dados de identificaÇÃo - diaadiaeducacao.pr.gov.br · o objeto de estudo é o incentivo à...
TRANSCRIPT
1
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ - PROGRAMA DE
DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE - NÚCLEO REGIONAL DE
EDUCAÇÃO ÁREA METROPOLITANA SUL
UNIDADE DIDÁTICA
TÍTULO: CRÔNICA COMO MEIO DE INSERÇÃO DO ALUNO NA CULTURA LITERÁRIA
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 2010
2
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Professora PDE: Tereza Kátia Guigiski Nieves Área PDE: Língua Portuguesa NRE: A.M.SUL Professor Orientador IES: Profº Bruno Dallari IES vinculada: UFPR Escola de Implementação: Colégio Estadual Juscelino K. de Oliveira Município: São José dos Pinhais Público objeto da intervenção: Alunos da 7ª série Tipo de Produção Didático-Pedagógica: Unidade Didática Título da Produção Didático-Pedagógica: Crônica como meio de inserção do aluno na cultura literária
3
APRESENTAÇÃO Professor,
Esta Unidade foi baseada nos estudos feitos por mim ao decorrer do
curso PDE e em minhas experiências enquanto professora do Ensino
Fundamental e Médio, deste estado.
O objeto de estudo é o incentivo à leitura. Este projeto tenta através da
crônica despertar o gosto pela leitura nos alunos. É preciso mostrar aos alunos
que a literatura pode ser uma aventura prazerosa.
A escolha da crônica como tema deste projeto se deve por ser um
gênero literário que explora qualquer assunto, principalmente os temas do
cotidiano, cheios de humor, assuntos leves e despretensiosos, sendo assim a
leitura se torna mais agradável e o leitor recupera sua capacidade crítica.
Esta unidade tem por objetivo ajudar a despertar no aluno o gosto pela
leitura, através de sequências didáticas, metodologia que busca despertar o
interesse dos alunos contribuindo para que escrevam textos cada vez
melhores, ampliem o domínio da leitura e escrita, deixando claro suas
conquistas e evolução.
Então, esse é nosso desafio e a grande finalidade deste caderno.
DESEJO A TODOS UM ÓTIMO TRABALHO!
4
INTRODUÇÃO Tema de Estudo:
Incentivo da leitura através das crônicas em sala de aula.
A intenção desta unidade é apresentar algumas sugestões de atividades
para se trabalhar o gênero CRÔNICA pois os alunos já possuem uma certa
familiaridade com esse tipo de leitura, por serem textos com temas
relacionados ao cotidiano. A crônica por sua vez, é um texto para ser
publicado no jornal, inspirada em fatos do cotidiano. Texto curto, o que faz com
que o aluno se interesse, e também faz com que o leitor se identifique na
leitura.
A leitura desenvolve habilidades fundamentais como a comunicação e o
trabalho em equipe. O adolescente conquista um poder de reflexão muito
maior. Sua visão não se restringe mais à da obra vista como um universo
fechado e é a partir da leitura que ele vai abordar todas as questões do mundo
que o cerca.
Seu objetivo é empolgar, comover, provocar emoções e escrita em uma
linguagem acessível e de fácil entendimento.
De acordo com As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, ―É tarefa
da escola que seus alunos participem de diferentes práticas sociais que
utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-los nas
diversas esferas de interação‖. (2008, p.48)
O presente projeto foi elaborado para ser aplicado no 2º semestre de
2011, pois serve como roteiro para o desenvolvimento da fase do PDE
intitulada Implementação Pedagógica, e tem como objetivo auxiliar o professor
PDE na aplicação do mesmo, buscando facilitar a apreensão do conteúdo, para
o desenvolvimento do projeto.
5
Nesse projeto vamos trabalhar com atividades de leitura e produção,
através de oficinas, numa sequência fácil, afim de contribuir para a melhoria do
ensino nas escolas públicas.
A Implementação poderá ser trabalhada da seguinte forma:
Apresentação do projeto e o estudo do gênero proposto.
Para saber o nível de leitura dos alunos, se faz necessário um teste de
sondagem oral para saber se o aluno possui o hábito de ler ou não e
que tipo de leitura.
Solicitar aos alunos pesquisa sobre o gênero a ser estudo, autores e
obras.
