declaração de conflitos de...
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Declaração de Conflitos de Interesseç
• Nada a declarar.
HIV / AIDSHIV / AIDS
PatogênesePatogênese e e mecanismosmecanismos de de progressãoprogressão
OrigemOrigem do HIV e do HIV e diversidadediversidadegggenéticagenética..
Ester SabinoFundação Pró-Sangue/Hemocentro de São PauloDep de Hematologia e Hemoterapia da FMUSPgAssesora Dignóstico Molecular DASA
ImunopatogêneseImunopatogêneseImunopatogêneseImunopatogênese
Ainda não sabemos porque o HIV leva a depleçãoAinda não sabemos porque o HIV leva a depleção de CD4.
Os conceitos no decorrer do tempo:p
• Período assintomáticoPeríodo assintomático• Replicação viral alta • Doença aguda destruição importante das• Doença aguda destruição importante das
células CD4 presentes no GI.
SintomasAIDS
)
MorteRNA-HIV
CD4
Progressão rápida
as /
ml)
éls.
/ m
m3 )
AIDSSintomas
p
RN
A (c
ópia
CD
4+ (c
é
RNA-HIV
CD4
Progressãointermediária
CD4H
IV-R
nfóc
itos
T CD4
Progressão lenta
RNA-HIV
LinProgressão lenta
ou ausência deprogressão
Meses apósa infecção
Anos após a infecçãoMMWR Recomm Rep. 47(RR-5);1-41, 1998
ImunopatogêneseImunopatogêneseImunopatogêneseImunopatogênese
• Processo multifatorial:Processo multifatorial:
– Fatores externos: Co-infecçõesFatores externos: Co infecções– Fatores virais– Fatores celulares– Fatores genéticos– Resposta imunológica– Ativação celular
CoinfecçãoCoinfecção
• Desfavorável • FavorávelDesfavorável
– HTLV-1
Favorável
– HTLV-2HTLV 1– Hepatite C– Doenças parasitarias
HTLV 2– Sarampo– Influenza
que levam a ativação celularM tuberculosis
– GB virus C– S mansoni
– M tuberculosis– M avium
Fatores viraisFatores virais
• HIV-1 vs HIV-2
• Virus defectivo = nef deletado
• Virus indutor de sincicio
• Carga viral se relaciona com evolução
Progressão para deficiência imunológica:É í !É o vírus!
100 < 22.300 cópias/ml
com
él
s/μl
m A
IDS 100
80
50
paci
ente
s c
D4+
>25
0 c
ient
es s
em 500-3.000 cópias/ml
3.000-10.000
80
60
40
0> 22.300 cópias/ml%
de
plin
f. T
CD
% d
e pa
c
10.000-30.000
>30.000
20
0
0 50 100 150 200
SemanasAnos
Kallas e cols. Coorte de 160 recém-infectados em São Paulo. Dados preliminares
Mellors et al. Science, 1996
Progressão da doença em relação oProgressão da doença em relação o CD4 e carga viral.
Viral Load1,000,
10,000
100
200
100,000300
1000 900 800 700 600 500
400
Adapted with permission from Coffin. AIDS. 1996;10(suppl 3):S75-S84.
CD4 COUNT+
O “set point” viral é determinado pelodeterminado pelo numero de vírus
produzidos por célulasproduzidos por células infectadas
Entrada do HIVEntrada do HIV
MIP-1β MIP-1αHIV M-trópico (R5) HIV T-trópico (X4)
RANTES
CXCR4CD4CCR5CCR2
SDF1
CD4 CD4
LinfócitoT CD4+Macrófago
MIP-1β MIP-1αHIV M-trópico (R5) HIV T-trópico (X4)
CCL3L1
RANTES
CXCR4CD4CCR5CCR2
SDF1
CD4 CD428G
LinfócitoT CD4+Macrófago
CCR5 Δ32 SDF1 3’UTR 801G ACCR5-Δ32
CCR2-64I, CCR5-59653T
SDF1-3’UTR-801G-A
P1-P1
Fatores genéticosFatores genéticos
• Receptores e seus respectivos ligantesReceptores e seus respectivos ligantes• HLA
– Progressão: A1-B8-DR3, C-D4, C-16, A-29Progressão: A1 B8 DR3, C D4, C 16, A 29– Proteção: B57, B27, C-14
• Outros:– Citocinas: IL-10, IFNy, TNF, IL4– Outros: APOBEC, TSG101
http://www.hiv-pharmacogenomics.org/
APOBEC3G is an innate antiAPOBEC3G is an innate anti--viral factor that inhibits viral factor that inhibits infection by HIVinfection by HIV--1 lacking the Vif protein1 lacking the Vif proteininfection by HIVinfection by HIV--1 lacking the Vif protein1 lacking the Vif protein
A3GA3G i ii i A3GA3G iiA3GA3G--positivepositive A3GA3G--negativenegative
Sheehy, A.M. & colleagues, 2002
As proteínas APOBEC3G quando incorporadas as partículas virais do HIV-1 induzem a deaminação das itidi idi (C U) t fit ticitidinas em uridinas (C→U) presentes na fita negativa
do vírus. Com isso, ocorrem substituições de guanosinas por adenosinas (G→A) na fita de
polaridade positiva do DNA viral, assim induzindo o surgimento de códons de terminação e perda de fase
de leitura dos genesde leitura dos genes.
