dar o melhor de si

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    Certo dia, pouco depois de che-gar como aluno UniversidadeStanford, o Doutor Monroe E.Spaght se deparou com o reitor,o Doutor David Starr Jordan. ODoutor Spaght relatou temposdepois esse encontro fortuito:Bom-dia, filho!, disse o DoutorJordan, demonstrando grandegentileza e interesse pelo aluno.

    O que voc estuda? Respondi que estudava Qumica eque estava a caminho de uma aula matinal.

    Muito bem, filho! Posso lhe pedir algo? D o melhor desi! (I Once Had a Great Teacher, Stanford Observer,outubro de 1978, p. 3).

    Vocs sabem como o trabalho do Sistema Educacionalda Igreja essencial. Esto aprendendo a ser eficazes nombito das 40 reas do SEI sob a direo de 13 presi-dncias de rea. Um mundo assim pode parecer con-fuso, devido aos diferentes tipos de personalidade, aos

    inmeros desafios e s mensagens conflitantes que svezes emitimos por no termos uma compreenso per-feita ao buscarmos, a duras penas, orientao.

    Entretanto, conclamamos a todos: Dem o melhor desi! Precisamos de vocs, embora muitos de ns aindano tenham refletido o bastante sobre o motivo disso.

    Dias difceis viro. Temos que realizar nosso trabalhoem unio e com vigor, do contrrio no sobreviveremoss provaes futuras e, o que ainda pior, o nosso povono sobreviver! mas se estivermos preparados, no pre-cisamos temer. Temos um Deus no cu!

    Portanto ele preservar os justos pelo seu poder,mesmo que venha a plenitude de sua ira e os justostenham de ser preservados com a destruio dos seusinimigos pelo fogo. Os justos, portanto, no precisamtemer, porque assim diz o profeta: Eles sero salvos,ainda que seja por fogo (1 Nfi 22:17).

    Passamos uma semana interessante aprendendo agovernar as 13 reas da Igreja em todo o mundo. Nadase compara retido dos princpios que nos foram ensi-nados detalhadamente. Fico admirado e lembro-me dodiscurso de 1879 em que John Taylor disse:

    Temos este reino a edificar. No se trata de algo fict-cio, mas de uma realidade. Precisamos faz-lo, Deusespera isso de ns. (...) Temos de estabelecer umgoverno alicerado nos princpios da retido, justia,verdade e igualdade, e no nas muitas falsas concepesexistentes entre os homens. E no est longe o dia emque esta nao estremecer desde os alicerces. Podemescrever o que eu digo, pois profetizarei em nome deDeus. E ento se cumprir o que foi predito numa dasrevelaes feitas por intermdio do Profeta JosephSmith. Aqueles que no desembainharem a espada con-tra o prximo precisaro fugir para Sio em busca desegurana. Eles viro e afirmaro: Desconhecemostodos os princpios de sua religio, mas vemos quevocs so uma comunidade honesta, onde se administrajustia e retido, e queremos viver em seu meio e rece-

    ber a proteo das suas leis. Quanto sua religio, dei-xaremos esse assunto para depois. Protegeremos essaspessoas? Sim, todos os homens honrados (Journal ofDiscourses, volume 21, p. 8).

    Ao ler essas palavras, sinto estarem imbudas do EspritoSanto. O Senhor revelou a Joseph durante a marchaherica do Acampamento de Sio que os reinos destemundo [sero] constrangidos a reconhecer que o reinode Sio , realmente, o reino de nosso Deus e seuCristo (D&C 105:32).

    Ainda h de cumprir-se a profecia feita pelo Senhor em

    1831, quando Ele revelou que tempo vir em queentre os inquos (...) todo homem que no tomar suaespada contra seu prximo ter que fugir para Sio, porsegurana.

    E reunir-se-o nela, de todas as naes debaixo dos cus;e sero o nico povo que no estar em guerra entre si(D&C 45:6869).