Fazer o estudo dos dados pesquisados com os alunos.
Orientar os alunos as diferentes fontes de consulta, fazendo com que os
mesmos ampliem seus conhecimentos.
Produzir um texto coletivo com as informações coletadas.
Solicitar uma produção individual utilizando o que foi aprendido.
Conversar com os alunos sobre fatos do dia a dia. Incentivá-los a contar
casos engraçados ou não, acontecidos com os mesmos, estimulando
assim reflexões sobre a crônica, mostrando que a Literatura é algo do
nosso cotidiano, e que trata da vida comum.
Por fim, uma revisão.
Após o término desta sequência de atividades, o professor poderá
sugerir ao aluno para criar um blog, usando sua criatividade e colocando os
dados coletados. Além de dividir a sala em grupos, sortear um tipo de crônica
para cada grupo, solicitar que cada grupo traga para a próxima aula um tipo de
crônica. Cada grupo pesquisará na internet e trará o significado de cada tipo e
um exemplo que será apresentado para a sala.
Após apresentação dos grupos, será apresentado na televisão com uso
do pen drive, síntese de todos os tipos de crônica, e será feito comentários e
anotações.
6
A crônica abre as possibilidades para a escrita pois aparece em jornais,
revistas, internet e até no rádio e televisão. Esse gênero conduz o aluno à
apreciação de outros gêneros com os quais ele tem contato diário, dependendo
do tema tratado, o aluno adentra em outros conteúdos de outras áreas,
promovendo assim a interdisciplinaridade. Pode-se trabalhar a leitura e a
produção textual nos livros didáticos e também com uma grande variedade de
crônicas da mídia impressa e na internet. Dependendo do contato com outros
gêneros, os alunos podem ter contato com conteúdos abordados em outras
disciplinas.
“É a situação de produção que pode melhor
definir o gênero que vamos escrever. Quem é o autor?
Para quem ele escreve? Em que veículo ele vai publicar o
texto: jornal, revista, internet, livro? As várias situações do
cotidiano são iluminadas pelo olhar sensível do cronista‖.
(Cida Laginestra)
VAMOS CONHECER UM POUCO SOBRE CRÔNICA
A palavra crônica deriva do Latim chronica que significava, no início
do Cristianismo, o relato de acontecimentos em sua ordem temporal
(cronológica). Era, portanto, um registro cronológico de eventos.
No século XIX, com o desenvolvimento da imprensa, a crônica passou a
fazer parte dos jornais. Ela apareceu pela primeira vez em 1799, no Journal de
Débats, publicado em Paris.
A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no
jornal. Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois
à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições.
Há semelhanças entre a crônica e o texto exclusivamente informativo.
Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que
constituem a base da crônica. Entretanto, há elementos que distinguem um
texto do outro.
7
Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um
toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e
criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém.
Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre
o jornalismo e a literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos
acontecimentos do dia-a-dia.
Tipos de crônica:
Crônica Descritiva
Crônica Narrativa
Crônica Dissertativa
Crônica Narrativo-Descritiva
Crônica Humorística
Crônica Lírica
Crônica Poética
Crônica Jornalística
Crônica Histórica
Acesse todo o conteúdo no link abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%B4nica_(literatura_e_jornalismo)
8
Segue abaixo um exemplo de cada tipo de crônica, para facilitar o trabalhado a
respeito das características de cada uma delas.
CRÔNICA DESCRITIVA
O MATO
Veio o vento frio, e depois o temporal noturno, e depois da lenta chuva
que passou toda a manhã caindo e ainda voltou algumas vezes durante o dia,
a cidade entardeceu em brumas. Então o homem esqueceu o trabalho e as
promissórias, esqueceu a condução e o telefone e o asfalto, e saiu andando
lentamente por aquele morro coberto de um mato viçoso, perto de sua casa. O
capim cheio de água molhava seu sapato e as pernas da calça; o mato
escurecia sem vagalumes nem grilos. Pôs a mão no tronco de uma árvore
pequena, sacudiu um pouco, e recebeu nos cabelos e na cara as gotas de
água como se fosse uma bênção. Ali perto mesmo a cidade murmurava,
estalava com seus ruídos vespertinos, ranger de bondes, buzinar impaciente
de carros, vozes indistintas; mas ele via apenas algumas árvores, um canto de
mato, uma pedra escura. Ali perto, dentro de uma casa fechada, um telefone
batia, silenciava, batia outra vez, interminável, paciente, melancólico.
