debate sobre a trindade

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Debate sobre a Trindade, um histórico dos emails.

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Histrico dos emails entre Samuel Wackimaker e o Pastor Rubn Montero PRIMEIRO EMAIL DE SAMUEL O Rei do Universo convocou os exrcitos celestiais perante Ele, para, em sua presena, apresentar a verdadeira posio de Seu Filho, e mostrar a relao que Este mantinha para com todos os seres criados. O Filho de Deus partilhava do trono do Pai, e a glria do Ser eterno, existente por Si mesmo, rodeava a ambos. Em redor do trono reuniam-se os santos anjos, em uma multido vasta, inumervel - "milhes de milhes, e milhares de milhares" (Apoc. 5:11), estando os mais exaltados anjos, como ministros e sditos, a regozijar-se na luz que, da presena da Divindade, caa sobre eles. (NA LUZ QUE, DA PRESENA DA DIVINDADE) PAI E FILHO Perante os habitantes do Cu, reunidos, o Rei declarou que ningum, a no ser Cristo, o Unignito de Deus, poderia penetrar inteiramente em Seus propsitos, e a Ele foi confiado executar os poderosos conselhos de Sua vontade. O Filho de Deus executara a vontade do Pai na criao de todos os exrcitos do Cu; e a Ele, bem como a Deus, eram devidas as homenagens e fidelidade daqueles. Cristo ia ainda exercer o poder divino na criao da Terra e de seus habitantes. Em tudo isto, porm, no procuraria poder ou exaltao para Si mesmo, contrrios ao plano de Deus, mas exaltaria a glria do Pai, e executaria Seus propsitos de beneficncia e amor. Os anjos alegremente reconheceram a supremacia de Cristo, e, prostrando-se diante dEle, extravasaram seu amor e adorao. PATRIARCAS E PROFETAS Pg. 37 RESPOSTA AO PRIMEIRO EMAIL DE SAMUEL Amm!!! Cristo Deus, nEle habita corporalmente a plenitude a Divindade. Outras citaes sobre a maravilhosa Divindade: A Divindade moveu-se de compaixo pela raa, e o Pai, o Filho e o Esprito Santo deram-Se a Si mesmos ao estabelecerem o plano da redeno. A fim de levarem a cabo plenamente esse plano, foi decidido que Cristo, o unignito Filho de Deus, Se desse a Si mesmo em oferta pelo pecado. Que linha pode medir a profundidade deste amor? Deus tornaria impossvel ao homem dizer que Ele poderia ter feito mais. Com Cristo deu Ele todas as riquezas do Cu, para que coisa alguma pudesse faltar no plano de soerguimento do homem. Eis o amor- a contemplao do qual encher a alma de inexprimvel gratido! Oh! que amor, que incomparvel amor! A contemplao desse amor purifica a alma de todo egosmo. Levar o discpulo a renunciar a si mesmo, tomar a cruz e seguir o Redentor. (Conselhos sobre Sade, 223) Fazendo do batismo o sinal de entrada para o Seu reino espiritual, Cristo o estabeleceu como condio positiva qual tm de atender os que desejam ser reconhecidos como estando sob a jurisdio do Pai, do Filho e do Esprito Santo. Antes que o homem possa obter abrigo na igreja, antes de transpor mesmo o limiar do reino espiritual de Deus, deve receber a impresso do nome divino: "O Senhor, Justia Nossa." Jer. 23:6. Simboliza o batismo solenssima renncia do mundo. Os que ao iniciar a carreira crist so batizados em nome do Pai, e do Filho e do Esprito Santo, declaram publicamente que renunciaram o servio de Satans, e se tornaram membros da famlia real, filhos do celeste Rei. Obedeceram ao preceito que diz: "Sa do meio deles, e apartai-vos... e no toqueis nada imundo." II Cor. 6:17. Cumpriu-se em relao a eles a promessa divina: "E Eu vos receberei; e Eu serei para vs Pai, e vs sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo-poderoso." II Cor. 6:17 e 18. Testemunhos Seletos, vol. 2, pg. 389 Ao se submeterem os cristos ao solene rito do batismo, Ele registra o voto feito por eles de Lhe serem fiis. Esse voto seu compromisso de lealdade. Eles so batizados em nome do Pai e do Filho e do Esprito Santo. Acham-se assim unidos aos trs grandes poderes do Cu. Comprometem-se a renunciar ao mundo e a observar as leis do reino de Deus. Devem, portanto, andar em novidade de vida. No mais devem eles seguir as tradies dos homens. No mais devem seguir mtodos desonestos. (Carta 129, 1903)

SEGUNDO EMAIL DE SAMUEL TIRE VOC MESMO SUAS CONCLUSES ESTUDANDO ESTE ARQUIVO. (Arquivo adjunto, um link para supostos arquivosx da igreja adventista do stimo dia) RESPOSTA AO SEGUNDO EMAIL DE SAMUEL Samuel: Eu me di um tempo para ler aquele site sobre supostos arquivos X da igreja adventista. A leitura foi francamente indigesta para mim, especialmente o estilo que tenta ser irnico e bem humorado, mais que mostra uma absoluta falta de respeito para com o sagrado tema a ser tratado. As coisas de Deus tm que ser abordadas com o Esprito de Deus, e o maravilhoso Esprito de Deus no governa algum que escreve coisas como: Outra importante herana da Transilvnia absorvida pela igreja (no citada no livro) foi a conduta estranha de um famoso conde local, de hbitos noturnos, que imitado por alguns administradores na forma como sugam as doaes dos irmos mais pobres. E aqui est, finalmente, a primeira pista de que os autores no esto convictos da doutrina que defendem. Pois, se querem convencer a outros, como usariam um argumento to absurdo, to absolutamente ridculo? Isto uma total falta de senso. a maior bobagem j publicada neste milnio. para achar engraado. Eles no podem estar falando srio! Apesar de atordoados com esta suprema bobagem, preciso respirar fundo e voltar a pensar como gente normal. Para fins cientficos, no posso afirmar que ele teve esta idia ao olhar para as meias. Mas pode ter sido, pois quando estamos pelados no banheiro, em geral no pensamos em metafsica, pois a viso do nosso corpo ridculo nos inibe pensamentos to grandiosos. E a mente humana, para criar bobagem desta magnitude, precisaria estar sossegada, em ambiente tranqilo. Poderia ser em uma pescaria, tambm. Mas mais fcil provar aqui que foi olhando para as meias do que ele provar o que afirmou sobre a Trindade. claro que algum que escreve desse jeito no tem o menor respeito pelas coisas de Deus e s cria polmica para satisfazer alguma evidente carncia emocional. Ataques como esses so muito parecidos aos realizados pelos pretensos intelectuais e certos ateus militantes quando zombam da f dos cristos. Como disse a Escritura: Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda rvore boa produz bons frutos; porm a rvore m produz frutos maus. Uma rvore boa no pode dar maus frutos; nem uma rvore m dar frutos bons. Toda rvore que no produz bom fruto cortada e lanada no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. (Mat. 7:16-20). Ento, pouco de bom fruto pode se esperar de uma pessoa que usa uma linguagem to profana para falar de temas bblicos. Em fim, mesmo assim, eu gostaria de tocar alguns pontos que na minha viso so muito importantes neste debate: 1. O primeiro, e mais importante, o relacionado com a autoridade de Palavra de Deus. Esse o assunto central, e tem sido sistematicamente esquecido naquele site. Quer dizer que os adventistas do stimo dia acreditamos na Bblia como nossa nica fonte de verdade e doutrina. Toda doutrina adventista tem um slido fundamento na Palavra de Deus. Ns no acreditamos que os pioneiros sejam fonte de doutrina, nem mesmo que eles tenham alguma mnima autoridade em questes de f. No acreditamos que conclios humanos tenham maior autoridade que o prprio testemunho claro e verdadeiro da Palavra de Deus. Nesse aspecto somos herdeiros e filhos da Reforma do sculo XV. Por tanto, no de importncia qual era o credo de tal e tal pioneiro. Eles foram homens e mulheres de f admirvel, pero em relao s verdades da Palavra de Deus no tem nenhuma superioridade sobre ns. A Bblia a Palavra de Deus, no os escritos de Urias Smith ou Tiago White. Voc poderia se surpreender que os pioneiros divergissem em muitos aspectos do estudo da Palavra de Deus. O prprio Urias Smith, que foi um grande homem de Deus mais no foi um profeta inspirado, no aceitou em 1888 a mensagem da justificao pela f. E podemos saber que Tiago White e Urias Smith no pensavam igual em relao interpretao das profecias, o caso de Daniel captulo 11, Tiago acreditava que o rei do norte era o papado, em tanto que Urias Smith afirmava que era Turquia. claro que um estudo honesto do tema da Trindade no pode tomar como referencia o que pensavam os pioneiros seno o que diz a Bblia, quer dizer que este importante tema de f s deve ser feito no marco bblico. A pergunta : Ensina a Bblia a doutrina da Trindade? A minha resposta, depois de um estudo bblico pessoal, que sim, a Bblia a ensina. Eu j apresentei os argumentos bblicos para voc e para a igreja, de modo que no vou volver sobre os mesmos, a menos que voc tenha alguma pergunta especfica sobre aquele tema apresentado na igreja de Lajedo.

2. Em segundo lugar, gostaria de chamar a sua ateno ao fato, apresentado no site, de as informaes serem livres para toda pessoa que quer pesquisar no Centro White. Quer dizer, se houvesse algum interessado em manter um segredo to abominvel como que a doutrina da igreja foi vilmente mudada para levar igreja a apostasia, e tudo com o amplio consentimento dos mais altos lderes da igreja. No seria o mais lgico que todas as provas teriam sido ocultas? No teria os lderes da igreja o poder suficiente para vetar e ocultar o corpo do delito? Seriam to ingnuos como para manter toda a informao que os incriminasse ao alcance dos pesquisadores, especialmente de pessoas que atacam a igreja desde sites de internet? Com certeza, o fato de as informaes, documentos, transcries, etc. estarem ao alcance de todos um grande indicativo que a liderana da igreja age de boa f. 3. Outro ponto importante como relao internet. Sem dvida a internet uma maravilha de nossos tempos, s que temos que ter muito cuidado com ela. Voc pode encontrar na internet um universo de coisas maravilhosas, mais tambm uma exposio das mais horrveis e descarnadas prticas do ser humano. Na internet temos que estar atentos s fontes, temos que verificar se elas tm suficiente credibilidade como para acreditar nelas. Por exemplo, na internet voc encontra sites que falam das coisas mais absurdas de um modo to detalhado e aparentemente fundamentado que pode terminar acreditando que foram os governantes dos Estados Unidos que propiciaram os atentados contra as torres gmeas com o propsito de provocar uma reao na opinio pblica americana que permita um ataque a Afeganisto ou Iraque. Ou que o homem no chegou lua, que todo foi uma montagem da NASA. Ou que os Iluminatis dominam o mundo. Ou que Maria Madalena o Santo Grial (tem alguns que acreditam que o Cdigo Da Vinci uma histria real). Quer dizer, qualquer pessoa pode criar a histria mais fantstica, acomodar documentos, construir uma teoria e logo sair a enganar incautos. Em relao suposta adulterao dos escritos de Ellen White, recomendo que procure nas pesquisas serias, academicamente confiveis, feitas para ser sustentadas publicamente (Por exemplo, a revista parusia do ano 2006, primeiro semestre tm um artigo muito bom sobre o que Ellen White realmente escreveu). Um site de internet que anuncia Arquivos X da igreja adventista no o lugar mais seguro para procurar informao sria, mais parece uma das muitas teorias de conspirao que aparecem na internet. Este tema muito importante, porque a gente tem que beber teologicamente das fontes mais confiveis, e sites que tratam o tema de um modo to leviano e com tanta falta de respeito (como foi mostrado acima) com certeza no so confiveis. Finalmente, confirmo a minha crena no Pai, no Filho e no Esprito Santo. Eu foi h muito anos batizado no sublime nome destes trs grandes poderes do cu, e no penso, pela graa de Deus, falhar ao meu voto batismal. Deus te abenoe. TERCEIRO EMAIL DE SAMUEL

