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Curso de TIntas

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  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    O QUE TINTA? TINTA um produto lquido ou em forma

    de p, contendo pigmentos que quandoaplicado a um substrato forma um filmeopaco tendo propriedades protetoras,decorativas ou tcnicas especficas.

    VERNIZ um produto que quandoaplicado a um substrato forma um filme

    slido e transparente com propriedadesprotetoras, decorativas ou tcnicasespecficas.

    DE QUE UMA TINTA CONSISTE ? Os principais componentes de uma tinta so:Resina, Pigmentos/Extensores, Solventes eAditivos.

    Os ingredientes usados e suas quantidadesrelativas so de fundamental importncia para as

    propriedades finais da tinta. No uma tarefa

    fcil formular uma tinta moderna que satisfaarequisitos tcnicos, de sade, segurana, ambientee econmicos. Pequenas variaes nasquantidades relativas dos constituintes podemocasionar grandes variaes nas propriedadesfinais da tinta.

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    COMPOSIO DAS TINTAS

    RESINAS A Resina a parte no voltil do veculo da tinta.Veculo definido como a poro flida da tintaque consiste de resina, solvente e qualquer outramatria dissolvida. A Resina mantm as

    partculas de pigmentos unidas e promoveaderncia ao substrato. Geralmente, as tintas

    recebem o nome das resinas que as constituem.A Resina responsvel pela maioria das

    propriedades fsicas e qumicas das tintas,resistncia qumica, aderncia e influencia nadureza e resistncia abraso.

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    PIGMENTOS Os Pigmentos podem ser classificados em vrias

    classes tais como: Pimentos Coloridos, Extensores

    (cargas), pigmentos Inibidores e pigmentosMetlicos.

    Pigmentos Coloridospromovem cor, opacidade,poder de cobertura e devem ter boa resistnciaqumica, alta absoro a radiao ultravioleta e serinsolveis em solventes. Devem ser selecionadoscriteriosamente em funo das propriedades finaisda tinta. Para proteo contra corroso, na maioriadas vezes, pigmentos inorgnicos so melhores queos orgnicos.

    EXTENSORES PIGMENTOS EXTENSORES, tambm chamados de

    cargas ou pigmentos de reforo, tem funo especficana tinta. Os extensores so ps de diferentes formas(basto, fibra, redonda, lamelar) e tamanhos de

    partcula, os quais so praticamente insolveis noveculo. Praticamente, no tm poder de cobertura. O

    tipo de extensor, quantidade relativa, forma e tamanhode ser escolhido cuidadosamente para dar a melhorqualidade possvel tinta. Os extensores soadicionados para reforar o filme e a dar tinta o brilhocorreto e consistncia para adequ-la ao tipo deaplicao e tornar possvel a aplicao de altasespessuras sem escorrimento.

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    PIGMENTOS ANTICORROSIVOS Os pigmentos anticorrosivos podem ser divididos

    em trs grupos:

    INIBIDORES: promovem resistncia corrosoEx. Zarco, Fosfato de Zinco, Cromato de Zinco,Metaborato de Brio.

    METLICOS: Ex. Zinco para proteo contracorroso, Alumnio (flocos) aumentar aimpermeabilidade.

    ESPECIAIS: Promovem reforo estrutural,diminuem a permeabilidade e melhoram aresistncia contrao. Ex. Flocos de fibra devidro, xido de ferro micceo.

    SOLVENTES Solventes, Diluentes e Thinners so lquidos usadospara dissolver a resina e ajustar a viscosidade da tinta.Influenciam, tambm, as propriedades de alastramento,secagem, brilho e aplicabilidade.

    O SOLVENTE um lquido ou mistura voltil, emcondies normais, que capaz de dissolver a resinacompletamente. Logo aps aplicao, o solventeevapora da camada de tinta.

    Um DILUENTE um lquido ou mistura voltil, queno dissolve completamente a resina. Ele normalmente usado em conjunto com um solvente sem causar

    problemas.

    O THINNER adicionado somente para reduzir aviscosidade.

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    ADITIVOS

    So substncias que entram em pequenaquantidade (no mximo 2%) nasformulaes, com o objetivo de melhorarcertas propriedades das tintas durante asetapas de fabricao, estocagem, aplicao econferir algumas caractersticas pelcula

    seca.

    TIPOS DE ADITIVOS SECANTES : Atuam com catalisadores de secagem das tintas que formampelcula pelo mecanismo de oxidao com o ar.

    ANTINATA: Evitam a formao de pele durante a estocagem.

    PLASTIFICANTES : Conferem flexibilidade pelcula.

    ANTISEDIMENTANTES : Evitam a formao de fundo ou sedimentaodurante a estocagem.

    TENSOATIVOS: Termo bastante genrico. Dependendo da funo podemser chamados de surfactantes ou umectantes. Podem atuar de diversas formastais como: baixando a tenso superficial das tintas evitando o aparecimento de

    defeitos (crateras, casca-de-laranja, olho-de-peixe, bolhas); promovem do compatibilidade e aderncia com o substrato.

    DISPERSANTES : Auxiliam na disperso/moagem dos pigmentos.

    ANTIESPUMENTES : reduzem a formao de ar/espuma durante afabricao da tinta.

    AGENTES TIXOTRPICOS: Conferem a consistncia adequada.

    NIVELENTES : Melhoram o alastramento da tinta

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    CONCEITOS MATEMTICOS E PARMETROS PARAFORMULAO DE TINTAS

    COMPOSIO

    % P ME V PIGMENTOS P DP VP

    RESINAS R DR VV

    SOLVENTES S DS VS

    100 VT

    Slidos por Peso = P + R Slidos por Volume = (VP + VV ) 100

    VT

    PVC = VP . 100 / VV + VP

    INFUNCIA DO PVCNO BRILHO DA TINTA

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    A PINTURA INDUSTRIAL COMO TCNICA DEPROTEO ANTICORROSIVA

    Bastante empregada devido facilidade de aplicao, relao custo/

    benefcio atraente, facilidade de manuteno e possibilidade deproporcinar outras propriedades em paralelo.

    ESQUEMAS DE PINTURA TENS DA ESPECIFICAO

    Tintas de fundo, intermediria e acabamento

    Preparao da superfcie

    Espessura seca de cada demo de tinta

    Intervalo entre demos Mtodos de aplicao

    Critrios de aceitao da pintura

    Retoques no esquema de pintura

    MECANISMOS DE PROTE OCONTRA CORROSO

    CONFERIDO PELAS TINTAS A ferrugem pode ser considerada como um inimigo poderoso. A

    cada ano ela consome enormes somas de dinheiro e grande parteda produo de ao destinada a substituio de ao corrodo.Em vrios casos, ela pode ser evitada ou controlada empregando-se um correto esquema de pintura. Se a ao corretiva tomada

    quando a formao de ferrugem descoberta possveleconomizar dinheiro e trabalho.

    Para proteo contra corroso com tintas, trs mecanismosprincipais so empregados:

    BARREIRA

    INIBIO ANDICA

    PROTEO CATDICA

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    BARREIRA Consiste em interpor um revestimento protetor entre o substrato e

    o ambiente corrosivo, isolando-os. O efeito de barreira o

    conceito bsico mais comum nos revestimentos anticorrosivos.Revestimentos por barreira so projetados para no seremafetados pelo acmulo de umidade ou vapor dentro dorevestimento at o seu ponto de absoro normal.

    Mecanismo das tintas para condies de imerso total ou parcial.

    Deve ser o mais impermevel possvel a oxignio, ar, dixido decarbono, e passagem de ons ou eletrons. A aderncia aosubstrato deve ser excelente e as propriedades de molhabilidadedo substrato devem ser suficientes para prevenir falhas na

    interface substrato/revestimento. Alguns pigmentos de orientao lamelar como alumnio leafing

    flocos de fibra de vidro, xido de ferro micceo, mica, etc... Soempregados nas formulaes para otimizar o efeito de barreira.

    INFLUNCIA DOS PIGMENTOSLAMELARES NO EFEITO BARREIRA

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    INIBIO ANDICA Inibidores so adicionados apenas nas tintas de fundo e consistem

    de pigmentos que reagem com a umidade absorvida no interior do

    revestimento. Ento, ao invs de termos um filme inerte, comonos revestimentos por barreira, essas tintas contm pigmentos quereagem com a gua absorvida para passivar o substrato e, porconseguinte, reduzir suas caractersticas corrosivas.

    Pigmentos inibidores so caracterizados como anodicamenteativos, isto significa que os pigmentos se ionizam em presena degua e reagem com a superfcie metlica nas reas andicas. Istomantm estas reas numa condio passiva ou inativa.

    Revestimentos que atuam sob esse mecanismo devem ser

    empregadas em condies atmosfricas e no em condies deimerso porque alguns so muito sensveis gua e podem gerarempolamento osmtico.

    Exemplo de pigmentos inibidores: zarco, fosfato de zinco,cromato de zinco, metaborato de brio, etc....

    PROTEO CATDICA Nestas tintas o zinco atuam como um ando de sacrifcio,corroendo-se e protegendo o ao. Este mecanismo tende aproteger o material base da corroso enquanto o pigmento desacrifcio estivar sendo corrodo.

    No caso de pequenas falhas ou danos no esquema de pintura quecontm tintas ricas em zinco, os produtos de corroso do zinco(corroso branca) podem preencher estas falhas, selando-as eprevenindo o aparecimento de processo de deteriorao posterior.