A frequência de substituições de guanosinas por adeninas pode facilmente ultrapassar 25% do total deadeninas pode facilmente ultrapassar 25% do total de
guanosinas, esse mecanismo é chamado de hipermutação. Visto que o genoma dos vírus RNA é
extremamente compacto, uma decorrência do processo de hipermutação é a inativação de genes virais e
conseqüente perda da informação genômica viral q p ç g
Resposta imunológicaResposta imunológica
• HumoralHumoral– Ac neutralizante (cepa específica)– Auto anticorposp
• Celular– Citotóxica (linfócitos T CD8+)– Auxiliar (linfócitos T CD4+)– Ativação celular
• Inata– Células dendriticas– SNC
Cél l T CD8+Célula T CD8+peptídeo + MHC classe I
CTL APOPTOSE
TCRCD8
MHC I Citotoxinas
Granzima A
Receptoresde Membrana
Granzima AGranzima B
Perforina
Fas - FasLTNF-α - TNFR-IApo3 - Apo3L
CÉLULA INFECTADAPOR VÍRUS
Apo3 Apo3L
Célula infectada
Controles Depleção de CD8 (<21 dias) Depleção de CD8 (>28 dias)
âmer
osC
D8+
(□)
% T
etrâ
Linf
s. T
Schmitz et al. Science , 1999
Dias
Célula T CD4+
ATIVAÇÃO
peptídeo + MHC classe II
ATIVAÇÃOTH1
Moléculasativadoras deMacrófagos Outras
TCR
MHC II
CD4
Macrófagos
IFN-γGM CSF
Outras
IL-3TNF β
MHC II
GM-CSFTNF-α
CD40 ligand
TNF-βIL2
Fas ligandMacrófagoMacrófago
Resposta proliferativa celularResposta proliferativa celularResposta proliferativa celularResposta proliferativa celularpi
as/m
l)
as/m
l)
a vi
ral (
cóp
vira
l (có
pi
Car
ga
Car
ga
p24 (CPM)Índice de estimulação p24
Rosenberg et al. Science, 1997
Infecção crônica Infecção primária
Ativação celular: Ativação celular: não é só o vírus!não é só o vírus!
Mangabeu - SIVmac Resus - SIVmac
• Sem aumento da ativação celular • Aumento grande da ativação celular
mac
• Perda mínima de linfócitos T CD4+ • Perda grande de linfócitos T CD4+
Silvestri et al. Immunity, 2003
Ativação de linfócitos T CD8+ prediz a perda Ativação de linfócitos T CD8+ prediz a perda d li fó it T CD4d li fó it T CD4de linfócitos T CD4+de linfócitos T CD4+
0
0 8
1.0
D4
> 35
0D
4+ <
350
Baixa ativação celular
0.6
0.8
n w
ith C
Dm
linf
s. T
C
0.2
0.4
Prop
ortio
nor
ção
com
Alta ativação celular
0 24 48 72 960.0
PP
ropo
Deeks, UCSF
Semanas de acompanhamento
• O que causaria a ativação celular?O que causaria a ativação celular?– Antigenos bacterianos provenientes do intestino?
• Porque algumas espécies de macacos não teriam ativação celular?teriam ativação celular?– Diminuição na expressão do CCR5 na presença de
determinados antígenos.
