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Data: 11 Nov 2010 13:14:30 -0600 [11-11-2010 13:14:30 CST] De: [email protected] Para: [email protected] Assunto: mpti-teses Below is the result of your feedback form. It was submitted by ([email protected]) on Thursday, November 11, 2010 at 13:14:29 ----------------------------------------------------------- ---------------- nome: RUSILANIA TOZI BARBIERI Tese:: UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO IDOSO COM RISCO DE SER ACOMETIDO POR SÍNDROME DA IMOBILIDADE Orientador:: 11/11/2010, Letícia dos Santos Almeida Negri – orientadora Instituição:: UNESC - Centro Universitário do Espírito Santo S1: UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO IDOSO COM RISCO DE SER ACOMETIDO POR SÍNDROME DA IMOBILIDADE Rusilania Tozi Barbieri Condutas de Enfermagem no Paciente Crítico Enfermagem Cardiovascular Letícia dos Santos Almeida Negri – orientadora Mestre em Saúde Coletiva – UFES;

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nome: RUSILANIA TOZI BARBIERI

Tese:: UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO IDOSO COM RISCO DE SER ACOMETIDO POR SÍNDROME DA IMOBILIDADE

Orientador:: 11/11/2010, Letícia dos Santos Almeida Negri – orientadora

Instituição:: UNESC - Centro Universitário do Espírito Santo

S1: UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO IDOSO COM RISCO DE SER ACOMETIDO POR SÍNDROME DA IMOBILIDADE

Rusilania Tozi Barbieri

Condutas de Enfermagem no Paciente Crítico

Enfermagem Cardiovascular

Letícia dos Santos Almeida Negri – orientadora

Mestre em Saúde Coletiva – UFES;

Especialista em Saúde da Família – ENSP/Fiocruz;

RESUMO

Em decorrência do envelhecimento populacional, visto hoje como um fenômeno, se faz necessário que a enfermagem adéqüe seus conhecimentos na assistência ao paciente idoso, desde que o ato de cuidar é o princípio desta profissão sendo aplicado em todas as áreas de assistência, bem como em unidade de terapia intensiva: ambiente que recebe pacientes críticos que necessitam de vigilância contínua. Esta assistência pode estar voltada ao paciente idoso, que se faz presente nestas unidades, tendo como uma das complicações o risco de ser acometido por síndrome da imobilidade, que se caracteriza por um complexo de sinais e sintomas resultantes da supressão de todos os movimentos articulares, e alteração de vários sistemas. O objetivo deste estudo e analisar unidade de

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terapia intensiva evidenciando a assistência de enfermagem ao idoso sob risco de ser acometido por síndrome da imobilidade. Trata-se de um estudo descritivo e de abordagem qualitativa, realizado por meio de um levantamento bibliográfico e de uma pesquisa de campo realizada através da aplicação de um questionário semi-estruturado para obtenção de dados sobre o tema, tendo como população enfermeiros assistenciais de uma unidade de terapia intensiva. O trabalho revela a falta de conhecimento referente ao tema, que está relacionado à sua forma de identificação, à suas implicações bem como à cuidados que devem ser realizados para a prevenção. Este trabalho enfoca a enfermagem intensivista bem como gerontologica, visando à promoção da saúde, à longevidade, à independência funcional no envelhecimento.

Palavras-chave: Terapia intensiva, Idoso, Síndrome da imobilidade, Enfermagem.

ABSTRACT

Due to the aging population, seen as a phenomenon nowadays, it is necessary that the nursing adapt its knowledge to the nursing care of elderly patients, since the act of caring is the principle applied in this profession in all areas of assistance, as well as in the intensive care unit: environment that receives critical patients who require continuous surveillance. This assistance may be directed to the elderly patient, whom is present in these units, having as complication the risk of being affected by syndrome of immobility, which is characterized by a complex of signs and symptoms resulting from the abolition of all joint movements, and modification of various systems. The aim of this study is to analyze the intensive care unit evidencing the nursing care of elderly under risk of being affected by syndrome of immobility. This is a descriptive and qualitative study conducted through a literature survey and a field research carried out by application of a semi-structured questionnaire in order to obtain data about the subject, considering some practicing nurses from an intensive care unit as the population. The study reveals the lack of knowledge about the theme, which is related to the form of its identification, its implications and the care that must be done to prevent. This work focuses on the intensive care nursing and gerontology in order to promote health, longevity, functional independence in aging.