Ol P.Ruben, Recebi seu e-mail, Da mesma forma que o pastor fez, tambm o fiz, tomando tempo para ler cuidadosamente todo o texto contido no e-mail resposta. confesso que fiquei impressionado com o alto nvel lingustico e filosfico apresentado no mesmo. Entretanto, no encontrei nenhuma refutao ou objeo contundente que descredibilizasse as fortes acusaes apresentandas no ARQUIVO X DA I.A.S.D. por exemplo: a publicao dos year books de 1895 a 1914, contendo os princpios fundamentais; apresentam provas contundentes que nossa igreja e inclusive E.G.W, em nenhum momento creu na trindade. Nenhuma objeo foi apresentada a tais informaes. tambem em releo s provas categricas das mudanas feitas nos escritos de E.G.W. Como por exemplo: texto usado hoje pela igreja.O Esprito Santo o representante de Cristo, mas despido da personalidade da humanidade, e independente dela. Impedido pela humanidade, Cristo no poderia estar pessoalmente em todo lugar. Ento era para o interesse deles que Ele deveria ir para o Pai, e enviar o Esprito para ser Seu sucessor na terra. No poderiam ter alguma vantagem por causa de sua localizao ou seu contato pessoal com Cristo. Pelo Esprito o Salvador estaria acessvel para todos.

texto completo.

Impedido pela humanidade, Cristo no poderia estar em todos os lugares pessoalmente, ento foi para vantagem deles (os discpulos) que Ele deveria deix-los, ir para o Pai, e enviar o Esprito Santo para ser o Seu sucessor na terra. O Esprito Santo Ele mesmo, despido da personalidade da humanidade e independente dela. Ele Se representaria como estando presente em todos os lugares pelo Seu Esprito, como o Onipresente. Mas o Consolador, o Esprito Santo, a quem o Pai enviar em meu nome [embora no seja visto por vs],* esse vos ensinar todas as coisas e vos far lembrar de tudo o que vos tenho dito [Joo 14:26]. Mas eu vos digo a verdade; convm-vos que eu v, porque, se eu no for, o Consolador no vir para vs outros; se, porm, eu for, eu vo-lo enviarei [Joo 16:7]. E outras muitas informaes como a traduo equivocada da palavra original em ingls Godhead (Divindade), mas os tradutores da Meditao Matinal de 2002 optaram traduzi-la por Trindade. ( A prpria igreja reconhece que a traduo no expressa o sentido real da palavra). Quanto a veracidade dos arquivos apresentados no site, confesso que seria dificil credibilizalo se o mesmo no apresentasse as fotocpias dos textos originais, etretanto as provas ali apresentadas so aos olhos de qualquer um, demasiadamte fortes e plausveis de maneira que nenhum estudioso cristo sincero poderia ficar indiferente. Assim como o pastor fez um estudo pessoal sobre a Divindade, tambem o fiz com a minha bblia, e ao longo de toda ela s encontrei a adorao ao Pai ao Filho do eterno Pai, em nenhum lugar da palavra de Deus o Esprito Santo (Espirito de Deus) apresentado como um ser separado do Pai e do Filho, muito menos como uma divindade sendo adorado, tampouco que a Divindade uma trindade; No h base bblica para se chegar a tal concluso, principalmente quando se tenta firmar a doutrina em um ou dois textos isolados da palavra de Deus. Mateus 28:19, 1 Joo 5:7 veja o que est ecrito sobre esses textos:

O Judasmo e as Origens do Cristianismo, revela, sobre este verso ou palavras, que parecem no foram ouvidas e nem compreendidas por todos os discpulos e apstolos de Cristo; tendo em mente o fato de sabermos que nenhum deles ps em prtica essa suposta e expressa ordem do Mestre. De fato, no h nenhum relato ou testemunho transcrito, nenhum outro registro de batismo nas Escrituras, onde esta frmula trinitariana de batismo tenha sido colocada em pratica por algum dos discpulos ou dos apstolos do Onipotente Mestre, Filho do Deus altssimo; nosso Salvador e redentor da terra. Neste livro o autor nos informa, que a citao da formula batismal trinitariana, no consta em nenhum dos escritos de Eusbio, um dos pais da primitiva igreja crist, pelo menos no perodo anterior ao Conclio de Nicia. O que consta nos escritos de Eusbio sobre o texto de Mateus 28:19-20 antes do Conclio de Nicia o seguinte: Ide e tornai todas as naes discpulas em meu nome, ensinando-as a observar tudo o que vos ordenei.Vi que Deus havia de maneira especial guardado a Bblia, ainda quando dela existiam poucos exemplares; e homens doutos nalguns casos mudaram as palavras, achando que a estavam tornando mais compreensvel quando, na realidade, estavam mistificando aquilo que era claro, fazendo-a apoiar suas estabelecidas opinies, que eram determinadas pela tradio. Vi, porm, que a Palavra de Deus, como um todo, uma cadeia perfeita, prendendo-se uma parte outra, e explicando-se mutuamente. Os verdadeiros pesquisadores da verdade no devem errar; pois no somente a Palavra de Deus clara e simples ao explanar o caminho da vida, mas o Esprito Santo dado como guia na compreenso do caminho da vida ali revelado. Histria da Redeno. Pg. 391

E o que dizem outras fontes a cerca desta controversa passagem inserida no cnon sagrado?ENCYCLOPEDIA BRITANNICA, 11th Ed. Vol. 3 Page 365-366, "The baptismal formula was changed from the name of Jesus Christ to the words Father, Son, and Holy Ghost by the Catholic Church in the 2nd Century." Vol. 3 Page 82 "Everywhere in the oldest sources it states that baptism took place in the Name of Jesus Christ." ENCICLOPEDIA BRITNICA, 11a Edio, Vol.3 Pg 365-366, "A frmula batismal foi mudada do nome de Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e Esprito Santo pela Igreja Catlica no 2 Sculo. " Volume 3 pag.82 "Sempre nas fontes antigas menciona que o batismo era em Nome de Jesus Cristo." CANNEY ENCYCLOPEDIA OF RELIGION, Page 53 -- "The early church always baptized in the Name of Lord Jesus until the development of the trinity doctrine in the 2nd Century." ENCICLOPEDIA DA RELIGIO - CANNEY, pg 53 -- "A religio primitiva sempre batizava em Nome do Senhor Jesus at o desenvolvimento de doutrina da trindade no 2 Sculo." HASTINGS ENCYCLOPEDIA OF RELIGION, Vol. 2 pages 377-378-389, "The Christian baptism was administered using the Name of Jesus. The use of the trinitarian formula of any sort was not suggested in the early church history, baptism was always in the Name of the Lord Jesus, until the time of Justin Martyr when the trinity formula was used." Hastings also said in Vol. 2 Page 377, commenting on Acts 2:38, "NAME was an ancient synonym for person. Payment was always made in the name of some person referring to ownership. Therefore one being baptized in Jesus Name became his personal property." "Ye are Christ's." I Cor. 3:23. NEW INTERNATIONAL ENCYCLOPEDIA, Vol. 22 Page 477, "The term "trinity" was originated by Tertullain, Roman Catholic Church father." ENCICLOPDIA DA RELIGIO - HASTINGS, Vol. 2 pg 377-378-389. "O batismo cristo era administrado usando o nome de Jesus. O uso da frmula trinitariana de nenhuma forma foi sugerida pela histria da igreja primitiva; o batismo foi sempre em NOME do Senhor Jesus at o tempo do mrtir Justino quando a frmula da trindade foi usada. Na pgina Hastings comentando Atos 3:28, diz: "NOME o antigo sinnimo de pessoa. Pagamento foi sempre feito em nome de alguma pessoa, referindo-se a propriedade. Portanto algum batizado em nome de Jesus torna-se sua propriedade pessoal. Nova Enciclopdia Internacional, Vol. 22 pg 477, "O termo trindade se originou com Tertuliano, padre da Igreja Catlica Romana. a prpria bblia de Jerusalem, uma das tradues mais respeitadas pelos estudiosos comenta Mateus 28:19. possvel que, em sua forma precisa, essa frmula reflita imfluncia do uso litrgico posteriormente fixada na comunidade primitiva. sabe-se que o livro dos Atos fala em batizar no nome de Jesus. mas tarde deve ter-se estabelecido a associao do batizado s trs pessoas da trindade. Eu creio no Pai (nico Deus verdadeiro),em Jesus ( filho unignito do Eterno Pai) e no Espirito Santo (A presena e o poder de Deus). notrio a igreja que esta mensagem tem se alastrado rapidamente por todo mundo; sei tambem que nossos lideres no tem poupado esforos para combater esse "seita"; Mas antes que o Pastor faa um julgamento final sobre esse despertamento peo que reflita sobre Atos 5:38,39. E agora digo-vos: Dai de mo a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra de homens, se desfar, Mas, se de Deus, no podereis desfaz-la; para que no acontea serdes tambm achados combatendo contra Deus. Deus te abenoe!!!