    Tintas ricas em zinco podem ser usadas sozinhas ou como primersobre o qual tintas de acabamento podem ser aplicadas. As tintasde silicatos de zinco so altamente aderentes, reagindo com osubstrato para formar uma ligao qumica em adio ligaofsica com a superfcie do ao.

    A eficincia dessas tintas vai depender de vrios parmetros deformulao e aplicao. Os mais importantes so o teor de zincometlico na pelcula seca, espessura e preparao de superfcie.

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    Mecanismo de PROTEO CATDICA conferidopelas tintas ricas em zinco

    TIPOS DE TINTA As tintas podem ser classificadas de vrias maneiras, isto , pelotipo de resina, pela funo (fundo, acabamento, protetiva,decorativa). Vamos classific-las em funo da secagem emecanismo de cura.

    As tintas so constitudas de molculas e, a atrao ou repulsoentre elas ser decisiva para as propriedades fsicas do material.Numa reao qumica as molculas so alteradas de algumaforma. Os slidos podem ser liqefeitos quando misturados commateriais de molculas menores, como p.e., resinas dissolvidas emsolventes. Os lquidos podem se tornar slidos atravs de reaesqumicas, aumentando o tamanho das molculas pela ligao entremolculas menores de resinas quimicamente reativas. Durante asecagem/cura de um filme de tinta, reaes fsicas e qumicasocorrem e molculas pequenas como solventes e gua evaporamdo filme.

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    TIPOS DE TINTA Os principais mecanismos de formao de

    pelcula das tintas so:

    SECAGEM FSICA

    (EVAPORAO DE SOLVENTES)

    OXIDAO

    POLIMERIZAO

    (QUIMICAMENTE CURADAS)

    SECAGEM FSICA Neste tipo de mecanismo podem ser inseridos dois tipos de tintas, asbaseadas em solventes orgnicos e as de base aquosa.

    Esses tipos de tinta no requerem reao qumica para formao dofilme, apenas a evaporao de solventes necessria. Tem por baseresinas prontas para uso que consistem principalmente de grandesmolculas (polmeros) formadas em cadeias. As molculas dasresinas so to grandes que a atrao entre elas suficiente paraformar um filme forte sem reao qumica posterior. Normalmente,grandes quantidades de solvente so necessrias para manter asmolculas de polmero lquidas e produzir tinta com viscosidadeadequada para aplicao. Quando uma tinta desse tipo aplicada, osolvente comea a evaporar imediatamente. As molculas de resinacomeam a se agrupar, juntando-se de tal forma que se tornamimveis. Um produto slido , ento, obtido. Com exceo das tintasde base aquosa, a tinta pode ser dissolvida no seu solvente original, oque torna o processo reversvel, acarretando certas vantagens,principalmente para repintura.

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    SECAGEM FSICA Nas tintas dispersas em gua, como por exemplo as vinlicas (PVA) e

    alguns tipos de acrlicas, esse mecanismo particularmente conhecidocomo COALESCNCIA. Algumas resinas que formam pelcula porcura qumica como os epoxis e poliuretanos tambm podem serdispersas em gua havendo, por conseguinte, para a formao depelcula, uma combinao desses mecanismos.

    Em virtude do crescimento da conscientizao para problemas deproteo ambiental, reduo de solventes nas tintas, crescente autilizao das tintas de base aquosa. A industria automobilstica vemsubstituindo gradativamente as tintas a base de solventes orgnicos.Na rea industrial, muitos estudos tem sido conduzidos no sentido dese obter tintas de base aquosa com desempenhos semelhantes s debase solvente tradicionalmente usadas.

    SECAGEM FSICAEVAPORAO DE SOLVENTES

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    SECAGEM FSICA - COALESCNCIA -

    OXIDAO Esse mecanismo representa o mais antigo tipo de tinta que se tem

    notcia. Resinas de leos naturais como por exemplo o leo delinhaa, so constitudas de molculas de tamanho mdio compontos reativos representados por duplas ligaes (C = C).Quando em contato com o oxignio do ar, uma reao qumicaacontece nestes pontos, unindo as molculas de leo. Um grandenmero de ligaes ocorre aumentando o tamanho da molcula

    de modo a formar um filme forte e duro. Esse processo desecagem , normalmente, bastante lento. O leo natural entomodificado com produtos qumicos, resultando em produtos demolculas maiores, as resinas modificadas com leos. As resinasALQUDICAS so os exemplos mais conhecidos leosquimicamente modificados.

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    OXIDAO

    O Oxignio a primeira substncia a entrar em contato com ofilme de tinta. Se alguma tinta que tenha esse tipo de mecanismo aplicada com espessura muito alta, uma pele se formar nasuperfcie da tinta com parte dela permanecendo lquida nointerior do filme. Esta pele reduz a movimentao de oxignionas camadas inferiores acarretando secagem lenta ou incompleta. muito importante nestas tintas o controle da espessura durantea aplicao.

    Controlando-se a qualidade e as quantidades relativas de leo emodificantes qumicos possvel produzir resinas alqudicas com

    diferentes caractersticas para diversas finalidades. Exemplos de tintas que formam pelcula por este mecanismo so

    as alqudicas, steres de epoxi e leo-uretnicas.

    OXIDAO

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    POLIMERIZAO Mecanismo pelo qual a pelcula de tinta formada atravs de reao

    qumica temperatura ambiente ou por meio de ativao trmica.

    Este processo comumente conhecido como CURA. As tintas quecuram temperatura so normalmente fornecidas em doiscomponentes, a resina ou base e o agente de cura ou endurecedor, queso misturados na relao fornecida pelo fabricante (em peso ou emvolume) por ocasio da aplicao da tinta.

    Pot-Life ou Tempo de Vida til da Mistura

    o tempo mximo aps a mistura dos componentes, que a tintapermanece em boas condies de aplicabilidade sem perda daspropriedades da pelcula.

    Tempo de Induo Tambm chamado de tempo de pr-reao. o tempo mnimo que se

    deve esperar, aps a mistura dos componentes, para se iniciar aaplicao das tintas.

    POLIMERIZAO Para se obter melhores propriedades a partir da reao qumica, muito importante que os componentes sejam bem misturados naproporo de mistura correta antes da aplicao. As tintas de doiscomponentes podem se tornar muito duras e extremamenteresistentes. Uma cadeia tridimensional formada durante a cura,e uma fora fsica muito forte necessria para quebrar essaestrutura. Ao contrrio das de secagem fsica, essa estrutura impossvel de se dissolver com solventes o que pode se tornar uma

    vantagem ou desvantagem. Quando uma tinta desse tipo repintada aps a cura completa, os solventes da nova tinta nopodem penetrar e dissolver a anterior resultando em falha deaderncia entre demos.

    A temperatura influencia a reao de cura, geralmente exotrmica.Um aumento de temperatura acelera a reao diminuindo o pot-life, ao passo que, temperaturas muito baixas podem acarretarproblemas de cura.

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    POLIMERIZAOCURA POR REAO QUMICA

    MECANISMOS DE SECAGEM/CURA DOSDIVERSOS TIPOS DE TINTAS

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    AN LISE DE ESQUEMA DE PINTURA Muitas vezes nos deparamos com casos onde nenhuma informao

    ou documentao sobre o esquema de pintura aplicado estdisponvel, ou seja, desconhece-se o nmero de demos, espessura

    de cada demo e o(s) tipo(s) de tinta utilizado(s). A identificaodo tipo de tinta genrico j pode ser bastante til. Evidentementeque isso pode ser feito com mtodos sofisticados de laboratrioporm, do ponto de vista prtico um simples teste com solventespode fornecer boas informaes sobre o sistema. Basta colocarum chumao de algodo embebido em um solvente forte sobre asuperfcie pintada e observar o comportamento do revestimento.

    Se a tinta dissolve no solvente, ela forma pelcula por secagemfsica.

    Caso no haja uma dissoluo direta, mas um amolecimentosignificativo ou empolamento, presume-se que a tinta age pelomecanismo de oxidao

    No havendo qualquer anomalia uma indicao de tintaquimicamente curada.

    DETERMINAO DO TIPO DE TINTA

    UTILIZANDO SOLVENTES

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    CARACTERSTICAS DOS DIVERSOSTIPOS DE TINTAS

    A seleo de uma tinta ou esquema de pintura deve levarem considerao vrios fatores:

    tipo de estrutura a proteger;

    tempo de vida esperado;

    condies ambientais durante o pr-tratamento eaplicao;

    condies de servio e ambiente de exposio.

    Dentro de um mesmo grupo de tintas as propriedades e omodo de trat-las pode variar. importante analisar aficha tcnica do produto e seguir as orientaes dofabricante.

    ALQUDICAS Existem alqudicas de vrios tipos e propriedades porm, na suamaioria so utilizadas para fins decorativos. So consideradastintas convencionais e nos ltimos anos tem perdido espao paraas tintas mais avanadas.

    So normalmente utilizadas em condies de exposioatmosfrica e no indicadas para condies de imerso ouambientes com elevada umidade. No possuem boa resistnciaqumica, principalmente lcalis (saponificao). Apresentam bomdesempenho em ambientes pouco agressivos e rurais.

    Alqudicas longas em leo so usadas para pintura externa decasas de madeira, vernizes decorativos e tintas protetoras.

    Alqudicas mdias em leo so usadas em tintas decorativas,pisos e outros lugares onde se deseja boa resistncia ao desgaste.

