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Setembro de 20143º Bloco do Evangelho da Comunidade de Mateus

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(Mt 28,18-20)

Crédito imagem: Site CNBB

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Evangelho da Comunidade de Mateus -3º Bloco Página 3

ORIENTAÇÕES GERAIS

Estamos chegando agora ao 3º bloco do Estudo do Evangelho da Comunidade de Mateus - Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Mateus – “Ide fazer discípulos e ensinai!” - Mês da Bíblia (setembro). Este estudo do Evangelho da Comunidade de Mateus, foi feito em três momentos diferentes: 1º bloco – In-trodução – A Origem de Jesus (maio e junho); 2º bloco - Jesus percorrendo a Galiléia ensinando e proclamando o Reino (julho e agosto).

Algumas dicas:

• Deixamos algumas perguntas no 2º bloco: “Será que to-das as famílias tem pelo menos uma Bíblia que ajude na compreensão da Palavra de Deus? É possível fazer na Comunidade uma Campanha de Bíblias para sortear ou doar (agora ou em setembro) para famílias que ainda não tem uma Bíblia?

• Os Círculos Bíblicos poderão ser feitos no maior número de casas possível, durante todo o ano.

• Marcar e combinar com antecedência as casas onde serão feitos os Círculos Bíblicos.

• Valorizar cada pessoa do grupo sempre fazendo uma aco-lhida aconchegante, sincera e verdadeira.

• Criar clima de oração pessoal e comunitária durante o en-contro.

Evangelho da Comunidade de Mateus - 3º Bloco

• Seguir as Instruções para cada encontro, levando sempre em conta a realidade do grupo.

• Os Gestos Concretos ajudam ao grupo e a cada um de nós a crescer no conhecimento da Palavra de Deus aplicada em nossa vida;

• Começar a pensar desde o início se haverá uma Celebra-ção de Encerramento, de preferência envolvendo os di-versos grupos de Círculos Bíblicos.

• A maioria dos cantos está no livro “Cantai ao Senhor” da Arquidiocese. Aqueles que a comunidade não conseguir cantar poderão ser substituídos por outro que cumpra a mesma função.

• Motivar as pessoas a participarem dos próximos blocos de Círculos Bíblicos – outubro, novembro e dezembro.

Equipe de Redação dos Círculos BíblicosCEBI-ES – Centro de Estudos Bíblicos – ES

Agosto de 2014


ORAÇÃO INICIAL PARA TODOS OS DIAS

Deus de nossos pais e mães, bondoso e compassivo,vossa Palavra poderosa criou o mundo,

vosso saber o ser humano modeloupara governar a criação que é obra vossa,

conduzir o mundo com justiça, paz e ordem,e exercer com retidão seu julgamento.

Dai-nos a vossa sabedoria, hoje e sempre,a nós que somos homens e mulheres,

fracos na fé e de existência breve.Ensinai-nos a discernir a vossa vontade,

caminhando naquilo que é justo.

Fazei que seguindo o Evangelho de Jesus Cristo,Vosso Filho, nosso irmão e redentor,

possamos caminhar na vida,iluminados pelo vosso Santo Espírito.

E assim, sendo seus discípulos e discípulas,ajudai-nos na missão de testemunhar,

com a nossa vida em comunidade,o vosso amor e a vossa vontade,que se manifesta em vida plena,

tanto na beleza do nosso planeta,quanto em todos os homens e mulheres,

vossos filhos e filhas.

Por nosso Senhor Jesus Cristo,vosso Filho e nosso irmão,

na unidade do Espírito Santo.

Amém!


APRESENTAÇÃO

Irmãos e irmãs,

Chegamos ao chamado “Mês da Bíblia” da Igreja Católica, sob a inspiração de São Jerônimo, cuja memória celebramos no dia 30 de setembro.

Em nossos Círculos Bíblicos estamos agora no 3º bloco do Evangelho da Comunidade de Mateus, em comunhão com o ma-terial da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. E vamos aqui aprofundar o que significa a ordem de Jesus: “Ide fazer discípulos e ensinai!” (Mt 28,18-20).

Nosso estudo se dá no período em que antecede as Eleições Gerais no Brasil que, por sua vez, acontecerá em outubro deste ano. Continuamos olhando para o tempo da Comunidade de Ma-teus, que fez memória de Jesus e dos seus ensinamentos. Assim como aquela Comunidade, que procurou reler a sua própria his-tória, somos também convidados ler este Evangelho deixando que ele ilumine nosso comportamento e nossa maneira de viver a fé em Jesus Cristo nos dias de hoje.

Faremos esse estudo tendo presente também outros eventos e acontecimentos de 2014, especialmente a Campanha da Fra-ternidade 2014, que nos alertou sobre a “Fraternidade e Tráfico de Pessoas!”. O próprio Papa Francisco, no dia 10 de abril deste ano, ciente da gravidade deste assunto, se reuniu com quatro ex--prostitutas que vivem sob proteção de identidade sobre sua his-tória animando-as a superarem seus traumas.


Em seguida ele recebeu em audiência os participantes da Con-ferência Internacional sobre a Luta contra o tráfico de seres hu-manos realizada no Vaticano. Ele disse que esse tráfico é uma chaga no Corpo de Cristo e precisa de um basta. Conclamou a todas as pessoas a unir esforços para socorrer as vítimas.

O desafio está colocado para todos os crentes, ou seja, ser Discípulo-Missionário de Jesus, nos dias de hoje. Isso implica levarmos em consideração essas realidades presentes entre nós. Nossa “Galileia” hoje é aqui e a ordem de Jesus continua a mes-ma: “Ide fazer discípulos e ensinai!” (Mt 28,18-20).

Sigamos os passos do Mestre nessa caminhada de evangeliza-ção e de leitura da própria vida a partir da Palavra de Deus. Que Ele esteja com todos vocês, sua família, comunidades.

Abraço, fraterno e carinhoso,

Pe. Manoel David NetoEquipe de Redação e Elaboração de

Círculos Bíblicos do CEBI-ES04 de agosto de 2014 – Festa de São João Maria Vianey


1º ENCONTRO

Tema: “ONDE DOIS OU TRÊS ESTIVEREM REUNIDOS EM MEU NOME, AÍ ESTOU EU NO MEIO

DELES.” (Mt 18,20)

01 - PREPARANDO O AMBIENTEPreparar um lugar de destaque para a Bíblia que será

acolhida no ambiente. Preparar cartazes com as palavras: PERDÃO, COMUNIDADE e RESPEITO. Colocar também flores e vela.

02 - ACOLHIDA

Cantar um refrão de acolhida para receber uns aos outros. Enquanto isso, as pessoas vão se abraçando e se acolhendo uma a uma. Esse momento dever ser bem motivado, criando um clima de aconchego, de carinho entre todas as pessoas.

Canto: Celebremos com alegria nosso encontro

Durante o canto a Bíblia será recebida no espaço do en-contro, vai sendo entregue a cada participante e, no final do canto, colocada no lugar que foi preparado.

03 - SAUDAÇÃO INICIAL

TODOS/AS: EM NOME DO PAI; EM NOME DO FI-LHO; EM NOME DO ESPÍRITO SANTO. AMÉM!


A GRAÇA DO PAI, O AMOR DO DEUS-FILHO; O ES-PÍRITO SANTO COM A GENTE. AMÉM!

AMÉM, ALELUIA! / AMÉM, ALELUIA! / AMÉM, ALE-LUIA. / ALELUIA, AMÉM!

04 - INTRODUÇÃO

Animador/a: Bem vindas, irmãs! Bem vindos, irmãos! Esta-mos iniciando o Mês da Bíblia 2014 para a Igreja Católica. E o nosso estudo do Evangelho da Comunidade de Mateus continua. Agora vamos iniciar a terceira parte do Evangelho.

TODOS/AS: PELA PALAVRA DE DEUS SABEREMOS POR ONDE ANDAR. ELA É LUZ E VERDADE, PRECISA-MOS ACREDITAR!

Leitor/a 2: Neste bloco de memórias sobre Jesus, a Comuni-dade O apresenta no caminho para Jerusalém. É neste caminho que Jesus instrui seus discípulos e discípulas a respeito de sua proposta de vida e sobre as relações dentro da Comunidade.

TODOS/AS: CAMINHEIRO, VOCÊ SABE, NÃO EXIS-TE CAMINHO/ PASSO A PASSO/ POUCO A POUCO/ E O CAMINHO SE FAZ.

Leitor/a 1: Nesta caminhada juntamente com discípulos e discípulas, Jesus apresenta o seu ensinamento e pode falar sobre a paixão, morte e ressurreição que deverá se dar em sua vida. Por isso, este é também chamado o tempo do confronto. Suas esco-lhas e opções trazem a incompreensão dos discípulos e a rejeição


dos poderosos, pois Ele não legitima a religião e o templo, com suas autoridades excludentes e opressoras.

TODOS/AS: CAMINHEIRO, VOCÊ SABE, NÃO EXIS-TE CAMINHO...

Leitor/a 2: A Comunidade do Evangelho de Mateus faz me-mória de Jesus a partir de sua própria realidade. Ela também está a caminho e continua enfrentando muitos conflitos com as autoridades políticas e religiosas de seu tempo. Além disso, ela precisa enfrentar os conflitos dentro da própria comunidade. As dificuldades internas aparecem como um desejo de viver de ma-neira mais radical a Justiça do Reino, pregada por Jesus.

Canto: Somos gente da esperança

05 - PARTILHANDO A VIDA

Animador/a: Atualmente vivemos numa sociedade marcada por muitos conflitos: entre países, na família, na escola, entre denominações religiosas e entre grupos dentro das próprias co-munidades eclesiais.

Para conversar:

De que maneira temos agido para superar os conflitos que surgem entre nós?

06 - ORAÇÃO INICIAL (Para todos os dias)


07 - SITUANDO O TEXTO BÍBLICO

Leitor/a 1: O Evangelho da Comunidade de Mateus foi escri-to na região da Síria, por pessoas da segunda geração de seguido-res do Projeto de Jesus. Esses cristãos e cristãs viviam em meio a uma situação de conflitos entre os judeus seguidores de Jesus e o grupo dos judeus fariseus.

Leitor/a 2: O texto que vamos ouvir está na terceira parte desse Evangelho, escrito entre os anos 85 e 90 da Era comum (EC). Nesse período as comunidades tinham um desafio: esco-lher o caminho que seria a continuidade na realização do projeto do Deus da Vida.

Canto: A Bíblia é a Palavra de Deus

08 - TEXTO BÍBLICO: Mt 18,15-20Ler o texto pausadamente para que todos possam enten-

der; se necessário, ler uma segunda vez em uma Bíblia de tradução diferente.

09 - PARTILHANDO A PALAVRA

Animador/a: Vamos refletir sobre esta Palavra que a Comu-nidade de Mateus nos deixou.

a. Quais são os passos indicados no texto para resolver al-gum conflito entre as pessoas seguidoras de Jesus?


b. Qual é a importância da comunidade, de acordo com esse texto?

c. De que maneira, hoje, nossas comunidades tem assumido seu papel na realização do Projeto de Jesus?

Canto: Ouçamos todos Boa Notícia

10 - GESTO CONCRETO

No último bloco de Círculo Bíblico já foi sugerido que um gesto concreto seria ajudar para que todas as famílias visitadas (e outras) tenham uma Bíblia de fácil compreensão. De que maneira é possível concretizar esse gesto? É importante que neste Mês da Bíblia, o grupo, a comunidade, a paróquia, encontre uma maneira de realizar essa ação por meio de campanhas, doações, sorteios, etc.

Canto: Me chamastes para caminhar

11 - CELEBRANDO A VIDA

Animador/a: A Comunidade de Mateus encontra na memória de Jesus o caminho e as atitudes que devem assumir: o cuida-do recíproco; ir ao encontro de quem está se afastando; respeito e compreensão na correção do irmão e irmã. A comunidade é o lugar da presença de Jesus. Mas, nem sempre temos seguido nossa vocação de ser Comunidade, por isso vamos pedir perdão. (silêncio)


Leitor/1: Pela falta de cuidado com nossos irmãos e irmãs que mais precisam de nós.

TODOS: PERDÃO, DEUS DA TERNURA E DA COM-PAIXÃO.

Leitor/2: Pela falta de paciência para com nossos irmãos e irmãs, no exercício de nossas atividades pastorais.


Leitor/a 1: Pela falta de respeito e de compreensão, que ainda existe entre nós.


12 - CANTO E GESTO DE PERDÃO:

Neste momento todos podem se dar as mãos ou fazer um abraço coletivo e cantar:

Eu canto a alegria, Senhor, de ser perdoado no amor.

13 - PAI NOSSO

Animador: Unidos nesse gesto de fraterna comunhão reze-mos a oração da fraternidade.

14 - AVISOS


- Todas as famílias tem uma Bíblia? Foi feito alguma campanha de Bíblias para este mês? (Vender mais barato, doar, presentear, sortear);

- Preparar com carinho uma Celebração Final dos 03 blocos de Círculos Bíblicos sobre o Evangelho da Comunidade de Mateus. Ligar com o “Dia da Bíblia para a Igreja Católica” (30/09) por causa de S. Jerônimo;

- Texto Bíblico para ser lido em casa para o próximo encontro: Mateus 20,1-16

- Avisar de forma clara a casa do próximo encontro e cada pessoa trazer mais uma.