RESPOSTA AO TERCEIRO EMAIL DE SAMUEL Oi Samuel, Lei o email que voc enviou. verdade, eu no comentei em profundidade sobre muitos dos tpicos apresentados no site dos supostos arquivos x da Igreja Adventista. Na verdade no prprio chamar arquivos x a documentos que esto ao livre aceso de qualquer pessoa, mas tudo bem, para algumas pessoas pode ser mais impactante um ttulo arquivos x, sobretudo em nossa poca em que as teorias de conspirao mais delirantes circulam por todos os lados. O motivo fundamental pelo qual a gente no fez nenhuma meno queles temas foi minha convico que para abordar um tema necessrio ir diretamente raiz. Quer dizer, no o melhor tentar destruir uma rvore cortando apenas os frutos e as ramas, o mtodo mais efetivo, com certeza, atacar a raiz. Noutras palavras, o ponto principal da discusso a autoridade sobre a qual descansa nossa doutrina. Nossa doutrina no descansa no que os pioneiros acreditavam o nas declaraes de f realizadas por conclios de homens. A doutrina adventista no descansa na tradio eclesistica, como acontece com a igreja catlica. Por esse motivo completamente irrelevante centrar o debate no que foi dito por Urias Smith, Tiago White o qualquer outro pioneiro, at porque eles tinham idias contraditrias em alguns pontos da interpretao bblica. O debate principal se a Bblia ensina a doutrina da Trindade, e eu posso dizer que minha convico que a Bblia sustenta solidamente essa doutrina, e no apenas baseada em dois textos bblicos como voc afirma em seu email. Neste email, no falarei da base bblica da Trindade, que pode ser motivo de outra comunicao. Aqui falarei dos temas que no foram abordados no meu email anterior. Quer dizer, j que ficou claro que o problema principal tem a ver com a aceitao da Bblia como nica regra de f e doutrina (a raiz), hoje tomarei tempo para falar dos tpicos que voc apresentou (as ramas), mais nunca perdendo de vista que a Bblia e s a Bblia e nosso firme fundamento. Vou dividir este tema nos seguintes tpicos: 1. Ellen White e a Trindade 2. Suposta manipulao de documentos e tradues (aqui veremos o tema dos yearbooks, suposta m traduo ao portugus, e a traduo da palavra Trindade). 3. A autenticidade de Mateus 28:19, 20 Ellen White e a Trindade Nenhuma doutrina da igreja adventista do stimo dia esta baseada nos escritos de Ellen White, mas no existe contradio entre os escritos de Ellen White e a Bblia Sagrada. A luz menor leva luz maior. O esprito de profecia ajuda a entender mais claramente e com slido fundamento bblico o que a Palavra de Deus ensina. interessante constatar que em toda a Bibliografia de Ellen White no existe alguma declarao enftica e claramente contrria doutrina da Trindade. At porque se existisse j teria sido usada pelos inimigos da doutrina da Trindade. Isso significativo, no um detalhe menor. Todos os ataques apresentados no site tm a ver com uns poucos pargrafos e com a traduo destes. A gente vai comentar sobre estes pargrafos isolados mais na frente, mais necessrio ressaltar essa orfandade nos escritos dela. No existe uma declarao como: A Trindade um grande erro doutrinrio, ningum deve aceitar essa doutrina que alguns esto tratando de inserir no corpo doutrinrio de nossa igreja. At porque era habitual nela falar claramente contra o erro doutrinrio e os perigos que a igreja devia enfrentar. Se houvesse o intento de distorcer um ponto fundamental da interpretao bblica adventista, ela tivesse sido a primeira em denunci-lo. Antes de explicar qual foi a posio de Ellen White respeito Trindade, necessrio entender o contexto da poca. A igreja adventista dos primrdios no era uma comunidade absolutamente homognea no aspecto doutrinrio. Os nossos pioneiros tinham-se colocado um objetivo muito ambicioso: reedificar o corpo doutrinrio completo do cristianismo s na base das Escrituras. Quer dizer, eles comearam uma reconstruo das doutrinas. Nesse processo questionaram at as doutrinas que receberam nas suas igrejas originrias para erguer uma estrutura baseada unicamente na Palavra de Deus. Foi um processo de muito estudo da palavra de Deus, muita pesquisa bblica, e s no final, quando eles no podiam avanar mais num ponto, Deus intervinha a traves de revelaes dadas a Ellen White. No foi diferente com respeito ao estudo da natureza de Deus. Nos escritos de Ellen White ns podemos perceber claramente uma progresso, no de anti para pr-trinitarianismo, seno de uma relativa ambigidade para maior especificidade. lgico supor que Ellen White no manifestou um apoio contundente ao anti-trinitarianismo de seu esposo Tiago, por quanto o tema da Divindade no estava ainda plenamente resolvido nos primeiros anos do movimento, entanto que nos seguintes anos, ela manteve um apoio cada vez mais explcito e contundente doutrina da Trindade. Ainda nos incios do adventismo, Ellen White, ao contrrio de seu esposo e outros de seus associados, jamais atacou diretamente o ponto de vista trinitrio, mais tarde ela foi muito explcita em apoio doutrina da Trindade.

Estou enviando um arquivo adjunto com as declaraes e as referncias de Ellen White sobre o Pai o Filho e o Esprito Santo. Delas hei tomado as seguintes frases esclarecedoras: A Divindade moveu-se de compaixo pela raa, e o Pai, o Filho e o Esprito Santo deram-Se a Si mesmos ao estabelecerem o plano da redeno. Cristo o estabeleceu como condio positiva qual tm de atender os que desejam ser reconhecidos como estando sob a jurisdio do Pai, do Filho e do Esprito Santo. Os que ao iniciar a carreira crist so batizados em nome do Pai, e do Filho e do Esprito Santo... Eles so batizados em nome do Pai e do Filho e do Esprito Santo. Acham-se assim unidos aos trs grandes poderes do Cu. O fato de que fomos batizados em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo uma garantia de que essas potncias nos assistiro em todos os nossos apertos, quando quer que As invoquemos. Ao se submeterem os cristos ao solene rito do batismo, Ele registra o voto feito por eles de Lhe serem fiis. Esse voto seu compromisso de lealdade. Eles so batizados em nome do Pai e do Filho e do Esprito Santo. Acham-se assim unidos aos trs grandes poderes do Cu. Os que so batizados no trplice nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo, ao iniciarem a vida crist declaram publicamente ter abandonado a servido de Satans e se tornado membros da famlia real. O Pai, o Filho e o Esprito Santo, poderes infinitos e oniscientes, recebem os que verdadeiramente entram em relao de concerto com Deus. Muito bem, estas frases so apenas alguns exemplos de muitos em que Ellen White apia claramente o conceito de Trindade. Agora, os defensores da teoria da conspirao tm o trabalho de provar que todas e cada uma de estas frases (e muitas outras semelhantes) foram manipuladas pela liderana da igreja. No uma tarefa difcil, todos os documentos, transcries e muitos originais com a prpria firma de Ellen White esto ao alcance de qualquer pesquisador. s procurar os documentos originais e compar-los com as tradues ao portugus. Suposta manipulao de documentos e tradues Como compreensvel, no d para comentar todos os ataques do site arquivos x. A minha compreenso do Ingls muito precria, e, por outro lado, os ataques so tantos e to variados que precisaria me dedicar a tempo completo pesquisa denominacional e abandonar minhas obrigaes como responsvel por um distrito pastoral ( lgico que eu prefiro cumprir as minhas responsabilidades com fidelidade). Alm disso, nossa igreja tem pessoas muito melhor preparadas do que eu mesmo, para responder com muita competncia a estes ataques. Porm, sem nimo de ser um grande especialista no idioma e as tradues vou realizar uma anlise de alguns casos, especificamente do tema do yearbook, a suposta m traduo, e do termo Trindade nos escritos de Ellen White. Os yearbooks. Em primeiro lugar gostaria fazer alguns comentrios: 1. Como adventista do stimo Dia, a minha f no esta baseada em declaraes de f feitas por conclios de homens. S aceito declaraes de f na medida em que estes no contrariem o claro testemunho da Palavra de Deus. 2. Seguindo o pensamento anterior, o relevante neste tema especfico mostrar ou demonstrar se uma declarao de f est em harmonia com o registro bblico. Quer dizer, se um adventista atual pode concordar com a declarao de f publicadas anualmente no YearBook dos anos correspondentes a este estudo. Muito bem, em Ingls a declarao est escrita assim: That there is one God, a personal, spiritual being, the creator of all things, omnipotent, omniscient, and eternal, infinity in wisdom, holiness, justice, goodness, truth and mercy; unchangeable, and every where present by his representative, the Holy Spirit. A minha traduo seria a seguinte: Que h um s Deus, um (ser) pessoal, um ser espiritual, o criador de todas as coisas, onipotente, onisciente e eterno, infinito em sabedoria, santidade, justia, bondade, verdade e misericrdia; imutvel, e presente em todo lugar atravs de seu representante, o Esprito Santo. Gostaria de fazer algumas perguntas respeito desta declarao: Pode um adventista atual, um trinitrio dizer amm para esta declarao? A resposta sim! Outra pergunta: Pode um adventista sentir que o ensino bblico da Trindade rejeitado convincentemente nesta declarao? A resposta no! Os argumentos so os seguintes: 1. Ns cremos mesmo que nosso Deus um ser pessoal, espiritual e criador de todas as coisas. 2. Ns cremos que Deus se faz presente em todo lugar atravs do Esprito Santo, seu representante.

3. O fato que a nome Holy Spirit (Esprito Santo) esteja escrito com letras maisculas de particular significado. S um redator que tinha um pensamento trinitrio poderia escrever desse jeito. No se fala explicitamente de Trindade, pero ao escrever com maisculas o nome do Esprito Santo, h uma evidncia implcita de um pensamento claramente trinitrio. Esse modo de escrever sobre o Esprito Santo est em todas as edies do yearbook desses anos. evidente que no foi um erro de escritura, foi um ato deliberado. 4. Se os redatores tivessem rejeitado enfaticamente a doutrina da Trindade no tempo em que escreveram esta declarao, eles no haveriam cometido este erro. 5. Pela evidncia anterior a minha concluso que no existe nada que possa ser usado para sustentar uma posio antitrinitria naqueles documentos. Ao contrrio, existe uma clara referencia implcita a um pensamento trinitrio. 6. As edies dos yearbook dos seguintes anos, no foram uma escandalosa mudana doutrinria, pelo contrrio, foi um natural processo de deixar mais explcito o que estava apenas implcito nas primeiras edies do yearbook. Isto evidente especialmente no yearbook do ano 31 onde se usa a mesma frase que usa Ellen White em referencia ao Esprito Santo: The Holy Spirit, the third person of de Godhead, traduzido ao portugus: O Esprito Santo, a terceira pessoa da Divindade (Ellen White usa a mesma frase no DTN 671). Suposta m traduo de Ellen White ao portugus. Vejo que se toma um pargrafo do livro Desejado de Todas as Naes, a pgina 669 e se compara com a carta original enviada a Edson White. O ponto central que onde O Desejado de Todas as Naes apresenta O Esprito Santo o representante de Cristo, a carta original l O Esprito Santo Ele mesmo. Sobre este tema, lei na revista Parousia (primeiro semestre de 2006), o seguinte: O manuscrito original no conhecido como existente, mas a carta, como transcrita pela secretria de Ellen G. White, estampa a sua assinatura e outras correes, significando sua aprovao carta. Muito bem, existe sim uma diferencia entre o publicado no Desejado de Todas as Naes e a carta original. Tomaremos ento o contedo da carta original, a pergunta : Ser que a frase na carta original estabelece que Ellen White acreditasse que o Esprito Santo e Cristo no so pessoas distintas? 1. necessrio estudar no contexto da obra completa de Ellen White o que ela entendia por a Divindade. Ns j observamos vrias declaraes de Ellen White afirmando que existem trs pessoas na Divindade (exemplo: Manuscrito 57, 1900). Como estas afirmaes que apiam a idia da Trindade foram escritas antes e depois desta carta a Edson White, devemos concluir que ela no vai contradizer seu pensamento apenas nesta passagem. No mesmo Desejado de Todas as Naes o Esprito Santo chamado de representante de Cristo noutros lugares: deviam abrir o corao ao Esprito Santo, Seu representante (p.22), O Esprito Santo, o representante do Capito do exrcito do Senhor, desce para dirigir a batalha. (p. 352). 2. A passagem tal como apresentada no Desejado de Todas as Naes foi publicada em ingls no ano 1898, quer dizer que Ellen White conheceu esta passagem e o aprovou (do contrrio no teria sido publicado). Infelizmente s contamos hoje com a carta a Edson White, e no com o rascunho final desse captulo. Mas isso no prova que se agiu de m f e se distorceu o pensamento de Ellen White, mais ainda se ela nunca protestou contra essa mudana e permitiu sua publicao. 3. interessante que se faz questo pela frase representante de Cristo neste pargrafo do Desejado de Todas as Naes, e no se toma em conta a frase seu representante, o Esprito Santo nas edies dos yearbooks acima mencionadas. Isso uma total incoerncia. O termo Trindade. Sabe-se que o ato de traduzir no , de forma alguma, uma simples transposio de palavras de uma lngua outra. No traduzimos apenas palavras, mas tambm significados e referncias entre culturas diversas. A traduo, portanto, no uma atividade puramente tcnica e objetiva. Por conseqncia, a interpretao na tarefa do tradutor passa a ser um elemento fundamental. O importante que o tradutor no realize uma interpretao que contrarie o pensamento do autor, sua interpretao deve ser na lnea de pensamento do autor. Noutras palavras, na traduo o mais importante no so apenas as palavras, o mais importante so os pensamentos, as idias que sero transmitidas para o leitor em outro idioma. Isso vale para todo tipo de traduo, incluindo os livros de Ellen White. Ento, o mais importante na traduo no se ela escreveu uma ou outra palavra especfica, neste caso Trindade, o mais importante se seu pensamento era ou no trinitrio. Porque se seu pensamento era trinitrio ento no haveria falha nenhuma num tradutor que use a palavra Trindade ao traduzir suas obras. Busquei no programa informtico dos livros de Ellen White a palavra

