david etxeberria | video art

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2013 DAVID ETXEBERRIA VIDEO ARTE VIDEO ART SELECAO SELECTION

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Video art selection of David Etxeberria

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Page 1: David Etxeberria | video art

2013DAVID

ETXEBERRIAVIDEO ARTE

VIDEO ARTSELECAO

SELECTION

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David Etxeberria (San Sebastian, País Basco, Espanha, 1977), estudou artes plásticas na ESAD.CR, completou os seus estudos na FCSH com um Mestrado em Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias e neste momento está em fase de !nalização do Doutoramento em História e Filoso!a da Ciência e Património Tecnológico onde desenvolve a tese sobre a interseção da arte com a ciência, nomeadamente, a biotecnologia.

Ainda como aluno de artes plásticas começou a expor os seus vídeos, primeiro a nível nacional como em exposições e festivais como Sentidos Grátis 6.0, Coimbra Capital da Cultura, (Coimbra), Labor.04, Galeria Fernando Santos (Porto) ou a Mostra de Vídeo 04, E.T.I.C. (Lisboa). Depois, a nível internacional, o Athens Video Art Festival (Grécia), o Short Ends World Film School Festival (Londres) ou o Festival Audiovisual ZEMOS98_7, (Sevilha).

Trabalhando quase exclusivamente em vídeo o artista tem vindo a explorar o potencial político-performativo desse medium. Utilizando uma disposição clássica que assenta na unidade de tempo e lugar, procura ou encena situações de extrema habilidade comunicacional cuja e!cácia em termos de “mensagem” é garantida pelo recurso à memória audiovisual.

David Etxeberria (San Sebastian, Basque Country, Spain, 1977), studied visual arts in ESAD.CR, completed his studies in FCSH with a Masters Degree in Contemporary Culture and New Technologies and is currently finalizing his Doctorate studies in History Philosophy of Science and Technology Heritage where he develops a thesis around the intersection of art and science, in particular, art and biotechnology.

Even as a student of visual arts, he began to display his videos, first nationally in exhibitions and festivals like Sentidos Grátis 6.0, Coimbra Capital of Culture (Coimbra), Labor.04, Galeria Fernando Santos (Porto) or Mostra de Vídeo 04, ETIC (Lisbon). Then at a international level, in the Athens Video Art Festival (Greece), the Short Ends World Film School Festival (London) or in ZEMOS98_7 Audiovisual Festival (Sevilla).

Working almost exclusively in the video medium, Etxeberria has been exploring the potential of a political and performative approach. Using a standard provision that is based on the unity of time and place or in staged situations, his videos demands extreme skill of communication whose effectiveness relays on “message” that is guaranteed by the audiovisual memory of the audience.

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Desde esse início que tem, paulatinamente, vindo a produzir novos trabalhos e a expô-los um bocado por todo o lado, desde vários museus, galerias e espaços alternativos em Portugal, onde se destacam a Galeria Fernando Santos, a Galeria Cubic, a Galeria Corrente D’Arte, a Galeria Sete, o Museu Bernardo, o Atelier-Museu António Duarte, espaços culturais em Óbidos, o espaço Maus Hábitos, o Palacete dos Viscondes, o Hospital Júlio de Matos, entre muitos outros e, internacionalmente, Galeria Arteko (Espanha), MuchoMasMayo (Espanha), River’s Edge Film Festival (USA), TRUNK 07, Neme (Suécia), entre outros. O seu trabalho, também tem estado presente em inúmeras feiras internacionais de arte contemporânea, tais como, a FOROSUR (Espanha), a JUSTMADRID (Espanha), Feira Internacional de Arte na FIL (Portugal).

O seu trabalho está representado em várias coleções privadas e particulares onde se destacam, a Fundação PLMJ (Portugal), Martim de Melo (Portugal), Cristina de La Fuente (Espanha).

Desde 2008 que para além da sua atividade artística, desenvolve trabalho no âmbito da investigação artística aplicada e lecciona cadeiras relacionadas com os novos média ao Curso de Artes Plásticas da Escola Superior de Artes e Design.

From this beginning he has gradually produce new works of video arte and expose them a bit everywhere. From museums and galleries to alternative spaces in Portugal, where we highlight the Galeria Fernando Santos, Galeria Cubic, the Gallery Corrente D’Arte, a Galeria Sete, Bernardo Museum, the Museum-Atelier António Duarte, cultural spaces in Obidos, o espaço Maus Hábitos , the Plácio dos Viscondes, o Hospital Julio de Matos, among many others, and internationally, Gallery Arteko ( Spain), MuchoMasMayo (Spain), River’s Edge Film Festival (USA), 07 TRUNK, Neme (Sweden), among many others. His work has also been present in numerous international fairs of contemporary art, such as the FOROSUR (Spain), JUSTMADRID (Spain), International Art Fair at FIL (Portugal).

His work is represented in many private collections such as the PLMJ Foundation (Portugal), Martim de Melo (Portugal), Cristina de La Fuente (Spain).