Rubem Braga
Acesse a crônica na íntegra no link abaixo:
http://i9ferresi.blogspot.com/2009/11/o-mato-cronica-descritiva.html
CRÔNICA NARRATIVA
A ALIANÇA
Esta é uma história exemplar, só não está muito claro qual é o exemplo.
De qualquer jeito, mantenha-a longe das crianças. Também não tem nada a
ver com a crise brasileira, o apartheid, a situação na América Central ou no
Oriente Médio ou a grande aventura do homem sobre a Terra. Situa-se no
terreno mais baixo das pequenas aflições da classe média. Enfim. Aconteceu
com um amigo meu. Fictício, claro.
Luis Fernando Veríssimo
Acesse a crônica na íntegra no link abaixo:
9
http://www.releituras.com/lfverissimo_alianca.asp
CRÔNICA DISSERTATIVA
ESCRAVO PANCRÁCIO
Eu pertenço a uma família de profetas après coup, post factum, depois
do gato morto, ou como melhor nome tenha em holandês. Por isso digo, e juro
se necessário fôr, que tôda a história desta lei de 13 de maio estava por mim
prevista, tanto que na segunda-feira, antes mesmo dos debates, tratei de
alforriar um molecote que tinha, pessoa de seus dezoito anos, mais ou menos.
Alforriá-lo era nada; entendi que, perdido por mil, perdido por mil e quinhentos,
e dei um jantar.
Machado de Assis
Acesse a crônica na íntegra no link abaixo:
http://devaneioliterario.blogspot.com/2008/07/escravo-pancrcio-crnica-escrita-por.html
CRÔNICA NARRATIVO-DESCRITIVA
BRINQUEDOS
Ora, uma noite, correu a notícia de que o bazar se incendiara. E foi uma
espécie de festa fantástica. O fogo ia muito alto, o céu ficava todo rubro,
voavam chispas e labaredas pelo bairro todo. As crianças queriam ver o
incêndio de perto, não se contentavam com portas e janelas, fugiam para a rua,
onde brilhavam bombeiros entre jorros d’água. A eles não interessava nada,
peças de pano, cetins, cretones, cobertores, que os adultos lamentavam.
Sofriam pelos cavalinhos e bonecas, os trens e os palhaços, fechados,
sufocados, em suas grandes caixas.
Cecília Meireles
Acesse a crônica na íntegra no link abaixo:
10
http://www.colegioweb.com.br/portugues/cronica-narrativodescritiva.html
CRÔNICA HUMORÍSTICA
O FLAGELO DO VESTIBULAR
Não tenho curso superior. O que eu sei foi a vida que me ensinou e,
como eu não prestava atenção e faltava muito, aprendi pouco. Sei o essencial,
que é amarrar sapatos, algumas tabuadas e como distinguir um bom Beaujolais
pelo rótulo. E tenho um certo jeito ─ como comprova este exemplo ─ para usar
frases entre travessões, o que me garante o sustento. No caso de alguma
dúvida maior, recorro ao bom senso. Que sempre me responde da mesma
maneira:
─ Olha na enciclopédia, pô.
Luis Fernando Verissimo
Acesse a crônica na íntegra no link abaixo:
http://klglu.blogspot.com/2009/05/o-flagelo-do-vestibular_28.html
CRÔNICA LÍRICA
CONSELHOS DE UM VELHO APAIXONADO
Quando encontrar alguém e esse alguém fizer
seu coração parar de funcionar por alguns segundos,
preste atenção: pode ser a pessoa
mais importante da sua vida.
Carlos Drummond de Andrade
Acesse a crônica na íntegra no link abaixo:
11
http://pensador.uol.com.br/conselhos_de_um_velho_apaixonado/
CRÔNICA POÉTICA
AH! OS RELÓGIOS
Amigos, não consultem os relógios
quando um dia eu me for de vossas vidas
em seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais uns necrológios...
Mario Quintana
Acesse a crônica na íntegra no link abaixo:
http://www.fabiorocha.com.br/mario.htm
CRÔNICA JORNALÍSTICA
SERÁ POSSÍVEL QUE NINGUÉM SE TOCA?