Trindade, encontrei treze referencias, exclui os ttulos e as referencias repetidas, ficaram seis. Vejamos o uso que os tradutores fizeram da palavra Trindade nos escritos de Ellen White. a. Sendo participantes da natureza divina, podemos permanecer puros, santos e incontaminados. A Trindade no Se tornou humana, e o humano no foi deificado pela combinao das duas naturezas. Manuscrito 94, 1893 b. Cristo enviou Seu representante, a terceira pessoa da Trindade, o Esprito Santo. Nada podia superar esse Dom. ... Manuscrito 84, 1898 c. Ao pecado s se poderia resistir e vencer por meio da poderosa operao da terceira pessoa da Trindade... Desejado de Todas as Naes, 671 d. H trs pessoas vivas pertencentes Trindade celeste; em nome destes trs grandes poderes - o Pai, o Filho e o Esprito Santo - Srie B, N 7, pgs. 62 e 63. e. O prncipe da potestade do mal s pode ser mantido em sujeio pelo poder de Deus na terceira pessoa da Trindade, o Esprito Santo. Special Testimonies, Srie A, n 10, pg. 37 f. O mal se vinha acumulando por sculos e s poderia ser restringido e resistido pelo eficaz poder do Esprito Santo, a terceira pessoa da Trindade. Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangelicos, 392 De seis pargrafos onde foi empregada a palavra Trindade, cinco so to obviamente trinitrios que temos que concluir que o tradutor no errou ao usar esta palavra. O pensamento trinitrio, a palavra Trinidad se usa com muita propriedade na traduo. A autenticidade de Mateus 28:19, 20 Este texto se encontra tal e como foi traduzido em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo, em todos os manuscritos encontrados at hoje. No vou discutir sobre os padres e suas obras. O fato que muitas pessoas, ao no acreditar na Trindade encontram este texto como obstculo para sua posio teolgica, e no encontram melhor argumento que colocar sombras de dvidas sobre a autenticidade desde texto, mesmo ele estando em todos os manuscritos conhecidos do Novo Testamento. Ler o texto com culos anti-trinitrios impede a objetividade. Os adventistas tm ainda outra evidencia, o uso sistemtico que Ellen White faz deste texto sem colocar nenhuma dvida em sua autenticidade. Concluso: Os argumentos apresentados no site arquivos x so muito fracos mesmo numa anlise superficial como este que a gente fez. So argumentos prprios de uma teoria da conspirao dos muitos que encontramos na internet. O grande problema que muitos podem ser enganados por esta construo mental errada, por eles mesmos estarem fracos nos temas espirituais. O meu objetivo ao prestar tanta ateno a este site (ateno demais em relao aos poucos merecimentos intelectuais dos argumentos apresentados),foi demonstrar que no existe sustento slido nas pretensiosas alegaes dos defensores desta teoria conspiratria. Prezado Samuel, possvel que o que hoje escrevi no foi de seu agrado, mas necessrio ser mais amigo da verdade que dos prprios amigos. Deus te abenoe.QUARTO EMAIL DE SAMUEL Ol pastor Rubn, peo perdo se estou lhe encomodando. visto que esse pequeno debate no se restringe somente entre mim e ti, tomei a liberdade de responder mas este e-mail para que aqueles que nos acompanham possam pesar as evidncias e tomar cada um a sua deciso. O pastor mesmo afirma que toda doutrina de nossa igreja I.A.S.D se baseia nica e exclusivamente na palavra de Deus, entretanto usado como primeira fonte para argumentos os escrtos de E.G.W, e com honestidade afirma que O Epirito de profecia nunca disse que A Trindade um grande erro doutrinrio", no entanto se esquesse de dizer que ela tambm nunca afirmou clara e terminantimente que a trindade uma doutrina blbica, tampouco corrigiu os pioneiros quando estes se colacaram veementimente contra a doutrina da trindade. Ora se estes homens estivessem errados quanto a sua postura sobre a trindade por que ela no os corrigiu? se Uriah Smith estivesse equivocado quanto a sua forma de ver a Divindade, por que ela no o advertiu? antes, so feitos grandes elogios da sua parte literatura do mesmo? Observe: "Podemos facilmente contar os primeiros portadores de responsabilidades que ainda vivem (1902).O pastor (Uriah) Smith ligou-se no princpio da obra de publicaes.Trabalhou junto a meu marido. Esperamos ver sempre seu nome na Review and Hrald, encabeando a lista dos redatores, pois assim deve ser... como me alegro quando leio seus artigos na

Review - to exelentes, to repletos de verdade espiritual! Dou graas a Deus por eles. Sinto forte simpatia pelo pastor Smith, e creio que seu nome deve sempre aparecer na Review, como redator principal. Assim Deus deseja. Ainda afirmado no e-mail do pastor que A igreja adventista dos primrdios no era uma comunidade absolutamente homognea no aspecto doutrinrio. porem, observando mais a finco percebo algo diferente. Observe os textos:"Os Adventistas do Stimo-dia no tem um credo alm da Bblia; mas eles mantm certos pontos de f bem definidos e esto preparados para dar a sua razo a todo homem que os perguntar. As seguintes proposies so um sumrio das principais caractersticas da sua f religiosa, sobre as quais, tanto quanto sabemos, h unanimidade de todo o corpo. "Os principais pontos de nossa f como temos abraado hoje esto firmemente estabelecidos. Ponto aps ponto foram claramente definidos, e todos os irmos esto juntos em harmonia. O grupo inteiro dos crentes est unido na verdade. Existiram aqueles que vieram com estranhas doutrinas, mas nos nunca tememos nos encontrar com eles. As nossas experincias foram maravilhosamente estabelecidas pelo Esprito Santo. MS 135, 1903. Ellen G. White, Os Anos Anteriores (The Early Years) Volume 1 - 1827-1862, Pgina 145)Como um povo, devemos estar firmes sobre a plataforma da verdade eterna, que resistiu a todas as provas. Devemos ater-nos aos seguros pilares de nossa f. Os princpios da verdade que Deus nos revelou, so nossos nicos, fiis alicerces. Eles que fizeram de ns o que somos. O correr do tempo no lhes diminuiu o valor.

Que ningum procure arrancar os fundamentos de nossa f os fundamentos que foram postos no comeo de nosso trabalho pelo estudo da Palavra, com orao, e pela revelao. Sobre estes fundamentos temos construdo nos ltimos cinqenta anos. Que ningum empreenda a obra de demolir os fundamentos da verdade que fizeram de ns o que somos. Deus guiou Seu povo para a frente, passo a passo, embora houvesse armadilhas do erro por todos os lados. Sob a maravilhosa orientao de um claro "Assim diz o Senhor", foi estabelecida uma verdade que tem resistido prova. Quando surgem homens procurando atrair discpulos aps si, enfrentai-os com as verdades como que provadas pelo fogo. MM E Recebereis Poder 237 tudo isso foi escrito numa poca em que E.G.W tinha em plena atividade seu ministrio. Estaria o Esprito de profecia defendendo a trindade nos principios fundamentais nestes textos? Era o doutrina da trindade reconhecida pela igraja nessa poca? Longe da verdade se alguem dissesse que sim! entretando na argumentao do pastor so mensionados alguns textos dos Escritos de E.G.W, que supastamente estariam defendendo a doutrina da trindade. Seria realmente isso que ela queria dizer? Seria E.G.W trinitariana como a igreja afima? Sobre esta questo, vamos deixar que ela mesma responda dentro do contexto do alfa e mega das heresias encontrado no livro

Living Temple do Dr. Kellog.

Hoje nossa igreja argumenta que a grande resistncia enfrentada pelo livro Templo Vivo do Dr. Kellog por parte dos pioneiros e principalmente E.G.W , somente sob o aspecto do panteismo, porm o principal aspecto da discusso ocultado. Que aspecto esse? Qual era verdadeiramente o problema enfrentado pelo livro? Estou certo que uma simples leitura dos textos que vem a seguir dispensar qualquer comentrio, memo assim, vamos faze-lo. 1 Texto At onde eu entendo sobre a dificuldade encontrada no livro Templo Vivo, que a coisa toda pode ser resumida nesta questo: o Esprito Santo uma pessoa? Voc diz que no. Eu tinha achado que a Bblia dizia isto pelo fato de que o pronome pessoal ele usado em referncia ao Esprito Santo. A Irm White usa o pronome ele e mencionou em diversos textos que o Esprito Santo a terceira pessoa da Divindade. Como o Esprito Santo pode ser a terceira pessoa e no ser pessoa nenhuma difcil para eu enxergar. (J.H.Kellog para G.I.Butler 28 de outubro de 1903) comentrios: parece claro que o grande problema em questo no livro, sobre a personalidade do Espirito Santo. O Dr. Kellog chegou a concluso que o Esprito Santo uma pessoa distinta do Pai e do Filho usando a bblia e principalmente

os escritos de E.G.W. muito interessante voc no acha? No entando o prprio Dr. Kellog deixa claro que essa no era a viso da igreja. 2 Texto Ento ele afirmou que suas antigas vises sobre a trintade o atrapalhava de fazer uma declarao clara e correta, e que por um certo momento que ele creu na trindade, conseguiu ver claramente onde estava toda a dificuldade, e achou que agora podia resolver a questo satisfatoriamente. Ele disse que agora cr em: Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Esprito Santo. Arthur G.Daniels para Willian C. White, 29 de outubro de 1903 comentrios: Esse texto nos mostra a que concluses o Dr. Kellog havia chegado sobre a Divindade. Ele disse que agora cr em: Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Esprito Santo. (trindade) Se E.G.W fosse realmente trinitariana como afirma a igreja , como explicar ento, as duras advertencias contra seu levro uma vez que o mesmo tinha uma viso correta sobre a Divindade? 3 texto Agora entende que o Esprito Santo e no o Pai, que preenche todo espao e todas as coisas vivas. Ele disse que se tivesse crido nisto antes de escrever o livro, ele poderia ter expressado suas vises sem a impresso errada que o livro d agora. Eu coloquei diante dele as objees que encontrei na doutrina, e tentei mostrar a ele que a doutrina era to contrria ao evangelho que eu no enxergava como ela poderia ser revisada pela mudana de poucas expresses. Carta de Arthur G.Daniels para Willian C. White, 29/10/1903 comentrios: Neste texto, revelado que a doutrina da trindade nunca achou apoio no corpo de doutrinas da igreja na poca de E.G.W, muito pelo contrrio; ela foi rufutada e regeitada pelos princpios fundamentais. Eu coloquei diante dele as objees que encontrei na doutrina. Diz o texto ainda que no Deus o Pai que preenche todo o espao e as coisas vivas, mas sim o deus Espirito Santo; justamente a idia difundida hoje pela igreja. No seria esse um bom motivo para se duvidar da suposta credibilidade que E.G.W d doutrina da trindade? 4 Texto At onde a irm White e voc esto em perfeito acordo preocupante, eu devo deixar isso totalmente entre voc e ela. A irm White diz que no h perfeito acordo. Voc declara que h. Eu conheo algumas das observaes dela que lhe do forte base para voc declarar que ela est de acordo. Sou honesto e franco suficiente para dizer isto, mas eu devo dar a ela o crdito, at que ela abandone isso de dizer que h uma diferena tambm, e eu no creio que voc possa dizer plenamente o que ela quer dizer. G.I Butler para J. H. Kellog comentrios: temos agora um texto contundente. Neste mostrado a viso de E.G.W. sobre o assunto em questo no livro Templo Vivo do Dr.Kellog. A irm White diz que no h perfeito acordo. o prprio Butler reconhece que h textos fortes da irm White falando sobre a questo em discusso, mas reconhece que eles no expresso a ideia trinitariana apoiada pelo livro. E eu no creio que voc possa dizer plenamente o que ela quer dizer.Esse texto serve tambm de advertencia para a tendnciosa traduo da palavra Godhead (Divindade) por trindade.

