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MIKAEL NUNES FRANCO DE OLIVEIRA DESENVOLVIMENTO DE UM CONVERSOR BOOST QUADRÁTICO COM CÉLULA DE COMUTAÇÃO SUAVE (ZCS - ZVT) Londrina 2015

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  • MIKAEL NUNES FRANCO DE OLIVEIRA

    DESENVOLVIMENTO DE UM CONVERSOR BOOST QUADRTICO COM CLULA DE COMUTAO SUAVE

    (ZCS - ZVT)

    Londrina 2015

  • MIKAEL NUNES FRANCO DE OLIVEIRA

    DESENVOLVIMENTO DE UM CONVERSOR BOOST QUADRTICO COM CLULA DE COMUTAO SUAVE

    (ZCS - ZVT)

    Dissertao apresentada ao Programa de Ps-graduao em Engenharia Eltrica da Universidade Estadual de Londrina como Parte dos Requisitos para a obteno do Ttulo de Mestre em Engenharia Eltrica. rea de Concentrao: Sistemas Eletrnicos Especialidade: Eletrnica de Potncia Orientador: Prof. Dr. Lcio dos Reis Barbosa

    Londrina 2015

  • MIKAEL NUNES FRANCO DE OLIVEIRA

    DESENVOLVIMENTO DE UM CONVERSOR BOOST QUADRTICO COM CLULA DE COMUTAO SUAVE (ZCS - ZVT)

    Dissertao apresentada ao Programa de Ps-graduao em Engenharia Eltrica da Universidade Estadual de Londrina como Parte dos Requisitos para a obteno do Ttulo de Mestre em Engenharia Eltrica.

    BANCA EXAMINADORA

    ____________________________________ Orientador: Prof. Dr. Lcio dos Reis Barbosa

    Universidade Estadual de Londrina - UEL

    ____________________________________ Prof. Dr. Aziz Elias Demian Junior

    Universidade Estadual de Londrina - UEL

    ____________________________________ Prof. Dr. Sergio Augusto Oliveira da Silva

    Universidade Tecnolgica Federal do Paran UTFPR

    Londrina, 09 de Outubro de 2015.

  • Dedico este trabalho a toda minha famlia,

    namorada e amigos que me deram fora para desenvolver esta dissertao.

  • AGRADECIMENTOS

    Agradeo a meu orientador professor Dr. Lcio dos Reis Barbosa, pelo

    tempo de relacionamento profissional entre professor e aluno, sempre se pautando

    no bom senso e profissionalismo, sendo o mesmo uma pessoa humanizada que

    soube apoiar, orientar e entender minhas limitaes, instigando em mim o esprito de

    pesquisa e trabalho, que permitiu a concluso deste trabalho dentro dos prazos e

    escopo propostos;

    Agradeo aos meus pais, Aparecido e Marinete, que sempre me deram todo

    suporte necessrio durante todo curso de mestrado, condio sem a qual a

    obteno do ttulo no seria possvel;

    A meus irmos Higor e Ksia, a meus tios, meus avs e minha namorada

    Taciane, pela extrema generosidade durante todos estes anos;

    Aos colegas Alex Lemes Guedes, Marcelo Fiori, Sebastian Manrique, Joo

    Luiz Dallamuta, Francisco Licha, Marcus Vinicius Maia, Willian Bispo, Robledo

    Carazai e Lial Chi Tung pelo esprito de parceria durante o curso, mostrando-se

    sempre prestativos, trocando informaes e me incentivando;

    Aos tcnicos de laboratrio do Departamento de Engenharia Eltrica, Luis

    Carlos Mathias e Luiz Fernando Schmidt. Pessoas de grande competncia e

    profissionalismo, cujo suporte prestado na fase de construo do prottipo, foi

    fundamental para o sucesso deste trabalho;

    A Deus, por todo o resto!

  • OLIVEIRA, MIKAEL NUNES FRANCO DE. Desenvolvimento de um conversor boost quadrtico com clula de comutao suave (ZCS - ZVT). 2015. 142f. Dissertao de Mestrado (Ps-Graduao em Engenharia Eltrica) Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2015.

    RESUMO Este trabalho apresenta a aplicao de uma clula de comutao suave em uma topologia de conversor elevador de tenso, com alto ganho esttico, que pode ser aplicado em fontes alternativas para a produo de energia eltrica. O objetivo reduzir as perdas por comutao a fim de obter-se um melhor rendimento do conversor e uma tenso de sada real o mais prximo possvel da terica. O conversor utilizado para isso o Boost Quadrtico e a clula de comutao suave composta por um MOSFET (chave de comutao), um indutor, um capacitor e um diodo, que juntos formam um circuito ressonante. Este circuito tem a finalidade de proporcionar chave principal uma tenso e corrente nula no momento em que ela passa do estado de no conduo para conduo, eliminando assim as perdas por interferncias eletromagnticas, resultando em um Conversor Boost Quadrtico com um alto nvel de eficincia energtica. Palavras-chave: Boost quadrtico. Clula de comutao suave. Circuito ressonante. ZVT. ZCS.

  • OLIVEIRA, MIKAEL NUNES FRANCO DE. Development of a quadratic boost converter with soft switching cell (ZCS - ZVT). 2015. 142f. Dissertao de Mestrado (Ps-Graduao em Engenharia Eltrica) Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2015.

    ABSTRACT

    This paper presents the implementation of a soft-switching cell in a step-up converter topology. The used converter presents high static gain and can be applied in renewable resources for the production of electrical energy. For that matter, one of the research goals was to reduce the switching losses in order to obtain higher converter efficiency. Also, a real output voltage as close as possible to the obtained in an ideal situation is desirable. For that, a Quadratic Boost converter was used. Additionally, it has a soft-switching cell composed by a MOSFET (swiching device), an inductor, a capacitor and a diode. These components result in a resonant circuit which has the finality to provide zero current to the MOSFET during the cutoff to conduction mode transition. Thus, electromagnetic interference losses are minimized, resulting in a high efficiency Quadratic Boost Converter. Keywords: Boost quadratic. Soft switching cell. Resonant circuit. ZVT. ZCT.

  • LISTA DE FIGURAS

    Figura 2.1 - Painel fotovoltaico, turbina elica, clula combustvel e

    micro turbina ...................................................................................... 24

    Figura 2.2 Processo de produo e utilizao da energia solar .......................... 24

    Figura 2.3 Exemplos de um ciclo de sinal PWM ................................................. 26

    Figura 2.4 Topologia do conversor Boost............................................................ 27

    Figura 2.5 Formas de ondas do conversor Boost ............................................... 27

    Figura 2.6 Curva caracterstica do ganho do conversor Boost ............................ 28

    Figura 2.7 Conversor Boost em cascata ............................................................. 29

    Figura 2.8 Conversor Boost Quadrtico .............................................................. 30

    Figura 2.9 Curvas com o ganho do conversor Boost comum e

    Quadrtico.......................................................................................... 31

    Figura 2.10 Conversor Boost Quadrtico de trs nveis ........................................ 32

    Figura 2.11 Formas de ondas do conversor Boost Quadrtico de trs

    nveis para conduo contnua .......................................................... 33

    Figura 2.12 Curva de ganho do conversor Boost Quadrtico, Boost

    Quadrtico de Trs Nveis e do Boost Comum. ................................. 34

    Figura 2.13 Conversor Boost Semi Quadrtico. .................................................... 35

    Figura 2.14 Comparao do ganho do conversor Boost Semi

    Quadrtico.......................................................................................... 36

    Figura 2.15 Principais formas de onda do Conversor Boost Semi

    Quadrtico para conduo contnua e d> 0,5. ................................... 37

    Figura 2.16 Conversor Boost com a nova clula ZCT-PWM. ................................ 39

    Figura 2.17 Formas de Onda do Conversor Boost com a nova clula

    ZCT- PWM. ........................................................................................ 40

    Figura 2.18 Conversor Boost com a Clula ZVT-ZCT PWM para

    conversores........................................................................................ 41

    Figura 2.19 Formas de ondas do Conversor Boost com a Clula ZVT

    ZCT PWM. ...................................................................................... 42

    Figura 2.20 Clula de comutao suave ............................................................... 42

    Figura 2.21 Topologia do conversor Boost Entrelaado com Clula de comutao suave .......................................................................... 43

  • Figura 2.22 Formas de onda do conversor Boost Entrelaado com Clula de Comutao Suave ............................................................. 44

    Figura 2.23 - Conversor Boost Quadrtico com clula de auxlio a comutao SR-ZVS-QRC. ................................................................. 45

    Figura 2.24 - Principais formas de ondas tericas do Conversor Boost Quadrtico com clula de auxlio comutao SR-ZVS-QRC. .................................................................................................. 45

    Figura 2.25 - Topologia do Conversor Boost Quadrtico com a Clula de Comutao Suave. ........................................................................ 47

    Figura 2.26 - Configurao final do Conversor Boost Quadrtico com Clula de Comutao Suave (ZCS-ZVT). .......................................... 47

    Figura 3.1 Primeira etapa ().......................................................................... 49 Figura 3.2 Segunda etapa () ........................................................................ 50 Figura 3.3 Terceira etapa () .......................................................................... 50 Figura 3.4 Quarta etapa () ............................................................................ 51 Figura 3.5 Quinta etapa () ............................................................................ 51 Figura 3.6 Sexta etapa () .............................................................................. 52 Figura 3.7 Stima etapa () ............................................................................ 52 Figura 3.8 Oitava etapa () ............................................................................. 53 Figura 3.9 Formas de ondas tericas do conversor proposto ............................. 54

    Figura 4.1 Formas de onda da primeira etapa () .......................................... 57 Figura 4.2 Formas de onda da segunda etapa () ......................................... 59 Figura 4.3 Formas de onda da terceira etapa () ........................................... 60 Figura 4.4 Formas de onda da quarta etapa () ............................................. 61 Figura 4.5 Formas de onda da quinta etapa () ............................................. 66 Figura 4.6 Formas de onda da sexta etapa () .............................................. 68 Figura 4.7 Formas de onda da stima etapa () ............................................ 69 Figura 4.8 Formas de onda da oitava etapa () ............................................. 71 Figura 5.1 Forma de onda da corrente em S1 .................................................... 74

    Figura 5.2 Forma de onda da corrente em SA .................................................... 76