    2007 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Aprovao do ingls: 9/07. Aprovao da traduo: 9/07.Traduo deAddress to CES Educators: Do Well, by John K. Carmack. 06227 059

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    CONVENO DE DIRETORES DE REA DO SEI

    DAR O MELHOR DE SIlder John K. CarmackDo Primeiro Qurum dos Setenta

    Trechos de um Discurso aos Educadores Religiosos do SEI 12 de abril de 1985

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    Trechos de um Discurso aos Educadores Religiosos do SEI 12 de abril de 1985 lder John K. Carmack

    2007 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Aprovao do ingls: 9/07. Aprovao da traduo: 9/07.Traduo deAddress to CES Educators: Do Well, by John K. Carmack. 06227 059

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    A despeito das aparncias, no estou desviando-me doassunto. Nosso trabalho foi concebido para criar umprograma missionrio e um governo que nos prepararopara os terrveis dias que nos aguardam. Devemosaprender a governar a ns mesmos e a agir em unio,como fez a antiga cidade de Enoque, a fim de resistir-

    mos a esses dias terrveis. Vocs desempenham umpapel vital nesse governo, que deve ser cheio doEsprito e do conhecimento do Senhor e de Seus cami-nhos. Vocs, eu e todos os nossos companheiros de jor-nada simplesmente precisamos dar o melhor de ns.Tudo depende disso!

    Depois de citar John Taylor, afirmo que precisamos deum povo e de lderes como ele preparados para, senecessrio, ir a Paris e aceitar o desafio de todos os quese apresentarem para o debate pblico e, se necessrio,enfrentar o debate at com vrios ministros de uma vez.

    Diante de uma imprensa hostil na Cidade de NovaYork, John Taylor no hesitou em ir at l para redigir,editar e fazer circular um jornal regular que combatia asmentiras. Ele estava altura dos grandes eruditos de suapoca no que diz respeito ao conhecimento religioso,adquirido por meio de leitura e estudo constantes.Onde esto os nossos John Taylores de hoje?

    Por causa de homens inquos, John Taylor foi obrigadoa exilar-se, o que o impediu at de visitar a esposaenferma e de assistir ao funeral dela, mas nunca tevedio de seus inimigos. Nem sequer falava mal de seus

    perseguidores. Deus lhes perdoe, dizia, pois nosabem o que fazem [B. H. Roberts, The Life of John Taylor(Salt Lake City: Bookcraft, 1963), p. 390].

    Eu quis, logo de incio, colocar nosso trabalho luz dasua verdadeira grandeza. Estamos juntos envolvidosnuma obra de tal magnitude que mal podemos conce-ber. Que Deus nos ajude a sair-nos bem!

    Sempre seremos devedores ao Presidente David O. McKaypor ter-nos ensinado as palavras inscritas numa daspedras de um edifcio na Esccia, hoje exposta noMuseu de Histria e Arte da Igreja: A despeito do que

    venhas a ser, cumpre bem o teu dever (ver ChurchAquires Historic Stone, Church News, 20 de maro de1976, p. 13). O seu papel e os seus deveres so impor-tantssimos.

    Agora serei mais especfico nesta tentativa de ajudar todosaqui a serem mais eficientes em seu papel de liderana.

    A Era das Presidncias de rea

    Em 1o de julho de 1984 a Igreja em todo o mundopassou a ser supervisionada por presidncias de rea.Estamo-nos ajustando ao aumento histrico de presi-dncias compostas por autoridades gerais s vezes resi-

    dentes na respectiva rea. Foram constitudas paraadministrar as regies, estacas, alas e os excelentes pro-gramas de ensino do evangelho, da obra missionria edo templo, de pesquisa de histria da famlia, de bem-estar e de reativao. Claro que o fato de termos autori-dades gerais como supervisores no novidade. Assim,j comeamos com a vantagem de contarmos comenorme experincia; no entanto, esta nova ordem decoisas um desafio para todos ns, inclusive para aspresidncias de rea. Precisamos aprender a governar eliderar o reino com eficcia a fim de enfrentarmos acomplexidade provenientes dos novos aspectos e do

    grande alcance do reino de Deus.