Since 2008, in addition to his artistic activities, develops research in applied arts and teaches on ESAD.CR lectures related with the new media to the Visual Arts Degree.

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2013COME FLY

WITH ME

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2013COME FLY

WITH ME1´25´´, HD video (loop), stereo, Portugal

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O vídeo aqui apresentado, “come "y with me”, surge de duas referências principais, uma delas é aquela que lhe dá o título, isto é, de um musical da Brodway inicialmente intitulado “come "y away” cujas músicas foram interpretadas por Frank Sinatra, apoiado por 18 instrumentistas ao vivo arranjado e produzido por Dave Pierce. A segunda referência, de ordem literária e mais direta, advém de um escritor português – José Saramago – e da sua história !ccional “A jangada de pedra”. A obra imortal de Saramago cuja narrativa recai na súbita separação geográ!ca da Península Ibérica do restante continente europeu, !cando a navegar à deriva sem qualquer identi!cação cultural, social ou económica com o território.

Este acontecimento chocante e aparentemente sem qualquer explicação cientí!ca é testemunhado por várias personagens nas quais a narrativa se irá !xar.

O vídeo aqui apresentado, de curta duração pode, assim, ser dividido em duas partes principais. A primeira trata do falso planar do avião de companhia low-cost pela Europa onde são focados os vários países sobre assistência !nanceira ou com di!culdades de dívida soberana (Portugal, Espanha, Itália, Irlanda e Grécia). A segunda, o desaparecimento desses países constituindo uma nova Europa (?) con!gurada apenas por aqueles economicamente viáveis.

Desta forma, neste curto espaço de tempo são efetuadas várias assunções diretas à contemporaneidade sob o ruído do looby de um aeroporto. Desde a ideia da emigração em massas, ao desaparecimento de parte do continente europeu. O vídeo faz-nos pensar sobre um dos maiores problemas atuais que é, indubitavelmente, a falta de ideia de uma europa desunida, sem identidade própria, sem ideais de futuro. Recupera-se, nesta obra, tal como em outras anteriores do autor, a ideia de identidade através da ausência do corpo e, forçosamente, sobre um ligeiro tom de ironia e sarcasmo.

The video presented here, “come fly with me”, comes from two primary references, one of them is the one that gives him his title, that is, the Broadway musical originally titled “come fly away” whose songs were interpreted by Frank Sinatra backed by 18 musicians and arranged and produced by Dave Pierce. The second reference, of a literary order and more direct, comes from a Portuguese writer - José Saramago - and his fictional story “The Stone Raft”. The immortal work of Saramago whose narrative lies in the sudden geographical separation of the Iberian Peninsula from the rest of continental Europe, getting it to sail adrift without identify or any cultural, social or economic connection with the rest of the European territory.

This shocking event, without any scientific explanation, is witnessed by several characters in which the narrative will fix.

The video presented here, short in duration, can thus be divided into two main parts: The first one deals with the fake glide of an airplane of a low-cost airline over a part of Europe where the countries are facing financial assistance or a hard sovereign debt (Portugal, Italy, Ireland, Greece and Spain). The second, the disappearance of these countries forming a new geographical Europe(?) that will be configured only by those countries economically viable.

Thus, in this short time video, several assumptions are made of the contemporary state of Europe, under the noise of an airport looby. We can see references to the the paradigm of mass emigration in the disappearance of part of the European continent. Thus, this video makes us think about one of the biggest problems today, that is the idea of a disunited Europe, without identity, without future. It is recovered in this work, as in other work from the artist, the idea of identity through the absence of the body and, inevitably, on a slight tone of irony and sarcasm.

1´25´´, HD video (loop), stereo, Portugal

2013 COME FLY WITH ME

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2011 ZALDUN BELTZA

6´18´´, Mini DV Tranfer into DVD (loop), stereo, Portugal

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“Era uma vez...” Esta seria uma maneira de começar a relatar a vídeo narrativa Zaldun Beltza. No entanto, esta narrativa (a existir) é tudo menos linear: A personagem principal, que faz sua primeira aparição durante os primeiros frames, é-nos oferecido como um motoqueiro vestido totalmente de preto que se espalha entre a paisagem através do auxílio de uma granada de fumo vermelha. Seguidamente, somos transportados numa viagem no asfalto, sem destino aparente e que nos lembra (propositadamente) o universo cinematográ!co, onde o som assume a componente essencial de alargar a imagem.

Este “cavaleiro negro” leva-nos a um universo que que se perdeu no cinema recente mas que é, simultaneamente, reconhecível ao espectador, que rapidamente suscita imagens, sensações e percepções. Todo este universo recupera, tal como em outras obras deste autor, um conjunto de estereótipos, um jogo sobre a emergência de identidades e uma estranheza inquietante fugaz. Além disso, as preocupações estéticas e formais do trabalho re"etem uma análise ao médium vídeo per se, mas especialmente ao médium televisivo (onde historicamente ele deriva).