5 Texto Deus habita em ns pelo Seu Santo Esprito, como um Confortador, como um Reprovador, mas como um formador. Quando ns vamos a Ele, ns participamos dEle nesse sentido, porque o Esprito vem a partir dEle; Vm do Pai e do Filho. No uma pessoa andando por aqui a p, ou voando como um ser literal no mesmo sentido que Cristo e o Pai fazem... pelo menos, se assim, est totalmente alm da minha compreenso do entendimento da linguagem ou das palavras. (G.I Butler para J. H. Kellog 5 de abril de 1904) comentrios: Esse texto mostra a verdadeira viso (entendimento) que a igreja e inclusive E.G.W . tinham sobre a Divindade. o Esprito vem a partir dEle; Vm do Pai e do Filho. No uma pessoa andando por aqui a p, ou voando como um ser literal no mesmo sentido que Cristo e o Pai fazem... ( no fosse esse o entendimento da irm White e ela teria alguma reserva sobre o assunto em questo)Mais textos:"No livro Living Temple acha-se apresentado o alfa de heresias mortais. Seguir-se- o mega, e ser recebido por aqueles que no estiverem dispostos a atender advertncia dada por Deus" Mensagens Escolhidas, vol 1, p 200 Voc no est totalmente esclarecido sobre a personalidade de Deus, que tudo para ns como um povo. Voc praticamente destruiu o prprio Senhor Deus. Ellen G. White para J.H. Kellog - Carta 300, 1903

Eu tenho sido instruda pelo mensageiro celeste que alguns dos raciocnios no livro Templo Vivo so falaciosos, e que tal raciocnio desencaminhar as mentes daqueles, que no esto profundamente firmados nos princpios fundamentais da verdade presente. Ele introduz aquilo que no passa de uma especulao acerca da personalidade de Deus e onde sua presena est. Ningum nessa Terra possui o direito de especular nesta questo. Mensagens Escolhidas vol 1 pag. 201.

Com todos esses textos fica dificil ficar indiferente. Estariam os pioneiros errados e a igreja atual certa sobre a questo da Divindade? ou a igreja atual mudou deliberadamente a doutrina com a finalidade de parecer menos ceita aos olhos do mundo cristo? Faa voc mesmo um estudo com muita orao, e Deus te revelarar pelo seu Esprito toda a verdade. Devemos demonstrar um esprito Cristo de amor e respeito imparcial para com todos os seres humanos(J 13:3435, Mat 5:43-48), mas o nosso compromisso para com a verdade deve sempre estar acima de quaisquer laos familiares ou de amizade.(Ev. Finais/217/218, Mat. 10:34-39, At. 5:29).

Deus abenoe a todos!!

RESPOSTA AO QUARTO EMAIL DE SAMUEL Oi Samuel: Pode continuar enviando os emails. No sei como comeou este pequeno debate, uma vez que a gente entrou nele difcil sair dele. At porque muitas vezes este tipo de debates se transforma num dilogo de surdos e no conduz a nenhuma concluso edificante. Mas, tudo bem, j que a gente est sobre o cavalo ento vamos para frente. Antes de a gente continuar, eu gostaria de dizer que fiquei muito chateado com esta declarao sua: O pastor mesmo afirma que toda doutrina de nossa igreja I.A.S.D se baseia nica e exclusivamente na palavra de Deus, entretanto usado como primeira fonte para argumentos os escrtos de E.G.W. No sei se trata de uma afirmao maldosa ou simplesmente que o meu pensamento no foi compreendido. Eu expliquei claramente o seguinte: Neste email, no falarei da base bblica da Trindade, que pode ser motivo de outra comunicao. Quer dizer, em momento nenhum falei de argumentar biblicamente neste email sobre a doutrina da Trindade, at porque na igreja de Lajedo, estando voc presente, eu expliquei uma viso panormica sobre essa base bblica. Os textos que eu tomei de Ellen de White no foram colocados para fundamentar a doutrina da Trindade, mas para explicar o pensamento de Ellen White. Ento, se a gente vai debater mesmo, devemos ser cuidadosos ao entender e interpretar corretamente o pensamento do interlocutor, porque se fosse de outro jeito no me interessa continuar neste debate. Em vista dessa situao, e para dar ao intercambio de idias um mnimo de coerncia, gostaria de apresentar alguns princpios que devemos respeitar para ter um debate edificante: 1) Princpios bsicos para um debate produtivo: a) Pedir que o Esprito de Deus nos leve a toda verdade. A caracterstica mais importante de uma pessoa dirigida pelo Esprito a presena do fruto do Esprito e como conseqncia o carter de Jesus se estabelece em nossa vida. Uma pessoa que dirigida pelo Esprito at no debate com idias contrrias s suas vai manifestar seu cristianismo. b) Devemos ter tambm o desejo sincero de chegar verdade, no importando se ela nos leva a ter que abandonar as idias que estamos defendendo. c) importante tambm a honestidade intelectual, quer dizer, ter a suficiente humildade para reconhecer a validez dos argumentos do interlocutor quando estes se mostrem muito mais slidos que os nossos. d) necessrio manifestar um grande respeito pelas pessoas, mesmo que discordemos do pensamento delas. e) Devemos ser muito cuidadosos na compreenso de leitura. Buscar entender o pensamento da outra pessoa e no distorcer o pensamento dela (a minha observao sobre o anterior email foi nesse sentido). Se no se entende ou se deturpa o pensamento do interlocutor, no existe possibilidade de um debate edificante. f) Manter o foco no tema que est se tratando. Noutras palavras, devemos abordar um tema at chegar a concluses, no bom pular de um lado para outro, seria uma triste perdida de tempo seguir um debate com essas caractersticas g) Em base a estes princpios e outros que voc pode acrescentar, que a gente pode continuar neste debate. 2) Concluses provisionais: Vou colocar a continuao as concluses que podemos ir tomando em nosso debate. Estas so as minhas concluses, se voc discorda de alguma delas, ento pode argumentar seu ponto de vista e explicar sua posio, depois eu farei alguns comentrios sobre seus argumentos at que possamos chegar s concluses nos temas estudados. Conforme aos argumentos apresentados, e na medida em que eles no foram respondidos, encontro necessrio estabelecer as seguintes concluses: a) A doutrina da igreja adventista deve estar baseada unicamente na Bblia como Palavra de Deus. Nem os conclios humanos, nem declaraes de f, nem o pensamento dos pioneiros, nem as tradies humanas podem usurpar o lugar que s pertence Palavra de Deus. Se a gente est debatendo sobre os pioneiros no porque eles sejam fontes de autoridade doutrinria, seno apenas como um esclarecimento histrico do pensamento deles, sem maiores implicaes teolgicas.

b) As declaraes de f nos Yearbooks dos anos estudados podem ser plenamente aceitadas pelos adventistas trinitrios (uma redundncia) de hoje. At o fato de apresentar o Esprito Santo em maisculas e Ele ser descrito como representante do Pai est em plena concordncia com o pensamento trinitrio. c) As seguintes edies do Yearbook, especialmente a partir do ano 31, mostram uma escrita mais explcita em relao Trindade, que nos anteriores documentos s estavam de modo implcito. Existe por tanto um progresso que no desvirtua o pensamento teolgico essencial das primeiras edies dos Yearbooks. Apenas coloca de modo explcito o que estava de modo implcito. d) O pargrafo do livro Desejado de Todas as Naes pgina 667 tem uma diferena com a carta original a Edson. Infelizmente os originais desse captulo no existem. O ponto central desta diferencia que onde O Desejado de Todas as Naes apresenta O Esprito Santo o representante de Cristo, a carta original l O Esprito Santo Ele mesmo. No entanto, no prprio livro Desejado de Todas as Naes aparece ao menos mais duas vezes o termo representante em relao ao Esprito Santo: deviam abrir o corao ao Esprito Santo, Seu representante (p.22), O Esprito Santo, o representante do Capito do exrcito do Senhor, desce para dirigir a batalha. (p. 352). Assim mesmo, na declarao de f dos yearbooks est escrito: seu representante, o Esprito Santo. Por tanto, a frase seu representante comumente usada tanto por Ellen White como por os autores da declarao de f publicada nos yearbooks, e no pode constituir um atentado contra o pensamento teolgico de Ellen White. Por outro lado, Ellen White conheceu aquele pargrafo tal e como foi publicado em 1898. Ela sempre manifestou um cuidado especial na publicao dos seus escritos, e no existe nenhuma declarao em que ela condene uma mudana de seu pensamento neste livro em particular. e) Nos escritos de Ellen White, a palavra Trindade aparece umas poucas vezes na traduo ao portugus, particularmente temos estudado seis declaraes. Destas seis, cinco so to obviamente trinitrias que evidente que os tradutores no cometeram um erro teolgico ao traduzir a palavra inglesa Godhead pela palavra portuguesa Trindade. Numa traduo o mais importante no so as palavras usadas seno se o pensamento original do autor continua intacto. A palavra Trindade usada perfeitamente nas tradues ao portugus. f) No existe sombra de dvidas nos manuscritos mais antigos que temos da Bblia da existncia neles da frase Em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo em Mateus 28:19,20. Muitos antitrinitrios tm questionado a sua validade simplesmente porque no enquadra com sua teologia. No caso dos adventistas ainda temos o uso comum que Ellen White faz desse verso. Quer dizer se ela usa um verso sem validade, no poderamos seguir sustentando sua posio como mensageira do Senhor. g) Em toda a Bibliografia de Ellen White no existe alguma declarao enftica e claramente contrria doutrina da Trindade. 3) Respostas aos questionamentos apresentados no ltimo email. a) Ao questionamento: Ellen White no afirmou que a Trindade uma doutrina bblica. Respondo: verdade, no podemos encontrar uma frase literal de Ellen White que diga A Trindade uma doutrina bblica. Mas as referncias literais mostram um pensamento claramente trinitrio. Vou mostrar apenas uma: Ao se submeterem os cristos ao solene rito do batismo, Ele registra o voto feito por eles de Lhe serem fiis. Esse voto seu compromisso de lealdade. Eles so batizados em nome do Pai e do Filho e do Esprito Santo. Acham-se assim unidos aos trs grandes poderes do Cu. Carta 129, 1903. Este e apenas um exemplo de muitos, onde Ellen White expressa um pensamento trinitrio. Ento, ela no s nunca declarou contra a doutrina da Trindade, seno a desenvolveu literalmente em seus escritos. Este pensamento to claro que a nica sada que tm os antitrinitrios dizer que o texto apcrifo e foi mudado sem consentimento de Ellen White. Muito bem, espero as provas contundentes de uma afirmao dessa natureza. b) Argumenta-se tambm que pelo fato de Ellen White escrever coisas muito elogiosas para Uriah Smith, isso seria uma prova que apoiava sua teologia antitrinitria. Sobre o particular bom manifestar o seguinte: i) O fato de uma pessoa elogiar outra no significa que a pessoa concorda com todo o pensamento dessa pessoa. ii) O fato de Ellen White elogiar a Uriah Smith no significava que ela endossava plenamente a teologia de Smith, conhecido por todos que na polmica sobre a Justificao pela F em 1888, Ellen White apoiou o conceito dos irmos Jones e Waggoner, e se manifestou em contra do grupo liderado por Uriah Smith. iii) fato que Ellen White nunca manifestou uma declarao explcita de apoio ao anti-trinitarianismo de Tiago White e Uriah Smith. Ela manteve silencio sobre esse tema durante os primeiros anos da vida da