15 – ORAÇÃO FINAL

Animador/a: Abençoa, Senhor, nosso trabalho, nossa união e nossa solidariedade! Ajuda-nos a crescer cada vez mais neste caminho. Fortalece tudo o que ajuda a construir teu Reino entre nós! Confirma, Senhor, o trabalho de nossas mãos, por Cristo, nosso Senhor. Amém!

16 - BÊNÇÃO FINAL

Animador/a: O Deus da vida e da solidariedade nos dê a gra-ça de vivermos em fraterna comunhão. Que ele derrame sobre nós a sua Paz, agora e sempre. Amém!

Canto: Vamos caminhando lado a lado


2º ENCONTROTema: “VÃO VOCÊS TAMBÉM PARA

A MINHA VINHA” (Mt 20,14)

01 - PREPARANDO O AMBIENTE:

Preparar um ambiente bem acolhedor, com água para quem chega. Sobre uma toalha colocar símbolos de traba-lhadores e trabalhadoras (fotos e ou gravuras). Colocar algo que simbolize o desemprego, vela. Bíblia em destaque.

TODOS: SEJA BEM VINDO QUEM CHEGA, SEJA BEM

VINDO QUEM CHEGA, TRAZENDO A PAZ, TRAZENDO

A PAZ, TRAZENDO A PAZ DO SENHOR (2x)

02 - ACOLHIDA:

É bom que a acolhida seja preparada com antecedência pela pessoa que coordena o grupo. Se houver pessoas novas pedir que cada um se apresente dizendo o nome e de onde veio.

TODOS: QUE BOM QUE VOCÊ VEIO...

03 – SAUDAÇÃO INICIAL

Animador/a: Irmãos e irmãs estamos reunidos em nome do PAI, do FILHO e do ESPIRITO SANTO. AMÉM!


04 - INTRODUÇÃO:

Animador/a: Continuamos nosso estudo do Evangelho da Comunidade de Mateus. Estamos também vivenciando o chamado “Mês da Bíblia” para a Igreja Católica. O livro da Bíblia é um livro com textos sagrados que deve despertar em nós uma consciência crítica. Ele nos ensina a ser missionários/as e nos lembra que o Reino de Deus está acontecendo na realidade em que vivemos.

TODOS: A BIBLIA É A PALAVRA DE DEUS SEMEADA NO MEIO DO POVO...

Leitor/a 1: O Evangelho da Comunidade de Mateus reflete a problemática do Cristianismo em crescente via de separação do judaísmo. Os Cristãos eram apenas uma pequena minoria sem expressão no imenso Império Romano.

TODOS: TAMBÉM SOU TEU POVO SENHOR E ESTOU NESTA ESTRADA, CADA DIA MAIS PERTO DA TERRA ESPERADA.

Leitor/a 2: A Comunidade Cristã era como um barco frágil num mar revolto. Mas na verdade, a destruição da cidade de Je-rusalém nos anos 70 EC abalou a todos: judeus, não-judeus e judeus-cristãos. Porém, para os judeus-cristãos a expulsão da si-nagoga foi muito traumática e abalou sua identidade.

TODOS: TAMBÉM SOU TEU POVO SENHOR E ES-TOU NESTA ESTRADA, PERDOA SE AS VEZES NÃO CREIO EM MAIS NADA.


Leitor/a 1: A influência da cultura grega era muito forte e invadia as comunidades cristãs; a exploração romana com seus tributos e as legiões de soldados pesava sobre o povo gerando como consequência muito desemprego e muita fome. Na con-fusão de religiões, de guerras, de mudanças, de crise geral e de transição eles se perguntavam: Quais são os caminhos de Deus em nossos dias? Qual a nossa missão?

Canto: A mesa tão grande e vazia de amor e de paz.

05 - PARTILHANDO A VIDA:

Animador/a: O Papa Francisco, em sua homilia de 1º de maio de 2014, disse que hoje, no mundo, a escravidão está diri-gida contra algo bonito que Deus nos deu: a capacidade de criar, de trabalhar, de ter dignidade. “Quantos irmãos e irmãs se encon-tram nesta situação”, dizia o Papa.

Leitor/a 1: Em no dia 05 julho também deste ano, o Papa Francisco, visitou as Dioceses de Campobasso e Isérinia, (Itália). Falando aos/as trabalhadores/as ele chamou a atenção para al-guns desafios e necessidades importantes: “proteger”, defender, cuidar da terra e respeitar a natureza”; não trabalhar aos domin-gos para cuidar da família.

Leitor/a 2: Vivemos num mundo globalizado que ainda tem outros desafios: diferenças salariais entre homens e mulheres, brancos e negros; a terceirização de mão de obra; empregados/as domésticos/as sem carteira assinada; “chapas” de caminhão sem vínculo empregatício ....

Vamos Conversar:

Que outros desafios do mundo do trabalho estão presentes entre nós e como estamos enfrentando cada um deles?


Canto: Trabalhar o pão.

06 - ORAÇÃO INICIAL (para todos os dias)

07 - SITUANDO O TEXTO BÍBLICO:

Leitor/a 1: No caminho para Jerusalém, Jesus é apresentado como aquele que ensina de um jeito que o povo compreende, isto é, por meio de parábolas. O conteúdo da parábola provoca a co-munidade a rever sua visão e sua prática de justiça: desemprego, salários diferenciados, julgamento a partir do sistema injusto.

Leitor/a 2: O Critério que a comunidade está discutindo é diferente do critério que o sistema praticava. Para a Comunidade, que busca por em prática o que aprendeu de Jesus, para se chegar ao Reino de Deus, é preciso uma prática diferente de justiça. Po-rém, essa Nova Justiça não agrada a todos.

Canto: É como a chuva que lava.

08 - TEXTO BÍBLICO – Mateus 20,1-16

Enquanto se canta, o livro da Palavra de Deus vai sendo passado de mão em mão até chegar no leitor que irá procla-mar. A pessoa que for proclamar a leitura poderá convidar a todos para ficarem em volta da Palavra.

Animador/a: Num instante de silêncio, vamos interiorizar a Palavra de Deus que acabamos de ouvir. Após o silêncio cada um pode falar uma palavra que mais chamou atenção no texto.


09 – PARTILHA DA PALAVRA:

a) A Comunidade de Mateus fazendo memória de Jesus está olhando para sua própria realidade. Porque será que a Co-munidade colocou em destaque essa Parábola com pessoas desocupadas e sem trabalho?

b) Na Parábola contada, qual foi o critério adotado pelo pa-trão para calcular o salário dos trabalhadores?

c) Quais são hoje os critérios para calcular o salário de uma pessoa? E o que essa Parábola nos ensina?

Canto: Cantar a beleza da vida.

10 - GESTO CONCRETO:- Verificar no grupo: todas as pessoas que são empregadas

possuem seus direitos trabalhistas resguardados – carteira assinada, FGTS, INSS, etc? Elas necessitam de ajuda?

- Todas pessoas que tem funcionários/as garantem os di-reitos trabalhistas de seus/as funcionários/as?

Canto: Balada por um reino.

11- CELEBRANDO A VIDA

Animador/a: Irmãs e irmãos, neste Mês da Bíblia queremos elevar a Deus nossas preces confiantes, por todas as necessidades da Igreja e do mundo.

TODOS: DEUS DE AMOR, OUVI NOSSO CLAMOR!


Leitor/a 1: Deus de Bondade, acompanhai com a vossa gra-ça todos os trabalhadores e trabalhadoras do vosso Reino. Olhai de maneira especial aqueles que gastam a sua vida a serviço do Evangelho nas diversas situações de conflito, de risco de vida, junto aos mais pobres e excluídos, rezemos....

Leitor/a 2: Acompanhai, Pai misericordioso, cada uma de nossas famílias em todas as suas necessidades, especialmente aquelas que atravessam situações difíceis por causa da doença, desemprego, desentendimento, rezemos...

Leitor/a 1: Iluminai, Deus da Consolação, todos os brasilei-ros que irão exercer o sagrado dever do voto. Fazei que não se deixem enganar por pessoas que nunca fizeram nada pelo povo e sempre se beneficiaram do sofrimento dos irmãos e irmãs, re-zemos...

Leitor/a 2: Ajudai-nos, Deus Criador de todas as coisas, para que trabalhemos para acabar com toda forma de trabalho escravo em nosso meio e com toda discriminação salarial entre trabalha-dores e trabalhadoras, rezemos...

Leitor/a 1: Abençoai, Deus fiel, todas as mulheres e homens, para que, confiando na vossa proteção e auxiliados pela Lei Ma-ria da Penha, possam combater toda forma de violência contra as mulheres, rezemos....

(Outras necessidades e preces)

12 – PAI NOSSO

Animador/a: Confiantes no amor de Deus e no ensinamento de Jesus que sempre se faz presente em nosso meio, vamos rezar juntos a Oração do Povo de Deus. Pai Nosso...


13 – AVISOS

- Todas as famílias tem um Bíblia de boa compreensão? Foi feito alguma campanha de Bíblias para este mês? (doar, presentear, sortear);

- Texto Bíblico para ser lido em casa para o próximo en-contro: Mt 21,28-32;

- Avisar de forma clara a casa do próximo encontro e cada pessoa trazer mais uma;

- Estudar em grupo a carta do Papa Francisco “Evangelii Gaudium” – “A Alegria do Evangelho” em preparação ao Mês Missionário.

14 – ORAÇÃO FINAL

Leitor/a 1: Façamos juntos a Oração que o Papa Francisco fez com os trabalhadores e trabalhadoras da Ilha da Sardenha, durante sua visita, em Setembro de 2013.

(O/a Leitor/a reza e o grupo repete)

“Senhor Deus, olha para nós. / Olha esta Cidade e esta Ilha. / Olha as nossas famílias. / Senhor, não te faltou o tra-balho de carpinteiro. / Foste feliz. / Senhor! Falta-nos traba-lho. / Os ídolos querem roubar-nos a dignidade. / O sistema injusto quer roubar-nos a esperança. / Senhor! Não nos deixe sozinhos. / Ajuda-nos a ajudar mutuamente. / Que deixemos de lado o egoísmo / e sintamos no coração a força do povo que


quer seguir em frente. / Senhor Jesus, que não nos falte o tra-balho; / dá-nos trabalho e ensina-nos a lutar pelo trabalho”. / Amém.


Animador/a: Deus de bondade nos abençoe e infunda em nós a sabedoria da salvação!

Todos: Amém!

Animador/a: Sempre nos alimente com os ensinamentos da fé e nos faça perseverar em boas obras!

Todos: Amém!

Animador/a: Oriente para Ele os nossos passos e nos mostre o caminho da caridade e da paz!

Todos: Amém!

Animador/a: Abençoe-nos o Deus rico em misericórdia, Pai, Filho e Espírito Santo.

Todos: Amém!

Canto: O que vale é o amor.


3º ENCONTROTema: “OS COBRADORES DE IMPOSTOS E AS

PROSTITUTAS VÃO ENTRAR ANTES DE VOCÊS NO REINO DO CÉU.” (Cf. Mt 21,31)

01 - PREPARANDO O AMBIENTE: Preparar com lugar destaque para colocar a Bíblia. Co-

locar também velas, flores, faixa com o tema do encontro. É bom acrescentar fotos ou gravuras de filhos e filhas.

TODOS: OI QUE PRAZER, QUE ALEGRIA, O NOSSO ENCONTRO DE IRMÃOS E IRMÃS.

02 - ACOLHIDA:Pode ser feita por uma filha ou um filho da família que

recebe o encontro.

Animador/a: Que bom que você veio irmã e irmão. Vamos fazer deste encontro um momento de alegria, aprendizado e par-tilha. Saudemos uns aos outros, cantando.

TODOS: “QUE BOM QUE VOCÊ VEIO, QUE BOM QUE VOCÊ VEIO. FOI O AMOR DE CRISTO, QUE TE TROUXE ATÉ AQUI.”

03 - ENTRADA DA PALAVRA


Neste momento os filhos e as filhas da família que recebe o encontro entram trazendo o livro da Bíblia, acompanhado de velas, enquanto todos cantam e a colocam no lugar pre-parado.

Animador/a: Vamos receber em nosso meio o livro da Pala-vra de Deus. Ela é vida nova e ilumina nossa caminhada. Ela é força transformadora para a comunidade, para a família e para a sociedade.

TODOS: A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS SEMEADA NO MEIO DO POVO. QUE CRESCEU, CRESCEU E NOS TRANSFORMOU ENSINANDO-NOS A VIVER UM MUN-DO NOVO.

04 - SAUDAÇÃO INICIAL

Animador/a: A nossa vida é a resposta a um grande chamado de Deus! Cada vez que nos reunimos unimos nossas vidas ao amor de Deus que assim, se manifesta mais intensamente.

Leitor/a 1: Cantemos, saudemos a Santíssima Trindade, que é a melhor comunidade.

