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s Geraes Futuras
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s Geraes FuturasPoesias Inditas de
Emmanuel Bezerra dos Santos
Organizao:
Ponto de Cultura Tecido CulturalEquipe CENARTE / CDHMP
Coleo Memria das Lutas Populares,
Volume I
Homenagem aos 15 anos da DHnet
Rede Direitos Humanos e Culturawww.dhnet.org.br
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s Geraes Futuras 2010 - Natal/RNColeo Memria das Lutas Populares, Volume I
Homenagem aos 15 da DHnet Rede DireitosHumanos e Cultura www.dhnet.org.br
Capa:Venncio Pinheiro
Projeto Grfico:Alessandro Amaral
Reviso:Aluizio Matias dos Santos
Digitao:Augusto Matias B. O. Santos
Ficha catalogrfica
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SumrioSumrioSumrioSumrioSumrio
Prefcio
Apresentao
O pssaro preso na gaiola
A hora do adeus
Regresso
Uma manh na terra
Dezesseis Primaveras
Quem sou eu
Vitria
Caiara
A perda de um ninho
Sonhador
Tu s
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Para algum que dir comsaudades quando vier
O Jovem Eu
Meu nico amor
Pedido
O teu seio
Anexos
As Geraes Futuras
A Las Geraciones Futuras
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3939393939
4141414141
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 7 ]
PrefcioPrefcioPrefcioPrefcioPrefcio
Falar de Emanuel Bezerra quase umacatarse histrica. Conheci-o em meados dosanos sessenta, ao chegar Casa doEstudante aps cinco anos de internato no
Colgio Diocesano Seridoense. Nossaprimeira convivncia se deu na eleio parao Grmio da Casa. As primeiras lembranasdele, me levam ao rapaz magro e feio,testudo e de pele estragada, sentado na parteinferior de um beliche, escrevendo versos ecomentrios sobre os textos da RevistaCivilizao Brasileira. No nos demosmuito bem, de incio. Com meu jeito
falastro, zoadento e intrometido, euperturbava suas reflexes. Ele no escondiao desgosto das minhas visitas ao seu quarto.
Passado o tempo, fomos nos conhecendomelhor. E nos tornamos grandes amigos.Quando ele foi eleito Presidente da Casa doEstudante, convidou-me para ser o diretorcultural da Casa. Nossa gesto substituiu a
do Presidente Kerginaldo Rocha, grandefigura humana que Alexandria presenteou humanidade. Na sucesso de Emmanuel, eufui candidato nico. Mas o Exrcito
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interveio e me prendeu, impedindo aseleies.
Ao me enfronhar na leitura de marxistas,Emmanuel passou a me assediarpolticamente. E foi ele quem me recrutoupara o PCR. E me apresentou a ManoelLisboa, o Galego, alagoano fundador doPartido. No livro A Vida e a Luta doComunista Manoel Lisboa, o narradorconta, pg.16, que Emmanuel foi preso pelapolcia internacional na fronteira da Argen-tina com o Chile. E confirma o que todossabem: Que Emmanuel foi morto sob amais brutal e requintada tortura das que se
tm notcia. Ele, Manoel Lisboa, MrioAlves, Luiz Maranho, Manoel Aleixo emuitos outros que foram assassinadoslentamente, tendo partes do corpoarrancadas ainda em vida. Neste mesmolivro, na pgina 73, h uma referncia deLeonardo Cavalcanti a minha pessoa. Eledeclara que conheceu por meu intermdio omilitante do PCR Jaime Ariston, e que
Jaime o levou at Manoel Lisboa.
E verdade. Tivemos um ponto numapracinha do Recife, do Chora menino,nas proximidades da Ilha do Leite, Manoel
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Lisboa, Emmanuel Bezerra, Jaime Ariston eeu. Foi a ltima vez que vi Emmanuel.Manoel Lisboa eu ainda vi uma vez, emNatal. E Ariston sempre me visitavaquando vinha a Natal, j morta a ditadura.Foi nesse dia, da Ilha do Leite, queapresentei Ariston a Leonardo Cavalcanti.
Eu nunca havia escrito sobre essa reunio,que desaguou no meu desligamento doPartido. O PCR entendia que oMovimento Estudantil era apenas umfornecedor de quadros para a organizaorevolucionria. E que sua ao chegara atermo e ao cansao. Percebida a minha
insegurana quanto ao sucesso da lutaarmada, no havia mais condies de minhapermanncia na organizao. Orompimento foi amigvel. E eu continuoadmirador de Emmanuel, Ariston, Lisboa eLeonardo. Do PCR e do nossoadversrio PCBR, de Luciano Almeida eJuliano Siqueira. No fosse a estupidez daditadura e sua violenta reao
desproporcional, poderia dizer que aquelesforam uns tempos de poesia. At do lirismodos versos adolescente de Emmanuel. Masfoi um tempo sem sol...de se comer a
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comida no meio da batalha... E tantacoisa por fazer, versos de um poema jmaduro de Emmanuel Bezerra.
