefone em até 10 segundos em cada período

de maior movimento do serviço telefônico fixo comutado

Solicitação de reparo de telefones de uso público,

por 100 telefones em serviço, por mês

Situação em Meta para dezembro de 1999 2000

Matutino 58,3% 60,0%

Vespertino 58,2% 60,0%

Noturno 55,4% 60,0%

Matutino 97,7% 92,0%

Vespertino 98,0% 92,0%

(*) 15

(*) 95,0%

Consolidado

1999 1998 1999 1998

Valor Valor de Valor Valor decontábil mercado contábil mercado

Tributos diferidos e a recuperar 482.230 418.333 471.692 398.964

ATIVOS 482.230 418.333 471.692 398.964

Impostos, taxas e contribuições 121.458 116.010 335.429 287.207

Empréstimos e financiamentos 1.480.896 1.382.822 666.173 588.654

PASSIVOS 1.602.354 1.498.832 1.001.602 875.861

25. CONCILIAÇÃO ENTRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO E O LUCRO LÍQUIDO DA CONTROL ADORA E CON SOLIDADO

Em 31 de dezembro, a conciliação entre o patrimônio líquido e o lucro líquido da controladora e consolidado se apre-

sentava como se segue:Patrimônio líquido Lucro líquido

1999 1998 1999 1998

CONTROLADORA 5.718.059 5.510.581 412.014 213.100

Valores registrados diretamente no patrimônio

líquido pela controlada Embratel - - (312) (89.522)

Prejuízo na controlada BrasilCenter (71) - (71) -

CONSOLIDADO 5.717.988 5.510.581 411.631 123.578

26. H O N O R Á R I O S D O S A D M I N I S T R A D O R E S

Durante o exercício de 1999 e 1998, os honorários dos administradores no valor de R$ 108 (R$ 2.921 consolidado) e

R$ 52 (R$ 1.481 consolidado), respectivamente, foram apropriados na rubrica Despesas Operacionais.

27. C O M P R O M I S S O S C O M A N AT E L ( N Ã O A U D I TA D O S )A tabela abaixo apresenta compromissos com qualidade, demanda e tráfego, conforme estabelecido no protocolo de compro-

misso para 2000, e a situação da controlada Embratel em 31 de dezembro de 1999.

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Indicador

Taxa de atendimento de solicitações de reparo de

telefones de uso público em até oito horas

Número de contas com reclamação de erro em cada mil

Quantidade de telefones de uso público em serviço

na área de concessão de serviços

(*) Não medidos.(**) Em discussão com a Anatel

2 8. B U G D O A N O 2000Durante o ano de 1999, a Sociedade completou todas as medidas necessárias para a solução do Bug do Milênio, não

tendo verificado nenhum problema relacionado a esta questão.

Os gastos da Sociedade em informática e sistemas, incluindo serviços de terceiros, totalizaram R$ 13.400 (consolidado)

no exercício findo em 31 de dezembro de 1999.

Situação em Meta para dezembro de 1999 2000

(*) 95,0%

(*) 4

45 45 (**)

E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .E m b r a t e l P a r t i c i p a ç õ e s S . A .

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