PATHOGENESIS OF HIV INFECTION: Anatomic Compartments of HIV p
The Pathogenesis of HIV-1 Infection:The Pathogenesis of HIV 1 Infection:Compartments
Colon, Duodenum andRectum Chromaffin Cells
Brain Macrophagesand Glial Cells
Lymphocytes in Blood,Semen and Vaginal Fluid
Lymph Nodes
Bone MarrowThymus Gland
Skin Langerhans’ Cells Lung AlveolarMacrophages
Stages of Lymphocyte Depletion C fDuring Chronic HIV Infection
HIV budding
from CD4from CD4 cells
1Decreasing clinical lymphadenopathy
Reservatórios celulares da replicação do HIV-1
M. Stevenson, Nature Medicine. 2003
Origem do HIVOrigem do HIVOrigem do HIVOrigem do HIV
SIVsmSIVcpz
HIV-1 HIV-2
M ONKeele et al. Science, 2006
A caça de chimpanzés para alimentação é comum nestas regiõesalimentação é comum nestas regiões
Primeira onda de transmissãoPrimeira onda de transmissãoPrimeira onda de transmissão Primeira onda de transmissão
Eventos posteriores de Eventos posteriores de transmissãotransmissão
Distribuição global do HIVDistribuição global do HIVDi id d étiDi id d étiDiversidade genéticaDiversidade genética
EuropaBAmérica do Norte
B
A/B
S l d Á iBÁfrica
A/E
B
America LatinaSudeste da Ásia
CA/GO, N
A, B, C, D, F,
CB, C
Sul da Ásia
C Austráliae Nova Zelândia
B
B, C, F, B/F, , , , ,G, H, J, K
HIV-2
B
mosaic
REVIREDistribuição geral
dos subtipos,com as regiões
Nordeste - 7,9% B86,36%
mosaic9,09%F
4,55%
gPR/RT analisadas*
mosaic8,57%F
5,71%CCentro-Oeste/ Norte - 6 1%
Rio de Janeiro - 12,6%B
80,00%
,C
5,71%
São Paulo 11 1% i
Centro-Oeste/ Norte - 6,1%
B70,59%
mosaic5,88%
F23,53%
Rio Grande do Sul - 45,5%mosaic22,05% B
São Paulo - 11,1%
B
mosaic12,90%
C3,23%
Paraná -16,9%
mosaic2,13%F
4,26%
F3,15%
29,92% B83,87%
B63,83%
C29,79%
C44,88%
Brindeiro e cols AIDS 2003
EXTRAÇAO DO DNAEXTRAÇAO DO DNA
AMPLIFICAÇAO DO DNA PROVIRALAMPLIFICAÇAO DO DNA PROVIRAL
Fragmento Posição do HXB2
Tamanhobp
Proteínas
A 546-2598 2052 p17 p29 p7/p9 p6 Pr p51RTA 546-2598 2052 p17, p29, p7/p9, p6, Pr, p51RTBI 2157-3791 1634 Pr, p51RT BII 3236-5220 1984 p51RT, p15 RT, p31 Int, Vif C 4890-7808 2918 p31 Int, Vif, Vpr, Tat1, Rev1, Vpu, gp120,
gp41gpD 7719-9537 1818 gp120, gp41, Tat2, Rev2, Nef
F1
ARVORE FILOGENÉTICA DE AMOSTRAS BRASILEIRAS COM SEQUENCIAMENTO
COMPLETOF1C
B
RELACAO ENTRE ISOLADOS BRASILEIROS DO SUBTIPO C COM BRASILEIROS DO SUBTIPO C COM
OUTROS PAÍSES
RELACAO ENTRE ISOLADOS BRASILEIROS DO SUBTIPO F COM
OUTROS PAÍSES
RELACAO ENTRE ISOLADOS BRASILEIROS DO SUBTIPO B COM OUTROS PAÍSES
Subtipos de HIV em doadores de d FPSsangue da FPS
80 %100 %
B
N 41 91 92 90 21
40 %60 % Rec
FC
0 %20 %
Jul 1999 2000 2001 Mar
C
Jul1998
1999 2000 2001 Mar2002
HIVHIV--11 cladeclade distributiondistributionHIVHIV 1 1 cladeclade distributiondistribution
Clade Number PercentagegB 45 78,9%
B/F recombinant 8 14,0%,C 3 5,3%F 1 1,8%
gag RT INpol vif Sa Filho et al. ARHR, accepted
Fundação Pro-Sangue
Laboratório de Biologia MolecularLaboratório de Biologia Molecular
Anna NishiyaClaudia Barreto
Laboratório de RetrovirologiaRicardo Sobhie Diaz
Sabri SanabaniWalter Kleine Neto
Ricardo Sobhie DiazMaria Cecília A. SucupiraDercy Sá FilhoPatricia Munerato
Divisão de Sorologia
Nanci A Salles
Ana Carolina Sanches
Laboratório de Imunologia IIE K llNanci A Salles
Thelma Gonzalez.Esper KallasMaria Teresa MaidanaHugo Marcelo BarbosaCandida DantasCandida Dantas
FAPESP