desempenho setor do gás natural 2015 [só de leitura] · análise de desempenho das empresas...
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Análise de Desempenho das
Empresas Reguladas do Setor do
Gás Natural
Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural
ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
Enquadramento
A ERSE define tarifas que recuperam os custos das atividades reguladas da cadeia de valor doSistema Nacional de Gás Natural (SNGN).As atividades, cujos custos são recuperados pelas tarifas, podem ou não estar associadas ainfraestruturas.As atividades diretamente associadas às infraestruturas são:
Atividade de receção, armazenamento e regaseificação de gás natural liquefeito, associadaàs infraestruturas do terminal de Sines; Atividade de armazenamento subterrâneo de gás natural, associada às cavernas dearmazenagem subterrânea no Carriço; Atividade de transporte de gás natural, associada à rede interligada de alta pressão; Atividade de distribuição de gás natural, associada às redes interligadas de média e baixapressão.
As atividades não diretamente associadas às infraestruturas são:
Atividade de gestão global do sistema associada, na sua génese, à gestão técnica global dosistema nacional de gás natural;Atividades de comercialização e de compra e venda de gás natural dos comercializadores deúltimo recurso (CUR) para os fornecimentos de consumidores com consumos anuais inferioresou iguais a 10 000 m3.
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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural
ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
Enquadramento
Nas atividades diretamente reguladas, os custos a recuperar através das tarifas definidas pelaERSE correspondem a proveitos permitidos das empresas para a atividade em causa, definidostendo em conta os seguintes procedimentos:
1. A ERSE define os proveitos a recuperar anualmente pela tarifa da atividade em causa (anot), tendo em conta a metodologia regulatória a aplicar à mesma atividade;
2. A tarifa do ano t visa recuperar: i) os proveitos previstos para o ano a que diz respeito atarifa; ii) o ajustamento dos proveitos permitidos considerado na tarifa aplicada um anoantes (no ano civil s-1)1 e iii) o ajustamento dos proveitos permitidos considerado na tarifaaplicada dois anos antes (no ano civil s-2) 1;
3. O ajustamento dos proveitos permitidos considerado na tarifa no ano civil s-2 corresponde àdiferença entre os proveitos permitidos definitivos, calculados com base em dados reais eauditados e os proveitos obtidos fruto da aplicação das tarifas.
Nota:
1As tarifas são definidas para ano gás, de Julho a Junho, indicados como ano t e os ajustamentos aos proveitos permitidos sãocalculados para anos civis, indicados como ano s-1 e ano s-2.
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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural
ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
Enquadramento
2007-2008 a 2009-2010 2010-2011 a 2012-2013 2013-2014 a 2015-2016 2016-2017 a 2018-2019
Atividade de receção, armazenamento e regaseificação de GNL
Custos aceites com alisamento do custo de capital a 40 anos
Regulação por incentivos no OPEX e custos aceites com alisamento do custo de capital a 10 anos no CAPEX
Manutenção da metodologia anterior com aplicação de um mecanismo de atenuação de ajustamentos tarifários
Manutenção da metodologia anterior. No entanto, o alisamento do custo de capital a 10 anos no CAPEX aplicar-se-á apenas em 2016-2017.
Atividade de armazenamentosubterrâneo
Custos aceites em base anual Custos aceites em base anual
Mecanismo de custos eficientes no OPEX e custos aceites no CAPEX
Manutenção da metodologia anterior com aplicação de um mecanismo de atenuação de ajustamentos tarifários
Atividade de transporte
Custos aceites com alisamento do custo de capital a 40 anos
Mecanismo de custos eficientes no OPEX e custos aceites no CAPEX
Mecanismo de custos eficientes no OPEX e custos aceites no CAPEX
Manutenção da metodologia anterior
Atividade de gestão global do sistema
Custos aceites em base anual Custos aceites em base anual
Custos aceites em base anual
Mecanismo de custos eficientes na componente controlável (custos intra-grupo) do OPEX e custos aceites nas restantes componentes do OPEX e no CAPEX
Atividade de distribuição
Custos aceites com alisamento do custo de capital a 40 anos(Nota: a regulação desta atividade foi iniciada no ano gás 2008-2009)
Regulação do tipo price-capno OPEX e custos aceites no CAPEX
Regulação do tipo price-capno OPEX e custos aceites no CAPEX
Manutenção da metodologia anterior
Atividade de comercialização
Custos aceites em base anual(Nota: a regulação desta atividade foi iniciada no ano gás 2008-2009)
Regulação do tipo price-capno OPEX
Regulação do tipo price-capno OPEX
Manutenção da metodologia anterior
As metodologias regulatórias são definidas pela ERSE, sendo aplicadas durante os períodos regulatórios. As metodologias regulatórias aplicadas até à data constam do quadro infra:
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Nota: No que se refere aos proveitos permitidos, as metodologias de regulação podem ser agrupadas em regulação por incentivos (regulação que permite que asempresas aumentem a sua rentabilidade ao diminuírem o seu nível de custos) ou em regulação por custos aceites (onde o desempenho das empresas nesta matéria éneutro para a rentabilidade das empresas).
