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DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE.

DIARIO DE PALESTRAS DE 5 MINUTOS SOBRE SAUDE, SEGURANA, QUALIDADE E MEIO AMBIENTE

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE.INDCE

PALESTRA 01 - POEIRA PALESTRA 02 - CULOS DE SEGURANA PALESTRA 03 - MINI PERNEIRA PALESTRA 04 - AR COMPRIMIDO PALESTRA 05 - PROTEO RESPIRATRIA PALESTRA 06 - CONDIES PERIGOSAS MAARICOS PALESTRA 07 - EFEITOS DO RUDO NO SISTEMA AUDITIVO PALESTRA 08 - O CONTROLE DO RUDO. PALESTRA 09 - A ILUMINAO NO MEIO AMBIENTE. PALESTRA 10 - AERODISPERSIDES NO MEIO AMBIENTE PALESTRA 11 LEVANTAMENTO DE PESO E TRANS. DE OBJETOS MANUALMENTE PALESTRA 12 - CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL - TQC PALESTRA 13 - VAPORES EM TOXICOLOGIA PALESTRA 14 - LEVANTAMENTO DE PESO E TRANS. DE OBJETOS MANUALMENTE PALESTRA 15 - TRANSPORTE E ELEVAO DE CARGAS PALESTRA 16 - MANUSEIO/TRANSPORTE/ARMAZENAGEM DE PRODUTOS QUMICOS PALESTRA 17 - VAPORES - AGENTE QUMICO PALESTRA 18 - GASES EM TOXICOLOGIA PALESTRA 19 - ATIVIDADE FSICA PALESTRA 20 POEIRA - HIGIENE INDUSTRIAL PALESTRA 21 - RUDO PALESTRA 22 - LEGISLAO AMBIENTAL PALESTRA 23 - UNIDADES DE CONSERVAO PALESTRA 24 - RECICLAGEM DE RESDUOS PALESTRA 25 - RESDUOS INDUSTRIAIS PALESTRA 26 - PRODUTOS E CLIENTES PALESTRA 27 - PRODUTIVIDADE E SOBREVIVNCIA PALESTRA 28 - SEGURANA NO LAR PALESTRA 29 - DIAS DE DESCANSO PALESTRA 30 - PRESENTES DE NATAL PALESTRA 31 - PRESENTES DE NATAL PALESTRA 32 - CUIDADOS COM A PELE PALESTRA 33 - LIMPEZA DAS MOS PALESTRA 34 - A SADE PALESTRA 35 - COLUNA VERTEBRAL PALESTRA 36 - PROTEO DOS PULMES PALESTRA 37 - HOJE NO O MESMO QUE ONTEM PALESTRA 38 - TODOS DEVEMOS PREOCUPAR-NOS PELA PREV. DE ACIDENTES PALESTRA 39 - OS INCIDENTES SO ADVERTNCIA PALESTRA 40 - NINGUM DESEJA CULPAR NINGUM PALESTRA 41 - OFICINA LIMPA UMA OFICINA SEGURA PALESTRA 42 - ARRUMAO, LIMPEZA E ORDENAO SO BONS HABITOS. PALESTRA 43 - FIQUE ATENTO A VIDRO QUEBRADO PALESTRA 44 - PREPARAO DE REAS SEGURAS PALESTRA 45 - ESTEJA ALERTA AOS RISCOS COM BATERIAS PALESTRA 46 - LUBRIFICAO E REPAROS PALESTRA 47 - ACIDENTES PODEM ACONTECER EM QUALQUER LUGAR PALESTRA 48 - IGNIO ESPONTNEA PALESTRA 49 - RECIPIENTE: LQUIDOS INFLAMVEIS PALESTRA 50 - SOLVENTES INFLAMVEIS COMO MANUSEAR PALESTRA 51 - COMO PODEMOS PREVENIR INCNDIO PALESTRA 52 - PROCEDIMENTOS CORRETOS PARA REABASTECIMENTO PALESTRA 53 - DEZ MANEIRAS PARA CONVIVER COM GASOLINA

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE.PALESTRA 54 - LIMPEZA DE TAMBORES PALESTRA 55 - POEIRA EXPLOSIVA PALESTRA 56 - RECIPIENTES DE SEGURANA PALESTRA 57 - FUJA DE INCNDIOS... ONDE QUER QUE VOC ESTEJA PALESTRA 58 - E A RESPEITO DE PEQUENOS FERIMENTOS? PALESTRA 59 - PRIMEIROS SOCORROS PARA OS OLHOS PALESTRA 60 - ESTEJA PREPARADO PARA SALVAR UMA VIDA COM PRIMEIROS SOCORROS EM CASOS DE ESTADO DE CHOQUE PALESTRA 61 - EXPOSIO A SUBSTNCIAS POTENCIALMENTE PREJUDICIAIS SADE OU PERIGOSAS PALESTRA 62 - AREJE OS GASES DE EXAUSTO PALESTRA 63 - SOLVENTES COMUNS PALESTRA 64 - CIDOS PALESTRA 65 - ATERRAMENTOS POR PRECAUO PALESTRA 66 - CABOS DE EXTENSO PALESTRA 67 - CHOQUE ELTRICO PALESTRA 68 - EQUIPAMENTOS DE PROTEO PALESTRA 69 - PROTEO DAS MOS PALESTRA 70 - PROTEO PARA OS OLHOS PALESTRA 71 - COMPETIO PARA CABEAS DURAS PALESTRA 72 - O VALOR DO CAPACETE DE SEGURANA J FOI APROVADO PALESTRA 73 - LESES NAS COSTAS PALESTRA 74 - MANUSEIE CARGAS COM SEGURANA PALESTRA 75 - CARRINHOS DE MO PALESTRA 76 - EMPILHADEIRAS - AS MULAS DE CARGA DO TRABALHO PALESTRA 77 - IAMENTO MECNICO E OUTROS EQUIPAMENTOS MOTORIZADOS PALESTRA 78 - DICAS DE SEGURANA PARA OPERAO COM GUINDASTE MVEL PALESTRA 79 - SEGURANA COM CABOS DE AO PALESTRA 80 - PRTICAS DE SEGURANA NA UTILIZAO DE ESCADAS PALESTRA 81 - PENSE EM SEGURANA QUANDO USAR ANDAIMES PALESTRA 82 - SEGURANA COM MQUINAS OPERATRIZES EM OFICINAS PALESTRA 83 - O ESMERIL PALESTRA 84 - SEGURANA COM PRENSA/FURADEIRA PARA METAL PALESTRA 85 - DICAS SOBRE FERRAMENTAS PALESTRA 86 - CHAVES DE FENDA - FERRAMENTA MAIS SUJEITA A ABUSOS PALESTRA 87 - USE OS MARTELOS COM SEGURANA PALESTRA 88 - PREVENO DE ACIDENTES COM CHAVES DE BOCA PALESTRA 89 - PORQUE INSPECIONAR FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS? PALESTRA 90 - REGRAS DE SEGURANA PARA FERRAMENTAS ELTRICAS PALESTRA 91 - SEGURANA COM FACAS PALESTRA 92 - FURADEIRAS ELTRICAS PORTTEIS PALESTRA 93 - SEGURANA COM GS COMPRIMIDO PALESTRA 94 - O OXIGNIO PALESTRA 95 - O ACETILENO PALESTRA 96 - SOLVENTES ORGNICOS PALESTRA 97 - O RUDO! VAMOS NOS PROTEGER PALESTRA 98 - A INFLUNCIA DO CALOR NO TRABALHO PALESTRA 99 - REAES EMOCIONAIS AO ACIDENTE DO TRABALHO. PALESTRA 100 - CRIANAS NO TRNSITO PALESTRA 101 - L.E.R. Leses por Esforos Repetitivos. PALESTRA 102 - CONSCINCIA DE SEGURANA PALESTRA 103 - POR QUE AS PESSOAS NO USAM CINTO DE SEGURANA? PALESTRA 104 - CRISTO MUTILADO PALESTRA 105 - CREDO DA SEGURANA

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE.PALESTRA 106 - DICAS DE SEGURANA PARA DIRIGIR EM DIAS CHUVOSOS. PALESTRA 107 - OS DEVERES DO MOTORISTA PALESTRA 108 - A CURIOSIDADE EXCESSIVA. PALESTRA 109 - TRNSITO: UM DESAFIO NO DIA A DIA. PALESTRA 110 - O PAPEL INTIMIDATIVO DA LEI. PALESTRA 111 - A RESPONSABILIDADE DE CADA UM NA PREVENO DE ACIDENTES. PALESTRA 112 - FRIAS. PALESTRA 113 - NO DEIXE QUE O ACIDENTE.ESTRAGUE SUA FESTA. PALESTRA 114 - COMO AGIR NUM NEVOEIRO? PALESTRA 115 - MANEIRA CORRETA DE TRABALHAR SENTADO. PALESTRA 116 - COMO DIRIGIR UM CARRO USANDO O FREIO CORRETAMENTE. PALESTRA 117 - POSTURA CORPORAL. PALESTRA 118 - POSTURA COMPORTAMENTAL FATOR BSICO NA SEGURANA INDUSTRIAL PALESTRA 119 - COMO DIRIGIR BICICLETAS. PALESTRA 120 - RESPEITO SINALIZAO. PALESTRA 121 - QUANTO CUSTA UM ACIDENTE? PALESTRA 122 - INCIDENTES, QUASE-ACIDENTES, SUSTO. PALESTRA 123 - LEI NR. 01 - MOTORISTA PRUDENTE. PALESTRA 124 - UM AMIGO QUE NO QUERO PERDER. PALESTRA 125 - A ATITUDE E O AJUSTAMENTO NO POSTO DE TRABALHO. PALESTRA 126 - CORRIDA MATINAL. PALESTRA 127 - MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA INCNDIO FLORESTAL. PALESTRA 128 - ECOLOGIA DO TRABALHO. PALESTRA 129 - MENOR NO VOLANTE! PALESTRA 130 - PROTEGENDO AS MOS. PALESTRA 131 - A LEGISLAO BRASILEIRA E OS EPI`s. PALESTRA 132 - TRABALHADORES MAIS SEGUROS. PALESTRA 133 - TEMPO DE 5S. PALESTRA 134 - PADRES MNIMOS DE SEGURANA.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE.

Apresentao Durante algum tempo procuramos coletar nas diversas publicaes existentes - revista proteo, revista da CIPA, Fundacentro e outras - artigos relacionados com Segurana / Medicina do Trabalho, como forma de agrupar temas com informaes objetivas , sucintas que pudessem gerar este manual para os Gerentes. Observamos tambm que um programa de 5 minutos de conversao poder ser incrementado, a partir dessa coletnea, em que os Gerentes possam discorrer, repassando aos seus subordinados de maneira a difundir, antes do incio da jornada de trabalho, a prtica prevencionista de forma clara e simples. Os efeitos advindos dessa prtica, certamente sero imensurveis. Os assuntos so infindveis. Aqueles aqui apresentados representam grande parte de nosso processo produtivo, com que achamos importantes. Porm, outros podero ser desenvolvidos de modo a atender todas as questes que envolvem o dia-a-dia dos empregados. O principal objetivo conversar, integrar e deixar transparente a relao, trabalho/segurana, em que todos tero acesso s informaes e o reconhecimento dos riscos inerente s suas atividades. A presena de um profissional de Segurana/Medicina do Trabalho em condies solicitadas,poder enriquecer e dirimir as dvidas suscitadas no transcorrer dos trabalhos, o que para tanto estaro disponveis. Segurana do Trabalho O que ? um programa destinado a criar, desenvolver e manter atitudes prevencionistas na Empresa, atravs da conscientizao de todos os empregados. Onde? Tem como foco principal realizao de conversaes de segurana nas reas operacionais e administrativas, possibilitando melhor integrao e o estabelecimento de um canal de comunicao gil, transparente e sincero entre gerentes e subordinados. Quando? Diariamente, antes do incio da jornada de trabalho, com durao de 5 minutos com leitura de temas aqui apresentados ou outros relativos a Segurana e Medicina do Trabalho. Quem? A responsabilidade na execuo das conversaes o Gerente imediato do empregado que ser responsvel em emitir no final de cada ms o formulrio devidamente preenchido para a Secretaria do Departamento - RH. Como? Em reunies com o grupo de trabalho, escolhendo um dos temas e fazendo a leitura em alta voz, procurando ser objetivo na explanao.