Estamos vivendo um momento histórico delicadíssimo. As conquistas da
redemocratização estão ameaçadas pelo projeto petista de poder. A agenda
óbvia para melhorar o Brasil é um consenso entre grandes cientistas sociais.
Vários prêmios Nobel concordam com nossos pontos essenciais de reforma
política e administrativa, que fariam o País decolar. Mas, os despreparados
sindicalistas e ex-comunas ignorantes têm um programa que nos levará a um
retrocesso político trágico. Em pouco tempo, podemos ter volta da inflação,
caos político, ruptura institucional - tudo na contramão das necessidades de
modernização do País.
Arnaldo Jabor
Acesse a crônica na íntegra no link abaixo:
http://www.via6.com/topico/29150/sera-possivel-que-ninguem-se-toca-de-arnaldo-jabor
12
CRÔNICA HISTÓRICA
A FROTA VEM PARA LISBOA
Armando-se a frota no Porto e sendo prestes para partir, como ouvistes,
elRei de Castela trazia as suas esculcas pelo caminho, de guisa que sabia a
cada dia novas do que se fazia naquela cidade, e alguns dias antes que a frota
houvesse de partir soube ele o dia certo em que havia de sair da foz a fora, e
mandou chamar Fernam Sanchez de Thoar, seu Almirante mor, e Pero Afã de
Ribeira, Capitão de naus, e disse-lhes nesta guisa: Fazei aqui vir de manhã
todos os alcaides das galés e mestres das naus, que quero convosco e com
eles falar dalgumas coisas que cumprem ao meu serviço.
Fernão Lopes
Acesse a crônica na íntegra no link abaixo:
http://www.azpmedia.com/historia/content/view/124/44/
IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO
O projeto de leitura e produção de crônicas terá duração de 4 meses
(agosto, setembro, outubro e novembro) em turma de ensino fundamental, será
desenvolvido na forma de oficina, sendo que cada uma tratará de um tema, o
professor deverá aprimorar os objetivos e estratégias.
1ª Oficina
Apresentação aos alunos seu projeto. Solicitar pesquisa na internet:
a) O que vem a ser crônica?
b) Significado da palavra crônica.
c) Quais os tipos de crônica?
13
2ª Oficina
Apresentar aos alunos através do uso de pen drive, síntese do material
pesquisado e será feito comentários e anotações no caderno visando fixação
do conteúdo pesquisado.
3ª Oficina
Dividir a sala em 9 grupos, sortear um tipo de crônica para cada grupo,
solicitar que cada grupo pesquise na internet e traga para a próxima aula um
exemplo de cada tipo que será apresentado para a sala.
4ª Oficina
Por ser um texto leve e divertido, propõem-se a leitura da crônica ―A velha
contrabandista‖ de Stanislaw Ponte Preta. Ler e escrever no quadro negro o
nome da crônica e a bibliografia do autor.
Sérgio Marcus Rangel Porto (Rio de Janeiro, 11
de janeiro de 1923 — Rio de Janeiro, 30 de setembro de 1968) foi
um cronista, escritor, radialista e compositor brasileiro. Era mais conhecido por
seu pseudônimo Stanislaw Ponte Preta
Sérgio começou sua carreira jornalística no final dos anos 40, atuando
em publicações como as revistas Sombra e Manchete e os jornais Última
Hora, Tribuna da Imprensa e Diário Carioca. Nesse mesmo período Tomás
Santa Rosa também atuava em vários jornais e boletins como ilustrador. Foi aí
que surgiu o personagem Stanislaw Ponte Preta e suas crônicas satíricas e
críticas, uma criação de Sérgio juntamente com Santa Rosa - o primeiro
ilustrador do personagem -, inspirado no personagem Serafim Ponte
Grande de Oswald de Andrade. Porto também contribuiu com publicações
sobre música e escreveu shows musicais para boates, além de compor a
música "Samba do Crioulo Doido" para o teatro rebolado.
