dermatologia - aula 09 -dermatozoonoses.ppt

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Dermatozoonoses Dermatozoonoses Sueli Coelho Carneiro Sueli Coelho Carneiro Marcia Ramos-e-Silva Marcia Ramos-e-Silva Maria Leide Oliveira Maria Leide Oliveira Rio de Janeiro Rio de Janeiro Hospital Universitário Clementino Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Fraga Filho

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Page 1: Dermatologia - Aula 09 -Dermatozoonoses.ppt

DermatozoonosesDermatozoonoses

Sueli Coelho CarneiroSueli Coelho CarneiroMarcia Ramos-e-SilvaMarcia Ramos-e-SilvaMaria Leide OliveiraMaria Leide Oliveira

Rio de JaneiroRio de Janeiro

Hospital Universitário Clementino Fraga FilhoHospital Universitário Clementino Fraga Filho

Page 2: Dermatologia - Aula 09 -Dermatozoonoses.ppt

D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

DefiniçãoDefinição

Toda e qualquer alteração da pele causada por

ação lesiva, ocasional ou permanente, de vermes,

insetos, protozoários e celenterados

em qualquer fase do ciclo evolutivo

sejam parasitas ou não

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

exclusivas do homemex: pediculose capitis

Não parasitárias

por picada ou contato comcorpo ou pêlos

ex: dermatite por irritação aos pêlos de taturana

Parasitárias

não exclusivasex: miíase

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

Efeito lesivo pela: Efeito lesivo pela:

ação tóxica da substância em contato com pele

• cantáridas e taturanas

contato com o corpo do agressor

• anêmona do mar e fisálias

inoculação de substância tóxica pela picada

• aranhas, escorpiões e marimbondos

penetração de parasitas que nela se alojam

• definitivamente filaríase

• em fases do ciclo vital escabiose

• como via de passagem

ancilostomíase

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

LeishmanioseLeishmaniose

• Doença infecciosa – Protozoários da família

Trypanosomatídae, gênero Leishmania

– mais de 20 espécies

• Ameaça 350 milhões de homens, mulheres e

crianças em 88 países em todo o mundo(WHO 2005)

definiçãodefiniçãoepidemioloepidemiologiagia

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

Protozoários da família Trypanosomatídae, gênero Leishmania

Modalidades das Leishmanioses no BrasilModalidades das Leishmanioses no Brasil

LTegumentarLTegumentar Americana(LTAAmericana(LTA))

L Visceral Americana (LVA)

