desportivamente 16

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PUB DONINHAS DO ASFALTO SÃO PAIS NATAL MOTARD Sexta-feira, 16 de Dezembro de 2011 // N.º 16 www.jornal.novaodivelas.pt/desporto Director: Henrique Ribeiro Coordenação: David Braga ANDEBOL DO GCO ELIZABETE JACINTO EM EXPOSIÇÃO NO DOLCE VITA TEJO PUB Suplemento do jornal Nova Odivelas 419 II série Ano XII SUSANA BARROSO ATLETA PARALÍMPICA GDBD COMEMOROU 33º ANIVERSÁRIO DEPOIS DA NATAÇÃO O BOCCIA

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Suplemento semanal do Nova Odivelas

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Page 1: Desportivamente 16

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DONINHAS DO ASFALTOSÃO PAIS NATAL MOTARD

Sexta-feira,16 deDezembro de 2011 // N.º16

wwwwww..jjoorrnnaall..nnoovvaaooddiivveellaass..pptt//ddeessppoorrttooDirector: Henrique RibeiroCoordenação: David Braga

ANDEBOL DO GCO

ELIZABETE JACINTO

EM EXPOSIÇÃO

NO DOLCE VITA

TEJO

PUB

Suplemento do jornal Nova Odivelas Nº 419 II série Ano XII

SUSANA BARROSOATLETA PARALÍMPICA

GDBD COMEMOROU 33º ANIVERSÁRIO

DEPOIS DA NATAÇÃOO BOCCIA

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2 NovaOdivelas 16 Dezembro 2011

ACTUALIDADEDESPORTO ADAPTADO

inha 10 anos quandoentrou para a natação,por conselho médico, e

aos 16 encontrou um treinadorespecífico para natação adap-tada que viu nela qualidadespara atleta olímpica e, comotinha os tempos exigidos paraparticipar nos Jogos Paralímpi-cos de Barcelona em 1992,colocou-lhe a questão se esta-ria interessada e Susana Barrosoagarrou a ideia e foi assim a suaprimeira experiência olímpica.De Barcelona trouxe a medalhade bronze conquistada com o

Susana Barroso com os pés na terra e os olhos em Londres 2012

T

terceiro melhor tempo naclasse S4. Com o entusiasmo do óptimoresultado continuou a trabalhare a treinar, participando emcada ano seguinte nos cam-peonatos europeus, mundiais eparalímpicos, obtendo semprebons resultados. No Campeo-nato do Mundo de 1994 obtémtrês medalhas de ouro e trêsrecordes do mundo e tudo issolhe garantiu a participação denovo nos Paralímpicos de 1996,que se realizaram em Atlanta ede onde trouxe duas medalhasde prata e uma de bronze. Em2000 esteve em Sidney e con-quistou uma medalha de pratae em 2004 trouxe de Atenasuma medalha de bronze. Depois de quatro participaçõesolímpicas e de 16 anos de com-petição, Susana Barroso sentiaum grande cansaço físico epsicológico e com a consciênciade que dificilmente iria conse-guir bons resultados emPequim, embora tivesse os mí-nimos necessários à participa-ção, Susana Barroso decidiuabandonar a competição olím-pica nesta modalidade nãotendo já participado nos JogosParalímpicos de 2008.Mas o bicho olímpico não mor-reu e Susana Barroso abraçou

outra modalidade, o Bocciaestando neste momento naSelecção Nacional e pré-selec-cionada para os Jogos Paralím-picos de Londres, no próximoano e tem esperança na qualifi-cação. Treina diariamente e temestágios marcados e competi-ções todos os anos. Depois de 16 anos na natação eagora no Boccia, em ambas asmodalidades com aspiraçõesolímpicas, Susana Amadordisse-nos que são desportos

