curso raciocínio lógico - analítico p/ teste anpad
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Aula 00
Raciocnio Lgico e Raciocnio Analtico p/ Teste Preparatrio ANPAD
Professores: Arthur Lima, Hugo Lima
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RACIOCNIO LGICO E RACIOCNIO ANALTICO P/ TESTE ANPAD
TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima, Prof. Hugo Lima Aula 00
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AULA 00 (demonstrativa)
SUMRIO PGINA
1. Apresentao 01
2. Edital e cronograma do curso 04
3. Resoluo de questes 08
4. Questes apresentadas na aula 29
5. Gabarito 40
1. APRESENTAO
Seja bem-vindo a este curso de RACIOCNIO LGICO E
RACIOCNIO ANALTICO desenvolvido auxiliar na sua preparao para
o prximo TESTE DA ANPAD. Vamos seguir risca o contedo exigido
no Teste. Neste material voc ter:
- curso completo em vdeo, formado por cerca de 11 horas de
gravaes onde explico todos os tpicos exigidos no edital e resolvo
alguns exerccios para voc comear a se familiarizar com os temas;
- curso escrito completo (em PDF), formado por 17 aulas onde
tambm explico todo o contedo terico do edital, alm de apresentar
cerca de 600 questes resolvidas e comentadas sobre todos os
assuntos trabalhados;
- frum de dvidas, onde voc pode entrar em contato direto conosco.
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Vale dizer que este curso concebido para ser o seu nico
material de estudos, isto , voc no precisar adquirir livros ou outros
materiais para tratar da minha disciplina. A ideia que voc consiga
economizar bastante tempo, pois abordaremos todos os tpicos
exigidos no Teste da ANPAD e nada alm disso, e voc poder estudar
conforme a sua disponibilidade de tempo, em qualquer ambiente onde
voc tenha acesso a um computador, tablet ou celular, e evitar a perda
de tempo gerada pelo trnsito das grandes cidades. Isso importante
para todos os candidatos, mas especialmente relevante para
aqueles que trabalham e estudam.
Voc nunca estudou Raciocnio Lgico e Raciocnio Analtico? No
tem problema, este curso tambm te atende perfeitamente. Isto porque
voc estar adquirindo um material bastante completo, onde voc poder
trabalhar cada assunto em vdeos e tambm em aulas escritas, e resolver
uma grande quantidade de exerccios, sempre podendo consultar as
minhas resolues e tirar dvidas atravs do frum. Assim, plenamente
possvel que, mesmo tendo dificuldade em Exatas e estando h algum
tempo sem estudar esses temas, voc consiga um timo desempenho no
Teste da ANPAD. Obviamente, se voc se encontra nesta situao, ser
preciso investir um tempo maior e dedicar-se bastante ao contedo do
nosso curso.
O fato de o curso ser formado por vdeos e PDFs tem mais uma
vantagem: isto permite que voc v alternando entre essas duas
formas de estudo, tornando um pouco mais agradvel essa dura
jornada de preparao. Quando voc estiver cansado de ler, mas ainda
quiser continuar estudando, simples: assista algumas aulas em vdeo!
Ou resolva uma bateria de questes!
Caso voc no me conhea, eu sou Engenheiro Aeronutico formado
pelo Instituto Tecnolgico de Aeronutica (ITA). Sou professor h quase
10 anos, tendo lecionado tanto para cursos pr-vestibular como para
concursos pblicos que exigem Matemtica. Como engenheiro, trabalhei
por 5 anos no mercado da aviao, quando ento decidi migrar para o
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servio pblico, sendo atualmente Auditor-Fiscal da Receita Federal. Aqui
no Estratgia eu j tive o privilgio de ministrar mais de 250 cursos online
de Matemtica e outros assuntos correlatos, o que me permitiu ganhar
bastante familiaridade com este tipo de ensino, que no meu ponto de
vista possui muitas vantagens em relao ao estudo em um cursinho
presencial tradicional. Tambm contaremos com a colaborao do
professor Hugo Lima neste curso. Veja a apresentao dele abaixo:
Ol! Meu nome Hugo Lima e sou Engenheiro Mecnico-
Aeronutico pelo Instituto Tecnolgico de Aeronutica (ITA). Trabalhei por
5 anos e meio na Fora Area Brasileira, como oficial engenheiro, sendo
que, no perodo final, tambm tive que conciliar o trabalho com o estudo
para o concurso da Receita Federal. Fui aprovado para o cargo de Auditor-
Fiscal em 2012, cargo que exero atualmente.