Mas será que esta obra representa um regresso ao passado? uma pose? Ou uma viagem ao futuro? Quando vemos esta !gura diante da câmara, não é essa a ideia que nos é transmitida, embora isso possa ser uma interpretação possível. Há, no entanto, um pensamento que se sente ao longo da duração do trabalho e age como se tivesse sido !ltrada mil vezes, uma ideia que pode parecer origina, ou seja, é como se o corpo do performer preso na máquina (desatualizada em relação aos tempos modernos) tivesse esperado por esse momento para acontecer e para tornar-se conhecido.

O vídeo tornou-se um médium comum e ao qual cada vez estamos mais habituados a encontrar em qualquer género de manifestação artística, este trabalho tenta (re)con!gurar questões como a identidade, a memórias ou o sentimento de Déjà Vu. Em suma, este trabalho reage à imprevisibilidade da produção contemporânea, com um sentimento familiar de outrora.

Brás&Resende, Zaldun Beltza In Magnética Magazine, pp.76-77, 2011.

“Once upon a time…” This would be a way to start the video narrative zaldun beltza. However, this narrative (to exist) is anything but linear: The main character, who makes his first appearance in the first frames of the video, is offered to us as a biker dressed completely in black that spreads between the landscape with the aid of a red smoke grenade. Then, we follow is journey on the asphalt without apparent destination which reminds us (purposely) of the cinematographic universe, where the sound takes on an essential component extending the image.

Our Black Knight lead us to a universe that is something lost in the recent past film and simultaneously recognizable to the viewer which quickly reminds us of images, pictures and sensations. This is so, as in other works by this author, a set of stereotypes, a game about the emergence of identities and fleeting Uncanny. Moreover, the aesthetic concerns and the formal work reflect an analysis of the video medium per se, but at the same time of the television medium (where historically it derives).

But should zaldun beltza represent a return to the past as a pose: a trip to the future? When we see this figure, the dark knight facing the camera, is not that the general main idea, although this could be one possible interpretation. There is, however, a thought that sits over the duration of the work and acts as if it had been filtered thousand times, an idea that may seem unique to the artwork. It is as if the performer’s body strapped to the machine (outdated compared to modern times) had waited for that moment to happen and to make it known.

Since we are used to find videos in contemporary exhibitions, this work is confused (by analogy) with its own space (a garage where it was first shown in 2011) and leads us to the identity, for a set of identities, for memories and déjà vu. In short, this work without bypassing the horizon line that usually David Etxeberria explores reacts to the unpredictability of contemporary production with a familiar feeling of yesteryear.

Brás&Resende, Zaldun Beltza In Magnética Magazine, pp.76-77, 2011.

6´18´´, Mini DV Tranfer into DVD (loop), stereo, Portugal

2011 ZALDUN BELTZA

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2007 URGULL

1’17’’, Mini DV Tranfer into DVD (loop), stereo, Spain

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O monte Urgull !ca situado no centro nevrálgico de San Sebastian e constitui-se como um parque urbano hoje em dia rendido às evidências turísticas. Nele está situado o Castelo de Santa Cruz de la Mota que data do séc. XII e que foi construído pelo Rei Don Sancho el Mayor de Navarra. Os posteriores reinados foram sucessivamente alterando o próprio castelo que, face às inúmeras situações de batalha, ia !cando destruído. Trata-se de um local incrível e bastante fora do comum onde jazem ainda inúmeras baterias, as masmorras e o campo de tiro subterrâneo. É certo que constitui um espaço de memória às batalhas e que eterniza a própria forma de estar do povo basco. Ainda no seu entorno encontra-se o cemitério dos ingleses, de ordem romântica.

Assim, sobre o monte Urgull foi levantada una forti!cação constituída por uma plataforma principal com forma de polígono irregular de 9 lados cujos acesos se resolvem por medio de dos portas (norte e este) e de um portillo com as suas respectivas escadas de acesso.

É neste cenário que o vídeo é registado. Uma personagem parece pairar, aos saltos, sem nunca tocar no chão (graças aos milagres da pós produção) num local onde a história está marcada nas paredes, no chão, no próprio ar. Assemelha-se a uma obra que procura um lugar inóspito para respirar, uma obra sem narrativa mas que evoca tanto no seu título como no seu entorno toda uma riqueza cultural bélica que, ressalta (de alguma forma) na maioria das obras de David Etxeberria. Urgull, representa a estranheza inquietante (Unncany) que se sente e presente nestes locais de uma atmosfera pesada. É uma obra sobre a paisagem, mesmo que ausente, uma obra sobre a morte, mesmo que afastada. É uma obra comemorativa, mesmo que não se identi!que aquilo que comemora.

Urgull é sobre o embargo encerrado nas masmorras inumanas. É sobre a vida e a morte.