TODOS: NAS HORAS DE DEUS, AMÉM, / PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO (bis) / LUZ DE DEUS EM TODO CANTO / NAS HORAS DE DEUS, AMÉM! (bis)

05 - INTRODUÇÃO

Animador/a: Irmãos e irmãs, no encontro de hoje continua-


remos nosso diálogo sobre o Evangelho da Comunidade de Ma-teus. Essa Comunidade nos apresenta a missão dos discípulos e discípulas e suas consequências e nos desafia a assumir nossa missão hoje.

TODOS: “IDE, FAZER DISCÍPULOS E ENSINAI.”

Animador/a: Hoje estamos no 3º encontro do Círculo Bíblico do chamado Mês da Bíblia. Vamos agora fazer rapidamente uma memória dos dois primeiros encontros deste bloco.

Canto: Um dia escutei Teu chamado

06 - PARTILHANDO A VIDAOlhando para as fotografias dos filhos e filhas colocadas

no Ambiente.

Animador/a: Estamos vivendo em uma sociedade cada vez mais individualista, consumista e liberal. É também uma socie-dade altamente informatizada. Pode faltar um remédio, comida etc, mas não pode me faltar um aparelho celular, internet.

Leitor/a 2: É uma sociedade excludente, onde só tem valor quem tem poder, dinheiro, aparência. Sociedade que tem muitas leis, mas o que a gente vê são leis beneficiando somente uma pequena parte do povo principalmente aos poderosos, políticos, gente que tem muito poder.

Para Conversar

Quais são os principais desafios para um pai e uma mãe criar e educar seus filhos e filhas nos dias de hoje?


Canto: Jesus sempre estava a caminhar

07 - ORAÇÃO INICIAL (Todos os dias)

08 - SITUANDO TEXTO BÍBLICO

Leitor/a 1: A Comunidade de Mateus faz memória dos confli-tos vivenciados por Jesus e também sobre suas próprias dificul-dades de seguir o Projeto do Reino. Neste texto, apresenta Jesus em confronto com as autoridades judaicas.

Leitor/a 2: A Comunidade propõe sua reflexão em forma de parábola, lembrando da maneira que Jesus usava para se comu-nicar com o povo e ensinar.

Canto: Buscai Primeiro

09 - TEXTO BÍBLICO: Mt 21,28-32- Fazer a leitura do texto 2 vezes: a primeira por um pai/

mãe e a segunda por um filho/a presente.

- Após a leitura um instante de silêncio para a meditação. Em seguida fazer 2 grupos com pais e mães e o outro com filhos e filhas para conversar e partilhar as respostas juntos depois.

a. Destacar cada personagem do texto bíblico com suas atitudes e comportamentos.

b. Porque será que Jesus conta esta parábola e a Comunidade deixa por escrito?

c. Que relação pode ter esse texto bíblico com a nossa vida cotidiana?


Canto: Nós somos o povo

10 – GESTO CONCRETO

Dia 05 de outubro teremos Eleições Gerais no Brasil. Estamos cansados de muitas promessas não cumpridas. Po-rém, votar nulo, votar em branco ou não votar não resolve, pois somente os votos válidos são contados para eleger um/a candidato/a. Vender ou trocar o voto é pior ainda. O que é possível fazer na realidade do grupo de vocês? Conversar?

Canto: Pelo batismo


Animador/a: Irmãos e irmãs, rezemos todos juntos para que em nossas comunidades, em nossas famílias e na sociedade se realize a vontade de Deus e que o amor seja a nossa regra de vida. Rezemos...

TODOS: AJUDAI-NOS Ó PAI, EM NOSSA MISSÃO.

Leitor/a 2: A Família é a base de uma sociedade justa, frater-na e solidária. Fazei ó Deus que não cruzemos os braços diante dos desafios em nossas realidades familiares, religiosas e sociais. Rezemos...

Leitor/a 1: Formar Comunidades sólidas continua sendo um grande desafio para a Igreja de Jesus Cristo. Fazei ó Deus que nossos/as animadores/as de Comunidade sejam perseverantes e fieis à missão batismal. Rezemos...


Leitor/a 2: A base do Evangelho da Comunidade de Mateus é o Reino de Deus e a sua justiça, que liberta e salva as pessoas de toda forma de escravidão. Fazei ó Deus que, em 05 de outubro, escolhamos homens e mulheres para nos governar de acordo com a justiça do vosso Reino. Rezemos

Leitor/a 1: Jesus ensinava em parábolas e praticava aquilo que ensinava aos seus discípulos e discípulas. Fazei ó Deus, que os pastores da Igreja sigam o exemplo do Bom Pastor Jesus Cris-to. Rezemos...

(Continuar espontaneamente)

Canto: Vai, vai, missionário do Senhor

12 – PAI NOSSO (motivar)

13 – AVISOS

- Todas as famílias já tem uma Bíblia de fácil compreen-são? Foi feito alguma campanha de Bíblias para este mês? (doar, presentear, sortear);

- Texto Bíblico para ser lido em casa para o próximo en-contro: Mateus 25,31-46


- Estudar em grupo a carta do Papa Francisco “Evange-lii Gaudium” – “A Alegria do Evangelho” em preparação o Mês Missionário.

- Haverá Celebração de Encerramento? Preparar bem. Valorizar e destacar as descobertas feitas sobre o Evangelho da Comunidade de Mateus.


14 - ORAÇÃO FINAL

Animador/a: Pai Bondoso e Deus fiel, Jesus Cristo sempre se mostrou cheio de misericórdia pelos pequenos e pobres, pelos doentes e pecadores, colocando-se ao lado dos perseguidos e marginalizados. Fortalecei-nos em nossa caminhada de povo de Deus e dai-nos força para que sejamos bons discípulos-missionários do vosso Filho e nosso irmão. Amém!

15 – BÊNÇÃO FINAL

Animador/a: O Deus que nos conduz na construção de seu Reino, nos abençoe e nos ilumine hoje e sempre.

Todos: Amém!

Animador/a: Ele nos mantenha firmes no caminho da justiça, para vivermos como irmãos e irmãs e anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo.

Todos: Amém!

Animador/a: Abençoe-nos o Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo.

Todos: Amém!

Canto: Somos gente da esperança


4º ENCONTROTema: “VENHAM VOCÊS QUE SÃO ABENÇOADOS

POR MEU PAI” (Mt 25,34b)

01 - PREPARANDO O AMBIENTEColocar a Bíblia em destaque. Colocar ao lado uma vela

acesa e elementos que revelam quais são “os abençoados pelo Pai” que aparecem no texto bíblico de hoje.

02 - ACOLHIDATornar o momento de abertura bem aconchegante, ca-

loroso, fraterno. Que todos possam se olhar e se abraçar. Acolher com carinho as pessoas que estão participando pela primeira vez.

TODOS: (cantado) VOCÊ QUE ESTÁ CHEGANDO BEM VINDO SEJA BEM VINDO. (2x) SÓ ESTAVA FAL-TANDO VOCÊ AQUI, SÓ ESTAVA FALTANDO VOCÊ AQUI, SÓ ESTAVA FALTANDO VOCÊ AQUI, BEM VIN-DO AO NOSSO ENCONTRO.

03 - SAUDAÇÃO INCIAL

Animador/a: A Palavra de Deus é viva e eficaz. Ela nos salva e nos liberta. Iniciemos o nosso encontro, cantando.

TODOS: EM NOME DO PAI, EM NOME DO FILHO, EM NOME DO ESPÍRITO SANTO DE DEUS! (bis)

04 - INTRODUÇÃO


Animador/a: Irmãs e irmãos, estamos acompanhando a trajetória de Jesus para Jerusalém, o confronto com as autoridades judaicas e o processo que resultará sua morte e ressurreição.

TODOS: EU TIVE FOME, E NÃO ME DESTES DE CO-MER; EU TIVE SEDE, E NÃO ME DESTES DE BEBER.

Leitor/a 1: De acordo com a Comunidade de Mateus, a jus-tiça do Reino de Deus anunciada por Jesus, é diferente da nossa. Ela quer abrir nossos olhos para vermos o que não queremos enxergar.

TODOS: FUI PEREGRINO, E NÃO ME ACOLHESTES; INJURIADO, E NÃO ME DEFENDESTES.

Leitor/a 2: O último discurso de Jesus, segundo a Comuni-dade de Mateus, termina com a apresentação do juízo final. É a única vez, nos quatro evangelhos, que se mostra qual é o conteú-do do julgamento definitivo.

TODOS: FUI PEQUENINO E QUISESTES ME PISAR; DA IGNORÂNCIA NÃO QUISESTES ME TIRAR.

05 - PARTILHANDO A VIDA

Leitor/a 1: Dizia o grande arcebispo de Olinda/Recife, D. Hélder Câmara: “Quando dou comida aos pobres, me chamam de santo. Quando pergunto porque eles são pobres, chamam-me de comunista”.

Animador/a: Em todo o mundo hoje, no sistema neoliberal que vivemos, onde quem manda é o lucro, o dinheiro e não as


pessoas, cresce cada vez mais o número de pessoas pobres, do-entes, marginalizados, desamparados. Outras ainda passam fome e sede, de pão material e de justiça, além daquelas que vivem e sofrem nas prisões.

Para conversar:

- De que maneira nós - nossa Comunidade, nossas Igrejas - nos relacionamos com as pessoas vítimas de nossa socieda-de injusta, que gera cada vez mais pessoas doentes, pobres e excluídas entre nós?

Canto: Só tem lugar nesta mesa

06 - ORAÇÃO INICAL (para todos os dias)

07 - SITUANDO O TEXTO BÍBLICO

Leitor/a 1: A Comunidade de Mateus deixa registrada uma série de parábolas onde o ouvinte é convidado a tirar a conclusão. Antes dos relatos da paixão, morte e ressurreição, a Comunida-de de Mateus termina seu Evangelho com a única parábola que aborda um tema comum da época, o juízo final.

Leitor/a 2: Este texto de hoje é exclusivo da Comunidade de Mateus. Ele se situa logo depois da parábola dos talentos que desmascara o sistema de senhor e escravos denunciando uma so-ciedade injusta que privilegia a acumulação de riquezas. A comu-nidade de Mateus é radical no seguimento de Jesus

Canto: Senhor, que a tua Palavra transforme a nossa vida


08 - TEXTO BÍBLICO: Mt 25,31-46Proclamar o texto de maneira orante e solene. É Deus

quem nos dirige a sua Palavra. Após a proclamação fazer um instante de silêncio antes da partilha.

09 - PARTILHANDO A PALAVRA DE DEUS

Animador/a: Para a comunidade de Mateus o julgamento não é para depois, ele se dá a cada momento, a partir das atitudes co-tidianas. A pergunta que aquela Comunidade queria responder é: diante de que seremos julgados? Qual será o critério?

a. O que você mais nos chamou a atenção no texto bíblico que acabamos de ouvir? Por quê?

b. De acordo com a parábola, quais os critérios usados por Jesus para acolher uma pessoa no seu Reino? (Número de missas, confissões, reuniões, ofertas?)

c. Como entender que Jesus se faz presente no meio de nós por meio de uma pessoa necessitada?

Enquanto se canta, a Bíblia vai sendo passada de mão em mão, para ser beijada com carinho, em sinal de reverência.

Canto: Sempre tem mais um lugar na mesa

10 - GESTO CONCRETOEscolher entre os preferidos do Reino, citados pela Comu-

nidade de Mateus, no Evangelho de hoje, com quem ainda estamos em falta. O que eles precisam? O que podemos fazer como grupo, Comunidade, Igreja? Por onde vamos começar nossa ação? Combinar de forma tranquila e concreta: onde, quando e como fazer?


Canto: Como membro dessa Igreja peregrina


Animador/a: Rezemos colocando em forma de prece tudo o que refletimos sobre o Evangelho e sobre a nossa vida.

TODOS: ENTRE NÓS ESTÁ E NÃO O CONHECEMOS, ENTRE NÓS ESTÁ E NÓS O DESPREZAMOS (bis)!

Leitor 1: Deus de Bondade, aumentai a nossa fé, afim de que possamos acolher os critérios colocados por Jesus para chegar ao vosso Reino, que possamos aprender d’Ele a optar sempre de novo pelos excluídos da sociedade. Cantemos.

Leitor 2: Deus da Luz, iluminai o povo brasileiro que em bre-ve vai as urnas para escolher seus representantes; fazei que te-nhamos a graça e a lucidez necessárias de não nos deixar enganar pelas falsas promessas de “lobos disfarçados de cordeiros”, mas saibamos eleger pessoas comprometidas com os pobres, famin-tos, presos. Cantemos.

Leitor 1: Deus da verdade, tornai o vosso Filho, a Palavra que desceu do céu, o centro de nossas vidas. Fazei que nos deixemos converter por Ele, tornando-se nossa orientação, lâmpada para nossos pés e Luz para nosso caminho. Cantemos.

Leitor 2: Deus da Consolação, pela intercessão de Jesus, vos-so Filho querido, que viveu a experiência humana do abandono e da solidão, confortai e fortalecei as pessoas que estão abando-nadas, que padecem nos leitos de dor, nas prisões, as que vivem na solidão. Cantemos.