    Figura 5.3 Forma de onda da corrente em SR .................................................... 79

    Figura 5.4 Forma de onda da corrente no diodo D1 ........................................... 81

    Figura 5.5 Forma de onda da corrente no diodo DA ........................................... 83

    Figura 5.6 Forma de onda da corrente no diodo DB ........................................... 85

    Figura 5.7 Forma de onda da corrente no diodo DR ........................................... 87

    Figura 6.1 Valores pr-definidos de projeto ........................................................ 89

  • Figura 6.2 Fluxo de potncia e valores de tenso e corrente intra-

    estgios. ............................................................................................. 94

    Figura 7.1 Layout do Conversor Boost Quadrtico com clula de

    comutao suave no software de simulao. .................................... 104

    Figura 7.2 Blocos utilizados no simulador para gerar o sinal PWM

    para as chaves semicondutoras do conversor. .................................. 106

    Figura 7.3 Amostras do sinal PWM utilizado para acionar os

    elementos semicondutores controlados do conversor. ...................... 106

    Figura 7.4 Formas de onda da Tenso e corrente na chave

    principal do conversor que comprovam a comutao

    ZCS e ZVT. ........................................................................................ 107

    Figura 7.5 Forma de onda da Tenso em cima da chave principal

    juntamente com a onda da corrente na mesma. ................................ 107

    Figura 7.6 Ondulao da corrente em L1 juntamente com o sinal de

    comando de S1 e a tenso em SR. ................................................... 108

    Figura 7.7 Sinal PWM da chave ressonante juntamente com a

    corrente em L2 e no indutor Ressonante. .......................................... 109

    Figura 7.8 Valores RMS da corrente no momento em que a mesma

    se estabiliza em LR. ........................................................................... 109

    Figura 7.9 Formas de onda do momento de ressonncia entre LR e

    CR ...................................................................................................... 110

    Figura 7.10 Tenso entre o capacitor ressonante e a terra

    juntamente com o sinal PWM de S1. ................................................. 110

    Figura 7.11 Formas de onda na chave ressonante. .............................................. 111

    Figura 7.12 Momento de conduo do diodo DB. ................................................. 112

    Figura 7.13 Momento de conduo do diodo DA. ................................................. 112

    Figura 7.14 Tenso de sada do conversor. .......................................................... 113

    Figura 7.15 Forma de onda da tenso nos terminais de sada do

    conversor. .......................................................................................... 114

    Figura 8.1 Circuito de Drive. ................................................................................ 116

    Figura 8.1 Esquemtico de ligao do MOSFET. ............................................... 117

    Figura 8.2 Sinal PWM gerado pelo DSP. ............................................................ 117

  • Figura 8.3 Esquemtico do Optodrive com diodo emissor de luz. ...................... 119

    Figura 8.4 Sinal PWM na sada do Optodrive. .................................................... 119

    Figura 8.5 Tenso real de sada do conversor. ................................................... 119

    Figura 8.6 Corrente em L1. ................................................................................. 121

    Figura 8.7 Corrente em L2. ................................................................................. 122

    Figura 8.8 Tenso na chave principal. ................................................................ 123

    Figura 8.9 Tenso na chave ressonante. ............................................................ 124

    Figura 8.10 Corrente no indutor ressonante (LR). ................................................. 124

    Figura 8.11 Tenso no Capacitor ressonante (CR) e corrente no

    indutor ressonante (LR). .................................................................... 125

    Figura 8.12 Tenso entre o capacitor ressonante (CR) e a terra do

    circuito ................................................................................................ 126

    Figura 8.13 Circuito para medio da potncia ..................................................... 127

    Figura 8.14 Grfico com o rendimento do conversor ............................................ 127

  • LISTA DE TABELAS

    Tabela 2.1 - Comparativo das vantagens e desvantagens das

    topologias de conversores apresentados no captulo 2 ..................... 38

    Tabela 2.2 - Comparativo das vantagens e desvantagens das

    topologias de clulas de comutao suaves

    apresentados no captulo 2 ................................................................ 46

    Tabela 7.1 - Componentes e Parmetros Utilizados na Simulao do

    Conversor........................................................................................... 105

    Tabela 8.1 Componentes Utilizados Para Montagem do Circuito de

    Drives ................................................................................................. 116

    Tabela 8.2 Componentes Utilizados na Entrada do MOSFET ............................. 117

    Tabela 8.3 Componentes e Semicondutores Empregados no

    Prottipo ............................................................................................. 120

  • LISTA DE SIGLAS CC Corrente continua

    CRT Cathode ray tube

    DSP Digital signal processing

    EMI Emisso de interferncias eletromagnticas

    GTO Gate turn-off thyristor

    IGBT Insulated-gate bipolar transistor

    MOSFET Metaloxidesemiconductor field-effect transistor

    NPN Semicondutor com juno negative, positive e negativa

    QRC Circuito quase ressonante

    PNP Semicondutor com juno positive, negative e positiva

    PWM Pulse width modulation

    SCR Silicon controlled rectifier

    SIN Sistema interligado nacional

    SOBRAEP Sociedade brasileira de eletrnica de potencia

    SODEBRAS Solues para o desenvolvimento do pas

    UPS Uninterrupted power supply

    VCO Voltage-controlled oscillator

    VDS Voltage drain to source

    VGS Voltage gate to source

    ZCS Zero current switching

    ZVS Zero voltage switching

    ZVT Zero voltage transition

  • 13

    LISTA DE SMBOLOS

    - Capacitor 1 - Capacitor de filtro um 2 - Capacitor de filtro dois , Capacitor ressonante , - Razo cclica - Diodo auxiliar de sada - Diodo auxiliar de sada do circuito ressonante , Diodo da clula ressonante 1 - Diodo Boost um 2 - Diodo Boost dois , Frequncia , Frequncia de ressonncia - Ganho - Ganho quadrtico - Ganho Boost um - Ganho Boost dois Corrente no diodo do Boost um !" - Corrente Eficaz # Corrente no indutor #, $%1 - Corrente no indutor um #, $%2 - corrente no indutor dois #& - Corrente no indutor ressonante '!(- Corrente mdia ) - Corrente na chave principal *+, $*+ - Corrente de entrada do conversor ,-., $,-. Corrente de sada do conversor ,$ - Corrente de sada do Boost um % Indutor %1 - Indutor um %2 - Indutor Boost dois %, % Indutor Ressonante

  • 14

    / - Potncia de sada do Boost um /*+ Potncia de entrada do conversor /,-. Potncia na sada do conversor 01 - Carga inicial do capacitor ressonante 2 - Chave auxiliar 2, 2 Chave do circuito ressonante 21 - Chave principal do conversor 22 - Chave Boost dois 3 - Tempo 3,+ - Tempo em nvel lgico alto 3,"" - Tempo em nvel lgico baixo 45& - Tenso no capacitor ressonante 45&68 - Tenso mxima do capacitor ressonante 45&1 - Tenso inicial do capacitor ressonante 4#& Tenso no indutor ressonante 9*+ - Tenso de entrada do conversor 9,-. - Tenso de sada do conversor 9,*+. - Tenso de sada do Boost um 4, 9 Tenso de sada do Boost um 4)& , 9)& - Tenso na chave ressonante ;1 - Impedncia do capacitor ressonante - Rendimento

    ? @ - Rendimento Boost um ? @@ Rendimento Boost dois A=BCDE>=E - Rendimento total do conversor 3 - Variao de tempo F& - Frequncia angular de ressonncia G - Constante de relao cclica de 21 H 22 no conversor Boost de Trs Nveis I Ondulao de ripple de corrente J - Ondulao de ripple de tenso 9 - Mxima variao de tenso no capacitor $% - Mxima variao de corrente no indutor

  • 15

    SUMRIO

    1 INTRODUO ............................................................................................... 19

    1.1 MOTIVAO ...................................................................................................... 20

    1.2 JUSTIFICATIVAS ................................................................................................. 21

    1.3 OBJETIVOS ....................................................................................................... 21

    1.4 TRABALHOS PUBLICADOS ................................................................................... 22

    2 TOPOLOGIA PROPOSTA ............................................................................. 23

    2.1 APLICAO DOS CONVERSORES CC-CC ............................................................ 23

    2.2 SINAL DE COMANDO DOS MOSFET ...................................................................... 25

    2.3 CONVERSOR BOOST CONVENCIONAL .................................................................. 26

    2.4 CONVERSOR BOOST EM CASCATA E QUADRTICO ............................................... 28

    2.5 CONVERSOR BOOST QUADRTICO DE TRS NVEIS ............................................. 31

    2.6 CONVERSOR BOOST SEMI QUADRTICO ............................................................. 34

    2.7 CLULA DE COMUTAO SUAVE .......................................................................... 39

    2.7.1 Nova clula ZCT-PWM para conversor com reduzidas perdas por

    conduo e estresse de corrente .................................................................... 39

    2.7.2 Clula ZVT-ZCT PWM para conversores CC-CC. .......................................... 41

    2.7.3 Clula de comutao suave utilizado no estudo. ............................................ 42

    2.8 CONVERSOR BOOST QUADRTICO COM CLULA DE COMUTAO SUAVE

    (ZCS-ZVT) ...................................................................................................... 46

    2.9 CONCLUSES ................................................................................................... 47

    3 ANLISE QUALITATIVA DO CONVERSOR BOOST QUADRTICO

    COM CLULA DE COMUTAO SUAVE .................................................... 49

    3.1 PRIMEIRA ETAPA ............................................................................................... 49

    3.2 SEGUNDA ETAPA ............................................................................................... 50

    3.3 TERCEIRA ETAPA .............................................................................................. 50

    3.4 QUARTA ETAPA ................................................................................................. 51

  • 16

    3.5 QUINTA ETAPA .................................................................................................. 51

    3.6 SEXTA ETAPA ................................................................................................... 52

    3.7 STIMA ETAPA .................................................................................................. 52

    3.8 OITAVA ETAPA .................................................................................................. 53

    3.9 FORMAS DE ONDAS TERICAS DO CONVERSOR PROPOSTO ................................. 53

    3.10 CONCLUSES ................................................................................................... 55

    4 ANLISE QUANTITATIVA DO CONVERSOR BOOST

    QUADRTICO COM CLULA DE COMUTAO SUAVE ........................... 56

    4.1 PRIMEIRA ETAPA () ..................................................................................... 56 4.2 SEGUNDA ETAPA () ..................................................................................... 58 4.3 TERCEIRA ETAPA () .................................................................................... 59 4.4 QUARTA ETAPA () ....................................................................................... 60 4.5 QUINTA ETAPA () ........................................................................................ 66 4.6 SEXTA ETAPA (T6) .......................................................................................... 68 4.7 STIMA ETAPA () ........................................................................................ 68 4.8 OITAVA ETAPA () ........................................................................................ 68 4.9 CONCLUSES ................................................................................................... 72