The Urgull Hill is located in the hub of San Sebastian and was established as a city park and today is yielded to the evidence of tourism. Therein lies the Castle of Santa Cruz de la Mota dating of XII century and was built by the King Don Sancho el Mayor of Navarra. The successively kingdoms changed the castle itself given the numerous battle situations, and the fact that he was several times destroyed. This is an incredible place where still lie unusual batteries, the dungeons and underground shooting range. It’s for sure a memory space and reminds us of the several battles, which perpetuates in the spirit of the Basque. Still in its surroundings is the cemetery of the English in a romantic agenda.Thus, on the hill Urgull was raised a fortification that consists of a main platform in the shape of irregular polygon of nine sides whose lighted by medium light and the doors (north and east) and is “portillo” have is respective access stairs.

This work of art was recorded against this background. One character seems to be hovering, jumping, without ever touching the ground (thanks to the miracle of post-production) in a place where history is marked on the walls, the floor and the air itself. It resembles a work that seeks an inhospitable place to breathe, without narrative but a work that evokes both its title and its surroundings in a whole wealth of culture war that emphasizes (somehow) in most of the works of David Etxeberria. Urgull represents the unsettling strangeness (Unncany), and feels that these locations have even in the present a heavy atmosphere. It is a work about the landscape, even if absent, a work about death, even if rejected. It is a commemorative work of art, which does not even identify what it celebrates.

Urgull is about the inhumane embargo ended in the dungeons. It’s about life and death. Is about human condition.

1’17’’, Mini DV Tranfer into DVD (loop), stereo, Spain

2007 URGULL

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2005/2007 DANTZARI

Vídeo installation, loop (double vídeo projection) , 2005

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“Dantzari” surge como conceito face aos diversos fragmentos que podem ser entendidos como membros fundadores de uma identidade, ou seja, os sentimentos nacionais, as tradições, as linguagem, os costumes, as crenças religiosas, o folclore e o “espirítu del pueblo”. Contudo, ser transladado de nação, de país, por mais bem acolhidos que nos possamos sentir , nunca fará com que sejamos seus !lhos. E mais tarde, voltando a casa o resultado é sentirmo-nos também estrangeiros errantes. Desta forma, o corpo e a alma, acabam por habitar de um modo transeunte, passam a viver num limbo sem nações, sem idioma, sem tradições e, por vezes, sem Ser. Assim, o que visualizamos nesta obra acaba por ser a conjugação destas almas transeuntes, dois corpos idealizados, envolvidos numa cerimónia litúrgica, um casamento, onde a harmonia total está presente. Contrapostos um ao outro, veri!camos o requinte dos Dantzaris (dançarinos) que homenageiam os noivos e o primor da imagem que coloca, face a face, a delicadeza dos movimentos que "utuam no limiar do deslizar ou do partir.

Texto do catálogo da exposição Anteciparte, 2005

“Dantzari” emerges as concept facing the many fragments that can be understood as the founding members of an identity, ie, national feelings, traditions, language, customs, religious beliefs, folklore and “Espiritu del pueblo”. However, to be transferred to a new nation, a new country, welcomed by most that we can feel, will never cause us to be their children. And later, back at home the result is that we feel also foreign wanderers. Thus, body and soul, ultimately dwell in a passerby, we live in limbo without nations, without language, without traditions and sometimes without Being. So, to visualize what this art work turns out to be, is a combination of these wandered souls, two bodies idealized involved in a liturgical ceremony, a wedding, where total harmony is present. Opposed to each other, we see the refinement of Dantzaris (dancers) honoring the bride and groom and the perfection of that image that puts face to face, the delicacy of the movements that float on the verge of slipping or leave.

Form the catalog of the Anteciparte exhibition, 2005

Vídeo installation, loop (double vídeo projection) , 2005

2005-2007 DANTZARI

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2007 WALKING AROUND

2’55’’, Mini DV Tranfer into DVD (loop), stereo, Portugal | Colecção Privada

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Sair?Ao invés do caminho que me levaria a procurar o rigor da tradução de Walking Around, preferi pensar e usar, para mim próprio, a expressão “andar por aí”. Talvez tenha sido colhida de forma arbitrária, por palavras, que ouvi ou que troquei, atiradas de lembranças cruzadas com outras coisas que me ocorreram. Poderia ser até uma outra forma, como “andar às voltas” ou “dar umas voltas”. O facto é que não sei porque me deixei ir numa espécie de deriva das palavras que me apareceram e das suas ligações sem nenhuma preocupação com a tradução. Sem querer saber se o sentido inscrito no título em inglês tem o mesmo valor e a mesma pregnância em português. Mas a deriva é sujeita a surpresas, e uma delas foi ter encontrado uma passagem de um poema de Pablo Neruda, escrito em castelhano mas que se intitula, também, Walking Around :

Sucede que me canso de mis pies y mis uñasy mi pelo y mi sombra.Sucede que me canso de ser hombre

A obra de David Etxeberria, Walking Around, propõem-nos uma curta viagem em circuito fechado. Numa cidade, num espaço habitado por gente que não conheceremos nunca. Com casas de porta aberta onde estão a passar-se acções, reuniões, ou o que quer que seja. Sabemos que está a passar-se algo, mas só o sabemos por instantes. E isso é tudo o que saberemos em de!nitivo.