Sempre solicitamos que nossos alunos avaliem os nossos cursos.
Procuro sempre acompanhar as crticas, para estar sempre aperfeioando
os materiais. Felizmente venho conseguindo obter ndices de aprovao
bastante elevados acima de 95%, muitas vezes chegando a 100%.
Farei o que for possvel para que voc tambm aprove o nosso trabalho!
Quer tirar alguma dvida antes de adquirir o curso? Deixo abaixo
meus contatos:
E-mail: [email protected]
Facebook: www.facebook.com/ProfArthurLima
Ah, e no deixe de me seguir no aplicativo Periscope, onde
transmito vdeos gratuitos ao vivo com dicas adicionais para seu estudo:
www.periscope.tv/arthurrrl, ou simplesmente busque @ARTHURRRL no
aplicativo.
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2. CRONOGRAMA DO CURSO
Veja abaixo os tpicos de Raciocnio Lgico cobrados no Teste:
1. LGICA E RACIOCNIO LGICO
Problemas envolvendo lgica e raciocnio lgico.
2. PROPOSIES. CONECTIVOS
Conceito de proposio. Valores lgicos das proposies. Conectivos.
Tabela-verdade.
3. OPERAES LGICAS SOBRE PROPOSIES
Negao de uma proposio. Conjugao de duas proposies. Disjuno
de duas proposies. Proposio condicional. Proposio bicondicional.
4. TABELAS-VERDADE DE PROPOSIES COMPOSTAS
Construo de Proposies Conjuntas. Tabela-Verdade de Proposies
Conjuntas.
5. TAUTOLOGIAS E CONTRADIES
Definio de tautologia. Definio de contradio.
6. EQUIVALNCIA LGICA E IMPLICAO LGICA
Equivalncia lgica. Propriedades da relao de equivalncia lgica.
Recproca, contrria e contrapositiva de uma proposio condicional.
Implicao lgica. Princpio de substituio. Propriedade da implicao
lgica.
7. LGEBRA DAS PROPOSIES
Propriedade idempotente. Propriedade comutativa. Propriedade
associativa. Propriedade distributiva. Propriedade de absoro. Leis de
Morgan.
8. ARGUMENTOS
Conceito de argumento. Validade de um argumento. Critrio de validade
de um argumento.
9. SENTENAS ABERTAS
Sentenas abertas com uma varivel. Conjunto-verdade. Sentenas
abertas com duas variveis. Conjunto-verdade de uma sentena aberta
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com duas variveis. Sentenas abertas com n variveis. Conjunto-
verdade de uma sentena aberta com n variveis.
10. OPERAES LGICAS SOBRE SENTENAS ABERTAS
Conjuno. Disjuno. Negao.
11. QUANTIFICADORES
Quantificador universal. Quantificador existencial. Negao de proposies
contendo Quantificadores. Quantificao parcial e Quantificao mltipla.
Existncia e unicidade. Conjunto limitados.
Quanto ao Raciocnio Analtico, seguem abaixo os objetivos do Teste
que constam no site da ANPAD:
RACIOCNIO ANALTICO
A prova de Raciocnio Analtico objetiva testar a habilidade do participante
em avaliar uma suposio, inferncia ou argumento.
A suposio caracteriza-se como o ato ou o efeito de estabelecer ou
alegar algo como verdadeiro por hiptese ou conjectura. A inferncia a
operao intelectual por meio da qual se afirma a verdade de uma
proposio em decorrncia de sua ligao com outras j reconhecidas
como verdadeiras. O argumento a exposio de um raciocnio que
conduz induo ou deduo de algo.