    5 EQUACIONAMENTO DOS VALORES MDIOS E EFICAZES ..................... 73

    5.1 CHAVE PRINCIPAL S1 ........................................................................................ 73

    5.1.1 Corrente Mdia S1 .......................................................................................... 74

    5.1.2 Corrente eficaz S1 .......................................................................................... 75

    5.2 CHAVE AUXILIAR SA .......................................................................................... 76

    5.2.1 Corrente Mdia SA ......................................................................................... 77

    5.2.2 Corrente eficaz SA .......................................................................................... 77

    5.3 DIODO D2 ......................................................................................................... 78

    5.4 CHAVE RESSONANTE SR ................................................................................... 78

    5.4.1 Corrente Mdia SR ......................................................................................... 79

    5.4.2 Corrente eficaz SR ......................................................................................... 80

    5.5 DIODO D1......................................................................................................... 81

    5.5.1 Corrente Mdia D1 ......................................................................................... 82

  • 17

    5.5.2 Corrente eficaz D1 .......................................................................................... 82

    5.6 DIODO DA ........................................................................................................ 83

    5.6.1 Corrente Mdia DA ......................................................................................... 83

    5.6.2 Corrente eficaz DA ......................................................................................... 84

    5.7 DIODO DB ........................................................................................................ 84

    5.7.1 Corrente Mdia DB ......................................................................................... 85

    5.7.2 Corrente eficaz DB ......................................................................................... 86

    5.8 DIODO DR ........................................................................................................ 86

    5.8.1 Corrente Mdia DR ......................................................................................... 87

    5.8.2 Corrente eficaz DR ......................................................................................... 88

    5.9 CONCLUSO ..................................................................................................... 88

    6 MTODOLOGIA DE PROJETO DO CONVERSOR ...................................... 89

    6.1 VALORES INICIAIS .............................................................................................. 89

    6.2 CLCULO DO RENDIMENTO DO CONVERSOR ........................................................ 90

    6.2.1 Mxima potncia de entrada do conversor ..................................................... 90

    6.3 CORRENTE DE SADA DO CONVERSOR ................................................................. 91

    6.4 GANHO EM CADA ESTGIO .................................................................................. 91

    6.5 TENSO DE SADA DO BOOST I ............................................................................ 92

    6.6 POTNCIA NA SADA DO BOOST I ......................................................................... 93

    6.7 CORRENTE DE SADA DO BOOST I E ENTRADA DO CONVERSOR BOOST II ................ 93

    6.8 CORRENTE DE ENTRADA DO BOOST I E DO CONVERSOR BOOST QUADRTICO

    COM CLULA DE COMUTAO SUAVE ................................................................... 94

    6.9 RAZO CCLICA DO CONVERSOR ......................................................................... 95

    6.10 RAZO CCLICA CONSIDERANDO AS PERDAS ......................................................... 95

    6.11 DIMENSIONAMENTO DOS INDUTORES ................................................................... 96

    6.11.1 Ondulao de corrente dos indutores............................................................. 96

    6.11.2 Clculo dos indutores ..................................................................................... 97

    6.12 DIMENSIONAMENTO DOS CAPACITORES DE FILTRO ............................................. 98

    6.12.1 Ondulao da tenso nos capacitores ........................................................... 98

    6.12.2 Clculo da capacitncia do filtro do Boost I .................................................... 99

    6.12.3 Clculo da capacitncia do filtro do Boost II ................................................... 99

    6.13 DIMENSIONAMENTO DO CIRCUITO RESSONANTE .................................................. 100

  • 18

    6.13.1 Determinando a frequncia de ressonncia ................................................... 100

    6.13.2 Clculo do indutor e capacitor ressonante ..................................................... 100

    6.14 CONCLUSES ................................................................................................... 103

    7 RESULTADOS DE SIMULAO .................................................................. 104

    7.1 LAYOUT DO CIRCUITO PROPOSTO ........................................................................ 104

    7.2 GERAO DO SINAL PWM ................................................................................. 105

    7.3 PRINCIPAIS FORMA DE ONDA DO CONVERSOR ...................................................... 106

    7.4 CONCLUSES ................................................................................................... 114

    8 RESULTADOS EXPERIMENTAIS ................................................................. 115

    8.1 CIRCUITO DE CONTROLE DOS SEMICONDUTORES.................................................. 115

    8.2 PROTTIPO DO CONVERSOR EM ESTUDO ............................................................. 119

    8.3 RESULTADO DA COMUTAO ZCS-ZVT .............................................................. 123

    8.4 ANLISE DA ETAPA DE RESSONNCIA ................................................................. 125

    8.5 ANLISE DO RENDIMENTO DO PROTTIPO COM E SEM COMUTAO SUAVE ............ 127

    8.6 CONCLUSES ................................................................................................... 129

    9 CONCLUSES GERAIS ............................................................................... 130

    REFERNCIAS .............................................................................................. 132

    BIBLIOGRAFIA ............................................................................................. 134

    APNDICES ................................................................................................... 136

    APNDICE A Cdigo do programa do DSP que gerou o sinal PWM .......... 137

    APNDICE B Circuito do Buffer de corrente e Drives de

    acionamento dos Mosfet Proteus ................................................................ 139

    APNDICE C Circuito do Conversor e seu Layout final Proteus .............. 141

  • 19

    1 INTRODUO

    O desenvolvimento dos conversores CC-CC chaveados tem alavancado

    diversos setores da tecnologia, aumentando assim sua gama de aplicabilidade,

    destacando-se principalmente em fontes alternativas para a produo de energia

    eltrica como a energia solar, energia de clulas combustveis e energia elica

    (BRITTO, 2009). Os conversores so utilizados, pois a maior parte dessas fontes de

    energia dispe em sua sada de uma diferena de potencial com valores nominais

    abaixo das tenses comerciais, dessa forma necessria elevao da tenso para

    que os mesmos possam ser aproveitados e utilizando nas indstrias, comrcio e

    residncias. As pesquisas envolvendo essa rea se desenvolveram nos ltimos

    trinta anos atingindo resultados satisfatrios, sempre buscando uma melhor

    eficincia energtica, maiores ganhos estticos, melhores densidades de potncia e

    reduo do nmero de componentes (BARBI, 2007).

    J existem vrias topologias (modelos de conversores) na literatura, porm

    alguns mais simples apresentam problemas como: baixo rendimento, baixa

    densidade de potncia, reduzidos ganhos estticos e elevadas taxas de

    interferncias eletromagnticas. Isto abre um leque para o desenvolvimento de

    novas pesquisas, a fim de melhorar esses circuitos e suas caractersticas, propondo

    a conservao e a racionalizao da energia eltrica e agregando qualidade a

    mesma.

    Nessa dissertao estudada e analisada a topologia de conversor CC-CC

    conhecida como Conversor Boost Quadrtico, que apresenta um elevado ganho de

    tenso como vantagem. Basicamente, ela composta pela associao de dois

    conversores Boost convencionais em cascata, ou seja, dois conversores em srie de

    modo que o ganho final da tenso seja o produto do ganho em cada estgio.

    Por outro lado, quando se aumenta o nmero de etapas de converso de

    energia, tambm h um aumento nos componentes que trazem perdas para o

    sistema. Contudo, a topologia apresentada nesse trabalho possui a integrao de

    alguns componentes redundantes. Sendo assim, com um nico semicondutor

    possvel modular as etapas de converso para os dois estgios, j que a razo

    cclica para ambos os nveis idntica, aumentando assim eficincia do mesmo.

    Na eletrnica de potncia geralmente so utilizadas altas frequncias de

    chaveamento, o que possibilita uma reduo fsica nos elementos de filtro,

  • 20

    proporcionando ao circuito uma alta densidade de potncia (dispositivo que

    processa uma alta potncia com reduzido tamanho fsico). Porm, nessa topologia a

    alta frequncia aumenta a emisso de interferncia eletromagntica (EMI), pelo fato

    dessa comutao ser feita abruptamente com a presena de elevada tenso e

    corrente no interruptor durante o chaveamento.

    Para eliminar ou mesmo minimizar as perdas de converso necessrio

    realizar a comutao com tenso ou corrente nula na chave. Esta condio

    chamada na literatura de comutao em zero tenso (ZVS) e zero corrente (ZCS).

    Quando a chave conduz e bloqueia sob tenso nula se tem a transio com zero de

    tenso (ZVT) (BARBOSA, 1999). Nesse trabalho foi aplicada uma clula de

    comutao suave com intuito de possibilitar uma comutao em (ZVS) no momento

    em que a chave principal passa a conduzir bem como a chave deixa de conduzir.

    Consequentemente possa ser possvel obter uma reduo no rudo gerado por

    (EMI).

    Aps a conferncia dos resultados simulados foi possvel observar um

    resultado interessante do ponto de vista da pesquisa, pois o conversor Boost

    Quadrtico com a clula de comutao teve um rendimento superior ao mesmo

    conversor sem a clula de comutao suave.

    1.1 MOTIVAO

    Atualmente muito se fala em utilizao de novas fontes energticas para

    suprir a alta demanda de energia do planeta, porm para utilizar essas fontes

    alternativas geralmente a energia deve ser processada para que ela atinja os

    consumidores na amplitude e na forma desejada.

    O grande desafio de utilizar essas modalidades de gerao de energia que

    quase sempre elas produzem a energia eltrica com baixos nveis de tenso, em

    forma no senoidal e quase nunca com um valor contnuo em seus terminais de

    sada. Com isso se faz necessrio meios para elevar a amplitude da tenso

    utilizando-se de conversores de tenso e caso seja necessrio transform-la de um

    sinal contnuo no tempo em senoidal deve-se implementar inversores de frequncia.