Key-word: Intensive Care, Elderly, Syndrome of immobility, Nursing.

INTRODUÇÃO

Devido o crescimento da população idosa em decorrência do aumento da qualidade de vida, se faz necessário a enfermagem adequar seus conhecimentos sobre o cuidar de idosos, o que constitui em um processo dinâmico, sendo este realizado em vários ambientes, bem como em unidade de terapia intensiva.

A escolha desse assunto recorda-se que a enfermagem intensivista trabalha diretamente na assistência a pacientes críticos, que inclui os idosos. E a assistência dentro das

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unidades visa também, entretanto a manutenção da capacidade funcional, principalmente em pacientes que podem desenvolve síndrome da imobilidade, sendo este presente constantemente em pacientes geriátricos, por já apresentarem alterações fisiológicas evidenciado ao processo de envelhecimento normal, senescência. Conceitua-se síndrome como um complexo de sinais e sintomas resultantes da supressão de todos os movimentos articulares e, por conseguinte, da incapacidade da mudança corporal, fazendo com que ocorram implicações nos sistemas orgânicos.

Desse modo, se faz necessário a abordagem da assistência de enfermagem ao idoso com risco de ser acometido por síndrome da imobilidade em unidade de terapia intensiva, visando que alguns pacientes idosos apresentam além da senescência, a senelidade o que possibilita maior probabilidade de desenvolvimento, e como conseqüências a necessidade da assistência de enfermagem.

Este trabalho enfoca a enfermagem intensivista e gerontologica, aplicando o propósito de obter conhecimentos sobre a síndrome da imobilidade no processo de envelhecimento, para que ocorra o planejamento da assistência de enfermagem em unidades de terapia intensiva, visando à promoção da saúde, à longevidade, à independência funcional nesta fase da vida, mantendo, portanto suas atividades de vida diária e instrumental.

OBJETIVOS

O objetivo geral deste estudo e analisar unidade de terapia intensiva evidenciando a assistência de enfermagem ao idoso com risco de ser acometido com síndrome da imobilidade, e como específico, descrever as características definidoras da síndrome da imobilidade; descrever o perfil de pessoas idosas internadas em unidade de terapia intensiva que desenvolve risco de desenvolver síndrome da imobilidade e o nível de conhecimento do enfermeiro na assistência ao idoso com risco de ser acometido por síndrome da imobilidade em UTI.

MATERIAL E MÉTODO

Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, descritivo, realizada através de um levantamento bibliográfico evidenciando livros e artigos com base de dados na Scielo, que referenciam o assunto, bem como uma pesquisa de campo através da aplicação de um questionário semi-estruturado para obtenção de dados sobre o tema, antecedido pelo consentimento livre e esclarecido, tendo como população da pesquisa de campo enfermeiros assistenciais de uma unidade de terapia intensiva, situada no estado do Espírito Santo, de caráter filantrópico, visto que o maior público de assistência é pacientes idosos, sendo este aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da instituição.

REVISÃO DE LITERATURA

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As Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) é um dos setores hospitalares, que se caracteriza como um setor complexo, tendo finalidade o atendimento de pacientes graves, e para isto e necessário neste cenário espaço físico específico, recursos humanos especializados e instrumentais tecnológicos avançados, bem como seguimento das mudanças tecnológicas, o que as tornam ambientes de alto custo (CIAMPONE, GONÇALVES e PADILHA, 2006).