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PALESTRA 01 - POEIRA O p constitudo por partculas geradas mecanicamente, resultantes de operaes tais como: manuseio de minrios, limpeza, abrasiva, corte e polimento de peas. A maior porcentagem de partculas arrastadas pelo ar, forma de p, tem menos de 1 mcron (mcron - milsima parte do milmetro). Devemos ter presentes que as partculas de tamanho inferior a 5 microns, so as que oferecem maior risco, por constiturem a chamada frao respirvel, as de maior tamanho sedimentam e no so comumente inaladas. O p inorgnico de maior importncia do ponto de vista da sade ocupacional a slica livre cristalizada, que achada em grandes quantidades na crosta terrestre formando parte de rochas, minrios, areias, etc.. Um ambiente de trabalho poeirento pode produzir uma situao de risco aos trabalhadores expostos e, considerando os efeitos da poeira sobre o organismo humano a medicina e segurana do trabalho recomenda a eliminao deste risco atuando em trs pontos: 1 - Sobre o foco de gerao: com o objetivo de impedir sua formao, com emprego de mtodos midos, enclausuramento do processo, ventilao local exaustora e manuteno. (ex. despoeiramento da sinterizao). 2 - Sobre o meio pelo qual se difunde: para impedir que se estenda e atinja nveis perigosos no ambiente de trabalho, limpeza, ventilao geral exaustora ou diluidora, aumento de distncia entre o foco e receptor. (ex. vedao do prdio de britagem e peneiramento de coque). 3 - Sobre o receptor: protegendo o trabalhador para que a poeira no se penetre em seu organismo e, orientando-os sobre os cuidados necessrios nestas reas, treinamento e educao, limitao do tempo de exposio, equipamento de proteo individual, exames mdicos pr-funcional e peridicos. (ex. uso adequado do respirador para ps e nvoas que deve ser usado como complementao de medidas de controle ao nvel de pessoal).

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PALESTRA 02 - CULOS DE SEGURANA A proteo dos olhos um dos pontos importantes na preveno de acidentes e a finalidades dos culos de segurana proteg-los contra partculas slidas projetadas e / ou em suspenso. Os culos de segurana so constitudos de armao em acetato de celulose cor preta, com protetores laterais em tela de ao inoxidvel, haste de acetato, lentes incolores de cristal de vidro tico corrigido e endurecido, resistentes e altos impactos. O nome oficial do equipamento culos de segurana, haste convencional ou meia haste com elstico, e fornecido nos aros 46, 48, 50 mm. As peas de reposio deste EPI so : haste, proteo lateral, lentes. As unidades de trabalho atravs de suas ferramentarias, esto recebendo treinamento e ferramentas para ajustes e reparos nos culos. Para ser aprovado em nossa empresa, os culos de segurana deve ser confeccionado segundo as normas da ABNT e possuir o C A (certificado de aprovao). Praticamente em toda rea da usina, existe uma grande variedade de riscos que podem ter como conseqncia a leso nos olhos. por isto, que os culos de segurana considerado EPI bsico, ou seja, indicado e de uso obrigatrio para todo empregado ou pessoa que trabalhe ou transite na rea da usina. Recomendaes sobre o uso e conservao: O culo deve ajustar-se perfeitamente ao rosto, sem deixar aberturas; A haste ou elstico deve manter os culos firmes no rosto, porm sem incomodar ou machucar; Use-se constantemente durante todo o tempo que permanecer no trabalho para o qual for designado; Ao colocar ou retirar no segure os culos apenas por uma haste, mas pelas duas ao mesmo tempo; Limpe as lentes somente com tecido ou papel limpo e macio; No deixe que as lentes tenham contato com qualquer superfcie, coloque os culos com as lentes sempre para cima; No o guarde ou carregue-o nos bolsos traseiros das calas; No o transporte junto de ferramentas; No o abandone junto a fontes de calor; No deixe em local onde possa receber respingos de leo, graxa, cidos, corrosivos, solventes ou qualquer substncia que possa danific-lo; No use os culos com defeitos (falta de proteo lateral, elstico ou haste danificada ou lentes riscadas); Em locais sujeitos a embaamento das lentes, use o lquido anti-embaante.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 03 - MINI PERNEIRA As mini perneiras tem por finalidades proteger a parte inferior da perna, o tornozelo, e o dorso do p contra riscos de acidentes de origem mecnica ou trmica. Riscos de origem mecnica: batida contra, golpes por objetos em movimento, golpes por objetos cortantes, queda decorrente de entrelaamento. Riscos de origem trmica: exposio a temperaturas extremas, projees de partculas incandescentes, respingos de metais em fuso. A indicao da mini perneira feita por cargo / posto e encontra-se no manual de equipamento de proteo individual de cada unidade de trabalho, porm necessrio que todos tenham informaes adicionais das suas caractersticas tcnicas e de alguns cuidados na utilizao e conservao. So utilizados dois tipos de mini perneiras, uma confeccionada em lona pesada e a outra em raspa de couro curtido ao cromo. Exceto pelo material com que so confeccionadas, as mini perneiras tem as seguintes caractersticas comuns: ajustagem feita por fechos tipo velcro com quatro partes para melhor fixao; passante de vaqueta com ajustagem feita em uma das extremidades com fecho tipo velcro, par manter a mini perneira na altura adequada da perna; costuras com linha de algodo reforada; desenho anatmico. A indicao da mini perneira de lona ou raspa feita em funo do grau dos riscos existentes nos locais de trabalho: A mini perneira de lona indicada para riscos de baixo grau, tais como: batidas leves contra peas e objetos no perfurantes; contactos com arestas; superfcies speras ou abravisas; exposio ou contacto com projeo de respingos / partculas de metais a temperaturas baixas e mdias. Mini perneira de raspa tem sua indicao para riscos mais severos tais como: impactos provocados por objetos cortantes ou perfurantes; contato com peas, superfcies e / ou materiais abrasivos; exposio ou contato com projees de partculas / respingos incandescentes; calor irradiante. Recomendaes sobre o uso e conservao Mantenha a mini perneira bem ajustada na perna, atravs dos fechos tipo velcro. Evite umidade, se molhada, secar sombra; No altere a mini perneira cortando o passante; No use mini perneira rasgada, Quaisquer dvidas consultem o tcnico de segurana do trabalho da sua atividade.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 04 - AR COMPRIMIDO O Ar comprimido muito utilizado nas indstrias e pode ser considerado to importante como a energia eltrica ou a matria-prima. Entretanto por estarem comprimidos, o ar e outros gases de uso industrial, requerem manipulao delicada e precaues especiais para seu uso. Se for mau empregado ou estiver fora de controle ou com seus acessrios como: Conexes, manmetros, maaricos, mangueiras, chave de conexo, no esquecendo da vlvula cortachamas, mantendo o conjunto durante ou aps uso, fixado para que no venha a sofrer quedas. Como de conhecimento da maioria dos que atuam na rea de Segurana e sade do Trabalhador, o ar comprimido, muitas vezes usado de forma inadequada ou seja a pratica de atos inseguros pr parte de alguns funcionrios, comum em reas de muita poeira , funcionrios utilizam o ar comprimido para limpar a roupa, como tambm nas pocas quentes, para se refrescarem. Atos desta natureza poder acarretar srias conseqncias a aqueles que pr desconhecimento ou ignorar os preceitos de segurana venha a cometer estas imprudncias. A fim de complementar a conscientizao dos trabalhadores, deve-se fazer uma explanao sobre os riscos que podem decorrer do mau uso do ar comprimido, para que estes fiquem cientes dos danos que podero sofrer, caso utilizem inadequadamente o ar comprimido. No se deve utilizar o ar comprimido para limpeza de roupas ou cabelos, pois um jato de ar suficientemente forte de uma mangueira, poder arrancar um olho de sua rbita, romper um tmpano ou causar hemorragia, como pode tambm penetrar pr um corte ou escoriaes na pele e insuflar a carne, causando dor intensa ou uma leso mais grave. Se o ar chegar a penetrar em vaso sangneo, pode produzir bolhas de ar que ir interromper a circulao do sangue dentro dos vasos sangneo. Esta leso denomina-se embolia pr ar. Jato de ar comprimido, mesmo com presses baixas podem arremessar partculas de metais ou outros materiais slidos a velocidades to altas, que se convertem em perigo para os olhos e o rosto. O ar comprimido contem muitas impurezas, tais como, partculas de leo, graxas e outras partculas pequenas. Um jato de ar comprimido sobre a pele introduz estas impurezas atravs dos poros, podendo causar srias doenas de pele. Todos ns devemos estar conscientes dos riscos e cuidados a serem tomados nos trabalhos com ar comprimido.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 05 - PROTEO RESPIRATRIA A mscara 8500 indicada para proteo do trabalhador contra poeiras incmodas, tais como: Celulose (fibras de papel), p de serragem, poeira de esmerilhamento, caolin, amido, alumina, cosmticos, carbonato de clcio, silicato de clcio, silicone, estereatos, sacarose e dixido de titnio. Estas poeiras quando inaladas no causam danos ao sistema respiratrio, no formam tecidos fibrosos (nodulaes e depsitos tecidos que recobrem as vias respiratrias, tornando-os rgidos e sem elasticidade), causando nestes tecidos apenas reaes alrgicas reversveis, no provocando doenas orgnicas (substncias que passam atravs dos pulmes ao sangue, mas afetando outros rgos do corpo humano) e no produzindo efeitos txicos pr serem facilmente excretados pelo organismo, sem deixar resduos. Esta mscara no possui o certificado de aprovao expedido pelo Ministrio do Trabalho, portanto est em desconformidade com a Portaria 3214/78 - Norma Regulamentadora 06 (EPI), no sendo caracterizada como EPI (Equipamento de Proteo Individual). Assim fica terminantemente proibido o uso da mscara 8500 em reas onde h poeiras txicas, tais como: ferro, slica livre cristalizada, mangans e fumos de solda. A exposio contnua a estas poeiras e fumos sem a devida proteo, provocar danos irreversveis ao sistema respiratrio, podendo afetar outros rgos do corpo Humano. Os respiradores sem manutenes ou seja descartveis, utilizados pela SUMIC so: 8800 - Indicado para poeiras txicas - Fabricante 3M 8801 - Indicado para poeiras txicas e fumos de solda - fabricante 3M

