design de títulos
DESCRIPTION
Workshop "Design de Títulos" dado no âmbito do curso Cinemalogia II, organizado pelo Centro de Estudos Cinematográficos da AAC, Coimbra. Departamento de Engenharia Informática da UC, 27 de Abril 2013.TRANSCRIPT
Design de TítulosNelson Zagalo, Universidade do Minho
Blog: http://virtual-illusion.blogspot.com
Home: http://nelsonzagalo.googlepages.com
Cinemalogia II
Coimbra, 27 Abril 2013
Bibliografia
Zagalo, N., (2011), Poétiques du Générique de Cinéma : l'Expressionnisme en Mouvement, Sociétés - Revue des sciences humaines et sociales, N°111, 2011, p.131-140, DE BOECK Universite. ISSN: 0765-3697. (JCR / ISI / AHCI)
Patti Bellantoni, (2012), If it’s purple,someone’s gonna die, The Power of Color in Visual Storytelling, Elsevier
Gombrich, E.H, (2005), A História da Arte, ed. Público, Lisboa, 1950
Jon Krasner, (2008), Motion Graphic Design: Applied History and Aesthetics, Focal Point, USA
Jan Kubasiewicz, (2008), Motion Literacy, in Motion Graphic Design: Applied History and Aesthetics, Focal Point, USA
1. Introdução
2. Elementos Gráficos
3. Príncipios de Composição Visual
4. Literacia do Movimento
5. Tutoriais introdutórios
6. Realização de exercício
Histórias do Title Designhttp://virtual-illusion.blogspot.pt/2013/04/historias-do-title-design.html
a história, anos 1950
"The Man with the Golden Arm" (1955) de Otto Preminger, criado por Saul Bass
“Seven” (1997) de David Fincher, criado por Kyle Cooper
Análise em detalhe: http://www.empireonline.com/features/david-fincher-fight-club-opening-credits/
Renascimento nos anos 1990
Evolução do software 3d e de composição
3ds MaxMayaSoftiamgeLighwaveCinema 4d
After EffectsCombustionNukePhotoshop
“300” (2006) de Zack Snyder criado por Garson Yu
Anos 2000
Ponto e Linha
Forma
Côr
Elementos gráficos
PONTOO ponto é a representação da partícula geométrica mínima da matéria e do ponto de vista simbólico, é considerado como elemento de origem. O ponto possui formato, cor, tamanho e textura
LINHA RECTA (vertical, horizontal, oblíqua)Como elemento conceptual, poderíamos definir a linha como um ponto em movimento, ou como a memória do deslocamento de um ponto, isto é, a sua trajetória.Como elemento visual, não só tem comprimento como largura. Sua cor e textura são determinadas pelos elementos que são utilizados para representá-la e pela maneira como é criada.
ÂNGULO - Quando as linhas se quebram, formam os ÂNGULOS.
ÂNGULO RECTODe acordo com Kandinsky, “é o mais objetivo de todos, pois entre os agudos e os obtusos, é o único que existe em um só grau”. É o mais frio, estável e duro de todos.
ÂNGULO AGUDO (fechados), Percebemos uma forte tensão. A sensação de incisão. O desejo de abrir-se, de desabrochar. Energético. A sua aplicação dá reforço à sensação de movimento.
ÂNGULOS OBTUSO (abertos), Contrariamente aos primeiros, essa tensão já foi resolvida. Há uma entrega de quem já se abriu. É um ângulo acolhedor, passivo e relaxado.
A LINHAAs linhas curvas dominam o território dos sentimentos, da suavidade, da flexibilidade e do feminino. O redondo, o curvilíneo, o ondulante, encontram-se em oposição ao caráter racionalizante da linha reta e angulosa, que focaliza a vontade e o controle.
Quanto maior é essa pressão lateral e contínua exercida sobre a linha, mais esta se desvia até fechar-se em si mesma, formando um círculo. Essa pressão lateral contínua faz com que ela não quebre, se transformando em Arco. Não há Ângulo.
Para a linha reta, impulsiva, não há começo nem fim, é um caminho sem retorno. Para a linha curva, flexível, há a possibilidade de encontrar-se com o seu começo, gerando um círculo, que é a representação do todo.