completamente diferentes coma natação a exigir mais doponto de vista físico. O Boccia,embora não exigindo tanto doponto de vista físico é noentanto mais difícil para SusanaBarroso, reconheceu a atleta. A realização pessoal que conse-guiu na Natação também está aconseguir no Boccia e está agostar muito de praticar estamodalidade, «Embora seja dife-rente. A natação deu-me outrosvoos e outras oportunidades que

no Boccia possivelmente nãoterei, mas o dia de amanhãninguém sabe. Estou a treinarpara isso embora seja um des-porto que eu, dada a minha defi-ciência tenho mais dificuldadeem praticar, mas não quer dizerque com algum esforço nãoconsiga chegar lá». O olhar da atleta está em Lon-dres 2012 e tem esperança quevá conseguir clas-sificar-se para par-ticipar nesses

Henrique [email protected]

É ainda hoje a atleta femininaparalímpica mais medalhadaem Portugal. Fez a primeiraparte do seu percurso olímpicona Natação mas em certaaltura decidiu que era alturade parar embora continuasse ater os mínimos necessáriospara continuar a ter participa-ções a nível olímpico nestamodalidade. Mas o bicho olím-pico não morreu e, agora noBoccia, Susana Barroso quervoltar às medalhas.

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16 Dezembro 2011 3NovaOdivelas

DESPORTO ADAPTADO

ACTUALIDADE

trabalha. «É gosto pela competi-ção, é gosto pelo Desporto, éestar ocupada e não sair do tra-balho e não saber o que fazer. Éum pouco de tudo disto. Temosde fazer alguma coisa e eu gostoda prática desportiva».Em termos de apoios ao nível

Jogos Paralímpi-cos. «Estou em 3º

lugar a nível nacional. A nívelinternacional as coisas compli-cam-se muito mais, os mínimospara Londres são mais exigentese ainda falta muita competiçãoaté lá e só a seleccionadora é quepode escolher-nos».No que respeita ao desportoadaptado em Portugal SusanaBarroso não está muito opti-mista. «Sinto que as coisas estag-naram, depois de durante umtempo terem evoluído muito.Penso que em Londres nãovamos ter tantas medalhas comotemos conseguido até aqui. Osoutros países evoluíram e Portu-gal parou completamente atodos os níveis. Eu chego a ir com-petir com atletas que estão oitohoras por dia no Centro de Está-gio a treinar. Eu faço ao contráriotrabalho oito horas por dia e voutreinar uma ou duas horas pordia. Assim não há competiçãopossível e é impossível ganharalguma coisa. Cada vez maisestamos a perder e Londres nãovai ser igual nem a Barcelona,nem a Atlanta, nem Sidney, nemnada que se pareça». Há dias em que treina às sete damanhã antes de ir para o traba-lho, onde entra às 09h00, outrosdias vai para o treino após a suajornada diária nas PiscinasMunicipais de Odivelas onde

seja uma atleta que o estadotenha prazer e tenha honra de ter.Só somos bons quando toca ohino nas competições internacio-nais e chegamos com medalhas.Dos paralímpicos, porque se che-gar de um Mundial ou de umEuropeu ninguém sabe que eu

cheguei. Somos reconhecidos dequatro em quatro anos». O apoio aos atletas de alta com-petição no desporto adaptadotêm de ser diferentes. «Devíamoster apoios iguais aos outros atle-tas de alta competição. Ser pro-fissionalizados e termos o nossovencimento». No caso de pes-soas que tenham a sua profissãoestabilizada como Susana Bar-roso deviam ter licença sem ven-cimento dos seus empregos e serpagos pelas estruturas do des-porto e no caso de quem tenhasido só mesmo atleta de altacompetição ter uma bolsa deadaptação quando chegar ao fimda carreira desportiva. «Se assimfosse eu podia estar no Centro deEstágio oito horas por dia a prepa-rar-me para os paralímpicos comoacontece em muitos países». Para a atleta «Precisamos de umanova visão nacional sobre o des-porto paralímpico. Precisamos decrescer e de acompanhar a evolu-ção deste desporto no mundo.Começámos de facto muito bem,com óptimos resultados mas nãoevoluímos e assim não vamosconseguir manter esses resulta-dos. Desde que em comecei, desde1992 até agora, já se passaram 19anos e está tudo igual. Aindavamos conseguindo alguns resul-tados mas já nadaparecido com os dopassado»

do Estado, Susana Barroso reco-nhece que são muito poucos.«Não verbas, o dinheiro nãochega, os estágios e competiçõessão escassos porque não hádinheiro, a preparação é, por-tanto, muito má. Respeito do es-tado é zero mesmo. Não sinto que

