dcii — ex04 - wordpress.com · dcii — ex04 luísa ribas · suzana parreira a grelha como...

8
DCII — EX04 fbaul · 1º semestre 2014/15 luísa ribas · suzana parreira a grelha como sistema gerstner > brockmann

Upload: trinhkien

Post on 13-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

DCII — EX04fbaul · 1º semestre 2014/15luísa ribas · suzana parreira

a grelha como sistemagerstner > brockmann

The grid has played a central role in the development and con-solidation of the modern movement in twentieth-century graphic design. Due to its ostensive use during this period as a composi-tional design matrix for controlling the placement of typogra-phy and imagery, the modernist grid was not visibly present in the finished design. Consequently, its symbolic aspect is not generally recognized or even suspected. Though equally obscure in significance, the contrasting decorative role of the grid as a prominent piece of visual iconography in postmodernist graphic design more readily admits to a possible symbolic function. […]

The subsequent generation of Swiss graphic designers expanded the applications of the mathematically drawn grid and brought it to a level of perfection and elegance, without, however, alter-ing its basic use as a tool for rationally structuring and deliver-ing factual information. Representative designers of the Swiss school included Theo Balmer, Emil Ruder and Joseph Müller--Brockmann, who acted as the movement proved to have much international influence in the 1950s and 1960s, although the grid itself retained the same meaning it had in the 1920s; that is as the continuous field of rational law which underlay the phys-ical universe much the way the grid itself remained invisible “beneath” the final design composition. As Müller-Brockmann’s own book, Grid Systems, made clear, the modern Swiss grid re-tained all the Cartesian symbolism it had possessed during the early modernist era and remained a rational, universal valid, objective, and future-oriented design tool.

Williamson, Jack T., “The Grid: History, Use, and Meaning”. Design Issues, Vol. 3, No. 2

(Autumn, 1986), pp. 15-30.

3

Programme as Logic

Instead of solutions for problems, programmes for solutions—the subtitle can also be understood in these terms: for no problem (so to speak) is there an absolute solution. Reason: the possibilities cannot be delimited absolutely. There is always a group of solutions, one of which is the best under certain conditions.To describe the problem is part of the solution. This implies: not to make creative decisions as prompted by feeling but by intellectual criteria. The more exact and complete these criteria are, the more creative the work becomes. The creative process is to be reduced to an act of selection. Designing means: to pick out determining elements and combine them. Seen in these terms, designing calls for method.

Programme as Grid

Is the grid a programme? Let me put it more specifically: if the grid is considered as a proportional regulator, a system, it is a programme par excellence.Squared paper is a (arithmetic) grid, but not a programme. Unlike, say, the (geometric) module of Le Corbusier, which can, of course, be used as a grid but is primarily a programme. Albert Einstein said of the module: “It is a scale of proportions that makes the bad difficult and the good easy.” That is a programmatic statement of what I take to be the aim of “Designing Programmes.”

4

Programme As Grid

The typographic grid is a proportional regulator for composition, tables, pictures, etc. It is a formal programme to accommodate x unknown items. The difficulty is: to find the balance, the maximum of conformity to a rule with the maximum of freedom. Or: the maximum of constants with the greatest possible variability.

In our agency we have evolved the “mobile grid.” An example is the arrangement below: the grid for the periodical Capital. The basic unit is the 10 points: the size of the basic typeface including the lead. The text and picture area are divided at the same time into one, two, three, four, five and six columns. There are 58 units along the whole width. This number is a logical one when there are always two units between the columns. That is: it divides in every case without a reminder, with two columns the 58 units are composed of 2 x 28 + 2 (space between columns); with 3 columns 3 x 18 + 2 x 2; with 4 columns 4 x 13 + 3 x 2; with 5 columns 5 x 10 + 4 x 2; with 6 columns 6 x 8 + 5 x 2 10-point units.

The grid looks complicated to anyone not knowing the key. For the initiate it is easy to use and (almost) inexhaustible as a programme.

5

Again: Programme as Grid

The grid meant here is the screen of a printing block. A good example for understading an essential factor. Designing programmes means finding a generally valid principle of integrated arrangement.