Acesse a biografia na integra no link abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgio_Porto
14
A velha contrabandista
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela
passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruta saco atrás da
lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a
desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da
Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim
para ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí
atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
Acesse a crônica na íntegra no link abaixo:
http://pensador.uol.com.br/a_velha_contrabandista_de_stanislaw_ponte_preta/
Após a conclusão da leitura, fazer a leitura das linhas com os alunos:
a) Quem são os personagens?
b) Onde ocorre o fato narrado?
c) Como é o narrador do texto: personagem ou observador? Como você
chegou a esta conclusão?
d) O que é lambreta?
e) Qual sua opinião quanto a crônica lida?
f) Você achou a crônica engraçada? Que tipo de crônica pertence?
g) O que mais chamou sua atenção no texto?
h) O final do texto foi surpreendente?
15
i) Qual é a escrita correta de ―espáia‖? (espalia, espalha ou espalhia)?
Fazer agora a leitura das entrelinhas com os alunos:
a) O que vem a ser Alfândega? O que é muamba?
b) O que é cota de importação?
c) Burlar a lei, o que você acha dessa atitude?
d) Que valores são trabalhados na crônica?
e) Podemos considerar uma linguagem comum, do dia a dia?
5ª Oficina
Conversar com os alunos sobre fatos do dia a dia. Incentivá-los a contar casos
engraçados ou não, acontecidos com os mesmos, estimulando assim reflexões
sobre a crônica, mostrando que a Literatura é algo do nosso cotidiano, e que
trata da vida comum.
6ª Oficina
Montar com os alunos um texto coletivo usando o mesmo tema trabalhado na
crônica humorística que é ―burlar a lei‖. O professor irá escrever na lousa.
7ª Oficina
Solicitar que os alunos tragam para a próxima aula outras crônicas com o
mesmo tema trabalhado.
Lembrando que: O tema pode ser alterado de acordo com a preferência dos
alunos ou do professor.
Pedir então que cada aluno produza uma crônica baseada em algum fato
ocorrido com eles. O aluno poderá escolher o tipo de crônica de sua
preferência. Pode-se escolher uma ou mais crônicas e montar em forma de
teatro para ser apresentado para os pais ou dentro da comunidade escolar,
16
montar um blog, um livro, um mural que possa ser visto por todos os alunos,
visando a divulgação das produções dos alunos.
8ª Oficina
Propor aos alunos produção de crônicas, partindo de fatos reais e abordando
diversas temáticas.
Exemplos:
BRASIL X ARGENTINA
Argentina, país de muitas belezas.
Mas com o futebol de muitas tristezas.
Que se escondem em olhares preocupados.
Olhares esses, que não sabem a quem criticar.
Criticar quem?
Maradona?
Ele se acha incriticável.
É, mas paciência tem limite.
E nós brasileiros?
Acesse a crônica na íntegra no link abaixo:
http://cronicanasaladeaula-pe.blogspot.com/
17
FICAR OU NAMORAR
Nos dias de hoje os rapazes só querem ficar.
Não querem mulher para casar.
Só querem pegar, usar e jogar.
Não sabem no que pegar.
Só querem experimentar.
Ficar não presta.
O certo é namorar.
Só ficam os despreocupados que não querem se casar.
Só pegam as ―bestas‖ para beijar.
Ficar é bom para os homens.
Já para as mulheres não dá!
O certo é namorar para não arrumar confusão.
Namorar é coisa séria.
Acesse a crônica na íntegra no link abaixo:
http://cronicanasaladeaula-pe.blogspot.com/
18
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail. O problema do texto. In:_________ Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de
Língua Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba, 2008.
SÁ, Jorge de. A crônica. São Paulo: Ática, 1987.
SITES
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%B4nica_(literatura_e_jornalismo)
http://i9ferresi.blogspot.com/2009/11/o-mato-cronica-descritiva.html
http://www.releituras.com/lfverissimo_alianca.asp
http://devaneioliterario.blogspot.com/2008/07/escravo-pancrcio-crnica-escrita-
por.html
http://www.colegioweb.com.br/portugues/cronica-narrativodescritiva.html
http://klglu.blogspot.com/2009/05/o-flagelo-do-vestibular_28.html
http://pensador.uol.com.br/conselhos_de_um_velho_apaixonado/
http://www.fabiorocha.com.br/mario.htm
http://www.via6.com/topico/29150/sera-possivel-que-ninguem-se-toca-de-
arnaldo-jabor
http://www.azpmedia.com/historia/content/view/124/44/
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgio_Porto
http://pensador.uol.com.br/a_velha_contrabandista_de_stanislaw_ponte_preta/