    Alqudicas curtas em leo so utilizadas em tintas industriais,isto , esmaltes de secagem em estufa e vrios primers.

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    ALQU DICAS VANTAGENS

    Fcil aplicao a trincha rolo e pistola.

    Boa aderncia ao substrato. Boas propriedades de penetrao e molhabilidade do

    substrato.

    Boas propriedades de nivelamento.

    Produto monocomponente.

    Facilidade de reparo durante a aplicao.

    Boas propriedades anticorrosivas quando pigmentadascom pigmentos que atuam por inibio andica, como

    por exemplo o zarco e o fosfato de zinco. Pode ser aplicada sobre tratamentos de superfcie menos

    apurados tais como St 2 e St 3.

    ALQU DICAS LIMITAES Baixa resistncia qumica principalmente a lcalis

    (saponificao)

    Limitada resistncia a gua e umidade.

    Limitada resistncia a solventes; podem amolecer sob ainfluncia de solventes fortes como xileno, cetonas,

    lcoois e solventes clorados. A espessura por demo limitada, entre 30 m e 50m,at 80 m em alguns casos.

    No devem ser usadas sobre primers ricos em zinco emvirtude da possibilidade de formao de sabes de zinco.

    No podem ser repintadas com tintas contendo solventesfortes.

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    TINTAS DE SECAGEM FSICA

    Nos ltimos anos, a sociedade tem mostrado interesse crescenteem sade e proteo ambiental. Na rea das tintas, maiordestaque tem sido dado a emisso de solventes: CompostosOrgnicos Volteis (VOC). A restries de VOC tem se tornadomais importantes, o que acarreta uma tendncia para utilizao deresinas de baixo peso molecular. As tintas de secagem fsica soconstitudas de molculas de cadeia longa, resultando em tintascom altos teores de solventes. A regulamentaes de VOCpodero causar o desaparecimento dessas tintas do mercado, comexceo de casos muito especiais.

    No futuro, a maior utilizao de resinas que formam pelcula poresse mecanismo, sero as dispersas em gua pelas razesanteriormente mencionadas.

    VINLICAS As principais VANTAGENS dessas tintas so as boaspropriedades de barreira (oxignio e umidade), boa resistnciaqumica ,boa durabilidade ao exterior, boa resistncia ao impactoe abraso. So monocomponentes e de fcil aplicao a trincha,rolo ou pistola. So facilmente repintveis, de secagem rpidamesmo em baixas temperaturas.

    Um tipo especial dessas resinas, a polivinilbutiral ainda utilizada em wash-primers com cido fosfrico para promover

    aderncia de tintas a substratos especiais tais como alumnio e aogalvanizado.

    Dentre as principais LIMITAES das vinlicas esto anecessidade de elevado padro de tratamento de superfcie, altosteores de solventes nas tintas e as espessuras de aplicao que nopodem ser muitos altas, para evitar a reteno de ar e solventes nointerior do filme.

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    BORRACHA CLORADA Assim como as vinlicas, principais VANTAGENS dessas tintas

    so as boas propriedades de barreira (oxignio e umidade), boa

    resistncia qumica ,boa durabilidade ao exterior, boa resistnciaao impacto e abraso. Da mesma forma, apresentam boaflexibilidade no que diz respeito repintura

    So obtidas a partir de clorao de borracha natural ou sinttica.

    As LIMITAES dessas so as mesmas das vinlicas: padro detratamento de superfcie, altos teores de solventes nas tintas,espessuras de aplicao no podem ser muitos altas (60 - 80 m)Especialmente nesse tipo de resina, a temperatura pode se tornarum fator decisivo para um mau desempenho da tinta. Em

    temperaturas acima de 60C pode haver degradao comliberao de cloro e formao de cido clordrico e,consequentemente, formao de processo corrosivo de grandeintensidade.

    ACRLICAS As resinas acrlicas so caracterizadas principalmente

    pelas propriedades de reteno de brilho e cor ao longodo tempo. So muito claras e transparentes.Apresentam as mesmas limitaes das vinlicas emrelao espessura por demo e teor de solventes. Temsido usadas em tintas de acabamento em sistemasvinlicos, borracha clorada e epoxi. Podem ser de vriostipos e algumas especiais (com elevado teor dehidroxilas) podem servir de base para tintas que curam

    por reao qumica, como os sistemas poliuretano-acrlico

    , muito usados atualmente pela facilidade derepintura e permitir formulao de tintas de baixo VOC.

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    TINTAS ANTI-INCRUSTANTES Durante muitos anos as tintas antiincrustantes tem sido

    empregadas para proteger estruturas submersas contra ocrescimento de incrustaes (fouling) marinhas. Estastintas evoluram de sistemas bem simples at mais osavanados, direcionados para proteo ambiental.

    Os principais objetivos de uma tinta antifouling so:

    prevenir ou reduzir o crescimento de organismosmarinhos.

    Evitar o crescimento/penetrao atravs do revestimentoaumentando a vida til da proteo anticorrosiva.

    As incrustaes marinhas acarretam problemas de peso,navegabilidade e consumo de combustvel em navios.

    TINTAS ANTI-INCRUSTANTES Como qualquer tinta, so compostas com resinas, pigmentos esolventes. A resina determina a natureza da tinta antifouling.Os pigmentos incluem os agentes antiincrustantes ou biocidas eoutros extensores.

    O Biocida uma substncia qumica que liberada em taxasmuito baixas e inibe o crescimento da incrustao marinha. OBiocida mais comum, e ainda o mais utilizado, o xidoCuproso. Antes dos ltimos anos da dcada de 1960 comearam

    a ser usados, inicialmente como aditivos e mais tarde como partede um copolmero, os compostos orgnicos derivados de estanho,que tornaram-se predominantes a partir da dcada de 1970.

    Basicamente, existem trs tipos de Tintas Antifouling:

    MATRIZ SOLVEL ou CONVENCIONAIS.

    MATRIZ INSOLVEL

    AUTOPOLIMENTO ( SELFPOLISHING)

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    MATRIZ SOLVEL Estas tintas tem um produto natural como resina

    base, o BREU. O Breu se dissolve lentamenteem gua do mar.

    Quando a tinta imersa na gua do mar obiocida lixiviado para fora da tinta. A taxa deliberao, entretanto, logo cai para um nvelabaixo do qual o crescimento marinho pode ser

    controlado. A sua eficincia geralmente curta,aproximadamente 12 meses.

    Em guas tropicais a eficincia de todos os tiposde tinta antifouling diminui.

    ANTIFOULING TIPO MATRIZ SOLVEL

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    MATRIZ INSOLVEL Nestas tintas a resina insolvel em gua do

    mar. Apenas o biocida liberado do filme detinta, deixando-o como se fosse um esqueletoporoso. Como essa camada porosa aumenta, ataxa de liberao de biocida diminui e a

    performance cai drasticamente.

    A vida til pode chegar a 24 meses e umacamada porosa significativa permanece, o que

    problemtica a aplicao de uma nova tinta nocaso de repintura.

    Boa quantidade de biocida ainda permanece nofilme

    ANTIFOULING TIPO MATRIZ INSOLVEL

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    AUTOPOLIMENTO Foram introduzidas no anos 70, desenvolvendo-se

    rapidamente em funo da melhor eficincia e controle.Tornou-se possvel prever a o tempo de vida tilesperado para sistemas antifouling.

    Estas tintas contm compostos orgnicos derivados deestanho (TBTO, TBTF) ligados quimicamente resina,que so liberados a partir da reao de hidrlise emgua do mar.

    O organo-estanho liberado continuamente e a

    eficincia da tinta a mesma, at que tenha sidototalmente removida (polida).

    Pode haver um desgaste irregular em funo de pontosonde a turbulncia for maior.

    ANTIFOULING TIPO AUTOPOLIMENTO

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    AUTOPOLIMENTO TIN FREE As tintas antifouling livres de estanho apresentam

    mecanismos diferentes. Os fabricantes usam vriasmisturas de resinas solveis e sensveis gua. As

    primeiras tintas ablativas ou fisicamente deteriorveistem sido refinadas. O efeito de polimento similar aodas tintas com estanho, mas a performance no amesma, principalmente porque diferente a reao coma gua do mar e devido a ausncia dos compostos deestanho como biocidas.

    A presena de estanho nas tintas antifouling tem sidomuito discutida sendo regulamentada pela IMO.Pretende-se proibir a aplicao de tintas com estanho a

    partir de 2003 e a presena dessas tintas em qualquerembarcao aps 2008.

    RESINAS EPOXI As reinas epoxi podem ser lquidas, semi-slidas e slidas dependendo do pesomolecular. As slidas apresentam maior valor de n e, po conseguinte, maior pesomolecular molecular. Uma caracterstica nica das resinas de Bisfenol-A que, medida que o nde unidades de repetio (n) na cadeia aumenta, o n de hidroxilastambm aumenta, mantendo funcionalidade epoxdica dois .

    EQUIVALENTE EPOXDICO - E.E.W -

    o peso de resina epoxi equivalente a um grupamento epoxi.

    Exemplo : Resina Epoxi Lquida PM= 380

    N de Grupamentos Epoxi= 2

    E.E.W = 380/2 = 190 OUTROS TIPOS DE RESINA EPOXI

    RESINA EPOXI NOVOLAC - So resinas semi -slidas ou slidas, contando commltiplos grupos epoxi funcionais. A multifuncionalidade dessas resinas conduz auma maior densidade de ligaes cruzadas que, por sua vez, resulta em melhores

    propriedades fsicas a temperaturas elevadas e melhor resistncia qumica e asolventes, comparando com as resinas de bisfenol-A.

