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Armazém e Fábrica de Ração
• Os custos com alimentação giram em torno de 70% a 80% do custo total de produção, é muito importante a autonomia na produção, secagem e o armazenamento de grãos para a produção de ração na propriedade.
• Para o armazenamento do milho em pequenas propriedades aconselha-se o uso de sistemas a granel em silos de alvenaria ou metálicos.
• No planejamento do número de porcas que farão parte do plantel da granja, o produtor deve saber a quantidade de ração que será utilizada na propriedade.
• São necessários cerca de 350 kg de ração para se
produzir um suíno de 100 kg de peso vivo. Esta
quantidade é a soma da ração consumida pelo animal e
a consumida pela porca e o cachaço que o produziram.
• Desta forma, o consumo anual de ração de um porca
que produz, em média, 18 suínos terminados/ano é
estimado em 6.300 kg.
• A partir desse valor é possível estimar-se as
quantidades de ração ou milho, farelo de soja e núcleo
de minerais e vitaminas em função do número de
porcas da granja. Alguns exemplos são apresentados na
tabela a seguir:
Tamanho
do plantel
(nº de
porcas)
Ração
pronta (t)
Ingredientes para ração caseira (t)
ou milho Farelo de
soja Núcleo 2
6 37,8 ou 29,4 + 7,2 + 1,2
12 75,6 ou 58,8 + 14,4 + 2,4
24 151,2 ou 117,6 + 28,8 + 4,8
48 302,4 ou 235,2 + 57,6 + 9,6
Tabela 1: quantidade (em toneladas) de ração pronta ou de milho, farelo de soja e
núcleo de minerais e vitaminas necessária para um rebanho suíno no período de
um ano de acordo com o número de porcas.(1)
(1) Valores aproximados considerando-se o índice de 18 suínos terminados/ano.
(2) Núcleos de minerais e vitaminas, supondo-se que seja incorporado de 4% na
ração. Esta quantidade varia de fabricante para fabricante.
Tamanho do
Plantel (nº de
porcas)
Número de sacos
Milho (60 kg) F. de soja (50 kg)
6 490 144
12 980 288
24 1960 576
48 3920 1152
Tabela 2: Número de sacos de milho (60 kg) e farelo de soja (50 kg) necessários
para rebanhos suínos com diferentes números de porcas no período de um ano.
• A suinocultura exige grande capital de giro e não
havendo financiamentos de custeio da atividade, o
suinocultor deve produzir o máximo de grãos na
propriedade.
• A produção e utilização de alimentos alternativos em
rações de suínos é uma opção viável para o criador.
Seguindo-se as recomendações técnicas para utilização
desses alimentos pode-se reduzir os custos de produção
e diminuir a dependência por milho e farelo de soja.
Com relação ao preparo das rações, os seguintes cuidados devem ser seguidos:
• Usar fórmulas específicas para cada fase de criação (pré-inicial, inicial, crescimento, terminação, gestação e lactação) elaboradas por técnicos especializados ou que sejam iniciadas nos rótulos dos sacos de concentrado.
• Ler com atenção os rótulos dos produtos e seguir rigorosamente suas recomendações.
• Pesar cada ingrediente que entra na composição da ração, conforme a quantidade indicada na fórmula. O uso de balanças é indispensável pois garante o melhor controle no preparo da ração.
• Misturar previamente o núcleo contendo minerais e
vitaminas, antibióticos e outros aditivos com cerca de
20 kg de milho moído antes de adicioná-lo ao restante
da mistura de milho e farelo de soja.
• Usar misturador sempre que possível. A mistura de
ração manual ou com pés não garante ração de boa
qualidade e é inviável em propriedades com 12 ou mais
porcas.
• Para facilitar a distribuição dos ingredientes no
misturador coloca-se primeiro o milho moído, que
geralmente entra em maior quantidade. Depois, o
segundo ingrediente em quantidade e assim
sucessivamente.
• O núcleo já incluído e pré-misturado com milho moído
deve ser o último ingrediente a ser introduzido no
misturador, mas antes de fazê-lo deve-se retirar cerca
de 50 kg do produto misturado. O próximo passo é
colocar o produto diluído em milho no misturador.
Finalmente recoloca-se os 50 kg retirados, o que
auxiliará para que todo o núcleo fique contido dentro
do misturador.