    Potencial de Impacto do Seminrio, Instituto eOutros Programas do SEI

    Os programas do SEI, essencialmente o seminrio e oinstituto, tm um impacto sobre todos os programasbsicos da Igreja. Por exemplo: (1) Os missionrios comuma slida formao no conhecimento das escrituras eda histria da Igreja chegam ao campo muito mais pre-parados no tocante ao testemunho, conhecimento eEsprito. Do uma contribuio excelente. (2) O nmerode cnjuges bem preparados e de casamentos no temploaumenta sensivelmente quando a instruo secular seequilibra com a educao religiosa nos institutos de reli-gio. (3) Menos pessoas se perdem espiritualmente oudiminuem a atividade e o comprometimento para coma Igreja quando se equilibra o conhecimento adquiridona universidade com uma compreenso maior e maisprofunda do evangelho. Se mantivermos os membrosque tm maior grau de instruo comprometidos e ati-vos, aumentaremos imensamente a excelncia da lide-rana da Igreja.

    Precisamos de uma liderana do SEI eficaz e de umacontribuio extraordinria das presidncias de rea. Nomomento no parece haver desunio entre os dois. Defato, entre nossos quarenta diretores de rea do SEI,contei sete representantes regionais, quinze presidentesou ex-presidentes de estaca, seis bispos e oito ex-presi-dentes de misso. Sendo assim, quando ns, do SEI fala-mos do sacerdcio, muitas vezes estamos falando de ns

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    mesmos. Isso diz muito sobre a qualidade dos nossoslderes do SEI e um forte indicador da solidez cres-cente do nosso trabalho de educao em todo o mundo.O fato de ser to comum encontr-los servindo na lide-rana local, parece-me uma evidncia de que nossosirmos do SEI j esto na regio h tempo suficiente

    para terem estabilidade e fincarem razes.

    Foco na Contribuio

    Para agir e levar o trabalho avante, o diretor de rea noprecisa esperar que o presidente da rea lhe pea. Suaprimeira pergunta deve ser: Como posso contribuir?

    Peter Drucker, em seu timo livro The Effective Executive(O Executivo Eficaz) escreveu: O executivo eficaz (...)no se limita ao trabalho que tem diante de si, massempre tem em mente as metas futuras. Pergunta a si

    mesmo: Como posso contribuir para exercer umimpacto significativo sobre o desempenho e os resulta-dos da instituio a que sirvo? Seu foco a responsabi-lidade (New York: Harper and Row, 1966, p. 52).

    Jesus ensinou o princpio da contribuio imediata:No dizeis vs que ainda h quatro meses at quevenha a ceifa? Eis que vos digo: Levantai os vossosolhos, e vede as terras, que j esto brancas para aceifa (Joo 4:35).

    E acrescentou: Outros trabalharam, e vs entrastes noseu trabalho (Joo 4:38).

    Drucker prosseguiu: O foco na contribuio a chavedo sucesso: foco em nosso prprio trabalho (seu con-tedo, nvel, padres e impacto); nas nossas relaescom os outros (nossos superiores, colegas e subordina-dos); no uso de ferramentas administrativas como reu-nies ou relatrios (Effective Executive, p. 52).

    A maioria dos executivos tende a concentrar-se em seussubordinados e na autoridade que deveriam ter, em vezde erguer o olhar e ver alm, voltando a ateno para acontribuio que podem oferecer. Assim, continuam

    ineficazes em seu trabalho.Nosso desafio para todos vocs encararem o trabalhodo SEI no contexto da misso global da Igreja. Com essaviso ampliada, fixem a ateno nos alunos a fim dealcanarem resultados. Caso se concentrem naquilo queos alunos precisam e naquilo que eles querem, haveruma mudana significativa naquilo que vocs fazem ena maneira de fazerem as coisas.

    Drucker continuou: Talvez o maior defeito da atualgerao de reitores nos Estados Unidos seja concentra-rem-se nas questes administrativas internas, como, porexemplo, a coleta de fundos e assim por diante.Contudo, nenhum outro administrador em toda a uni-versidade tem a mesma liberdade de estabelecer contato

    com os alunos, que so os clientes da instituio(Effective Executive, pp. 6061).