    RESINAS EPOXI FLEXVEIS - Normalmente so resinas de poliglicolde baixaviscosidade e so usadas para melhorar a flexibilidade da resinas epoxi padro.

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    AGENTES DE CURA PARARESINAS EPOXI

    AMINAS ALIFTICAS - Curam temperatura ambiente, reagindo com osgrupamentos epoxi terminais das resinas. Apresentam baixa viscosidade e elevadatoxidez. Normalmente no so utilizadas puras como agentes de cura e sim sob aforma de adutos como forma de diminuir a toxideze reduzir a formao deblushing(nvoa) na pelcula de tinta. Geralmente empregadas em relaes demistura estequiomtricas e tm baixo custo.

    POLIAMIDAS - Tambm curam temperatura ambiente da mesma forma que asaminas. Em relao s aminas alifticas exibem melhor flexibilidade, menordureza, baixa toxidex, maior viscosidade e menor resistncia a altas temperaturas.Ao contrrio das aminas alifticas, as relaes de mistura no so to rgidas. Soobtidas a partir da reao entre cidos graxos dimerizados e poliaminas alifticas.

    AMIDOAMINAS - So derivadas da reao de cidos carboxlicos monobsicose poliaminas alifticas. Da mesma forma que as poliamidas podem ser usadas em

    varios nveis par a reticulao da resina epoxi. Como vantagens podemos citar amaior flexibilidade e resistncia umidade que as aminas alifticas e a menorviscosidade e cor mais clara que as poliamidas.

    ISOCIANATOS - Reagem temperatura ambiente com os grupamentos hidroxilapresentes nas resinas epoxi, particularmente as de peso molecular mais alto,conferindo ao sistema excelente aderncia e resistncia qumica.

    AGENTES DE CURA PARA

    RESINAS EPOXI AMINAS AROMTICAS - So slidas temperatura ambiente e tem tempo de

    cura muito elevado. Normalmente so utilizadas sob a forma de adutos, nos quaisamina fundida com um umdiluente no reativo, normalmente umplastificante, auma temperatura por volta de 100C. Para aumentar a reatividade, adiciona-se umacelerador ao aduto, sendo o cido saliclico o mais usado. Apresentam resistnciaqumica superior aos demais agentes de cura temperatura ambiente. So produtoscancergenos, sendo esta a razo pelo qual tem seu uso proibido em vrios pases.

    AMINAS CICLOALIFTICAS - Apresentam boa reatividade e maior pot-lifeque as aminas alifticas. Exibem boa aderncia e muito boa resistncia qumica.Curam em baixas temperaturas e sob condies de umidade elevada.

    CURA EM ALTAS TEMPERATURAS Alguns compostos reagem com as resinas epoxi em temperaturas acima de 100C,

    conferindo aos produtos finais certas propriedades, principalmente boa resistncia aaltas temperaturas. Neste caso, o produto monocomponente e a reao s se

    processa aps exposio temperatura e tempo necessrios para a cura. Comoexemplos podemos citar: Anidridos, Resinas Uria-formaldeido, Melamina-formaldeido, Fenol-formaldeido, etc....

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    CLCULO DAS RELAES ESTEQUIOMTRICASPARA RESINAS EPOXI E AGENTES DE CURA

    Para se obter timas propriedades com resinas epoxi e agentes de cura, eles devemreagir em quantidades aproximadamente estequiomtricas.

    Exemplo: Determinar a relao estequiomtrica para a reao entre uma resinaepoxi slida de peso molecular 1000 e Trietileno tetramina (Teta).

    1 - Clculo do Equivalente Epoxdico da Resina (EEW):

    As aminas reagem com os grupamentos epoxi da resina. Este tipo de resina temdois grupamentos epoxi terminais. O EEW. ser igual a 1000/2=500.

    2 - Clculo do Equivalente amnico do Agente de cura:

    A Teta tem peso molecular igual a 146 e seis hidrognios amnicos portanto, oAHEW desse agente de cura 146/6=24,3. Ento, 24,3 g de Teta reagemestequiomtricamente com 500 g desta resina epoxi.

    PHR Chamamos de phr a quantidade em peso de agente de cura necessria para a reao

    estequiomtrica com 100g de resina epoxi .

    phr = AHEW x 100/ EEW

    Exemplo anterior: phr da TETA para resina epoxi de PM=1000 => 24,3 x100/500= 4,86

    DILUENTES PARA RESINAS EPOXI DILUENTES REATIVOS - So materiais de baixa viscosidade que, quandoadicionados a resinas epoxi mais viscosas, reduzem bastante a viscosidade daresina. Os diluentes reativos so tipicamente compostos que contm anel epoxi, de

    baixo peso molecular, monofuncionais ou difuncionais . Os mais comuns so osderivados do glicidil ter aliftico.

    DILUENTES NO REATIVOS - So materiais de baixa viscosidade que notm quaisquer grupamentos reativos e, portanto, no reagem formando a matrizepoxi. Os mais comuns so: nonil-fenol, lcool furfurlico, alcool tetrahidrofurfurlico e o dibutilftalato.

    CLCULO DO EEW DE UMA RESINA EPOXI COM DILUENTES EEW da mistura = Massa Total__________

    MA/EEW A +MB/EEW B + MC/EEW C + ...

    Exemplo: Calcular o EEW de uma mistura de resina 240g de Resina epoxi lquida(EEW=190), 150g de resina epoxi slida (EEW=500) e 100g de monoglicidilter(EEW=290)

    EEW da mistura = 490 = 256,8

    240/190 + 150/500 + 100/290

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    TINTAS EPOXI As resinas epoxi convencionais so produtos da reao de

    Bisfenol A e Eplicloridrina. Existe uma grande variedade de tiposde tintas epoxi, cada uma delas formulada para atingir certos

    objetivos. Entretanto, os membros da famlia epoxi apresentamcaractersticas comuns.

    Dentre as principais VANTAGENS esto: Boa resistncia gua,produtos qumicos principalmente lcalis e solventes, boaresistncia a danos mecnicos, alta durabilidade, possibilidade deutilizao em contato com gua potvel e alimentos, boaresistncia temperatura, possibilidade de tintas com baixo VOCe mesmo sem solventes.

    As principais LIMITAES so: pouca resistncia radiao

    ultravioleta (calcinao/ chalking), dificuldade de aplicao emtemperaturas muito baixas, cuidados para repintura, ser em doiscomponentes requerendo boa mistura, pode ocasionar maioresperdas de material e requer maior conhecimento para ser usadacorretamente.

    DICAS PARA O USO DE TINTAS EPOXI Os epoxis, embora antigos, so produtos muito usados e esto em

    constante desenvolvimento. Requerem um certo conhecimento eexperincia do aplicador. Certos cuidados devem ser tomados:

    Usar a proporo de mistura correta e assegurar que osgrupamentos reativos entraram em contato um com ooutro.Preferencialmente usar agitador mecnico.

    Respeitar o pot-life, tempo de induo e intervalo para repintura,espessura por demo, tipo de tratamento de superfcie, condies

    mnimas do ambiente e do substrato, que devero ser informadospelo fabricante.

    Diluir somente com solventes e percentuais indicados pelofabricante.

    Todos os equipamentos devero ser limpos antes que o pot-lifetenha sido atingido.

    Usar equipamento de proteo adequado e ter boa ventilao emlugares confinados.

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    CARACTERSTICAS DOS DIVERSOS TIPOS DETINTAS EPOXI

    EPOXI PURO Revestimentos de epoxi so largamente utilizados em aplicaes decampo tanto para construes novas quanto para manuteno. Seuuso mais difundido em ambientes extremamente agressivos, taiscomo plataformas de petrleo, refinarias, interior e exterior detanques. O tipo de epoxi a usar depende das condies de servio,do substrato e de aplicao. Os epoxis puros ou no modificadosrequerem tratamento de superfcie apurado, mnimo Sa 2 1/2.

    A maioria dos epoxis no modificados age por barreira. Socompatveis com a maioria dos pigmentos inorgnicos e orgnicos.Quando bem selecionados, pigmentos e extensores melhoram aspropriedades fsicas da tinta, criando um filme mais denso e commelhores propriedades de barreira.

    Embora estejam disponveis em grande variedade de cores, noapresentam boa reteno de brilho e cor. Quando o aspecto esttico importante tinta acrlicas ou poliuretanos so usadas na tinta deacabamento nos esquemas de base epoxi.

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    EPOXI-FENLICA As epoxi-fenlicas exibem melhor resistncia qumica que

    as epoxi convencionais. So produtos da reao deFenlicas Novolac e Epicloridrina. As Fenlicas Novolactem mais grupamentos reativos, resultando em maiordensidade de ligaes cruzadas e melhoria de algumas

    propriedades. Os revestimentos epoxi-fenlicospromovem superior resistncia qumica e resistncia corroso. So indicadas para revestimento interno detanques e tubulaes de transporte de fluidos. Algumas

    necessitam de temperaturas de cura mais elevadas que asepoxi convencionais.

    EPOXI ALCATRO-DE-HULHA Essas tintas conhecidas como coal tar epoxy consistem de resinaepoxi, modificada com alcatro-de-hulha e agente de cura. Estesmateriais combinam as boas propriedades de ambos, epoxi ealcatro-de-hulha, para formar um revestimento com melhorresistncia gua. A resina Epoxi promove resistncia qumica e oalcatro-de-hulha, maior flexibilidade, maior impermeabilidade emelhor tolerncia ao substrato. As tinta coal tar epoxy funcionaminteiramente por barreira.