L.Cutânea L.Mucosa L.chagasi e L.amazonensis

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

Leishmaniose Leishmaniose

No Brasil: muco-cutânea ou tegumentar

Pele, mucosa e linfáticos

Geralmente sem envolvimento visceral ou do

SNC

Menos freqüente: formas visceral e anérgica

definiçãodefinição

Page 8: Dermatologia - Aula 09 -Dermatozoonoses.ppt

D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

Leishmaniose Leishmaniose

• picada de mosquito fêmea infectada

• gênero Phlebotomus e Lutzomya

• necessita proteína para desenvolver ovos

• regiões inter-tropicais e temperadas

transmissãotransmissão

Lutzomyia longipalpis

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

LeishmanioseLeishmaniose

• Silvestre

reservatório: animais selvagens

• Urbana

reservatório : animais domésticos e homem

ciclo biológico no domicílio ou peri-domicílio

tipos de tipos de transmissãotransmissão

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

Page 11: Dermatologia - Aula 09 -Dermatozoonoses.ppt

D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

LeishmanioseLeishmaniose

Lesão de inoculação

incubação: 3 a 4 semanas até meses

Em geral única – local da picada do mosquito

Pernas e áreas descobertas

eritema, edema, pápulas, tubérculo ou úlcera

mms a cms – linfangite e adenopatia

clínicaclínica

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

LeishmanioseLeishmaniose

Disseminação hematogênica

Pele: Leishmanides

Número variável

papulo-crostosa,

ulcero-crostosa,

papulo-folicular,

tuberosa, vegetante

11

clínicaclínica

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

LeishmanioseLeishmaniose

Mucosa: boca, nariz, laringe, faringe

infiltrativa, ulcerosa, vegetante, atrófica-crostosa

Facies tapiróide: infiltração do lábio superior e

região nasal

Facies buldoguiforme: queda da ponta do nariz por

destruição do septo e sub-septo

Nariz em bico de papagaio: destruição parcial do

sub-septo

Aspecto gangosiforme: cavidade oral e nasal como

uma só

Osteoartrose deformante: lesões ulcero-cicatricial

graves

22

clínicaclínica

Disseminação hematogênica

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e sLeishmanioseLeishmaniose

facies tapiróide tromba de tapir = infiltração do lábio superior e nariz

4 espécies ameaçadas ou vulneráveisparentes próximos alguns outros

mamíferos com número impar dedos, cavalos e rinocerontes

~

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

LeishmanioseLeishmaniosecutânea primitiva cutânea primitiva anérgicaanérgica

deficiência de células T cell específica e seletiva teste intradérmico negativo

atividade normal de células B

lesões generalizadas

bom estado geral

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

LeishmanioseLeishmaniose

Poucas ou nenhuma lesão mucosa

evolução crônica – resistência ao tratamento

histopatologia: ao histiocitomamuitas leishmania

~=

cutânea primitiva cutânea primitiva anérgicaanérgica

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

Leishmaniose Leishmaniose visceralvisceral

febre - hepatoesplenomegalia – anemia – caquexiaSe não tratada: fatalidade em países em desenvolvimento

100% em 2 anos

Manifestações cutaneous1. Leishmanioma de inoculação: leishmaniose tegumentar teste de Montenegro negativo leishmania na medula óssea, fígado, baço e sangue

2. Leishmanóide: leishmaniose anérgicapaciente com leishmaniose visceral quase curado com tratamento específico

teste de Montenegro negativo muitas leishmania nas lesões

~=

~=

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

LeishmanioseLeishmaniose

Leishmaniose tegumentar – L. brasiliensis

Leishmaniose cutânea – L. tropicaLeishmaniose visceral – L. donovani / L. chagasi

L. mexicanaL. brasiliensisL. donovani

classificaçãoclassificação

Complexos

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

LeishmanioseLeishmaniose

Subespécies Gaspar Vianna, 1911 Leishmania (Viannia) brasiliensis

Leishmania (Viannia) panamensisLeishmania (Viannia) guyanensisLeishmania (Viannia) naiffiLeishmania (Viannia) lainsoniLeishmania (Leishmania) amazonensisLeishmania (Leishmania) majorLeishmania (Leishmania) chagasi

classificaçãoclassificação

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

Leishmania viannia brasiliensis

Vetores: Ps. Wellcomei, Lu Whitmani, Lu. Pessoai, Lu.Intermedia, Lu.mgonei

Distribuição ampla:centro-sul, nordeste, centro-oeste e alguns estados da Amazônia. Áreas litorâneas do sudeste (ES, RJ SP) a transmissão está mais associada a Lu. Intermedia

Reservatórios primários: roedores e marsupiais (gambá, mucura)

Secundários: cão, cavalo, jumento, mulas

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

Vetores: • Lu. flaviscutelata• Lu. Reducta, olmeca nociva

Distribuição: • florestas primárias e secundárias da

AM, Ma, Ba, GO e MG.

Reservatórios : • roedores• marsupiais (gambá, mucura, tamanduá )• homem (acidental)

Leishmania Leishmania amazonensisLeishmania Leishmania amazonensis

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

Hoje classificação clínica é feita por:

• tipo de lesão

• espécies da Leishmania

• espécies do mosquito envolvido

• estado imunológico do paciente

LeishmanioseLeishmanioseclassificaçãoclassificação

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

LeishmanioseLeishmaniose

origem do paciente

aspecto clínico da lesão

laboratório

diagnóstico

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

LeishmanioseLeishmaniose

1. Leishmaniaa. exame direto:

Giemsa – amastigota dentro dos macrófagos

100% + : lesões recentes

b. Cultura: meio NNN promastigota (leptomonas – flagelada)

laboratóriolaboratório

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

LeishmanioseLeishmaniose

2. Histopatologia: Leishmania dentro de macrófagos

3. teste de Montenegro : ID: 48 a72 horas . suspensão de leptomonas ou frações antigênicas de leishmania . positivo para sempre

laboratóriolaboratório

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

Situações Negatividade

Antes de 30 dias da lesãoL.Disseminada ativaL. VisceralL.cutânea difusaPacientes imunodeprimidos