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16 Dezembro 20114 NovaOdivelas

ACTUALIDADESDESPORTO ADAPTADO

sas seriam geridas como a moda-lidade não adaptada e os árbitrosiriam ser convocados conformesão os outros». Para esta atleta olímpica é pre-ciso mudar muita coisa no des-porto adaptado em Portugal e«Se tivéssemos associados àsfederações das modalidades ascoisas talvez fossem mais fáceis anível de apoios». A atleta aindanão percebeu muito o ComitéParalímpico e a Federação Por-tuguesa de Desporto para Defi-cientes, «O que é que faz um e oque é que faz outro. Para mim éum pouco confuso. Acho quebastava uma coisa para resolvertudo».Os apoios «Que nós não temos»é o principal problema para odesporto adaptado, consideraSusana Barroso. «O país está aatravessar uma situação difícil,não há dinheiro para o desportoe dificilmente vai haver para odesporto adaptado».Em final de conversa SusanaBarroso manifestou o seudesejo de que o desporto para-límpico não morra em Portugal.«Vejo as coisas muito difíceis senão houver renovação dos atle-tas, porque muitos deles estão aficar velhos e não aparecemnovos, talvez por falta de investi-mento e de condições. Se essarenovação não se verificar serámuito difícil conseguir mínimospara os Jogos Paralímpicos de2016 no Rio de Janeiro».

Susana Barroso con-sidera que os bons

resultados obtidos pelos atletasportugueses nos Jogos Paralím-picos são importantes para mos-trar às pessoas que o facto deserem portadores de deficiêncianão os impede de ser aletas decompetição, mas lamenta que adivulgação do desporto não sejamaior nos canais de televisãonacionais. «E não se trata só dodesporto adaptado. Se reparar-mos bem o desporto nas televi-sões esquece-se de uma grandeparte das modalidades. Se nãofor de quatro em quatro anos quese destacam mais ou tirando umatleta que se possa destacar amaioria das modalidades nãopassa na televisão e nós nãoconhecemos os que se passa. Odesporto televisivo é quase só fu-tebol e nós acabamos por sermais uma modalidade que andaali perdida». Tal como Paulo Espirito Santo,ex-campeão nacional de ténisem cadeira de rodas, que entre-vistámos recentemente, tam-bém Susana Barroso defendeque o desporto adaptado estejanas federações das respectivasmodalidades. «Haveria outrascondições de trabalho e outrasverbas. Por exemplo campeonatonacional de basquetebol estácancelado porque não hádinheiro para pagar aos árbitrose possivelmente se estivesse nafederação de basquetebol as coi-

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16 Dezembro 2011 5NovaOdivelas

MODALIDADES

um jogo vital para o ACOna luta pela permanênciana divisão principal do

escalão de juvenis pudemosassistir a uma boa partida defutsal onde a equipa da casavenceu de forma sóbria umadversário difícil.Início do jogo equilibrado comambas as equipas a estudarem-se mutuamente. O Portelamercê de uma perda de bola doACO conseguiu inaugurar omarcador através de umajogada rápida de contra-ataque. A ACO não acusou o golo epaulatinamente foi construindoboas jogadas de combinação esó por alguma displicência do