O PLANOComo elemento visual, possui comprimento e largura, tem posição e direção, é limitado porlinhas e define os limites extremos de um volume. Em uma superfície bidimensional, todas as formas planas que não são comumente reconhecidas como pontos ou linhas, são formas enquanto plano.
1 - Planos Geométricos – Constituídos matematicamente.2 - Planos Orgânicos – Limitados por curvas livres, sugerindo fluidez e crescimento.3 - Planos Retilíneos – Limitados por linhas retas que não se relacionam umas com as outras matematicamente.4 - Planos Irregulares – Limitados por linhas retas e curvas que também não se relacionam umas às outras matematicamente.5 - Planos Caligráficos – Criados sem auxílio de instrumentos, composto por linhas orgânicas.6 - Planos Acidentais – Determinado pelo efeito de processos especiais ou obtidos ocasionalmente.
Composição de formas
Formas positivas e negativas
A forma é geralmente apresentada como que ocupando o espaço, mas também pode servista como um espaço vazio circundado por espaço ocupado.a
CorSabemos que as suas propriedades afectam fortemente o sistema nervoso mas que estes efeitos são bastante subjectivos, ou seja variáveis de pessoa para pessoa.
Para definir a cor temos três parâmetros:
Tom - nomes das coresSaturação- saturação do tom (mais preto)Brilho – claridade da côr (mais branco)
ComplementaresSão as cores que se encontram nas antípodas da roda. Ex. Verde-Vermelho
AnálogasSão as cores adjacentes a cada uma na roda das cores
VERMELHO“Bright red is like visual caffeine. It can activate your libido, or make you aggressive, anxious, or compulsive. In fact, red can activate whatever latent passions you might bring to the table, or to the movie. Red is power. But red doesn’t come with a moral imperative. Depending on the story’s needs, red can give power to a good guy or a bad guy. After all, both the Wicked Witch and Dorothy wore the ruby slippers.
Because we tend to see it first, red gives the illusion of advancing toward us. Due to this, it can manipulate our sense of space.
Because bright red has this visually aggressive quality, the space does indeed appear to come forward, and it looks shallower than it actually is.
Red can also make something appear to move faster.”
Cor e Storytelling
AMARELO“Yellow is a contrary color. That’s your first clue, or warning. One of the reasons yellow is the color used for caution signs is that it’s visually aggressive. It appears to come toward you. We’ve built it into our consciousness as a cautionary color. Venomous reptiles and amphibians often are yellow—a warning to all who come near, a big beware built into our genetic code.
It is also the color we identify with the sun. We associate yellow with powerful life energy exuberance itself. In whatever situation you find it, or wherever it is, bright yellow can be the scene-stealer, always clamoringfor attention.
“Yellow is the color longest remembered and most despised". This is an interesting parallel to the color associated with happiness.”
Cor e Storytelling
AZUL“Blue can be a tranquil 'lagoon' or a soft blanket of sadness. It is quiet and 'distant'. Year after year, our color investigations show that in a blue environment, people become passive and introspective. It’s a color tothink to, but not to act.
Blue is the quintessential color for powerlessness. Even a very pale blue has an amazing ability to influence our emotional reactions to what is happening on screen. Sadness, melancholy, harmony. Because of its tendency to effect inertia, blue is rarely used as a dominant color.
Blue can have seemingly contradictory traits because it’s the coldest color in the spectrum. The slightest change in that color, therefore, can completely alter how you respond to it. Perhaps blue, statistically, is everyone’sfavorite color because each person thinks of it in a different way. It is also why you need to make certain that the blue you choose will create the response you want. Don’t just describe it. Test it on your “audience” and then decide.”
The Cider House Rules (1999) de Lasse Hallström
Cor e Storytelling
LARANJA“Orange manifests its influence in a different way from the other colors. While red says “I’m here!,” yellow is exuberant, and blue is laidback, our research revealed that orange is generically “nice”. Actually, of all our investigations, opaque orange was the most upbeat and least dramatic of the colors.
The color simply supported a warm and welcoming congeniality. How we feel at sunset is not just a romanticized cliché. Something actually happens to us physically when we watch the intense brightness of the near-white sun transform itself into a glowing rich orange in the sky. Glowing orangelight (and its associations with the sun) can take us on a visceral ride that warms and expands our emotional field.