INOUEI e MATSUDA (2009) ressaltam, que a UTI é um local de grande especialização e tecnologia, ao qual e ocupado por profissionais que apresentam grande conhecimento tecnológico e científico, tendo, portanto necessidade de preparo, visto que realizam decisões que definem o limite entre a vida e a morte de pessoas, devido os graus de complexidades ou com descompensação de um ou vários sistemas orgânicos, que entre o limite da vida têm possibilidades de se recuperar e estabelecer uma rotina diária.

A história da terapia intensiva está ligada diretamente à enfermagem, visto que Florence Nightingale em sua participação na Guerra da Criméia preocupou-se com as precárias condições de tratamento médico oferecido aos feridos. Juntamente com enfermeiras voluntárias, Florence reuniu todos os feridos de guerra em um mesmo ambiente propiciando uma assistência mais direta, tal fato foi um dos precursores que deram origem as atuais unidades de terapia intensiva (KNOBEL, 2009).

De acordo com SILVA et al (2006, p. 02), a principal função das UTIs é “ a restauração da saúde e da vida a partir da combinação de cuidados intensivos de enfermagem, juntamente com a atuação de intensivistas”.

Os enfermeiros de unidade de terapia intensiva apresentam como responsabilidade a vigilância continua dos pacientes, evidenciando diretamente a assistência, os equipamentos e interpretação de alterações de sinais e sintomas, visto que os pacientes tem maiores barreiras de comunicação e auto risco de complicações, o que reduz, portanto da possibilidade de defesa (KNOBEL, 2009).

SILVA e RODRIGUES (2009) ressaltam que o cuidar para os enfermeiros de unidades críticas, se dá pelo encontro do ser cuidador e ser cuidado, pois o cuidado e uma relação de coexistência e preocupação autêntica, que constitui o objetivo da enfermagem.

O envelhecimento humano ser tornou um impacto visível em toda sociedade, sendo considerado um fenômeno mundial e com características peculiares em nosso pais, tendo ligação diretamente no sistema de saúde, visto que ainda existe déficit no atendimento evidenciando a infra-estrutura relacionada ao número de idoso (LEITE e GONÇALVES, 2009).

O envelhecimento populacional é um triunfo, sendo resultado do desenvolvimento das sociedades o que demonstra as vitórias do ser humano em relação as adversidades da natureza, bem como atestado de competência para muitas políticas e programas. Esta longevidade apresenta implicações importantes visando a saúde, pois se pode ter conseqüências relacionada a vida humana, estrutura física, psíquica e social, influenciando assim a qualidade de vida, visto que esta demonstrar a percepção de bem-estar (PASCHOAL, 2006).

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MORAES (2008) define o “envelhecimento como uma conseqüência ou efeitos da passagem do tempo. Estes efeitos podem ser positivos ou negativos e são observados nas diversas dimensões do indivíduo: organismo e psiquismo. Todas as dimensões são igualmente importantes, na medida em que são coadjuvantes para a manutenção da autonomia e independência”.

SMELTZER e BARE (2006) descrevem, que as alterações do indivíduo normal que no caso é o envelhecimento intrínseco é conseqüência do avanço da idade e todo ser humano que atingir determinada idade deve passar por esse processo que é fisiológico. Mas também existe o envelhecimento extrínseco que no caso são por causas externas como enfermidades, poluição e outros fatores que naturalmente vão acelerar o processo de envelhecimento do individuo. Sendo assim as alterações vão provocar algumas mudanças na aparência e no organismo em diferentes locais.

Com o aumento da expectativa de vida e aumento de doenças crônico-degenerativas, ao qual representa causa de morbimortalidade e incapacidade, faz com que a idade se torna um fator a ser analisado, pois como conseqüência ocorre necessidade de internação em unidade de terapia intensiva e suas respectivas intervenções, devendo ser evidenciado a manutenção da capacidade (CIAMPONE, GONÇALVES e PADILHA, 2006).