igreja, nos seguintes anos, por volta da publicao do Desejado de Todas as Naes, ela deu um nfase cada vez mais crescente ao trinitarianismo. iv) No pode se disser que o silencio de Ellen White seja um apoio a teologia de Uriah Smith. Uma possvel razo para o silencio e a ambigidade de Ellen White respeito ao tema que, como veremos mais na frente, a igreja no tinha uma posio uniforme e definida quanto ao tema da natureza de Deus. v) O pensamento de Ellen White no era influenciado pelos artigos, livros e pessoas com que ela se relacionava. Ela explica claramente: (i) No tenho tido o hbito de ler artigos doutrinrios na revista [Review and Herald], para que meu esprito no tenha alguma compreenso das idias e opinies de outrem e para que o molde das teorias de algum homem no tenha conexo alguma com o que escrevo. Carta 37, 1887. (ii) Pensais que indivduos me imburam a mente de preconceitos. Se eu me encontro nessa situao, no estou habilitada para ser encarregada da obra de Deus. Carta 16, 1893. (iii) No tenho uma s pessoa no mundo que introduza alguma mensagem em minha mente ou que me imponha algum dever. Dir-lhe-ei agora, irmo F.: Quando o Senhor me d uma incumbncia para voc ou para qualquer pessoa, receb-la-o da maneira e do modo que o Senhor a der para mim. Manuscrito 227, 1902. vi) Fica claro que as palavras elogiosas de Ellen White no significavam um endosse ao pensamento teolgico de quem as recebia. Adventistas de hoje podemos coincidir plenamente com as palavras elogiosas dadas a Uriah Smith porquanto ele foi um grande homem de f, mais no foi infalvel em quanto a sua teologia. Ellen White escreveu tambm palavras muito elogiosas aos reformadores como Martin Lutero, isso no significa que ela concordava com toda a sua teologia, apenas era o reconhecimento de um homem sincero e usado por Deus na luz que ele tinha. c) Argumenta-se que as doutrinas estavam claramente estabelecidas na igreja adventista dos primrdios. i) Em relao com as doutrinas distintivas (como o sbado, a vinda literal de Cristo, o estado dos mortos, o santurio, o juzo, etc), o que chamado de Verdade Presente havia um pleno acordo. A essas verdades as verdades distintivas- que Ellen White se refere quando disse que: Os principais pontos de nossa f como temos abraado hoje esto firmemente estabelecidos e declaraes similares. Os seguintes fatos histricos vo nos mostrar uma igreja que estava construindo uma teologia solidamente bblica atravs de um processo que levou muitos anos. (1) Fato Histrico 1: Em 1844 Ellen White guardava o domingo, e o guardou por aproximadamente trs anos mais. (2) Fato Histrico 2: Em 1855 os adventistas comearam a guardar o sbado no por do sol, antes o guardavam s 18h00. (3) Fato Histrico 3: Em 1863 os adventistas aceitam as verdades referentes reforma da sade. Antes, muitos deles eram grandes carnvoros, at mesmo matando seus prprios porcos. (4) Fato Histrico 4: Em 1888 a igreja entra num debate teolgico que a leva a aceitao plena da justificao pela f. (5) Fato Histrico 5: Em 1898, com a publicao do livro Desejado de Todas as Naes, foi onde Ellen White, que no se havia manifestado nunca em contra da doutrina da Trindade, apresenta os primeiros passos numa direo definidamente trinitria que se consolidar nos seguintes anos. (6) Uriah Smith chamou a Cristo de o primeiro ser criado (Thoughts on the Revelation, 59), opinio que ele repudiou depois (Looking Unto Jesus, 17,12). Ele tambm esta crescendo em sua compreenso da Divindade. ii) Vejamos agora alguns pargrafos de Ellen White sobre o carter progressivo do estabelecimento das doutrinas na IASD: (1) Posto que tenhamos uma obra individual, e individual responsabilidade perante Deus, no devemos seguir nosso prprio critrio independentemente, sem tomar em considerao as opinies e sentimentos de nossos irmos; pois tal proceder acarretaria a desordem na igreja. dever dos pastores respeitarem o discernimento de seus irmos; mas suas relaes mtuas, assim como as doutrinas que ensinam, deveriam ser submetidas prova da lei e do testemunho; se, ento, os coraes forem dceis, no haver diviso entre ns. Alguns se inclinam a ser desordenados, e apartam-se dos grandes marcos da f; mas Deus est atuando em Seus pastores para que sejam um na doutrina e no esprito. A igreja Remanescente, pg. 26. (2) Temos muitas lies a aprender, e muitas, muitas a desaprender. Unicamente Deus e o Cu so infalveis. Os que pensam que nunca tero de desistir de um ponto de vista acariciado, nunca ter

ocasio de mudar de opinio, sero decepcionados. Enquanto nos apegarmos s prprias idias e opinies com determinada persistncia, no podemos ter a unidade pela qual Cristo orou. Review and Herald, 26 de julho de 1892. (3) Minha obra tem estado no campo desde 1845. Desde ento, sempre tenho labutado com a pena e a voz. Tenho recebido crescente luz ao comunicar a luz que me foi dada. Possuo muito mais luz sobre as Escrituras do Antigo e do Novo Testamento, que pretendo apresentar a nosso povo. Carta 61a, 1900. (4) Ao que est em viva comunho com o Sol da Justia, sempre se revelar nova luz sobre a Palavra de Deus. Ningum deve chegar concluso de que no h mais verdades a serem reveladas. Testimonies on Sabbath School Work, pgs. 53 e 54 d) O Caso Kellog. Tristemente hei constatado que existe um tremendo erro na construo argumentativa que voc apresenta relativa ao caso do Dr. Kellogg. A construo argumentativa apresenta dois enunciados bsicos: 1) O ponto principal da heresia do Dr. Kellogg no seu livro The Living Temple no foi o pantesmo seno a Trindade, e 2) Ellen White responde desde uma posio antitrinitria s heresias trinitrias apresentadas por Kellogg. Como veremos, existem tremendos erros em ambos dois enunciados: i) O ponto principal da heresia do Dr. Kellogg no seu livro The Living Temple no foi o pantesmo seno a Trindade. (1) Para chegar a esta concluso no se cumpre o que se promete. No seu email, a promessa a seguinte: Sobre esta questo, vamos deixar que ela mesma responda dentro do contexto do alfa e mega das heresias encontrado no livro Living Temple do Dr. Kellog. No assim, no Ellen White que responde. O texto 1 escrito por Kellogg. O texto 2 escrito por Arthur G. Daniels. O texto 3 tambm escrito por Arthur G. Daniels. O texto 4 escrito por G.I. Butler. O texto 5 tambm escrito por G.I. Butler. Quer dizer, nenhum desses textos escrito por Ellen White. nenhum desses textos conclusivo. Ao final se colocam textos donde Ellen White no menciona que seja a Trindade o tema hertico do livro de Kellogg, seno onde ela rejeita o pensamento de Kellogg. Quer dizer, usam as cartas de outras pessoas para provar que Ellen White pensava que a Trindade o tema central do livro de Kellogg e logo mostram as conhecidas e enrgicas cartas contra Kellogg como se ela estivesse contra a Trindade. Uma construo argumentativa no apenas fraca, at poderamos chamar de insidiosa. (2) Em relao aos textos apresentados, tambm h outra promessa no cumprida. No seu email se oferece que uma simples leitura dos textos que vem a seguir dispensar qualquer comentrio, no entanto, para chegar s concluses que voc chegou o leitor precisa estar atento aos comentrios que voc colocou, quer dizer, o leitor deve se colocar os seus culos ideolgicos para chegar s mesmas concluses, ento no se trata de textos que dispensem de qualquer comentrio. Vejamos os textos: (a) At onde eu entendo sobre a dificuldade encontrada no livro Templo Vivo, que a coisa toda pode ser resumida nesta questo: o Esprito Santo uma pessoa? Voc diz que no. Eu tinha achado que a Bblia dizia isto pelo fato de que o pronome pessoal ele usado em referncia ao Esprito Santo. A Irm White usa o pronome ele e mencionou em diversos textos que o Esprito Santo a terceira pessoa da Divindade. Como o Esprito Santo pode ser a terceira pessoa e no ser pessoa nenhuma difcil para eu enxergar. (J.H.Kellog para G.I.Butler 28 de outubro de 1903). Comentrio: Kellogg disse duas coisas muito interessantes, primeiro, segundo ele o tema principal em controvrsia sobre a personalidade do Esprito Santo. ele que est colocando esse tema, no Ellen White nem outra pessoa, outra interpretao possvel que Ele quer desviar o foco do tema para aspectos no centrais de seu livro. Por outro lado, Kellogg afirma que Ellen White mencionou em diversos textos que o Esprito Santo a terceira pessoa da Divindade. Quer dizer, um contemporneo de Ellen White est provando que as declaraes trinitrias de Ellen White so autnticas, e nesse caso no se necessita de maiores comentrios. (b) Ento ele afirmou que suas antigas vises sobre a trintade o atrapalhava de fazer uma declarao clara e correta, e que por um certo momento que ele creu na trindade, conseguiu ver claramente onde estava toda a dificuldade, e achou que agora podia resolver a questo satisfatoriamente. Ele disse que agora cr em: Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Esprito Santo. Arthur G.Daniels para Willian C. White, 29 de outubro de 1903. Comentrio: No Kellogg que fala de seu pensamento, Arthur G. Daniels. Alem disso fala de vises sobre a Trindade, seria muito bom saber de que vises esta se falando. No final, este texto tampouco til para