    Ser que essa tambm uma de nossas falhas? Fazemosparte de uma gerao escolhida e muitas das soluespara aumentar nosso sucesso esto ligadas aos jovens.Se quisermos fazer uma contribuio significativa, preci-samos perguntar-nos constantemente: O que necess-rio agora? Como preciso me desenvolver para dar acontribuio necessria? Que padres e metas precisotraar para mim?

    Uma organizao merece e requer um desempenhoexcelente por parte de seu lder. Se ele no estiver altura, a organizao sofrer as conseqncias. Jesus eraum lder assim. No dava ordens aos discpulos detrsde uma mesa num escritrio com ar condicionado. Naverdade, convidou: Vinde aps mim, e eu vos farei pes-cadores de homens (Mateus 4:19).

    O desempenho de Paulo tambm foi excepcional. Deusua contribuio em momentos de extrema dificuldadee perigo.

    Recebi dos judeus cinco quarentenas de aoites

    menos um.Trs vezes fui aoitado com varas, uma vez fui apedre-jado, trs vezes sofri naufrgio, uma noite e um diapassei no abismo;

    Em viagens muitas vezes, em perigos de rios (...), emperigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos nomar, em perigos entre os falsos irmos;

    Em trabalhos e fadiga, em viglias muitas vezes, emfome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez(II Corntios 11:2427). Paulo seguiu avante, dando

    tudo de si.Sofremos com a perda de vigor do nosso profeta amado,o Presidente Spencer W. Kimball. De modo admirvel, eleagiu como Paulo, e procuramos seguir seu exemplo, comfora e vigor. Sua marca era contribuir, era seu impulsopara o crescimento. A grandiosa conferncia geral queacabamos de realizar [em abril de 1985] ajudou-nos a

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    recordar a viso que permeia os ensinamentos doPresidente Kimball e sua enrgica liderana. Que faltasentimos disso.

    Agora presenciamos a atuao irrepreensvel de seusegundo conselheiro. A fora da liderana do Presidente

    Gordon B. Hinckley o seu exemplo infatigvel e alta-mente eficaz. Ele no pediu mais autoridade nem umamelhor definio de seu papel, mas apenas perguntou:Como, nas circunstncias em que me encontro, possocontribuir? E como ele tem se sado bem!

    Trabalhar Bem com a Presidncia de rea

    Boa parte do seu sucesso depender da qualidade da suainterao com a presidncia de rea e da eficcia da pre-sidncia ao liderar o SEI na rea. Seus administradoresde zona podem ajudar, mas vocs precisam ser compe-

    tentes. Seguem algumas idias proveitosas:Aprendam como o presidente de sua rea e seus conse-lheiros trabalham e ajudem o presidente a ter xito.Examinem os pontos fortes e fracos dele. Como todosos seres humanos, as autoridades gerais tm tanto quali-dades como vulnerabilidades. Para terem pleno xito,usem os pontos fortes do presidente da rea a seu favor.Se ele tiver sucesso, vocs tambm se sairo bem em seutrabalho.

    Lembrem-se de que algumas pessoas aprendem ao ouvirexplicaes face a face ou pelo telefone, e no com a lei-tura de longos memorandos. Telefonem para esse tipode lder ou, de preferncia, renam-se pessoalmentecom ele. Expliquem-lhe suas necessidades e ajudem-noa alcanar seus prprios objetivos.

    Algumas pessoas aprendem lendo e assimilando idias esugestes contidas numa anlise escrita meticulosa ecompleta. Um memorando bem redigido poder ajud-las. Esse tipo de lder ler e examinar a anlise crite-riosamente.

    Outras pessoas aprendem com o dilogo e a interao

    direta, trocando com o interlocutor sinais e mensagenstanto verbais como no-verbais. Lyndon B. Johnson, ex-presidente dos Estados Unidos, era assim.

    O Presidente Dwight D. Eisenhower pedia que as infor-maes enviadas a ele fossem condensadas numa nicapgina, com as recomendaes sublinhadas.

    Meu objetivo ressaltar que, para conseguirem realizarseu prprio trabalho, vocs tm de trabalhar bem com o

    presidente da rea. No conseguiro mudar a personali-dade dele e nem sequer devem tentar. Usem os pontosfortes dele e esqueam os fracos, pois todos os temos.