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ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
Enquadramento
Análise global ao nível de cada atividade, o que no caso dos operadores da rede de distribuição edos comercializadores de último recurso implica uma análise do somatório de 11 empresas.
A análise apenas integra as atividades cujos proveitos são diretamente determinados pelasmetodologias regulatórias, ou seja, as atividades de receção, armazenamento e regaseificação deGNL, armazenamento subterrâneo, de transporte, de gestão técnica global do sistema, dedistribuição e comercialização de gás natural.
A análise elaborada incide sobre os últimos anos civis reais e auditados, com valores publicadosem tarifas, ou seja, entre 2009 e 2014, bem como sobre o ano de 2015, com valores estimados(2015E).
Nas figuras constantes da análise, as referências a:
“proveitos aceites”, dizem respeito aos proveitos definitivos considerados no cálculo dos ajustamentos;
“proveitos tarifas”, dizem respeito aos proveitos previstos para o ano a que diz respeito as tarifas.
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Enquadramento
A estrutura empresarial das atividades reguladas é:
Atividade de receção, armazenamento e regaseificação de GNL
REN Atlântico, grupo REN
Atividade de armazenamento subterrâneo
REN Armazenagem – atividade concessionada, grupo RENREN Armazenagem* – atividade objeto de trespasse parcial, grupo REN
Atividade de transporte e atividade de gestão técnica global do sistema
REN Gasodutos, grupo REN
* Atividade exercida pela REN Armazenagem ao abrigo do contrato de trespasse parcial celebrado com a TransgásArmazenagem em 25/julho/2014, consubstanciado na transferência física dos ativos ocorrida em 31/maio/2015.
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Enquadramento
A estrutura empresarial das atividades reguladas é:
Atividade de distribuição
Beiragás, Lisboagás Distribuição, Lusitaniagás Distribuição, Setgás Distribuição, Paxgás, Medigás, Dianagás e Duriensegás – grupo Galp Energia Portgás - Sociedade de Produção e Distribuição de Gás, S.A - grupo EDP Sonorgás, S.A. – grupo Dourogás SGPS Tagusgás - Empresa Gás Vale do Tejo, S.A.
Atividade de comercialização
Beiragás, Lisboagás Comercialização, Lusitaniagás Comercialização, Setgás Comercialização, Paxgás, Medigás, Dianagás e Duriensegás – grupo Galp Energia EDP Gás SU - grupo EDP Sonorgás S.A. – grupo Dourogás SGPS Tagusgás - Empresa Gás Vale do Tejo, S.A.
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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural
1. Atividade de Alta Pressão– Atividade de Receção, Armazenamento e Regaseificação de GNL– Atividade de Armazenamento Subterrâneo– Atividade de Transporte de gás natural– Atividade de Gestão Técnica Global do Sistema
2. Atividades de Média e Baixa Pressão– Atividade de Distribuição– Atividade de Comercialização de Último Recurso
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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural
1. Atividade de Alta Pressão– Atividade de Receção, Armazenamento e Regaseificação de GNL
ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 9
Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural
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Atividade de Receção, Armazenamento e Regaseificação de GNL
Evolução proveitos permitidos(preços correntes)
Os valores previstos em tarifas(Tarifas) e os valores definitivos(Aceites) não apresentamdiferenças marcantes.
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Aceite
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Aceite
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Aceite
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Aceite
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Estim
ado
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2009 2010 2011 2012 2013 2013 2015 E
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R
OPEX CAPEX
Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural
ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
Atividade de Receção, Armazenamento e Regaseificação de GNL
OPEX unitário por energia regaseificada
(preços constantes 2016)
OPEX unitário por capacidade de emissão
(preços constantes 2016)
O aumento do custo unitário por energia regaseificada decorre da grande quebra registada ao nível dasquantidades de energia entregues pelo Terminal de GNL.
Tendo em conta que a capacidade de emissão é constante desde 2012, verifica-se que os custos doTerminal de GNL, em termos absolutos, têm baixado nos últimos anos.
