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DEPRESSÃO REFRATÁRIAConceitos e Abordagens
DEPRESSÃO REFRATÁRIAConceitos e Abordagens
Dr. Vladimir Bernik
• Ex. Professor Titular de Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas de Santos
• Coordenador da Equipe de Psiquiatria do Hospital Alemão Oswaldo Cruz
BASECongressos, trabalhos e artigos de 2011
Centro de Estudos sobre Depressão Refratária - Harvard
• Congresso Americano de Psiquiatria - agosto / 2011.• Encontro sobre Pesquisas Avançadas em Depressão. Novembro / 2011.• Congresso Brasileiro de Psiquiatria. Setembro / 2011.
Antecipando os novos critérios do CID – 11 E DSM – 5
Publicações e artigos:
Google – 1.970.000Medscape – 570.000
Importância médica e sócio-econômica:
• Prevalência – 20%
• Aumento da prevalência em:
o Crianças
o Adolescentes
o Idoso
o Gestantes – menor risco – Fluoxetina
– maior risco – Paroxetina
• Índice de suicídios ( em ascensão) : 13%
• Letalidade: 3ª causa de morte ( acima dos 5 anos) será a segunda em
2020.
1) AVC
2)Coronariopatias
•Invalidez ( e prejuízos)
1ª causa de aposentadorias em psiquiatria
2ª causa de aposentadorias no INSS em....
CONCEITOS
Depressão: Doença mental grave episódica, recorrente com problemas
pessoais, sociais e ocupacionais que leva à incapacitação.
Refratária: menos de 10% resulta na falha de 3 tratamentos conduzidos
adequadamente segundo os protocolos:
• Medicamento adequado
• Latência mínima de 21 dias
• Duração mínima de 3 meses por etapa
• Controle de eventuais efeitos colaterais
TÉCNICA “SWITCH”
Semi-Refratária:
• Falta de resposta
• Resposta insuficiente
CONDIÇÕES PARA O DIAGNÓSTICO
1.Boa relação médico-paciente
2.Atendimento primário correto em tempo hábil – previne suicídios
3.Conscientização dos médicos e ampliação dos conhecimentos
4.Banalização do tratamento psiquiátrico
5.Mitos
DIAGNÓSTICO DA DEPRESSÃO DA REFRATARIEDADE
1.Anamnase clínica e psiquiátrica averiguação das comorbidades
2.Exame psiquiátrico
3.ANSIEDADE
4.Exames subsidiários
Imagem: RM: alterações córtex pré frontal, occitofrontal e
cingulado
Laboratório – Cortisol - CD4 / CD8
EEG
5.Estudos da opinião do paciente sobre si e sobre a doença – MITOS
6.Ouvir familiares e cuidadores
EXCLUIR
1.Comorbidades Clínicas
2.Quadros ansiosos: Pânico
Fobia
3.TOC
4.Quadros psicóticos
5.Pressão do paciente e familiares
COMORBIDADES
1.Diabetes
2.Coronariopatias ( outras cardiopatias)
3.AVC: condições predisponentes
4.Neoplasias
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
• ANTIDEPRESSIVOS
• Indutores do sono (não BDZ)
• Antipsicóticos
• Moderadores de humor
PSICOTERAPIA - Essencial
• Cognitivo comportamental
TERAPÊUTICA S BIOLÓGICAS
• ECT
• Estimulação transcrâniana
TERAPÊUTICAS DE APOIO
•Acupuntura
•Religiosidade
•Exercícios aeróbicos
TRATAMENTOS NOVOS (“OFF-LABEL”)
•Hormônios sexuais - DHEA
•Ômega 3
•Hormônios tireóidianos
MEDIDAS PARA PREVINIR REFRATARIEDADE
•Minimizar o risco de suicídios
MEDICAMENTOS ANTIDEPRESSIVOS
• Desvenlafaxina
• Fluvoxamina
• Fluoxetina
• Quetiapina
MEDICAMENTOS ANSIOLÍTICOS
Atentar para o risco da dependência
• Alprazolam
• Cloxazolam
• Diazepam
Não mais usar HALOPERIDOL antipsicótico
MODERADORES DO HUMOR
• Divalproato• Lamitrigina• Oxcarbamazepina• Topiramato
ANTIPSICÓTICOS
•Olanzapina (em vez do haloperidol)• Ziprazidona• Clozapina (riscos potenciais)• Risperidona
FINALIZANDO
CONCLUSÕES
1.Valorizar e diagnosticar
2.Alta prevalência e letalidade
3.Alta taxa de suicídios
4.Diagnosticar em tempo hábil
5.Tratamentos adequados
6.Não se deixar envolver por pacientes ou familiares