• O tempo mínimo de mistura em misturador vertical
varia conforme o misturador e deve ser de 12 a 15
minutos com todos os ingredientes.
Manejo de dejetos • A separação de fezes é um processo que consiste em
separar partículas maiores contidas nos dejetos da fração líquida, conduzindo à obtenção de dois produtos: uma fração líquida mais fluida, mas que conserva a mesma concentração em nutrientes fertilizantes solúveis que os dejetos brutos; e uma fração sólida, resíduo da decantação ou da peneira, com umidade alta e mantendo-se agregada, podendo evoluir para um composto.
• Na separação de partículas maiores que 0,01 mm contidas nos dejetos líquidos pode-se utilizar os seguintes processos: decantação, peneiramento e centrifugação.
Decantação
• O processo de decantação consiste em armazenar um
volume de dejetos líquidos em reservatório, por
determinado período de tempo, para que a fração
sólida em suspensão decante, podendo-se, então,
separar a fase líquida da sólida.
• Ao longo da estocagem dos dejetos de suínos em
estrumeiras, esses apresentam tendência em separar-
se em uma fase líquida e uma fase sólida com alto teor
de umidade.
• A diferença de solubilidade dos diversos elementos
presentes ocasiona uma divisão heterogênea desses,
em que: o fósforo e o nitrogênio orgânico são
encontrado nos sólidos sedimentados (82% e 62%,
respectivamente); o nitrogênio amoniacal (90%) e o
potássio (100%) encontrados na fase líquida. Estudados
desenvolvidos com sistemas de decantação continua,
permitem obter redução de 52% do DQO e aumento de
50% na matéria seca.
• Para o dimensionamento de um tanque de
sedimentação, recomenda-se usar a equação adaptada
de Merkel (1981).
A/Vs = Q
A = Área do tanque (m2)
Q = Vazão do efluente (m3/hora)
Vs = Velocidade de sedimentação (m/h), velocidade de
0,1 a 0,3 de acordo com dejetos diluídos a
concentrados, respectivamente.
O comprimento e a largura do tanque deve obedecer à
relação L = 0,30 C, em que L é a largura e C o
comprimento.
• Um decantador de palhetas, de baixo custo, além de
reduzir o mau cheiro e os custos de armazenagem e
distribuição em 85% (a produção de lodo é 15% do
volume total), contém mais 14 kg de NPK por m3 de
lodo, o que melhora o custo/benefício da utilização
agronômica.
Peneiramento
• O peneiramento tem como objetivo obter duas frações
bem distintas dos dejetos: uma líquida e outra sólida,
com a finalidade de facilitar o processamento dos
dejetos, pois, com a separação de fases, adotam-se
sistemas diferenciados no tratamento das etapas.
• As peneiras podem ser classificadas em estáticas,
vibratórias e rotativas. As peneiras estáticas são as mais
simples, apresentando uma menor eficiência em
relação as demais. Seu maior problema é causado pela
fina camada de sólidos que se forma em sua superfície,
requerendo uma limpeza constante.
• As peneiras vibratórias realizam movimentos
tangenciais e verticais, mantendo os dejetos em fluxo
contínuo, realizando-se, assim, a separação da parte
líquida da fração sólida. A vantagem da peneira
vibratória é a baixa tendência ao entupimento,
comportando crivos de menor diâmetro que a estática e
retirando maior quantidade de partículas finas. Por
outro lado as peneiras vibratórias podem operar com
uma concentração de sólidos maior nos dejetos (16%)
em relação as peneiras estáticas (9%).
• As peneiras rotativas são fabricadas em diversos
modelos. Em geral, o dejeto semilíquido é carregado na
parte superior do tambor. A fração líquida atravessa,
então, os crivos, depositando-se na sua parte inferior, e
a fração sólida adere à superfície, sendo retirada por
uma lâmina de raspagem. As vantagens desse sistema
são a operação de forma contínua com pequena ou
nenhuma obstrução dos crivos, e a maior capacidade de
remover partículas grosseiras e finas.
Centrifugação
• A separação por centrifugação ocorre mediante o uso
da força gravitacional que incide nas partículas em
suspensão dos dejetos. A centrifugação pode ser do
tipo horizontal, cilindro rotativo ou cônico, com
diferentes velocidades.
• A relação comprimento/diâmetro (c/d) do cilindro
define a eficiência da centrifugação. Centrífugas de alta
rotação com a relação c/d maior que dois são usadas
para separar sólidos altamente dispersos com baixa
concentração.