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2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E
EUR/GW
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2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E
EUR/m
3 /h
Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural
ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
Atividade de Receção, Armazenamento e Regaseificação de GNL
Evolução do ativo real
O acréscimo verificado ao nível do imobilizado líquido em exploração nesta atividade entre 2009 e 2012decorre principalmente da ampliação do terminal de GNL de Sines, que contemplou a construção demais um tanque de armazenamento e o reforço da capacidade de emissão.
Entre 2012 e 2015 o imobilizado bruto estabilizou, enquanto o líquido diminuiu.
Nota: O valor do imobilizado líquido em exploração corresponde aos valores apurados para o final de cada ano civil.
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131 161197
290 270 254 23850
66
84
108 134 156 178
6863
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52 47 43 40
249289
339
451 451 453 456
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2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E
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Imobilizado líquido em exploração Amortizações acumuladas Subsídios líquidos
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1. Atividade de Alta Pressão
– Atividade de Armazenamento Subterrâneo
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Atividade de Armazenamento SubterrâneoEvolução Proveitos Permitidos – REN Armazenagem
(preços correntes)
Os valores previstos em tarifas(Tarifas) e os valores definitivos(Aceites) não apresentam diferençassignificativas. A diferença estimadapara 2015, é sobretudo explicadapela incorporação dos ativos daTransgás Armazenagem na RENArmazenagem em maio de 2015, aoabrigo do contrato de trespasseparcial celebrado entre a RENArmazenagem e a TransgásArmazenagem.
Evolução Proveitos Permitidos – Transgás Armazenagem(preços correntes)
Em 2013 e 2014 com a entrada emexploração da cavidade TGC 2ocorreu um acréscimo acentuado doscustos com o CAPEX.
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02 0004 0006 0008 00010 00012 00014 00016 00018 00020 000
Aceite
Tarifas
Aceite
Tarifas
Aceite
Tarifas
Aceite
Tarifas
Aceite
Tarifas
Aceite
Tarifas
Estimado
Tarifas
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E
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R
OPEX CAPEX
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2 000
3 000
4 000
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6 000
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Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas
2009 2010 2011 2012 2013 2014
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R
OPEX CAPEX
Nota: De salientar que, para a Transgás Armazenagem, o ano 2015 não foi objeto de análise.
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Atividade de Armazenamento SubterrâneoOPEX unitário por capacidade de armazenamento –
REN Armazenagem(preços constantes 2016)
OPEX unitário por capacidade de armazenamento –Transgás Armazenagem(preços constantes 2016)
Na Transgás Armazenagem a partir de2012 os custos unitários decresceramacentuadamente, o que se deve ao efeitode redução dos custos reais e sobretudoao aumento da capacidade armazenadaface à entrada em exploração dacavidade TGC 2.
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2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E
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R / GW
h/dia
Verifica-se que os custos unitários reaisda REN Armazenagem apresentam umaqueda a partir de 2012. Quanto a 2015,verifica-se um acréscimo substancial noOPEX unitário devido à incorporação, apartir de maio, da TransgásArmazenagem.
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2009 2010 2011 2012 2013 2014
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R / GW
h/dia
Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural
ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
Atividade de Armazenamento Subterrâneo
Evolução do ativo real – REN Armazenagem
O aumento significativo do ativo real em 2013 e 2014 na Transgás Armazenagem deve-se à entrada emexploração da cavidade TGC 2.
Nota: O valor do imobilizado líquido em exploração corresponde aos valores apurados para o final de cada ano civil.
Evolução do ativo real – Transgás Armazenagem
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97 97 94 94 92127
19911 15 19 24 28
32
39
29 28 27 26 25
23
28
137 140 140 143 144
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266
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250
300
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E
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Imobilizado líquido em exploração Amortizações acumuladas Subsídios líquidos
A partir de 2014 o imobilizado líquido em exploração da REN Armazenagem apresenta um acréscimoacentuado, por via da transferência para exploração da cavidade REN C6, em 2014, e da transferênciados ativos da Transgás Armazenagem para a REN Armazenagem, em 2015.
18 18 18 18
66 68
1 2 2 3
35
3 2 2 2
33
22 22 22 22
7275
0
10
20
30
40
50
60
70
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2009 2010 2011 2012 2013 2014
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Imobilizado líquido em exploração Amortizações acumuladas Subsídios líquidos
Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural
1. Atividade de Alta Pressão
– Atividade de Transporte de gás natural
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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural
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Atividade de Transporte de gás natural
Evolução Proveitos Permitidos(preços correntes)
Os valores previstos em tarifas (Tarifas) e os valores definitivos (Aceites) não apresentamdiferenças significativas.
