definitivamente história parte 2 de 3
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Livro independente de Sandro J. Kitt; fã e colecionador de Michael Jackson que relata sua trajetória artística como cover do astro pop.TRANSCRIPT
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COVER SHOW MICHAEL JACKSON – SANDRO J. KITT
Em 29 de Agosto de 1958, nascia um artista diferente de todos, quem não conhece essa história?
Se estivesse entre nós, Michael Jackson completaria 54 anos... Mas, quem disse que não está?
Quem é lembrado nunca morre e os fãs continuam a lembrar, a comemorar; por isso, a liberação
gratuita de mais quatro capítulos neste 29 de Agosto de 2012.
Vale lembrar, que o livro Definitivamente História (2005), lançado independentemente, por um fã,
colecionador e cover do eterno rei do pop; trata da trajetória do Grupo de Dança Cover Show Michael
Jackson e cita (claro!) pontos altos da carreira do ídolo aos olhos do fã.
Leia, conheça e compre o 2º livro do autor Camaçariense que trás no seu último livro (Ponto
Final/2011) da série, uma homenagem ao maior artista de todos os tempos.
Para quem não mora no estado da Bahia, pode acessar pontofinalsjk.blogspot.com e entrar em
contato direto com o autor para saber como adquirir a obra.
Agradeço antecipadamente pelo interesse e colaboração;
Boa leitura!
Sandro J. Kitt
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DEFINITIVAMENTE HISTÓRIA
HISTORY DEFINITIVE BOOK
1996/2005 – SANDRO J. KITT
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS A:
SPECIAL JAGUAR KOMPLEX
MAGIA MJJJ COLLECTION
COVER SHOW
PUBLICAÇÃO:
ARTSET GRÁFICA E EDITORA
DESENHOS:
SANDRO J. KITT
CO-PRODUÇÃO/EDITORAÇÃO:
TRABUCO ARTES
UNDERLINE DESIGN
CRIOLOS DESIGN
DIGITAÇÃO:
RICARDO/IVANISE/LUCINEIDE
PRODUÇÃO GERAL:
SANDRO J. KITT
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CAPÍTULO IV
FICHAS
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COVER SHOW MICHAEL JACKSON
EXCLUSIVE STYLE COVER
Sandro Jorge Batista dos Santos
Data Nascimento: 20 de Dezembro de 1972
Local: São Paulo – SP
Peso: 58Kg
Altura: 1,69
Signo: Sagitário
PREFERÊNCIAS
Bebida: Vinho
Cor: Vermelho
Um lugar: Minha casa
Uma palavra: Amor
O que mais ama: Família
O que mais odeia: Falsidade
Comida: Churrasco
Tipo de música: Pop Rock
Uma frase: Deus é a essência de tudo!
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COVER SHOW MICHAEL JACKSON
EXCLUSIVE STYLE COVER
Almir Rogério Gusmão Santos
Data Nascimento: 18 de Dezembro de 1975
Local: Salvador - BA
Peso: 72Kg
Altura: 1,71
Signo: Sagitário
PREFERÊNCIAS
Bebida: Suco
Cor: Azul
Um lugar: Foz do Iguaçu
Uma palavra: Amor
O que mais ama: Família
O que mais odeia: Falsidade
Comida: Macarronada
Tipo de música: Rap
Uma frase: Progredir sempre!
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COVER SHOW MICHAEL JACKSON
EXCLUSIVE STYLE COVER
Fernando Longo Cunha
Data Nascimento: 179 de Outubro de 1979
Local: Santo amaro - BA
Peso: 60Kg
Altura: 1,69
Signo: Libra
PREFERÊNCIAS
Bebida: Cerveja
Cor: Preto
Um lugar: Fernando de Noronha
Uma palavra: Respeito
O que mais ama: Mãe
O que mais odeia: Inveja
Comida: Lasanha
Tipo de música: Dance
Uma frase: Educar as crianças de hoje para não criar o exército de amanhã.
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COVER SHOW MICHAEL JACKSON
EXCLUSIVE STYLE COVER
Miguel Gomes Soares
Data Nascimento: 29 de Setembro de 1975
Local: Camaçari - BA
Peso: 70Kg
Altura: 1,68
Signo: Libra
PREFERÊNCIAS
Bebida: Vinho
Cor: Preto
Um lugar: Minha casa
Uma palavra: Compreensão
O que mais ama: Sair
O que mais odeia: Solidão
Comida: Churrasco
Tipo de música: Romântica
Uma frase: Vai dar tudo certo!