Terra-cottas, siennas, ochres, and umbers have a kind of primal influence in how we react to them. We respond positively to the colors of the earth.”
Cor e Storytelling
VERDE“Green is really a dichotomous color. It’s the color of fresh vegetables and spoiled meat. Perhaps its duplicity comes from our earliest times on this planet when green signaled both food and danger. Green can signal health and vitality or danger and decay.
We have strong aversion to green in liquid form (Snow White and the Seven Dwarfs (1937); The Virgin Suicides (2000)). When associated with the human body, green’s clue is often illness or evil. How often have you heard, “Are you okay? You look green.” When we first see the Wicked Witch of the West as Miss Gulch in The Wizard of she is in black and white. We know she’s bad, but when the film turns to color and we see her in green, she becomes virulent.
Because of green’s ambivalent nature, it is important to base your decision on which green to use in a particular scene on how the audience is going to respond to it..”
Cor e Storytelling
PÚRPURA“There have been times, particularly in romantic tales and poetry, when purple has been associated with sensuality. I suspect that may be because of the color’s association with imbibing the grape. However, during our more than twenty years of research into the effects of color on behavior, purple was not once associated with sensuality. In fact, there seemed to be no real evidence of purple’s having an effect in the physical realm at all. The color did, however, hold a powerful sway in the realm of the noncorporal, the mystical, and even the paranormal.
the association with the royal and regal comes from the fact that violet is the most difficult color to come by in nature. Its very scarcity associates it with the rare trappings of emperors, kings, and queens.”
Centro de interesse
Coerência e unidade
Perspectiva
Ritmo
Ponto focal
Príncipios da composiçãovisual
O processo de composição visual é o processo de planeamento, ordenamento e arranjo dos elementos visuais num plano visual.
Centro de interesse
Refere-se ao controlo exercido pelo artista sobre o objecto para condicionar o olhar do receptor. Esse controlo pode ser exercido através do tamanho, cor e posicionamento dos elementos visuais no objecto.
Coerência e unidade
A coerência pode reger-se por elementos do conteúdo do objecto (pedras) ou e mais interessante para o que aqui se discute pela unidade dentro dos elementos visuais (linhas, cores, formas...).
Perspectiva
Serve a criação de profundidade de campo, ou seja de tridimensionalidade da composição e para tal no desenho, os objectos mais distantes são desenhados mais pequenos, e perdem a definição.
Ritmo (repetição)
Refere-se ao modo como os objectos aparecem repetidos e em padrões nas imagens tornando a sua percepção visual mais fácil.
A regra dos terços consiste em dividir uma imagem em 9 áreas iguais. Consideram-se os 4 pontos de interesecção das linhas como os pontos de força da imagem e como orientadores naturais do olhar humano.
Ponto Focal
Ratio de ouro
Simplificado na Regra dos Terços
Estética(o belo)
monotonia caos
similaridade extremavariedade insuficiente
hypo-excitância
diferença extremaunidade insuficiente
hyper-excitância
Literacia do Movimento
Espaço e tempo
Credibilidade do movimento
Literacia do movimento
“universal system of communication, combining the visual, sonic, and kinetic aspects into a synchronized, multi-sensory experience, and that language now becomes a new realm meaningful integration with all other elements “
the designer’s awareness of the “plasticity” of time, and consequently, the designer’s ability of manipulating time—real time, its representation, and perception—through motion, sequentiality, and multiple-channel correspondence (multimediality).”
Jan Kubasiewicz Storyboard de Alexander Nevsky (1938) de Sergei Eisentstein
“Currently, the integration of motion and typography is perhaps the most extensively exhibited practice of motion design.
Adding motion and time dimensions to typography is to add new possibilities to the imaging of verbal language. Kinetic typography complements traditional typography by exploring “real-time” visualization in a spirit of phonetic properties of spoken language, such as spontaneity, intonation, etc.
...motion is not the purpose for its own sake but a way of serving the purpose of communication, and since design requires equilibrium of nonmotion and motion, absence of motion is just a case of potential motion. "
Jan Kubasiewicz
Literacia do movimento
Espaço e tempo
1. Posicionamento
2. Tamanho
3. Orientação dos elementos
4. A direcção em que se deslocam
5. A forma como influenciam outros movimentos
6. A relação com os limites do enquadramento
7. A mobilidade do enquadramento
8. Velocidade linear
9. Velocidade não-linear
10. Velocidade Alterada
Credibilidade do movimento
8 dos 12 Princípios da Animação da Disney
Squash and Stretch – Comprimir e esticar: O princípio tem como função mostrar pela deformação de um objeto o seu peso e flexibilidade.