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

LeishmanioseLeishmaniose

4. Imunofluorescência indireta: anticorpos anti-leishmania e T.

cruzivalor diagnóstico acima de 1:8 controle da cura

5. Fixação de complemento:grupo específicabaixa sensibilidade

laboratóriolaboratório

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

New tests

• ELISA (enzyme linked immunosorbent assay)

• Aglutinação direta

• Imunoperoxidase

• PCR (+ sensível – pode diferenciar espécies)

LeishmanioseLeishmanioselaboratóriolaboratório

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

LeishmanioseLeishmaniose

Dependente principalmente da reação imune tardia

Evolução e Evolução e prognósticoprognóstico

Leva à cura clínica e mesmo biológica oua formas graves

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

LeishmanioseLeishmaniose

Antimoniais glucantime mais usadoIM ou IV – 0,1g/k - 30 dias duas vezes - intervalos de 2

semanas

Anfotericina B1mg/kg/dia - IV lenta em glicose - max: 2g

Diaminas aromáticas pentamidina2,5mg/kg IM diária ou dias alternados - 10

Imidazólicos itraconazol oral - 200-400mg/dia – 60 dias

tratamentotratamento

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

LeishmanioseLeishmaniose

Anfotericina B lipossomalMenos toxicidade com mais anfotericina B

Alopurinol20mg/kg/dia: 4X / dia – 15 dias

Metronidazol

tópico ou sistêmico – em investigação

Paromicina

tópico ou sistêmico – em investigação

tratamentotratamento

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

Miltefosine

• droga de administração oral• alkylphosphocholine • derivado de drogas oncológicas• Mecanismo de ação

– interferência na síntese e degradação da membrana lipídica do parasita.

– Droga de depósito (7 dias para eliminação).– Prinicipais efeitos adversos: gastrointestinais – Não deve ser usada na gravidez.

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

LeishmanioseLeishmaniose

Mayrink L. brasiliensis mortas leishmanina - +

Bahar L. mayor mortas

Bonfante-Garrido polivalente em teste

Convit L. mexicana amazonensispromastigotas mortas + BCGavaliação em 16.000 indivíduosárea endêmica

vacinasvacinas

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

LeishmanioseLeishmaniose

Combate ao reservatório

Combate ao mosquito

Tratamento da infecção humana

Proteção dos saudáveis

Vacina preventiva

profilaxiaprofilaxia

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

Parasitas exclusivos do homemParasitas exclusivos do homem

• Escabiose– ácaro: Sarcoptes scabiei var. hominis– fêmeas fecundadas: 3 ovos/dia

larvas eclodem em 3 dias

– ciclo completo (ovo a adulto) em 7 a 15 dias

3 diasovo

larva hexápoda

ninfa octópoda

adulto v

v

v

v

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

EscabioseEscabiose

– aréolas mamárias, axilas, abdômen, nádegas, punhos, pênis,

espaços interdigitais dos dedos das mãos

– galeria ou tunel escabiótico - lesão patognomônica

– eminência acariana - pequena vesícula

– infecção bacteriana secundária freqüente

– prurido + à noite

– natureza alérgica - escabina

• 1 mês após primeira infestação

• 24 horas após reinfestação

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

EscabioseEscabiose

Contágio • convívio com doente

• roupas – pouco freqüente

• geralmente + de 1 infestado na família

Histopatologia • galerias escavadas na camada córnea, às vezes até Malpighi

• onde tem vesículas por espongiose

• fêmeas, ovos e larvas nas galerias

Diagnóstico • caráter das lesões (túnel, localização)