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COVER SHOW MICHAEL JACKSON
EXCLUSIVE STYLE COVER
Anselmo de Oliveira Régis
Data Nascimento: 27 de Julho de 1974
Local: Salvador - BA
Peso: 55Kg
Altura: 1,67
Signo: Leão
PREFERÊNCIAS
Bebida: Suco
Cor: Verde
Um lugar: Montanhas
Uma palavra: Amor
O que mais ama: Vida
O que mais odeia: Nada
Comida: Pizza
Tipo de música: Pop Rock
Uma frase: A evolução é uma semente plantada no coração humano!
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COVER SHOW MICHAEL JACKSON
EXCLUSIVE STYLE COVER
Franklândio Félix Barbosa
Data Nascimento: 13 de abril de 1976
Local: Picos - PI
Peso: 69Kg
Altura: 1,68
Signo: Áries
PREFERÊNCIAS
Bebida: Água
Cor: Azul
Um lugar: Minha casa
Uma palavra: Desejo
O que mais ama: Família
O que mais odeia: Fofoca
Comida: Macarronada
Tipo de música: Evangélica
Uma frase: Amor acima de tudo!
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CAPÍTULO V
DANGEROUS II Estamos de Volta.
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Dangerous – A Réplica do Show - foi realizado em 29 de Outubro de 1994 no Teatro
Magalhães Neto. Um sucesso! Considerando nossas condições, esse evento foi, sem dúvida, o
máximo! Enfim, o Cover Show ficou por ai...
Não houve interesse por parte de nenhum órgão cultural da cidade, em desenvolver um trabalho mais
amplo; a nenhum tipo de arte! As apresentações não pararam, claro, mas o resultado que
esperávamos com esse show, não se realizou.
O Grupo, de certa forma, ficou desativado. Não totalmente, porque eu sempre estive na ativa; sozinho
ou com a participação de componentes. Pretendíamos estar sempre presentes em alguns eventos, por
amor a dança, a esse estilo. Dinheiro? Não, nunca ganhamos o suficiente.
Se tratando do primeiro show (Dangerous I/1994), o dinheiro foi suficiente sim; para pagar fotos,
filmagens, custos adicionais, etc...
Restava pra gente, o cansaço de toda essa maratona. Mas a gente gostava!
Dinheiro, daria para se ganhar, se houvesse uma pessoa que divulgasse e vendesse o nosso show em
outros municípios. Nós sabíamos disso, era nosso objetivo maior; porém, não tínhamos tempo devido
ao trabalho e estudos. Foram várias as tentativas em busca desse contato; a pessoa que serviria de
empresário, nunca apareceu!
A volta do Cover Show Michael Jackson, com todo o pessoal do primeiro espetáculo, se realizou sim;
em dois shows, neste mesmo teatro, o Magalhães Neto. Dangerous II volta para uma tentativa de se
conseguir êxito nesta tão batalhada carreira artística.
Voltamos também, para registrar em fotos e vídeo, uma produção mais trabalhada, já que em nosso
primeiro show (Dangerous I), não foi possível.
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02 de Dezembro de 1996
Muita divulgação e a correria de sempre para realização de mais um espetáculo anunciando
a volta do Grupo de Dança Cover Show Michael Jackson; apresentação fracassada devido a falta do
pessoal responsável pela sonorização do show. O público compareceu em massa e, foi realizado um
ensaio geral como improviso; depois das “explicações” tudo terminou bem. Todos os ingressos
valeriam para o próximo show e o “nosso público” entendeu e compareceu para nos apoiar.
Neste dia, percebemos que o nosso trabalho era reconhecido pelo público; um público criado por nós,
que entendia nossas dificuldades. De certa forma, foi gratificante viver esta experiência. Meu carinho e
respeito a todos os presentes neste dia.
09 de Dezembro de 1996
Finalmente se realiza a tão divulgada volta do Cover Show Michael Jackson; uma festa que
reúne a melhor fase do grupo:
Sandro J. Kitt/Miguel/Anselmo/Frank/Almir e Fernando.
O objetivo era o mesmo: divulgar o trabalho em outros municípios e crescer. Dangerous II marcou a
despedida de um dos integrantes (Anselmo) que muito colaborou e foi um dos destaques do grupo.