Armazenamento dos Dejetos
• O armazenamento de dejetos á uma das fases mais
importantes do sistema de tratamento e utilização.
Existem diversos sistemas e formas de armazenamento,
porém, dois são os principais modelos de depósito:
esterqueira e lagoas.
Esterqueiras
• As esterqueiras podem ser construídas com ou sem
revestimentos. Para isso devem ser tomados os
seguintes cuidados:
- Sem revestimento
Solos com grande capacidade de impermeabilização, a
exemplo dos solos argilosos, sem pedra, as esterqueiras
poderão ser escavadas diretamente no solo, sendo que
alguns cuidados deverão ser dispensados em área com
lençóis freáticos muito superficiais.
• Pode-se revestir as esterqueiras com material
impermeável, tais como: argilas, saibros, solocimento,
entre outras com posterior compactação. Alguns órgãos
de fiscalização e proteção ambiental exigem o laudo
geológico para o não-revestimento de lagoas ou
esterqueiras.
- Com revestimento
As esterqueiras revestidas podem ter um ou mais
compartimentos. Para um manejo eficaz, são
necessárias pelo menos duas câmaras. Enquanto uma
vai sendo preenchida pelos dejetos a outra ficará em
degradação biológica. Os revestimentos mais comuns
são pedras argamassa, alvenaria de tijolos, PVC ou
polietileno de alta densidade. O tempo de retenção dos
dejetos suínos nas esterqueiras para redução dos
sólidos voláteis, no sul do Brasil, em função da
temperatura, situa-se na faixa de 40 a 50 dias.
Em regiões com ampla variação sazonal da temperatura,
recomenda-se uma profundidade mínima de 2,5 metros
na esterqueira, visto que a temperatura afeta a
velocidade de degradação da matéria orgânica. Quanto
mais profunda for a câmara de fermentação menor será
a ação da temperatura, bem como haverá uma menor
relação área/volume. A esterqueira deve ser
dimensionada para um período de 120 dias de
estocagem.
Lagoa de Estabilização
• Sob o ponto de vista de tratamento, a melhor
classificação para as lagoas de estabilização são:
Lagoas anaeróbicas, Lagoas facultativas, lagoas
aeróbicas (aeração natural) e lagoas aeradas (aeração
mecânica).
• O parâmetro usado para determinar o tamanho das
lagoas é o valor do DBO por unidade de área e por
tempo. Outro fator a ser levado em conta na taxa de
aplicação é a temperatura mínima na região. Para o sul
do Brasil, recomenda-se como taxa a faixa de 180 a 260
kg DBO/há/dia.
• Nas lagoas anaeróbias, não há oxigênio livre na massa
líquida, de maneira que os organismos que nela vivem
utilizam-se do oxigênio combinado disponível da
matéria orgânica. Seu objetivo é a destruição e
estabilização da matéria orgânica, podendo ser utilizado
como unidade sedimentadora para a redução da carga
orgânica. Requer menor área superficial e maior
profundidade para prover a anaerobiose.
• A profundidade recomendada varia de 3 a 5 m e sua
eficiência de remoção de Demanda Biológica de
Oxigênio (DBO) é da ordem de 50% a 80%. Sua
eficiência de remoção em efluentes com 800 mg/litro
de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO5) é de 51%
de sólidos totais, 80% de DBO5, 28% de nitrogênio, 70%
do fósforo total e 97,7% de coliformes fecais.
Aplicação da Geomembrana
• Proteção ambiental de aterro sanitários e industrial •
Reservatórios de água • Tanques de piscicultura •
Canais de irrigação • Esterqueiras • Lagoa de
tratamento de efluentes • Cobertura protetora de
tanques e remediação • Lixiviação de minérios; etc..
Sistema de Distribuição
• Horizontal ou Fechado
Nesse sistema todo o ciclo de produção é realizado em
um único prédio. É recomendado para pequenas
produções, pois esse sistema impossibilita a ampliação.
• Sistema Horizontal Modular
Esse sistema é constituído por módulo no sentido
horizontal, a ampliação pode ser realizada
tranquilamente, é aconselhável para pequenos
produtos. (60 a 200 matrizes aproximadamente).
• Sistema Vertical Modular Paralelo
É o sistema adotado em grandes explorações, pois ele
permite um crescimento modular contínuo, para cada
fase de vida do suíno, sem limite de crescimento.