FUTSAL

ACO 4 X AM Portela 2

N

seu capitão de equipa não che-gou mais cedo ao empate.Empate esse que surgiu comnaturalidade numa altura emque o ACO já controlava o jogo.Até ao intervalo surgiram doisgolos para a equipa odivelenseque assim foi para o descanso avencer por 3-1.A parte complementar trouxeum Portela com mais posse debola, mas claramente consen-tido pelo ACO que de formainteligente deixou as despesasdo jogo para os forasteirosmantendo sempre uma elevadaconcentração defensiva e con-seguindo amiúde jogadas peri-gosas de contra-ataque. O 4-1surge numa situação dessas

sentenciando a partida que atéao final teve apenas já noúltimo minuto mais um goloconcretizado através da marca-ção de um livre directo dos dezmetros, favorável à Associaçãode Moradores da Portela.Resultado final de 4-2 numamais que justa vitória do ACOque assim apanhou na tabelaclassificativa o adversário destejogo totalizando 15 pontos esubindo ao 9º lugar.Arbitragem sem influência noresultado.Na próxima jornada, o ACOrecebe o sempre difícil Bele-nenses que na primeira volta noPavilhão Acácio Rosa levou devencida os odivelenses por 3-2.

David [email protected]

Na última jornada da primeiravolta do campeonato distritalda 1ª divisão de juvenis daAssociação de Futebol de Lis-boa o Atlético Clube de Odive-las (ACO) defrontou noPavilhão da Escola SecundáriaPedro Alexandrino a Associa-ção de Moradores da Portela.

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Clube Atlético e Culturalda Pontinha vai iniciarem Janeiro uma nova

actividade que segundo nota deimprensa do clube representa oabrir de portas a um novo desa-fio: aulas de actividade motorapara mulheres de todas asidades.«Com estas aulas, pretende-senum ambiente acolhedor, deamizade e empatia, trabalharaspectos como a coordenaçãoglobal, o equilíbrio e a noção/pos-tura corporal, entre outros. Sãoaulas dinâmicas, criativas e diver-

ACTIVIDADE MOTORA

CAC inaugura aulas de actividademotora para mulheres

Osificadas, onde se terá em contaas características pessoais decada aluna, indo de encontroàs diferentes necessidades emotivações».As aulas irão decorrer aos sába-dos, entre as 09h00 e as 10h00,na sede do Clube, na Pontinha.A primeira aula irá realizar-se noprimeiro sábado de Janeiro. Ins-crições e informações podemser pedidas através de telemó-vel para os números 913427336e 916557065 ou para o [email protected].

Clube Atlético e Culturalda Pontinha vai realizarno dia 16 de Dezembro

às 19h00, no Complexo Despor-tivo Carlos Lourenço, o seulanche de Natal.Este lanche substitui o habitualjantar que o

clube orga-niza na quadra natalícia. VítorCacito, presidente do clubeexplica a mudança: «Devido adificuldades económicas a Direc-ção do CAC pensou que estainovação seria benéfica paraos bolsos de todos nós, masnão prescinde deste espaço para

ASSOCIATIVISMO

Lanche de Natal do CAC

O que a grande família do CACpossa estar junta e trocar votosNatalícios». Este Lanche Natalício destina-se á direcção, colaboradores,treinadores, delegados, massa-gistas, atletas, pais, sócios efamiliares.«Esperamos por todos para

este grande momento deconvívio familiar. Sepoderes trás um sorrisona cara, uma bebida ou

um bolo oudoce á

tuaescolha

para compartilhar com todos.Esta é uma época especial doano» apela Vítor Cacito.

m jogo a contar para 6ªJornada da 2ª Fase, SérieC2 do Campeonato Dis-

trital de Sub 16, defrontaram-seno Pavilhão Municipal SusanaBarroso, no Casal do Rato, aequipa do Odivelas BasketClube (OBC) e aequipa “B” daS o c i e d a d ede Instru-ção Mu-sical eEscolarC r u zQ u e -b r a -d e n s e( S I -MECQ).Segundo otreinador daequipa odivelense,Ricardo Gaspar «O OBC iniciouo jogo de forma muito forte comos atletas a terem a atitude cor-recta e uma enorme vontade em

BASQUETEBOL

Odivelas Basket triunfa com excelente exibição

Ejogar bom basquetebol». E foi oque sucedeu no primeiroperíodo como mostra o parcialde 21-6.Os segundos e terceiros perío-dos foram mais equilibrados

com as equipas a privile-giar as acções

ofensivas emdetrimento

das defe-sas quee s t i v e -r a ma l g odescon-centra-

das. Osp a r c i a i s

de 17-15e 14-15 de-

monstram issomesmo.