    Com isso, evidencia-se a motivao de desenvolver e estudar topologias e

    sistemas de controle desses dispositivos possibilitando a maximizao do

    rendimento, aumentando a densidade de potncia e obtendo altos ganhos estticos.

  • 21

    Foco este que motiva as pesquisas nessa rea, para que assim possa ser

    apresentando sociedade novas alternativas para explorao energtica no planeta.

    1.2 JUSTIFICATIVAS

    Os primeiros conversores de tenso apresentados na literatura dispunham

    de baixo rendimento, diminuta densidade de potncia e reduzidos ganhos estticos,

    o que limitavam suas aplicaes prticas.

    Com isso, observou-se a necessidade de aumentar a frequncia de

    chaveamento dos elementos semicondutores responsveis por controlar as etapas

    de funcionamento desses dispositivos, pois quanto mais rpidos os ciclos de

    converso acontecem menores so os componentes de filtro (capacitores e

    indutores) tanto em valores nominais intrnsecos como em valores de dimenses

    fsicas, melhorando assim a densidade de potncia das topologias e dessa forma

    possibilitando o desenvolvimento e comercializao de equipamentos eletrnicos

    menores e menos pesados no mercado consumidor.

    Porm essa alta frequncia faz com que haja a emisso de rudos gerados

    por interferncias eletromagnticas (EMI) que interferem no circuito, reduzindo o

    rendimento final do conversor. A EMI produzida, pois as chaves so fechadas e

    abertas abruptamente com corrente e tenso em seus terminais causando um o

    estresse de comutao, o que justifica a utilizao da comutao suave para obter

    uma comutao com zero de corrente ou tenso na chave principal do conversor.

    1.3 OBJETIVOS

    O objetivo principal desta dissertao :

    I. Estudo, projeto e construo em laboratrio de um conversor CC-CC

    com 19 V de entrada 211 V de sada, 300 W, que utiliza uma

    configurao Boost quadrtica, com uma clula ressonante para

    comutao ZVT;

    II. Investigar o funcionamento da Topologia do conversor Boost

    Quadrtico juntamente com a clula de comutao suave;

  • 22

    III. Comparar os dados tericos com os resultados prticos, verificar a

    eficincia energtica da topologia proposta com e sem comutao

    suave.

    1.4 TRABALHOS PUBLICADOS

    Como resultado desta pesquisa realizada durante o desenvolvimento da

    Dissertao do curso de Mestrado em Engenharia Eltrica foi publicado no XXXIII

    International SODEBRAS Congress, um artigo intitulado: Conversor Boost

    Quadrtico com Clula de Comutao Suave, posteriormente na revista online da

    SODEBRAS (Solues para o desenvolvimento do pas) Volume 10 Nmero 111 -

    Maro de 2015.

  • 23

    2 TOPOLOGIA PROPOSTA

    O desenvolvimento dos conversores chaveados s foi possvel devido ao

    tambm desenvolvimento dos semicondutores, que so hoje dispositivos

    fundamentais na eletrnica de potncia, funcionando como chaves automticas que

    possibilitam um controle em relao carga e descarga dos elementos de filtros

    como os indutores e capacitores. O primeiro semicondutor acionado por um gatilho

    foi o tiristor, isso ocorreu na dcada de 60 quando tambm surgiram os primeiros

    conversores de tenso, j na dcada de 70 foi desenvolvido o MOSFET, que

    possibilitou o chaveamento em altas frequncias, trazendo benefcios para a

    engenharia como: maior eficincia energtica e reduo no tamanho dos elementos

    de filtro, dessa forma foi possvel aliar alto nvel de transferncia de energia a

    circuitos menores e menos pesados.

    2.1 APLICAO DOS CONVERSORES CC-CC

    Como j dito anteriormente existe uma tendncia mundial para o

    aprimoramento e disseminao de fontes de energia renovveis, as quais

    possibilitem uma substituio gradual da matriz energtica mundial que atualmente

    proveniente de combustveis fsseis.

    O uso intensivo do petrleo e carvo mineral trazem alguns efeitos

    colaterais ao meio ambiente e nos dois ltimos sculos este consumo excessivo fez

    com que houvesse mudanas climticas no planeta terra o que acelerou o fenmeno

    do aquecimento global e o efeito estufa.

    As principais fontes de energia alternativas so: energia solar, energia

    elica, energia proveniente das mars, clulas combustveis, micro-turbinas e a

    energia produzida atravs da gaseificao de biomassas, (figura 2.1), porm o alto

    valor de implementao destas tecnologias e os baixos rendimentos energticos que

    as mesmas propiciam limitam a aplicao desses sistemas e devido a estes fatores

    (alto custo e o baixo rendimento) tem havido um esforo dos pesquisadores

    envolvidos no assunto, com o propsito de minimizar esses impactos, entretanto, a

    rea da engenharia eltrica encarregada de pesquisar ferramentas e topologias de

    circuitos que maximizam o rendimento do processo de gerao da energia,

    processamento energtico e distribuio final aos consumidores.

  • Figura 2.1 Painel fotovoltaico, turbina elica, clula combustvel e micro turbina.

    Fonte: Imagens da Internet

    Para que a en

    consumidor final e possa ser utilizada

    nos mais diversos setores

    e esse processamento implicar principa

    amplitude do sinal e na ligao dela com o sistema de distribuio comercial.

    Por exemplo, um painel fotovoltaico que

    a energia solar em eltrica

    semicondutor (clula fotovoltaica)

    sada com valores entre 12

    (rea e quantidade de clulas

    variao na qual est estritamente ligada a temperatura e

    maior variao estar na corrente)

    conversor elevador para

    comerciais, como os de baixa tenses que so: 127, 220 e 380V. Alm disso,

    tenso e corrente sero

    conversor CC-CA (inversor de frequncia

    comercialmente utilizada

    Figura 2.2 Processo de produo e utilizao da energia solar

    Fonte: Dallamuta (2014)

    Painel fotovoltaico, turbina elica, clula combustvel e micro turbina.

    Para que a energia gerada por essas fontes alternativas

    consumidor final e possa ser utilizada em residncias, nos comrcios e at mesmo

    nos mais diversos setores industriais, ela deve ser processada ao longo do caminho

    esse processamento implicar principalmente na forma de onda gerada, na

    na ligao dela com o sistema de distribuio comercial.

    Por exemplo, um painel fotovoltaico que possui a caracterstica de

    a energia solar em eltrica atravs da incidncia dos raios solare

    semicondutor (clula fotovoltaica), fabricado para produzir energia com tenses

    entre 12V e 48V, valor esse que depende do processo construtivo

    (rea e quantidade de clulas utilizadas), porm a tenso na sada ainda

    estritamente ligada a temperatura e a radiao solar

    maior variao estar na corrente), desse modo esse painel

    para suspender os valores de tenso em sua sada nveis

    como os de baixa tenses que so: 127, 220 e 380V. Alm disso,

    nte sero contnuas no tempo sendo necessria

    inversor de frequncia) para que ser convertida em

    comercialmente utilizada.

    rocesso de produo e utilizao da energia solar

    (2014)

    24

    Painel fotovoltaico, turbina elica, clula combustvel e micro turbina.

    alternativas chegue ao

    comrcios e at mesmo

    ela deve ser processada ao longo do caminho

    lmente na forma de onda gerada, na

    na ligao dela com o sistema de distribuio comercial.

    a caracterstica de converter

    atravs da incidncia dos raios solares em um material

    para produzir energia com tenses na

    do processo construtivo

    porm a tenso na sada ainda pode sofrer

    a radiao solar (porm a

    painel depender de um

    de tenso em sua sada nveis

    como os de baixa tenses que so: 127, 220 e 380V. Alm disso, a

    sendo necessrias passar por um

    convertida em alternada e

  • 25

    A chave esttica apresentada no fluxograma da figura (2.2), tem a funo de

    fazer a conexo da rede com o sistema de gerao, com intento de controlar o fluxo

    de potncia entre elas. O presente trabalho ter foco nos conversores CC/CC

    elevadores que so apenas uma parte desse processamento energtico.

    2.2 SINAL DE COMANDO DOS MOSFET

    Os MOSFET so dispositivos eletrnicos, construdos com um material

    especfico (silcio, glio arsnico e diamante), que do a eles a caracterstica

    semicondutora, possibilitando que os mesmos funcionem como chaves automticas

    controladas. Para acionar a chave necessrio que seja injetado em seu porto

    (gate) um sinal de tenso fazendo com que a resistncia no caminho entre os

    terminais de entrada (dreno) e sada (source) tenha sua caracterstica alterada,

    podendo ou no conduzir corrente eltrica. A principal caracterstica do MOSFET

    que ele conduz e deixa de conduzir em uma faixa de tempo muito pequeno, fator

    esse que faz com que sua utilizao prtica seja amplamente difundida. Existem

    chaves semicondutoras de juno PN onde a mesma passa a conduzir quando o

    sinal em seu terminal de acionamento esta em nvel lgico alto, e os NP que

    bloqueiam quando o sinal no gate alto.

    Em fontes chaveadas so utilizadas diferentes forma de modulao, sendo

    que a mais comum a modulao por largura de pulso (PWM), o sinal PWM

    utilizado para controlar os MOSFET uma onda quadrada de tenso (figura 2.3) que

    possui dois nveis lgicos (nvel lgico mximo e nvel lgico mnimo) geralmente

    so 0 e 10V (podendo variar dependendo do processo construtivo do semicondutor).

    Um sinal PWM possui um tempo de durao 3 fixo variando apenas o tempo ligado denominado 3,+ que o tempo em que o sinal fica em nvel lgico alto.

  • Figura 2.

    Fonte

    A razo cclica

    chave conduz e o tempo total de um ciclo

    2.3 CONVERSOR BOOST

    O conversor elevador mais utilizado

    se de uma topologia simples e com baixo nmero de componentes

    porm o seu ganho limitado, principalmente para razes cclicas acima de 0,7

    devido s perdas por conduo

    elementos de filtro.

    A equao do ganho

    (2.1) onde D a razo cclica

    Figura 2.3 Exemplos de um ciclo de sinal PWM

    Fonte: o prprio autor

    a denominao dada razo entre

    tempo total de um ciclo, conforme expresso (2

    N O3,+3 P OOST CONVENCIONAL

    O conversor elevador mais utilizado segundo BARBI (2007)

    de uma topologia simples e com baixo nmero de componentes

    limitado, principalmente para razes cclicas acima de 0,7

    perdas por conduo e ao tempo muito pequeno para descarga dos

    A equao do ganho esttico do conversor Boost mostrada na equao

    .1) onde D a razo cclica do mesmo.