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20 000
40 000
60 000
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Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E
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OPEX CAPEX
Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural
ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
Atividade de Transporte de gás natural
OPEX unitário por energia transportada(preços constantes 2016)
OPEX unitário por km de rede(preços constantes 2016)
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Nota-se uma tendência de diminuiçãodos custos em termos absolutos, tendoem conta que os quilómetros de redetêm-se mantido constantes nos últimostrês anos.
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10.000
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14.000
16.000
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2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E
EUR/km
Verifica-se que a partir de 2012, oscustos unitários reais por energiatransportada diminuem.
Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural
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Atividade de Transporte de gás natural
Evolução do ativo real
A redução verificada do imobilizado líquido em exploração resulta do facto de o acréscimo dasamortizações não ser compensado por novo investimento entrado em exploração.
Nota: O valor do imobilizado líquido em exploração corresponde aos valores apurados para o final de cada ano civil. A análise não inclui o imobilizado em curso, uma vez que este não é objeto de remuneração.
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695 743 726 703 714 694 669
102135 167 201 232 265 298
215209 202 195 195 188 185
1 0121 086 1 096 1 099 1 141 1 147 1 152
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2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E
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Imobilizado líquido em exploração Amortizações acumuladas Subsídios líquidos
Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural
1. Atividade de Alta Pressão
– Atividade de Gestão Técnica Global do Sistema
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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural
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Atividade de Gestão Técnica Global do Sistema
Evolução Proveitos Permitidos(preços correntes)
Os valores previstos em tarifas (Tarifas) e os valores definitivos (Aceites) não apresentamdiferenças significativas.
A partir de 2012 esta atividade passou igualmente a incorporar os custos com o financiamentoda tarifa social e desde 2013 incorpora os custos com o mecanismo de atenuação deajustamentos tarifários do operador do Terminal de GNL.
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‐10 000
0
10 000
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Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E
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OPEX e outros CAPEXDif. p/ equilíbrio económico‐financeiro CUR Tarifa socialSustentabilidade Mecanismo atenuação ajustamentos terminal de GNL
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Atividade de Gestão Técnica Global do Sistema
Evolução do ativo real
A redução verificada do imobilizado líquido em exploração resulta do facto de o acréscimo dasamortizações não ser compensado por novo investimento entrado em exploração.
Nota: O valor do imobilizado líquido em exploração corresponde aos valores apurados para o final de cada ano civil. A análise não inclui o imobilizado em curso, uma vez que este não é objeto de remuneração.
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35 36 36 33 33 31 29
1823 28 34 37 41 44
76
5 4 4 4 360
6570 72 74 76 76
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30
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50
60
70
80
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Aceite 2009 Aceite 2010 Aceite 2011 Aceite 2012 Aceite 2013 Aceite 2014 2015 E
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Imobilizado líquido em exploração Amortizações acumuladas Subsídios líquidos
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2. Atividades de Média e Baixa Pressão– Atividade de Distribuição
ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 24
Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural
ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
Atividade de Distribuição de gás natural
Evolução Proveitos Permitidos dos onze ORD(preços correntes) Os proveitos permitidos não têm
sofrido grandes alterações, excetoem 2010. Desde 2011, altura emque a atividade passou a serregulada por incentivos, asdiferenças entre os custos deexploração previstos em tarifas(Tarifas) e os valores definitivos(Aceites) justificam-se por desviosde previsões de quantidades emtarifas.
No que respeita ao CAPEX,verifica-se que os valoresdefinitivos (Aceites) são superioresaos valores previstos em tarifas(Tarifas), exceto nos anos de 2010,2013 e 2014.
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0
50 000
100 000
150 000
200 000
250 000
300 000
Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015E
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OPEX CAPEX
Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural
ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
Atividade de Distribuição de gás natural
OPEX unitário por energia distribuída dos onze ORD(preços constantes 2016)
OPEX unitário por ponto de abastecimento dos onze ORD(preços constantes 2016)
No período analisado o OPEX unitáriopor energia subiu ligeiramente.Isto resulta do facto de as quantidadesterem diminuído, o que originou umOPEX unitário mais elevado.
Em sentido oposto, observa-se que oOPEX por ponto de abastecimentodiminuiu.Tal deve-se ao facto do nível de custosda atividade ter diminuído, uma vezque os pontos de abastecimentomantiveram-se estáveis.