    As principais DESVANTAGENS dessas tintas so: Muito txicas o que tem gerado a proibio de sua utilizao em

    vrios pases com rgida legislao ambiental. O alcatro-de-hulhacontem algumas substncias cancergenas.

    Somente podemos ter acabamentos de cor escura (preto ou marron),o que dificulta a inspeo em tanques e espaos confinados.

    Ocorrer sangramento se outra tinta de acabamento for aplicadadiretamente sobre ela, prejudicando o aspecto esttico.

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    EPOXI MASTIC As epoxi mastic so consideradas tintas modernas e consistem na

    maioria das vezes de resina epoxi modificada com resina

    hidrocarbnica e agente de cura. A resina hidrocarbnica usadapara aumentar a resitncia umidade, a flexibilidade e aspropriedades de molhabilidade das resinas epoxi, melhorando aaderncia em substratos com tratamento de superfcie menosapurados. Essas tintas possuem muitas caractersticas semelhantess dos coal tar epoxi sem os problemas eles apresentados:

    Podem ser produzidos numa extensa variedade de cores.

    Exibem excelentes propriedades de penetrao, o que implica dizerque podem ser usados em vrios tipos de substratos.

    Tem altos slidos por volume, 80 a 90% o que reduz a emisso deVOC.

    No causam sangramento na tinta de acabamento.

    No contem alcatro-de-hulha; no causam cncer.

    EPOXI MASTIC As epoxi mastic so formuladas para serem tolerantes aos mais

    variados tipos de superfcie. As razes para as excelentespropriedades de penetrao so o pequeno tamanho das molculas ea baixa viscosidade da resina, promovendo bom alastramento.Podem ser usados com bons resultados em substratos preparadoscom ferramentas manuais ou mecnicas, hidrojateadas ou jateadascom abrasivos. Evidentemente, melhores sero os resultados,quanto melhor for o tratamento da superfcie.

    Eles atuam por barreira e para aumentar este efeito alguns masticsso pigmentados com alumnio leafing, que apresentamdisposio lamelar, dificultando o acesso de eletrlito ao substrato.

    Quando se necessita de um aspecto esttico melhor, recomenda-seuma demo de acabamento de poliuretano, acrlico ou poliuretano-acrlico.

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    MOLHABILIDADE/ PENETRA O NOSUBSTRATO DE DIVERSAS TINTAS

    SURFACE TOLERANCE

    EPOXI SEM SOLVENTES Epoxis sem solventes so revestimentos mecanicamente muitofortes, aplicados em altas espessuras e que apresentam elevadaresistncia qumica. Usados para revestimentos internos detanques de estocagem de produtos qumicos, tanques de lastro deembarcaes e para recipientes e tubulaes em contato com guapotvel e alimentos.

    Algumas tintas epoxi sem solventes mais modernas so indicadaspara aplicaes em condies de umidade relativa acima de 85%,sobre superfcies midas ou at molhadas, substratos compreparao por ferramentas manuais ou mecnicas (surfacetolerant). Essas tintas, que se opem a alguns conceitostradicionais de aplicaes de tintas, mesmo com custo superior sconvencionais podem gerar redues de custos nas obras epermitir pintura sob condies pouco usuais tais como: diaschuvosos, equipamentos em operao, interior de tanques semnecessidade de desumidificao, superfcies molhadas com baixosteores de sais solveis.

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    TINTAS DE BASE AQUOSA A grande vantagem de se ter a gua como solvente de uma tinta ,

    evidentemente, o carter ecolgico do revestimento, isto , no

    venenoso, sem odor, sem riscos para a sade e no inflamvel. Aemisso de solventes orgnicos mnima, e acarreta poucos riscospara o aplicador ou usurio.

    As acrlicas ainda apresentam boa resistncia a UV, secagem rpida,no amarelecem e no saponificam.

    As desvantagens das disperses de polmeros em gua so a baixataxa de evaporao em temperaturas baixas e umidade relativa elevadae a necessidade de adio de alguns aditivos (surfactantes) em funoda alta tenso superficial.

    Podem ser aplicadas em vrios tipos de substratos, incluindo ao, aogalvanizado, alumnio, concreto e madeira.

    Em geral, apresentam maior permeabilidade que as tintas de basesolvente, razo pela qual no so indicadas para trabalhos sobcondio de imerso permanente.

    TINTAS DE BASE AQUOSA As tintas epoxi a base dgua exibem, tambm, excelente aderncia.A formao do filme, entretanto mais crtica que as epoxi de basesolvente, uma vez que, existem dois estgios adicionais no processode formao do filme; a evaporao da gua e o processo decoalescncia, que devero preceder evaporao de solventes eformao das ligaes cruzadas. Isto implica maior controle detemperatura, umidade relativa e ventilao durante a aplicao emcomparao com as epoxi de base solvente ou mesmo as epoxi semsolventes. A epoxis a base dgua no podem ser diludas

    indefinidamente, sob pena de desestabilizao ou quebra da emulsoepoxi-amina. Atualmente, ainda apresentam custo maior que as debase solvente.

    O pot- life das epoxi a base dgua so mais curtos que as de basesolvente e nem sempre podem ser imediatamente identificados, umavez que, geralmente a viscosidade permanece inalterada.

    Podem ser usadas em sistemas hbridos, combinadas com tintas debase solvente. Ex. Epoxi rica em zinco a base dgua.

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    TINTAS RICAS EM ZINCO A princial razo da aplicao de uma rica em zinco ter uma tinta de

    fundo com a propriedade de promover proteo catdica, contribuindopara proteo do ao e reduzindo o risco de corroso sob o

    revestimento. Para que o processo de proteo catdica ocorra de forma efetiva

    necessrio que o teor de zinco metlico na formulao seja suficientepara assegurar continuidade eltrica dentro do revestimento e obterexcelente contato entre o zinco e o substrato metlico.

    Essas tintas so classificadas em orgnicas e inorgnicas, dependendodo veculo. As inorgnicas apresentam melhor condutividade eltrica,razo pela qual exigem menor quantidade de zinco metlico em p.SSPC Paint 20: 74% mnimo de Zn em peso dos slidos totais para

    primersinorgnicos e 77% para os orgnicos. As inorgnicas tem com base silicatos alcalinos de ltio, sdio ou

    potssio. Nas orgnicas, os silicatos de etila pr-hidrolisados ousistemas epoxi constituem o veculo. A reao qumica de curaenvolve o respectivo veculo, umidade e CO2 (atmosfera) e o zinco.

    TINTAS RICAS EM ZINCO A especificao uma tinta rica em zinco orgnica ou inorgnica vaialm de saber qual a melhor e sim qual a mais apropriada levando-seem considerao o ambiente onde a tinta vai trabalhar e as condiesde aplicao. Normalmente as tintas ricas em zinco orgnicas domelhor produtividade em funo de serem menos sensveis scondies atmosfricas, enquanto as inorgnicas tem melhorcondutividade e promovem melhor contato entre o ao e o zinco.

    As tintas epoxi ricas em zinco so de fcil aplicao e fceis derepintar.

    As tintas zinco/silicato de etila devem ser aplicadas com controlergido de espessura (70 A 80 m) de modo a evitar craqueamento. Aocontrrio da epoxis, normalmente, necessitam de uma tinta seladora(tie-coat) antes da demo de acabamento para no prejudicar oaspecto final da pintura (formao de bolhas imediatamente aps apintura).

    Os silicatos inorgnicos podem ser aplicadas em maior espessura ( 75

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    POLIURETANOS As tintas de poliuretano podem ser monocomponentes (curam com a

    umidade do ar) e de dois componentes, constitudas por uma resina

    base hidroxilada (polister, politer, acrlica ou epoxi) e um agentede cura a base de isocianato aliftico ou aromtico.

    Apresentam boa aderncia e resistncia qumica. Os sistemaspoliuretanos curados com isocianatos alifticos, ao contrrio dosepoxis, fornecem timos acabamentos com excelente reteno debrilho e cor.

    Alguns pases restringem sua utilizao em funo do carter txicodos isocianatos. As alternativas para substituio so os sistemasacrlicos ou epoxi-acrlicos.

    Os sistemas poliuretano-acrlicos (resina acrlica hidroxilada curacom isocianato aliftico ) tem sido muito utilizados atualmente, porapresentarem as mesmas propriedades de acabamento que as outrospoliuretanos e, ainda, permitirem a formulao de tintas com baixoVOC e melhores propriedades de repintura (sensveis a solventes).

    POLISTERS e STER-VINLICAS As tintas de polster so normalmente de dois componetes (resinapolister e MEK-Perxido). Tm pot-life curto devido a adiode MEK (Metil Etil Cetona) e Perxido,que provocam o incio dareao de cura do polister, gerando calor que catalisa a prpriareao.

    A maior aplicao das tintas de polister so as reforadas com fibrade vidro, que podem ser aplicadas em altas espessuras, promovendoresistncia qumica e corroso e excelentes propriedades

    mecnicas a substratos de ao ou concreto. Os revestimentos ster-vinlicos so conhecidos pela excelente

    resistncia a produtos qumicos, superiores aos polisters, mesmoem temperaturas altas (120C). O mecanismos de cura e limitaesso similares a dos polisteres.