Fizemos então, um book e vídeo para futuras divulgações. Todos os patrocinadores que nos ajudaram
anteriormente se fez presente em mais este evento.
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POR DANGEROUS II:
Heriks Trabuco (Trabuco Vídeo)
Marilton Trabuco (Trabuco artes)
Creusa Dias Guimarães (Comfiaço)
Carlos Tavares (Locação Marques)
Edson Rios/Beto (Prolog Sonorização) – 2º Show (perfeito!)
Antonio Cruz/Silva Cavalcante/Tony (Rádio Metropolitana)
Paulo Cordeiro/Carlos Cordeiro/Françú (Panificadora Central)
Gilberto Cabeleireiro (Salão de Beleza)
Waldir (Tentação Bar)
Ney/Milton (Opção Bar)
Jayme (Distak Pastelaria)
Genivaldo/Lúcia (Visual Lanches)
Amanda (Foto System)
Batista (Sauipe FM)
Edilton Tourinho (TVC)
José Antonio (CBC Cobranças)
Pernambuco Spot
Osmário Publicidade
Lauren’t Informática
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MÚSICAS DO SHOW
O Fortuna – Abertura
Jam
Wanna Be Startin’g Somethin’g
Beat It
Man In The Mirror
I Just Can’t Stop Loving You – Dueto
Working Day And Night
Black Or White
Speed Demon
Scream - Dueto
COREOGRAFIAS
Jam (Sandro J. Kitt/Anselmo)
Wanna Be Startin’g Somethin’g (Anselmo/Marcos)
Beat It (Video Clip/Anselmo)
Man In The Mirror (Sandro J. Kitt)
I Just Can’t Stop Loving You – (Sandro J. Kitt/Ofélia)
Working Day And Night (Sandro J. Kitt)
Black Or White (Sandro J. Kitt)
Speed Demon (Sandro J. Kitt/Anselmo)
Scream (Sandro J. Kitt/Ofélia)
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FICHA TÉCNICA
DANGEROUS II – Estamos de Volta
1996
Michael Jackson (cover) – Sandro J. Kitt
Bailarinos – Miguel/Frank/Anselmo/Fernando/Almir
Rapper (Jam/Black or White) – Almir Rogério
Siedah Garrett/Janet Jackson – Ofélia Alves
Figurino – D. Dete/D. Celeste
Maquiagem – Alberto Cordeiro/July
Bilheteria – Kleber
Portaria – Antonio Bispo
Segurança – Torres/Francisco
Fotos – Studio Master/Adilson
Filmagem – Heriks Trabuco (Trabuco Vídeo)
Apresentação – Sérgio Correia
Som/Iluminação – Wilson Bizerra/Miguel Barros
Efeitos – Evaldo
Cenários – Sandro J. Kitt/Frank/Almir
Apoio – Luciano (Lbs)/Evaldo/Antonio Bispo
Participação Especial – Banda Plyss/Grupo Funk-se Quem Puder/Grupo Kit Dance
Coordenação – Wilson Bizerra
Produção Geral – Sandro J. Kitt
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CARTAZ
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CAPÍTULO VI
NA GERAL MICHAEL JACKSON
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Introdução
Diz ele que não consegue lembrar dia na vida em que não estivesse ora cantando,
ora representando. Tem lembranças apagadas da loja de doces no bairro... Dos amigos de
infância... Do som da banda marcial do Colégio Rooseveit...
Mas isso foi a muito tempo, quando era garotinho e ia crescendo numa casa cheia de crianças,
em Gary, cidade suja do Centro Oeste no estado de Indiana. Faz mais de vinte anos que sua
vida mudou completamente.
Aquele menino agora é homem feito. Contudo, resta algo daquele garoto, agarrado a uma
infância que realmente nunca teve. Desde os cinco anos ele costumava subir ao palco. “Tenho
feito isso a tanto tempo que, as vezes, penso que já estou com uns setenta anos” afirmava a
um repórter. Um de seus amigos descreve-o como possuidor de “notável equilíbrio entre a
sabedoria de sexagenário e a afoiteza de uma criança”. Em Hollywood todo mundo deseja
fazer filmes com ele. No meio musical, todos querem gravar discos com ele. Em 1983 vendeu
mais discos do qualquer outro cantor. Entre seus amigos, contam-se algumas das pessoas
mais famosas do mundo. Fez shows para presidentes e reis. Ele é hoje o artista mais popular
da América do Norte.