Preces espontâneas.

12 - PAI NOSSO (Motivar)

13 - AVISOS

- Preparar com carinho uma Celebração Final dos 03 blo-cos de Círculos Bíblicos sobre o Evangelho da Comunidade de Mateus. Ligar com o “Dia da Bíblia para a Igreja Católi-ca” (30/09) por causa de S. Jerônimo;

- Texto Bíblico para ser lido em casa para o próximo en-contro: Mt 28,16-20;


- Como está a Organização do Mês Missionário, as Mis-sões Populares?

14 - ORAÇÃO FINAL

Animador/a: Ó Deus fazei de nós ouvinte atentos da vossa Palavra Redentora, a fim de que possamos assim, iluminados em nossa vida, nos tornarmos autênticos Discípulos-Missionários do vosso Filho, a serviço da vida, da justiça, da partilha e de um outro mundo possível. Te pedimos por Cristo Nosso irmão na unidade do Espírito Santo.

TODOS: AMÉM!



Teu sol não se apagará, / Tua lua não terá minguante, / Porque a Sabedoria será tua luz / Ó povo que Deus conduz. (cantar e dançar)

Animador/a: O Senhor nos abençoe e nos guarde!

TODOS: AMÉM!

Animador/a: Mostre para nós o seu rosto e tenha misericór-dia de nós!

TODOS: AMÉM!

Animador/a: Volte para nós o seu olhar e nos dê a paz.

TODOS: AMÉM!

Abraço da Paz: Quando o dia da paz renascer


5º ENCONTROTema: “IDE FAZER DISCÍPULOS E ENSINAI”

(Mt 28,19-20)

01 – PREPARANDO O AMBIENTE

Preparar um lugar de destaque para colocar a Bíblia. Usar tecido que lembre as cores dos continentes na visão missionária para decorar o ambiente. Colocar outros objetos que recordem a missão da comunidade no mundo de hoje.

Canto: Um dia escutei teu chamado

02 – ACOLHIDAAcolher fraternalmente cada pessoa, especialmente os

que participam pela primeira vez. Se possível apresentar to-dos os presentes.

03 – ENTRONIZAÇÃO DA BÍBLIA

Crianças da Catequese ou da Infância e Adolescência Missionária entram trazendo a Bíblia fazendo uma coreo-grafia bem vibrante e alegre com flores vivas, velas, fitas co-loridas, etc. Ao final, cada uma delas beija a Bíblia e passa para a pessoa que vai proclamar a Palavra de hoje. Escolher um canto alegre e animado que todas as pessoas conheçam.

Animador/a: O ponto central dos nossos Círculos Bíblicos é o estudo da Palavra de Deus, lida, estudada e partilhada, sempre iluminando a vida. Acolhidos por Jesus Cristo, na força


do Espírito Santo, vamos agora receber e entronizar o livro da Sagrada Escritura.

Canto: Ouçamos todos Boa Notícia

04 – INTRODUÇÃOPessoas entram trazendo faixas com o título de cada bloco

ou apenas levantam para que todos possam ler e recordar cada um deles.

Animador/a: Estamos chegando ao final do mês de setem-bro – chamado de Mês da Bíblia - e ao mesmo tempo abrindo o Mês Missionário. Nossa alegria hoje é exatamente porque temos a certeza de que a Palavra de Deus constrói comunidades, conduz a história e nos torna Discípulos-Missionários do Senhor.

Leitor/a 1: Nosso encontro de hoje faz memória do Evangelho que nos foi deixado pela Comunidade de Mateus, cujo conteúdo básico nós estudamos nestes 03 blocos de Círculos Bíblicos.

Canto: Pela Palavra de Deus

1º bloco: “A origem de Jesus foi assim.....” (Mt 1,1)

2º bloco: “Felizes os perseguidos por causa da justiça” (Mt 10,5)

3º bloco: “Ide, fazer discípulos e ensinai” (cf. Mt 28,19-20).

Canto: Senhor se tu me chamas


05 – PARTILHANDO A VIDA

Animador/a: O nosso querido Papa Francisco, na Vigília de Pentecostes de 2013, durante um encontro com os Movimentos Apostólicos, as chamadas Novas Comunidades, as Associações e outras organizações de leigos, na Praça de São Pedro, em Roma, convidou a Igreja a não fechar-se ou isolar-se.

Leitor/a 2: Ele exortou a Igreja a “não fechar-se na paróquia, com o movimento, entre os que pensamos da mesma forma”. Porque a Igreja, quando se fecha, ela “fica doente”.

Leitor/a 1: O Papa convidou a Igreja a “sair de si mesma, em direção à periferia, a dar testemunho do evangelho e a en-contrar-se com os demais”. “Prefiro uma Igreja acidentada, do que doente por fechar-se”, disse. E criticou aquelas “estruturas caducas” que “não nos fazem livres, mas escravos”.

Para conversar:

De que maneira a Igreja Católica está colocando em práti-ca essa orientação e esse convite do Papa Francisco? Porquê?

Canto: Se calarem a voz dos profetas

06 – ORAÇÃO INICIAL (para todos os dias)

07 – SITUANDO DO TEXTO BÍBLICO

Animador/a: A parte final do Evangelho da Comunidade de Mateus é a narrativa da paixão e ressurreição de Jesus. Tem uma fórmula de conclusão dos discursos e segue o modelo da Comu-nidade de Marcos.


Leitor/a 1: O texto bíblico de hoje é exclusivo e está entre as diferenças significativas do Evangelho da Comunidade de Ma-teus para o Evangelho da Comunidade de Marcos.

Leitor/a 2: A Comunidade de Mateus, porém, faz questão de destacar que, essa aparição de Jesus aos discípulos na Galileia, conferindo a eles uma missão universal, traz uma garantia. Va-mos conferir.

Canto: Buscai primeiro o Reino de Deus

08 - TEXTO BÍBLICO - Mt 28,16-20Se houver possibilidade de fazer uma pequena dramati-

zação com esse texto. Não deixar porém de proclamá-lo de forma que as pessoas compreendam o que a Comunidade de Mateus deixou registrado para os/as seus leitores/as. Em seguida deixar um momento de silêncio para uma meditação pessoal.

09 - PARTILHANDO A PALAVRA

a. Destacar cada gesto e atitude dos personagens que apare-cem neste texto bíblico e conversar sobre o seu significado de cada um.

b. Conversar sobre a Missão de Jesus (anos 30), a Missão dos discípulos (anos 40...), a Missão da Comunidade de Mateus (anos 85....). Qual o papel de cada uma dessas Missões?

c. Ligar com o tema do Mês da Bíblia e ver como este texto bíblico proclamado, ilumina a Missão de nossas Comunida-des agora no século 21.

Canto: O Deus que me criou


10 – GESTO CONCRETO- Apresentação das “Galileias” de hoje: em que lugares

estamos sendo enviados ou estão precisando da nossa pre-sença fraterna e solidária, como a de Jesus, nos dias de hoje?

- Definir em grupo também quais os lugares onde iremos viver o Mês Missionário que está por começar.

Canto: Ide ao mundo inteiro anunciar

11 – CELEBRANDO A VIDA

Animador/a: Ouvindo o mandato de Jesus para os discípulos e discípulas que a Comunidade de Mateus assume, rezemos uma “Oração das Santas Missões Populares”, pedindo a força para nossas Comunidades Eclesiais.

Leitor/a 1: Jesus Cristo, nosso Senhor e Mestre, como os pri-meiros discípulos também queremos permanecer na Escola da tua Palavra para depois sermos enviados em missão.

TODOS: VEM, VEM, VEM! VEM ESPÍRITO SANTO DE AMOR! VEM A NÓS, TRAZ À IGREJA UM NOVO VIGOR!

Leitor/a 2: Dá-nos aquele Espírito que em Pentecostes fez os Apóstolos saírem e anunciarem sem medo o teu nome.

TODOS: VEM, VEM, VEM! VEM ESPÍRITO SANTO...

Leitor/a 1: Guiados por Ele queremos transformar cada vez mais nossa diocese numa rede de comunidades vivas que sejam missionárias, ministeriais e acolhedoras, perseverantes na ora-ção, na Eucaristia, na doutrina dos Apóstolos e na caridade fra-terna.


TODOS: VEM, VEM, VEM! VEM ESPÍRITO SANTO....

Leitor/a 2: Impulsionados pelo mesmo Espírito queremos contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e fra-terna em defesa da vida em todos os seus estágios, cuidando da criação, dom de Deus.

Leitor/a 1: Jesus fostes também criança, crescendo dia a dia em sabedoria, idade e graça. Mostra às nossas crianças tão ne-cessitadas de bons modelos que Vós sois o Caminho, aos nossos jovens que diante de tantas vozes e pastores, Vós sois a Verdade e aos adultos que perderam a esperança de viver que Vós sois a Vida.

Leitor/a 2: Maria, Mãe da Divina Graça, discípula fiel de Je-sus, ensina-nos a estarmos firmes e de pé diante de nossa cruz, sendo fiéis a nossa missão.

Leitor/a 1: Na casa de Nazaré fostes missionária do Pai, as-sim também nós com teu exemplo desejamos ser missionários do Reino de Deus gerando em nossa família e em nossa sociedade a justiça e a paz. Amém!

12 – PAI NOSSO

Animador/a: Como batizados e batizadas que somos, recebe-mos todos essa mesma ordem de Jesus. Rezemos pedindo que o Deus da vida nos fortaleça sempre. Pai Nosso...

Canto: Como membro dessa Igreja peregrina

13 – AVISOS


- 05 de outubro – Eleições Gerais no Brasil – Sem a nossa participação como cristãos e como cidadãos e cidadãs, fica mais difícil qualquer cobrança ou mudança;

- Mês Missionário – Como estão sendo feitos os encami-nhamentos na sua Comunidade, Paróquia, Pastoral, Movi-mento?

- Os grupos de visitas já estão organizados? Pode-se fazer o envio com a oração e a bênção final;

- Estudar em grupo a carta do Papa Francisco “Evangelii Gaudium” – “A Alegria do Evangelho” em preparação ao Mês Missionário.

14 - ORAÇÃO FINAL E ENVIOSe possível todos se colocam de joelhos para rezar essa

oração, assim como os amigos de Jesus na Galileia, quando foram enviados a evangelizar em todos os confins da terra conhecida.

Animador/a: Ó Deus, que desejais a salvação de todos os vossos filhos e filhas e que cheguem ao conhecimento da verda-de, olhai a extensão da vossa messe e enviai operários, para que o evangelho seja anunciado a toda criatura. E fazei que o vosso povo, reunido pela Palavra da vida e sustentado pela força do vosso amor possa caminhar com alegria na estrada da salvação e do amor. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!


Animador/a: Que Deus rico em bondade e misericórdia, nos livre de toda adversidade e derrame sobre nós as suas bênçãos.


TODOS: AMÉM!

Animador/a: Torne os nossos corações atentos à sua Palavra, a fim de que transbordemos de alegria divina.

TODOS: AMÉM!

Animador/a: Assim, abraçando o bem e a justiça possamos correr pelo caminho dos mandamentos divinos e tornar-nos coer-deiros dos santos e santas.

TODOS: AMÉM!

TODOS: ABENÇOE-NOS O DEUS TODO PODEROSO, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO. AMÉM!

16 – ABRAÇO DA PAZ E CONFRATERNIZAÇÃO

Canto: Me chamaste para caminhar na vida


TEXTO DE APOIOEvangelho da Comunidade de Mateus – 3º bloco

Nos dois blocos anteriores de Círculos Bíblicos sobre o Evan-gelho da Comunidade de Mateus, já apresentamos muitas infor-mações importantes que irão contribuir para compreender esse bloco. É interessante reler essas informações para dar sequência ao estudo.

Nesta terceira parte do Evangelho (Mt 16,21 – 28,20), vamos acompanhar a trajetória de Jesus para Jerusalém, o confronto com as autoridades judaicas e o relato de morte e ressurreição.

No início desta terceira parte a Comunidade apresenta Jesus caminhando para Jerusalém, onde ensina seus discípulos e dis-cípulas (16,21 – 20,34). O Evangelho foi organizado com uma parte em forma de discurso e uma parte narrativa. Nesta parte aparece uma tensão entre Jesus e os próprios discípulos. Estes não entendem, ou entendem e rejeitam, a perspectiva da cruz e do serviço que Jesus propõe. Por isso Ele vai orientando sobre qual o melhor caminho e que atitudes devem assumir.

Na verdade, todas as discussões e as instruções feitas no ca-minho para Jerusalém representam as próprias discussões da Co-munidade, no contexto de conflitos e perseguições que a mesma está vivendo.