Ao longo do caminho, que o autor nos propõe, produz-se uma certa ambiguidade que emerge da posição que ocupamos como espectadores. O ponto de vista é muito baixo, rente ao chão. Ao nível da rua, mesmo nos lugares públicos para onde somos levados como se fossemos um qualquer animal rastejante.

A diferença está na presença de um par de sapatos, que numa primeira abordagem não nos revela nada. São sapatos que não andam, nem correm, mas sapatos que deslizam. Por vezes movem-se a grande velocidade, mas não correm, porque não há corpo, pé, tornozelo, ou

Exit?Instead of the path that would lead me to discover the accuracy of the translation of Walking Around, I preferred to think and use, for myself, the words “walk around”. Maybe it was taken arbitrarily, by words, or heard that I changed, tossed souvenirs crossed with other things that occurred to me. Could even be another way, like “walking around” or “make the rounds.” The fact is that I do not know why I let myself go into a sort of drift of the words that came to me and its links with no concern for the translation. Without wondering whether the order entered in the English title has equal value and meaningfulness in Portuguese. But the drift is subject to surprises, and one was to have found a passage from a poem by Pablo Neruda, written in Castilian but it calls itself, also, Walking Around:

Sucede que me canso de mis pies y mis uñasy mi pelo y mi sombra.Sucede que me canso de ser hombre

The work of David Etxeberria, Walking Around, offer us a short ride in a closed circuit. In a city, an area inhabited by people who do not know ever. With door open houses where they are going on actions, meetings, or whatever. We know what is going on something, but we know only briefly. And that is all we know for definite.

Along the way, the author offers us, it produces a degree of ambiguity that emerges from the position we occupy as spectators. The view is very low along the ground. At street level, even in public places where we are led as if we were all a creeping animal.

The difference is the presence of a pair of shoes, which at first sight does not tell us anything. They are shoes that do not walk or run, but shoes that slide. Sometimes moving at great speed, but not run, because there is no body, foot, ankle, shoe or sock that these shoes. Another disruptive factor of an alleged narrative, and that makes it intriguing, and even briefly irritating, has to do with the type of shoes. These are a more appropriate model for the Swing dancing, or like

2’55’’, Mini DV Tranfer into DVD (loop), stereo, Portugal | Colecção Privada

2007 WALKING AROUND

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another step aimed at golf courses (there are still endless chances for its use). David Etxeberria pushes us, or rather aspires us to a strange environment, almost absurd, surrounded by an envelope of sound that leads us in an atmosphere of a twilight zone. What he seeks is what remains of our memories by the similarity with fetishized elements that refer to some examples of the movie universe. The shoes work as a cliché that lends a picture, a presence of a false or fictional character. Men? A gangster or a dandy-sized upright? Other characters found in stories related to the position of difference apart from everyday life of common man. Although it may seem an obvious first approximation and recurrent in the images we consume, and sometimes we hold, these shoes are “one” who is on the sidelines, not participating, but pursuing this human need. As one who slips and illegal intruder enters, and makes a hustle out in clubs that only see floors, mosaics, legs and baseboards. Other shoes, many kinds of shoes, and thus a diversity of bodies that move. Within all these shoes are more people than not are unsung heroes who move and whisper.

In walking carried a sense of loss, loneliness or a pair of shoes without a body, to walk around. Walking Around the contrary desire simple and commonly human expectant of leaving, “a spin”, or find someone. Unwind, try going to the world of people and touch it.

There is, in this work, anything that is surprising. Like a suspicion? A question? A disappointment? Or a concern? meanings in the viewer’s mind.

João Silvério, 2007

meia que calce estes sapatos. Outro factor disruptivo de uma pretensa narrativa, e que se torna intrigante, e até por breves momentos irritante, tem a ver com o tipo de sapatos. Estes, são um modelo mais apropriado para dançar o Swing, ou semelhantes a um outro destinado a pisar campos de golf (há ainda in!nitas hipóteses para o seu uso). David Etxeberria empurra-nos, ou melhor aspira-nos, para um ambiente de estranheza, quase absurdo, imerso por um invólucro sonoro que nos induz numa atmosfera típica de uma twilight zone. O que ele procura é o que resta da nossa memória pela similitude com elementos fetichizados que se referem a alguns exemplos do universo cinematográ!co. Os sapatos funcionam como um cliché que empresta uma !guração, uma presença falsa ou !ccional de uma personagem. Masculina? Um gangster ou um dandy de porte aprumado? Outras personagens ocorrem em narrativas ligadas a um estatuto de diferença apartada do quotidiano do homem comum. Embora possa parecer uma primeira aproximação mais óbvia e recorrente no universo das imagens que consumimos, e algumas vezes retemos, estes sapatos são “aquele” que está à margem, que não participa, mas que persegue essa necessidade humana. Como se fossem um intruso clandestino que desliza e entra, e torna a sair num corrupio em que apenas vemos tacos de soalho, mosaicos, pernas e rodapés. Outros sapatos, muitos tipos de sapatos, e desta forma uma diversidade de corpos que se mexem. Dentro de todos esses sapatos estão pessoas que mais não são do que !guras anónimas que se mexem e sussurram.