Seu nome é Michael Jackson.
Fonte: Michael Jackson by Gordon Matthews (2ª Edição) - 1984
Todos os direitos reservados à Livraria José Olympio Editora S.A.
Publicado pela Wanderer Books – Uma divisão da Simon & Schuster, Inc.
Tradução: Théa Fonseca.
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Dados Pessoais
Nome
Michael Joseph Jackson
Data de Nascimento
29 de Agosto de 1958
Local
Gary, Indiana (EUA)
Família
Michael é o penúltimo de nove irmãos que são: Maureen Rebbie, Jackie, Tito, Jermaine, La
Toya, Marlon, Randy e Janet Filhos do casal Katherine e Joseph Jackson.
Altura
1,72mt
Peso
68Kg
Onde Mora
Rancho Neverland Valley – Califórnia (EUA)
Fonte: Magia MJJ Collection/Sandro J. Kitt.
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Jackson Five/Motown
No início os irmãos Jackson se deixaram influenciar pelo cantor James Brown. Este
tinha grande ascendência sobre a banda, principalmente sobre Michael. James Brown é até
hoje o cantor favorito de Michael. Nos anos 60 James Brown era um dos mais populares
cantores da música soul, seu apelido era “padrinho do soul”, devido ao vigor e a pujança dos
seus espetáculos. Ele fazia uma porção de passos de dança e de movimentos curtos e
abruptos, giratórios, extravagantes...
Assistindo a James Brown, Michael Jackson criou o padrão de seus próprios números de
dança. E a banda tocava muita coisa do repertório de Brown. Outras fontes de inspiração para
o conjunto foram os artistas da gravadora Motown. Na metade dos anos 60, a Motown se
tornara uma das mais fortes empresas de discos dos Estados Unidos; o presidente era um
empresário negro muito trabalhador chamado Berry Gordy.
A lenda diz que os Jackson Five foram descobertos por Diana Ross. A verdade, porém, é que o
conjunto da Motonw, Gladys Knight e dos Pipes apresentaram-se com os Jacksons em 1967 e
falaram deles com o pessoal da Motown. Um outro conjunto ajudou-os a conseguir o teste.
Foi o entusiasmo dela (Diana Ross) pelo conjunto e a força como a maior estrela da Motown,
que fez Berry Gordy interessar-se pelos Jacksons, se tornando assim, madrinha e
incentivadora do grupo.
Fonte: Michael Jackson by Gordon Matthews (2ª Edição)- 1984
Todos os direitos reservados à Livraria José Olympio Editora S.A.
Publicado pela Wanderer Books – Uma divisão da Simon & Schuster, Inc.
Tradução: Théa Fonseca.
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Motown – 25 Anos
A despeito dos desacordos que os Jacksons tiveram com a Motown, não se pode
negar que o início da carreira deles, se deve ao gênio comercial de Berry Gordy. Os Jackson
não se esqueceram disso, e em 16 de maio de 1983, juntamente com outros astros da
Motown, do passado e do presente, eles homenagearam o homem que tanto os havia
ajudado; aparecendo numa comemoração especial, na televisão, pelo vigésimo quinto
aniversário da Motown. Houve apresentações incríveis, como as de Marvin Gaye, Martha
Reaves, Os Temptations, Os Four Tops e Ismoking Robison. Apresentaram-se també, as
Supremes, reunidas com Diana Ross, mas um astro brilhou acima de todos: Michael Jackson!
A parte dos Jacksons no show começou com a exibição de trechos de filmes antigos,
mostrando vários estágios da carreira dos Jacksons. Foi emocionante ouvir Michael e Jermaine
cantarem “I’ll Be There”, com o público formando coro. Depois, os irmãos saíram e Michael
ficou sozinho no palco.
“Sabe, realmente eu gosto dessas velhas canções”, disse, “Mas gosto também das novas”.
Com essa introdução, Michel pulou para “Bilie Jean” e o público gritou de vibração. Michael
fascinou o público da plateia e os telespectadores de toda a América, enquanto dançava,
rodopiava e girava no placo. Era como se tudo que ele aprendera em seus vinte anos de
apresentações se concentrasse naqueles cinco minutos. Voltando a Motown naquela noite,
ele mostrou quão alto havia subido.
Michael Jackson era o astro dominante do mundo artístico.