Em Mateus 18,15-20 a Comunidade apresenta parte do ensi-namento que Jesus passa a seus discípulos e discípulas enquanto caminham para Jerusalém. Diante dos conflitos que a Comuni-


dade enfrenta surge a pergunta: qual seria a atitude de Jesus nes-ses casos? A partir da memória das palavras e ações de Jesus, a Comunidade começa a descobrir o caminho e as atitudes que deve assumir: o cuidado recíproco, ir ao encontro de quem está se afastando, o respeito e a compreensão na correção do irmão e irmã. É na Comunidade que se manifesta a presença de Jesus. Por isso, é importante usar de caridade ao fazer a correção de algum irmão ou irmã, pois qualquer um está sujeito a pecar, comprome-tendo assim, o bem de todos. Também a correção pode ser feita por todos, mas sem expor a pessoa ao ridículo, e considerando o bem da comunidade como um todo. O que a comunidade está preocupada, quando escreve, é que, no seu meio tem pessoas que julgam a partir da lei, sem considerar a vida. O critério da comu-nidade é diferente dos “legalistas”. Ela acredita que o que Jesus fez e ensinou foi tirar o critério da lei e colocar o bem do conjun-to da comunidade.

Em Mateus 20,1-16, ainda no caminho para Jerusalém, Jesus é apresentado como aquele que ensina de um jeito que o povo compreende, isto é, por meio de parábolas. O conteúdo da pa-rábola provoca a comunidade a rever sua visão e sua prática de justiça: desemprego, salários diferenciados, julgamento a partir do sistema injusto. O Critério que a comunidade está discutindo é diferente do critério que o sistema (Patrão x Empregados) prati-ca. Para a Comunidade, que busca por em prática o que aprendeu de Jesus, para se chegar ao Reino de Deus, é preciso uma prática diferente de justiça. Só que essa Nova Justiça não agrada a todos.

Na sequência do Evangelho, a Comunidade apresenta o con-fronto de Jesus em Jerusalém (21,1-25,46). Nesta parte do texto encontraremos muitas parábolas, algumas, inclusive, que só apa-recem em Mateus.


O contexto dessas parábolas é o confronto em Jerusalém. Es-tando Jesus na praça do templo, apareceram alguns sacerdotes, escribas e anciões para interrogá-lo. O fato é que no dia ante-rior, Jesus havia entrado no templo e, aí, expulsou todos os que compravam e vendiam e, também, curou cegos e aleijados (Mt 21,12-17). Com isso Jesus tinha abalado todo o sistema da vida religiosa e a estrutura dos detentores do poder que usavam da religião para estabelecer e assegurar seus interesses e para apre-sentar uma visão mesquinha de salvação.

Em Mt 21,28-32, temos a parábola dos dois filhos convidados pelo pai para trabalhar na sua vinha. O filho mais velho de início disse para o pai que não ia trabalhar na vinha, mas arrependeu-se da resposta dada e acabou atendendo ao pedido do pai. O filho mais novo, rapidamente disse que ia, porém não foi. A Comuni-dade apresenta neste texto Jesus em confronto com as autorida-des judaicas. O gênero literário aqui é parábola. A discussão é: quem acolhe e quem não acolhe o Projeto de Jesus. Os/as excluí-dos/as pela sociedade acolheram a proposta: doentes, prostitutas, cobradores de impostos – os impuros segundo a Lei. São os “pe-queninos da comunidade de Mateus”. O texto pode ser chocante para quem está acostumado com a hipocrisia. Afinal, estamos acostumados a fazer julgamentos a partir do nosso moralismo e legalismo. Mas, a Comunidade de Mateus nos desconcerta e propõe uma outra maneira de ver, de julgar e de agir.

Por fim, a Comunidade de Mateus conclui seu Evangelho (antes dos relatos de morte e ressurreição) com um discurso de Jesus, onde Ele apresenta uma parábola do juízo final - Mateus 25,31-46.

Este era um tema comum na época. Para a Comunidade de


Mateus o julgamento não é para depois, mas se dá a cada momen-to, a partir de nossas atitudes cotidianas. A pergunta que a comu-nidade queria então responder é: diante de que seremos julgados? Qual será o critério? O Evangelho é muito simples: o critério é a justiça. E justiça é atender às necessidades dos que precisam. Se repararmos no tipo de pessoas que Jesus menciona, percebe-remos que todas elas são vítimas de um sistema social injusto, que não sabe repartir a liberdade e a vida: famintos, sedentos, estrangeiros, pessoas sem casa, doentes e presos. Todos eles são vítimas dos sistemas econômicos e políticos que os reduziram a esse estado e não têm como sair dele. Numa só palavra, o critério do julgamento é a nossa atitude para com os marginalizados/as.

“Todas as vezes que vocês fizeram (ou não fizeram) isso a um dos menores dos meus irmãos, foi a mim que fizeram (ou não fi-zeram)”. Aqui o desafio é grande: é preciso assumir a causa dos marginalizados/as e lutar por ela. Defender esta causa é denun-ciar a ordem injusta que os produziu. E isso é uma ameaça que a ordem injusta não perdoa. Hoje os impérios são outros, mas a sede de poder, a ganância continuam a mesma, e os marginaliza-dos/as se multiplicam.

A parte final do Evangelho é a narrativa da paixão e ressurrei-ção de Jesus (26,1-28,20). Em 26,11 temos a fórmula de conclu-são do discurso anterior, mas agora se acrescenta: “Ao terminar todos estes discursos” (26,1), com o que se dá por terminados os cinco discursos do evangelho. Também nesta última parte, Mateus segue a Comunidade de Marcos, embora com muitas mudanças na maneira de narrar. Há algumas mudanças maiores: a informação sobre a guarda do sepulcro (27,62-66) e o subor-no dos soldados (28,11-15); a aparição de Jesus ressuscitado às


mulheres em Jerusalém (28,9-10) e a aparição aos discípulos na Galileia com a missão universal (28,16-20).

A Comunidade assume o seu lugar de anunciadora do Res-suscitado. Assume a profecia no seu tempo e no seu lugar: Ga-lileia. O centro do anúncio não será uma doutrina, mas ensinar a praticar tudo o que Jesus nos mandou; e ele nos mandou fazer uma coisa só: estar sempre ao lado dos pequeninos. A mensagem do Evangelho será anunciada a partir da experiência concreta de Jesus vivo no meio da Comunidade, fazendo acontecer a Nova Justiça do Reino.


CANTOS

01 – CELEBREMOS COM ALEGRIA1. Celebremos, com alegria, nosso encontro, Jesus Cristo é nosso ponto de união. É o caminho que nos leva para a vida, a verdade que nos traz libertação.

FORMAMOS A IGREJA VIVA, QUE CAMINHA PARA O REINO DO SENHOR. VIVENDO EM COMUNIDADE, NÓS FAREMOS ESTE MUNDO SER MELHOR.

2. Vamos juntos construir fraternidade, trabalhando pela paz universal. Ser semente de uma nova sociedade, gente unida para combater o mal.

02 – SOMOS GENTE DA ESPERANÇA

1. Somos gente da esperança Que caminha rumo ao Pai. Somos povo da Aliança Que já sabe aonde vai.

DE MÃOS DADAS A CAMINHO PORQUE JUNTOS SOMOS MAIS, PRA CANTAR O NOVO HINO DE UNIDADE, AMOR E PAZ.

2. Para que o mundo creia Na justiça e no amor, Formaremos um só povo, Num só Deus, um só Pastor.


3. Todo irmão é convidado Para a festa em comum: Celebrar a nova vida Onde todos sejam um.

03 – A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS

A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS / SEMEADA NO MEIO DO POVO, / QUE CRESCEU, CRESCEU E NOS TRANSFORMOU, / ENSINANDO-NOS VIVER NUM MUNDO NOVO. 1. Deus é bom, nos ensina a viver. Nos revela o caminho a seguir. Só no amor partilhando seus dons, Sua presença iremos sentir. 2. Somos povo, o povo de Deus, e formamos O reino de irmãos. E a Palavra que viva nos guia e alimenta A nossa união.

04 – OUÇAMOS TODOS BOA NOTÍCIA

OUÇAMOS TODOS BOA NOTÍCIA, QUE VEM DA VIDA QUE VEM DO AMOR; OUÇAMOS TODOS BOA NOTÍCIA, É O EVANGELHO DE DEUS SALVADOR.


1 - É Palavra que abre as prisões, / e os corações atribulados, / nossos lábios se abrem em canções, / os oprimidos são liberta-dos.

2 - É Palavra de Cristo Jesus, / o Deus da cruz libertador, / nossos olhos se enchem de luz, / e o pão dos pobres tem mais sabor.

05 – IDE AO MUNDO INTEIRO ANUNCIAR

Ide ao mundo inteiro anunciar À toda criatura a Boa Nova”Ide ser missionário / Ide evangelizar Um mundo sedento e faminto Que espera este Vinho, este Pão

O PÃO DA VIDA, O PÃO DO AMOR O PÃO DA UNIDADE, O PÃO VIVO DESCIDO DO CÉU

Que todos os povos celebrem nesta refeição O amor, a alegria de sermos irmãoQue todas as culturas se encontrem na fé E proclamem o que ensinou Jesus de Nazaré

06 – VAMOS CAMINHANDO LADO A LADO1. Vamos caminhando lado a lado: / Somos teus amigos, ó Senhor! / A tua amizade é nossa alegria, / Por isso Te louvamos com amor.2. Cristo é o modelo de amizade, / Pois nos deu a vida por amor. /


Dele recebemos força e alegria / Para nos doarmos como irmãos.

3. Seja o nosso encontro com o Pai / Um sinal da nossa união. / Para que, vivendo nós em sua graça, / Levemos paz e amor aos corações.

4. Nossa luz e força é o Senhor, / Ele que alegra a nossa vida. / Sendo nosso Pai quer ser um irmão / Por amor Se fez nossa comida.

07 – A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS

A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS SEMEADA NO MEIO DO POVO, QUE CRESCEU, CRESCEU E NOS TRANSFORMOU, ENSINANDO-NOS VIVER NUM MUNDO NOVO.

1. Deus é bom, nos ensina a viver. Nos revela o caminho as seguir. Só no amor partilhando seus dons, Sua presença iremos sentir.

2. Somos povo, o povo de Deus, E formamos o reino de irmãos. E a palavra que é viva nos guia E alimenta a nossa união.


08 – A MESA TÃO GRANDE E VAZIA

1. A mesa tão grande e vazia de amor e de paz – de paz! / Aonde há o luxo de alguns alegria não há - jamais! / A mesa da Euca-ristia nos quer ensinar - á, á, / que a ordem de Deus, nosso Pai, é o pão partilhar.

PÃO EM TODAS AS MESAS, /

DA PÁSCOA A NOVA CERTEZA: /

A FESTA HAVERÁ /

E O POVO A CANTAR, ALELUIA! (2X)

2. As forças da morte: a injustiça e a ganância de ter - de ter. / Agindo naqueles que impedem ao pobre viver - viver. / Sem terra, trabalho e comida, a vida não há - não há. / Quem deixa assim e não age, a festa não vai celebrar.

3. Irmãos, companheiros na luta, vamos dar as mãos - as mãos. / Na grande corrente do amor, na feliz comunhão! - irmãos! / Unindo a peleja e a certeza, vamos construir - aqui / na terra o projeto de Deus: /todo o povo a sorrir!

4. Que em todas as mesas do pobre haja festa de pão - de pão. / E as mesas dos ricos, vazias, sem concentração - de pão! / Busquemos aqui, nesta mesa do Pão redentor - do céu, / a força e a esperança que anima o povo de Deus!

5. Bendito o Ressuscitado, Jesus vencedor, ô, ô, / no pão par-tilhado, a presença Ele nos deixou - deixou! / Bendita é a vida nascida de quem se arriscou, ô, ô, / na luta pra ver triunfar, neste mundo, o amor!


09 – TRABALHAR O PÃO

TRABALHAR O PÃO, /

CELEBRAR O PÃO, OFERECER E CONSAGRAR E COMUNGAR O PÃO (BIS)

1. Fruto do suor e do trabalho, Sacrifício que Jesus pediu, Pão da liberdade e da justiça, Pão da vida, pão do céu: Te ofertamos porque tudo é teu.

2. Fruto da esperança e da partilha, Santa missa que nos faz irmãos, Pão da liberdade e da justiça, Pão da vida, pão do céu: Pão bendito de libertação!

10 – É COMO A CHUVA QUE LAVA

É como a chuva que lava, é como o fogo que arrasa. Tua Palavra é assim, não passa por mim sem deixar um sinal.

11 – CANTAR A BELEZA DA VIDA

1. Cantar a beleza da vida, / presente do amor sem igual: / mis-são do teu povo escolhido, / Senhor, vem livrar-nos do mal!

Vem dar-nos teu Filho, Senhor, / sustento no pão e no vinho,


/ e a força do Espírito Santo, / unindo o teu povo a caminho.

2 - Falar do teu Filho às nações, / vivendo como Ele viveu: / missão do teu povo escolhido, / Senhor, vem cuidar do que é teu!

3 - Viver o perdão sem medida, / servir sem jamais condenar: / missão do teu povo escolhido, / Senhor, vem conosco ficar!

4 - Erguer os que estão humilhados, / doar-se aos pequenos, aos pobres: / missão do teu povo escolhido, / Senhor, nossas forças redobre!

5 - Buscar a verdade, a justiça, / nas trevas brilhar como a luz: / missão do teu povo escolhido, / Senhor, nossos passos conduz!