• prurido noturno

• casos familiares

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

EscabioseEscabiose

benzoato de benzila,

monossulfiram,

lindano, deltametrina

hexaclorociclohexano,

enxofre precipitado

ivermectina VO, etc.

roupas: fervura

ferro elétrico

exposição solar

tratar todos os infestados no domicílio

Tratamento

Cuidados

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

EscabioseEscabiose

Complicações

– Prurido mneumônico – anti-histamínico

– Sarna nodular - corticóide IL, talidomida VO

– Sarna crostosa ou norueguesa – ivermectina VO

• crostas espessas, aderentes, amareladas e

generalizadas

• eritrodermia e alterações ungueais

• retardo mental, desnutrição, imunodepressão

• grande número de ácaros

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

PediculosesPediculoses

• infestações cutâneas por piolhos - hematófagos• injetam substâncias irritantes ou sensibilizantes

1. pediculose do couro cabeludoPediculus humanus var. capitis

2. pediculose do corpoPediculus humanus var. corporis

3. pediculose do púbis ou fitiríasePhthirus pubis

Tratamento DDT, benzoato de benzila, ivermectina VO (vinagre morno e pente fino)

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

Pediculose do couro cabeludoPediculose do couro cabeludo

• prurido no couro cabeludo

• + em região occipital

• ovos (lêndeas): brancos, alongados, fixos no cabelo

• + crianças e mulheres

• plica polônica: cabelos emplastrados, subst. adesiva,

massas acinzentada (muitos piolhos)

• cílios e supercílios, parte superior do tórax e axilas

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Page 43: Dermatologia - Aula 09 -Dermatozoonoses.ppt

D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

Pediculose do corpoPediculose do corpo

• Pediculus humanus var. corporis

• mal dos vagabundos

• não ocorre antes da adolescência

• escoriações lineares, crostas hemorrágicas

• prurido + à noite

• piolhos nas roupas onde depositam ovos

• transmissão do tifo epidêmico (riquetsia)

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

Pediculose do púbisPediculose do púbis

• Phthirus pubis

• corpo achatado e largo

• agarra o pêlo, cabeça no óstio folicular

• prurido + à noite

• lêndeas aderidas ao pêlo • substância gelatinosa solidificada

• máculas cerúleas: azuladas ovais ou elípticas• poucas horas após picada

• abdome, tórax e coxas

• vários dias

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

Larva migransLarva migransDermatite linear serpiginosaDermatite linear serpiginosa

• helmintos: ancilostomas do cão e gato

• moscas: Hypoderma e Gastrophylus

• forma migrante e papulosa

• prurido intenso

• tratamento:

• tiabendazol VO dose única / local

• albendazol VO

Page 47: Dermatologia - Aula 09 -Dermatozoonoses.ppt

D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

Tungíase – SarcopsiloseTungíase – Sarcopsilose ‘bicho do pé’‘bicho do pé’• Tunga penetrans

(Sarcopsylla penetrans)

• pocilgas e estábulos

• + em pés

• corpos esbranquiçados, semiesféricos, 1 a 2mm, ponto negro central

• quando muitos:

aspecto de favo de mel

• tratamento: extração com agulha, cirurgia, tiabendazol VO

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

Não exclusivos do homemNão exclusivos do homem

Dipteríase

Dois grupos:

1. vários gêneros de dípteros na fase adulta:

– mosquitos, mutucas, borrachudos, etc.

– local da picada: pequenos pontos hemorrágicos

– com ou sem halo eritematoso - edema – urticária

Prurido estrófulo: reação alérgica à distância

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D e r m a t o z o o n o s e sD e r m a t o z o o n o s e s

DipteríaseDipteríase2. larvas de alguns dípteros: miíasesCavitária: necrobiontófagas: Callitroga - muito voraz

secundária: úlceras etc.acidental - ingestão de ovos: miíase intestinal

Furunculóide: Callitroga americana e Dermatobia hominisovos no abdomem de outras moscas quando picam, larvas penetram pela picada nódulo com orifício central: movimento da larva tratamento: éter, toucinho, oclusão, expressão,

oxicianeto de mercúrio