Cada questo consiste em um pequeno enunciado seguido por cinco
respostas possveis acerca desse enunciado. A tarefa do participante
escolher a melhor dentre elas.
Os enunciados abordam diversos temas, autossuficientes em termos de
sua compreenso, no requerendo do participante o conhecimento prvio
do assunto tratado. Nesse sentido, o foco da questo privilegia a anlise
da suposio, da inferncia ou do argumento contidos no contexto do
enunciado, e no em conhecimentos prvios sobre o tema do enunciado.
Fonte:
http://www.anpad.org.br/~anpad/teste_anpad_textos.php?id=NQ
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Neste curso optamos por colocar Raciocnio Lgico e Raciocnio
Analtico juntos pois usaremos conhecimentos do primeiro para trabalhar
o segundo. Em raciocnio lgico veremos o raciocnio dedutivo/formal, e
em raciocnio analtico veremos o raciocnio indutivo/informal.
Nosso curso ser dividido em 8 aulas escritas, alm desta aula
demonstrativa, acompanhadas pelos vdeos sobre os mesmos assuntos.
Segue abaixo a relao de aulas e as datas limite de publicao. Vale
dizer que ns sempre procuramos publicar as aulas com o mximo de
antecedncia possvel.
Data Aula
02/07 Aula 00 - demonstrativa (pdf + vdeo)
08/07 Aula 01 RACIOCNIO LGICO: Proposies, conectivos,
operaes lgicas sobre proposies, tabelas-verdade,
tautologias, contradies, equivalncia lgica, implicao lgica,
lgebra das proposies, sentenas abertas, operaes lgicas
sobre sentenas abertas. (pdf + vdeo)
18/07 Aula 02 RACIOCNIO LGICO: Continuao da aula anterior.
Quantificadores. Argumentos. (pdf + vdeo)
28/07 Aula 03 - RACIOCNIO LGICO: problemas envolvendo lgica e
raciocnio lgico. (pdf + vdeo)
06/08 Aula 04 RACIOCNIO ANALTICO: suposies, inferncias e
argumentos. (pdf + vdeo)
14/08 Aula 05 RACIOCNIO ANALTICO: continuao da aula anterior.
(pdf + vdeo)
22/08 Aula 06 RACIOCNIO ANALTICO: continuao da aula anterior.
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(pdf + vdeo)
30/08 Aula 07 Bateria de questes de RACIOCNIO LGICO e
RACIOCNIO ANALTICO. (pdf + vdeo)
31/08 Aula 08 Resumo terico. (pdf + vdeo)
Sem mais, vamos a uma demonstrao do curso.
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3. RESOLUO DE QUESTES
Nesta aula demonstrativa vamos resolver juntos algumas questes
de Raciocnio Analtico dos Testes ANPAD anteriores. O objetivo que
voc tenha uma ideia do estilo de cobrana daquele Teste. natural que
voc sinta alguma dificuldade em resolver as questes neste
momento, afinal ainda no passamos pelos tpicos tericos
correspondentes. Ao longo das aulas voltaremos a essas questes nos
momentos oportunos, isto , aps estudar a respectiva teoria. Aproveite
esta aula para avaliar o nvel de cobrana esperado para a sua prova e,
claro, a minha forma de lecionar. Vamos comear?
1. ANPAD 2016) A afirmao a seguir, na forma (p v q) r,
verdadeira.
Se tudo que punge o peito no rosto se estampa ou tudo que devora o
corao no rosto se estampa, ento no existe algum cuja ventura nica
consista em parecer aos outros venturosa.
Entretanto, sabe-se que h pessoas cuja ventura nica consiste em
parecer aos outros venturosa.
Portanto, necessariamente,
A) tudo que punge o peito no rosto no se estampa ou tudo que devora o
corao no rosto no se estampa.
B) tudo que punge o peito no rosto no se estampa e tudo que devora o
corao no rosto no se estampa.