Um dos principais componentes para classificação da saúde do idoso e a da formulação de novos conceitos de saúde no processo de envelhecimento, e entre elas encontra-se a capacidade funcional, o que define que a independência e a autonomia devem ter maior tempo possível e passa serem metas ao qual deve ser alcançadas na atenção à saúde da pessoa idosa (MORAES, 2008).

O declínio funcional torna-se o idoso frágil, este definido como indivíduos com mais de 65 anos, dependentes para a realização de atividade de vida diária, que vivem institucionalizado, incapazes de se movimentar, que fazem uso de múltiplos fármacos e apresentam alterações de exames laboratoriais. Sendo que a síndrome da imobilidade encontra-se neste contexto e torna-se visto como alterações que repercute de forma negativa sobre o organismo (LEDUC, 2006).

MARINI, BAISI, BARBOSA (2006), define que a imobilidade constitui um fator importante, pois se define perda da qualidade de vida do indivíduo idoso, e constitui um problema de prevalência significativa nas faixas etárias mais altas e está relacionada à perda da independência funcional, principalmente após hospitalização e aumentando as possibilidades de institucionalização do individuo, o torna diferente do processo de envelhecimento bem sucedido.

Varias complicações patológicas podem levar um idoso à imobilidade, podendo evoluir para Síndrome da Imobilidade. As alterações fisiológicas associadas com o envelhecimento podem evoluir para a perda da mobilidade. Sendo necessário conhecê-las para um tratamento de base e prevenção de suas complicações para se ter envelhecimento bem sucedido (LEDUC, 2006).

LEDUC (2006) define a Síndrome da Imobilidade como um complexo de sinais e sintomas resultantes da supressão de todos os movimentos articulares e, por conseguinte, da incapacidade de mudar de postura.

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A síndrome se caracteriza por diversas alterações no organismo como um todo, em vários órgãos e sistemas, que são decorrentes da ausência de movimentos corpóreos, incluindo os sistemas osteo-muscular, cardiovascular, respiratório, gastrintestinal, urinário, tegumentar, e neuropsíquico, ocorrendo também alterações metabólicas importantes (MARINI, BAISI, BARBOSA, 2006).

Figura 1- Síndrome da Imobilidade

Fonte: LEDUC, (2006)

O diagnóstico da síndrome da imobilidade (SI) baseia-se em dois critérios, o critério maior: déficit cognitivo de moderado a grave e múltiplas contratura e o critério menor: sinais de sofrimento cutâneo ou úlcera de pressão, disfagia leve a grave, dupla incontinência e afasia. O diagnóstico e confirmado quando o paciente apresentar as características do critério maior, somada a pelo menos duas do critério menor (LEDUC, 2006).

Ainda segundo LEDUC (2006) no Brasil não há dados específicos da prevalência da síndrome da imobilidade, mas baseando-se no número de idosos que se tornam incapacitados e perdem sua independência, acredita-se que a prevalência seja alta.

No Hospital de Geriatria e Reabilitação Paulo de Tarso, em Belo Horizonte,

num levantamento feito constatou-se que dos 190 leitos em uso, 41 deles,

ou seja, 22% eram ocupados por pacientes com SI. Verificou-se ainda que

25 dos pacientes usavam sonda nasogástrica, 41 tinham contraturas, 26 tinham úlcera de decúbito única ou múltiplas, 28 eram desnutridos (baixo corporal), 41 com demência avançada, 41 com dupla incontinência, sendo

25 mulheres e 16 homens. Todos os pacientes são de alta complexidade, exigindo equipe multidisciplinar para seus cuidados (LEDUC, 2006, p.974).