    Ambas devem ser aplicadas sobre elevado padro de preparao desuperfcie (Sa 2 1/2 mnimo) e no devem ser aplicadas sobre tintasvelhas e ao galvanizado.

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    TIPOS DE TINTA

    ADERNCIA Propriedade fundamental para o desempenho deum revestimento

    ADERNCIA QUMICA - Ocorre uma ligaoqumica entre o substrato metlico e orevestimento aplicado.

    ADERNCIA POLAR - Baseia-se na atrao entregrupos polares da resina e grupos de carga opostano metal.

    ADERNCIA MECNICA - Est relacionadacom a rugosidade superficial ou perfil deancoragem

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    FALHAS de ADERNCIA

    FALHA ADESIVA Falha na interface metal/recestimento

    FALHA COESIVA Falha parcial do revestimento. Est realcionada s

    foras ou ligaes internas do revestimento

    TESTE DE ADERNCIA - CORTE CRUZADO -

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    TESTE DE ADERNCIA POR TRAOISO 4624

    PREPARA O de SUPERF CIE Todas as tintas, sem exceo, permitem a passagem de molculas de

    gua e oxignio atravs do filme. A quantidade vai variar de acordocom a espessura do filme, permeabilidade natural e a integridade dofilme aplicado. Isto pode causar falhas nos revestimentos mas o efeitonegativo sensivelmente reduzido, se a gua for impedida de seacomodar sob o revestimento. Por isso, uma boa aderncia fatorfundamental para um bom desempenho do filme de tinta.

    O objetivo da preparao de superfcie garantir fora mxima deligao na interface revestimento/substrato.

    Obstrues tpicas podem ser camadas de p, ferrugem, sujeira, leo egraxa, umidade, cloretos e sulfatos que podem cobrir a superfcie a serpintada.

    O efeito da carepa de laminao na performance das tintas varivel.Fortemente aderente para exposies atmosfricas pouco agressivas eaplicao de tintas especficas no precisa ser removida. Paracondies agressivas ou de imerso, deve ser removida por jateamentoabrasivo.

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    PREPARAO de SUPERFCIE amplamente aceito que o padro de tratamento de superfcie o

    mais importante fator individual para o sucesso ou falha de um

    esquema de pintura. A melhor tinta pode falhar numa superfcie malpreparada, enquanto a tinta mais simples e barata pode sedesempenhar melhor numa superfcie bem preparada. Uma boapreparao superfcie tem como objetivos promover:

    Um substrato limpo, livre de impurezas que provocaro falhas noesquema de pintura.

    Rugosidade da superfcie suficiente para dar um bom perfil deancoragem para o esquema de pintura.

    Uma superfcie que possa ser facilmente molhada pela tintaselecionada.

    Um substratos sem defeitos superficiais, cantos vivos, de modo aobter uma espessura uniforme em toda rea a ser pintada. Ex.respingos de solda, quinas pontiagudas.

    SERVIOS NA SUPERFCIE DO AO A forma de uma estrutura pode influenciar na susceptibilidade

    corroso. Os exemplo de falhas de projeto so cantos vivos, frestas,etc.... As estruturas devem ser projetadas de modo a evitar ninhosde corroso onde ela pode ser iniciada e depois se propagar para reasgeralmente bem protegidas. Uma especificao de pintura semprecomea com requisitos de trabalhos a serem executados na superfciedo ao antes da limpeza e tratamento de superfcie propriamente ditos.

    Os servios a serem executados nesta etapa devem abranger: Arredondamento de cantos vivos por esmerilhamento com um raio

    mnimo de 2,0 mm.

    Remoo de respingos de solda e escria.

    Remoo de defeitos superficiais e de laminao.

    Reparao defeitos de soldagem.

    Eliminao de frestas.

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    IMPORTNCIA DE BOM PLANEJAMENTO

    PLANEJAMENTO, EXPERI NCIA E

    EQUIPAMENTO CORRETOSUCESSO NO PR-TRATAMENTO

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    RESPINGOS E RESDUOS DE SOLDAGEMNECESSIDADE DE PR-TRATAMENTO

    CONTAMINAO E RESPINGOS DE SOLDA

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    TRATAMENTO DE CANTOSE PONTOS DE SOLDA

    IMPORTNCIA DO ARREDONDAMENTO DECANTOS VIVOS

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    SEO TRANSVERSAL DE UM CANTO BEMARREDONDADO

    LIMPEZA Para prevenir a transferncia de sais e contaminao parasuperfcies, graxa, leo e sais devem ser removidos antes dotratamento da superfcie.

    O primeiro estgio assegurar que leo e graxa tenham sidoremovidos da superfcie. Se isso no for feito cuidadosamentepode ocasionar um espalhamento da contaminao existente parauma rea maior da superfcie. Grandes quantidades de leo egraxa devem ser removidos por raspagem e o remanescente, pordetergentes ( emulsificantes ou desengraxantes alcalinos

    adicionados a um detergente ou solvente), seguidos de lavagemcom gua. O seguinte procedimento recomendado:

    Secar a superfcie e aplicar os detergentes de cima a baixo.

    Esfregar a superfcie e deixar o detergente reagir por 2-5 minutos.

    Lavar vigorosamente com gua limpa. Melhores resultados soobtidos com gua quente.

    Proceder lavagem final (rinsagem) com gua de cima a baixo.

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    LIMPEZA Sob certas condies, desengraxamento com panos embebidos em

    solventes no recomendvel porque tende a distribuir um filmefino de leo ao longo de uma rea maior.

    Sais solveis em gua se constituem num fator bastante nocivopara o desempenho da pintura. Eles tendem a provocar apassagem de gua e ons atravs do filme de tinta. A guaalcanando a superfcie metlica, dissolve a contaminao e setorna um forte eletrlito, que atrai gua atravs do filme de tintaatravs de uma poderosa fora osmtica. O exemplo maiscomum so os produtos de corroso solveis em gua deixadosnuma superfcie previamente corroda. Isto se torna perigoso seesta corroso ocorreu em atmosfera marinha ou industrial pesada.

    O mais eficientes mtodos de remoo de sais solveis alavagem com gua doce sob presso ( 3.000 a 10.000 psi).Valores aceitos para os teores mximos de cloretos e sulfatos nasuperfcie so de 7,0 e 16,0 g/cm2, respectivamente.

    MTODOS DE LIMPEZA COM SOLVENTE

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    PROCESSOS DEPREPARAO DE SUPERFCIE

    A aderncia mecnica de uma tinta est associada com arugosidade da superfcie ou perfil de ancoragem, que formadopelos picos e vales no substrato. O aumento do nmero de picos evales aumenta a aderncia. O jateamento abrasivo a um perfil derugosidade de 50 m pode aumentar a rea da superfcie de 45 a50%.

    Os mtodos de tratamento de superfcie incluem tratamentomecnico e jateamento. Para tratamentos mecnicos temos doismtodos: limpeza com ferramentas manuais e limpeza comferramentas mecnicas. Os processos de jateamento so vrios:

    jateamento com abrasivos secos, jateamento com abrasivosmolhados, jateamento com gua e abrasivos e hidrojateamento.

    TIPOS DE SUBSTRATO A base para as normas de tratamento de superfcie um

    grupo de quatro diferentes graus de enferrujamento:

    A - Superfcie de ao completamente coberta comaderente carepa de laminao.

    B - Superfcie de ao comeando a correr e a carepa delaminao comeando a se soltar.

    C - Superfcie de ao na qual a carepa de laminaocorroeu e desprendeu-se, apresentando pequenos pitesvisveis a olho nu.

    D - Superfcie de ao na qual a carepa de laminaocorroeu e desprendeu-se, apresentando considervelquantidade de pites visveis a olho nu.

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    NORMA ISO 8501-1 St - Padres de tratamento com ferramentas manuais e

    mecnicas, respectivamente, St 2 e St 3.

    Sa - Padres de jateamento Sa 1, Sa 2, Sa 2 1/2 e Sa 3. Sa 1 - Superfcie livre de leo, graxa, p, carepa

    fracamente aderida, ferrugem solta e tintas. Sa 2 - Superfcie livre de leo, graxa, p, maior parte da

    carepa, ferrugem solta, tintas e permite-se algumacontaminao residual firmemente aderida.

    Sa 2 1/2 - Superfcie livre de leo, graxa, p, carepa delaminao, ferrugem, tintas e permite-se traos decontaminao residual em pequenos pontos.

    Sa 3 - Superfcie livre de leo, graxa, p, carepa, tintasferrugem e a superfcie deve ter uma colorao metlicauniforme

    TRATAMENTO MECNICO Para grandes reas, o tratamento mecnico mais caro

    que o jateamento abrasivo. utilizada principalmentepara pequenos reparos, remoo de pequenos focos deferrugem, tratamento de danos ocorridos na pintura ouoriginrios dos processos de soldagem. Os resultadosso bastante variveis e dependem da qualidade da

    execuo. Antes da pintura recomenda-se complementar este

    tratamento com uma boa lavagem com gua doce pararemoo de p, sujeira e sais solveis da superfcie.

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    TRATAMENTO COMFERRAMENTAS MANUAIS

    A limpeza com ferramentas manuais um dos maisantigos mtodos de preparao de superfcie. Ao finaldo processo, uma superfcie preparada com ferramentasmecnicas deve se apresentar livre de tinta, ferrugem ecarepa de laminao soltas. Esses materiais, quandofirmemente aderidos, no podem ser removidos por estemtodo.