Obrigado aos montadores dessa ao deresgate dos poemas inditos de Emmanuel,pssaro que se soltou da priso de suacidadezinha para quebrar as grades domundo, e este lhe abraou com a mortemais cruel e desumana. Emmanuel Vive!
Franois SilvestreAdvogado e escritor
contemporneo de Emmanuel
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 11 ]
ApresentaoApresentaoApresentaoApresentaoApresentao
Com esta homenagem memria do grandemilitante Emmanuel Bezerra dos Santos, oCentro de Direitos Humanos e MemriaPopular-CDHMP inicia a Coleo
Memria das Lutas Potiguares. Nestaprimeira edio histrica estamospublicando os poemas inditos deEmmanuel Bezerra tendo como parceirosfundamentais a Fundao Jos Augusto, oCENARTE Centro de Estudos, Pesquisae Ao Cultural, a DHnet Rede deDireitos Humanos e Cultura e o Ponto deCultura Tecido Cultural.
Comear com Emmanuel Bezerra estarelevante Coleo de Memria Histricademonstra a preocupao de uma dasmisses do CDHMP que contribuir parao resgate da memria colocando adisposio do pblico, informaes edocumentos para estudo e conhecimento defatos histricos acontecidos no Mundo, no
Brasil e no Estado do Rio Grande doNorte. Nesse sentido estaremosproporcionando reflexes acerca de nossamemria histrica, resgatando situaes
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culturais, fatos, valores e personagens quecontriburam para a construo da vidacultural e poltica.
Sendo assim a publicao das poesias deEmmanuel Bezerra revelam a sensibilidade eum momento lrico desse aguerridomilitante social que junto com seuscompanheiros de poca lutou fortementepor uma sociedade livre, justa e igualitria.
Roberto Monte eAluizio Matias dos Santos
CDHMP/CENARTE
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 13 ]
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 15 ]
O pssaro preso na gaiolaO pssaro preso na gaiolaO pssaro preso na gaiolaO pssaro preso na gaiolaO pssaro preso na gaiola
O pssaro preso na gaiolaNa gaiola que o mundoVoar alm quisera alm no espaoAlm dos cus,Alm da vida, da mente e dos fracassosVoar alm... alm...E nunca em meio,Ser livre como o vento.No ter freioE cantar
Cantar , cantarDiversos cantos imortais,Cantos de outras eras o poeta este pssaro.
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 17 ]
A hora do adeusA hora do adeusA hora do adeusA hora do adeusA hora do adeus
Agora que anoitece o sol se escondeO adeus da despedida breve faoA praia querida recebe o meu abraoE a nossa amizade mais e mais se fronde
Adeus terra querida! Que a partidaMe espera e comovida embora tristeParto e te deixo assim como j visteTriste to triste nesta triste vida
Adeus meu pedao de cu puroCidade me que de bero me serviuParto mas sinto o que Jesus sentiu
Ao ser crucificado eu juroSofro tanto com o sofrer misturoA pura alegria de um sentimento puro
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 19 ]
RRRRReeeeegggggrrrrressoessoessoessoesso
Minha terra me espera e to contenteRegresso aquela vila mui saudoso!Que seja meu regresso gloriosoQue gloriosa toda aquela gente
Podem dizer que sou louco que doidiceTodo esse meu pensar chorar sofrerPouco importa o que o povo diz ou disse
Minhas horas meus minutos meus segundos
Meu corao meus pensamentos minha vidaTu s meu amor
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 21 ]
Uma manh na terUma manh na terUma manh na terUma manh na terUma manh na ter rarararara
Um nevoeiro cobre o cu de MaroA aurora da manh surge s e divinaL nos campos a glida neblinaCai em leve rtmo e leve compasso
Areia branca que do cho derivaNa suave brisa desfalece e gelaA singela rvore que deriva a belaFruta silvestre dela ento se priva
O mar sereno rumoreja e cantaInda se levanta uma leve vagaCom doce encanto o pescador afagaO lindo peixe a lhe servir de janta
Na beira da praia onde quebra a vagaMulticores peixes repentina voAs cleres gaivotas ligeiras doUm vo celeste que a neblina apaga
O galo canta com a voz que encantaSuave canto do feliz cantorA manh airosa como um mar de florDevagar levanta o seu vu de santa
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 23 ]
DeDeDeDeDezesseis Primazesseis Primazesseis Primazesseis Primazesseis Primavvvvveraseraseraseraseras
Tal qual sobre as asas da gaivotaEm rpida evolar em doce lidaTambm os anos que o tempo anotaCleres passam pela doce vida
Dezesseis primaveras o tempoQue assim passa como passa a vidaForam em meu corao uma guaridaDe amor e de bondade e de contente
Passam os anos como passam os ventosE sigo bem feliz minha rotinaComo o vento passa a mais divina
Hora da vida e brando acentoPassa o vento da manh suave e lentoQue tudo passa como passa o vento
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 25 ]
Quem sou euQuem sou euQuem sou euQuem sou euQuem sou eu
Quem sou eu? Quem sou eu? Meu eu repeteEm louco alvoroo em louca lidaQuem sou eu? Quem sou eu? A mim competeResponder a pergunta repetida
Mas como responder se nesta vidaEu no sei onde vou onde me levamEssa treva obscura que convidaA penetrar mais e mais dentro da treva!