Entre as conseqüências da imobilidade, conforme descrevem MARINI, BAISI e BARBOSA (2006), encontram-se “Redução da massa muscular e perda de força; Redução da mobilidade articular e desenvolvimento de contraturas; Perda da massa óssea – osteoporose; Alterações cardiovasculares como frequência cardíaca, pressão arterial, sobrecarga cardíaca, hipotensão ortostática, troboembolismo; Alterações respiratórias, acúmulo de secreção pulmonar, pneumonia e atelectasia;Alterações metabólicas; Comprometimento do sistema urinário, calculose urinária, infecções e incontinências; Alterações gastrintestinais, obstipação, impactação fecal, fecaloma e incontinência fecal; Desnutrição; Desenvolvimento de úlceras de pressão, dermatites, infecções cutâneas; Alterações neurológicas, neuropatias compressivas, alterações proprioceptivas, de coordenação, equilíbrio, cognição; Conseqüências psíquicas, depressão, ansiedade, alterações comportamentais e perceptivas, isolamento social.

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No sistema musculoesquelético ocorre uma redução da massa e força musculares é uma das conseqüências mais importantes da imobilidade, e talvez a sua manifestação mais facilmente identificável. Um individuo acamado com imobilidade completa perde cerca da 10% a 15% de força muscular a cada semana. A musculatura de membros inferiores tende a perder força numa velocidade duas vezes maior que a dos membros superiores, essas alterações são chamadas muitas vezes de atrofia de desuso. (MARINI, BAISI, BARBOSA, 2006).

O sistema cardiovascular é também afetado pela imobilização, pois sabe-se que a estase é o principal elemento desencadeador de trombose venosa profunda, já que ela facilita os fatores ativadores da coagulação. (LEDUC, 2006)

O sistema respiratório sofre alterações significativas com o envelhecimento e os efeitos que a imobilidade acrescenta a essas alterações levam a conseqüências importantes. As causas de pneumonia são várias e referem-se à modificação senescente do ar, assim como alterações resultantes de processos patológicos crônicos. O reflexo de tosse é seis vezes menor do que no adulto, a capacidade elástica do pulmão esta diminuída devido à degeneração do colágeno e da elastina, que se transforma em pseudo-elastina. O diafragma, na posição supina, comprime as bases dos pulmões, impedindo sua expansão. O volume corrente que, em ortostatismo, é mantido pelos arcos intercostais, passa a ser exercido pela musculatura abdominal, mas com pouca eficácia. Essas modificações causam fechamento das unidades respiratórias, que serão alagadas pelo filme mucoso, gerando atelectasia. Isto resulta em diminuída capacidade residual e funcional (LEDUC, 2006).

No sistema gastrintestinal, a imobilização pode provocar alterações como falta de apetite e constipação, resultando em trânsito intestinal mais lento, predisposição a fezes endurecidas e impactadas no sigmóide e reto, evoluindo para a formação de fecalomas. A falta de apetite pode ser ocasionada pela redução do peristaltismo associada com a inatividade, sendo que menor ingestão líquida e trocas de fluidos fisiológicos podem conduzir a constipação, náuseas e vômitos, aumentando o déficit do fluido do paciente (SIQUEIRA, CORDEIRO, 2005).

No sistema urinário, a incontinência urinária é comum em idosos acamados, com imobilidade. A posição supina dificulta o esvaziamento da bexiga. A irritabilidade com o enchimento vesical fica reduzida, retardando seu esvaziamento e tornando-o incompleto. Além disso, a dificuldade de acesso ao banheiro acrescenta um fator funcional como causa de incontinência. Frequentemente há ainda condições neurológicas associadas, como, por exemplo, seqüela de acidente vascular cerebral, que vão dificultar o controle vesical (MARINI, BAISI, BARBOSA, 2006).

No sistema tegumentar a imobilidade prolongada, leva a uma alteração no volume de líquidos extracelular afetando consistência dos tecidos subcutâneos e da derme, ocorrendo assim a perda do vigor e da elasticidade, o que ocasiona a uma diminuição na vascularização, facilitando, desse modo as lesões dermatológicas, como as micoses, xeroses, lacerações, dermatite amoniacais e úlceras de decúbito (LEDUC, 2006).

O desconhecimento da síndrome por parte de muitas famílias, ao receber o paciente em domicílio acabam não sabem como manter os mesmos, devido à alta complexidade e

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aos custos além da falta de apoio técnico e financeiro do sistema de saúde. Esses dados reiteram a noção de que a imobilidade é um determinante de institucionalização de idosos, devido à perda de independência e à necessidade de cuidados especiais (LEDUC, 2006).