Nesta deambulação transparece uma sensação de perda, ou de solidão num par de sapatos sem corpo, a andar por aí. Walking Around contraria o desejo simples, expectante e comummente humano de sair, de “dar uma volta”, ou encontrar alguém. Espairecer, tentar ir ao mundo das pessoas e tocar-lhe.

Há, nesta obra, qualquer coisa que causa estranheza. Como se fosse uma descon!ança? Uma dúvida? Uma decepção? Ou uma inquietação?

João Silvério, 2007

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2’55’’, Mini DV Tranfer into DVD (loop), stereo, Portugal | Colecção Privada

2007 WALKING AROUND

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2005 ARRESTO

1’58’’ Mini DV Tranfer into DVD (loop), stereo, Portugal

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Arresto signi!ca, na língua de esgrima, uma simples ação contra-ofensiva, um ataque bem-sucedido contra uma ação do adversário antes de ele começar o próximo movimento.

Este vídeo é em si uma novidade na forma de produção de vídeo arte contemporânea, uma vez que foi produzido em co-autoria. Especialmente quando um autor (David Etxeberria) fez toda a !lmagem e outro (Vasco Santos Braga) fez a sua montagem e edição. Assim, o vídeo em si funciona no idioma do jogo, como pode ser visto em outros vídeos como Pelotari, Aizkolaris (entre outras peças do primeiro autor), mas opera dentro da linguagem formal da contra-ofensiva. É muito comum a reconhecer as linhas que sustentam as obras de David Etxeberria, os temas e os conceitos formais que seguem a partir dele. A sua linguagem está, de alguma forma, descomprometida, fora fora do con"ito, uma visão estéril. No entanto, esta mesma visão é capaz de realizar uma exploração melhorada sobre a questão de ver além do coloquial, em adição ao meio e ao mesmo tempo desenvolver uma contra-ataque foi desenvolvida sobre um estoque que são sujeitos, numa base diária.

ARRESTO means in the language of fencing, a counter-offensive action simple, one-against successful attack made on a strike action by an opponent before he started the last movement.

This video is in itself a novelty in the way of producing contemporary video art since it was produced in co-authorship. Especially when an author (David Etxeberria) made all the shooting and another (Vasco Santos Braga) made its assembly and editing. Thus, the video itself operates in the language of the game, as seen in other videos as Pelotari, Aizkolaris (among others pieces of the first author), but operates within the formal language of counteroffensive. It is quite usual to recognize the lines that underlie David Etxeberria works, the themes and the formal concepts that follow from it. His language is beyond contemporary, is an uncompromising vision, a vision out of the conflict, a sterile vision. However, this same vision is able to undertake an enhanced exploration on the matter of seeing beyond the colloquial, in addition to the medium and simultaneously develop a counter-attack has been developed on a stock that we are subjected on a daily basis.

Thus, ARRESTO represents an escape from what the magnanimous Trop (Critic and the Beast) made to preserve its taste, and a way to lead the soul, a moral resistance to suffering, a pathetic way to represent an art form that allows to see the presentation of visual arts in action.

1’17’’, Mini DV Tranfer into DVD (loop), stereo, Spain

2005 ARRESTO

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2004 PELOTARI

2’20’’ Mini DV Tranfer into DVD (loop), stereo, Portugal | Colecção Fundalção PLMJ

Page 32: David Etxeberria | video art

As imagens usadas neste vídeo são retiradas principalmente do documentário de Julio Menden (Euskal Pilota, larrua harriren kontra - La Pelota Basca, la Piel Contra la Piedra) e baseia-se, em geral, sobre a tentativa de destruir a imagem dos média que envolvem a geogra!a do País Basco. A linguagem, as vítimas, as paisagens e todo um ambiente político é a base da mesmo obra.

No entanto, “Pelotari” é, em oposição ao documentário, uma entrega à natureza idílica do jogo, à imagem e, especialmente, ao som. Ao entrar na Black Box, a primeira coisa que vai acontecer com o espectador é experimentar uma cegueira temporária. Assim, o primeiro sentimento que assola nossas almas é a solidão e a vulnerabilidade ao som que evoca a possibilidade de encontrar-mos no meio de uma guerra, um tiroteio. A resposta física a este evento, por qualquer espectador, é esperar que a visão lentamente se ajuste à pouca luz das projeções, no entanto, quando isso acontece de novo e se recupera a consciência, percebemos que fomos transportados, no espaço e no tempo, para outro lugar, que é, o centro de um jogo de Pelota basca.