6 - Andar os caminhos do mundo, / plantando teu Reino de paz: / missão do teu povo escolhido, / Senhor, nossos passos refaz!

7 - Fazer deste mundo um só povo / fraterno a serviço da vida: / missão do teu povo escolhido, / Senhor, vem nutrir nossa lida!

12 – BALADA POR UM REINO

1.Por causa de um certo reino, estradas eu caminhei Buscando, sem ter sossego, o reino que eu vislumbrei Brilhava a Estrela Dalva e eu quase sem dormir, buscando este certo reino e a lembrança dele a me perseguir!


2. Por causa daquele reino, mil vezes eu me enganei! Tomando o caminho errado, errando quando acertei! Chegava ao cair da tarde, e eu quase sem dormir, buscando este certo reino e a lembrança dele a me perseguir!

3. Um filho de carpinteiro que veio de Nazaré, mostrou-se tão verdadeiro, pôs vida na minha fé Falava de um novo reino, de flores e de pardais, de gente arrastando a rede, que eu tive sede da sua paz!

4. O filho de carpinteiro falava de um mundo irmão; De um Pai que era companheiro de amor e libertação Lançou-me um olhar profundo, gelando o meu coração; Depois me falou do mundo, e me deu o selo da vocação!

4. Agora quem me conhece, pergunta se eu encontrei o reino que eu procurava, se é tudo o que eu desejei


E eu digo pensando nele: no meio de vós está o reino que andais buscando, e quem tem amor compreenderá!

5. Jesus me ensinou de novo, as coisas que eu aprendi, por isso eu amei meu povo e o Livro da Vida eu li E em cada menina moça, em cada moço rapaz, eu sonho que a minha gente será semente de eterna paz!

13 – O QUE VALE É O AMOR.SE É PRA IR A LUTA, EU VOUSE É PRA TÁ PRESENTE, EU TÔPOIS NA VIDA DA GENTE O QUE VALE É O AMOR

1. É que a gente junto vaiReacender estrelas vaiReplantar nosso sonho em cada coraçãoEnquanto não chegar o diaEnquanto persiste a agoniaA gente ensaia o baião

14 – NAS HORAS DE DEUS AMÉM!

1- Nas horas de Deus, amém! Pai, Filho e Espírito Santo! Luz de Deus em todo canto, nas horas de Deus, amém!

2 - Nas horas de Deus, amém! Que o bem nos favoreça, que o mal não aconteça, Nas horas de Deus, amém!


3 - Nas horas de Deus, amém! Que o coração do meu povo, de amor se torne novo, Nas horas de Deus, amém!

4 - Nas horas de Deus, amém! Que a colheita seja boa, que nin-guém mais vague à toa, Nas horas de Deus, amém! 5 - Nas horas de Deus, amém! Deus abençoe os artistas, as crianças e as catequistas, Nas horas de Deus, amém!

15 – UM DIA ESCUTEI TEU CHAMADO1. Um dia escutei teu chamado, divino recado batendo no coração. Deixei deste mundo as promessas e fui bem depressa no rumo da tua mão.

TU ÉS A RAZÃO DA JORNADA, TU ÉS MINHA ESTRA-DA, MEU GUIA E MEU FIM. / NO GRITO QUE VEM DO TEU POVO, TE ESCUTO DE NOVO CHAMANDO POR MIM. (bis)

2. Os anos passaram ligeiro, me fiz um obreiro do reino de paz e amor. Nos mares do mundo navego e às redes me entrego, tornei-me teu pescador.

3. Embora tão fraco e pequeno, caminho sereno com a força que vem de Ti. A cada momento que passa revivo esta graça de ser teu sinal aqui.

16–JESUS SEMPRE ESTAVA A CAMINHAR1 - Jesus sempre estava a caminhar / com amor a visitar as al-deias do país, / a pé, sem dinheiro a carregar, / sem ter casa pra morar, na pobreza mui feliz.


AS MULTIDÕES ACORRIAM AO PASTOR / PARA OU-VIR A SUA VOZ QUE FALAVA DO AMOR. / O BOM PAS-TOR PROCURAVA SOCORRER / QUEM NÃO TINHA LAR NEM PÃO, NEM SAÚDE PRA VIVER.

2 - Jesus, contemplando as multidões, / sente grande com-paixão pelo seu abatimento. / Está já cansado em sua dor, / são ovelhas sem pastor, / vivem só de sofrimento.

3 - Jesus, vendo o povo, diz assim: / “A seara não tem fim, mas são poucos pra ceifar. / Pedi meus discípulos ao Pai, / operários enviai para a messe cultivar”.

4 - Senhor, muitas graças eu te dou: / sou semente que brotou do clamor do povo teu. / Em mim põe agora aquele amor / de Jesus, o bom Pastor, / que por nós, na cruz, se deu.

17 - BUSCAI PRIMEIRO1. Buscai primeiro o Reino de DeusE a sua justiçaE tudo mais vos será acrescentadoAleluia! Aleluia!

2. Não só de pão o homem viverá,Mas de toda palavraQue procede da boca de DeusAleluia! Aleluia!


3. Se vos perseguem por causa de mimNão esqueçais o porquêNão é o servo maior que o SenhorAleluia! Aleluia!

18 - NÓS SOMOS O POVO

1. Nós somos o povo, / porém desejamos viver seu projeto / de fraternidade, / partilha e justiça, / de vida e verdade.

VAMOS, IRMÃOS, LUTAR / POR ESTE MUNDO NOVO / COM FÉ NO DEUS QUE AMA, / NOS SALVA E NOS LIBERTA. (bis)

2. Se somos Igreja temos compromisso com o mundo novo. / Somos responsável pela caminhada e história do povo.

3. Jesus deu o exemplo, se comprometeu com o Projeto do Pai. / Quem n’Ele acredita faz do mesmo jeito e da luta não sai.

4. Olhando o passado / pra animar o presente em rumo ao futu-ro, / a realidade será iluminada não fica no escuro.

19 – PELO BATISMO

1. Pelo batismo recebi uma missão/ Vou trabalhar pelo rei-no do Senhor/ Vou anunciar o Evangelho para os povos/ Vou ser, profeta, sacerdote, rei, pastor. / Vou anunciar a Boa nova de Jesus/ Como profeta recebi esta missão/ Onde eu for serei fermento, sal e luz/ Levando a todos a mensagem de cristão. 2. O Evangelho não pode ficar parado / Vou anunciá-lo, esta é a minha obrigação / A messe é grande e precisa de operários/ Vou cooperar na evangelização/


Sou mensageiro enviado do Senhor, onde hou-ver trevas irei levar a luz/ Também direi a todos que Deus é Pai/ Anunciando a mensagem de Jesus. 3. Quem perguntar porque Jesus veio ao mundo/ Eu vou dizer: Foi pra salvar a humanidade/ Pra libertar o homem da escravi-dão/ E dar a ele uma nova oportunidade/ pois os profetas já vi-nham anunciando / a sua vida e qual a finalidade:/ Jesus, profeta, sacerdote, rei, pastor/ Veio ensinar-nos o caminho da verdade. 4. Mesmo sofrendo calúnia e perseguição/ Vou procurar viver em comunidade/ Onde houver ódio, vingança e injustiça/ Quero levar o amor e a caridade/ Sou missionário e por isso vou lutar/ Para levar meus irmãos à eternidade/ Vamos louvar e bendizer o nosso Deus/ Vivendo juntos a nossa fraternidade;

20 – VAI, VAI, MISSIONÁRIO DO SENHOR,

VAI, VAI, MISSIONÁRIO DO SENHOR, / VAI TRABA-LHAR NA MESSE COM ARDOR. / CRISTO TAMBÉM CHEGOU PARA ANUNCIAR, / NÃO TENHAS MEDO DE EVANGELIZAR!

1 - Chegou a hora de mostrarmos quem é Deus / à América La-tina e aos sofridos povos seus / que passam fome, labutam, se condoem, / mas acreditam na libertação.

2 - Ai daqueles que massacram o pobre, / vivendo mui tranquilos, ocultando a exploração, / enquanto o irmão


à sua porta vem bater / implorando piedade, água e pão.

3 - Ai daqueles que promovem a guerra, / semean-do discórdia, injustiça e rancor. / Um mundo novo nós vamos construir / na unidade, na paz e no amor.

4 - Se és cristão, és também comprometido, / chamado foste tu e também foste escolhido / pra construção do Reino do Senhor. / Vai, meu irmão, sem reserva e sem tem

21 - SÓ TEM LUGAR NESTA MESA SÓ TEM LUGAR NESTA MESA PRA QUEM AMA E PEDE PERDÃO. SÓ COMUNGA NESTA CEIA QUEM COMUNGA NA VIDA DO IRMÃO. (2x)

1. Eu tive fome, e não me deste de comer; eu tive sede, e não me deste de beber.

2. Fui peregrino, e não me acolheste; injuriado, e não me defen-deste.

3. Fui pequenino e quiseste me pisar; da ignorância não quiseste me tirar.

4. Eu nasci livre e quis viver com liberdade; fui perseguido só por causa da verdade.

5. Pra ser feliz, eu quis amar sem distinção; só por orgulho tu não foste meu irmão.

6. Eu vivi pobre, mas lutei para ser gente; fui sem direito de levar vida decente.


22 - SENHOR, QUE A TUA PALAVRASENHOR, QUE A TUA PALAVRA / TRANSFORME A NOSSA VIDA / QUEREMOS CAMINHAR COM RETI-DÃO NA TUA LUZ

1 - No Senhor está toda a graça e salvação, n’Ele encontramos o amor e o perdão.

2 - Não vacilará quem confia no Senhor, Ele nos sustenta, nos conduz pela mão.

3 - O Senhor é bom, é ternura e compaixão, Seu amor nos chama a viver como irmãos.

23 – SEMPRE TEM MAIS UM LUGAR NA MESA

1.Sempre tem mais um lugar na mesa / pra quem sabe repartir o pão. / Do que temos em nossa pobreza, / o amor faz multiplica-ção.

FELIZES OS POBRES NA MESA DO REI! / MEU COR-PO E MEU SANGUE TOMAI E COMEI! / EU SOU O PÃO VIVO, O AMOR É A LEI. (2x)

2. Comer juntos no jantar de Deus / é mudar a triste situação. / É querer que a terra seja um céu / onde a gente vive como irmão.

3. Quando a gente é mesmo companheiro / no caminho de Nosso Senhor, / comunhão é gesto verdadeiro, / que entrega a vida por amor.

4. Pra bater o duro chão da estrada, / nossa força não pode minguar. / O alimento desta caminhada / é o próprio Cristo neste altar.


24 – QUANDO O DIA DA PAZ RENASCER

1. Quando o dia da paz renascer, quando o sol da esperança bri-lhar, eu vou cantar. Quando o povo nas ruas sorrir, e a roseira de novo florir, eu vou cantar. Quando as cercas caírem no chão, quando as mesas se encherem de pão, eu vou cantar. Quando os muros que cercam os jardins, destruídos então os jasmins, vão perfumar.

VAI SER TÃO BONITO SE OUVIR A CANÇÃO, CANTA-DA, DE NOVO. NO OLHAR DA GENTE A CERTEZA DO IRMÃO. REINADO, DO POVO.

2. Quando as armas da destruição, destruídas em cada nação, eu vou sonhar. E o decreto que encerra a opressão, assinado só no coração, vai triunfar. Quando a voz da verdade se ouvir, e a men-tira não mais existir, será enfim, tempo novo de eterna justiça, sem mais ódio, sem sangue ou cobiça, vai ser assim.

25 - PELA PALAVRA DE DEUS

PELA PALAVRA DE DEUS, SABEREMOS POR ONDE ANDAR. / ELA É LUZ E VERDADE, PRECISAMOS ACREDITAR.

1. Cristo me chama, Ele é Pastor. Sabe meu nome: Fala Se-nhor. / 2. Sei que a resposta vem do meu ser: Quero seguir-te para viver.


26 – SENHOR, SE TU ME CHAMAS

SENHOR SE TU ME CHAMAS, EU QUERO TE OUVIR. / SE QUERES QUE EU TE SIGA, RESPONDO: EIS-ME AQUI.

1. Profetas te ouviram e seguiram tua voz, andaram mundo afora e pregaram sem temor.Seus passos tu firmastes sustentando seu vigor. Profeta tu me chamas: vê Senhor, aqui estou.

2. Nos passos do teu Filho toda igreja também vai, seguindo teu chamado de ser santa qual Jesus.Apóstolos e mártires se deram sem medir. Apóstolo me chamas: vê Senhor, estou aqui.

3. Os séculos passaram, não passou, porém tua voz / que chama ainda hoje, que convida a te seguir. / Há homens e mulheres que te amam mais que a si, / e dizem com firmeza: vê Senhor, estou aqui.Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão. Se fecharem os poucos caminhos, mil trilhas nascerão.Muito tempo não dura a verdade, nestas margens estreitas de-mais, / Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais.