C) alguma coisa que punge o peito no rosto se estampa e alguma coisa
que devora o corao no rosto se estampa.
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D) alguma coisa que punge o peito no rosto se estampa ou alguma coisa
que devora o corao no rosto se estampa.
E) alguma coisa que punge o peito no rosto no se estampa e alguma
coisa que devora o corao no rosto no se estampa.
RESOLUO:
Temos a proposio (p v q)> r, em que:
p = tudo que punge no peito no rosto se estampa
q = tudo que devora o corao no rosto se estampa
r = no existe algum cuja ventura nica consista em parecer aos outros
venturosa
Sabemos que r falsa, visto que o enunciado nos disse que h
pessoas cuja ventura nica consiste em parecer aos outros venturosa.
Sabemos que a proposio composta (p v q)> r verdadeira.
Como r falsa, isto obriga (p v q) a ser FALSA tambm, de modo que a
sua negao verdadeira: (~p^~q). Escrevendo:
~p = alguma coisa que punge no peito no rosto NO se estampa
~q = alguma coisa que devora o corao no rosto NO se estampa
Podemos concluir ento que alguma coisa que punge no peito no
rosto NO se estampa E alguma coisa que devora o corao no rosto NO
se estampa
RESPOSTA: E
2. ANPAD 2016) Considere as seguintes afirmaes:
Afirmao 1: A afirmao 2 falsa.
Afirmao 2: A afirmao 3 verdadeira.
Afirmao 3: A afirmao 4 falsa.
Afirmao 4: A afirmao 5 verdadeira.
Afirmao 5: A afirmao 6 falsa.
Afirmao 6: A afirmao 1 falsa.
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luz da compatibilidade dos valores lgicos de cada uma das seis
afirmaes acima, tem-se, obrigatoriamente, que
A) h apenas 1 afirmao verdadeira.
B) h apenas 2 afirmaes verdadeiras.
C) h apenas 3 afirmaes verdadeiras.
D) h apenas 4 afirmaes verdadeiras.
E) todas as afirmaes so verdadeiras.
RESOLUO:
Vou chamar de A1 a afirmao 1, e assim por diante. Utilizarei a
letra V para verdadeiro(a) e F para falso(a). Vamos l!
Assumindo que A1 V, vemos que A2 F. Como A2 F, ento A3
tem que ser F. Como A3 F, ento A4 V. Como A4 V, ento A5 V
tambm. Como A5 V, A6 deve ser F. E como A6 F, A1 deve ser V.
Note que no tivemos nenhuma falha lgica (assumimos que A1 era V no
incio e, ao final, vimos que A1 realmente V).
Neste caso tivemos as seguintes informaes verdadeiras: A1, A4,
A5. So 3 afirmaes verdadeiras.
Assumindo que A1 F, ento A2 V. Como A2 V, A3 tambm V.
E com isso A4 F. Isto leva A5 a ser F. E isto leva A6 a ser V. E, como A6
V, ento A1 F mesmo, como havamos assumido.
Neste caso as informaes verdadeiras foram: A2, A3 e A6.
Novamente so 3 afirmaes verdadeiras.
Resposta: C
3. ANPAD SET/2016) Sejam p e q proposies simples.
Qual das proposies compostas dadas abaixo uma contradio?
A) [p ^ (~p)] v [q v (~q)]
B) [p v (~p)] ^ [q v (~q)]
C) [p ^ (~q)] v [p v (~q)]
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D) [p v (~p)] ^ [q ^ (~q)]
E) [p v q] ^ [(~p) v (~q)]
RESOLUO:
Uma proposio composta uma contradio quando seu valor
lgico F (falso) independentemente dos valores lgicos das proposies
simples que a compe. O oposto de contradio a tautologia, a qual
sempre verdadeira.
Como a questo quer uma contradio, podemos percorrer cada
alternativa tentando torn-la verdadeira. Se conseguirmos, no se trata
de uma contradio. Se no conseguirmos, uma contradio, pois esta
sempre falsa.