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 06 - CONDIES PERIGOSAS NO USO DE MAARICOS Antes de qualquer coisa, vamos definir o instrumento de trabalho conhecido pelo nome maarico. Trata-se de um aparelho no qual se processa a mistura sob determinada presso de um gs comburente com outro combustvel. Depois de inflamada, esta mistura produz uma chama, com uma temperatura aproximadamente de 3.200 graus centgrados, portanto, capas de fundir os metais que no contenham mais de 1,9% de carbono. Vamos conhecer esses gases. ACETILENO - um gs incolor de cheiro caracterstico e altamente combustvel. Sua notao qumica C2H2. um composto instvel, sujeito a violentas exploses quando se decompe. Pr esse motivo, este gs no deve ser comprimido, quando puro, para suportar presses superiores a 15Lb./Pol2. Em determinadas condies, quando em contato com a prata, mercrio e cobre, pode provocar exploses. PRECAUES NO MANUSEIO DOS CILINDROS. Nunca deixar os cilindros de Acetileno diretamente sob o sol; Os cilindros devero ser armazenados em locais adequados e seguros; Evitar os choques, quedas ou golpes com os cilindros de Acetileno; No utilizar qualquer pea ou tubo de cobre ou lato, para a circulao do Acetileno; Usar sempre um regulador de Acetileno, ligado vlvula do cilindro, seja qual for aplicao dada ao gs. EFEITOS: O acetileno um gs anestsico, no venenoso. Suas concentraes muito altas em ambientes fechados sufocaro o ser humano, em virtude da excluso do oxignio. Os trabalhos em altas estruturas, onde as vertigens podem ocasionar, quedas, com graves conseqncias, deve-se ter o cuidado de no respirar muito o acetileno. OXIGNIO - um gs comburente, incolor e inspido, seu smbolo O2 e seu peso 32. Convm mencionar que, no ar, o oxignio entra na proporo de 21% e o nitrognio com quase 79%. Em pequenas quantidades, existem ainda, na composio do ar, os chamados gases raros, so eles: Hlio, Xennio, Argnio e o Criptnio. PRECAUES GERAIS: Nunca utilize oxignio em aparelhos para os quais seja necessrio o ar comprimido; Evite qualquer contato de leo ou graxa, com qualquer parte do cilindro, da rede, reguladores ou dos seus acessrios. O leo ou a graxa pode formar compostos e queimar violentamente, na presena do oxignio. Ao ligar diretamente o maarico e observar: a) Se h qualquer vazamento de oxignio e acetileno, no maarico, reguladores, vlvula hidrulica, mangueira e vlvula de reteno; b) Observar a tabela progressiva de regulagens como padro, pelas fbricas de maaricos; c) Jamais utilizar o oxignio para refrigerar o ambiente de trabalho. Pr ser altamente comburente, isto , pr ativar a combusto, altas concentraes podero ocasionar combusto, seguida de exploso.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. O RETROCESSO DA CHAMA: O manuseio incorreto do maarico pode causar o retrocesso da chama. Esta se apaga com um estalo. Principais causas: a) - Toque do bico do maarico na pea; b) - O super aquecimento do bico do maarico; c) - Utilizao de presses inadequadas; d) - Bico mal apertado; e) - Sujeira na sede do bico do maarico f) - Vazamento; Quando o motivo do retrocesso tiver sido determinado e eliminado o seu agente, o maarico poder ser aceso novamente, pela maneira usual. ENGOLIMENTO DA CHAMA: O engolimento da chama, ocorre, quando a chama queima de volta para dentro do maarico, comumente com um silvo agudo. No caso de acontecer um engolimento da chama proceda como segue: Feche imediatamente a vlvula do acetileno; NOTA: dependendo do perodo, isto , do tempo que se leva para fechar a vlvula, poder o operador optar em fechar a vlvula do acetileno ou do oxignio. Quando se verificar o engolimento da chama, a queima interna pode chegar at ao derretimento do divergente. Neste caso que uma uma exceo do processo de fechamento, fechase vlvula do oxignio; Fechar a vlvula de oxignio de corte; Se os engolimentos ocorrem, mesmo aps a verificao dos motivos provveis, j descritos, leve o maarico seo de recondicionamento para a eliminao do defeito ou descarte-o.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 07 - EFEITOS DO RUDO NO HOMEM E SOBRE O SISTEMA AUDITIVO A conseqncia mais evidente a SURDEZ, que depende de alguns fatores, como: Intensidade, tipo de rudo-contnuo, intermitente ou impacto, sua qualidade (sons agudos) (so mais prejudiciais que os graves), susceptibilidade individual, tempo de exposio e a idade. A surdez pode ser dividida em trs grupos que so: Temporria, Permanente, Trauma acstico, A surdez temporria: caracterizada pela dificuldade de audio, embora passageira, que notamos aps exposio pr algum tempo a rudo intenso. A exposio prolongada repetida ao rudo capaz no s de causar a surdez temporria como, potencialmente, provocar a surdez permanente. Se a exposio for repetida antes de uma completa recuperao, pode tornar-se surdez permanente. Podendo ainda ocorrer fadiga dos msculos do ouvido mdio. A surdez permanente: a perda irreversvel da capacidade auditiva, devido exposio contnua, ou seja o trabalhador fica exposto ao rudo de intensidade excessiva, sem proteo auditiva. No princpio, ocorre a destruio das clulas no incio do caracol,, sensvel a sons de 4.000 Hz, e a alterao no percebida pr no atingir a freqncia da fala. As perdas progridem at atingir freqncias da comunicao oral, entre 250 e 2.000 Hz, quando a vibrao chega ao ouvido, mas no consegue ser transmitida. O trauma acstico: de instalao repentina, aps a exposio a rudo intenso como de exploses e impactos, que podem causar perfuraes no tmpano e mesmo deslocamento dos ossculos, causando a surdez temporria ou permanente. Outros efeitos possveis: Alm destes, podem ser causados efeitos nos demais sistemas orgnicos, como aes no sistema cardiovascular, aumento da presso sangnea., acelerao da pulsao, aumento da liberao de hormnios, condies idnticas s de situaes de medo ou stress, contrao dos vasos dos vasos sangneos, dilatao das pupilas e msculos tensos, reduo da velocidade de digesto, irritabilidade, desconforto, diminuio da eficincia do trabalho e prejuzo s atividades que dependam da comunicao oral, pois o rudo mascara a voz.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 08 - O CONTROLE DO RUDO A regra bsica para garantir de que no haver seqelas (Perda Auditiva) reduzir a exposio e o ideal no processo de controle reduzir o NPS - Nvel de Presso Sonora; a um valor no qual no se provoque o desconforto. O mtodo mais recomendado, desde que se apresentem condies de viabilidade, o de controle na fonte, seguido do controle na via de transmisso no trajeto entre a fonte de origem e o atingido e a proteo individual. Os protetores auditivos (EPIs), como dispositivos que dificultam a passagem do som, podem ser do tipo PLUG ou do tipo CONCHA. Os do tipo plug so colocados no canal auditivo e podem ser descartveis ou pr-moldados. Estes necessitam de uma correta colocao no canal auditivo, tm que observar uma dimenso adequada e no podem ferir o canal e requerem um ajuste perfeito, mantendo uma rigorosa higiene, para que no venha a levar sujeira para a rea interna do ouvido, que posteriormente causar infeces no aparelho auditivo. Os do tipo concha que atuam como uma barreira onda sonora, so os mais eficientes. Dado importante com relao aos EPIs o referente sua manuteno e conservao, para sua colocao deve seguir-se s orientaes do fabricante, pois os equipamentos pedem eficincia se utilizados de maneira incorreta. A higiene das mos muito importante no ato de colocao dos EPIs. Os pr-moldados devem ser esterilizados diariamente em fervura pr 15 minutos e pr fim resta alertar para a busca do equipamento que melhor se adapte, para melhor conforto e proteo. O equipamento bem escolhido e mantido, atenua o rudo, reduz o risco de acidente e facilita a comunicao. PALESTRA 09 - A ILUMINAO NO MEIO AMBIENTE A fonte luminosa mais importante para o meio ambiente o sol, porque ele emite luz e calor, essencial a vida humana, vegetal e animal. Se esta iluminao faltar, com certeza ser interrompido o processo de fotossntese nas plantas, ir modificar o comportamento dos animais como tambm dos seres humanos. Pois a fotossntese um processo que combina material qumico em produtos orgnicos que servem para sustentar as plantas e animais, tendo a importncia, em dar incio a cadeia alimentar, na qual baseada toda a vida superior inclusive os seres humanos. A falta ou excesso de iluminao pode mudar o nosso comportamento, afetar nossa viso, nos proporcionando a ocorrncia de acidentes, ansiedade e doenas. Temos que estar trabalhando em um ambiente em que o ndice de iluminao seja adequado, para execuo de nossas atividades, evitando assim a fadiga visual.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 10 - AERODISPERSIDES NO MEIO AMBIENTE Aerodispersides so partculas ou gotculas extremamente pequenas em suspenso na atmosfera ou ambiente de trabalho, que so transportados pela corrente de ar, estas so geradas pela ruptura mecnica de slidos como minerais ou vegetais pulverizados a que chamamos de poeira. como tambm os materiais lquidos que originam os vapores decorrentes da evaporao de gua, combustveis e outras substncias volteis. E estes so considerados poluentes do ar ou ambiente de trabalho, com exceo do vapor da gua pura, que formam as nuvens. Os demais aerodispersides so caracterizados poluentes devido as suas caractersticas fsicas e qumicas, que os fazem nocivos a sade e bem estar dos seres vivos e ecossistemas. A poeira, por exemplo, um poluente nocivo a sade, porque pode provocar doenas respiratrias e alrgicas, tanto nos homens quanto nos animais. Quanto aos gases, vapores, podem causar doenas, alergia e intoxicao, nos homens, animais e at plantas, que s vezes induzindo a morte precoce. Estes aerodispersides podem ser detectados e quantificados quando presentes na atmosfera, atravs do cheiro, odor, perfume ou atravs de aparelhos que coletam amostras em suspenso. Nunca entre em um ambiente fechado, onde so armazenados produtos qumicos, pois a concentrao de aerodispersides poder ser o suficientemente letal. PALESTRA 11 - LEVANTAMENTO DE PESO E TRANSPORTE DE OBJETOS MANUALMENTE Levante o peso de maneira correta. Mantenha suas costas ereta, firme os msculos abdominais e faa suas pernas receberem a maior parte do peso a ser erguido. Para levantar 40 kg mantenha a coluna vertical Lembre-se de que o homem no guindaste. Pea sempre auxilio, nos transportes e manuseios pesados. Suas mos no so alavancas importante transportar materiais compridos sempre no mesmo ombro para evitar descompasso. Ao transportar materiais de grande extenso, cuidado para no atingir outros empregados que se desloquem em sentido contrario. Colocar o material no mesmo ombro Cuidado ao manusear peas com rebarbas; use sempre luvas nos transportes manuseio desse tipo de peas. O esforo na coluna vertebral

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. QUALIDADE PALESTRA 12 - CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL - TQC Uma empresa honesta, s pode sobreviver dentro de uma sociedade se for para contribuir para a satisfao das necessidades das pessoas. Vicente Falconi Campos, O TQC um sistema administrativo aperfeioamento no Japo a partir de idias de dois americanos que l estiveram logo aps o trmino da 2a Guerra Mundial. As Organizaes Humanas (escolas, empresas, hospitais, clubes, etc.) so meios destinados a satisfazer as necessidades das pessoas. Controlar uma Organizao humana significa identificar quais foram os resultados no alcanados (fora de controle); analisa-los, verificando quais foram s causas de agir sobre essas causas para melhorar os resultados para todos. Ento, devemos medir os resultados para saber se esse objetivo foi atingido ou no: 1 - Medir a qualidade dos produtos ou servios. 2 - As reclamaes dos clientes (produtos ou servios com defeito). 3 - Custo dos produtos ou servios. 4 - Os atrasos na entrega dos produtos. 5 - moral dos funcionrios que produzem (absentesmo, acidentes, turnover nvel salarial, crescimento profissional etc.). TQC o controle exercido por todas as pessoas para a satisfao das necessidades de todas as pessoas. Portanto, se o objetivo final de uma empresa satisfazer as necessidades de todas as pessoas. Objetivo das empresas: PESSOAS MEIOS RESULTADO Clientes Qualidade Satisfao das necessidades Empregados Crescimento do ser humano das pessoas Acionistas Produtividade (lucro) Vizinhos Contribuio Social (impostos) SADE PALESTRA 13 - VAPORES EM TOXICOLOGIA a fase gasosa de uma substncia, que em condies normais de temperatura e presso slida ou lquida. Exemplos : Vapores de gua, vapores de gasolina, vapores de naftalina, etc. A principal diferena entre gases e vapores est na concentrao de vapores chamados de saturao, a partir do qual, qualquer aumento na concentrao transformar o vapor em lquido ou slido. Em Sade Ocupacional estudamos os gases e vapores de uma s vez. No ser humano sua atuao sobre o organismo pode ser dividida em irritantes anestsicos e asfixiantes. Os vapores, como os gases, podem ser avaliados atravs de aparelhos que coletam e analisam a amostra no prprio local de trabalho. Aparelhos estes denominados de leitura direta e de outros que coletam amostras do ar ou do contaminante, para posterior anlise em laboratrio, chamados de amostradores. As boas condies de ordem, limpeza e asseio geral, ocupam uma posio chave num sistema de proteo ocupacional.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. SEGURANA PALESTRA 14 - LEVANTAMENTO DE PESO E TRANSPORTE DE OBJETOS MANUALMENTE Ao levantar um volume, agachar-se o mais perto possvel do mesmo. Evitar os pontos que podem causar leses (esmagamento ou corte). Manter a espinha (coluna vertebral) reta e na vertical. Os braos devem estar o mais prximo possvel do corpo. Respirar fundo e segurar o ar nos pulmes durante o levantamento. Levantar o volume pouco a pouco, esticando as pernas.