saber o pensamento de Kellogg j que se trata de a opinio de uma terceira pessoa. No pode se chamar a este texto algo que dispense de maior comentrio, pelo contrrio no apresenta um pensamento completo e pode se interpretar em funo dos culos ideolgicos do leitor. (c) Agora entende que o Esprito Santo e no o Pai, que preenche todo espao e todas as coisas vivas. Ele disse que se tivesse crido nisto antes de escrever o livro, ele poderia ter expressado suas vises sem a impresso errada que o livro d agora. Eu coloquei diante dele as objees que encontrei na doutrina, e tentei mostrar a ele que a doutrina era to contrria ao evangelho que eu no enxergava como ela poderia ser revisada pela mudana de poucas expresses. Carta de Arthur G. Daniels para Willian C. White, 29/10/1903 Comentrio: Outra vez um texto de terceira mo. No Kellogg que explica o seu pensamento. Na verdade, como veremos mais na frente, para Ellen White o grande problema de Kellogg foi a sua particular compreenso da Trindade, o que Kellogg pensava que era a Trindade. (d) At onde a irm White e voc esto em perfeito acordo preocupante, eu devo deixar isso totalmente entre voc e ela. A irm White diz que no h perfeito acordo. Voc declara que h. Eu conheo algumas das observaes dela que lhe do forte base para voc declarar que ela est de acordo. Sou honesto e franco suficiente para dizer isto, mas eu devo dar a ela o crdito, at que ela abandone isso de dizer que h uma diferena tambm, e eu no creio que voc possa dizer plenamente o que ela quer dizer. G.I Butler para J. H. Kellog Comentrio: Voc afirma que o prprio Butler reconhece que h textos fortes da irm White falando sobre a questo em discusso, mas reconhece que eles no expresso a ideia trinitariana apoiada pelo livro. Mas no texto no se fala explicitamente da doutrina trinitria, esse um acrscimo a este pargrafo. Em todo caso, trata se de mais uma declarao de uma terceira pessoa sobre o que Kellogg disse e sobre o que pensa Ellen White. O ponto central que o prprio Butler tem dificuldades para entender o tipo de discusso que enfrentariam Kellogg e Ellen White. (e) Deus habita em ns pelo Seu Santo Esprito, como um Confortador, como um Reprovador, mas como um formador. Quando ns vamos a Ele, ns participamos dEle nesse sentido, porque o Esprito vem a partir dEle; Vm do Pai e do Filho. No uma pessoa andando por aqui a p, ou voando como um ser literal no mesmo sentido que Cristo e o Pai fazem... pelo menos, se assim, est totalmente alm da minha compreenso do entendimento da linguagem ou das palavras. (G.I Butler para J. H. Kellog 5 de abril de 1904) Comentrio: Este passagem no serve tampouco para sustentar seu ponto de vista, o prprio Butler explica que no compreende muito bem o tema que se trata. (3) O ponto principal da heresia de Kellogg era sua concepo pantesta. Vejamos pargrafos do prprio livro de Kellogg, vamos s fontes primrias para no estar falando do que disse tal o qual. Algumas citaes do The Living Temple: (a) Deus a explanao da natureza... no um Deus fora da natureza, mas na natureza, manifestando-se atravs e em todos os objetos, movimentos e variados fenmenos do universo The Living Temple, 28. Comentrio: Um Deus na natureza, isso pantesmo puro. (b) Como pode o poder ser separado da fonte do poder... Onde o Esprito de Deus est em operao, onde o poder de Deus se manifesta, o prprio Deus est de fato e realmente presente. The Living Temple, 28 Comentrio: Onde o Esprito de Deus est, o prprio Deus est presente. Uma frase que faz do Pai e do Esprito Santo uma s pessoa, algo que tem sido sustentado por no poucos dos modernos defensores do binitarianismo. Kellogg e no Ellen White que est eliminando a personalidade do Esprito Santo. (c) Suponha agora que temos diante de ns uma bota no uma bota ordinria, mas uma bota viva e, ao olharmos para ela, vemos pequenas botas saindo das costuras em profuso, saindo das biqueiras, caindo dos saltos e saltando do cano- dezenas, centenas, milhares de botas saindo continuamente de nossa bota viva-, no seriamos compelidos a dizer: H um sapateiro na bota? Assim est presente na rvore um poder que cria e mantm, um criador de rvore na rvore, um criador de flores na flor... uma presena infinita, divina, embora invisvel... que est sempre se declarando por sua incessante e beneficente atividade The Living Temple, 29. Comentrio: Toda uma apologia ao pantesmo. Kellogg afirma que em cada ser vivo est o Criador como uma presena infinita. Ele num princpio afirmava que era o prprio Pai que estava em cada ser vivo, logo ele se retrata e afirma que o Esprito Santo (Assim se compreende melhor o sentido do texto 3 apresentado por voc). Noutras palavras ele est espiritualizando a Divindade, est tornando-a como um vapor, uma fora, alguma energia que

est presente em cada ser vivo. Kellogg defende um pantesmo que nega a personalidade de Deus e no faz diferencia entre o Criador e a Criatura, para ele so a mesma coisa. Assim se compreende melhor o sentido da mensagem de Ellen White: Voc praticamente destruiu o prprio Deus. ii) Ellen White responde desde uma posio antitrinitria s heresias apresentadas por Kellogg. (1) Este segundo argumento tampouco se ajusta verdade. Vejamos agora o pensamento de Ellen White diretamente dela, para saber realmente o pensamento de Ellen White, no necessrio colocar o pensamento dos outros, precisamos recorrer a ela, no a um intermedirio. Vejamos ento a resposta que Ellen White da Kellogg, logo farei alguns comentrios: (a) Sou instruda a dizer: Os sentimentos daqueles que esto buscando idias cientficas avanadas no so de confiana. So feitas representaes como as seguintes: O Pai como a luz invisvel; o Filho como o orvalho acumulado de bela forma; O Esprito como o orvalho cado no assento da vida. Outra representao: O Pai como o vapor invisvel; o Filho como a nuvem de chumbo; o Esprito chuva cada e operando em refrescante poder. Todas essas representaes espiritualistas so simplesmente nada. So imperfeitas, falsas. Enfraquecem e diminuem a Majestade com a qual nenhuma semelhana terrestre pode ser comparada. Deus no pode ser comparado com as coisas que suas mos fizeram. So meras coisas terrenas, sofrendo sob a maldio de Deus por causa dos pecados do homem. O Pai no pode ser descrito pelas coisas da Terra. (Especial Testimonies, Series B, n7, 63.) Comentrio: Aqui Ellen White est refutando plenamente os exemplos apresentados por Kellogg. O argumento principal pode ser resumido assim: No apropriado usar as coisas criadas para explicar ao Criador. Ela est declarando que a teologia de Kellogg diminui a majestade de Deus. Ela est refutando os exemplos pantestas de Kellogg. Ela qualifica s concepes de Kellogg como espiritualistas. Muito bem, vejamos agora o que ela, Ellen White, compreende ser a verdade acerca da Divindade no seguinte pargrafo onde continua sua resposta a Kellogg: (b) O Pai toda a plenitude da Divindade corporificada, e invisvel vista mortal. O Filho toda a plenitude da Divindade manifestada. A Palavra de Deus declara ser Ele a expressa imagem da sua pessoa. Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unignito, para que todo aquele que nele cr no perea, mas tenha a vida eterna. Aqui mostrada a personalidade do Pai. O Consolador que Cristo prometeu enviar depois de sua ascenso ao Cu o Esprito em toda a plenitude da Divindade, tornando manifesto o poder da graa divina a todos os que recebem a Cristo e crem nele como um Salvador pessoal. H trs pessoas vivas do trio celestial; em nome destes trs grandes poderes O pai, o Filho, e o Esprito Santo os que recebem a Cristo por f viva so batizados, e estes poderes cooperaro com os sbditos obedientes do Cu em seus esforos para viver a nova vida em Cristo. (Especial Testimonies, Series B, n7, 63.). Comentrio: Ellen de White est distinguindo claramente duas variedades do trinitarianismo: a Trindade espiritualista que termina em pantesmo de Kellogg, e a Trindade tal e como ela a defende e acredita. Ela refuta a Trindade espiritualista que converte ao Pai, ao Filho e ao Esprito Santo em meras foras sem personalidade que atuam nas coisas vivas. Ela apia a Trindade trs pessoas um Deus- em estes termos: H trs pessoas vivas do trio celestial; em nome destes trs grandes poderes... O pensamento trinitrio de Ellen White no deixa lugar a dvida nenhuma. 4) Para finalizar gostaria deixar algumas perguntas: a) Por que aceitvel a frase Seu representante, o Esprito Santo na declarao publicada nos YearBooks, e no poderia ser aceitvel a frase representante no Desejado de Todas as Naes? b) S para eu compreender sua concepo. Na sua viso, o Filho eterno o existiu depois de ser criado pelo Pai? O Filho Deus? O Filho e uma pessoa diferente do Pai? Eles so duas pessoas e um s Deus? c) Voc aceitaria a posio de Uriah Smith em 1865, que Cristo foi o primeiro ser criado, ou aceitaria o repdio que fez dessa idia em 1898? d) O fato de Uriah Smith rejeitar inicialmente a Justificao pela f tal como foi apresentado pelos irmos Jones e Waggoner teria sido tambm motivo das elogiosas palavras de Ellen White escreveu em favor dele? e) Pelo fato de Ellen White ter palavras elogiosas a Martin Lutero, voc estaria aceitando que no deveramos guardar o sbado como Martn Lutero? Que Deus te abenoe prezado Samuel. Pr. Rubn Montero,

QUINTO EMAIL DE SAMUEL E DOIS ARQUIVOS ADJUNTOS Ol pastor Rubn, Em primeiro lugar confesso diante de Deus e do pastor mesmo, a imensa diferena de preparo entre mim e ti para discorrer nesse debate, no tenho nenhum preparo teolgico e, at mesmo metodolgico para continuar, porem tenho me agarrado a evidencias slidas e, sobretudo ao auxlio do Espirito Santo que me abre a mente na compreenso dos fatos, atreves da mais simples linguagem feitas dos textos que lhe tenho enviado. Estou certo que Deus capaz de dar sabedoria aos simples para compreenso da verdade. Creio que a bblia a mais segura fonte de conhecimento Deus e do seu carter, no tenho dvidas que sua linguagem acessvel a todos, cultos e indoutos. Entretanto percebo que nossa igreja tem estado a tornar aquilo que Deus deixou simples em uma filosofia de doutores, defendida com um nvel lingustico e literrio que est muito alm da compreenso dos mais rudes e indoutos. Tenho insistido neste debate no para afrontar o pastor, tampouco descredibiliz-lo diante daqueles que nos acompanham, tenho certeza que Deus tem nos dado esta oportunidade para pesarmos as evidncias e tomarmos nossa deciso para vida ou para morte eterna, inclusive daqueles que participam conosco. Quanto a mim, no tenho nenhum receio a despeito do que creio, entretanto sinto pressionado quanto a meu dever de alertar meus irmos do perigo de crer num erro. Veja o que foi escrito pela pena inspirada: "No seremos considerados responsveis pela luz que no atingiu nossa percepo, mas pela luz a que resistimos e que rejeitamos. Nenhum erro verdade, nem pode tornar-se verdade pela repetio ou pela f nele. A sinceridade nunca salvar a alma das consequncias de crer num erro. Devemos demonstrar um esprito Cristo de amor e respeito imparcial para com todos os seres humanos (J 13:34-35, Mat. 5:43-48), mas o nosso compromisso para com a verdade deve sempre estar acima de quaisquer laos familiares ou de amizade.(Ev. Finais/217/218, Mat. 10:34-39, At. 5:29). Entendo a insatisfao do pastor quanto a minha colocao no e-mail anterior, televs tenho mal interpretado o pensamento do texto. Note que o pastor cometeu o mesmo erro em seu e-mail quando diz: O ponto principal da heresia do Dr. Kellogg no seu livro The Living Temple no foi o pantesmo seno a Trindade. O enunciado que por mim foi usado, pode ser lido com toda a simplicidade que no dar essa conotao. o que foi dito pelo pastor d uma viso torcida do meu pensamento. veja como foi escrito: Hoje nossa igreja argumenta que a grande resistncia enfrentada pelo livro Templo Vivo do Dr. Kellog por parte dos pioneiros e principalmente E.G.W , somente sob o aspecto do pantesmo... A Palavra (somente) revela meu entendimento que o problema no livro tratava tambm do pantesmo, Apesar de no constar nenhuma citao da irm White falando que o problema no livro de fato pantesmo. mas ressaltei com base slida que o prprio Dr.Kellog entendia que o ponto principal da discusso centrava na personalidade do Esprito. " o Espirito Santo uma pessoa? ele mesmo questionou. a proposito, eu (Samuel) creio que o Espirito Santo uma pessoa, mas no creio que seja outro Deus independente do Pai e do Filho. Observe a que concluso o pastor chegou nesse texto: Kellogg afirma que Ellen White mencionou em diversos textos que o Esprito Santo a terceira pessoa da Divindade. Quer dizer, um contemporneo de Ellen White est provando que as declaraes trinitrias de Ellen White so autnticas... (Confesso que fiquei impressionado). por mais que as palavras no sejam da irm White, prefiro acreditar no que foi dito por G.I Butler que viveu no mesmo tempo dela e saberia dizer melhor e mais prximo verdade o verdadeiro entendimento de E.G.W. sobre a Divindade do que qualquer pastor em nossos dias. e eu no creio que voc possa dizer plenamente o que ela quer dizer. A irm White diz que no h perfeito acordo. mas eu devo dar a ela o crdito. Quanto aos diversos textos mencionados nos e-mails anteriores falando sobre "os trs grandes poderes ", "Trio Celeste" e outros, so textos que o pastor afirma ser terminantemente claros sobre a viso de E.G.W . sobre a trindade. Contudo se voc observar, so textos que esto desconexos dos seus respectivos contextos, o que faz uma grande diferena na interpretao dos mesmos. Qualquer estudioso leigo da palavra teria no mnimo a curiosidade em conhecer seu contexto e inclusive os originas antes de afirmar que este o ou aquele texto expressa a viso do autor. Estou enviando anexo, provas visveis de algumas