Como cego enfim vou caminhandoNesse caminho spero e escuro;Tanto mais as tontas vou andandoQuanto mais caminhando v procuro
Como louco vagando sem governoSigo... sigo, sempre e sempreNo mar da vida ao lu, mas de repenteEm fria sobre mim cai o inverno
Cai o inverno em fria e tempestadeMeu Deus, meu Deus onde irei? E nadaQue ouo na triste madrugadaResponda-me meu Deus por caridade
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Quem ser que fala e que exclamaEm alta voz! E que consolo pedeAdeus e Deus no lhe concede? minha voz perdida que reclama
Que chora murmura, grita e clamaDesgarradas das vozes c do mundoE aquela que do plago profundoInda vibra, inda pede, inda se inflama
Como nada me respondeNada a dizer ento fico caladoDeixo ao mistrio o mistrio atado
E no respondo ao que minha alma brada
No me culpo oh! Eu insatisfeitoDe no responder-te em nada influiUma resposta em tom to imperfeitoOlhai meu eu, eu sou quem sempre fui
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 27 ]
VVVVVitriaitriaitriaitriaitria
Nas tristes horas de padecimentoVociferas em desesperados tonsO meu crebro exaltando os muitos donsQue algum sair do esquecimento
Enfrentando batalhas aterradorasMeu esprito clama por vitriaQuer que eu venha possuir a glriaAlmejada por mim em bravas horas
Meu corao meus olhos meus mnimospensamentosExpressam a retumbncia da palavra glriaPara terminar os meus tormentos
Qualquer voz vinda do almQue pronuncie a palavra vitriaMinha boca acrescenta amm
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 29 ]
CaiaraCaiaraCaiaraCaiaraCaiara
Ficcionando minha terra um deserto de SaaraAo ver da bela praia as rutilas areiasImagino ouvir o canto da sereiaQue se perde longnquo em Caiara
O que importa realmente viverSublimado na esperana alegre ou tristeDe manh vila saudosa! Eu te rever
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 31 ]
A perA perA perA perA perda de um ninhoda de um ninhoda de um ninhoda de um ninhoda de um ninho
O dia est escuro como a noiteResvalam nevoeiro na amplidoE o vento frio num gelado aoitePenetra dentro de meu corao
Ontem sorria j no mais sorrioOntem cantava j no canto maisApertando os lenis contra este frioRevejo o balanar dos coqueirais
Minha terra distante como um ninho como um ninho quente que ofereceGuarida ao triste passarinho
Que triste evola sobre o frio que cresceEnto eu penso ser o passarinhoQue chora a perda de seu ninho agreste
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 33 ]
SonhadorSonhadorSonhadorSonhadorSonhador
Sonhador! Sonhador! Teu mundo louroTem encantos sutis e tem venturasTem meiguice amores e tesouros,Tem paixes tem vitrias e bravuras
Nos teus sonhos no vs as desventurasDa vida amarga e os desdm da genteColocas teus amores nas alturasE as desventuras passam e tu no sente
s feliz, s feliz e o teu caminhoSer sempre de flores bem floridaNunca nas lutas estars sozinho
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 35 ]
TTTTTu su su su su s
Tu s o meu anjo a senhora do meu mundos a razo do meu viver, s o meu cus minhas noites de luar, s minha luas minha inspirao, s tudo para mim
Teu sorriso o meu blsamo meu encantoMeu alvio nas horas tristes de melancolia a bandeira de minha luta, por quemmorro minha aurora, minha luz e meu tesouro
Teus cabelos fios dourados dos meus sonhosSo as fimbrias dos horizontes ao afago dosmeus dedosSo os rutilos raios do meu sol de amorSo o smbolo de tua beleza, de teu encantode anjo
Os teus olhos! Os teus olhos! Tem beleza
De noite de estrela de anjos a cantarTem carcia do veludo e a luz do solMas tem o brilho macio de lua cheia
Tu s minha querida enfim meus dias
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 37 ]
PPPPPara algum que dir comara algum que dir comara algum que dir comara algum que dir comara algum que dir comsaudades quando viersaudades quando viersaudades quando viersaudades quando viersaudades quando vier
Minha mente examina se debatePor querer em massa exarToda a beleza que aqui ficar
Esta beleza que me abateFaz com que eu fique ao sabor de umvendavalDilacera o meu corao hoje que parto deminha terra natal