É JESUS ESTE PÃO DE IGUALDADE, VIEMOS PRA COMUNGAR, COM A LUTA SOFRIDA DE UM POVO QUE QUER, TER VOZ , TER VEZ, LUGAR. COMUNGAR É TORNAR-SE UM PERIGO,


VIEMOS PRA INCOMODAR, COM A FÉ E A UNIÃO NOSSOS PASSOS UM DIA VÃO CHEGAR.

O Espírito é vento incessante que nada há de prender. / Ele sopra até no absurdo, que a gente não quer ver. / Muito tempo não dura a verdade, nestas margens estreitas demais. / Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais.

No banquete da festa de uns poucos, só rico se sentou. / Nos-so Deus fica ao lado dos pobres, colhendo o que sobrou. / Mui-to tempo não dura a verdade, nestas margens estreitas demais. Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais.

O poder tem raízes na areia, o tempo faz cair. União é a rocha que o povo usou pra construir. Muito tempo não dura a verdade, nestas margens estreitas de-mais. / Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais.

27 – O DEUS QUE ME CRIOUO DEUS QUE ME CRIOU, ME QUIS ME CONSAGROU PARA ANUNCIAR O SEU AMOR. (2x)

1.Eu sou como chuva em terra seca (2x) pra saciar fazer brotar eu vivo para amar e pra servir! (2x)

É MISSÃO DE TODOS NÓS DEUS CHAMA, EU QUERO OUVIR A SUA VOZ! (2x)2. Eu sou como a flor por sobre o muro (2x)


Eu tenho mel, sabor do céu. Eu vivo pra amar e pra servir. (2x)

3. Eu sou como estrela em noite escura. (2x)Eu levo a luz sigo a Jesus. Eu vivo par amar e pra servir! (2x)

4. Eu sou, sou profeta da verdade. (2x)Canto a justiça e a liberdade. Eu vivo para amar e pra servir! (2x)

28 – COMO MEMBRO DESSA IGREJA

1. Como membro desta Igreja peregrina, recebi de Jesus Cristo uma missão: / De levar a Boa Nova a toda gente, a verdade, a paz e o perdão.

ENVIA, ENVIA, SENHOR, OPERÁRIOS PARA A MESSE!ESCUTA, ESCUTA ESTA PRECE,MULTIDÕES TE ESPERAM, SENHOR. 2. Por caminhos tão difíceis muita gente vai andando sem ter rumo e direção; não conhecem a verdade do Evangelho, que liberta e dá força ao coração.

3. A missão nos acompanha dia-a-dia na escola, no trabalho e no lar. Precisamos ser no mundo testemunhas, pra que Deus possa em nós se revelar.


29 - ME CHAMASTE PARA CAMINHAR

1. Me chamaste para caminhar na vida contigo. Decidi para sempre seguir-te e não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem lembrar--me de ti.

TE AMAREI, SENHOR (2x)

EU SÓ ENCONTRO A PAZ E A ALEGRIA BEM PERTO DE TI (2x)

2. Eu pensei muitas vezes calar e não dar nem resposta. Eu pen-sei numa fuga esconder-me, ir longe de ti. Mas tua força venceu e ao final eu fiquei seduzido. É difícil agora viver sem saudades de ti.

3. Ó Jesus, não me deixes jamais caminhar solitário, pois conheces a minha fraqueza e o meu coração. Vem ensina-me a viver a vida na tua presença, no amor dos irmãos, na alegria, na paz, na união.

30 – VENHAM TRABALHAR NA MINHA VIDA

1. Venham trabalhar na minha vinha, dilatar meu reino entre as nações. Convidar meu povo ao banquete. Quero habitar nos corações.

UNIDOS PELA FORÇA DA ORAÇÃO, UNGIDOS PELO ESPÍRITO DA MISSÃO, VAMOS JUNTOS CONSTRUIR, UMA IGREJA EM AÇÃO.

2. Venham trabalhar na minha vinha, espalhar na terra o meu amor. Muitos não conhecem a boa nova, vivem como ovelhas sem pastor.


3. Venham trabalhar na minha vinha, com fervor meu reino proclamar. Que ninguém se queixe ao fim do dia: “Ninguém me chamou a trabalhar.”

31- O POVO DE DEUS

1. O povo de Deus no deserto andava, Mas à sua frente Alguém caminhava. O povo de Deus era rico de nada, Só tinha a esperança e o pó da estrada. Também sou teu povo, Senhor E estou nessa estrada Somente a Tua graça me basta e mais nada. 2. O povo de Deus também vacilava; Às vezes custava a crer no amor. O povo de Deus, chorando, rezava Pedia perdão e recomeçava. Também sou teu povo Senhor, E estou nessa estrada Perdoa se às vezes não creio em mais nada. 3. O povo de Deus também teve fome E Tu lhe mandaste o pão lá do céu. O povo de Deus, cantado deu graças; Louvou Teu amor, Teu amor que não passa. Também sou teu povo Senhor, E estou nessa estrada. Tu és alimento na longa jornada.


4. O povo de Deus ao longe avistou A terra querida que o amor preparou. O povo de Deus corria e cantava E nos seus louvores Teu poder proclamava. Também sou teu povo Senhor E estou nessa estrada, Cada dia mais perto da terra esperada. (3X)

32- SEU NOME É JESUS CRISTO

Seu nome é Jesus Cristo, e passa fome, / e grita pela boca dos famintos. / E a gente, quando o vê, passa adiante, / às vezes, pra chegar depressa à igreja. / Seu nome é Jesus Cristo e está sem casa / e dorme pelas beiras das calçadas. / E a gente, quando o vê, aperta o passo / e diz que Ele dormiu embriagado.

ENTRE NÓS ESTÁ, E NÃO O CONHECEMOS, / ENTRE

NÓS ESTÁ, E NÓS O DESPREZAMOS. (bis)

Seu nome é Jesus Cristo, e é analfabeto, / e vive mendigando um subemprego. / E a gente, quando o vê, diz: “É um à toa, / melhor que trabalhasse e não pedisse”. / Seu nome é Jesus Cristo e está banido / das rodas sociais e das igrejas / porque dele fizeram um Rei potente, / enquanto que Ele vive como um pobre.

Seu nome é Jesus Cristo, e é difamado, / e vive nos imundos meretrícios, / mas muitos o expulsam da cidade / com medo de estender a mão a ele. / Seu nome é Jesus Cristo e é todo homem


/ que vive neste mundo ou quer viver, / pois pra ele não existem mais fronteiras, / só quer fazer de nós todos irmãos.

Seu nome é Jesus Cristo, e está doente, / e vive atrás das grades da cadeia. / E nós tão raramente vamos vê-lo, / sabemos que Ele é um marginal. / Seu nome é Jesus Cristo e anda sedento / por um mundo de amor e de justiça, / mas, logo que contesta pela paz, / a ordem o obriga a ser da guerra.

ME CHAMASTE PARA CAMINHAR

A FÉ É COMPROMISSO

A fé é compromisso que é preciso repartir.

Em terras bem distantes ou em nosso próprio lar. Nós somos missionários, eis a nossa vocação. Jesus convida a todos, ai de mim se eu me calar.

NESTA MESA, Ó SENHOR, APRESENTAMOS / PÃO E VINHO DONS DA TERRA E DO TRABALHO.

PELA IGREJA MISSIONÁRIA VOS LOUVAMOS. VEDE A MESSE QUE PRECISA DE OPERÁRIOS.

Há muitos consagrados anunciando sem temer. E tantos perse-guidos dando a vida pela fé.

Mas quem faz sua vida um sinal de comunhão. Também dá testemunho, nos convida à conversão.


ORAÇÃO PELAS ELEIÇÕESTODOS: ENVIA TEU ESPÍRITO SENHOR, E RENOVA A FACE DA TERRA (bis) cantar

Leitor/a 1: Deus da vida e da justiça, / Em busca de um Brasil melhor, / nós, teus filhos e tuas filhas, / vamos mais uma vez às urnas, / para escolher as lideranças / que governarão nosso país nos próximos anos.Sabemos que tu nos sondas e nos conheces. / Tu penetras no mais profundo de nossos desejos, / nossas intenções e nossos pensamentos. / Tu nos fizeste entender / que o coração humano é limitado e frágil. / De ti aprendemos / que a missão é tua / e que nossas obras são humilde colaboração. /

TODOS: ENVIA TEU ESPÍRITO SENHOR, E RENOVA....

Leitor/a 2: Dá-nos a graça / de deixar-nos conduzir por teu Espírito. /Com tua ajuda, / o sábio Jetro mostrou a Moisés que, / mesmo fora do Egito, / ele se tornaria um novo faraó / se não exercesse o poder de forma partilhada. / Quando Tiago e João, / os filhos de Zebedeu, / intercederam por privilégios junto a teu filho, / ele nos mostrou que “entre nós não pode ser assim”. / E, depois de ungido por Maria de Betânia, / Teu filho também nos mostrou, no lava-pés, / que o poder só tem sentido / quando colocado a serviço. /



Leitor/a 3: Queremos fazer de nosso voto / um gesto de humildade e de profecia, / ó bondoso Deus! / Ajuda-nos a entender / que as soluções vêm de tuas mãos, / mas que precisamos fazer a nossa parte, / cada vez com mais fé e entusiasmo. /Ajuda-nos a exercer, / sob a luz do teu Espírito, / o direito do voto, / mas também o dever / do acompanhamento permanente das pessoas e partidos a quem elegermos.Ajuda-nos a entender / a importância da democracia, / mas também os seus limites, / num modelo de sociedade / em que o poder / está muito mais nas mãos / de quem detém o capital.


Leitor/a 4: E livra-nos do mal de nos corrompermos, / vendendo nosso voto. / Livra-nos da tentação / de esquecermos os teus ensinamentos. / Convence-nos a cada dia / de que “não é possível servir a Deus e ao dinheiro”. / Que cada vez mais / apenas a tua graça possa habitar em nós / e em nossa nação brasileira. / Assim seja! Amém!

(Oração pelas Eleições: Edmilson Schinelo e Ildo Bohn Gass - Textos bíblicos inspiradores: Sl 139; Gn 6,5; Ex 18,13-27; Mc 10,43; Jo 12,1-8; Jo 13,1-20; Lc 16,13)

EQUIPE DE REDAÇÃO E ELABORAÇÃOEVANGELHO DA COMUNIDADE DE MATEUS

3º bloco – Setembro – 2014Bráz Adelque Luchü; Ivonete Maria da Silva; Maria de Fátima

Castelan; Maria Suely Simonasse; Pe. Manoel David Neto.


AS CORES MISSIONÁRIAS

Continente significa cada uma das grandes divisões da Terra. E estas divisões tornam-se conhecidas por um nome: Ásia, Áfri-ca, Europa, América, Oceania.

No contexto missionário, cada um deles receberam uma cor que os representam:

• A cor verde recorda a África, com suas florestas e tam bém a esperança do crescimento da Fé cristã, graças também aos mis-sionários que lá se encontram.

• A cor vermelha lembra as Américas, por causa da cor da pele dos primeiros habitantes, os índios, (“os peles-ver melhas”, como foram chamados na América do Norte) e também o sangue dos mártires, derramado por estes povos na época da conquista destas terras pelos euro peus e nos nossos dias. Mártires de ontem e de hoje.

• A cor branca representa a Europa, terra da raça branca. É também o continente que tem a presença do Papa, o grande mensageiro e missionário da paz.

• A cor azul lembra a Oceania, continente formado por mui-tas ilhas e necessitado de missionários, mas que já envia seus missionários para outras ter ras, inclusive para o Brasil. É também o continente da ecologia, ou seja, o que mais luta pela preserva-ção da natureza.

• A cor amarela representa a Ásia, continente da raça ama-rela, berço das antigas civilizações, cul turas e religiões. Lá se en-


contra quase metade da população do planeta e a menor porcen-tagem de cristãos. Vivem os extremos da riqueza e da pobreza.

COMO SURGIRAM AS CORES DOS CONTINENTES?

O bispo Fulton Sheen, quando era diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM) dos Estados Unidos, teve a ideia do Rosário Missionário. O rosário é formado por cinco dezenas, que são rezadas meditando-se em quatro “mistérios” da vida cristã. Cinco também são os continentes do mundo.

Ele escolheu uma cor para cada continente que, de alguma forma, recorda suas características. A cor representa cada povo e cada cultu ra. O Rosário Missionário, além da devoção a Maria, mãe de Jesus, tem como objetivo unir pela oração todos os filhos de Deus presentes no mundo inteiro.

Por isto a contemplação de cada mistério traz uma reflexão sobre cada continente. “A ora ção deve acompanhar os passos dos missionários, para que o anúncio da palavra se torne eficaz, pela graça divina.” A ora ção do rosário é simples e fácil de se rezar e poderia ser assu mida por todos da IAM. Como sabemos, nós que fazemos parte desta Obra temos algo que nos identifica: é a nossa saudação.

Entrelaçamos nossas mãos em sintonia com todas as crianças do mundo. Cada dedo representa um conti nente e assim nos sau-damos: “De todas as crianças do mundo, sempre amigos!” Esta saudação tem o objetivo de nos integrar na Missão universal. As-sim como o tema: “Crianças ajudam e evangelizam crianças.” É para nos lembrar do compromisso com a Missão universal.