O quarto e último período dojogo trouxe o melhor do Odive-las Basket da época. Com umadefesa agressiva e intensa a

equipa partiu para uma exibi-ção personalizada contabili-zando um vitória de 28-12neste parcial final.O resultado de 80-48 não sofrequalquer contestação pre-miando a boa prestação dosatletas do OBC. Destaque indi-vidual para Diogo Ferreiramarcador de 25 pontos come-tendo apenas uma falta.Arbitragem sem problemas.

Page 6: Desportivamente 16

DIVULGAÇÃO

PUB

6 16 Dezembro 2011NovaOdivelas

Page 7: Desportivamente 16

MODALIDADES

ais uma jornada docampeonato distritalde juniores da 2ª divi-

são organizado pela Associaçãode Futebol de Lisboa disputadano passado fim-de-semanaonde se pode assistir a mais umjogo envolvendo duas equipasdo município.Foi no Pavilhão da EscolaSecundária da Ramada onde osBons Dias recebeu e vendeucara a derrota por 2-3 diantedos líderes classificativos, oPresa/Casal do Rato. Comalguns reparos à arbitragemprovenientes de elementosligados à equipa da Ramada oCasal do Rato com esta vitóriasegura o comando mantendoum ponto de avanço para oColégio Maristas de Lisboa.Nos restantes confrontos comequipas do concelho de Odive-las, o Quinta do Pinheiro deu-semal com os ares do Lumiar

FUTSAL

Campeonato distrital da 2ª Divisão de juniores

M

716 Dezembro 2011 NovaOdivelas

tendo sido batido por unsexpressivos 8-3 frente ao Aca-démico de Ciências, enquantoque o ACO em casa foi batidopela Associação de Moradores

de Santo António dos Cavalei-ros por 1-6.

Segue-se a tabela classificativa

Na ronda nona, a ultima antesda interrupção da competiçãodevido à época festiva no Natale Ano Novo, o Presa/Casal doRato, recebe no Pavilhão Muni-

cipal Susana Barroso, sábadopelas 17h00 o CPCD. Por suavez o Bons Dias desloca-se àAzambuja para defrontar aequipa loca. O Quinta doPinheiro na condição de visi-tado defrontará o Vilafran-quense e por fim o AtléticoClube de Odivelas visita orecinto do Bairro de São João.

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www.novaodivelas.tvwww.diariodeodivelas.com

omo forma de assina-lar a sua participaçãoem mais uma edição

do Africa Race, a piloto de Todo-o-Terreno Elisabete Jacintoseleccionou um lote de foto-grafias que melhor represen-tam os dez anos do seupercurso desportivo ao volantede camião, para uma exposiçãoque está agora patente noDolce Vita Tejo até ao próximodia 23 de Dezembro.Para os fins-de-semana de 17 e18 estão agendadas duas ses-

AUTOMOBILISMO

Elisabete Jacinto: 10 anosde camião no Dolce Vita Tejo

C

sões de autógrafos com apiloto: Sábado das 16h00 às17h00 e Domingo das 15h00 às16h00.O programa não estaria com-pleto sem a presença docamião de competição com oqual Elisabete Jacinto alcançoueste ano uma notável vitóriaabsoluta no Rali da Tunísia e umlugar de pódio do Rali deMarrocos. O MAN TGS do Team Oleo-ban/MAN Portugal estaráexposto junto ao El Corte Inglêsdo Dolce Vita Tejo, nos dias 17,18 e manhã de 19 de Dezembro.