Fonte: Michael Jackson by Gordon Matthews (2ª Edição) - 1984
Todos os direitos reservados à Livraria José Olympio Editora S.A.
Publicado pela Wanderer Books – Uma divisão da Simon & Schuster, Inc.
Tradução: Théa Fonseca.
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BAD – Um disco repleto de influências e
com novos ares.
Durante cinco anos, o mundo prendeu a respiração a espera de uma revelação; algo
que indicasse um mínimo que fosse, sobre os caminhos que o “megastar” tomaria após o
disco mais comprado de toda a história da indústria fonográfica. Tanto guardou o ar que
quase feneceu de falta de fôlego e t´dio. Quando o “megastar”, enfim, saiu do casulo auto
imposto, para anunciar o sucessor do milionário Thriller, ninguém mais sabia o que esperar de
Michael Jackson – se é que ainda esperava.
O que Michael Jackson fez para lançar BAD, foi bastante semelhante do que fizera para
arremessar Thriller em 1982. Ele escolheu a pior faixa para iniciar a carreira do álbum; mais
um dueto (I Just Can’t Stop Loving You) com a estreante Siedah Garrett. Logicamente todo
mundo caiu de pau o máximo que pôde. Não perdíamos por esperar...
O mais importante de BAD, é que, nele, Michael Jackson deixou para trás a adolescência
eterna, para assumir-se homem maduro. Quando ele lança a bravata inicial de BAD, algo
como “quem manda aqui sou eu”, Michael não está apenas desafiando seu antagonista na
música: está impondo seu “comeback” com a atitude de um campeão invicto.
Se BAD não fosse visto como o sucessor do impossivelmente bem sucedido Thriller, seria
recebido como a obra prima do pop negro que realmente é. E qualquer suspeita de
encapsulamento de Michael prova-se infundada no disco. Michael ouviu de tudo, se
abasteceu de novos ares e retornou refrescado e pronto para tudo.
Fonte: Michael Jackson por Ele Mesmo - 1993
José Emílio Rondeau
Martin Claret Editores Ltda.
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Michael Jackson (Estádio Communale – Turim).
Wacko Jacko – O mutante de uma nova era é um personagem trágico. Inquietante.
OK, o planeta inteiro sabe. Mas esta seria apenas uma imagem comercial.
Wacko Jacko é um personagem astuto. Quadrisex. Mas sem nada de rebelde ou
revolucionário. Um gnomo negro-branco aprisionado pelo pozinho mágico de Peter Pan,
embarcado por uma alquimia pelo Circus Maximus Globais, onde mesclam-se idade média e
ficção científica, rock e dança tribal, jogos de magia e lágrimas que derretem um rímel real – o
seu.
A Bad turnê do robocop criado em laboratório da indústria fonográfica abriu em Roma;
notáveis na tribuna – políticos, centuriões e poetas em pleno regime imperial – o mesmo vale
para Turim - o segundo show da série. Mais leões na tribuna, os que realmente mandam na
Itália pós moderna. Sessenta mil na arena. Palco como uma grande lâmpada de Alladim –
Jacko tem um tremendo domínio de palco; sua de verdade. O suor e as lágrimas são reais. O
resto é fake. Ou açúcar.
Passa por um Motown Medley – a memória embalsamada do passado com brigada de irmãos.
Seu conceito jukebox responde: O sublime replicante só tem um assunto – e o assunto é seu
próprio espetáculo; um mundo fechado, asséptico, impenetrável a qualquer emoção natural.
Wacko Jacko assemelha-se aos replicantes com memória implantada da ficção científica, um
holograma perplexo constituído com chips de vozes sintetizadas.
Wacko Jacko não quer crescer. Não lhe interessa crescer – mesmo porque nunca teve e não
sabe o que é infância e seus trinta anos atuais não passam de um número a mais para quem
será o viajante espacial de uma câmara frigorífica para a eternidade.
Depois de vários hits, fecha o bis com !Man In The Mirror”. Explêndida contradição: Jacko fala
de um homem que se mira no espelho e pensa que, se quer mudar o mundo, deve começar
pela imagem refletida; ou seja, ele mesmo.
É provável – entre noites de insônia na mansão de Encino, Califórnia, e o sonho com a câmara
frigorífica - que ele se pergunte: “Espelho, espelho meu, existe um Michael Jackson mais real
do que eu?”.