A proposio da letra A verdadeira sempre, pois [q v (~q)] uma
tautologia. A letra B tambm, pois [p v (~p)] e [q v (~q)] so
tautologias. A letra C pode ficar verdadeira caso p seja V, por exemplo,
pois isso j tornaria [p ^ (~q)] verdadeira. Na letra E temos uma
proposio que pode ser V, caso p seja V e q seja F, por exemplo.
A letra D uma CONJUNO que tem, em um de seus lados, uma
proposio que sempre F: [q ^ (~q)]. Logo, a conjuno da letra D
sempre falsa, sendo uma contradio. Este o gabarito.
Resposta: D
4. ANPAD 2016) Considere as seguintes proposies lgicas:
p: Jorge vai ao cinema.
q: Jorge vai ao teatro.
A partir das proposies p e q, so construdas as duas afirmaes a
seguir:
I. Ou Jorge vai ao cinema, ou Jorge vai ao teatro.
II. Se Jorge vai ao cinema, ento Jorge no vai ao teatro e, alm disso, se
Jorge vai ao teatro, ento Jorge no vai ao cinema.
As articulaes lgicas presentes nas afirmaes I e II so sintetizadas,
respectivamente, nos conectivos e . Dadas duas proposies p e q,
o conectivo definido por meio da tabela-verdade:
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p q p q
V V F
V F V
F V V
F F F
O conectivo , por sua vez, definido por (p q)
[(p(~q))^(q(~p))].
As afirmaes I e II no so logicamente equivalentes, pois apresentam
valores lgicos necessariamente distintos quando Jorge
A) vai ao cinema e vai ao teatro.
B) vai ao cinema ou vai ao teatro.
C) no vai ao cinema ou vai ao teatro.
D) no vai ao teatro, mas vai ao cinema.
E) no vai ao cinema nem vai ao teatro.
RESOLUO:
Veja que a afirmao I a disjuno exclusiva ou p ou q. A
afirmao II a dupla condicional (p>~q)^(q>~p). Se p e q forem V,
a afirmao I F e II F tambm. Se p e q forem F, a afirmao I F e
II V. S para confirmar, veja como fica a afirmao II neste caso:
(F>V)^(F>V)
Assim, podemos marcar a alternativa E, pois caso Jorge no v ao
cinema (p F) e no v ao teatro (q F), as afirmaes I e II tero
valores lgicos distintos.
Resposta: E
5. ANPAD SET/2016) Considere a seguinte afirmao feita sobre os
contratos atualmente em vigncia em uma empresa:
Se algum contrato de longa durao e nenhum contrato possui clusula
de resciso, ento a empresa no est em apuros.
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A afirmao acima uma implicao cuja contraposio logicamente
equivalente afirmao:
A) Se a empresa est em apuros, ento todos os contratos so de longa
durao ou algum contrato possui clusula de resciso.
B) Se a empresa est em apuros, ento nenhum contrato de longa
durao ou algum contrato possui clusula de resciso.
C) Se a empresa est em apuros, ento nenhum contrato de longa
durao e algum contrato possui clusula de resciso.
D) Se a empresa no est em apuros, ento nenhum contrato de longa
durao e todos os contratos possuem clusula de resciso.
E) Se a empresa no est em apuros, ento todos os contratos so de
longa durao ou algum contrato possui clusula de resciso.
RESOLUO:
Temos a proposio (p e q) > r, onde:
p = algum contrato de longa durao
q = nenhum contrato possui clusula de resciso
r = a empresa no est em apuros
A contrapositiva de uma proposio A>B dada por ~B>~A.
Neste caso, teramos ~r>~(p e q), ou melhor, ~r>(~p ou ~q).
Veja que:
~p = nenhum contrato de longa durao
~q = algum contrato possui clusula de resciso
~r = a empresa est em apuros
A contrapositiva :
Se a empresa est em apuros, ento nenhum contrato de longa
durao ou algum contrato possui clusula de resciso.
Resposta: B
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6. ANPAD 2015) Considere o seguinte texto em que [X] representa
um excerto omitido.