    O tratamento com ferramentas manuais usado para

    aplicaes onde um baixo custo na preparao desejado ou quando se torna tecnicamente impossvel autilizao de um mtodo de tratamento mais eficiente.

    Exemplos: Lixas, esptulas, escovas de ao.

    TRATAMENTO COMFERRAMENTAS MECNICAS

    Existem dois tipos de ferramentas mecnicas: asrotativas e as de impacto. Geralmente as primeiras somais eficientes, removendo tintas e ferrugem, enquantoas de impacto so mais eficientes para remoo decarepas e ferrugem compactada.

    As ferramentas rotativas utilizam escovas de ao e lixas

    especiais com diferentes classificaes em funo dagranulometria do abrasivo.

    As ferramentas de impacto mais comuns so osmarteletes de agulha pneumticos e pistolas de agulha.Tm baixa produo em termos de m2/h e so indicados

    para atingir superfcies inacessveis a outrosequipamentos.

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    ESCOVA ROTATIVA - PISTOLA DE AGULHASESCOVA MANUAL

    St 2 (ESQUERDA) - St 3 (DIREITA)

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    - LIMPEZA MECNICA -EVITAR POLIMENTO DA SUPERFCIE

    CORDES DE SOLDA TRATADOS COMESMERILHADEIRAPERIGO DE POLIMENTO DA SUPERFCIE

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    JATEAMENTO Jateamento um termo comum a todos os mtodos que utilizam

    algum abrasivo. Diferentes tipos de abrasivo so propelidos oupor fora centrfuga ou por corrente de fluido (ar ou gua) de altavelocidade, para remoo de ferrugem, carepa, tintas e outroscontaminantes do substrato.

    Promove melhor qualidade ao substrato para receber a pintura e,por conseguinte, melhores resultados em termos de desempenhoe durabilidade de um esquema de pintura. Os diferentes mtodosde jateamento so:

    Jateamento Abrasivo Centrfugo

    Jateamento Abrasivo Seco com Ar Comprimido (Dry Blasting)

    Jateamento abrasivo a Vcuo ou Cabea de Suco Jateamento Abrasivo mido (Slurry Blasting)

    Jateamento Abrasivo com gua (Wet Blasting)

    Hidrojateamento( Hydroblasting,Wet Jetting)

    JATEAMENTO ABRASIVO CENTRFUGO

    O jateamento abrasivo centrifugo conduzidoem instalaes fixas ou mveis, onde o abrasivo alimentado para aros rotativos ou hlices

    posicionadas para atir-lo diretamente emaltssima velocidade contra o substrato a serlimpo. Os abrasivos mais usados so a granalhade ao shot (arredondada) e grit (angular). Estemtodo adequado para tratamento contnuo dechapas e perfis.

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    JATEAMENTO ABRASIVO SECOCOM AR COMPRIMIDO

    o mais importante e mais usado mtodo de preparao de

    superfcie. O abrasivo, geralmente no reaproveitvel, carreadopor um jato de ar comprimido atravs de mangueiras e bicosespeciais operados pelas mos do jatista. A mistura ar/abrasivo direcionada em alta velocidade, pelo bico, contra a superfcie aser tratada. O abrasivo pode ser injetado na corrente de ar a partirde um container pressurizado ou introduzido por suco de umcontainer no pressurizado.

    O ar comprimido deve estar isento de gua e leo. Algunsdispositivos para retirada de gua e leo devem estar presentes na

    linha para evitar estes problemas. A presso de ar deve ser da ordem de 100 psi. Os bicos so feitosde Tungstnio ou Carbeto de Boro. Como esto continuamenteexpostos a abrasivos tem uma vida til de aproxidamente 200 a300 horas.

    PERFIS DE JATEAMENTO OBTIDOS PELOSDIFERENTES ABRASIVOS

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    TIPO DE ABRASIVO X PERFIL DEANCORAGEM

    TABELA DE RENDIMENTOSPARA O PADRO SA 2 1/2

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    ESPECIFICAES DEJATEAMENTO ABRASIVO

    RENDIMENTO DOS MTODOS DEPREPARAO DE SUPERFCIE

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    ABRASIVOS NO METLICOS

    INFLUNCIA DA PRESSO NO BICO NORENDIMENTO DO JATEAMENTO

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    JATEAMENTO ABRASIVO SECO AVCUO

    similar ao jato abrasivo seco com arcomprimido, porm o bico encapsulado em umcabea de suco selada superfcie do ao,coletando os finos de abrasivo e contaminantes.Consome mais tempo que os demais mtodos,sendo usado em pequenas reas, cordes desolda, locais onde o abrasivo deve ser confinado.

    JATEAMENTO ABRASIVO MIDO Neste processo uma pequena quantidade de gua adicionada

    corrente ar/abrasivo ( geralmente areia) antes do bico. Aquantidade de gua deve ser controlada para evitar problemasoperacionais e de rendimento do processo.

    Uma fina camada de lquido envolve individualmente aspartculas de abrasivo prevenindo a formao de p como ojateamento seco e elimina grande parte dos sais solveis dasuperfcie. Aps o processo o abrasivo fica retido numa espciede lama, cuja remoo bastante trabalhosa.

    Normalmente a umidade desaparece rapidamente e pode causaruma oxidao chamada de flash rusting. A extenso epropriedades desse flash rusting vo determinar o tratamentoque ele deve receber e a tinta a ser aplicada.

    Para evitar o flash rustingpode ser adicionado um inibidor decorroso. A eliminao do excesso de inibidor necessria,porque sua presena na superfcie pode provocar empolamentoosmtico.

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    JATEAMENTO ABRASIVOCOM GUA

    Este mtodo similar ao jateamento abrasivo mido diferindo

    basicamente na quantidade de gua usada, que neste caso bemmaior.

    Como a presena de gua permitida este mtodo, adequadopara todos os tipos de estruturas, incluindo grandes reas, paradiferentes tipos de contaminao e, particularmente, superfciescom pites ou quimicamente contaminadas. Ao final do processo,os nveis de sais solveis bem baixo.

    Para preparao de superfcies em servios de manuteno possvel parcial ou seletivamente remover a pintura existente

    ajustando-se a presso e propores de ar, gua e abrasivo namistura.

    Da mesma forma que o jateamento abrasivo mido, o flashrusting pode ocorrer e tratado da mesma forma.

    ABRASIVOS Em muitas especificaes de pintura necessrio atender arequisitos de perfil de ancoragem. Para atend- los o tamanho departculas de abrasivo deve ser cuidadosamente escolhido. Aqualidade dos abrasivos tambm deve ser checada para assegurarque eles estejam limpos e livres de p, sal, leo e outroscontaminantes. (Normas ISO 11125 e ISO 11127). Os abrasivosmais usados podem ser divididos em metlicos e no metlicos.

    Os abrasivos metlicos so, principalmente, usados em locaisonde possvel o reaproveitamento do abrasivo. Os abrasivos

    metlicos so fornecidos de trs diferentes formas (esfricaangular e cilndrica) e normalizados pela normas ISO 11124 eISO 11125. Os mais usados so a granalha de ao e o xido dealumnio.

    Os abrasivos no metlicos so os mais usados nos diversos tiposde jateamento e podem ser naturais ou sintticos. Os maiscomuns so a areia, a escria de cobre, a bauxita sinterizada eoutras escrias como ferro e nquel.

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    HIDROJATEAMENTO Tratamento de superfcie considerado como ecologicamente

    correto, que utiliza somente gua sob presso (3.000 a 45.000 psi)sem a necessidade da adio de nenhum abrasivo slido. As

    normas STG 2222 (Alem) e NACE SSPC-SP-12 so asreferncias para utilizao desse processo.

    Dentre as VANTAGENSpara utilizao desse mtodo podemoscitar:

    Eliminao quase total dos sais solveis da superfcie

    Atendimento s diversas normas de proteo ambiental

    Boa produtividade

    Possibilidade da execuo do jateamento sem a necessidade da

    paralizao dos equipamentos, No produzir poeira, fascas ou centelhas

    Eliminar problemas e custos com remoo de abrasivos eimpregnao de abrasivos na pintura.

    CONCENTRAO DE CLORETOS APS OS

    DIVERSOS TIPOS DE JATEAMENTO

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    HIDROJATEAMENTO

    As principais DESVANTAGENS desse processo so:

    O preo, relativamente, ainda mais alto no Brasil que os demaisprocessos, em virtude do preo dos equipamentos e peas dereposio.

    No produzir rugosidade, somente regenera o perfil de rugosidadeanterior e remove os produtos de corroso, sendo mais indicadopara pinturas de manuteno.

    Tambm gera flash rusting.

    Uma cortina de gua (fog) criada em compartimentosfechados.

    Assim como os demais processos pode se tornar perigoso emfuno das presses envolvidas.

    Maior consumo de gua que os demais processos.

    HIDROJATEAMENTO NACE - SSPC - SP 12

    WJ-4 => Remoo uniforme de toda ferrugem e carepassoltas e tintas no aderidas.

    WJ-3 => 2/3 da superfcie livre de resduos visveis e orestante contendo, dispersos, focos de ferrugem, tinta oumatria previamente existente.

    WJ-2 => 95% da rea livre dos resduos e o restantecontendo, dispersos, focos de ferrugem, tinta ou matriapreviamente existente.

    WJ-1 => Remoo de toda a ferrugem, carepa, tinta oumatria estranha previamente existente, at a obteno deacabamento metlico fosco uniforme.

