da reconquista cristã ao reino de portugal
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Da Reconquista Cristã ao Reino de Portugal. Em 711, os Muçulmanos, provenientes do Norte de África e comandados por Tárique, atravessam o estreito de Gibraltar e invadem a Península Ibérica, derrotando os cristãos desunidos na Batalha de Guadalete , nas margens do rio Guadalquivir. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
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Da Reconquista Cristã ao Reino de Portugal
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Em 711, os Muçulmanos, provenientes do Norte de África e comandados por
Tárique, atravessam o estreito de Gibraltar e invadem a Península Ibérica,
derrotando os cristãos desunidos na Batalha de Guadalete, nas margens do
rio Guadalquivir.Guadalete
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A resistência dos cristãos foi praticamente nula e, em menos de três anos, quase toda a Península estava submetida ao invasor.
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Porém, outros houve que se refugiaram nas regiões montanhosas do Norte da Península: nos Pirenéus e nas Astúrias.
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Foi a partir das Astúrias que se
organizou a resistência e a reconquista do
território quando, em 722, data da lendária
Batalha de Covadonga, Pelágio derrotou os
invasores.
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Formou-se assim o reino das Astúrias e iniciou-se o movimento de recuperação do território peninsular sob domínio muçulmano: a Reconquista Cristã.
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A Reconquista Cristã originou-se a partir de
vários núcleos.
No decorrer desse lento processo,
formar-se-iam os diversos reinos cristãos
da Península: Leão, Castela, Navarra e Aragão, além dos
condados Catalães.
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Os cristãos prosseguem o avanço para Sul. Atinge-se a linha do Mondego e reconquista-se Coimbra (1064).
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A partir de 1086, os Almorávidas, investem sobre os territórios cristãos. Nesta zona ocidental, atacam Coimbra e o Porto, colocando em perigo a sobrevivência do reino de Leão e Castela.
1086 - Batalha de Zalaca (Sagrajas) Afonso VI é derrotado pelos Almorávidas.
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Governado por D Afonso VI, o Reino de Leão queria alargar os seus domínios. Pediu ajuda a cavaleiros franceses que também
eram Cruzados. De entre eles destacaram-se, pela
sua coragem, D Raimundo e Dom Henrique de
Borgonha.
Com a ajuda de cavaleiros cristãos que vieram do norte e do centro da Europa – os Cruzados – a Reconquista Cristã ambição dos reis dos reinos pré-formados: Leão, Castela, Navarra e Aragão.
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Para suster esta ofensiva, chegaram à Península vários nobres, entre eles, D. Raimundo e D. Henrique, da Casa de
Borgonha.
D. Henrique D. Teresa
Como recompensa pelos serviços prestados na luta contra os
Mouros, D Henrique casou com D Teresa, filha do Rei de Leão.
E recebeu o Condado Portucalense, que abrangia as
terras situadas entre os rios Minho e Douro.
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D. Teresa (ao centro), ladeada por D. Bermudo Peres de Trava, seu genro, e a filha D. Urraca Henriques.
Quando D. Henrique morreu (c. 1112), sucedeu-lhe D. Teresa no governo do
Condado.
D. Teresa desenvolveu uma política de alianças com a nobreza galega, destacando-
se a Família dos Travas, nomeadamente Fernão Peres de Trava.
D. Henrique procurou libertar-se dos laços de vassalagem em relação ao seu primo,
D. Afonso VII, de quem era vassalo, continuando a luta contra os Mouros para
Sul.
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As relações de D. Teresa com os Travas nunca agradaram aos vassalos portucalenses. Os portucalenses reúnem-se então em torno do jovem D. Afonso Henriques, incitando-o à
revolta.
O jovem conde instala-se em Guimarães, enquanto sua mãe permanece em Coimbra.
Os conflitos com D. Afonso VII de Leão e Castela agravam-se, ao ponto de Afonso Henriques se recusar a prestar vassalagem ao rei, como era devido.
D. Afonso VII
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As famílias mais importantes do Condado Portucalense (Sousas, Barbosas, Silvas, Ramirões, senhores de Lanhoso, Guedões, Palmeiras, Azevedos, senhores da Maia, de Riba Douro, de
Baião, …), desagradadas com o governo de Fernão Peres de Trava que os afastara dos cargos mais importantes da administração, apoiam a revolta de Afonso Henriques contra as tropas de
sua mãe e do conde galego, nos arredores de Guimarães, nos campos de S. Mamede.
24 de Junho de 1128: Batalha de São Mamede , «A Primeira Tarde Portuguesa».
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Após a vitória de S. Mamede, D.Afonso Henriques invadiu a Galiza, no entanto, incapaz de manter duas frentes de guerra, assinou a Paz de Tui.
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A vitória na Batalha de Ourique (1139) contra o numeroso exército muçulmano, fez D. Afonso Henriques autoproclamar-se Rei de Portugal, tendo usado o título de Rex Portugallensis (Rei dos Portucalenses ou Rei
dos Portugueses), a partir 1140.
O Milagre de Ourique
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1140: torneio de Arcos de Valdevez
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No dia 5 de Outubro de 1143, D. Afonso Henriques e o rei de Leão e Castela, D. Afonso VII, assinam o Tratado de Zamora, reconhecendo Afonso Henriques como “rei”.
Contudo faltava o consentimento e o reconhecimento da Santa Sé.
Afonso Henriques dirige uma carta ao Papa, propondo-se pagar um tributo anual de 4 onças de ouro (c. 122 gr.) e declarando-se vassalo do Papa, concedendo-lhe a autonomia de Portugal.
O Papa aceita o ouro e recusa-se a tratá-lo como rei.
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1147: conquista de Santarém e Lisboa.
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Finalmente, em 1179, o Papa Alexandre III reconhece, através da Bula Manifestis Probatum, o
título de rei a D. Afonso Henriques e a independência do
Reino de Portugal.
“ (…)concedemos e confirmamos por autoridade apostólica ao teu excelso domínio o Reino de Portugal com inteiras honras de reino e a dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça celeste conquistaste das mãos dos Sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos. (…)
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D. Afonso Henriques morre em 1185
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Este movimento de Reconquista foi muito lento, feito de avanços e recuos. Os muçulmanos só seriam expulsos da
Península em 1492, com a conquista de Granada.
Mais tarde, no reinado do rei D. Dinis, é assinado o Tratado de Alcanizes, ficando estabelecidas definitivamente as
fronteiras do Reino
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