    9,-.9*+ N O 11 Q P

    26

    a denominao dada razo entre o tempo em que a

    expresso (2.0).

    (2.0)

    segundo BARBI (2007) o Boost, trata-

    de uma topologia simples e com baixo nmero de componentes (Figura 2.4),

    limitado, principalmente para razes cclicas acima de 0,7

    ao tempo muito pequeno para descarga dos

    r Boost mostrada na equao

    (2.1)

  • Figura 2.4

    Fonte: o prprio a

    O conversor Boost possui basicamente duas etapas de funcionamento, a

    primeira quando a chave

    alimentada pelo capacitor 21 deixa de conduzir e o indutor transfere energia para a cargaNa figura (2.5) tm

    nessa figura o conversor est configurado em um sistema de conduo contnua,

    seja, a corrente no indutor nunca

    Figura 2.5

    Fonte: o prprio

    A curva com o ganho do c

    (2.6).

    4 Topologia do conversor Boost

    o prprio autor

    O conversor Boost possui basicamente duas etapas de funcionamento, a

    primeira quando a chave 21 est fechada, o indutor %1 armazena energia e a carga alimentada pelo capacitor 1, D1 est bloqueado, e a segunda quando a chave

    deixa de conduzir e o indutor transfere energia para a carga atravs de D1

    tm-se as formas de onda terica para o co

    o conversor est configurado em um sistema de conduo contnua,

    a corrente no indutor nunca se anula.

    5 Formas de ondas do conversor Boost.

    o prprio autor

    A curva com o ganho do conversor Boost visualizada graficamente

    27

    O conversor Boost possui basicamente duas etapas de funcionamento, a

    armazena energia e a carga

    e a segunda quando a chave

    atravs de D1.

    as formas de onda terica para o conversor Boost,

    o conversor est configurado em um sistema de conduo contnua, ou

    visualizada graficamente na figura

  • 28

    Figura 2.6 Curva caracterstica do ganho do conversor Boost.

    Fonte: o prprio autor

    Nos ltimos trinta anos muito tem se trabalhado na topologia base de

    conversor (MELO, 1996) buscando aprimorar o seu circuito e melhorar o seu

    rendimento. Existem vrios grupos de pesquisas espalhados pelo mundo,

    principalmente em pases da Europa, sia e Amrica como: ndia, China, Coria e

    no Brasil, que aps anos de pesquisas j chegaram h resultados considerveis.

    importante salientar que com essas pesquisas surgiram diferentes

    topologias de conversores isolados e no isolados, apresentando caractersticas de

    conduo contnua e conduo descontnua, comutao suave e forada,

    conversores entrelaados e outros. Desta forma, todas as topologias desenvolvidas

    apresentam caractersticas prprias e suas aplicaes so estabelecidas atravs

    dos critrios de cada projeto, como potncia, ganho, nveis de tenso e etc.

    2.4 CONVERSOR BOOST EM CASCATA E BOOST QUADRTICO

    Para minimizar os problemas do conversor Boost foi desenvolvida uma

    topologia que funciona com a associao de dois conversores Boost em srie

  • (BARRETO, 2003) como pode ser visto na

    Boost 01 (primeiro estgio)

    possvel obter um maior ganho de tenso, fazendo com que no haja a necessidade

    de trabalhar com razes cclicas

    comutao.

    Dessa forma possvel

    o destaque da topologia. N

    tenso para esse circuito.

    Figura 2.7 Conversores Boost em cascata

    Fonte: Barreto (2003)

    A dificuldade dessa topologia que seu circuito volumoso, sendo

    necessrias duas chaves semicondutoras para realizar os ciclos

    energia corretamente. P

    onde foi possvel eliminar um dos semicondutores trocando o mesmo por um diodo,

    (BARRETO, 2003) como pode ser visto na figura (2.7). Desse modo

    Boost 01 (primeiro estgio) a entrada do Boost 02 (segundo estgio), com isso

    possvel obter um maior ganho de tenso, fazendo com que no haja a necessidade

    de trabalhar com razes cclicas tendendo a unidade, reduzindo as perdas por

    Dessa forma possvel obter o ganho quadrtico, carac

    a topologia. Na equao (2.2) apresentada e equao do ganho de

    tenso para esse circuito.

    9,-.9*+ N O 11 Q P

    Conversores Boost em cascata

    A dificuldade dessa topologia que seu circuito volumoso, sendo

    necessrias duas chaves semicondutoras para realizar os ciclos

    energia corretamente. Porm foi apresentado um novo circuito para esse conversor

    onde foi possvel eliminar um dos semicondutores trocando o mesmo por um diodo,

    29

    . Desse modo a sada do

    2 (segundo estgio), com isso foi

    possvel obter um maior ganho de tenso, fazendo com que no haja a necessidade

    reduzindo as perdas por

    caracterstica essa que

    apresentada e equao do ganho de

    (2.2)

    A dificuldade dessa topologia que seu circuito volumoso, sendo

    necessrias duas chaves semicondutoras para realizar os ciclos de converso de

    orm foi apresentado um novo circuito para esse conversor

    onde foi possvel eliminar um dos semicondutores trocando o mesmo por um diodo,

  • surgindo assim o conversor Boost Quadrtico

    que as duas etapas de converso so moduladas pela razo cclica de apenas uma

    chave.

    O conversor Boost Quadrtico

    etapas de funcionamento que o Boost comu

    dois conversores em srie

    conduz existe apenas o armazenamento de energia por parte dos indutores

    L2), a fonte transfere energia para

    transfere energia para a carga e D

    etapa a chave S1 deixa de conduzir e a energia armazenada em

    e so fornecidas para a carga

    o produto do ganho de cada estgio.

    Figura 2.8 Conversor Boost Quadrtico.

    Fonte: o prprio autor

    Na figura (2.9) pode se observar a diferena entre o co

    convencional e o Boost Q

    0,7 no conversor Boost conve

    Quadrtico esse ganho de aproximadamente 11 vezes

    o conversor Boost Quadrtico, demonstrado na

    que as duas etapas de converso so moduladas pela razo cclica de apenas uma

    O conversor Boost Quadrtico (BARRETO, 2005) tambm possui as duas

    etapas de funcionamento que o Boost comum detm, porm tudo acontece

    dois conversores em srie (Boost I e Boost II). Na primeira etapa quando a chave S1

    conduz existe apenas o armazenamento de energia por parte dos indutores

    , a fonte transfere energia para %1 e 1 transfere energia para e energia para a carga e D1 e DA permanecem bloqueados; na segunda

    deixa de conduzir e a energia armazenada em

    e so fornecidas para a carga atravs de DA. Dessa forma o ganho de tens

    cada estgio.

    nversor Boost Quadrtico.

    ) pode se observar a diferena entre o co

    convencional e o Boost Quadrtico em relao ao ganho. Para um

    o conversor Boost convencional tem-se um ganho de 3,3;

    de aproximadamente 11 vezes.

    30

    , demonstrado na figura (2.8), sendo

    que as duas etapas de converso so moduladas pela razo cclica de apenas uma

    tambm possui as duas

    m detm, porm tudo acontece para os

    apa quando a chave S1

    conduz existe apenas o armazenamento de energia por parte dos indutores (L1 e

    transfere energia para %2, j 2 permanecem bloqueados; na segunda

    deixa de conduzir e a energia armazenada em %1 e %2 se somam . Dessa forma o ganho de tenso final

    ) pode se observar a diferena entre o conversor Boost

    ara uma razo cclica de

    3,3; j para o Boost

  • 31

    Figura 2.9 Curvas com o ganho do conversor Boost comum e o Boost Quadrtico.

    Fonte: O prprio autor.

    2.5 CONVERSOR BOOST QUADRTICO DE TRS NVEIS

    A eletrnica de potncia uma rea da engenharia que est em constante

    aprimoramento e o desenvolvimento de uma nova topologia faz com que novos

    pontos a serem melhorados surgem constantemente. Um exemplo disso o

    conversor Boost Quadrtico de Trs Nveis (NOVAES, 2006), sua topologia foi

    desenvolvida baseada no conversor Boost Quadrtico (Figura 2.8), e seu objetivo foi

    o de reduzir a tenso suportada durante o bloqueio da chave principal.

    Para isso foi necessrio o acrscimo de uma chave semicondutora

    controlada (Figura 2.10), dessa forma a tenso nos terminais dreno e source tanto

    de S1 quanto de S2 menor do que a tenso de sada do conversor, o que faz com

    que a potncia dissipada por esses semicondutores sejam inferiorers a do caso

    anterior. A desvantagem dessa topologia que a corrente em S2 sofre um aumento

    e o ganho que ele apresenta no exatamente quadrtico.

    O ganho esttico mostrado na expresso (2.3) onde possvel observar a

    presena de uma constante lambda MG, essa constante a relao da diferena da

  • razo cclica de S2 e S1.

    comando de S2 sempre ser menor que o de S1

    lambda igual a um, pois o tempo em conduo

    outra, dessa forma o ganho esttico desse conversor sempre ser menor do que a

    do conversor Boost Quadrtico.

    Figura 2.10 Conversor Boost Quadrtico de trs

    Fonte: Novaes (2006)

    J na figura (2.11

    possvel observar a defasagem que existe entre as duas chaves,

    possvel verificar a forma de onda da corrente nos indutores

    razo cclica de S2 e S1. Para o bom funcionamento da topologia

    comando de S2 sempre ser menor que o de S1, entretanto

    , pois o tempo em conduo das chaves sero

    dessa forma o ganho esttico desse conversor sempre ser menor do que a

    do conversor Boost Quadrtico.

    V=S?VTB N DM Q 1 W 1MD Q 1MD Q 1 Conversor Boost Quadrtico de trs nveis.

    2.11) observam-se os sinais de comando dos interruptores

    possvel observar a defasagem que existe entre as duas chaves,

    possvel verificar a forma de onda da corrente nos indutores.