ealiza-se no próximosábado, dia 17 de Dezem-bro, entre as 17h00 e as

18h30, no Pavilhão Multiusos deOdivelas, o Sarau de Natal doSporting 2011, subordinado aotema Dos Netos aos Avós, e queconta com a participação demais de 400 atletas todasas classes de competição edemonstração do SportingClube de Portugal.O Sarau de Natal do Sportingconta, este ano, com umavertente social aliada à práticadesportiva. Cada um dos atletasparticipantes vai oferecer umpresente a uma criança de umainstituição de solidariedade,devidamente identificada nogénero e idade.A bilheteira, com o valor simbó-lico mínimo de um euro (1€), vaireceber donativos, que serãoposteriormente repartidos equi-tativamente entre uma institui-ção de solidariedade social parapessoas da terceira idade do

GINÁSTICA

Sarau de Natal do Sporting 2011

RConcelho de Odivelas (a desig-nar) e uma instituição socialescolhida pelo SCP, os Leões dePortugal.No decorrer do Sarau de Natal,haverá ainda lugar a uma apre-sentação do Clube do Movi-mento - Desporto Sénior, queconta com cerca de 450 alunose de uma classe do GinásioClube de Odivelas, em repre-sentação da ginástica doconcelho. GC/CMO

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MODALIDADES

8 16 Dezembro 2011NovaOdivelas

ANDEBOL

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do jogo da 1ª volta (perdemospor 9 golos de diferença) comeste verificamos que houvemaior equilíbrio. Mas dizer ape-nas isso seria injusto para osjogadores do GCO... A equipa deOdivelas controlou toda a par-tida realizando uma excelenteexibição contra uma equipa queesta época ainda não perdeu,chegando ao intervalo a ganhar.A 2ª parte do jogo foi, mais umavez, decisiva para o desfecho dapartida mas, ao contrário dojogo com o Camões em que aequipa perdeu o controlo dojogo, desta vez manteve a con-centração e a 9 segundos do fimteve ainda uma oportunidadepara empatar o jogo, oportuni-dade essa que não foi aprovei-tada pela falta de experiência damaioria dos jogadores do GCO.As exibições e os resultados dosúltimos três jogos mostram queesta equipa está a treinar bem erevela evolução. Quando setreina sempre no máximo daintensidade e concentração, osresultados acabam por aparecer.

Juvenis MasculinosCampeonato Nacional da 2ªDivisão - Fase FinalGCO 13 X Sporting CP “B” 35

No passado domingo, a equipa

Muitos jogos num fim-de-semana

niciados MasculinosCampeonato Nacional da 2ªDivisão - Fase Final

SL Benfica “B” 22 X GCO 26

Nesta jornada encontraram-seduas equipas que ainda nãoganharam qualquer jogo nestafase do campeonato. Talvez porisso o jogo não tenha tido amesma qualidade que, porexemplo, o jogo da jornadaanterior com o Camões. Mesmoassim, o GCO esteve sempre nafrente do marcador e controlouo resultado durante toda apartida. Teve várias oportunida-des para se distanciar no marca-dor mais cedo, resultado dumaboa prestação defensiva na 2ªparte mas desperdiçou inúme-ras ocasiões de golo.Foi uma vitória merecida comuma exibição menos conseguida.