Fonte: Revista BIZZ (Por P.E.) - Uma publicação da Editora Azul.
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Não quer parecer-se com o pai.
A aparência atual de Michael Jackson é uma frágil boneca andrógina de porcelana,
de traços masculinos e femininos. Androginia é algo fascinante na adolescência e na
juventude, mais como seria Michael Jackson aos 40? E aos 50? Aos 60? Seu comportamento
parece orientar-se cada vez mais no sentido da vontade de parecer menos másculo, de
parecer criança, de apresentar neutralidade em relação aos conflitos da sexualidade.
Psicologicamente, ele não tem desenvolvido sua plena sexualidade. O aspecto mais conspícuo
desse lado “louco” é sua própria transfiguração facial.
No início, ele talvez se tenha transfigurado para não ficar parecido com o pai, Joe – que,
visivelmente despreza – mas agora tudo aponta para um sentimento de insatisfação consigo
próprio. Ele provavelmente sente que nunca foi amado por si mesmo e por quem é, mas sim
por quem pode ser manipulado até ser.
Jackson só admite ter-se submetido a duas operações plásticas no nariz e acréscimo de uma
covinha no queixo. Mas basta comparar suas fotos de “antes” e “depois” para suspeitar de
algo mais. Tudo indica que o lábio inferior foi afinado. Que implantes foram feitos nas maçãs
do rosto mediante incisões perto das pálpebras inferiores. E o contorno da vista deve ter sido
de forma permanente em volta dos olhos. O resultado: ele não parece natural; extrapolou os
padrões habituais propostos pela cirurgia plástica.
Seja como for, as operações a que se submeteu, extremamente difíceis, foram realmente
muito bem sucedidas. Do ponto de vista psicanalítico, isso tudo talvez represente uma
insatisfação com o próprio ego. (Diagnóstico: esquizofrenia).
Mas no mundo de faz-de-conta idealizado por ele, a ação é a maneira de se distanciar da
questão. Abête noire representada pela figura paterna comprova que sua maior ambição foi
sempre “corresponder ao que Joseph esperava de mim” (Michael sempre chamou o pai pelo
sobrenome, não de papai). Na prática, isso se traduz em ser o astro número 1 do show bizz e
o mais rico.
O primeiro milhão de dólares veio bem mais cedo que a primeira noite de um homem.
Fonte: Revista Manchete (Bloch Editores S.A.) - Outubro de 1993.
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Jackson não tem sexo
M ichael Jackson não é nem branco nem preto, nem é racista. Michael Jackson não
tem cor, e isso é que é estranho. Ele está no intermezzo, no intervalo entre todos nós. Michael
Jackson e sua pretensa divisão estre duas raças não passa de deslocamento de problema.
Na cabeça de Jackson, “preto” é homem; “branco” é mulher.
A indústria cria espertamente esse problema porque ninguém pode admitir o mais óbvio, o
que criaria, ai sim, o câncer esfuziante da verdade simples, realista: tudo indica que Michael
Jackson é homossexual.
Só isso. A indústria do entretenimento tolera e até cultiva as perversões eletrônicas, as
esfuziantes tesões ambíguas dos ídolos (Jagger, Fredie Mercury e tantos), a indústria cria o
paranoico com cara de Diana Ross, mas nunca tolerou a candura de uma verdade simples. No
caso de Michael Jackson, fica aquele jogo duplo em que sempre um ato falho novo revela o
real desejo do astro. Ele é posto se masturbando mas seus gestos onanistas são de uma
“siririca” para usar a palavra justa do gesto feminino.
Fazem dele homem, quebrando tudo, como se fosse um machão violento, mas no seu punho
direito, há um adereço rosa pálido que lembra muito os corpetes das “cocotes” do fim do
século. É um punho de um macho, vestidinho de mulher.
E vira pantera, desvira pantera, se joga no chão enlameado, diante de um hotel, lugar em que
um homem e uma mulher transam, menos ele. Por isso há encenação de um choro, de um
desespero solitário em frente ao hotel, depois de toda aquela cena de exorcismo, de gestos
loucos.
Ele só quer desenrustir, e não deixam, cultivando nele aquele clima “Gilete transcendental” de
mentira. Ou será que a Industry também planejou esse bissexualismo para esconder o homo?
Onde começa a loucura do ídolo e onde a loucura do marketing? Fora que essa bissexualidade
atinge dois alvos (“Targets”): homem e mulher. Dá lucro.