    32

    ara o bom funcionamento da topologia o pulso de

    , entretanto nunca se ter um

    das chaves sero diferentes uma da

    dessa forma o ganho esttico desse conversor sempre ser menor do que a

    (2.3)

    dos interruptores, nela

    possvel observar a defasagem que existe entre as duas chaves, alm disso,

  • Figura 2.11 Formas de ondas do ccontnua.

    Fonte: Novaes (2006)

    Por sua vez na

    ganho do conversor Boost Quadrtico

    modulao do segundo

    de 0,7 o conversor Boost Qu

    vezes a tenso de entrada,

    de 9 vezes.

    s de ondas do conversor Boost Quadrtico de trs nveis

    figura (2.12) encontra-se a comparao

    o conversor Boost Quadrtico e Boost Quadrtico de

    foi utilizado um G N 0,9, desse modo para uma razo cclica o conversor Boost Quadrtico obtm um ganho de aproximadamente 11

    a tenso de entrada, enquanto que para o de Trs nveis essa valor

    33

    onversor Boost Quadrtico de trs nveis para conduo

    comparao entre as curvas de

    e Boost Quadrtico de trs Nveis, para a

    ra uma razo cclica

    um ganho de aproximadamente 11

    enquanto que para o de Trs nveis essa valor prximo

  • 34

    Figura 2.12 Curva de ganho do conversor Boost Quadrtico, Boost Quadrtico de Trs Nveis e do Boost Comum.

    Fonte: Novaes (2006)

    2.6 CONVERSOR BOOST SEMIQUADRTICO

    Tambm j foi apresentado na literatura um conversor denominado Boost

    Semi Quadrtico (CABRAL, 2013) essa topologia foi derivada do conversor Boost

    Quadrtico com apenas um interruptor e do conversor Boost Quadrtico de trs

    nveis, sua proposta fazer com que a corrente na chave principal no sofra um

    aumento assim como ocorre no de trs nveis, sendo o valor da corrente que passa

    pelas chaves de comando exatamente a corrente de L1 e L2, alm disso, que a

    tenso nas chaves de comando seja metade da tenso de sada ( 9,-.).

    Para isso foi necessrio utilizar dois capacitor de filtro de sada, e assim

    como no conversor de trs nveis foi implementado duas chaves semicondutoras

    (figura 2.13), para que com uma modulao adequada fizessem com que todas as

    etapas de converso ocorressem de forma a fornecer sada um elevado ganho

    esttico. A dificuldade desse circuito de potncia que o ganho de tenso no

    quadrtico e sim, semiquadrtico, pois para uma razo cclica de 0,5 o ganho desse

  • conversor ser exatamente a metade do ganho total do conversor Boost Quadrtico.

    A expresso que dimensiona o ganho

    conversor mostrada em (2

    J para razes cclica

    ganho esttico apresentada em 2

    9

    Figura 2.13 Conversor Boost

    Fonte: o prprio autor

    Tambm na figura

    conversor Semi-Quadrtico e do Q

    cclica d = 0,5 o ganho do Boost Semi

    Quadrtico possui um ganho de

    do primeiro, alm disso, no grfico esto presentes as

    Boost Comum e do conversor Boost Quadrtico de Trs Nveis

    conversor ser exatamente a metade do ganho total do conversor Boost Quadrtico.

    nsiona o ganho para razes cclicas maiores que 0,5

    em (2.4).

    9,-.9*+ M Z 0,5 N 12M1 Q

    J para razes cclicas menores do que 0,5 a equao

    anho esttico apresentada em 2.5.

    9,-.9*+ M \ 0,5 N 1M2. Q M2. W 1 Conversor Boost Semi-Quadrtico.

    Tambm na figura (2.14) comparado as curvas do ganho de tenso do

    Quadrtico e do Quadrtico, pode se observar que para uma razo

    anho do Boost Semi-Quadrtico de duas vezes

    Quadrtico possui um ganho de quatro vezes, sendo o ganho do segundo

    , alm disso, no grfico esto presentes as curvas de ganho

    Boost Comum e do conversor Boost Quadrtico de Trs Nveis.

    35

    conversor ser exatamente a metade do ganho total do conversor Boost Quadrtico.

    para razes cclicas maiores que 0,5 desse

    (2.4)

    s menores do que 0,5 a equao que dimensiona o

    (2.5)

    urvas do ganho de tenso do

    ar que para uma razo

    uadrtico de duas vezes, j o Boost

    ganho do segundo o dobro

    curvas de ganho do conversor

  • 36

    Figura 2.14 Comparao do ganho do conversor Boost Semi Quadrtico.

    Fonte: o prprio autor

    J a figura (2.15) apresenta as principais forma de onda do conversor Boost

    semi-quadrtico, sendo que essas ondas so para uma razo cclica superior a 0,5 e

    para o sistema de conduo contnua, ou seja, a corrente nos indutores nunca

    chegaram zero.

  • Figura 2.15 Principais formas de onda do Conversor Boost Semicontnua e d>0,5.

    Fonte: Cabral (2013)

    Dessa forma na Tabela 2.1 encontra se o comparativo entre as vantagens e

    desvantagens das topologias de conversores de tenso apresentado no estudo da

    arte.

    Principais formas de onda do Conversor Boost Semi-Quadrtico

    Dessa forma na Tabela 2.1 encontra se o comparativo entre as vantagens e

    desvantagens das topologias de conversores de tenso apresentado no estudo da

    37

    Quadrtico para conduo

    Dessa forma na Tabela 2.1 encontra se o comparativo entre as vantagens e

    desvantagens das topologias de conversores de tenso apresentado no estudo da

  • 38

    Tabela 2.1 Comparativo das vantagens e desvantagens das topologias de conversores apresentados no captulo 2.

    Tabela Comparativa

    Topologia Vantagens Desvantagens

    Conversor

    Boost Comum

    Circuito simplificado Baixo Ganho esttico

    Baixa perda por estresse de

    chaveamento

    Ganho infinito para razes

    cclicas elevadas

    Perdas por conduo

    Conversor

    Boost em

    Cascata

    Alto ganho esttico

    Elevadas perdas por estresse

    de chaveamento

    Tenso na chave principal igual

    tenso de sada

    Baixo rendimento

    Circuito complexo

    Conversor

    Boost

    Quadrtico

    Circuito simplificado

    Elevadas perdas por estresse

    de chaveamento

    Baixo rendimento

    Alto Ganho esttico

    Tenso na chave principal igual

    a tenso de sada

    Circuito complexo

    Conversor

    Boost de trs

    Nveis

    Alto ganho esttico Ganho inferior ao Quadrtico

    devido ao Teso na chave principal menor

    que a da sada

    Perda por estresse de

    chaveamento reduzido

    Alta corrente na chave

    controlada

    Circuito complexo

    Conversor

    Boost Semi-

    Quadrtico

    Baixa corrente na chave controlada Ganho Semi-quadrtico

    Perda por estresse de

    chaveamento reduzido

    Circuito complexo Tenso na chave principal igual

    metade da tenso de sada

    Fonte: o prprio autor

  • 2.7 CLULA DE COMUTAO S

    Como j foi exposto, outro fator fundamental quando

    CC-CC a frequncia com que a chave comutada.

    chaveamento foi possibilitada

    capacidade de conduo e bloqueio, esses semicondutores so conhecidos como

    MOSFET e sua frequncia de operao pode chegar

    quando se trabalha com altas frequncias existe

    elevadas taxas de rudo geradas por EM

    Para minimizar

    aplicadas em conversores Boost e

    2013) como: os snubbers

    limitaes de carga e dificuldade de controle

    exemplos de dispositivos que auxilia

    conversores.

    2.7.1 Nova clula ZCT-PWM para conversor com reduzidas perdas por conduo e estresse de corrente.

    Assim como os conversores

    amplamente estudadas

    distintas caractersticas j fora

    exemplo a ilustrada na figura (2.16

    por uma equipe de estudos do colgio de engenharia eltric

    Zhejiang na China e aplicada em um conversor Boost

    diodo dois indutores um capa

    Figura 2.16 Conversor Boost com a

    Fonte: Wu et al. (2010)

    LULA DE COMUTAO SUAVE

    Como j foi exposto, outro fator fundamental quando se fala de conversores

    ncia com que a chave comutada. A

    chaveamento foi possibilitada com o desenvolvimento de semicondutores com alta

    capacidade de conduo e bloqueio, esses semicondutores so conhecidos como

    ua frequncia de operao pode chegar casa dos MHz. Toda

    quando se trabalha com altas frequncias existe um stress de chaveamento

    taxas de rudo geradas por EMI.

    esses problemas existem algumas tcnicas que j foram

    em conversores Boost e at mesmo nos Boost Quadrticos

    os snubbers e os conversores quase ressonantes,

    limitaes de carga e dificuldade de controle. A seguir sero

    exemplos de dispositivos que auxiliam a comutao da chave principal de

    PWM para conversor com reduzidas perdas por conduo e estresse de corrente.

    Assim como os conversores, as clulas de comutao suave tm sido

    nas academias, sendo que diferentes configuraes

    distintas caractersticas j foram apresentada a sociedade cient

    plo a ilustrada na figura (2.16) (WU et al., 2010), essa clula foi desenvolvida

    por uma equipe de estudos do colgio de engenharia eltrica da universidade de

    e aplicada em um conversor Boost, a mesma composta por um

    diodo dois indutores um capacitor e uma chave semicondutora.

    Conversor Boost com a nova clula ZCT-PWM.

    (2010)

    39

    se fala de conversores

    Alta frequncia de

    com o desenvolvimento de semicondutores com alta

    capacidade de conduo e bloqueio, esses semicondutores so conhecidos como

    casa dos MHz. Todavia

    um stress de chaveamento e

    esses problemas existem algumas tcnicas que j foram

    at mesmo nos Boost Quadrticos (BARBOSA,

    , porm apresentam

    r sero citados alguns

    m a comutao da chave principal de

    PWM para conversor com reduzidas perdas por conduo e

    as clulas de comutao suave tm sido

    diferentes configuraes com

    m apresentada a sociedade cientfica mundial, um

    , essa clula foi desenvolvida

    a da universidade de

    , a mesma composta por um

  • A funo dessa clula fazer com que a corrente na chave principal

    esteja com a polaridade invertida no momento em que ela passa do estado de no

    conduo para o de conduo

    antiparalelo interno da chave, dessa

    momento da comutao

    comutao sejam minimizad

    Figura 2.17 Formas de Onda do Conversor Boost com a

    Fonte: Wu et al. (2010)

    O que torna o circuito

    do semicondutor ressonante

    figura (2.17), como se deseja trabalhar com uma alta frequncia

    projeto para assim melhorar a de

    montagem prtica e o controle do mesmo,

    seria ainda maior, o que afetaria

    drives de acionamento que possuem

    essa clula possui dois indutores o que faz com que ele se torne robusto

    pesado, reduzindo assim a densidade de potncia

    a clula fazer com que a corrente na chave principal

    com a polaridade invertida no momento em que ela passa do estado de no

    conduo para o de conduo ou vice e versa, e que essa corrente

    interno da chave, dessa forma a potncia dissipada pela chave

    momento da comutao nula, fazendo com que as perda

    minimizadas.