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0,001
0,001
0,002
0,002
0,003
0,003
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2010 2011 2012 2013 2014 2015E
€/m
3
0
0,01
0,02
0,03
0,04
0,05
0,06
0,07
2010 2011 2012 2013 2014 2015E
€/pto abastecim
ento
Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural
ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
Atividade de Distribuição de gás natural
No universo dos onze ORDverifica-se um decréscimo dovalor real do investimento.Quanto ao investimento previsto,verifica-se um acréscimo de2012 para 2013, justificado pelasprevisões da Portgás, daLisboagás e da Sonorgás, nestecaso, associada a novos polos.
Verifica-se um aumento do totalde ativo líquido nesta atividade.
Nota: O valor do imobilizado líquido em exploração corresponde aos valores apurados para o final de cada ano civil.
Evolução do investimento entrado em exploração dos onze ORD(preços correntes)
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20 000
40 000
60 000
80 000
100 000
120 000
140 000
2010 2011 2012 2013 2014 2015E
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Tarifas Real
1 499 1 546 1 597 1 632 1 644 1 644 1 636
522 574 629 688 749 814 880373
371361 349 340 331 3202 395
2 4922 587 2 669 2 733 2 788 2 837
0
500
1 000
1 500
2 000
2 500
3 000
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015E
106EU
R
Imobilizado liquido em exploração Amortizações Acumuladas Subsidios Líquidos
Evolução do ativo real
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2. Atividades de Média e Baixa Pressão
– Atividade de Comercialização de Último Recurso
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Atividade de Comercialização de Último Recurso
Evolução Proveitos Permitidos dos onze CUR(preços correntes)
Paralelamente à introdução em2011, de uma regulação porincentivos, em termos globais, osproveitos permitidos têm diminuídoao longo dos anos. O decréscimodos proveitos permitidos éexplicado por uma diminuição daatividade, decorrente da extinçãode tarifas de venda a clientes finaise da consequente saída dosconsumidores para o mercadoliberalizado.
Em termos de desvios entre valoresprevistos em tarifas (Tarifas) evalores definitivos (Aceites), osmesmos não se afiguramsignificativos, com exceção do anode 2009.
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0
5 000
10 000
15 000
20 000
25 000
30 000
35 000
40 000
45 000
Tarifas
Aceite
Tarifas
Aceite
Tarifas
Aceite
Tarifas
Aceite
Tarifas
Aceite
Tarifas
Aceite
Tarifas
Estimad
o
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015E
103EU
R
OPEX Margem Proveito adicional
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
50,00
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015E
€/cliente
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Atividade de Comercialização de Último Recurso
OPEX unitário por cliente dos onze CUR(preços constantes 2016)
Pese embora o OPEX unitário por cliente tenha registado um decréscimo/estabilização até 2012, apartir desse ano registou uma tendência crescente, decorrente do ritmo de saída dos clientes para omercado ser superior ao decréscimo registado no OPEX.
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Principais conclusões
• Na generalidade das atividades verifica-se um decréscimo dos investimentos/ativoentrados em exploração;
• A previsão de investimentos das empresas para efeito de cálculo de tarifas é, de ummodo geral, superior aos valores definitivos, em especial na atividade de distribuição;
• Verifica-se que as semelhanças de metodologias de regulação entre as atividadesde transporte e distribuição são evidentes e o comportamento dos custos tem sidosemelhantes ao longo do período nas duas atividades;
• A redução da atividade quando medida por unidade de energia (veiculada,regaseificada ou armazenada) tem um impacte negativo nos custos unitários.
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Glossário
Ativo Bruto: Para efeitos desta análise, o ativo bruto não inclui o capital circulante, correspondendo assim ao imobilizado bruto
Ativo Líquido = Imobilizado Bruto – Amortizações Acumuladas – Subsídios Líquidos
CAPEX – Capital Expenditures (despesas de capital): Remuneração do RAB + Amortizações do exercício
OPEX – Operational Expenditure (despesas operacionais): Fornecimentos e Serviços Externos + Gastos com Pessoal + Gastos e Perdas líquidos de Rendimentos e Ganhos que não resultam da aplicação da tarifa
RAB – Regulatory asset base (Base de Ativos Regulada): Imobilizado Bruto – Amortizações Acumuladas – Subsídios Líquidos – Imobilizado em Curso
Regulação do tipo price cap = metodologia regulatória que condiciona a recuperação dos custos das empresas ao sucesso no alcance das metas de eficiência propostas. Os custos são definidos em termos unitários por indutor de custo. Neste processo, o OPEX e o CAPEX podem ou não ser tratados conjuntamente
Regulação por custos aceites = metodologia regulatória que tem por base a aceitação, ou não, dos custos previstos das empresas, para o período de definição das tarifas sem definição explícita de metas de eficiência. Neste processo de análise são sempre separados o OPEX e o CAPEX
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