Enquanto o fundo preto nos faz entender, nos nossos pensamentos, durante a nossa estadia na blackbox uma realidade, o som puxa-nos para outra realidade, a realidade das notícias de TV, a partir de média de massa, do inferno diário de atentados e informações violentas. É impossível sair da sala de projeção sem atingir os mesmos pensamentos violentos, guerra... e o jogo, o jogo de pelota basca, mudou-se para o fundo, quando na realidade é o que está no vídeo, um jogo (pelota) entre o espectador e seu próprio pensamento. Um jogo onde você criar ligações emaranhadas tanto em termos de percepção, como em termos simbólicos, um espaço intersticial onde o espectador tem de lutar com ele mesmo, com fragmentos da sua memória obtidos a partir dos meios de comunicação de massa. A intenção é a de criar um campo de experiência, em tempo real, a conversão da projeção de vídeo em mais alguma coisa do que uma mera representação, mas sim uma medida da conectividade e uma imprevisível conexão com o espectador, a !m de converter o que quer que o vídeo é ou parece ser, numa in!nidade de signi!cados na mente do espectador.

Miguel Amado, 2007

The images used in this video are mostly from the documentary film of Julio Menden (Euskal Pilota, larrua harriren kontra – La Pelota Vasca, la Piel Contra la Piedra) ans is based, in general, on the attempt to destroy the media image that surrounds the Basque Country and it’s interlaced around a socio-political region in which this has become. The language, the victims, the landscapes and an entire political environment is the basis of the same building.

However, “Pelotari ‘is, as opposed to documentary, an entire surrender to the idyllic nature of the game, the image and especially sound. As we enter this Black Box, the first thing will happen to the viewer is experiencing a temporary blindness. Thus, the first feeling that plagues our souls is the loneliness and vulnerability to sound that evokes the possibility of finding ourselves in the midst of a war, a shooting. The physical response to this event, by any viewer, is to wait for the vision slowly acclimate to low light built into the projections, however when this happens again and regain consciousness we realize that we were transported in space and while, elsewhere, that is, to the center of a Basque game of Pelota.

While the black background makes us explain in our thoughts during our stay in the dark projection room, sound, pulls us into another reality, the reality of TV news, from mass media, the daily hell of bombings and violent information. It is impossible to leave the projection room without reaching the same violent thoughts, war … and the game, the game of Basque pelota, eventually moved to the background, when in reality is what it is in the video, a game (pelota) between the viewer and his own thinking. A game where you create links entangled both in terms of perception, as in symbolic terms, an interstitial space where the viewer has to struggle with himself, with his memory fragments obtained from the media, the mass media. The intention is to create a field of experience in real time, converting the video projection in something more than a mere representation, but rather a measure of connectivity and unpredictable connection with the viewer in order to convert whatever the video is or seems to address, in a myriad of meanings in the viewer’s mind.

Miguel Amado, 2007

2’20’’ Mini DV Tranfer into DVD (loop), stereo, Portugal | Colecção Fundalção PLMJ

2004 PELOTARI

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Nascido em San Sebastian (Euskadi – Espanha), 1977.Licenciado em Artes Plásticas, Escola Superior de Arte e Design (ESAD), 2004.Mestrado em Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias, 2008.Doutorando em História e Filoso!a da Ciência (!m previsto em 2013).Vive e trabalha em Caldas da Rainha, onde é Assistente Convidado na Escola Superior de Arte e Design (ESAD.Cr), desde 2008.

CONTACTOSDavid Rodrigues dos Santos (David Etxeberria)Rua Professor Miguel de Sá, n.º 5 R/C Esq.Quinta da Cutileira,2500-884 Caldas da RainhaN.º Cartão de Cidadão: 11120377Contribuinte: 218109008Telf: 937026579

http://davidetxeberria.wordpress.com

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS Photomaton, Flausina, Lisboa, 2011.Walking Around, Sala de Exposições Temporárias, Museu-Atelier Antonio Duarte, Caldas da Rainha, 2008.Walking Around, Cheekwood Botanical Garden & Museum of Art, Nashville, USA, 2008.Gizuren, Projetos Brancos, Galeria Cubic, Lisboa, 2007.SU TA GAR, Galeria Rosa, Caldas da Rainha, 2005.O Pós-guerra em guerra, Galeria ACCRO, Caldas da Rainha, 2003.Os Meninos da Lágrima, Salão Nobre da Casa do Douro, Régua, 1999.

CURRICULUM VITAEEXPOSIÇÕES COLETIVAS 2012Camcloser, Galeria da Estação PT-BlueStation, comissariado por André Gonzaga, Lisboa.L’Entre images, ciclo de Vídeo arte, Centro Cultural do Cartaxo, comissariado por Orlando Franco e Susana Anágua, Cartaxo.Projecto Interferências, comissariado por P28, Palacete dos Viscondes Balsemão, Porto.Festival Magmart, CCAM – Casoria Contemporary Art Museum, comissariado por José Vieira, Nápoles (Itália).GoPro Vídeos, patrocinado por Ambarella, CES 2012, Las Vegas, Nevada (EUA).