PALESTRA 15 - TRANSPORTE E ELEVAO DE CARGAS No permanea embaixo das cargas suspensas. Inspecione sempre materiais, equipamentos e utenslios de transportes. Use sempre cabos e estropos de ao em boas condies de utilizao. Antes do iamento da pea, o pessoal de transporte deve inspecionar toda a amarrao da mesma para evitarem imprevistos. Use sempre pedaos de madeira para evitar cantos vivos nos cabos e estropos de ao e, se possvel, amarre calos de madeira. Certifique-se de que o gancho do guindaste no est excessivamente aberto e sem a trava de segurana. SADE TOXICOLOGIA PALESTRA 16 - MANUSEIO / TRANSPORTE / ARMAZENAGEM DE PRODUTOS QUMICOS De acordo com as Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho, a caracterstica fundamental de um agente qumico, pertencente a um determinado produto qumico, est no tempo de exposio a que o empregado fica submetido ao agente qumico e ao limite mximo ou tolerncia em que este no produz qualquer dano sade do empregado. Todo produto qumico dever trazer no lado externo de sua embalagem suas caractersticas fsicas e qumicas, bem como o cuidado com o seu manuseio, a maneira correta de transportlo e principalmente como deve ser armazenado e tambm o que fazer em caso de intoxicao com o produto. Devemos diluir o produto nas quantidades recomendadas e usar os EPIs recomendados. Todo produto com qualidade deve conter em sua embalagem todos estes dados. Produtos qumicos sem qualquer identificao externa no deve ser manipulado nem como teste . Sua identificao deve ser completa , clara e objetiva. Quando no conhecemos a substncia qumica no devemos manuse-la, pois no saberemos agir quando esta substncia estiver prejudicando nosso organismo.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. SADE PALESTRA 17 - VAPORES - AGENTE QUMICO Os vapores se comportam de maneira diferente, tanto no que diz respeito do perodo de permanncia no ar, quanto s possibilidades de ingresso no organismo em relao aos gases. A principal via de ingressos a respiratria, j que o pulmo tem de 80 a 90 m2 de superfcie alveolar, que onde ocorre a troca de substncias atravs da respirao. Esta grande superfcie facilita a absoro de gases e vapores, os quais podem passar ao sangue, para serem distribudos a outras regies do organismo. O vapor conceituado como sendo a fase gasosa de uma substncia, que a 250 centgrados e 760 mmhg lquida ou slida. Como exemplos citaremos os vapores de gua, vapores de gasolina , vapores de naftalina, etc... Desta maneira, os vapores como os gases podem ser classificados ou divididos em irritantes, anestsicos e aspirantes. Esta classificao baseia-se no efeito mais importante, mais significativo sobre o organismo. Assim sendo as recomendaes para o uso de EPIs para gases vale para vapores. SADE PALESTRA 18 - GASES EM TOXICOLOGIA Os resduos gasosos devero ser eliminados dos locais de trabalho atravs de mtodos, equipamentos ou medidas adequadas, sendo proibido o lanamento ou a liberao de quaisquer contaminantes gasosos se ultrapassarem os limites de tolerncia estabelecidos pela Norma regulamentadora. Quando os gases no so considerados resduos, ou seja, participam diretamente em algum processo, a toxidez est diretamente ligada a quantidade de gs existente na atmosfera. H reteno de gs poder acarretar incndios, exploses e intoxicaes. A via preferencial de contaminao por gases a via respiratria e por isto sua ao no organismo muito rpida. Os gases quando liberados em um ambiente fechados tendem a ocupar todos os espaos. Quando executamos uma tarefa em que h liberao de gases, devemos usar sempre o tipo adequado de proteo para aquele tipo de gs. Os gases em combusto so tambm muito perigosos, principalmente quando provem da queima de inflamveis.

SADE PALESTRA 19 - ATIVIDADE FSICA a maneira pela qual fazemos com que nosso corpo se movimente. A atividade fsica busca tornar as pessoas mais auto confiantes, menos deprimida e com mais resistncia, levando a uma longevidade ou tempo de vida maior, diminuindo a morte precoce (antes dos 50 anos). A inatividade faz com que as pessoas morram jovens, por problemas do corao na maioria das vezes. O corao, um msculo e por isso precisa estar sempre em forma. Qualquer pessoa pode ficar em forma praticando uma atividade fsica aps consultar um mdico. necessrio que seja praticada devagar, especialmente no incio, pois o corpo e a mente levam certo tempo para se acostumarem s tenses da atividade fsica. PRATIQUE EXERCCIOS REGULARMENTE, PELO MENOS DE DUAS A QUATRO VEZES POR SEMANA.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 20 - POEIRA 1 - HIGIENE INDUSTRIAL A poeira definida como a gente qumico formado de partculas slidas, produzidas por ruptura mecnica de slidos. Todo p est constitudo por partculas geradas momentaneamente, resultantes de operaes, tais como: moenda, perfuraes, exploses, manuseio de minrios, limpeza abrasiva , corte e polimento de granitos. De todas as partculas arrastadas pelo ar, as de maior importncia so aquelas cujo tamanho inferior a 5 microns, pois so capazes de atingir o interior de nossos pulmes. As partculas superiores a 5 microns tendem a se sedimentar e desta maneira no so inaladas. O p inorgnico de maior importncia para a sade do trabalhador a slica livre, a qual encontramos na crosta terrestre em torno de 60%. O nosso ambiente por ter umidade muito alta, a slica livre tende a se precipitar.

MEIO AMBIENTE PALESTRA 21 - RUDO Um rudo caracteriza-se pela falta de uniformidade e harmonia, por isso classificado como som desagradvel. possvel medir um rudo conhecendo o conjunto intensidade e freqncia das vibraes propagadas. medida deste conjunto d-se o nome de DECIBEL (db) que uma unidade de intensidade fisiolgica, pois quantifica as relaes entre estmulo e sensaes provocadas pelas vibraes sonoras. O controle dos nveis de rudos em uma determinada rea especfico e depende de critrios associados a fatores como tipo de fonte, layout, material constituinte dos objetos e de construo do local. Quando a eliminao do rudo impossvel, buscam-se as medidas para atenuao do fenmeno, procura-se atravs de estudos e aes, evitar que o rudo se propague no ambiente por averberao alterando-se layout, cobrindo total ou parcialmente focos de rudo ou modificando a composio de partes mveis de alguns equipamentos. importante que sejam conhecidos e monitorados os nveis de rudo para se classificar reas ambientais e ocupacionais em prprias ou imprprias para a utilizao, bem como sugerir medidas preventivas ou atenuadoras do desconforto provocado pelo rudo.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. MEIO AMBIENTE PALESTRA 22 - LEGISLAO AMBIENTAL INTRODUO A partir da promulgao da Constituio em 1988, ocorreram mudanas profundas no sistema de competncias ambientais. A matria MEIO AMBIENTE passou a ser legislada nos planos federal, estadual e municipal, alguns setores, como, por exemplo, energias nucleares, plos petroqumicos e transporte, ainda so de competncia federal. Responsabilidades por danos ao meio ambiente A lei federal 6.938/81 no seu artigo 14 estabelece a responsabilidade por danos ao meio ambiente, e tambm as punies a que os transgressores ou responsveis esto sujeitos. A mesma lei no artigo 15 estabelece o crime ambiental, que significa colocar em perigo a vida humana, vegetal ou animal ou tornando mais grave uma situao de perigo j existente. As penalidades para os crimes ambientais podem variar de 01 a 03 anos de recluso, alm do pagamento de uma multa, a ser estipulada pela justia. Alm disso, a pena ao infrator pode ser dobrada caso o crime ambiental resulte em dano irreversvel fauna, flora e ao meio ambiente, leso corporal grave, se a poluio foi provocada por atividade industrial ou de transporte e se o crime foi praticado durante a noite, em dia de domingo ou feriado. Tambm sero responsabilizadas as autoridades competentes que deixarem de promover as medidas necessrias para impedir a prtica de crimes ambientais. MEIO AMBIENTE PALESTRA 23 - UNIDADES DE CONSERVAO O termo Unidade de Conservao designado tanto s reas destinadas a preservao do meio ambiente como tambm aquelas que visam a utilizao disciplinada dos recursos naturais. (A) Florestas e demais formas de vegetao natural de preservao permanente: Formam faixas de proteo ao longo de rodovias e ferrovias, auxiliam a defesa do territrio nacional, mantm o ambiente das populaes indgenas, asilam exemplares da flora e da fauna ameaados de extino. b) rea de proteo ambiental - AP. Asseguram, mediante zoneamento, a proteo de uma determinada regio garantindo bem estar das populaes humanas e melhorando suas condies ecolgicas. Atividades proibidas: implantao e financiamento de indstrias potencialmente poluidoras, obras de terraplanagem e abertura de canais, atividades capazes de provocar eroso e ou assoreamento e atividades que ameacem extinguir espcies raras do ecossistema. (c) Estaes Ecolgicas. Proteo do ambiente natural, possibilitando pesquisas bsicas e aplicadas de Ecologia, para o desenvolvimento da educao ambiental. Na regio de Porto Trombetas existem dois exemplos de Unidades de Conservao, a Reserva Biolgica do Rio Trombetas criada em 1979 e a Floresta Nacional Sarac-Taquera criada em 1989. Na primeira, as atividades so pesquisas sobre o ecossistema local e a educao ambiental, o acesso s permitido pelo IBAMA que responsvel pela sua fiscalizao. Na Floresta Nacional permitida atividade produtiva, desde que autorizadas pelo IBAMA e que sejam adotadas tcnicas de explorao e recomposio florestal compatveis com os variados ecossistema ali existentes.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. MEIO AMBIENTE PALESTRA 24 - RECICLAGEM DE RESDUOS Atualmente a reciclagem de resduos tem proporcionado ganhos de grande relevncia para a sociedade. Grandes cidades brasileiras esto montando Usinas de Reciclagem de Lixo e desativando aterros sanitrios que hoje so operados sem o mnimo de controle. Essas usinas, operadas pelas prefeituras, proporcionam um ambiente de trabalho mais saudvel, eliminam a presena do catador de lixo nos lixes das grandes cidades, a fabricao de adubo orgnico a preos abaixo do mercado, alm de gerar receita com a venda de plstico, papel, vidro e metais, que ser utilizada em programas sociais. A Fiat Automveis pretende implantar a partir do prximo ano um programa de reciclagem de resduos, indito no Brasil. Este programa traz vantagens ecolgicas e econmicas, pois vai retirar do meio ambiente toda a sobra de automveis e reaproveitar a matria prima normalmente desperdiada, alm de componentes como para pra-choques, freios, dutos de ar, etc... No contexto mundial o Brasil est longe do ideal em seus programas de reciclagem de resduos, mas importante que todos continuem na busca de alternativas para reaproveitamento daquilo que jogamos fora.