    Vocs no tero sucesso se apenas tentarem agradar opresidente da rea. Tentem achar a resposta correta em

    determinada questo e enviem-na para a sua apreciaode uma forma que seja til e aceitvel para ele. Vocsesto em busca de resultados e de um trabalho bemfeito. Em geral, ele a chave. Poucas pessoas respeitama fraqueza. Para ter xito, preciso ser forte, mas tam-bm sensato.

    Talvez seja til saber, numa classificao simplificada,que os homens e as mulheres costumam ter os seguin-tes tipos de personalidade: analtica, controladora,expressiva e socivel.

    Descubram qual o tipo bsico de personalidade do

    presidente de sua rea e ajam da maneira mais indicadapara conquistar seu respeito e apoio. claro que a unio imprescindvel. Se formos desunidos ou deixarmos omedo, a inveja ou o cime se insinuarem em nossosrelacionamentos, ser o nosso fim.

    No caso do lder analtico, forneam-lhe todos os dados efatos. Apresentem-lhe o raciocnio e a anlise da situa-o. Ele ajudar no processo educativo de nossos jovenslendo, ouvindo e estudando as questes juntamentecom as solues propostas. Fiquem atentos para perceberquais so as necessidades dele, e ajudem-no de acordo.

    Caso estejam lidando com uma personalidade controla-dora, algo bastante comum em nosso meio, lembrem-sede que essas pessoas desejam tomar as decises. Vocsas auxiliam sugerindo alternativas e escolhas. Ajudem-nas a ver como podem ter xito, mas sem dar ordens.Elas tm um grande talento para levar o trabalhoavante, mas tm um grau particularmente baixo detolerncia para a fraqueza.

    As pessoas com a personalidade expressiva queremviso e envolvimento expressivo. Mostrem-lhes comoa participao delas pode ajudar. Dem-lhes viso emostrem a elas o carter glorioso do trabalho de edu-cao. Expressem suas idias em linguagem viva eexpressiva. Descrevam a situao com riqueza.

    Se o lder for de estilo socivel, falem com ele sobre o tra-balho das pessoas que ele admira, das pessoas que estoalcanando grandes realizaes. Ele se importa com asoutras pessoas e elas lhe servem de inspirao. Ele tendea ser mais descontrado. Talvez vocs precisem at exercer

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    um pouco de presso, mas caso compreendam o estilodele, conseguiro realizar o trabalho necessrio.

    Podemos aprender com Paulo: Verdade que tambmalguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outrosde boa vontade;

    Uns, na verdade, anunciam a Cristo por conteno,no puramente, julgando acrescentar aflio s minhasprises.

    Mas outros, por amor, sabendo que fui posto paradefesa do evangelho.

    Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciadode toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade,nisto me regozijo, e me regozijarei ainda (Filipenses1:1518).

    Em suma, a despeito do que for preciso fazer, certifi-quem-se de que seja pregada a mensagem de Cristo. E claro que, em nosso caso, sempre lidamos com homenssinceros. possvel garantir a realizao do trabalho sejaqual for o tipo de personalidade em questo. No pro-curem culpados caso as coisas no corram bem nembusquem mais autoridade. Descubram os mtodos cer-tos e realizem bem o trabalho.

    E Ento?

    Dem o melhor de si! Os homens devem ocupar-sezelosamente numa boa causa e fazer muitas coisas desua livre e espontnea vontade e realizar muita retido.

    Pois neles est o poder (D&C 58:2728).

    Pouco importa quem recebe as honras e o reconheci-mento. Desejamos que o trabalho seja realizado. Euplantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento(I Corntios 3:6), ensinou Paulo.

    O industrial Andrew Carnegie pediu a seguinte inscrioem sua lpide: Aqui jaz um homem que sabia cercar-sede pessoas mais inteligentes do que ele (Dale Carnegie,How to Win Friends and Influence People New York:Simon and Schuster, 1937, p. 52).