GCO 24 X GM 1º Dezembro 25

Este jogo assinalou o inicio da 2ªvolta. Comparando o resultado

Ide Juvenis Masculinos do GCOrecebeu a equipa do Sporting B,num jogo onde se registounovamente uma grande afluên-cia de público, o que nos deixanaturalmente satisfeitos. Depoisde na 1ª volta ter perdido por 16golos (41-24), os jogadores daequipa da casa entraram nestejogo de forma receosa. Primeirodevido ao anterior confrontocontra esta forte equipa doSporting B, depois devido àcrise de resultados que temafectado o rendimento destesjovens atletas, fazendo com queo seu desempenho fiqueaquém do que conseguemfazer. Enquanto os atletasderem mais importância aos re-sultados negativos do que aoque é necessário fazer paracorrigir os aspectos apontados

para a sua evolução, será difícilalterar o actual estado dascoisas.Desde cedo, a equipa do Spor-ting B mostrou que estava emOdivelas para ganhar, entre-gando-se de forma abnegadaao jogo, levando a que o resul-tado ficasse desnivelado logonos primeiros minutos. Essa entrada forte da equipavisitante demonstrou as gran-des dificuldades da equipa doGCO, tanto em termos defensi-vos como ofensivos. Peranteuma bem organizada defesaleonina, o GCO revelou muitasdificuldades na organização doseu ataque, realizando imensasfalhas técnicas, nomeadamenteno capítulo do passe e recep-ção, e rematando de formamuito precipitada e sem prepa-ração. Quase sempre o resul-tado dessas falhas levava a queo Sporting B fizesse golos emcontra-ataque. Ao nível da defesa, para alémdas dificuldades na recuperaçãodefensiva, a equipa do GCOpermitiu uma fácil organizaçãodos ataques adversários, possi-bilitando imensas situações definalização com fraca oposição.O resultado ao intervalo era jáde 8-18. Na segunda parte, odesnorte da equipa da casamanteve-se, não tendo tidocapacidade de contornar asdificuldades impostas pelaequipa do Sporting B, a qual foitranquilamente avolumando omarcador, perante uma enormedescrença revelada pelos atletasda casa. Pensamos que só há um cami-

nho para inverter esta situação,

e esse caminho é o trabalho!Cabe aos atletas dar uma res-posta, trabalhando cada vezmais e melhor. Apesar de nãoser fácil é preciso dar a volta porcima e, acima de tudo, termosprazer naquilo que gostamos defazer: Jogar Andebol!

Restantes resultados:

Minis/BambisGCO 22 X CD Mafra 18Passos Manuel “A” 18 X GCO 17GCO - 13- Passos Manuel “B” -12

Juvenis Femininos:Campeonato Nacional (jornadadupla)9ª Jornada: Porto Salvo 26 XGCO 1610ª Jornada: GCO 13 X PassosManuel 20

Próximos jogos:

Infantis MasculinosCampeonato Nacional - FaseFinal 1ª Jornada CF Os Belenenses “A” x GCOSábado, 17 Dezembro, 12h00Pavilhão Acácio RosaIniciados MasculinosCampeonato Nacional da 2ªDivisão - Fase Final7ª JornadaCD Mafra x GCOSábado,17 Dezembro, 15h00Gimnodesportivo de MafraJuvenis MasculinosCampeonato Nacional da 2ªDivisão - Fase Final 7ª JornadaCD Mafra x GCOSábado,17 Dezembro, 1900hGimnodesportivo de Mafra

Com recurso às crónicas dosrespectivos treinadores aquideixamos uma imagem dosjogos disputados no passadofim-de-semana pelas váriasequipas de andebol do GinásioClube de Odivelas

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16 Dezembro 2011 9NovaOdivelas

33º ANIVERSÁRIO DO GRUPO DESPORTIVO DOS BONS DIAS

Page 10: Desportivamente 16

16 Dezembro 201110 NovaOdivelasDIVULGAÇÃO

Page 11: Desportivamente 16

1128 Outubro 2011 NovaOdivelas

PLINGRAFIA

Festa do Judo no Pavilhão MultiusosPUB

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16 Dezembro 201112 NovaOdivelasDIVULGAÇÃO

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1328 Outubro 2011 NovaOdivelas

O Filme do JogoACO 4 – AM Portela 2

Futsal - Juvenis da 1ª Divisão da AFL

11 de Dezembro de 2011

Page 14: Desportivamente 16

16 Dezembro 201114 NovaOdivelasPUB

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16 Dezembro 2011 15NovaOdivelas