    Formas de Onda do Conversor Boost com a nova clula ZCT

    (2010)

    o circuito no muito interessante a frequncia de chaveamento

    do semicondutor ressonante, pois ela o dobro da de operao do conversor

    , como se deseja trabalhar com uma alta frequncia

    melhorar a densidade de potncia, isso poderia dificultar

    montagem prtica e o controle do mesmo, pois a frequncia da chave ressonante

    o que afetaria os componentes tanto semicondutores como

    que possuem um tempo de resposta limitado

    essa clula possui dois indutores o que faz com que ele se torne robusto

    pesado, reduzindo assim a densidade de potncia.

    40

    a clula fazer com que a corrente na chave principal MS1 com a polaridade invertida no momento em que ela passa do estado de no

    e que essa corrente flua pelo diodo

    potncia dissipada pela chave no

    as perdas pelo o stress de

    nova clula ZCT-PWM.

    a frequncia de chaveamento

    o dobro da de operao do conversor da

    , como se deseja trabalhar com uma alta frequncia na topologia em

    isso poderia dificultar a

    pois a frequncia da chave ressonante

    tanto semicondutores como os

    a limitado. Alm disso,

    essa clula possui dois indutores o que faz com que ele se torne robusto, maior e

  • 2.7.2 Clula ZVT-ZCT PWM para conversores CC

    Tambm foi desenvolvida no departamento de engenhari

    universidade tcnica de Yildiz na Turquia

    simples e com um menor custo

    2005), ela possui a caracterstica de proporcionar a chave principal um acionamento

    com uma tenso zero (ZVT) e um desligamento com uma corrente igual

    (ZCT). Esse circuito composto apenas por

    chave semicondutora (Figura 2.18

    Figura 2.18 Conversor Boost

    Fonte: Bakan, Bodur e Aksoy (2005)

    A dificuldade n

    trabalhar com o dobro da frequncia para chave ressonante,

    ressonante M est em paralelo com a chave principal, sendo assim ovalor de tenso aplicado na chave esta sobre ele, o que faz com que o mesmo

    precise de uma maior taxa de isolao, o que implicaria no tamanho do componente

    o que afetaria diretamente a densidade de potncia final

    ZCT PWM para conversores CC-CC.

    desenvolvida no departamento de engenhari

    universidade tcnica de Yildiz na Turquia uma clula de comutao

    e com um menor custo em relao anterior (BAKAN; BODUR; AKSOY,

    a caracterstica de proporcionar a chave principal um acionamento

    tenso zero (ZVT) e um desligamento com uma corrente igual

    composto apenas por dois capacitores, um indutor e uma

    (Figura 2.18).

    Conversor Boost com a Clula ZVT- ZCT PWM para conversores

    , Bodur e Aksoy (2005)

    A dificuldade no circuito novamente passa ser a necessidade de se

    trabalhar com o dobro da frequncia para chave ressonante, alm disso,

    em paralelo com a chave principal, sendo assim o

    valor de tenso aplicado na chave esta sobre ele, o que faz com que o mesmo

    precise de uma maior taxa de isolao, o que implicaria no tamanho do componente

    o que afetaria diretamente a densidade de potncia final.

    41

    desenvolvida no departamento de engenharia eltrica da

    uma clula de comutao suave mais

    (BAKAN; BODUR; AKSOY,

    a caracterstica de proporcionar a chave principal um acionamento

    tenso zero (ZVT) e um desligamento com uma corrente igual zero

    , um indutor e uma

    a conversores.

    o circuito novamente passa ser a necessidade de se

    alm disso, o capacitor

    em paralelo com a chave principal, sendo assim o mesmo

    valor de tenso aplicado na chave esta sobre ele, o que faz com que o mesmo

    precise de uma maior taxa de isolao, o que implicaria no tamanho do componente

  • Figura 2.19 Formas de ondas do Conversor Boost com a Clula ZVT

    Fonte: A Bakan, Bodur e Aksoy (2005)

    2.7.3 Clula de comutao suave utilizado no estudo

    Este trabalho prope a utilizao

    desenvolvida na Universidade Federal

    l no conversor Boost Quadrtico,

    topologia. A clula de comutao suave composta por uma chave, um indutor e um

    capacitor tendo todas as

    (2.20).

    Figura 2

    Fonte

    de ondas do Conversor Boost com a Clula ZVT ZCT PWM

    Bakan, Bodur e Aksoy (2005)

    de comutao suave utilizado no estudo.

    Este trabalho prope a utilizao de uma clula de comutao suave

    na Universidade Federal de Uberlndia (VILELA et al.

    sor Boost Quadrtico, analisando os benefcios que isso

    topologia. A clula de comutao suave composta por uma chave, um indutor e um

    todas as caractersticas ressonantes como pode ser visto na f

    Figura 2.20 Clula de comutao suave.

    Fonte: Vilela et al. (1996)

    42

    ZCT PWM

    clula de comutao suave que foi

    et al., 1996), e aplica -

    os benefcios que isso agrega a

    topologia. A clula de comutao suave composta por uma chave, um indutor e um

    como pode ser visto na figura

  • A utilizao da clula de comutao suave no co

    (figura 2.25) permitir que a chave principal (S1) seja comu

    nula (ZVS) ou uma corrente igual

    dessa forma a chave no sofrer esforos para conduzir e deixar de conduzir

    corrente eltrica, fazendo com que as perdas por comutao sejam eliminadas

    minimizadas.

    Essa clula j foi apresentada na literatura

    Boost entrelaado (CES

    Boost entrelaada (dois boost em

    porm esse conversor no

    sua utilizao para tenses muito elevadas em sua sada

    entrada.

    Figura 2.21 Topologia do conversor Boost Entrelaado com Clula de comutao suave

    Fonte: Cezar (2004)

    As principais formas

    semelhantes a do conversor boost comum

    (2.22). Uma das diferenas

    A utilizao da clula de comutao suave no conversor Boost Quadrtico

    permitir que a chave principal (S1) seja comutada com u

    uma corrente igual zero (ZCS), ou seja, S1 ter comutao suave,

    dessa forma a chave no sofrer esforos para conduzir e deixar de conduzir

    corrente eltrica, fazendo com que as perdas por comutao sejam eliminadas

    foi apresentada na literatura e utilizada em

    (CESAR, 2004) a figura (2.21) mostra a topologia de conversor

    Boost entrelaada (dois boost em paralelos) com uma comuta

    porm esse conversor no apresenta um elevado ganho esttico

    sua utilizao para tenses muito elevadas em sua sada ou muito baixa em sua

    Topologia do conversor Boost Entrelaado com Clula de

    formas de onda obtida no conversor Boost entrelaado so

    semelhantes a do conversor boost comum, elas podem ser observadas na figura

    das diferenas que realizando o entrelaamento a tenso processada

    43

    sor Boost Quadrtico

    tada com uma tenso

    ou seja, S1 ter comutao suave,

    dessa forma a chave no sofrer esforos para conduzir e deixar de conduzir

    corrente eltrica, fazendo com que as perdas por comutao sejam eliminadas ou

    e utilizada em um conversor

    a topologia de conversor

    paralelos) com uma comutao ZVT ou ZCT,

    senta um elevado ganho esttico o que impossibilita

    ou muito baixa em sua

    Topologia do conversor Boost Entrelaado com Clula de

    de onda obtida no conversor Boost entrelaado so

    elas podem ser observadas na figura

    que realizando o entrelaamento a tenso processada

  • por cada brao a metade da potncia de sada, desse modo

    repetem para cada brao

    2014).

    O interessante da clula de comutao em questo que a frequncia da

    chave ressonante (que faz parte da

    chave principal, o que facilitar no momento da montagem do prottipo, j o

    capacitor ressonante no est em paralelo com a chave principal e sim como o

    indutor tambm ressonante.

    Figura 2.22 formas de onda convercomutao suave

    Fonte: Cezar (2014)

    No converso Boost Quadrtico que a topologia em questo neste trabalho

    tambm j foram feitos alguns trabalhos para minimizar o

    frequncia de chaveamento em cima da chave principal

    (2.23) mostra um circuito que foi apresentado em uma dissertao de mestrado

    intitulada Conversor Boost Quadrtico PWM com clula de auxilio a comutao SR

    ZVS-QRC utilizando uma clula ZCS

    cada brao a metade da potncia de sada, desse modo s

    repetem para cada brao, porm com uma defasagem de 50% (

    O interessante da clula de comutao em questo que a frequncia da

    chave ressonante (que faz parte da clula de comutao suave) a mesma da

    chave principal, o que facilitar no momento da montagem do prottipo, j o

    capacitor ressonante no est em paralelo com a chave principal e sim como o

    indutor tambm ressonante.

    formas de onda conversor Boost Entrelaado com Clula de

    No converso Boost Quadrtico que a topologia em questo neste trabalho

    tambm j foram feitos alguns trabalhos para minimizar o stress

    de chaveamento em cima da chave principal (VILEFORTE, 2011)

    uito que foi apresentado em uma dissertao de mestrado

    Conversor Boost Quadrtico PWM com clula de auxilio a comutao SR

    ando uma clula ZCS-QRC.