mudanas substancias nos escritos E.G.W com a finalidade de apoiar a doutrina da trindade. Faa voc mesmo uma anlise com esprito de orao e humildade e comprove! Pastor, no vamos deixar que esse pequeno debate interfira no amor de Deus em nossas vidas. Antes que tudo isso comeasse, tinha uma forte admirao pelo Sr., e continuo te admirando at hoje. Peo perdo se tenho usados palavras speras. D lembranas a Carmem, minha esposa manda um abrao. Arquivo Adjunto N1 neste email B) Terceira Pessoa da Trindade The Desire of Ages, page 671, paragraph 2 Chapter Title: "Let Not Your Heart Be Troubled" In describing to His disciples the office work of the Holy Spirit, Jesus sought to inspire them with the joy and hope that inspired His own heart. He rejoiced because of the abundant help He had provided for His church. The Holy Spirit was the highest of all gifts that He could solicit from His Father for the exaltation of His people. The Spirit was to be given as a regenerating agent, and without this the sacrifice of Christ would have been of no avail. The power of evil had been strengthening for centuries, and the submission of men to this satanic captivity was amazing. Sin could be resisted and overcome only through the mighty agency of the Third Person of the Godhead, who would come with no modified energy, but in the fullness of divine power. It is the Spirit that makes effectual what has been wrought out by the world's Redeemer. It is by the Spirit that the heart is made pure. Through the Spirit the believer becomes a partaker of the divine nature. Christ has given His Spirit as a divine power to overcome all hereditary and cultivated tendencies to evil, and to impress His own character upon His church. O Texto acima foi copiado do Website do White Estate da Conferncia Geral. Abaixo a pgina onde ele se encontra no livro The Desire of Ages.

E na pgina 646 da verso em portugus o mesmo texto foi assim traduzido:

Godhead se traduz por divindade e no por trindade! Como est provado nesta publicao oficial da Conferncia Geral logo abaixo, a palavra trindade nunca aparece nos escritos de Ellen White (ver texto grifado em vermelho):

Portanto, aqui encontramos uma traduo tendenciosa para favorecer o entendimento de que Ellen White cria na trindade. Mas voltemos ao texto em ingls do The Desire of Ages e vejamos sua traduo: O pecado poderia ser resistido e vencido somente atravs da poderosa operao da Terceira Pessoa da Divindade, a qual viria no como energia modificada, mas na plenitude do divino poder. The Desire of Ages, 671 Mesmo na verso em ingls com a palavra original Godhead, encontramos uma outra espcie de manipulao tendenciosa do texto original escrito por Ellen White. [Obs.: Os argumentos que se seguem foram extrados de um estudo feito por Jairo Carvalho e publicado em www.adventistas.com/trindade/dossie/dossie_jairo_1.htm ] O termo Terceira Pessoa est escrito com letras iniciais maisculas, dando a entender que Ellen G. White teria crido que o Esprito Santo era uma pessoa, a terceira da Divindade, formando, portanto, uma Trindade. Entretanto, verificamos que no texto original, o texto Third Person, traduzido como Terceira Pessoa est escrito com letras iniciais minsculas, indicando que Ellen G. White no o est tratando como um Deus, e sim de uma ao da terceira personalidade da Divindade, expressa pelo ministrio dos anjos. Na edio de 1898 do livro Desire of Ages, o termo third person est da forma que apresentamos nesta frase com letras minsculas. As inicias maisculas foram colocadas

neste termo na reviso de 1940 deste livro cremos que para apoiar a idia de que Ellen G. White teria crido na Trindade. A citao do livro Desire of Ages foi repetida na revista Review and Herald em 1904, e mostra o termo third person tambm com iniciais minsculas: Sin could be resisted and overcome only through the mighty agency of the third person of the Godhead, who would come with no modified energy, but in the fulness of divine power. Advent Review and Sabbath Herald, May 19, 1904, paragraph 3 O mesmo texto aparece tambm com o termo third person sendo apresentado em letra minscula em The Faith I Live By, page 52, paragraph 6, Advent Review and Sabbath Herald, November 19, 1908, paragraph 5, e Special Testimonies for Ministers and Workers. -- No. 10, page 25, paragraph 2. As outras citaes que datam do tempo em que Ellen G. White ainda estava viva, tambm trazem o termo third person escrito em letras iniciais minsculas: The Signs of the Times, December 1, 1898, paragraph 2, The Watchman, November 28, 1905, paragraph 2, The Upward Look, page 51, paragraph 3. O termo Third Person apresentando letras iniciais maisculas aparece apenas nas obras revisadas ou compiladas aps a morte de Ellen G. White. Comprovao feita por Silas Jakel: Aps ler o artigo de Jairo Carvalho comecei a pesquisar, como todo adventista sincero deveria fazer, se de fato as coisas eram realmente assim... Pesquisando no site Ellen White Estate (www.whiteestate.org) descobri que tambm alguns livros antigos, oriundos do sculo passado, haviam sido tambm alterados nalgumas palavras, e para tirar a dvida de vez, cheguei a concluso que somente seria possvel de posse de um livro antigo em mos. Com isto em mente, comecei a procura, e atravs de sites na internet nos EUA, consegui comprar trs livros que eu acredito serem fundamentais para confirmar a doutrina adventista. So eles: O Grande Conflito, O Desejado de Todas as Naes e Patriarcas e Profetas. Foi impossvel a compra das primeiras edies, que por serem consideradas edies de colecionadores, o preo estava alm do meu alcance. Entretanto as edies que eu comprei creio que esto intactas quanto as adulteraes, pois as datas so anteriores as mudanas, e todos eles foram impressos durante o tempo em que a irm White ainda vivia. As datas impressas na contra-capa deles so: O Desejado de Todas as Naes - 1900 O Grande Conflito - 1907 Patriarcas e Profetas - 1913

O pecado poderia ser resistido e vencido somente atravs da poderosa operao da Terceira Pessoa da Divindade, a qual viria no como energia modificada, mas na plenitude do divino poder. Desire of Ages, 671 Porm, ao compararmos com o texto do exemplar do ano de 1900, pudemos verificar que: a) third person est escrito com letras minsculas b) Godhead a palavra traduzida equivocada e tendenciosamente por trindade Veja e compare por voc mesmo:

Estou colocando a disposio daqueles irmos sinceros, do tipo bereanos, a possibilidade de tirarem as suas dvidas de qualquer texto contido em qualquer dos livros acima, bastando para isto enviarem um e-mail com o trecho em dvida, que enviarei uma foto do texto correspondente no livro impresso pela Pacific Press mais antigo, e logicamente em ingls. Tire a sua dvida, enviando um e-mail para: [email protected], informando: Nome do livro, nome do captulo, nmero da pgina e o texto desejado, que na medida do possvel responderei a todos. -- Silas Jakel Um teste simples para voc fazer agora: Ns j confirmamos que a traduo correta daquilo que Ellen White escreveu no texto acima : O pecado poderia ser resistido e vencido somente atravs da poderosa operao da Terceira Pessoa da Divindade. Diante disto, cabe agora um pequeno teste. Leia o seguinte texto de autoria de Ellen White e tente completar a parte final pontilhada: -nos impossvel, por ns mesmos, escapar ao abismo do pecado em que estamos mergulhados. Nosso corao mpio, e no o podemos transformar. Quem do imundo tirar

o puro? Ningum! J 14:4. A inclinao da carne inimizade contra Deus, pois no sujeita lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Rom. 8:7. A educao, a cultura, o exerccio da vontade, o esforo humano, todos tm sua devida esfera de ao, mas neste caso so impotentes. Podero levar a um procedimento exteriormente correto, mas no podem mudar o corao; so incapazes de purificar as fontes da vida. preciso um poder que opere interiormente, uma nova vida que proceda do alto, antes que os homens possam substituir o pecado pela santidade. Esse poder ...................................... Voc possui trs alternativas: ( a ) ... o Esprito Santo. ( b ) ... a terceira pessoa da Trindade. ( c ) ... Cristo. Por tudo aquilo que j foi dito, como voc acha que Ellen White terminou este pargrafo? Resposta certa: ( c ) "Esse poder Cristo." Este texto est no livro Caminho a Cristo, pg. 18. Arquivo Adjunto N2 neste email C) Trs pessoas da Trindade Outra citao escrita a respeito do Dr. Kellogs (contra suas teorias pantestas) que apresentada fora do seu contexto no livro Evangelism, para dar a entender que Ellen White afirmou que o Esprito Santo era uma pessoa, e portanto teria crido na Trindade, a seguinte: Fui instruda a dizer: Os sentimentos dos que andam em busca de avanadas idias cientficas, no so para confiar. Fazem-se definies como estas: O Pai como a luz invisvel; o Filho como a luz corporificada; o Esprito a luz derramada. O Pai como o orvalho, vapor invisvel; o Filho como o orvalho condensado numa bela forma; o Esprito como o orvalho cado sobre a sede da vida. Outra apresentao: O Pai como o vapor invisvel; o Filho como a nuvem plmbea; o Esprito chuva cada e operando em poder refrigerante. Todas essas definies espiritualistas so simplesmente nada. So imperfeitas, inverdicas. Enfraquecem e diminuem a Majestade a que no pode ser comparada nenhuma semelhana terrena. Deus no pode ser comparado a coisas feitas por Suas mos. Estas so meras coisas terrenas, sofrendo sob a maldio de Deus por causa dos pecados do homem. O pai no pode ser definido por coisas da Terra. O Pai toda a plenitude da Divindade corporalmente, e invisvel aos olhos mortais. O Filho toda a plenitude da divindade manifestada. A palavra de Deus declara que Ele a expressa imagem de Sua pessoa. Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unignito, para que todo aquele que nele cr no perea, mas tenha a vida eterna. A se manifesta a personalidade do Pai. O consolador que Cristo p