MEIO AMBIENTE PALESTRA 25 - RESDUOS INDUSTRIAIS Definio e Classificao Voc sabia ...? A produo de resduos industriais no mundo hoje em torno de dezenas de milhes de toneladas por ano. Qual a definio de RESDUOS INDUSTRIAIS? Conforme as normas estabelecidas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), RESDUOS SLIDOS so materiais em estado slido ou semi-slido, que resultam de atividade industrial, domstica, hospitalar, comercial, agrcola, de servios e de varrio. RESDUOS PERIGOSOS so lodos provenientes de sistemas de tratamento de gua, bem como determinados lquidos cujas caractersticas tornem invivel seu lanamento na rede pblica de esgotos ou rios e lagos ou exijam tratamento atravs de solues tcnicas inviveis e/ou de custo muito elevado. Como os RESDUOS so classificados? Conforme sua periculosidade, que, em funo de suas propriedades fsicas, qumicas ou infecto-contagiosas, podem apresentar riscos sade pblica ou ao meio ambiente. As classes de Resduos so: PERIGOSOS NO-INERTES INERTES Os resduos perigosos so aqueles com caractersticas de inflamabilidade, Corrosividade, Reatividade, Toxidade ou Patogenicidade. Os resduos No-Inertes so aqueles com caractersticas de Combusto, Biodegradabilidade ou Solubilidade em gua. Os resduos Inertes so aqueles que no so decompostos prontamente. Exemplos: as rochas, tijolos, vidros, certos plsticos e borrachas. QUALIDADE

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 26 - PRODUTOS E CLIENTES PRODUTO - todo o resultado do seu trabalho. Tambm conhecido como: sada efeito ou output, os produtos podem ser classificados em bens (materiais, equipamentos) ou servios (manuteno, compras, etc.). CLIENTE - toda pessoa que recebe (consome) e depende do resultado do seu trabalho. O termo Cliente o Rei, utilizado pela qualidade total, referese a definio de que precisamos trabalhar com qualidade para atendermos as necessidades de nossos clientes, que so quem avaliam a qualidade e utilizam nossos produtos. Para controlarmos a qualidade de nosso produto devemos nos preocupar com as caractersticas da qualidade dos mesmos que so: QUALIDADE DO PRODUTO - No ter defeitos, ser durvel, no precisar de manuteno a toda hora. ATENDIMENTO - No faltar ao cliente, ser entregue no prazo e na qualidade combinada. CUSTO - Ter valor justo de venda, ter valor mais baixo que o concorrente, etc. MORAL - Motivar a equipe que est produzindo. Se voc como cliente consegue identificar essas caractersticas nos produtos que usa. Voc est adquirindo um bem ou servio de qualidade. Se voc como fornecedor consegue oferecer um produto com essas caractersticas voc conseguiu implantar a qualidade.

VOC TRABALHA COM QUALIDADE.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. QUALIDADE PALESTRA 27 - QUALIDADE - PRODUTIVIDADE E SOBREVIVNCIA claro que a implantao da Qualidade como modelo de administrao tem um objetivo final a alcanar, e esse a sobrevivncia do negocio e do ser humano. E como isso funciona quando aplicado a uma empresa: Definindo-se produtividade com a relao faturamento / custos quanto mais eu vendo, quanto mais eu reduzo meus custos (despesas), mais produtivo eu sou. Automaticamente estou aumentando meu lucro e se isso acontece, posso investir mais. Esse desenvolvimento que o investimento permitiu far com que nossa empresa torne-se mais competitiva no mercado. Definindo-se competitividade como a capacidade de disputar a preferncia do cliente, quem vende com melhor produto com maior segurana e melhor prazo. Isso far com que nossa organizao permanea em atividade dando lucro e garantir a nossa sobrevivncia. A sobrevivncia como o prprio nome diz, reflete a continuidade da vida. E o que a vida se no desfrutar de melhor maneira possvel de momentos felizes, se possvel eterniz-los. TRABALHE COM QUALIDADE E VIVA FELIZ

L.E.R O que so? L.E.R. - Leses por esforos Repetitivos - so inflamaes dos msculos, tendes e nervos dos membros superiores/inferiores, geralmente curveis, que causam dor, perda de fora, inchao e queda da performance de trabalho. CAUSAS - Atividades do trabalho que exijam fora excessiva com as mos, posturas erradas com os membros superiores, repetitividade de um mesmo padro de movimento. . . Atividades domsticas de maior exigncia com as mos. Atividades esportivas que exijam grande esforo dos membros superiores. COMO EVITAR? - Faa revezamento nas tarefas; procure aprender outras tarefas que exijam outros tipos de movimento. Identifique tarefas, ferramentas ou situaes que causam dolorimento e converse sobre elas com o mdico do trabalho, Utilize a flexibilidade postural: levante-se de tempos em tempos, ande um pouco, espreguice, faa movimentos contrrios queles da tarefa. Agindo desta forma, voc estar contribuindo para a manuteno de sua sade. PEQUENAS ATITUDES DIRIAS ACARRETARO EM GRANDES MODIFICAES PERMANENTES!