2011Iniciativa X, Galeria ArteContempo, LiboaMuseu Bernardo, Colecção e Mais, Centro de Artes de Sines, SinesBetween Document and Fiction, comissariado por José Carlos Teixeira, Maus Hábitos, Porto.90-11 (Extended), Exposição dos 20 anos de Artes Plásticas da ESAD, Centro Cultural de Congressos de Caldas da Rainha.90-11, Exposição dos 20 anos de Artes Plásticas da ESAD, Edifício XXI SOMAFRE, Lisboa.JUSTMADRID 2, Feira de Arte Contemporânea, comissariado por Galeria ArteKo, Madrid (Espanha).

2010X Initiative, Galeria ArteContempo, Lisboa.ArteLisboa, comissariado por Galeria ArteKo, FIL, Lisboa.Pelotari, CLN14, Studio A, Caldas da Rainha.MuchoMasMayo, Jovenes Talent Festival, Cartagena (Espanha).TAKE B, Walking Around (video), Museu Bernardo, Caldas da Rainha.FOROSUR 2010, Feira Ibero Americana de Arte Contemporânea, Badajoz, (Espanha).JUSTMADRID, Feira de Arte Contemporânea, Madrid, Espanha.

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2009Small Box, Pavilhão 28, comissariado por Lourenço Egreja, Hospital Júlio de Matos, Lisboa.Junho das Artes, comissariado por Luís Serpa, Óbidos.ArteLisnboa, comissariado por Galeria ArteKo, FIL, Lisboa.Iniciativa X, Galeria ArteContempo, Lisboa.

2008Iniciativa X, Galeria ArteContempo, Lisboa.ArteLisboa, comissariado por Galeria ArteKo, FIL, Lisboa.Personagens, Galleria Sete, Coimbra.Junho das Artes, Óbidos.

2007Iniciativa X, Galeria ArteContempo, Lisboa.ArteLisboa, comissariado por Galeria ArteKo, FIL, Lisboa.TRUNK 07, Neme: The Nordic Art Vídeo Festival, Jämtlands Läns Museum, Östersund (Suécia).Gauaren Luntasuna (Ciclo de vídeo-arte), comissariado por So!a Martins, Bacalhoeiro, Lisboa.Optica 2007, Festival Internacional de Vídeo-arte, Gijón (Espanha).Temporary Cities, comissariado por Luca Curci, Maiden Alley Cinema, Paducah, Kentucky (EUA).International ArtExpo Collection, comissariado por Luca Curci, River’s Edge Film Festival, Maiden Alley Cinema, Paducah, Kentucky (EUA).25 frames por segundo – Vídeos da coleção da Fundação P.L.M.J., Cinema São Jorge, Lisboa.Intervenciones TV.8¸ Rodriguez Foundation, Centro Cultural Motehermoso, Vitoria-Gasteiz (Espanha).Walking Around, CLN11, Caldas da Rainha.

2006Iniciativa X, Galeria ArteContempo, Lisboa.International Art Fair, curated by ArteKo Gallery, FIL, Lisbon.XL Sizes– Metáforas do corpo, Galeria Corrente D’Arte, comissariado por Susana Rosa, Lisboa.Young Artist Encounter, comissariado por Sérgio Taborda, Chaves.

Options & Futures, comissariado por Miguel Amado, Museu Municipal de Faro, Faro.Video Art, ESAD, Caldas da Rainha.Options & Futures, comissariado por Miguel Amado, Galeria ArteContempo, Lisboa.

2005Short Ends World Film School Festival, Chelsea College Lecture Theatre, Londres (Reino Unido).Anteciparte, Estufa-Fria, Lisboa.Passo Próximo, Galeria Cubic, Lisboa.Athens Video Art Festival, Atenas (Grécia).Festival Audiovisual ZEMOS98_7, Sala Endanza, Sevilha (Espanha).

2004Mostra de Vídeo 04, E.T.I.C., Lisboa.ESAD.04, Exposição de Finalistas, CERES, Caldas da Rainha.Labor.04, Galeria Fernando Santos, Porto.Voyeur, CLN8, Caldas da Rainha.Prémio D. Fernando II, Espaço Cultural Casa de S. Domingos, Sintra.Exposição Coléctiva, Casa do Pelourinho, Óbidos.

2003III Bienal Thomaz de Mello, Antiga LOTA, Nazaré.Prémio Rotchild, Sociedade de Leilões do Palácio do Correio Velho, Lisboa.Sentidos Grátis 6.0, Coimbra Capital da Cultura, Convento de S. Francisco, Coimbra.Prémio D. Fernando II, Espaço Cultural Casa de S. Domingos, Sintra.CLN7, Evento Artístico, Caldas da Rainha.

COLEÇÕESFundação PLMJ, Portugal.Coleção Martim de Melo, Portugal.Coleção Cristina de La Fuente, Espanha.Diversas coleções privadas nacionais e internacionais.

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JANEIRO 2013