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    HIDROJATEAMENTONORMA ALEM STG - 2222

    DW-1 => Remoo Uniforme de toda ferrugem e carepassoltas e tintas no aderidas.

    DW-2 => A pintura e a carepa firmemente aderidas,independente da rea permanecem na superfcie.

    DW-3 => Remoo de toda a carepa, ferrugens e tintas compouca aderncia. Somente pequenos resduos nos vales doperfil de ancoragem so permitidos.

    EQUIVALNCIA

    WJ-4 = DW-1

    WJ-3 = DW-2 WJ-2 = DW-3

    HIDROJATEAMENTO As seguintes definies so propostas pela SSPC e

    NACE para este tratamento:

    LIMPEZA COM GUA A BAIXA PRESSO

    Presses menores que 5.000 psi (340 bar/34 MPa)

    LIMPEZA COM GUA A ALTA PRESSO

    Presses entre 5.000 - 10.000 psi (340 - 680 bar)

    HIDROJATEAMENTO A ALTA PRESSO

    Presses entre 10.000 - 25.000 psi (680 - 1.700 bar)

    HIDROJATEAMENTO A ULTRA-ALTA PRESSO

    Presses acima de 25.000 psi (1.700 bar/170 MPa)

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    BICO ROTATIVO DE EQUIPAMENTOS DEHIDROJATEAMENTO

    QUALIDADE DA GUA PARAHIDROJATEAMENTO

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    HIDROJATEAMENTOA ULTRA-ALTA PRESSO

    ASPECTO DA SUPERFCIE APSHIDROJATEAMENTOA ULTRA-ALTA PRESSO

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    MTODOS DE JATEAMENTO

    MTODOS DE REMOODE TINTA E FERRUGEM

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    FLASH RUSTING O flash rustingpode ser definido como o processo de

    oxidao que ocorre no metal, dentro de poucos minutos ou emalgumas horas, aps a limpeza da superfcie ter sido completada.

    A velocidade com que este processo ocorre pode ser umindicativo da contaminao de sais na superfcie, alta umidade ouambos.

    Atualmente existem padres fotogrficos de flash rusting:ausente, leve, moderado e pesado.

    O flash rusting obriga a aplicao de tintas com boaspropriedades de molhabilidade e penetrao no substrato. Essastintas so conhecidas como surface tolerant.

    A maioria das tintas surface tolerant so tolerantes ao flashrusting mas no umidade. Algumas toleram apenas umidaderesidual no substrato. Algumas tintas mais modernas toleramflash rusting e, ainda, podem ser aplicadas sobre superfciescompletamente molhadas.

    PADRES DE FLASH RUSTING

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    PREPARAO DA APLICAO Muitos cuidados devem ser tomados quando se prepara a aplicao de

    um esquema de pintura, tais como:

    Fazer um planejamento da pintura, separando a rea em sees demodo a se atingir os melhores resultados em termos de desempenho,custo e produtividade. Selecionar e verificar o estado dosequipamentos em funo dos objetivos e requisitos das especificaes.

    Verificar as condies de ventilao e acesso.

    Verificar a temperatura e umidade relativa do local. A grande maioriadas tintas s pode ser aplicada em temperaturas de, no mnimo, 3Cacima do ponto de orvalho e umidade relativa do ar abaixo de 85%.

    Seguir as instrues do fabricante, certificando-se que a tinta est

    homogeneizada. No caso de tintas de dois componentes, cadacomponente e a mistura devem ser bem homogeneizados.

    Medir a espessura mida em intervalos freqentes, de forma aassegurar que a espessura requerida est sendo aplicada.

    MTODOS DE APLICAO DE TINTAS A pintura se torna mais eficiente como proteoanticorrosiva quando corretamente aplicada numasuperfcie bem preparada. O mtodo e o procedimentode aplicao podem ser decisivos para o desempenho doesquema. Alguns testes prticos, por exemplo,mostraram que rolos podem ser inadequados paraaplicao da primeira demo, especialmente onde o

    tratamento de superfcie no for de excelente qualidade.Os principais mtodos de aplicao so:

    Trincha

    Rolo

    Pistola Convencional

    Pistola sem ar ( Airless spray)

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    MTODOS DE APLICAO A aplicao a TRINCHA o mtodo mais antigo de aplicao de

    tintas. de boa qualidade e baixssima produtividade.

    Tecnicamente oferece como vantagem o fato da tinta ser foradacontra o substrato, sendo de grande utilidade par aplicao desubstratos irregulares , como cordes de solda, cantos vivos, pitese locais de difcil acesso. muito usado para stripe coating.

    A aplicao a ROLO tambm muito usada e oferece maiorprodutividade que a trincha. Dependendo da tinta, assim como atrincha, pode no dar bom acabamento (marcas da aplicao).Apresenta limitaes quanto a espessura obtida por demo.

    Na PISTOLA CONCENCIONAL o ar comprimido usado

    para atomizar a tinta. Tem maior produtividade e promovemelhor acabamento que a trincha e o rolo. Requer maior diluioda tinta e, consequentemente, aumenta a liberao e solventespara a atmosfera e no propicia a aplicao de espessuras altasespessuras por demo.

    MTODOS DE APLICAO

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    AIRLESS SPRAY Neste mtodo presso utilizada para atomizar a tinta. Quando

    corretamente usado oferece como vantagem a possibilidade de se

    obter altas espessuras por demo, reduzindo o tempo e os custosda pintura.

    importante sempre usar o bico correto, em termos de tipo etamanho, para cada tinta.

    Comear o movimento da pistola antes de apertar o gatilho eliber-lo antes de atingir o final da prxima faixa.

    A pistola deve ser posicionada perpendicularmente ao substrato auma distancia de 30 a 60 cm, dependendo da tinta e das condiesde ventilao e temperatura.

    Cada faixa deve ter uma superposio (overlap) de 50% ouaplicao cruzada. Empregando-se a correta velocidade eoverlapingde aplicao, uma espessura uniforme dever serobtida. reas de difcil acesso, perfis, cantos e pontas devem seras primeiras a serem revestidas.

    APLICAO A AIRLESS

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    TCNICA DE APLICAO A AIRLESSLEQUE - OVERLAP - CANTOS

    POSICIONAMENTO DA PISTOLAAPLICAO A AIRLESS SRAY

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    EVITE ACIDENTES COM AIRLESS

    IMPORTNCIA DO STRIPE COATING

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    INSPEO E CONTROLE A qualidade de um revestimento aplicado depende de pelo menos

    dois fatores. O primeiro a especificao que indica os produtos

    e como eles devem ser aplicados. O segundo a inspeo, que necessria para saber se todos os itens da especificao, nos seusmnimos detalhes, foram bem conduzidos.

    Uma boa inspeo significa monitorar cada etapa da aplicao datinta, da preparao da superfcie at a secagem ou cura total.

    A inspeo deve ser conduzida nas seguintes etapas crticas:inspeo do ao,inspeo dos servios executados na estrutura,inspeo da preparao de superfcie, inspeo antes e durante aaplicao e inspeo aps a aplicao.

    O inspetor deve verificar e documentar que o trabalho est: de acordo com a especificao

    de acordo com as prticas normais de uma boa obra

    em linha com os requisitos do fabricante para o produto.

    INSPEES NA

    SUPERFCIE

    ANTES DA

    PINTURA

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    COMPARADOR DE PERFIL DE RUGOSIDADE

    COMPARADOR DE PERFIL DE ANCORAGEM

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    VERIFICAO DE P EM SUPERFCIESISO 8502-3

    IMPREGNAO DE ABRASIVO

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    DETECO DE SAIS FERROSOS

    DETERMINAO DE SAIS SOLVEISKIT DO TESTE DE BRESLE

  • 5/21/2018 Curso Tinta

    74/84

    EXECUO DO TESTE DE BRESLEISO 8502-6

    TESTE DE BRESLE - TEOR DE SAIS EMFUNO DA CONDUTIVIDADE DA SOLUO

  • 5/21/2018 Curso Tinta

    75/84

    INSPEES NA

    SUPERFCIE

    DEPOIS DA

    PINTURA

    EQUIPAMENTOS DE INSPEO DE PINTURA

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    DETERMINAO DE ESPESSURA SECA

    TESTE DE CURA EM TINTAS ZINCO ETILSILICATO COM MEK - ASTM D4752-87 -

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    ESCORRIMENTO (SAGING)

    POROS E FALHAS (PINHOLES)

  • 5/21/2018 Curso Tinta

    78/84

    RETENO DE AR / ALTAS ESPESSURAS

    APLICAO SECA (OVERSPRAY)

  • 5/21/2018 Curso Tinta

    79/84

    FALHA - OLHO DE PEIXE (FISH EYE) -

    FALHA - ENRUGAMENTO -

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    ENRUGAMENTO

    FALHA - SANGRAMENTO (BLEEDING) -

  • 5/21/2018 Curso Tinta

    81/84

    FALHA - FORMAO DE BOLHAS -BLISTERING

    FORMAO DE BOLHAS

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    FALHA - DESCOLAMENTO (FLAKING)

    FALHA - CRAQUAMENTO CRACKING -

  • 5/21/2018 Curso Tinta

    83/84

    RETENO DE SOLVENTES

    RETENO DE AR NO FILME

  • 5/21/2018 Curso Tinta

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    Grande variao na espessura de aplicao -indicao de inexperincia do aplicador