Este trabalho consistiu em uma pesquisa survey, cujo principal objetivo
foi identificar se o transporte pblico de Belo Horizonte para acesso ao
Aeroporto Internacional Tancredo Neves satisfatrio na percepo dos
usurios. A pesquisa foi conduzida por meio de questionrio aplicado no
perodo de 10 de janeiro a 29 de junho de 2011. Foram obtidas
contribuies de 283 passageiros. [X] Para essa delimitao, partiu-se do
pressuposto de que, nessa sala, os passageiros estavam mais disponveis
para responder ao questionrio.
Para que haja integridade na argumentao do texto, necessrio que
[X] seja substitudo por:
(A) Esse nmero de passageiros corresponde ao total de pessoas que
aceitaram participar da pesquisa aps terem chegado ao saguo do
aeroporto.
(B) Limitou-se a aplicao do questionrio aos passageiros que j
tivessem passado pela sala VIP do aeroporto e estavam se dirigindo para
o embarque prximo.
(C) A amostragem se concentrou naqueles passageiros cujos embarques
demorariam pelo menos 30 minutos, o que seria tempo suficiente para a
aplicao do questionrio.
(D) A delimitao do perodo do ano para a coleta se baseou em dados de
que de janeiro a junho quando mais ocorrem voos atrasados, o que
poderia disponibilizar mais respondentes.
(E) A amostra limitou-se sala de embarque domstico, isto , aos
passageiros que, aps o check-in e passagem pelo controle de segurana,
j estavam espera do voo.
RESOLUO:
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A) Foram obtidas contribuies de 283 passageiros. Esse nmero de
passageiros corresponde ao total de pessoas que aceitaram participar da
pesquisa aps terem chegado ao saguo do aeroporto. Para essa
delimitao, partiu-se do pressuposto de que, nessa sala, os passageiros
estavam mais disponveis para responder ao questionrio.
Essa alternativa no faz muito sentido. No saguo do aeroporto alm de
ter vrias pessoas que no so passageiros, os que so esto mais
propensos a resolverem suas pendncias para embarque.
B) Limitou-se a aplicao do questionrio aos passageiros que j tivessem
passado pela sala VIP do aeroporto e estavam se dirigindo para o
embarque prximo.
Se os passageiros estavam se dirigindo para o embarque prximo,
dificilmente estavam mais disponveis para responder ao questionrio.
C) A amostragem se concentrou naqueles passageiros cujos embarques
demorariam pelo menos 30 minutos, o que seria tempo suficiente para a
aplicao do questionrio.
Como identificar num terminal de passageiros aqueles cujo embarque
demorariam pelo menos 30 minutos? Alm disso, dizer que o embarque
demoraria pelo menos 30 minutos d a ideia de que o ato de embarcar
levaria 30 minutos e no de que o embarque comearia dali a 30 minutos.
D) A delimitao do perodo do ano para a coleta se baseou em dados de
que de janeiro a junho quando mais ocorrem voos atrasados, o que
poderia disponibilizar mais respondentes.
A delimitao foi em relao ao espao fsico do aeroporto em que se
concentrou a pesquisa e no em relao ao perodo do ano.
E) Foram obtidas contribuies de 283 passageiros. A amostra limitou-se
sala de embarque domstico, isto , aos passageiros que, aps o check-
in e passagem pelo controle de segurana, j estavam espera do voo.
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Para essa delimitao, partiu-se do pressuposto de que, nessa sala, os
passageiros estavam mais disponveis para responder ao questionrio.
Faz sentido. Os passageiros j esperando pelo incio do embarque de seus
voos teoricamente estariam mais disponveis.
Resposta: E
INSTRUO: Leia o texto a seguir, segmentado em quatro partes (I -
IV), para responder s prximas duas questes.
I. De modo geral, os processos de gesto adotados nos hospitais so
similares queles encontrados nas demais organizaes prestadoras de
servios. II. Tambm convivendo com os crescentes desafios da
demanda por melhoria na qualidade dos servios prestados, os gestores
hospitalares buscam constantemente ferramentas gerenciais que
possibilitem obter informaes acuradas e eficincia na gesto. III.