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 28 - SEGURANA NO LAR Nas fbricas onde a gerncia tem conscincia da segurana e tem procurado transmitir esta aos trabalhadores, o ndice de leses menor que nos lares. Estas so as fbricas com bons recordes de segurana. Os acidentes no lar geralmente resultam de perigos dirios - coisas que so vistas com facilidade e que so fceis de evitar. Ento, por que acontece? Poucos so os pais que se preocupam em ensinar segurana aos filhos. Provavelmente muito poucos se do conta de quantos acidentes acontecem no lar. E mesmo que um vizinho caia e quebre um brao poucos tomam isto como uma advertncia. Que deve fazer um homem para evitar acidentes no lar? Em primeiro lugar deve levar a segurana a sua casa. Tudo o que aprendeu no local de trabalho deve aplic-lo no lar. Porm antes deve usar sua cabea. Deve inspecionar a casa de cima a baixo - cada canto. Quais so as possibilidades de acidentes? Quem pode lesionar-se e como? O que pode se fazer sobre cada um dos perigos? Que instrues de segurana tero que dar a cada membro da famlia? Qualquer pai ou me a que faa estas perguntas poder encontrar as respostas. O importante comear. Por que no fazer uma inspeo no fim de semana? As quedas encabeam a lista de acidentes no lar. Acontecem nas escadas, nos pisos escorregadios, com tapetes soltos, e nos degraus de frente e de trs das casas. Tambm se caem de cadeiras ou bancos nos quais as mulheres sobem para cravar um prego ou colocar uma cortina. Tambm as quedas se resultam de tropeos em objetos que deixam no solo. Outro problema srio so as queimaduras. Os cabos das panelas que saem dos foges. Os cabos demasiado quentes. A gordura requentada que se incendeia, e no devemos duvidar dos que fumam na cama. Tambm existem os perigos eltricos, as ferramentas em ms condies, os venenos, etc. Todos esses perigos podem ser encontrados quase que em qualquer lar. Encontr-los e corrigilos o mais importante. Depois de faz-lo quando podero descansar em suas casas sem ter medo de lesionarem-se. PALESTRA 29 - DIAS DE DESCANSO Um acidente algo que seguramente no s arruinar nossa diverso como tambm a dos que se encontram ao nosso redor. Um acidente nos faz sentir miserveis no somente porque possa ser doloroso como tambm porque nos coloca em uma situao que nos mantm alijados das coisas que teramos planejado e que gostamos de fazer. Uma coisa tem que recordar sempre - cada vez eu ou alguma outra pessoa lhes faa uma sugesto de como evitar acidentes quando esto se divertindo, no pensem que estamos tratando de arruinar a festa, seno que pelo contrrio, estamos nos preocupando para que possam desfrutar dela. Estamos tratando de que depois do fim de semana os vejamos chegar na segunda-feira pela manh dispostos a comear as tarefas com renovadas energias. No importam todos os esforos que se faam no departamento para pr em prtica a segurana, individualmente cada um poder encontrar uma forma de lesionar-se. Cada vez que se movem, cada vez que se recolhem algo, cada vez que pem em marcha uma mquina, quando caminham pelas instalaes, quando tm que fazer algum trabalho em eletricidade, vocs podem criar prprios problemas. Estes problemas podem muito facilmente arruinar-lhes todos os planos que tenham para divertir-se sada do trabalho, da mesma forma que podem terminar com todos as liberdades que tm. Uma das melhores formas de concordarmos com importncia que tem a segurana recordando sempre que os acidentes no so uma diverso e que uma leso no nos ajudar a fazer as coisas que nos do satisfao.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 30 - PRESENTES DE NATAL Aqueles que fazem os consertos necessrios em seus lares quando algo se quebra, recebero ferramentas eltricas como brocas, serras ou polidoras. E possivelmente alguns se lesionaro algum dia com essas ferramentas pr oper-las incorretamente, pr no seguir as instrues. Muito pouco dos que trabalham em casa com ferramentas eltricas se preocupam em ler detalhadamente as instrues que as acompanham. Cr-se que porque aqui, no trabalho, manejam ferramentas similares, no necessitam de ler as instrues. Isto um erro, porque cada ferramenta fabricada de maneira diferente e necessita ser manuseada tendo-se em conta certas caractersticas particulares da mesma, como rotaes pr minuto, resistncia ao calor, etc. Pr essas razes, antes de usar uma ferramenta nova deve-se ler o folheto de instrues, e depois de hav-lo lido deve-se guard-lo em lugar adequado. Devido ao muito que custam hoje em dia as ferramentas eltricas, muitas pessoas as emprestam a vizinhos, amigos ou companheiros de trabalho, supondo que estes sabem como trabalhar com elas. Aconselho-lhes que sempre que emprestem as ferramentas a algum, dem ao mesmo tempo a essa pessoa o folheto de instrues. E quando vocs pedirem emprestado alguma ferramenta, peam tambm o folheto de instrues. Seguramente, alguns de vocs podero vir a comprar as ferramentas que lhes vo presentear suas esposas ou filhos. Neste caso, no se precipitem a comprar qualquer ferramenta, motivados um pouco pelo baixo custo ou por um desconto especial. Mas sim, antes de comprar qualquer ferramenta, consultem com uma pessoa profissional ou um amigo que entenda de ferramentas eltricas manuais. Esta pessoa poder lhes aconselhar sobre certas caractersticas especiais que dever ter a ferramenta, para realizar um trabalho mais satisfatrio e para que vocs no se lesionem. Procurem comprar sempre ferramentas com duplo isolamento. Estas classes de ferramentas duram geralmente mais e so mais leves e mais seguras que as que no tem. Geralmente, as ferramentas com duplo isolamento que tem baixa potncia, tal como as furadeiras mecnicas manuais, vem recobertas com um material no condutor, prova de rupturas. O interruptor de liga/desliga tambm no condutor, para evitar que o usurio se exponha a partes metlicas. Como podem vocs identificar facilmente as ferramentas com duplo isolamento? A forma mais simples buscando as palavras duplo isolamento ou duplamente isolada, que vem inscritas geralmente na caixa. Compram-se alguma ferramenta de fabricao europia ou americana, possvel que no lugar dessas palavras encontrem um smbolo quadrado com o qual se identifica este duplo isolamento. Em uma ferramenta com duplo isolamento todas as partes, tanto internas como externas, comeando pelo interruptor liga/desliga, esto preparadas para proteger o usurio. Toda a ferramenta foi desenhada de tal forma que o desgaste, a temperatura e os produtos qumicos ou contaminantes, no cheguem afetar as duas capas de isolamento ao mesmo tempo. As ferramentas com duplo isolamento no necessitam fios separadores de ligao a terra, nem. tampouco necessitam o terceiro fio ou uma tampa como trs hastes. Isto se deve a que o usurio est protegido, em todo momento, de todas as partes que poderiam produzir um curtocircuito. Ao contrrio do que muitas pessoas crem, as ferramentas com duplo isolamento podem de estragar tambm. No so indestrutveis. Apesar de que as coberturas so fabricadas para que resistam a um manejo rude, a imerso em gua ou umidade excessiva deteriorar o isolamento interno. Uma limpeza freqente e um manejo correto ajudar que no se estraguem. Seria muito penoso que o presente de Natal que recebam de seus entes queridos se converta em uma arma de dois gumes que chegue a lesionar-lhes gravemente. Para evitar isto, tenham presentes estas idias que apresentamos hoje, e desejo a todos vocs um Feliz Natal e um Prspero Ano Novo.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 31 - PRESENTES DE NATAL ORIGINAIS E PRTICOS O Natal tambm uma data dedicada a presentear. As crianas sonham j desde meses antes com os brinquedos ou jogos que desejam e sejam excessivamente caros, e os encontraro debaixo da rvore de natal. Mas no s as crianas recebem presentes. As Festas Natalinas so dias em que as pessoas adultas recebem presentes e presenteiam outras pessoas, parentes, amigos, mais que nenhuma outra poca do ano. Quero que me dem exemplos de presentes que tenham ganhado as pessoas adultas em anos anteriores.(O supervisor ouvir vrios exemplos) No quero lhes dizer que tudo isto ruim, mas gostaria que este ano fizssemos uma exceo a estes presentes tradicionais e presentessemos algo que verdadeiramente manifeste que a pessoa a que vamos dar o presente nos interessa realmente; nos interessa sua sade, sua integridade fsica. Tenho a completa segurana que presentes deste tipo so com freqncia muito mais preciosos que outros presentes que servem somente para satisfazer os sentidos. Vejo por a uns caras que parecem querer perguntar: A que presente est se referindo nosso supervisor? Estou me referindo a presentes que a gente, nossos familiares, amigos, necessitam mais que uma simples garrafa de whisky, um isqueiro de ouro, etc. H objetos como ferramentas, equipamentos de segurana que no devem faltar em nenhuma famlia, porque so de primeira necessidade, e que sem dvida muito poucas famlias os possuem. H muitas pessoas que morrem devido a no disporem desses equipamentos. ESTOU ME REFERINDO EM CONCRETO A COISAS TAIS COMO: Caixa de primeiros socorros: Uma caixa de primeiros socorros com artigos to bsicos como lcool, ataduras, xarope de ipecuana (planta rubicea prpria da Amrica do sul, cuja raiz muito usada na medicina como emtica, tnica, purgante e sudorfera-para casos de envenenamento), algodo, mercrio cromo, acompanhando de um bom manual de primeiros socorros, no dever faltar em nenhuma famlia. Para casos de queimaduras, partculas estranhas nos olhos, como desinfetar uma ferida, outros. Extintores: Quantas pessoas que tem perdidos membros de sua famlia ou que tenham tido que contemplar do jardim sua casa em chamas tenham desejado que algum lhes houvera presenteado um extintor de incndios! Que este talvez lhe proporcionaria eliminar o princpio de incndio que se produziu ao pegar fogo na toalha da mesa e que se estendeu por toda a casa. Cinto de segurana: Como todos j sabem muito bem, os motoristas e passageiros que utilizam os cintos de segurana tem muito mais possibilidade de sair ilesos em choques automobilsticos. Este sem dvida seria um presente de natal muito prtico, para um amigo nosso ou inclusive para a nossa famlia. Eu sei que muitos de vocs no possuem veculos, certamente tero algum dia o seu prprio veculo, como seria uma grande surpresa para sua esposa e filhos encontrarem no automvel, na manh de natal com um cinto de segurana para cada um deles. Detector de fumaa: Aos detectores de fumaa que se encontram no mercado so muito mais valiosos que o co de guarda. E com a vantagem de que podem estar alerta, sem distrairse, 24 horas por dia, e funcionar com a mxima garantia. Com um bom detector de fumaa voc e seus familiares ou a famlia a quem vocs iro presentear o detector, podero dormir despreocupados com a segurana que ao menor fogo este ir soar o alarme.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 32 - CUIDADOS COM A PELE Em um artigo que li no ms passado sobre a pele, se dizia que as enfermidades da pele, as quais se conhecem pelo nome de Dermatites, multiplicou-se na segunda metade deste sculo ao aumento to grande de produtos qumicos nas indstrias. A pele um tecido muito sensvel que cobre todo nosso corpo. Vivemos sem nenhum exagero, dentro de uma cpsula, nossa pele. A pele das pessoas adultas, como ns, tem extenso de mais de 3 m2 (trs metros quadrados). Apesar de fina a pele muito resistente. Contm entre dois e trs milhes de glndulas de suor, as quais despejam ao exterior cerca de um litro por dia durante os meses quentes. Se no tivssemos a pele, no poderamos sentir nada ao tocar objetos ou pessoas. A pele uma camada misteriosa entrelaada de delicados circuitos eltricos, antenas, cabos, interruptores, tecidos e muitos outros mecanismos. Recebe um tero do sangue do corpo. A pele um rgo vivo que, como uma rvore, elimina as clulas (vermelha) mortas e desenvolve outras novas que as substituem. Quando tiverem tempo, em casa, ou em qualquer outro lugar, pensem um pouco em tudo isto que lhes disse, e se convencero que a pele protege o funcionamento interno dos rgos mais importante de nosso corpo. Se a ferirmos, abrimos uma brecha por onde pode entrar toda espcie de germes e vrus que podem atacar nossos rgos internos. muito importante protegermos nossa pele para que esta possa proteger nosso corpo. No devemos exp-la a vapores irritantes e lquidos e a atritos de materiais que possam feri-la. A melhor forma de conseguir isto usando a proteo individual de que melhor se ajuste ao trabalho especfico que realizemos. E no s devemos proteg-la aqui, dentro da fbrica, mas tambm fora. H pessoas que no se preocupam se queimam sua pele por exporem-se demasiadamente ao sol. S quando o mdico lhes diz que contraram cncer por terem exposto sua pele excessivamente aos raios ultravioletas do sol, quando comeam a valorizar sua pele, mas j demasiado tarde. Outras pessoas no do nenhuma importncia aos arranhes, cortes ou picadas que sofrem em sua pele. No se preocupam em ir caixa de primeiros socorros e desinfetar essas pequenas leses. Qualquer leso, por menor que seja, pode causar inflamaes graves em nosso corpo. No artigo que lhes mencionei no princpio da palestra, dizia que se todos os trabalhadores do mundo se lavassem com gua e sabo depois se ter exposto em contato com algum produto qumico, ps ou alguma outra substncia se eliminariam mais de setenta e cinco por cento das enfermidades da pele que se contraem na indstria. Espero que estes cinco minutos que dedicamos ao tema de pele lhes ajude a apreci-la mais no futuro, protegendo-a dos perigos que podem feri-la. E tenham sempre em mente, que se ns no protegemos a pele, a pele no proteger o interior de nosso corpo.