A geriatria tem como meta a manutenção e restauração da capacidade funcional do idoso, visando sempre focar em medidas preventivas. Mesmo dentro de unidades de terapia intensiva a movimentação a beira do leito deve ser iniciada, nos casos de pacientes internados, quando possível devem permanecer em cadeira por um período de tempo, usar o banheiro na ausência de restrição, realizar exercício de fisioterapia respiratória e motora, ter medidas de profilaxia de fenômenos trombóticos, evitar uso de sedativos e tranqüilizantes, atentar para o grau de restrição física em uso de algum tipo de tratamento ou cuidado proporcionado. (MARINI, BAISI e BARBOSA, 2006)

Para MORAES (2008), a enfermagem vem demonstrando sua atuação nos diferentes níveis de assistência, e quando se tratado na assistência ao paciente idoso, a avaliação constitui um processo complexo e desafiador, sendo necessária a realização de exame físico direcionado para os sistemas que possam ter alterações, estabelecer os diagnósticos de enfermagem, prescrever planos de cuidados, sendo este adaptado a unidade ao qual se encontra e avaliar os cuidados implantados.

Segundo MARINI, BAISI e BARBOSA (2006) a prevenção da Síndrome da Imobilidade têm caráter multidisciplinar e em todos os níveis de atendimento sejam eles ambulatoriais, domiciliares, hospitalares ou de longa permanência. As medidas preventivas incluem entre outros os testes de avaliação da marcha e equilíbrio, força muscular, flexibilidade, avaliação das condições das articulações, detecção de osteoporose, avaliação nutricional e em especial o risco de queda e déficits visuais e auditivos.

O diagnóstico de enfermagem que podem ser trabalhados evidenciando a síndrome encontra-se, alteração da mobilidade física, relacionada a; repouso, diminuição da força, deficiência musculoesquelética; Desobstrução das vias aéreas, ineficiência, relacionada a: estase de secreções pulmonares, posição corporal inadequada, limitação da mobilidade; Padrões respiratórios, ineficiência, relacionada a: redução da expansibilidade pulmonar, acúmulo de secreções pulmonares; Trocas gasosas, deficiência, relacionadas a: padrões respiratórios assimétricos; Integridade da pele, comprometimento real ou potencial da limitação relacionada a: limitação da mobilidade, pressão sobre a superfície da pele; Excreção urinária, alteração no padrão, relacionada a: limitação da mobilidade, infecção; Infecção potencial, relacionada a: estase de secreções pulmonares, comprometimento da integridade da pele, estase urinária; Incontinência total, relacionada a: alteração no padrão de excreção, oferecimento infreqüente da comadre ou papagaio pelos profissionais de enfermagem; Déficit potencial do volume hídrico, relacionado a: redução da ingestão de líquidos, isolamento social: Distúrbios nos padrões normais de sono, relacionado a: limitação da mobilidade, mal estar. Alguns diagnósticos complementares de enfermagem: limitação da amplitude de movimentação da articulação relacionada, a; formação de contratura, limitação da capacidade de sustentação de peso relacionada a: desmineralização óssea, diminuição de atividade (POTTER e PERRY, 2006).

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Os pacientes sob risco de complicações pela imobilidade requerem um plano de enfermagem direcionado a atender as necessidades de posicionamento e mobilidade reais ou potencias. O plano baseia-se em alguns dos objetivos: recuperar o alinhamento corporal adequado ou atingir o nível adequado, reduzir traumatismos á pele e ao sistema musculoesquelético resultante de mecânica corporal inadequada, alinhamento corporal incorreto ou imobilidade, manter as vias aéreas pérvias, propiciar uma expansibilidade pulmonar adequada, expectorar as secreções das vias aéreas, aumentar tolerância às atividades, propiciar padrões de secreção normais, manter o padrão normal de sono - vigília, promover estimulação física e mental (POTTER e PERRY, 2006).