Fonte: garotadamissionaria.blogspot.com.br


AVALIAÇÃO DOS CÍRCULOS BÍBLICOS MÊS DA BÍBLIA EVANGELHO DA

COMUNIDADE DE MATEUS 3º bloco – Setembro – 2014

Nome do Grupo:_______________________________________________________

Comunidade:__________________________________________________________

Paróquia:_____________________________________________________________

Cidade: ______________________________________________________________

1 – Conte-nos sobre os Mês da Bíblia Evangelho da Comunidade de Mateus: como aconteceu? 2 – Destaque os pontos principais do trabalho que vocês fizeram – tiveram uma preparação? Como foi a organização e a distribuição dos grupos? Algum Gesto Concreto vocês gostariam de partilhar conosco? 3 – Quais as principais dificuldades que vocês encontraram? Que sugestões vocês tem para ajudar a superá-las?4 – De que maneira, a Comunidade, a Paróquia, a Arquidiocese e a nossa Equipe, podem melhorar o trabalho que está sendo realizado ai no seu grupo?5 – Dê outras sugestões para continuar o trabalho proposto e melhorar o Estudo da Bíblia na Igreja.

6 – Quais foram as pessoas que participaram desta Avaliação?

______________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________Mande-nos a Avaliação pelos endereços abaixo. Elas nos ajudam a aprimorar o nosso trabalho em sintonia com a realidade que vocês estão vivendo. Não se esqueçam. Elas são muito importantes para nós!

CEBI-ES - Centro de Estudos Bíblicos do Espírito Santo Rua Duque de Caxias, 121 Ed. Juel, Sala 206 - Centro - Vitória – ES - Cep: 29010-120

Tel.: (27)3223-0823/9945-2068 - E-mail: [email protected]: http://portrasdapalavra.blogspot.com


RESUMO DAS RESPOSTAS DO PAPA FRANCISCO AOS REPRESENTANTES DAS ESCOLAS

DOS JESUÍTAS NA ITÁLIA E NA ALBÂNIA

Sala Paulo VI - Sexta-feira 7 de Junho de 2013

“Queridos alunos, queridos jovens!

Preparei este discurso para vo-lo dizer, mas… são cinco páginas! Torna-se um bocado chato... Vamos fazer o seguinte: eu farei um breve resumo e, depois, entrego o que está aqui escrito ao Padre Provincial – dá-lo-ei também ao Padre Lombardi – para que todos o tenhais por escrito. Em seguida, é possível que alguns de vós queiram fazer qualquer pergunta e podemos dialogar um pouco. Gostais assim ou não? Sim?! Então sigamos por esta estrada.”

“Chegamos à última página. (...) E agora estou pronto a responder a algumas perguntas que queirais fazer: os alunos, os educadores. Estou à vossa disposição. Pedi ao Padre Provincial que me desse uma mão nisto”.

Uma senhora: “Sou Catarina De Marchis do Instituto Leão XIII e não cesso de me perguntar: Por que motivo o senhor, isto é, tu renunciaste a todas as riquezas de um Papa, como um apartamento luxuoso ou um automóvel enorme, para, em vez disso, ires habitar num pequeno apartamento situado nas vizinhanças ou tomares o autocarro com os Bispos? Por que motivo renunciaste à riqueza?”

Papa Francisco: “Acho que não é questão apenas de riqueza; a meu ver, trata-se de algo ligado com a minha maneira pessoal de ser, a minha personalidade. A questão está aqui! Eu preciso de viver no meio da gente e, se tivesse de viver sozinho, provavelmente um pouco isolado, não me faria bem. A mesma pergunta me fez um professor: «Mas porque é que não vais morar para lá?» Respondi: «Pode crer-me, professor: por motivos psiquiátricos». É a minha personalidade. Aliás, senhora, não se aflija que o apartamento [do Palácio Pontifício] não é muito luxuoso… mas não posso viver sozinho, entende? Além disso, acho que é melhor assim: os


nossos dias falam-nos de tanta pobreza no mundo, e isto é um escândalo. A pobreza do mundo é um escândalo. Num mundo onde há tantas, tantas riquezas, tantos recursos para dar de comer a todos, não se pode entender que hajam tantas crianças famintas, tantas crianças sem instrução, tantos pobres! Hoje, a pobreza é um grito. Todos nós devemos pensar se podemos tornar-nos um pouco mais pobres: isto mesmo… todos o devemos fazer. Como posso tornar-me um pouco mais pobre para me assemelhar melhor a Jesus, que era o Mestre pobre? Aqui está o ponto decisivo. Não se trata de um problema de virtude pessoal; é só que não posso viver sozinho. E o mesmo se diga acerca do automóvel: é assim, para não ter tantas coisas e tornar-se um pouco mais pobre”.

Uma jovem: “Salve! O meu nome é Frederica Iaccarino e venho do Instituto Pontano de Nápoles. Gostaria de pedir uma palavra para os jovens de hoje, sobre o futuro dos jovens de hoje, já que a Itália se encontra numa situação de grande dificuldade. Queria pedir uma ajuda para conseguirmos fazê-la melhorar, uma ajuda para nós, para poder guiar estes alunos, nós e os alunos”.

Papa Francisco: “Tu dizes que a Itália está num momento difícil. É verdade, há uma crise. Mas eu diria: não só a Itália... todo o mundo, num momento, se encontrou em crise. A crise! A crise não é uma coisa ruim; é verdade que nos faz sofrer, mas devemos – principalmente vós, jovens – saber ler a crise. Que significa esta crise? Que devo fazer para ajudar a sair da crise? A crise, que estamos a viver neste momento, é uma crise humana. Dizem: é uma crise econômica, é uma crise de trabalho. Sim, é verdade! Mas porquê? Este problema do trabalho, este problema na economia é consequência do grande problema humano. Aquilo que está em crise é o valor da pessoa humana, e nós devemos defender a pessoa humana. Neste momento, recordo... – eu já contei isto três vezes, mas fá-lo-ei uma quarta – recordo a história que li uma vez, a história contada por um rabino medieval do ano 1200. Este rabino explicava aos judeus daquele tempo a história da Torre de Babel. Construir a Torre de Babel não era fácil: tinham-se de fazer os tijolos. E como se fazem os tijolos? Tinha-se de procurar o barro e a palha, misturá-los e levá-los ao forno: era um trabalhão. Com este


trabalho todo, um tijolo tornava-se um verdadeiro tesouro! Depois havia que levar os tijolos lá para cima, para a construção da Torre de Babel. Se um tijolo caía, era uma tragédia; castigavam o trabalhador que o deixara cair... era uma tragédia! Mas, se porventura caía um homem, não acontecia nada! Esta é a crise que estamos a viver hoje: esta é a crise da pessoa. Hoje a pessoa não conta; contam os euros, conta o dinheiro. Ora Jesus, Deus deu o mundo, deu toda a criação, não ao dinheiro, mas à pessoa, ao homem e à mulher, para que a fizessem progredir. É uma crise da pessoa... está em crise, porque hoje a pessoa – atenção, isto é verdade – é escrava! E nós temos de nos libertar destas estruturas econômicas e sociais que nos escravizam. Esta é a vossa tarefa”.

Um professor: “Sou professor de espanhol, porque sou espanhol: sou de San Sebastian. Mas sou professor também de religião, e posso dizer que nós, os mestres, os professores, o amamos muito. Pode ter a certeza. Não falo em nome de ninguém, mas ao ver tantos ex-alunos, muitos deles autoridades, e também nós, adultos, professores, educados pelos jesuítas, interrogo-me sobre o nosso compromisso político, social, na sociedade, como adultos nas escolas jesuítas. Dê-nos alguma ideia: Como pode hoje o nosso compromisso, o nosso trabalho na Itália, no mundo, ser jesuíta, como pode ser evangélico?”

Papa Francisco: “Muito bem. Para o cristão, é uma obrigação envolver-se na política. Nós, cristãos, não podemos «jogar a fazer o Pilatos», lavar as mãos. Não podemos! Devemos envolver-nos na política, pois a política é uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum. E os leigos cristãos devem trabalhar na política. Dir-me-ás: «Não é fácil!» Também não é fácil tornar-se padre. Não há coisas fáceis na vida. Não é fácil; a política está muito suja; e ponho-me a pergunta: Mas está suja, porquê? Não será porque os cristãos se envolveram na política sem espírito evangélico? Deixo-te esta pergunta: É fácil dizer que «a culpa é de fulano», mas eu que faço? É um dever! Trabalhar para o bem comum é um dever do cristão! E, muitas vezes, a opção de trabalho é a política. Há outras estradas: professor, por exemplo, é outra estrada. Mas a atividade política em prol do bem comum é uma das estradas. Isto é claro.”


Um jovem: “Santo Padre, chamo-me Tiago. Na realidade, não estou aqui sozinho hoje, mas trago comigo um grande número de alunos que são os da Liga Missionária de Estudantes. É um movimento de algum modo transversal, pelo que, na Liga Missionária de Estudantes, temos um pouco de todos os Colégios. Assim, Santo Padre, em primeiro lugar o nosso agradecimento, o meu e o de todos os alunos que ouvi mesmo nestes dias: é que, finalmente, consigo encontramos aquela mensagem de esperança que, antes, nos víamos obrigados a encontrar vagando pelo mundo. Agora, ao ouvi-lo na nossa casa, sentimos algo de muito forte em nós. Sobretudo, Santo Padre – deixe-me dizer –, esta luz acendeu-se precisamente no ponto onde nós, jovens, começávamos realmente a perder a esperança. Por isso, obrigado, porque nos tocou verdadeiramente no íntimo. A minha pergunta é esta: Santo Padre, nós, como bem sabe pela sua experiência, aprendemos a experimentar, a conviver com vários tipos de pobreza, que são a pobreza material – penso na pobreza da localidade com que nos geminamos no Quênia – a pobreza espiritual – penso na Romênia, penso nas chagas das vicissitudes políticas, penso no alcoolismo. Nesta linha, Santo Padre, quero perguntar-lhe: Como podemos, nós jovens, conviver com esta pobreza? Como devemos comportar-nos?”

Papa Francisco: “Antes de mais nada, gostaria de dizer uma coisa a todos vós, jovens: não deixeis que vos roubem a esperança! Por favor, não vo-la deixeis roubar! E quem é que te rouba a esperança? O espírito do mundo, as riquezas, o espírito da vaidade, a soberba, o orgulho. Todas essas coisas roubam-te a esperança. Onde encontro a esperança? Em Jesus pobre, em Jesus que Se fez pobre por nós. Tu falaste de pobreza. A pobreza chama-me a semear esperança, para ter, também eu, mais esperança. Isto pode parecer um pouco difícil de entender, mas recordo que uma vez o Padre Arrupe escreveu uma boa carta aos Centros de pesquisa social, aos Centros sociais da Companhia. Lá explicava como se deve estudar o problema social. Mas concluía, dizendo a todos nós: «Olhai, não se pode falar de pobreza, sem fazer experiência com os pobres». Tu falaste da geminação com o Quênia: a experiência com os pobres. Não se pode falar de pobreza, de pobreza abstrata... esta não existe! A pobreza é a carne de Jesus pobre, na criança que


tem fome, na pessoa que está doente, nas estruturas sociais que são injustas. Ide, vede nos fundos marginalizados a carne de Jesus; mas não deixeis que vos roube a esperança o bem-estar, o espírito do bem-estar que, no fim, faz de ti um nada na vida! O jovem deve apostar em altos ideais: este é o meu conselho. Mas a esperança, onde a encontro? Na carne de Jesus sofredor e na verdadeira pobreza. As duas estão interligadas. Obrigado.

Agora dou a todos... a vós, às vossas famílias, a todos a Bênção do Senhor.”

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL - CNBB

“PENSANDO O BRASIL: DESAFIOS DIANTE DAS ELEIÇÕES 2014”

29. Com o “Pensando o Brasil”, a CNBB convoca os cidadãos a se prepararem conscientemente para o momento da eleição. O eleitor consciente deve conhecer o passado de seu candidato e averiguar se o discurso e a prática por ele apresentados se conformam aos valores da ética e do bem comum. É preciso também exercer a missão profética de todo cristão e manter uma atitude de fiscalização e vigilância. Diante de irregularidades, é necessário denunciar. O silêncio e a omissão também são responsáveis pela deterioração da democracia. Por fim, é indispensável o acompanhamento dos candidatos eleitos e o engajamento em prol de uma efetiva reforma política. A fé não pode ser vivida isoladamente, mas em comunidade e no exercício da caridade. Essa virtude cristã se manifesta, sobretudo, no zelo pelo próximo, de modo que não sobre na mesa de poucos, aquilo que falta na mesa de muitos. Daí a necessidade de que todos os cristãos se empenhem para que se efetivem, no País, os valores da igualdade, da dignidade humana e da justiça social.

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL - 52ª Assembleia Geral - Aparecida - SP, 30 de abril a 9 de maio de 2014 - 20/52ª AG(Doc)

Fonte: Nova Bíblia Pastoral - Paulus

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