This applies not only to typography (a predestined application in any case) or going farther afield – to the realm of geometry. It applies without any restriction to the realm of the visual. Without restriction because all the elements are programmable periodically, i.e. at will. There is no dimen-sion, proportion, form, no colour, which cannot be constantly led over into another. All the elements occur in series, or better, in groups.

The same applied in the realm of the acoustic, in music. Language is different, because the elements

have not been produced naturally but artificially.

6

EX 04 — FASE 0

Componente individual / Leitura e exercício de composição

Para Gerstner, a grelha é essencial ao programa de design. “O programa enquanto grelha é um regu-lador proporcional para a composição de texto, imagens, etc.; é um programa formal que pode aco-modar N itens. A dificuldade reside em encontrar o equilíbrio, a conformidade máxima a uma regra com o máximo de liberdade: ou o máximo de constantes com a maior variabilidade possível.”

Pretende-se com este exercício que os alunos se familiarizem com este sistema, exercitem e explorem estas constantes e variações como estratégias de composição.

Num suporte A3 desenhem um quadrado com 232mm indicando no exterior do quadrado 58 unidades de 4mm (58x4=232) seguindo o regulador de Gerstner. Desenhem este quadrado ensaiando estas opções de divisão (1 a 5) e coloquem campos gráficos no seu interior (constante de goteira com duas unidades a ser utilizada em todas as grelhas). Usem as grelhas individuais e joguem com a sobre-posição mencionada em 6.1. Duas colunas e quatro campos – 2 x 28 + 22. Três colunas e nove campos – 3 x 18 + 2 x 23. Quatro colunas e dezasseis campos – 4 x 13 + 3 x 24. Cinco colunas e vinte e cinco campos – 5 x 10 + 4 x 25. Seis colunas e trinta e seis campos – 6 x 8 + 5 x 26. Sobreposição de duas estruturas anteriores de escolha livre (goteira com duas unidades = 8mm)

Dentro de cada uma das grelhas escolhidas construam uma composição a preto e branco através do preenchimento dos campos. Poderão preencher a zona da goteira se que quiserem ligar campos adjacentes. Além do contraste absoluto (p/b) poderão igualmente usar textura gráfica. Deverão dar atenção à lógica de preenchimento da grelha, ou seja, à explicitação de uma regra ou sentido de preenchimento, contribuindo para uma solução visualmente equilibrada. Podem apresentem apenas uma composição final (pdf).

textos de referênciaGerstner, Karl. Designing Programmes. (1964). 3rd Revised ed. Basel: Lars Müller Publishers, 2007.

pp. 8-27Hollis, Richard. “The Modernist Grid”. About Graphic Design. London: Occasional Papers, 2012.

pp. 210-214

7

EX 04 — FASE 01

sistema de brockmann

O uso da grelha como um sistema de ordenação é a expressão duma atitude mental na medida em que mostra que o desenhista concebe o seu trabalho em termos que são construtivos e orientados para o futuro. Isto é a expressão dum ethos profissional: o trabalho do desenhista deveria possuir essa qualidade claramente inteligível, objectiva, funcional e estética, do pensamento matemático. O seu trabalho deveria, assim, ser um contributo para a cultura geral passando a formar parte dela. O desenho construtivo que seja capaz de análise e reprodução, pode inf luenciar e elevar o bom gosto da sociedade e o modo como esta concebe formas e cores. O desenho que é objectivo, comprometido com o bem comum, bem composto e refinado, constitui a base de um comportamento democrático. O desenho construtivista significa a conversão de leis de desenho em soluções práticas. O trabalho feito sistematicamente e de acordo com princípios formais rigorosos estabelece estas exigências de rectidão, inteligibilidade e do conjunto de todos os factores que são igualmente vitais na vida sócio-política.