Quando a imobilidade já esta definitivamente instalada, com o idoso acamado, é essencial um plano sistematizado de cuidados, com prevenção de contraturas através de movimentação articular passiva, ou ativa, quando possível, e de posicionamento adequado no leito, prevenção de úlceras de pressão, nutrição balanceada, para minimizar perda protéica e desnutrição (com suplementação protéica na ausência de contra-indicação, principalmente a insuficiência renal), facilitação de drenagem de secreções respiratórias, facilitação de eliminações, técnicas de massageamento para auxiliar na obstipação intestinal (MARINI, BAISI e BARBOSA, 2006).

APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

Através da coleta de dados, tendo como população da pesquisa de campo enfermeiros assistenciais de uma unidade de terapia intensiva adulta, situada no estado do Espírito Santo, de caráter filantrópico, ao qual apresenta 10 leitos, e alto índice de internação de pacientes idosos, correspondendo de janeiro a outubro de 2010 um total 194 pacientes idosos de 281 internações, e entre as alterações patológicas evidenciadas encontram-se as referentes ao sistema cardiovascular.

Entre os dados relevantes para identificação dos autores sociais da pesquisa, foi evidenciada a especialidade dos enfermeiros em terapia intensiva, correspondendo a cinco assistenciais nesta unidade e um gerente, como resposta obteve-se que três são especialistas na área e dois estão em processo de conclusão, sendo que todos apresentam até o momento uma única especialização. Em relação ao tempo de atuação pode-se concluir que quatro enfermeiros apresentam três anos de atuação e um dois anos, deste somente um apresenta vínculo em outra instituição em unidade de terapia intensiva.

O gráfico 1 demonstra o nível de conhecimento sobre os critérios de identificação da síndrome da imobilidade. A partir deste gráfico pode-se observar que não foram identificados os critérios de definição da síndrome, levando em consideração os estabelecidos de acordo com Leduc (2006), descritos no referencial. Demonstrando, portanto a falta de conhecimento sobre a síndrome e conseqüentemente a possível não realização de eliminação de fatores de risco do idoso de ser acometido por ela em unidade de terapia intensiva.

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Como se pode visualizar no Gráfico acima, foram citados além de critérios de definição também as conseqüências na presença da síndrome. Porém quando realizada pergunta específica evidenciando as possíveis conseqüências, foram descritas algumas que estão estabelecidas no gráfico 2.

São várias as conseqüências da síndrome da Imobilidade, no gráfico 2 segue as que foram descritas na pesquisa, vale ressaltar que as conseqüências se trata da falta da imobilidade evidenciando cada órgão e sistema. Sendo, portanto poucos sistemas descritos, fazendo que o conhecimento seja prejudicado para a prevenção da síndrome, sendo que estas não devem estar presentes quando se preconiza um processo de envelhecimento bem sucedido, ou seja, quando a perda fisiológica é mínima, e se tem preservação da função robusta em uma idade avançada, tendo portanto sua capacidade funcional mantida.

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O gráfico 3 demonstra os cuidados descritos pelos atores sociais para prevenção da síndrome da imobilidade nos idosos em unidade de terapia intensiva, entre os cuidados mais descritos encontra-se a realização de mudança de decúbito, vale ressaltar que este se faz necessário quando o idoso já apresenta imobilidade instalada, quando apresenta comprometimento se faz necessário a inclusão em processos de reabilitação, em unidade de terapia intensiva a mobilização á beira do leito pode ser iniciada, permanecendo em cadeira por um período de tempo. Para a realização de cuidados e necessário uma abordagem multidisciplinar, garantindo ao idoso o máximo grau de independência.