    Precisamos de excelentes professores e excelentes lde-res. Se um timo professor tiver dificuldade com relat-rios, tentamos contornar essa fraqueza. O que queremos alcanar resultados extraordinrios no SEI por meio depessoas comuns que possuam os talentos necessrios.

    O general americano George S. Patton tinha algunsdefeitos evidentes, mas fez uma contribuio mpar naII Guerra Mundial com sua atuao corajosa e arrojada.Os aliados bem que precisavam de mais generais comoele na I Guerra Mundial.

    O General Dwight D. Eisenhower no era um gnio emestratgia militar, mas tinha um talento especial parapromover a unio. O General George C. Marshall se deuconta disso e o colocou frente das operaes do Dia D,empregando outros homens capazes para compensaressa deficincia em estratgia.

    Joseph Smith, instrudo por Deus e Seu Filho e poranjos, foi o grande gigante espiritual desta dispensao.Contudo, tinha fraquezas. Certa vez, o Senhor disse-lhe:E nas obras terrenas no ters fora, porque teu cha-mado no esse. Dedica-te a teu chamado e ters com o

    que magnificar teu ofcio e explicar todas as escrituras econtinuar impondo as mos e confirmando as igrejas(D&C 24:9).

    Assim, devemos aproveitar os pontos fortes e ignorar osfracos. Todos podemos e devemos ter sucesso. E issoacontecer se aproveitarmos nossos prprios pontos for-tes e os dos outros e deixarmos de lado as imperfeies.

    Quando Maria e Marta tiveram a honra de receber Jesusna casa de Marta, Maria assentando-se (...) aos ps deJesus, ouvia a sua palavra.

    Marta, porm, andava distrada em muitos servios; e,aproximando-se, disse: Senhor, no se te d de queminha irm me deixe servir s? Dize-lhe que me ajude.

    E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estsansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma s necessria;

    E Maria escolheu a boa parte, a qual no lhe ser tirada(Lucas 10:3942).

    Companheiros de jornada, vocs escolheram a boaparte: o po da vida, o man, o alimento espiritual, oensino dos princpios indispensveis para sobreviver-mos como povo santo entre os homens. Precisamosaperfeioar-nos nisso e dar o melhor de ns.

    Como Joseph Smith ensinou: H muito poucos seres nomundo que compreendem corretamente o carter deDeus. E concluiu: Se o homem no compreende o car-ter de Deus, no compreende a si mesmo (Ensinamentosdos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, p. 43).

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    Na verdade, deixo-lhes tanto a responsabilidade deMaria sentar-se aos ps do Senhor como a deMarta certificar-se de que o necessrio seja feito ede que esta grande obra seja realizada e terminocom o inspirado poema de Kipling:

    Os Filhos de Marta

    A eles compete, em todas as eras, o golpe receber e o choque

    amortecer.

    A eles cabe a engrenagem girar e o trem por linhas seguras

    levar.

    Cabe a eles dos motores cuidar e os passageiros embarcar.

    Toca a eles os Filhos de Maria transportar por terra e por mar.

    No professam que Deus os avisar quando a procela vier

    Nem que os livrar da lida quando bem lhes aprouver.

    Tanto em prados verdejantes quanto em ridos ermos esto,

    Vigilantes para que se prolonguem na Terra os dias de seus

    irmos.

    E os Filhos de Maria sorriem, bem-aventurados, cientes de

    terem anjos a seu lado.

    Sabem que neles se manifesta a divina graa e por meio

    deles Sua misericrdia os enlaa.

    Assentam-se perante Ele, ouvem-No e vem cumprir-se as

    promessas que deixou.

    Lanaram seu fardo aos ps do Senhor, e Ele aos Filhos deMarta o encaminhou!

    (Kiplings Verse, pp. 380381).

    A vocs, que so tanto filhos de Maria, por terem esco-lhido a boa parte, quanto filhos de Marta, por serem res-ponsveis pela educao dos nossos jovens, digo: DEMO MELHOR DE SI! O futuro do reino de Deus, bemcomo daqueles que viro a ns em busca de ajuda emmomentos de desespero o que decerto acontecer nosdias e anos vindouros depende do nosso bom desem-penho na nova ordem de coisas que ora se estabelece.