Anticipation – Antecipação: A antecipação de uma ação, como a preparação para um salto ou um impacto é muito usada para transmitir realismo nas animações.
Follow Through and Overlapping Action – Sequência de ações e reações: Um objecto que se desloque a alta velocidade e é parado de maneira brusca tem a massa do seu corpo deslocada levemente para frente pela inércia.
Slow In and Out – Aceleração e desaceleração: Princípio básico da dinâmica aplicada a animação. Os objetos precisam de tempo para começar a andar e para parar.
Arcs – Arcos de movimento: Os movimentos que descrevem trajetórias em arcos são mais naturais e realistas.
Secondary Action – Ações secundárias: Uma ação realizada pode desencadear outros movimentos.
Timinig and Motion – Tempo e movimento: A mesma ação realizada em velocidades diferentes pode passar a idéia de sofrimento ou mesmo humor.
Exaggeration – Exagero nos movimentos: Usar movimentos bruscos e expressões faciais para ampliar os movimentos e exagerar as emoções e reacções.
1. Squash and stretch (Comprimir e esticar)Este técnica dá a ilusão de peso e volume ao personagem em movimento. É usada em todas as formas de animação de personagens desde uma bola que saltita até ao peso de uma pessoa que caminha. Mesmo ao nivel das expressões faciais em diálogo a técnica pode dar frutos na comunicação das ideias. Além da ilusão de peso e volume, a técnica confere acima de tudo uma sensação de vida, de elemento vivo, ao personagem, dada a sua não rigidez.
2. Anticipation - antecipaçãoMovimentos que preparam a audiência para uma acção que o personagem se prepara para realizar, tal como começar a correr, saltar ou mudar de expressão. ex. uma bailarina não salta, sem antes preparar o impulso; uma acção para atrás acontece sempre que uma acção para a frente é executada.
4. Follow Through and Overlapping Action – Sequência de acções e reacções: Todas as ações realizadas pelos personagens em animação geram reações. Por exemplo, um personagem que esteja a correr a alta velocidade e é parado de maneira brusca tem a massa do seu corpo deslocada levemente para frente pela inércia, assim como seus cabelos e roupas.
6.Slow In and Out – Aceleração e desaceleração: Um princípio básico de dinâmica aplicada a animação é que os objetos precisam de tempo para começar a mover-se e para parar. São poucos os objetos ou elementos que começam um movimento na velocidade final. Na maioria dos casos é necessário um tempo de aceleração e desaceleração para atingir o movimento ou repouso.
7. Arcs
Todas as acções, com poucas excepções (tal como objectos mecânicos, não-orgânicos), seguem um arco ou um caminho circular. Os arcos conferem à animação uma acção mais natural e uma melhor fluidez de movimento.
9. Secondary Action – Acções secundárias: Aqui o princípio é simples, uma acção realizada por um personagem pode desencadear outros movimentos. Por exemplo, ao caminhar um personagem gera deformações e movimento nas suas roupas e no seu cabelo.
8. Timinig and Motion – Tempo e movimento: Princípio que atribui significado ao movimento. A mesma acção realizada em velocidades diferentes pode passar a idéia de sofrimento ou mesmo humor. Tudo depende da interpretação do animador sobre o contexto da acção na história.
10. ExaggerationO exagero não é a distorção completa do desenho, ou acções violentas a todo o momento. è antes algo que se aseemelha mais com o efeito caricatural das caras, expressões, poses, atitudes e acções. O objectivo é pegar numa acção realista copiada do real e conferir-lhe alguma graciocidade exagerando os arcos do movimento, ou o squash and stretch das expressões.
Credibilidade visual do movimento gráfico
http://www.youtube.com/watch?v=xqGL1ZLk3n8
Tutoriais introdutórios em After Effects
1 – Intro a animação2 – Efeitos3 – Texto
Brief Guide About Bridesmaids - Vancouver Film School (VFS)http://www.youtube.com/watch?v=T7wfVgufKTo