Entretanto, a adequao dos SIs (sistemas de informaes) para uma
maior aplicabilidade aos hospitais ainda um desafio. IV. Divididos em
diversos setores com atividades que diferem umas das outras, no s
pela natureza do servio prestado, mas tambm pelo valor agregado a
entidade, os hospitais so organizaes com um maior grau de
complexidade de gesto se comparados s demais prestadoras de
servios.
7. ANPAD 2015) Encontra-se aparente contradio entre os
argumentos expostos nas partes:
(A) I e II.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.
RESOLUO:
A contradio aparece entre as partes I e IV. Enquanto em I temos
que os processos de gesto adotados nos hospitais so similares queles
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encontrados nas demais organizaes prestadoras de servios em IV
temos que os hospitais so organizaes com um maior grau de
complexidade de gesto se comparados s demais prestadoras de
servios.
Resposta: B
8. ANPAD 2015) Resolve-se a aparente contradio apontada na
questo anterior quando se tem em mente que
(A) o todo, no caso da gesto hospitalar, pode ser maior que a soma das
partes constituintes.
(B) gesto, gestores, hospitais e organizaes hospitalares pertencem ao
mesmo campo semntico.
(C) a natureza do servio prestado o que de fato conta para a estimativa
de grau de complexidade.
(D) desafios em informtica no so uma questo inerentemente
associada ao ambiente empresarial.
(E) os processos de gesto utilizados podem no responder
suficientemente ao nvel de complexidade.
RESOLUO:
Vamos reescrever os trechos e utilizar uma das alternativas acima
para sanar a aparente contradio: os processos de gesto adotados nos
hospitais so similares queles encontrados nas demais organizaes
prestadoras de servios. No entanto, os hospitais so organizaes com
um maior grau de complexidade de gesto se comparados s demais
prestadoras de servios, de modo que os processos de gesto utilizados
podem no responder suficientemente ao nvel de complexidade.
Resposta: E
9. ANPAD 2015) Considere-se o seguinte tipo de estrutura retrica
genrica em que A, B e C so fenmenos distintos entre si:
Se A, ento B. Mas A apenas se no C.
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Assinale a alternativa que segue essa mesma estrutura retrica.
(A) Se Joo se casar com Maria, ento no haver uma linda cerimnia.
Mas Joo se casa com Maria apenas se Maria no se casar com Joaquim.
(B) Se Joo se divorciar de Maria, seu estado civil ser divorciado. Mas
Joo s se divorciar de Maria se o casamento no der certo.
(C) Se Joo quer se divorciar, Maria pode desistir de ter filhos. Mas se
Maria pode desistir de ter filhos, apenas ela se arrepender se no
procurar um novo marido.
(D) Se Joo pede o divrcio, Maria leva o filho embora. Mas Joo pede o
divrcio somente se Maria no levar o filho embora.
(E) Se Joo continuar casado, ento Maria continuar casada. Mas Joo
continuar casado apenas por dois meses; seno, Maria conseguir,
tomar o seu dinheiro.
RESOLUO:
A) Se Joo se casar com Maria, ento no haver uma linda cerimnia.
Mas Joo se casa com Maria apenas se Maria no se casar com Joaquim.
Veja que no possvel reescrever a segunda frase no formato Mas A
apenas se no C, visto que Maria aparece entre o apenas se e o
no.
B) Se Joo se divorciar de Maria, seu estado civil ser divorciado. Mas
Joo s se divorciar de Maria se o casamento no der certo.
A segunda frase pode ser reescrita, sem prejuzo ao seu sentido, da
seguinte forma: Mas Joo se divorciar de Maria apenas se no der certo
o casamento. Veja que a frase respeita a lei de formao.
C) Se Joo quer se divorciar, Maria pode desistir de ter filhos. Mas se
Maria pode desistir de ter filhos, apenas ela se arrepender se no
procurar um novo marido.