CONCLUSÃO

Sabendo-se que na presença da síndrome da imobilidade, o paciente desenvolve varias conseqüência que pode atingir os sistemas e com isto um envelhecimento sem qualidade de vida, se faz necessário a prevenção, esta que também deve ser realizada em unidades de terapia intensiva, levando em consideração a patologia primária ao qual o paciente encontra-se hospitalizado, por uma abordagem multidisciplinar, procurando manter a qualidade de vida do idoso. A pesquisa demonstrou a necessidade de obter novos conhecimentos, principalmente referente à assistência de enfermagem ao paciente idoso, visto a incidência de internação e possível desenvolvimento da síndrome da imobilidade, sendo o mais importante a contribuição para se ter um envelhecimento bem sucedido, ou seja, com qualidade de vida.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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INOUEI, Kelly Cristina; MATSUDA, Laura Misue. Dimensionamento da Equipe de enfermagem da UTI-adulto de um hospital ensino. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 11 (1): 55-63, 2009. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v11/n1/v11n1a07.htm .Acesso em: 10 maio 2010.

KNOBEL, Elias. Terapia Intensiva Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2009. 633 p.

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In:FREITAS, Elizabete Vianna de et al. Tratado de geriatria e gerontologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2006. p. 972-980.

LEITE, Marinês Tambara. GONÇALVES; Lucia Hisako Takase. A enfermagem construindo significados a apartir de sua interação social com idosos hospitalizados. Revista texto e contexto – Enfermagem, Florianópolis, v. 1, n. 1, 2009.

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MORAES, Edgar Nunes. Princípios Básicos de Geriatria e Gerontologia. Belo Horizonte: Coopmed, 2008.

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FORMULÁRIO PARA COLETA DE DADOS

Este questionário é destinado aos enfermeiros intensivistas que atuam na prática hospitalar. Os dados aqui fornecidos serão utilizados na elaboração da tese de mestrado. A autora se compromete a não divulgar os nomes dos participantes.

Identificação do ator social da pesquisa.

Iniciais do nome: _____________________

Especialização na área intensivista? Sim &#61551; Não &#61551; Em andamento &#61551;

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Tempo de atuação em Terapia Intensiva como enfermeiro assistencial:________

Número de vínculo empregatício em unidade de terapia intensiva:__________

Número de vínculo empregatício:____________

Questões

• Qual perfil de paciente e realizado assistência de enfermagem na (s) UTI que atua? _________________________________________

• Identifique os Critérios de identificação da Síndrome da Imobilidade:

&#61551; déficit cognitivo moderado &#61551; déficit cognitivo grave &#61551; demência

&#61551; alterações fisiológicas do envelhecimento &#61551; disfagia moderada

&#61551; ulcera de pressão &#61551; dermatite &#61551; desnutrição &#61551; afasia

&#61551; disfasia grave &#61551; fecaloma &#61551; trombose venosa &#61551; delirium

&#61551; laceraçã &#61551; incontinência intestinal &#61551; incontinência

&#61551; instabilidade postural &#61551; contraturas &#61551; outros ___________________

• Quais conseqüências são visíveis em idosos com síndrome da imobilidade em UTI?

• Descreva os Cuidados de enfermagem que pode ser aplicados a idosos com risco de desenvolver síndrome da imobilidade?

TERMO DE CONSENTIMENTO

Estou ciente de que a aluna Rusilania Tozi Barbieri mestranda da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva, esta desenvolvendo sua tese de mestrado com o tema “UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM AO IDOSO COM RISCO DE SER ACOMETIDO POR SINDROME DA IMOBILIDADE, do qual estarei participando fornecendo informações através de entrevistas, realizadas no horário que melhor convier, de forma a não atrapalhar o transcorrer de suas atividades. Os dados obtidos serão utilizados e divulgados com garantia de anonimato. Caso desista de sua participação, isto será respeitado a qualquer momento. Autorizo a utilizar os dados fornecidos em sua tese e em quaisquer publicações futuras. Após ter tomado

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conhecimento do conteúdo deste termo, aceito participar da pesquisa proposta voluntariamente.

Atenciosamente,

_________________________

Assinatura do Cliente Assinatura do (a) Participante

Colatina, ____de ______________