CARTÃO VERMELHOA subjectividade de um resultado desportivo

[email protected]

Ora aí está uma lição quemuitos deviam aprender.Saber perder é algo queintrinsecamente está ligadoao desporto. A derrota éuma coisa normal e nela háque tirar os respectivosensinamentos para que napróxima vez as coisas pos-sam correr melhor. Massaber ganhar é tambémalgo que todos que estãoenvolvidos no fenómenodesportivo deviam ter emconsideração.Vem isto a propósito dofacto de há uns temposassistir a uma partida deuma modalidade desportivaopondo duas equipasadversárias que estavamnos topos da tabela classifi-cativa. Uma na liderança aoutra ostentando o fardopesado de ser lanternavermelha. No aquecimento a primeirachamada de atenção. Osatletas da equipa líder muitoconcentrados, semblantecarregado exercitam-sesobre o olhar rígido de umdos treinadores. Silêncioabsoluto. No outro meiocampo uma equipa alegre,sorrisos estampados norosto alguns acenos para abancada e provavelmentealguma descontracção amais.

Entrada das equi-pas em campo e amesma atitude. Deum lado uma equipade atletas apruma-dos e rigidamentealinhados, ao meio

uma dupla de arbi-tragem escolhidaà última hora dabancada e do outrolado uma dezena deputos irrequietos,divertidos e prontos

para a acção.

Inicio do jogo e nota-selogo a diferença de valorestécnicos e tácticos dasequipas. Os primeiros clas-sificados de forma rápidaconstroem jogadas bemdelineadas criando inúme-ras situações de finalizaçãoque esbarraram duas vezesno poste e uma na cara doguarda-redes adversárioque originou um contra-ata-que que deu golo. Na repo-sição imediata da bola emjogo um passe mal medidodeu origem ao segundogolo dos teoricamente maisfracos. Noventa segundosde jogo e um pedido dedesconto tempo. E aquinovamente as diferenças.Num dos bancos exaltação,movimentos bruscos dotreinador a corrigir even-tuais erros, jogadores comcara de pânico. Dez metro àfrente um banco em queos putos descontraídosouviam, sorriam e trocavampalavras de incentivo entreeles.Recomeço da partida e anormalidade restabelecida.A equipa do topo joga maise melhor, marca mais golose chega ao intervalo a ven-cer com 4 golos de dife-rença. Mas mesmo assim o

semblante carregado dosatletas e restantes elemen-tos do banco mantêm-seinalterados. Segunda parte e tudo namesma. Apenas um porme-nor. Mesmo a vencer comuma diferença razoável esem nunca ter a vitória emrisco o treinador da equipavencedora deixa 2 jogado-res sem jogar enquantodo lado contrário todosjogaram. Final da partida e vitóriados mais fortes por cincogolos de diferença. Aoque parece, no entanto, pelareacção daequipa técnicacom uma exibi-ção aquém doesperado. Aliásdevia ter sidomesmo umamuito má exibi-ção tamanha foia preocupaçãodo treinadorvencedor emmandar a suaequipa para osbalneários aoponto destesnem terem tidotempo de agra-decer o apoiodos adeptospresentes.

Na equipaderrotadapelos vis-tos as coi-sas atécorrerembem. Mui-

tos aplausos, mui-tos agradecimen-tos, muita festa emuitos sorrisos.

Provavelmente não seráassim que nascem jogado-res de alto rendimento, háque incutir alguma disci-plina, algum rigor exigindoum grau elevado de con-centração, mas para vencerserá necessário exigir aoatleta um regime quasemilitar de obediência abso-luta, tirando-lhe a oportuni-

dade de usufruir do jogotendo apenas como únicoobjectivo a vitória indepen-dentemente do preço apagar?Se assim for, ainda bemque existem aqueles queacreditam que ganhar nodesporto não é tudo!

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David Braga

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