PALESTRA 33 - LIMPEZA DAS MOS

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. Dermatite um termo geral para descrever ou designar a inflamao da pele que pode resultar de uma exposio a gases ou vapores irritantes no local de trabalho. Pode-se dividir este termo geral em vrias classes especficas de dermatite. A dermatite de leo causada pela obstruo e fechamento dos orifcios da pele devido ao leo e pastas. A dermatite de sensibilidade tipo alrgico de irritao da pele, devido a um contato com um produto qumico ou devido a um grande e repetido contato. A dermatite de contato causada por um irritante primrio e pode ser muito sria. Entres esses irritantes primrios se incluem: cidos, solventes, sabes, colas, resinas, borracha, plstico e cimento. Cuidado com a gasolina ou o querosene! Muita gente os usa para lavar as mos, que se bem eliminam a graxa, tambm irritam a pele e dissolvem os leos naturais que a protegem. Muito pouca gente se d conta do importante que a pele para sobreviver. Sua principal tarefa proteger o tecido que se encontra debaixo. a primeira defesa contra os germes. Em esta defesa os germes nos invadiriam e morreramos. Todavia os germes que penetram no corpo atravs de pequenos cortes ou raladuras, podem criar problemas muito srios, este o motivo pelo qual importante receber primeiros socorros quando se sofre uma leso na pele, no importa o quo pequena seja. PALESTRA 34 - A SADE Estou seguro que a maioria de vocs goza de bastante sade. Pelo menos esto suficientemente sos para trabalhar diariamente. muito provvel que muitos no dem demasiada importncia sade de que gozam e crem que a tero at uma idade bastante avanada. Espero que assim seja, ainda que desgraadamente para alguns a realidade ser diferente. possvel que alguma enfermidade ocorra a qualquer momento. Algumas pessoas vivem constantemente pensando em que algo no est bem com sua sade, a este se chama hipocondracos. Significa que imaginam coisas que no so reais. Isto no bom j que a atitude mental que se tenha possa afetar a sade. Tm-se sintomas preciosos como, por exemplo, uma dor de cabea que se repete, ou indigestao, ou a sensao de sentir-se enfermo sem ter nenhuma razo especfica para isso, o melhor ser que procurem um mdico e se faam um exame geral. Se algo realmente anda mal, o mais provvel que o mdico consiga fazer um diagnstico e cur-los. A maioria das enfermidades grave faz sentir seus sintomas antes que seja demasiado tarde. Tratadas a tempo, geralmente podem ser curadas. Por hiptese qualquer dor que tenham tambm afeta sua segurana. mais difcil trabalhar com segurana quando no se sente bem - portanto tero que ser mais cuidadosos que de costume. Quando um se sente bem quando melhor faz seu trabalho. Os msculos trabalham melhor, as mos esto mais firmes, as mentes est mais clara. Pode-se pensar melhor. A maioria de ns pode manter-nos em boas condies fsicas com bastante facilidade, o mais importante evitar os excessos de qualquer tipo: comer regularmente; dormir suficiente e viver com moderao. Por suposto que todos precisamos descansar - o suficiente para manter um equilbrio entre o trabalho e as distraes. Ir trabalhar sentindo-se cansado pode ser a causa de acidentes. Quando se est cansado os acidentes acontecem com mais facilidade. A forma em que tratamos a nossos companheiros tambm importante para a segurana. Se todo o mundo se encontra de bom humor mais fcil cooperar, o trabalho se faz melhor e com mais facilidade. Isto significa que tero menos possibilidade de que ocorram acidentes e em conseqncia de que a gente se lesione. Porm um s indivduo de mau humor pode criar problemas para todo o grupo. Cuidar da sade importante. No h que se duvidar de que esta no tem preo e se ns descuidamos podemos perd-la facilmente.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 35 - COLUNA VERTEBRAL Provavelmente todos sabem que no se deve levantar peso de qualquer maneira. Se ns paramos a pensar por um momento nos daremos conta de que so os msculos das pernas os que devem fazer o trabalho. Mas por que no o fazemos sempre assim? A resposta a este problema simples. Ter que se praticar a nova forma de faz-la at que se faa na forma correta. Quando se chegar a este ponto ainda haver de ter-se cuidado por um tempo e assegurar-se de que o novo hbito est dominado. Os hbitos arraigados no se deixam modificar com facilidade. As colunas fracas so um dos problemas de sade mais comuns, principalmente quando os anos se acumulam. Nem todas as dores de coluna se devem ao fato de levantar incorretamente ou levantar peso demasiado, mas provavelmente a maioria o . As dores de coluna do bastantes trabalhos aos mdicos e so problemas difceis de solucionar. Uma coluna lesionada possvel que nunca volte a ser to boa como quando estava s. No difcil dar-se conta porque uma dor de coluna que apenas incomoda no princpio pode transformar-se em muito dolorosa. A medula espinhal est rodeada de ossos, as vrtebras que a protegem. Entre cada vrtebra tem um disco cartilaginoso muito pequeno que impede que as vrtebras se atritem umas com as outras. Ao largo da coluna, os nervos saem parecidos com as ramas de uma rvore. Ao se fazer muito esforo com a coluna os msculos e ligamentos cedero o suficiente como para que um dos discos saia de seu lugar ou ao mesmo comprima algum nervo. assim como se produz a inflamao. Ento sim h problemas. Esta explicao tem por objeto fazer-lhe entender por que deve ser cuidadoso quando levantam coisas pesadas. Qualquer pessoa pode levantar com os msculos das pernas e evitar desta forma lesionar-se a coluna. A forma de faz-lo muito simples. (Aqui o supervisor ou a pessoa que est dando a palestra poder fazer uma demonstrao da forma correta de levantar). Uma ltima recomendao se deve mover algo que muito pesado para uma s pessoa, no vacilem em pedir ajuda. As dores de coluna so muito dolorosas, sendo necessrio, peam ajuda.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 36 - PROTEO DOS PULMES O aspecto mais importante a ter em conta com respeito aos pulmes que eles evitam que qualquer substncia daninha se introduza no sangue - substncias que podem estar no ar que respiramos. Os pulmes so formados por milhes de clulas to pequenas. S podem ser vistas com um microscpio muito potente. O revestimento de cada uma destas clulas um filtro muito bom. Permite que o oxignio do ar passe ao sangue. Ao mesmo tempo permite que o dixido de carbono do sangue saia atravs da respirao. Se o oxignio fosse o nico gs que pudesse passar atravs do sangue no haveria problemas. Sem dvida uma grande quantidade de vapores e gases venenosos tambm podem passar ao sangue. Alguns deles so muitos perigosos e este o motivo pelo qual em muitas circunstncias necessrio usar mscaras contra gases apesar de que se tenham tomado outras medidas para elimin-los do ar. Tambm temos os ps. Sempre tem p no ar - mesmo nos lugares mais limpos. Como resultado os pulmes se acham adaptados ao p fluente, mas quando e se muito espesso e muito fino, os pulmes no tem defesa contra eles. A maioria do p que se respira exalado. O p fluente (solto) que se assenta nas passagens grandes de ar elimina-se tossindo. somente o p muito leve que penetra nas clulas pequenas o que as tapa e pode causar problemas. Suponho que melhor maneira de manter limpo o ar do lugar de trabalho evitando que as substncias daninhas entres neles. Isto significa que as operaes e processo que produzem substncias daninhas devem estar controladas por exaustores. Sem dvida, certas operaes no podem ser protegidas completamente, alguns ps e vapores ficam soltos. Uma boa ventilao soluciona o problema em muitos casos, mas quando isto no suficiente devero usar-se mscaras ou respiradores. Provavelmente seria mais correto dizer que os respiradores e mscaras so protetores dos pulmes. O problema que muita gente no quer us-los. Dizem que lhes causa algum incmodo - o que no tm em conta o incmodo que lhes podem causar os pulmes cheios de p. E se este p que se respira venenoso, o problema pode ser muito srio. O aspecto no qual queremos insistir que se indica-lhes um protetor, deve us-lo. Se no o fazem assim se estaro criando um problema muito srio, mais srio do que possam imaginar. As substncias perigosas que se usam na indstria so analisadas e estudadas continuamente. Quando a gerncia recebe a informao de que tem que usar proteo contra estas substncias, imediatamente pe disposio dos trabalhadores o equipamento correspondente. Se a Gerncia est preocupada com nossa sade, por que ns? ATENO: Usem equipamentos de proteo respiratria.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 37 - HOJE NO O MESMO QUE ONTEM Os trabalhos industriais so muito mais complexos cada dia, pelo que o conceito de preveno de acidentes se tem desenvolvido a tal ponto que necessitamos conhec-lo completamente para poder evitar acidentes. Talvez alguns de ns tenhamos trabalhado o tempo suficiente na indstria para dar-nos conta das mudanas que se tem experimentado. fcil ento hoje se dar conta que levamos em considerao muitos aspectos que antes se passava por cima. A forma em que atuamos, em que reagimos ante determinadas situaes e problemas reflete em grande parte na forma em que pensamos e na forma em que concebemos a vida. Quero dizer, que se em nosso trabalho temos cuidado, interesse, preocupao e ateno, estamos refletindo uma atitude segura que a se? Deve adotar, manter e desenvolver, no somente no trabalho mas em todas as atividades que realizamos. Isto muito importante porque a atitude de uma pessoa influi sobre a atitude de outras que a rodeiam e se essa atitude errada, ento a influncia ser negativa. A atitude positiva ante a preveno de acidentes pode comear por uma pessoa, mas pensem vocs quanto mais efetiva pode ser se o grupo inteiro se muda totalmente cerca da formao de atitude seguras e positivas. Todos ns devemos estar cientes dos perigos que nos rodeiam, assim como de tudo o que podemos fazer para corrigir as condies inseguras. Devemos sempre seguir e obedecer s normas de preveno de acidentes esteja ou no presente o supervisor ou outra pessoa encarregada do grupo, j que por ltimo e ao trmino se suceder algo indesejvel o prejudicado ser o que cometer o erro. Tenha uma atitude que muito pessoal e ao mesmo tempo totalmente coletiva; a preocupao pela preveno de acidentes. Se todos adotarmos esta atitude e constantemente trabalharmos para melhor-la, poderemos estar seguros de que em anos vindouros se ver claramente o futuro da mesma. Talvez nossos filhos, no dia de manh, possam olhar atrs e dizer que nos preocupamos e interessamos por melhorar as coisas. Se algum de ns todavia no tenha comeado a interessar-se na causa da preveno de acidentes, hora de que olhe o passado, o compare com os esforos que se realizam em nossos dias, se convena de que j tempo de comear.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 38 - TODOS DEVEMOS NOS PREOCUPAR COM A PREVENO DE ACIDENTES Hoje quero falar-lhes sobre a responsabilidade e a preveno de acidentes. O fato de deixar a responsabilidade de prevenir ou de corrigir alguma situao insegura ao diretor, ao profissional de preveno de acidentes ou ao supervisor, significa que se ignora o fato de que cada um de ns tem a oportunidade para fazer da fbrica um lugar mais seguro. Assim, as inspees de preveno de acidentes especficas e gerais so obrigao deste departamento onde se usam um determinado equipamento ou mquinas, mas vocs so os que realmente usam esses equipamentos ou que vem outros trabalhadores us-los. Vocs mesmos, outros companheiros de trabalho ou at um visitante, podem ser a pessoa acidentada. obrigao de todos prevenir e tratar de reduzir ao mnimo o nmero de leses. Este tipo de responsabilidade inclui eliminar o perigo, informar a existncia do mesmo ao supervisor ou prevenir ao visitante. Ns somos os que esto familiarizados com os equipamentos que se usam em nossa rea de trabalho, portanto depende de todos ns zelar pelo bom funcionamento dos mesmos e examin-lo com regularidade, j que essa a nica maneira em que podemos reduzir as leses causadas pelas condies inseguras. Qualquer um de ns que se encontre com uma condio perigosa deve corrigi-la e se esta estiver fora de nosso alcance, devemos inform-la ao supervisor ou a outra pessoa capacitada para solucionar o problema. Se vocs tiverem idias ou sugestes sobre certas situaes de equipamentos, normas ou algo similar, devem comunicar-me para assim todos ns juntos podermos colaborar e tomar as medidas necessrias a fim de eliminar o problema. Pensem por um momento, como contribuiriam suas sugestes sobre preveno de acidentes s inspees de segurana da rea de trabalho de cada um de vocs. J falamos de quem tem a responsabilidade de realizar as inspees de segurana e dissemos que depende de cada um de ns inspecionar detalhadamente nossa rea de trabalho. As leses so provocadas por distintas situaes ou condies perigosas, tais como a existncia de bordas cortantes, problemas eltricos, exposio a produtos qumicos, quedas, objetos que se tm deslocam, etc., para enumerar s uns tantos. As condies de perigo em cada rea de trabalho so diferentes, por isso depende muito de vocs porque so os que tm maior conhecimento cerca de sua rea especfica de trabalho. Quem deve preocupar-se pela preveno de acidentes e de sentir a obrigao de reduzir a um mnimo as leses? responsabilidade minha, de cada um de vocs, enfim de todos. PALESTRA 39 - OS INCIDENTES SO ADVERTNCIA Os incidentes so uma advertncia de que algo anda mal e de que existe algum perigo ou condio que necessita ser corrigida. Ainda que os incidentes no provoquem leses, so uma advertncia que devemos levar em conta porque indica que havia uma condio ou um erro que deve ser corrigido para evitar que se repita e chegue a transformar-se em um acidente que provoque leses ou que cause danos propriedade.