Ele não é bissexual; é unissex. Bissexual trepa, ora é homem, ora é mulher. Ele não. Ele quer
ser os dois, ou querem por ele... Só lhe resta a solidão, pois Deus não tem parceiro.
Ele arrebenta, uivando para lua, se rasgando todo. Sexo é limite. Megaestrela não tem limite
(nem sexo, nem morte). A indústria prefere tudo ao realismo.
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A parte cortada do clip era a melhor, mais cortaram porque era a mais real, passava um
drama. E Michael Jackson tem um drama sério, vê-se na tristeza do rosto em contraste com a
genialidade do corpo.
Ele é famoso demais para ter sexo. Sexo real prefigura morte real e isso é proibido.
O sexo está para Michael Jackson assim como a morte está para Arnold Schwarzenegger.
Fonte: Michael Jackson por Ele Mesmo - 1993
Arnaldo Jabor (TV Folha 24 de Novembro de 1991)
Martin Claret Editores Ltda.
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Foto/Divulgação – L’uomo Vogue
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DISCOGRAFIA JACKSON FIVE
DIANA ROSS PRESENT THE JACKSON 5 (1969/1970)
ABC (1970)
THIRD ALBUM (1970)
THE JACKSON FIVE – CHRISTMAS ALBUM (1970)
MAYBE TOMORROW (1971)
GOIN’ BACK TO INDIANA (1971)
JACKSON FIVE GREATEST HITS (1971)
LOOKING TROUGH THE WINDOWS (1972)
SKY WRITER (1973)
GET IT TOGETHER (1973)
DANCING MACHINE (1974)
MOVING VIOLATION (1975)
JOYFUL JUKEBOX MUSIC (1976)
THE JACKSON 5 ANTHOLOGY (1976)
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THE JACKSONS
THE JACKSONS (1976)
GOIN’ PLACE (1977)
DESTINY (1978)
TRIUMPH (1980)
BOOGIE (1980)
JACKSONS LIVE (1981)
VICTORY (1984)
MICHAEL JACKSON
GO TO BE THERE (1971/1972)
BEN (1972)
MUSIC AND ME (1973)
FOREVER MICHAEL (1974/1975)
THE BEST OF MICHAEL JACKSON (1975)
THE WIZ (1978)
OFF THE WALL (1979)
THE BEST OF MICHAEL JACKSON – VOLUME 2 (1980)
THRILLER (1982)
E.T. THE EXTRA TERRESTRIAL (1983)
USA FOR AFRICA (1985)
BAD (1987)
MOOWALKER (1988)
DANGEROUS (1991)
HISTORY (1995)
BLOOD ON THE DANCE FLOOR (1997)
INVICIBLE (2001)
NUMBER ONES (2003)
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CAPÍTULO VII
COVER SHOW
SUMIU???
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COVER SHOW SUMIU???
S im; Não; Hoje, é um tanto, delicado; definir qual a situação exata do Cover Show
como grupo de dança. No decorrer do tempo, fomos realizando aparições importantíssimas
para que a imagem do grupo fosse preservada e respeitada. Isso, nós conseguimos...
Dangerous I e II - foram marcos fundamentais à história do Cover Show Michael Jackson. A
continuidade desses shows, seguindo aso lançamentos do astro e, respectivamente, um
trabalho inovador não há como fazê-lo e mantê-lo sem um apoio financeiro! Sempre foi
assim; a toda apresentação, tínhamos custos excessivos, os quais não poderíamos mantê-lo
por muito tempo. Apesar da dedicação, nunca foi fácil.
E quanto as apresentações, ensaios, concursos, divulgação? Não se tem ouvido falar do Cover
Show ultimamente...
Perguntas e mais perguntas surgem com o intuito de saber o que houve com toda aquela
atividade em volta do nosso grupo. Muitos boatos também.
Assim como temos o nosso público e pessoas que nos apoiam frequentemente, temos
também aqueles que querem “queimar” a imagem do Cover Show; à medida que o tempo
passava, fomos crescendo, amadurecendo e tendo de arcar com outras responsabilidades...
Particularmente, tive alguns problemas pessoais a resolver e o Cover Show foi obrigado a dar
um tempo. Tempo este, que foi prolongado de acordo a necessidade que tivemos, todos nós,
em mantê-lo. Necessidade também de estudar tudo o que aconteceu em nossa ausência.