Baias de Pré-cobrição e Cobrição
• Não há necessidade de prever lugar para todas as
porcas da unidade de pré-cobrição e cobrição ao
mesmo tempo, desde que a parte do grupo de porcas
deverá estar na gaiolas ou baias de gestação e nas
gaiolas de parição da maternidade.
• Para determinar o número de baias para as fases de Pré-cobrição e cobrição, utiliza-se a seguinte fórmula;
nº baias = nº porcas x nº parto/porca/ano x período de ocupação
nº porcas/baia x nº de semanas do ano
Onde:
nº de porcas = total de porcas do plantel
nº parto/porca/ano = média varia de 2,17 a 2,26
período de ocupação = obedece o seguinte esquema
Desmama até cobrição – 2 semanas
Da cobrição a confirmação da prenhes – 4 semanas
Limpeza e desinfecção – 1 semana
Período total de ocupação 7 semanas
Nº de porcas/baias = são utilizadas neste setor 6 porcas/baia, utilizando 2,5 m2/cabeça.
Nº de semanas/ano = 52 semanas
Exemplificando:
dimensionar o conjunto de baias de cobrição para 100 fêmeas.
nº baias = 100 porcas x 2,17 ciclo/porca/ano x 7 semanas
6 porcas/baia x 52 semanas/ano
Nº de baias = 4,87 = 5 baias para 6 porcas cada.
Dimensões das baias: 6 porcas/baia x 2,5m2/porca = 15 m2 cada baia.
Comprimento da baia = comprimento do comedouro +
portão.
Comprimento do comedouro = varia de 0,40 a
0,60/cabeça.
Comprimento do portão = varia de 0,60 a 0,80 m.
Comprimento da baia = (6 porcas x 0,40m/porca) + 0,6
m portão = 3m
A = C. L
L = 15/3 = 5m
Dados Complementares
Uso de cascalho (seixo rolado) 1:10 ou 1:4:8 de 6 a 8
cm revestido.
Revestimento de parede – argamassa 1:4 ou 1:5.
Telhado – Caibro, telha de cimento amianto.
Pilar – Concreto: 10 x 10 cm de peroba: 6 x 12 ou
cricalipto.
Baia de Gestação
• Este setor pode ser construído no mesmo prédio das
baias de pré-cobrição ou em prédio separado.
• Podem ser utilizadas dois tipos de instalações para
gestação, que são: gestação em baias coletivas ou
gestação em gaiolas individuais.
• Gestação em Baias Individuais
A opção de manejo das fêmeas individualmente implica
na montagem de gaiolas (0,6 x 2,40m), equipadas com
bebedouros e comedouros individuais. Para esta
alternativa há uma redução significativa de área
construída para o mesmo número de animais.
• Para a determinação do número de gaiolas individuais
necessárias para a fase de gestação, utiliza-se a mesma
fórmula usada para as baias de pré-cobrição e cobrição,
ressaltando que;
• O número de porcas por baias é igual a um.
nº gaiolas = nº de porcas x nº de parto/porca/ano x período de ocupação
nº de porcas/gaiola x nº de semanas/ano
Período de ocupação:
Da confirmação da prenhes até 1 semana antes do
parto – 11 semanas
Limpeza e desinfecção – 1 semana
Período total – 12 semanas
• Exemplificando:
Dimensionar par um rebanho de 100 matrizes o número de baias coletivas e se for usar gaiolas individuais o número necessário. Adote como índice técnico 2,17 partos/porca/ano.
nº gaiolas individuais: 100 x 2,17 x 12 = 50.08 gaiolas
1 x 52
Podem-se usar 51 gaiolas para o caso de ala simples ou 52 gaiolas para o caso de ala dupla.
nº gaiolas coletivas: 100 x 2,17 x 12 = 10,05 baias
5 x 52
Dados Complementares
• Piso: Concreto 1:4:8 ou 1:10, com acabamento áspero.
• Pilar : 15 x 15 cm, ferragem 4 ø 3/8” comprimento 3,60
m no mínimo para aprofundar a sapata.
• Estrutura do Telhado: Usar peças de madeira 6 x 12
cm.