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PALESTRA 40 - NINGUM DESEJA CULPAR NINGUM Tentamos fazer um bom trabalho de verificao nas inspees de risco e seguimos as recomendaes que saem destas inspees. Tentamos fazer um trabalho completo de investigao das causas de todos os acidentes. No fazemos isto para colocar algum na berlinda ou para culpar algum. Fazemos isto apenas por um motivo: evitar que novos acidentes ocorram. Provavelmente alguns de vocs estejam pensando: Nenhuma investigao impediu o acidente que est sendo investigado. Se for isto que vocs esto pensando, vocs esto completamente certos. Porm, boas investigaes, criteriosas, no tendenciosas podem ajudar em muito na preveno do prximo acidente. Todos os acidentes so provocados - eles no acontecem por acaso. Descobre-se a causa do acidente, podemos fazer alguma coisa para elimin-la e impedir que outro acidente como aquele acontea. Mas se apenas dermos de ombros, se apenas dissermos: Foi uma coisa desagradvel, que podemos fazer? Estas coisas acontecem. Foi um azar, ento podemos estar certos de que outros acidentes como aquele acontecer. A maioria dos acidentes apresenta mais de que uma causa. Por exemplo: um homem perde o equilbrio e cai de uma escada. Se na investigao a concluso teve como causas: o funcionrio no teve cuidado ou a proteo no estava no lugar estamos parando a investigao sem termo esgotado todas as possibilidades. Peguemos o caso novamente. O homem que perdeu o equilbrio e caiu da escada. Pergunta-se: a escada estava com defeito? E se estava porque ela estava sendo usada? O homem sabia que a escada estava em boas condies de uso e relato isto? Se no sabia, ele foi instrudo corretamente sobre como e o que inspecionar numa escada, ou a escada estava em boas condies, mas foi usada de maneira inadequada? Ela foi colocada num corredor onde uma pessoa poderia esbarrar? Se foi, porque no havia uma pessoa no p da escada para manter as outras pessoas afastadas? Ela poderia ter sido presa no topo? Ele tinha tamanho correto para o local? Ela foi posicionada com o ngulo certo em relao parede, ou foi o prprio trabalhador que fez algo inseguro? Ele estava subindo com algum objeto pesado que poderia ter sido iado por uma corda? Se estava, foi dito a ele para usar uma corda? Ele segurava objetos com as mos soltas? Ele tentou virar-se para descer a escada de costa para ela? Ele tentou segurar algo que foi jogado para ele e perdeu o equilbrio? Estas so, acredite ou no, apenas algumas perguntas que podem ser feitas sobre um acidente muito simples. Se investigarmos a fundo em busca da causa ou causas fundamentais, ento estamos contribuindo para que possa evitar outros acidentes dessa natureza. Acima de tudo a Segurana quer saber se foi totalmente uma questo de falta de cuidado, ou se existiram outras condies que contriburam para provocar o acidente. A investigao de acidente que seja real, slida, consistente, profunda e que atinja todas as circunstncias que envolvem o acidente um dos melhores instrumentos que precisamos dominar para trabalhar com segurana. Todos saem lucrando com a investigao neste departamento e lucram com as investigaes feitas em outras reas da empresa. A mesma coisa acontece com as inspees de segurana e os acompanhamentos da recomendaes da segurana. Elas so realizadas para e preparadas para identificar ou eliminar as condies de risco. Todos os maus hbitos, todas as peas defeituosas dos equipamentos, todas as inconformidades devero ser relatadas ao Gerente, antes que algum se acidenta. Lembre-se no estamos atrs da cabea de ningum. No estamos querendo colocar ningum na berlinda. Apenas queremos impedir que algum de nos se machuque por um acidente.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 41 - UMA OFICINA LIMPA UMA OFICINA SEGURA Todos ns j ouvimos alguma vez que uma oficina limpa uma oficina segura. Mas como podemos manter nossa oficina limpa e segura? s uma questo de um pouco de ateno com a arrumao, com cada um de ns fazendo sua parte. Uma faxina geral uma boa idia. Toda oficina ou mesmo nossa casa precisa de uma faxina geral ocasionalmente, entretanto a arrumao, ordenao, limpeza, asseio e disciplina mais que isso. 5 S significa limpeza e ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Significa tambm recolher e limpar tudo depois de cada tarefa. Se uma tarefa provocar muita desordem, tente manter a mesma a nvel mnimo, tomando um pouco mais cuidado. Lixo e leo incendeiam facilmente. Um incndio ruim para a empresa e para ns. Sujeira apenas material fora do lugar. O leo que derramou no cho tinha um papel a cumprir na mquina. O cho apenas mais uma fonte de risco. Cubra o leo derramado com material absorvente ou tente coletar quando houver possibilidade derramamento para seu reaproveitamento. Com isto voc poder evitar que algum tenha um tombo. Observe onde voc deixa ferramentas ou materiais. Nunca os coloque num chassi de mquina ou numa pea mvel da mquina. Nunca empilhe coisa em cima de armrios. Observe os espaos sob as bancas e escadas, no deixando refugos e entulhos. Mantenha portas e corredores livres de obstruo para serem acessados em caso de emergncia. O verdadeiro segredo de uma oficina limpa e segura nunca deixar para depois o trabalho de limpeza, e arrumao, fazendo-o imediatamente enquanto h pouco trabalho. V fazendo a limpeza e a coleta de coisas espalhadas quando concluir uma tarefa ou quando seu turno estiver terminando.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 42 - ARRUMAO, LIMPEZA E ORDENAO SO BONS HBITOS Todos os empregados tm suas tarefas para fazer. Os 5 S - senso de utilizao, ordenao, limpeza, asseio e disciplina - fazem parte de nossas obrigaes. Mas o que isto afinal? Arrumao, limpeza, ordenao, asseio e disciplina significa manter as coisas arrumadas e ordenadas, o cho limpo, sem papel, leo derramado, graxas nas paredes e assim por diante. aquele empilhamento de material corretamente, mquinas de pequeno porte guardados nos seus devidos lugares, chaves e ferramentas acomodadas nos lugares certos e limpos. A boa arrumao significa ter livre acesso quando uma emergncia de primeiros socorros e a equipamentos de combate a incndio. Significa muitas coisas, mas a definio mais curta : UM LUGAR APROPRIADO PARA CADA COISA E CADA COISA NO SEU DEVIDO LUGAR. Todos os empregados podem ajudar no esforo de arrumao, fazendo o seguinte: Manter pisos, corredores e reas de trabalho razoavelmente livre de itens desnecessrios, delimitando os locais com faixas, inclusive corredores; Confinar resduos em locais apropriados; Guardar todos os equipamentos de proteo individual em locais adequados. Nada indica mais uma rea desorganizada, desarrumada e suja do que os copos de papel, restos de lanches espalhados pelo cho, sobre a mesa, em bancadas de trabalho, em passarelas e assim por diante. O bom resultado da arrumao, ordenao, limpeza, asseio e disciplina no obtida por mutires de limpeza. Ela resultado de um esforo dirio. Se cada empregado arrumasse pelo menos uma coisa todos os dias, os resultados seriam surpreendentes. A hora de fazer a limpeza toda hora. UMA OFICINA LIMPA UMA OFICINA SEGURA. Todos ns j ouvimos alguma vez que toda oficina limpa uma oficina segura. Mas como podemos manter nossa oficina limpa e segura? s uma questo de um pouco de ateno com a arrumao, com cada um de ns fazendo sua parte. Uma faxina geral uma boa idia. Toda oficina ou mesmo nossa casa precisa de uma faxina geral ocasionalmente, entrando a arrumao, ordenao, limpeza, asseio e disciplina mais que isso.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 43 - FIQUE ATENTO A VIDRO QUEBRADO Recentemente uma mulher trabalhando num balco de supermercado teve sua rotina subitamente interrompida, quando uma garrafa de soda caiu e estourou perto dela, sendo atingida pelos cacos onde sofreu pequenos cortes. Um vendedor de uma loja de luminrias demonstrava abajur de loua, quando o cliente caiu acidentalmente sobre o abajur sofrendo cortes no punho. Um trabalhador de manuteno foi atingido no olho por um caco de vidro quando uma janela caiu. A lista de feridos poderia continuar, passando pelo caso de uma pessoa que tromba com uma porta de vidro at a queda de um copo de vidro no banheiro. Porm, a histria da segurana no termina com ferimentos. Algum tem que limpar o vidro quebrado e esta tarefa exige o maior cuidado. Os ferimentos causados ao recolher os cacos de vidro, ou por no recolh-los, no costumam virar manchete de jornal , mas fazem seus estragos com freqncia atravs de cortes, ferimentos atingindo pequenas artrias e posteriores infeces. Tome cuidado quando lidar com cacos de vidro. Se voc se cortar busque os primeiros socorros imediatamente. Garrafas ou copos quebrados nunca devem ser colocados diretamente no lixo. Acondicione os cacos numa folha de jornal ou outro papel resistente e se possvel rotular com o dizer contm vidro quebrado. Se estiver trabalhando com maquinrio, desligue-o antes de comear a remoo do mesmo. Os trabalhadores que forem regularmente expostos a riscos de vidro quebrado, devem usar o equipamento de proteo individual apropriado. Este equipamento constitudo de culos de segurana, luvas ou mscaras, dependendo do tipo de trabalho. As luvas e protetores de braos, assim como a bota de segurana so necessrias. Ocasionalmente, ns mesmos quebramos um copo de vidro. Neste caso os cacos podem ser coletados usando-se um pedao de papelo. As partculas menores podem ser recolhidas com folhas absorventes, que devem ser enrolados e marcadas como tendo vidro quebrado. Nunca use toalhas ou guardanapos de tecido para coletar as partculas de vidro. O uso de uma pazinha de lixo, de uma vassoura ou rodo de borracha tambm um mtodo seguro para lidar com esta situao. As pessoas que trabalham com vidro devem ser alertadas constantemente quanto a quebra, mau empilhamento e caixas defeituosas. Um ferimento srio ocorrer se voc cair ou esbarrar numa caixa ou prateleira onde o vidro quebrado possa ter sido deixado. Algum dia voc pode lidar ou tentar abrir recipientes de vidro que podem quebrar . Neste caso proteja suas mos com toalhas grossas. Se houver suspeita de vidro quebrado num local contendo gua, primeiramente faa a drenagem da gua do local para posterior remoo do vidro. Seria virtualmente impossvel cobrir todos os casos em que voc pode defrontar com o problema do vidro quebrado. Lembre-se, porm, de que o vidro quebrado deve ser coletado e descartado imediatamente e de uma maneira que seja segura para voc, sua famlia e para os outros.

DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE. PALESTRA 44 - PREPARAO DE REAS SEGURAS DE TRABALHO impossvel eliminar todos os riscos nossa volta. O melhor que podemos fazer eliminar alguns e minimizar o mximo possvel outros. Uma pessoa que tenha que dirigir em estradas asfaltadas e escorregadias em dias chuvosos, no pode eliminar os riscos devidos trao deficiente ou a m visibilidade, mas pode minimiz-los. Em primeiro lugar no deve usar pneus lisos, verificar os limpadores de pra-brisa se esto funcionando bem e outros acessrios para uma eficaz operao. Quando chegar estrada, a pessoa dever ser cautelosa, procurando uma velocidade compatvel com aquelas condies de trfego. Ela abaixar as janelas freqentemente para diminuir o embaamento. Dever manter a distncia maior de outros veculos. No geral a pessoa dever intensificar suas tticas de direo defensiva, esperando pelo pior, mas sempre procurando dar o melhor de si para que no ocorram acidentes. O que tudo isto tem a ver com a preparao de reas seguras de trabalho? Tem tudo a ver. exatamente isto que a preparao de reas de trabalho, ou seja, a eliminao ou minimizao dos riscos. Na verdade o programa inteiro de preveno de acidentes apenas isto. Eis aqui um outro exemplo comum: Uma escada numa residncia de dois andares essencial, por razes bvias. Muitas pessoas morrem ou ficam feridas, todos os anos em acidentes em escadas. Naturalmente a escada no pode ser eliminada, mas os riscos podem ser minimizados. Para tanto providenciamos corrimo na altura recomendada, pisos aderentes, inclinao, quantidade de degrau recomendado, espaamento entre degraus e altura dos degraus dentro das normas e iluminao apropriada. Alm disto, devemos treinar as crianas para usar escadas com segurana, subir e descer um degrau de cada vez, usar o corrimo e no correr. Agora esta escada pode ser usada com segurana relativa. Suas condies de riscos foram minimizadas e a conscientizao atravs do treinamento apropriado s crianas deve eliminar os atos inseguros. Vejamos como estes princpios se aplicam em nosso trabalho. Suponha que temos um projeto que exija de ns reparos em instalaes subterrneas num cruzamento de rua movimentado. A quebra do asfalto e a abertura de um buraco certamente apresentam muitos riscos que no podem ser eliminados. Mesmo que seja um trabalho de emergncia, ele deve ser iniciado. Todos os membros da equipe de trabalho so responsveis pela identificao e anlise dos riscos inerentes a aquela atividade. Todos devem ser protegidos o mximo possvel como o pblico externo, as propriedades pblicas, os vizinhos e cada membro da equipe. Como nosso trabalho ir interferir no trfego de veculos e pedestres, temos de iniciar definindo nossa rea de trabalho. Os motoristas devem ser alertados antecipadamente de que h um grupo de pessoas executando um trabalho frente. Como no podemos eliminar os riscos do trfego, o melhor que podemos fazer torn-lo mais lento. Reduzir a velocidade contnua dos veculos no apenas permite a continuidade do trabalho e melhora a segurana, como tambm melhora as boas relaes com os vizinhos. Aps estabelecermos um padro seguro para o trfego, aps termos criado proteo aos pedestres naquele local, ainda assim teremos de lidar com os risc