No meio artístico é necessário tomar alguns cuidados para voltarmos bem. O tempo ausente
foi de grande pressão e não devemos correr riscos; temos a consciência limpa e jamais a
imagem do Cover Show será utilizada para promover falsos eventos,
Não importa como vamos voltar; quanto tempo mais... Haverá mudanças sim, com o intuito
de sempre mostrar, ao nosso público, a força do nosso trabalho.
Sandro J. Kitt
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OUTRAS APARIÇÕES – EXCLUSIVE
STYLE COVER
O Cover Show não é um grupo conhecido como gostaríamos que fosse; mas
conseguiu se firmar nesta cidade (Camaçari – Bahia) como “cover” do astro pop Michael
Jackson num trabalho realizado com muito carinho e dedicação.
O sonho de “tentar” representar o ídolo foi, sem dúvida, minha maior realização além, é claro,
de VER o próprio Michael Jackson.
A durabilidade deste tipo de trabalho (?) é instável e remota mas, não deixa de ser divertida e
fascinante!
Nas páginas seguintes, você vai ver, em fotos, alguns momentos do Cover Show; os
componentes que já participaram e referências de algumas aparições. O que vale é o que foi
registrado e todos esses momentos, para nós, valem em dose dupla!
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FUTURO
Depois de um tempo paralisado, distante das badalações (?) acontecidas nesses
últimos... Anos? Faz tanto tempo assim?
Muita coisa mudou e o Cover Show também; e nos restou apenas... HISTORY SHOW!
Não mais, uma tentativa de afirmar: Ei, cultura! Estamos aqui!
E sim de “Finalizar”, dar uma “Satisfação” a quem nos érmitiu viver um grande sonho, uma
eterna fantasia. É isso!
Viemos mostrar um trabalho definitivo, marcante; repleto de magia e mistério...
Devemos e dedicamos este show, ao nosso público, família e amigos.
Definitivamente História é o FIM?
SIM!
Missão Cumprida!
Sandro J. Kitt
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Outubro de 1996
Na pré-estreia do Hallowen, nos EUA, Michael Jackson reaparece com o curta-
metragem “GHOSTS”...
A inspiração para o Cover Show retornar e realizar eventos que ficaram na HISTÓRIA.
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COVER SHOW MICHAEL JACKSON
GHOSTS
1998 A Festa Ghosts, foi criada a partir de um convite;
O DJ Edson convidou Sandro J. Kitt e Marilton Trabuco para organizarem um evento a fim de divulgar uma loja de disco em Camaçari (BA) chamada CD HOUSE; a ideia inicial
era organizar um Halloween, tipo de festa que combina o ritmo eletrônico com as fantasias do dia das bruxas (31 de outubro); que fascina um tipo diferente de público.
Baseado no curta-metragem Ghosts, que Michael Jackson havia preparado para lançar em 1996, a temática caiu como uma luva (brilhante!) e trouxe o Cover Show Michael Jackson como atração principal. Dali em diante Sandro J. Kitt assumiu a festa e criou
temas curiosos nas edições seguintes.
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Sandro J. Kitt com DJ Edson e Marilton Trabuco na 1ª Edição de GHOSTS.
Com o sucesso da festa GHOSTS – Halloween Dance, vieram outras parcerias a fim de oferecer sempre,
um evento diferente a cada edição. Entre os anos de 1998 a 2009, Sandro J. Kitt realizou pouco mais
de 10 festas (Halloween Dance/Noite do Vampiro/Ressaca do Vampiro/Beijo do Vampiro/30 Anos -
Quero Ver Você Dançar/Noite das Bruxas/Caça ao Tesouro/Doces ou Travessuras/Baile de
Máscaras/Black Music Eletrônic) sendo que sete delas foram temáticas de Ghosts, com repetição de
um dos eventos e outros dois realizados em um único dia.
Eduardo, Ednaelson, Ivan Araújo, Miguel Barros, Dj Guima e Dj Thandera foram os parceiros fizeram a festa acontecer.
Outros temas estão separados aguardando uma nova oportunidade de formar parceria e fazer a festa
acontecer. Até lá!
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PRÓXIMOS CAPÍTULOS: NA INTIMIDADE Sandro J. Kitt
Magia MJJ Collection – A Coleção Pedofilia ou Perseguição?
Cover Show – Programação Especial
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