Baias de Maternidade
• É a instalação utilizada para o parto das porcas, pois é
nesta fase que muitos cuidados devem ser tomados,
pois qualquer erro na construção poderá trazer graves
problemas, de umidade (empoçamento de fezes e
urina), esmagamento de leitões, deficiência ou excesso
de calor e frio, que é um dos grandes problemas da
maternidade, devido a porca necessitar de temperatura
mais baixa que o leitão em um mesmo local.
• Toda e qualquer maternidade deve ter as seguintes
características:
• Proteção contra esmagamento de leitões
• Fonte de calor para os leitões
• Fonte de água
• Escoamento dos dejetos
• Salas individuais
As maternidades são divididas em:
• Maternidades com baias (que é o convencional)
• Maternidades com grupos de gaiolas em salas
individuais
• Maternidades com gaiolas em um única sala
• No sistema de maternidade com baias convencionais,
são utilizadas baias individuais de 2,5 x 2,5m, devendo
constar nesta baia um escamoteador de 1,25 x 0,70m
para a proteção e aquecimento dos leitões.
• Já há o sistema com gaiolas em uma única sala, e as
posições são contínuas.
Dimensionamento do nº de gaiolas da maternidade
nº de gaiolas = nº porcas (férteis) x nº parto/ porca/ano x período de uso
nº de semanas/ano
Período de uso:
- Desinfecção antes do parto – 1 semana
- Do parto até a desmama – 5 semanas
- Desinfecção e limpeza – 1 semana
- Período total – 7 semanas
O número de partos no ano depende da fertilidade e
varia de 2,17 a 2,26.
• Exemplificando:
• Cálculo do número de gaiolas de parições necessárias
par 120 porcas com 80% de fertilidade, com período de
ocupação de 7 semanas.
nº de gaiolas = nº porcas (férteis) x nº parto/porca/ano x período de uso
nº de semanas/ano
120 porcas x 80% fertilidade = 96 porcas
Baias de Terminação, Crescimento e Acabamento
• Compreende a fase que vai da creche até a terminação,
sendo que a fase de crescimento vai de 25 kg de peso
vivo (10 a 18 semanas de idade) e a fase de
acabamento, de 60 kg até 100 kg peso até abate (18 a
25 semanas de idade)
• A necessidade em m2 por animal nesta fase, em função do tipo de piso estão ilustrados no abaixo.
Fases de Manejo
Tipos de Piso
Totalmente
Ripado
Parcialmente
Ripado
Totalmente
Compactado
Crescimento com
mudança de baia (25 a
60 kg)
0,5 m2 0,65 m2
0,75 m2
Acabamento com
mudança de baia (60 a
100 kg)
0,7 m2
0,85 m2
1,0 m2
Crescimento/Acaba-
mento sem mudança
de baia (25 a 100 kg)
0,70 m2
0,80 m2
1,0 m2
• Para exemplificar as necessidades de baias e dimensões, para
um plantel de 100 porcas, cujo o desmame se dá com 6 semanas
de idade, usa-se o seguinte método de cálculo:
• Para Crescimento: Nº de baias = nº porc x nº part/porc/ano x nº leitõ de mmdas/por x perío de ocupaç
nº de leitões/baias x nº semanas/ano
Nº baias = 100 porcas x nº parto/porca/ano x 8 leitões x 9 semanas
10 x 52 semanas
Nº de baias = 31,922 aproximadamente 32 baias
Área/baia = 10 animais/baia x 0,75 m2 (piso compacto) = 7,5 m2
Largura = comprimento do comedouro + portão
1 = 0,3m/para 3 animais x 10 animais = 1,0 + 0,70 = 1,70 aproxima-damente 2m
Comprimento = 7,5 m2 = 3,75 m
2
• Para Acabamento
Nº baias = 100 porcas x 2,26 partos/ano x 8 leitões x 8 semana
10 x 52 semanas
Nº de baias = 27,81 aproximadamente 82 baias
Área = 10 animais/baia x 1 m2/animal (piso compacto) = 10m2
Largura = 1,70 m
Comprimento = 10 m2 = 5 m
2
• Crescimento/Acabamento (Baia Única)
nº baias = 100porcas x 2,26 partos/ano x 8 leitões x 16 semanas
10 x 52 semanas
nº de baias = 55,63 aproximadamente 56 baias
Área = 10 animais/baia x 1,0 m2/animal (piso compacto) = 10 m2
Largura = 0,3 m/3 animais x 10 = 3 + 0,07 = 1,70 aproximadamente 2m
Comprimento = 10m2 = 5 m
2