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 39 ]
O JO JO JO JO Jooooovvvvvem Euem Euem Euem Euem Eu
Um olhar partido como um estrondoNas cruis desventuras nas vis sortes o cruel vazio so as torpesCurvas das misrias imunda do mundo
V-se um jovem com um triste olharNos seus pensamentos est pensandoApesar de tudo est se deleitandoNas dificuldades que a vida lhe dar
Este jovem a vida vive bemConfortado na imortal esperanaDe algum dia ser chamado algum
Seu nome imortal ficara no corao meuPara a perplexidade de algum que me ouaChamarei este jovem de eu
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 41 ]
Meu nico amorMeu nico amorMeu nico amorMeu nico amorMeu nico amor
Minha me que sempre sempre conheciViveu ao meu lado toda a minha infnciaEmbalava-me sussurrava baixinhoDorme meu filho dorme minha criana
Este amor classifico meu nico amorPois indissolvel inacabvelNo como os amores banais que por ai passamNo covarde no retrocede inabalvel
Todos amores que em mim pousaramComo pssaros nmades no ficharam-senem os reconheci com ardorSentindo uma necessidade inebriante proclamo minha me meu nico amor
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 43 ]
PPPPPedidoedidoedidoedidoedido
Meu Deus conservai no mundoO que eu mais queroSou pecador bem sei pormCom o corao ardendo em fogo vos peoMinha me a lmpadaQue me guia nas tristezasMe d alegria tudoQue me peito encerraNa minha luta pela sobrevivncia na terraMinha alma vagando solua sem parar
Meu crebros muitas vezes obscurecidoTeu corao no cabe aqui na terraNo entanto me teu corao aqui estMe eu que direi Tu sMe s Me
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 45 ]
O teu seioO teu seioO teu seioO teu seioO teu seio
O teu seio... o teu seio, o seio ardenteQue palpita constante e em tal douraFaz-me te amar e a tua formosuraDeseja-la pr mim, pr mim somente
O tremor o gemer do seio quenteQue o meu olhar desejoso em ti procura um suspiro da alma de branduraQue alimenta este fogo em mim crescente
Ah! Eu quisera por ti amadoPr o meu lbio em teu rosadoGozar-te em fim, oh! anjo meigo e santo
Quisera adormecer encobertadoEm teus cabelos louros abraadoEm teu mimoso seio que cheira, tanto
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 47 ]
AneAneAneAneAnexxxxxososososos
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 49 ]
s Geraes Futurass Geraes Futurass Geraes Futurass Geraes Futurass Geraes Futuras
Eu vos contemploDa face oculta das coisas.Meus desejos so inconclusos,Minhas noites sem remorsos.
Eu vos contemplo,Pelas grades insensveis.Meu sonho, uma grande rosa.Minha poesia,
Luta.
Eu vos contemplo,Da virtual extremidade.Minha vida (pela vossa).Meu amor,Vos liberta.
Eu vos contemplo
Da prpria contingncia.Mas minha fora imbatvelPorque estais espera.
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[ 50 ] s Geraes Futuras
Eu vos contemploDo fogo da batalha.Meus soldadosNo se rendem.
O outro diaChegar.
Eu vos contemploGeraes futuras,Herdeiros da paz e do trabalho.As grades esmaecemAnte o meu contemplar.
Emmanuel Bezerra dos SantosBase Naval de Natal/1969
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Emmanuel Bezerra dos Santos [ 51 ]
A Las Generaciones FuturasA Las Generaciones FuturasA Las Generaciones FuturasA Las Generaciones FuturasA Las Generaciones Futuras
Yo os contemploDe la face oculta de las cosasMis deseos son inconclusosMis noches sin remordimientos
Yo os contemploPor las rejas insensiblesMi sueoEs una grande rosaMi poesa
Lucha
Yo os contemploDe la virtual extremidadMi vida (por la vuestra)Mi amor os liberta
Yo os contemploDe la propia contingencia
Pero mi fuerzaEs imbatiblePorque estsA la espera
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[ 52 ] s Geraes Futuras
Yo os contemploDel fuego de la batallaMis soldados no se rindenEl otro da llegar
Yo os contemplo generaciones futurasHerederos de la paz y del trabajoLas rejas se conmuevenAnte mi contemplar
Emmanuel Bezerra dos SantosBase Naval de Natal/ 1969
Traduo: Eugnio ... , direto dos Andes