Trabalhar com o sistema de grelhas significa submeter-se a leis de validade universal. O uso do sistema de grelhas implica o desejo de sistematizar, clarificaro desejo de chegar até ao essencial, de concentraro desejo de cultivar a objectividade em lugar da subjectividadeo desejo de racionalizar os processos criativos e técnicos de produçãoo desejo de rentabilidadeo desejo de integrar elementos de cor, forma e materialo desejo de conseguir domínio arquitectural sobre a superfície e o espaçoo desejo de adoptar uma atitude positiva para o futuroo reconhecimento da importância da educaçãoe resultado do trabalho pensado num espírito construtivo.Cada trabalho visual criativo é uma manifestação do carácter do desenhista. É um ref lexo do seu conhecimento, habilidade, e da sua mentalidade.

Müller-Brockmann, Josef. Sistemas de Grelhas: Um manual para desenhistas gráficos. Barcelona: Gustavo Gili, 1982. pp.10-11

8

trabalho de grupo / exercício de composição de página

01.01Cada elemento do grupo deve seleccionar um jornal, uma revista e um livro com imagens ou catálogo, de forma criteriosa, i.e., que seja passível de proporcionar um exemplo a seguir em termos de lay-out e linguagem gráfica. Estes elementos serão trazidos para a aula a fim de se seleccionar um para fazer o levantamento da grelha. Mediante a escolha do objecto considerado mais adequado, após discussão com o docente, procedam ao levantamento da grelha utilizada nessa publicação. Deverão então transpor a grelha (margens, goteiras, colunas, campos, áreas úteis e marcadores) para um soft-ware de paginação. Nesta transposição devem posteriorment constar as indicações relativas à lógica de preenchimento da grelha (marcação de títulos, texto e sua baseline, imagens, e marcadores de página). Para tal deverão selecionar um mínimo 2 páginas duplas que revelem o potencial da grelha e cuja representação é fiel aos spreads escolhidos.

01.02Com base no estudo anterior e na grelha definida, deverão realização uma página dupla adaptando a linguagem gráfica do objecto escolhido, nomeadamente a tipografia e elementos gráficos. Poderão utilizar como base um texto (ou excertos de textos) cujo conteúdo e temática seja concordante com a do exercício (nomeadamente os mencionados no enunciado ou outros relacionados). Deverão definir pelo menos 5 estilos de parágrafos, devidamente formatados e aplicados: título, subtítulo, texto, no-tas, legendas. Poderão introduzir destaques, eliminar notas de rodapé, entre outras adaptações.

Considerem as recomendações de Müller-Brockmann, nomeadamente no que concerne o formato, definição da grelha, escolhas e uso da tipografia. Esta grelha (com devidas adaptações) poderá servir de base para a paginação do PROJECTO 01.

calendárioTPC - 30 — Composições da fase 0. Cada elemento do grupo escolhe 1 livro, 1 jornal e 1 revista a trazer para a aula.— 2ª 03 — fase 01.01 selecção do objecto e início da construção da grelha.— 4ª 05 — finalização fase 01.01 e início do desenho da grelha (02.02); TPC impressões de teste. — 5ª 06 — finalização desenho da grelha (01.02) indesign package e pdf (na dropbox) +apresentação do PROJECTO 01.

textos de referênciaTextos de Karl Gerstner e Josef Müller-Brockmann em

Armstrong, Helen, ed. Graphic Design Theory: Readings from the field. New York: Princeton Architectural Press, 2009. pp. 58-63

Williamson, Jack T. “The Grid: History, Use, and Meaning”. Design Issues, Vol. 3, No. 2 (Autumn, 1986), pp. 15-30.

Müller-Brockmann, Josef. Sistemas de Grelhas: Um manual para desenhistas gráficos. Barcelona: Gustavo Gili, 1982. pp.10-45

Recursos úteisLupton, Ellen. Thinking with Type: A Critical Guide for Designers, Writers, Editors, & Students.

http://www.thinkingwithtype.com/contents/text/ http://www.thinkingwithtype.com/contents/grid/

Layout and design: master pages and grids https://helpx.adobe.com/indesign/topics.html#dynamicpod_reference_1

Styles: Paragraph and character styles http://helpx.adobe.com/indesign/using/paragraph-character-styles.html https://helpx.adobe.com/indesign/how-to/indesign-formatting-text-paragraph-styles.html