    44

    s formas de onda se

    com uma defasagem de 50% (DALLAMUTA,

    O interessante da clula de comutao em questo que a frequncia da

    clula de comutao suave) a mesma da

    chave principal, o que facilitar no momento da montagem do prottipo, j o

    capacitor ressonante no est em paralelo com a chave principal e sim como o

    sor Boost Entrelaado com Clula de

    No converso Boost Quadrtico que a topologia em questo neste trabalho

    stress causado por alta

    (VILEFORTE, 2011) a figura

    uito que foi apresentado em uma dissertao de mestrado

    Conversor Boost Quadrtico PWM com clula de auxilio a comutao SR-

  • A figura (2.24) mostra as principais formas de onda para o conversor, onde

    possvel observar as caracterstica de modulao do mesmo e tambm a comutao

    suave de S1.

    Figura 2.23 Conversor Boost Quadrtico com clula de auxili

    Fonte: Vileforte (2011)

    Figura 2.24 Principais formas de ondas tericas do Conversor Boost Quadrtico com clula de auxilio a comuta

    Fonte: Vileforte (2011)

    mostra as principais formas de onda para o conversor, onde

    possvel observar as caracterstica de modulao do mesmo e tambm a comutao

    Conversor Boost Quadrtico com clula de auxilio a comuta

    Principais formas de ondas tericas do Conversor Boost Quadrtico com clula de auxilio a comutao SR-ZVS-QRC.

    (2011)

    45

    mostra as principais formas de onda para o conversor, onde

    possvel observar as caracterstica de modulao do mesmo e tambm a comutao

    o a comutao SR-ZVS-QRC.

    Principais formas de ondas tericas do Conversor Boost Quadrtico com

  • 46

    A Tabela 2.2 mostra o comparativo entre as vantagens e desvantagens das

    clulas de comutao suave apresentada no captulo dois.

    Tabela 2.2 Comparativo das vantagens e desvantagens das topologias de clulas de comutao suave apresentados no captulo 2.

    Tabela Comparativa

    Topologia Vantagens Desvantagens

    Nova clula

    ZCT-PWM

    Proporciona a comutao suave com

    corrente zero na transio

    Frequncia da chave ressonante

    igual ao dobro da chave principal

    Circuito complexo

    Clula ZVT

    ZCT PWM

    Proporciona comutao suave com

    corrente igual a zero na transio

    Frequncia da chave ressonante

    igual ao dobro da chave principal

    Proporciona a comutao suave com

    tenso igual zero na transio Circuito complexo

    Clula de

    comutao

    suave (ZVT)

    Proporciona a comutao suave com

    tenso igual zero na transio

    Transio com corrente na chave

    principal Circuito simplificado

    Frequncia da chave ressonante

    igual a da chave principal

    clula de

    auxilio a

    comutao

    SR-ZVS-

    QRC

    Proporciona a conduo com tenso

    igual a zero.

    Transio com corrente na chave

    principal

    Frequncia da chave ressonante

    igual a da chave principal Circuito complexo

    Fonte: o prprio autor

    2.8 CONVERSOR BOOST QUADRTICO COM CLULA DE COMUTAO SUAVE (ZCS-ZVT)

    Atravs do estudo bibliogrfico pode-se definir a topologia que ser estuda

    nesse trabalho (figura 2.25), como pode ser observado na clula apresentada nesse

    projeto o capacitor ressonante esta em paralelo com o indutor tambm ressonante.

  • Figura 2.25 Topologia

    Fonte: o prprio autor.

    Tambm foi necessrio o acrscimo de uma chave auxiliar

    diodo D2 figura (2.26). Essa chave ter a funo de evitar que haja conduo desse

    diodo na etapa de ressonncia, o

    principal durante sua comutao, impossibilitando uma comutao com

    (ZVT).

    Sendo assim, na figura (2.26) encontra

    que ser analisado nesse trabalho.

    Figura 2.26 Configurao final do conversor Boost Quadrtico co(ZCS-ZVT).

    Fonte: o prprio autor

    2.9 CONCLUSES

    O captulo dois

    bibliogrfica realizada durante o desenvolvimento do

    Engenharia Eltrica e mostrar a

    energia, atravs dele possvel identificar

    Topologia do Conversor Boost Quadrtico com a Clula de comutao suave.

    autor.

    Tambm foi necessrio o acrscimo de uma chave auxiliar

    . Essa chave ter a funo de evitar que haja conduo desse

    diodo na etapa de ressonncia, o que faria com que surgisse uma tenso

    principal durante sua comutao, impossibilitando uma comutao com

    na figura (2.26) encontra-se a configurao final do conversor

    analisado nesse trabalho.

    nfigurao final do conversor Boost Quadrtico com clula de comutao Suave

    tulo dois teve o intuito de demonstrar os resultados da pesquisa

    bibliogrfica realizada durante o desenvolvimento do curso de mestrado

    e mostrar a evoluo das tecnologias de

    , atravs dele possvel identificar a metodologia de pesquisa adotada para

    47

    co com a Clula de comutao suave.

    Tambm foi necessrio o acrscimo de uma chave auxiliar em srie com o

    . Essa chave ter a funo de evitar que haja conduo desse

    ria com que surgisse uma tenso na chave

    principal durante sua comutao, impossibilitando uma comutao com tenso nula

    configurao final do conversor

    m clula de comutao Suave

    demonstrar os resultados da pesquisa

    rso de mestrado em

    das tecnologias de processamento de

    a metodologia de pesquisa adotada para

  • 48

    o projeto e o processo evolutivo que fez chegar a um modelo final de conversor na

    qual ser analisada nos captulos subsequentes.

  • 3 ANLISE QUALITATIVA

    CONVERSOR BOOST QUAD

    A seguir realizada

    para um perodo MT de operao sendo que esse perodofrequncia de operao do mesmo

    Para o projeto desse c

    dessa forma o tempo de cada perodo

    funcionamento descrito abaixo se repete em cada ciclo.

    3.1 PRIMEIRA ETAPA

    Figura 3.1- Primeira etapa (

    Fonte: o prprio autor.

    A primeira etapa de funcionamento comea quando a chave ressonante (SR)

    fechada, dessa forma a corrente no indutor ressonante (LR) cresce linearmente at

    que o mesmo seja igual corrente no indutor dois (L2)

    indutor ressonante se iguala a cor

    assim a primeira etapa, nessa fase a chave principal S1 e a chave auxiliar SA esto

    bloqueadas.

    ANLISE QUALITATIVA DAS ETAPAS DE FUNCIO

    CONVERSOR BOOST QUADRTICO COM CLULA DE COMUTAO SUAVE

    realizada a anlise qualitativa do conversor, e

    de operao sendo que esse perodo determinado pela

    o do mesmo, segundo a equao (3.1).

    T N _ Para o projeto desse conversor foi utilizado uma frequ

    essa forma o tempo de cada perodo T igual a 10us, e todas as etapas de funcionamento descrito abaixo se repete em cada ciclo.

    Primeira etapa (

    etapa de funcionamento comea quando a chave ressonante (SR)

    fechada, dessa forma a corrente no indutor ressonante (LR) cresce linearmente at

    que o mesmo seja igual corrente no indutor dois (L2). Quando a corre

    guala a corrente em L2 o diodo DA bloqueado, encerrando

    assim a primeira etapa, nessa fase a chave principal S1 e a chave auxiliar SA esto

    49

    DAS ETAPAS DE FUNCIONAMENTO DO

    COMUTAO SUAVE

    a anlise qualitativa do conversor, esse estudo feito

    determinado pela

    (3.1)

    ilizado uma frequncia de 100kHz , e todas as etapas de

    etapa de funcionamento comea quando a chave ressonante (SR)

    fechada, dessa forma a corrente no indutor ressonante (LR) cresce linearmente at

    uando a corrente no

    bloqueado, encerrando

    assim a primeira etapa, nessa fase a chave principal S1 e a chave auxiliar SA esto

  • 3.2 SEGUNDA ETAPA

    Figura 3.2- Segunda etapa (

    Fonte: o prprio autor

    Essa etapa inicializa quando a corrente em L2 se iguala

    dessa forma DA bloqueado, a chave auxiliar (SA) permanece aberta para evitar

    que o diodo D2 conduza o que faria com que o conversor tivesse problemas

    funcionamento, LR permanece carregado com uma corrente c

    alimenta a carga, nesta etapa

    indutor L2, esse perodo

    3.3 TERCEIRA ETAPA

    Figura 3.3- Terceira etap

    Fonte: o prprio autor.

    A terceira etapa de funcionamento comea quando a chave principal (S1)

    fechada em zero de tenso (ZVT

    perdas eletromagnticas por comutao (

    Segunda etapa (2

    Essa etapa inicializa quando a corrente em L2 se iguala

    bloqueado, a chave auxiliar (SA) permanece aberta para evitar

    que o diodo D2 conduza o que faria com que o conversor tivesse problemas

    funcionamento, LR permanece carregado com uma corrente c

    nesta etapa inicia o estgio de armazenamento de energia no

    se finda quando S1 fechada.

    Terceira etapa (3

    A terceira etapa de funcionamento comea quando a chave principal (S1)

    fechada em zero de tenso (ZVT) e zero de corrente (ZCS) fazendo com que as

    tromagnticas por comutao (EMI) sejam mnimas.

    50

    Essa etapa inicializa quando a corrente em L2 se iguala a corrente em LR

    bloqueado, a chave auxiliar (SA) permanece aberta para evitar

    que o diodo D2 conduza o que faria com que o conversor tivesse problemas em seu

    funcionamento, LR permanece carregado com uma corrente constante e CF2

    gio de armazenamento de energia no

    A terceira etapa de funcionamento comea quando a chave principal (S1)

    te (ZCS) fazendo com que as

  • 3.4 QUARTA ETAPA.

    Figura 3.4- Quarta etapa (

    Fonte: o prprio autor

    Essa fase comea

    LR e o capacitor ressonante (CR), quando SR deixa de conduzir S1 assume toda a

    corrente do conversor, ou seja, corrente d

    transferida para CR que armazena essa

    Tambm a chave

    tenso em S1 no momento em que ela entrou em conduo foi necessrio que SA

    estivesse aberta, portando assim que a etapa anterior

    tempo para que SA volte a conduzir, dessa forma possvel garantir ZCS na chave

    principal, pois somente nessa quarta etapa que o diodo D2 volta a conduzir e a

    correte do indutor um (L1) e o indutor dois (L2) flui por S1.

    Estgio de armazenamento de energia em L1.

    3.5 QUINTA ETAPA.

    Figura 3.5- Quinta etapa (

    Fonte: o prprio autor.

    Quarta etapa (4