Veja que onde deveramos ter apenas se no C colocado a frase ela
se arrepender entre o apenas e o se no C.
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D) Se Joo pede o divrcio, Maria leva o filho embora. Mas Joo pede o
divrcio somente se Maria no levar o filho embora.
Veja que no possvel reescrever a segunda frase no formato Mas A
apenas se no C, visto que Maria aparece entre o apenas se
(sinnimo de somente se) e o no.
E) Se Joo continuar casado, ento Maria continuar casada. Mas Joo
continuar casado apenas por dois meses; seno, Maria conseguir,
tomar o seu dinheiro.
Veja que no possvel reescrever a segunda frase no formato Mas A
apenas se no C.
Resposta: B
INSTRUAO: As prximas duas questes devem ser respondidas com
base no texto a seguir.
Em uma matria de jornal, l-se: O prezado est comprando um carro
novo? Nem todos os vendedores de automveis zero quilmetro dominam
o assunto e muitas vezes passam informaes equivocadas. Alguns
simplesmente com o intuito de ajudar e ser gentis. Outros na tentativa de
faturar a qualquer custo". Dentre as inverdades mais evocadas, est
uma referente marca do pneu. Como diz a matria, Olho vivo no pneu
que equipa seu carro zero. Entre os nacionais (como os mais baratos da
linha Chevrolet, por exemplo), no incomum encontrar marcas chinesas
como a Champiro. O vendedor jura que o pneu de qualidade. E,
realmente, o pneu no representa ameaa segurana, mas o problema
a reposio. O prezado j viu alguma loja de pneus de marcas chinesas?
A reposio quase impossvel, pela dificuldade de encontr-lo. Alm do
preo nas alturas. Problema idntico no caso de importados de pases
asiticos: onde adquirir pneu de marca sul-coreana?
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10. ANPAD 2015) Uma concluso para a notcia de jornal apresentada
no texto :
(A) Existem pneus no nacionais no mercado brasileiro.
(B) Deve-se comprar apenas carros com pneus nacionais.
(C) Deve-se tomar cuidado na hora de comprar um carro novo.
(D) Existem vendedores que equipam carros novos com pneus
asiticos.
(E) No h no Brasil reposio de pneus de marca sul-coreana ou
chinesa.
RESOLUO:
A) Existem pneus no nacionais no mercado brasileiro.
Sim, existem. Mas essa no a concluso principal do texto.
B) Deve-se comprar apenas carros com pneus nacionais.
O texto no afirma isso.
C) Deve-se tomar cuidado na hora de comprar um carro novo.
Ok. Poderamos concluir isso visto que o texto diz que devemos ter olho
vivo no pneu que equipa o seu carro zero.
D) Existem vendedores que equipam carros novos com pneus asiticos.
No foi dito isso.
E) No h no Brasil reposio de pneus de marca sul-coreana ou chinesa.
No foi dito isso. Foi dito que difcil encontrar.
Resposta: C
11. ANPAD 2015) Assinale a alternativa cuja afirmao, se
verdadeira, fortalece um dos argumentos do texto.
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(A) Taiwan e Camboja so dois pases asiticos que, desde 1990, no
estabelecem laos comerciais slidos com o Brasil e outros pases da
Amrica Latina.
(B) Como medida protecionista da indstria nacional, o governo brasileiro
probe, desde 1990 a importao de peas de reposio para bens como o
automvel.
(C) H legislao brasileira que ordena a fabricao contnua de peas e
acessrios para qualquer bem de consumo durvel que circula no
mercado nacional.
(D) O consumidor no pode alegar ignorncia na hora de reclamar quanto
compra de um produto para cujas peas no encontra reposio fcil ou
barata.
(E) A indstria automobilstica nacional est em alta desde 1990, no
havendo motivos para comprar carros importados, tenham eles peas de
reposio ou no no Brasil.
RESOLUO:
Como medida protecionista da indstria nacional, o governo
brasileiro probe, desde 1990 a importao de peas de reposio para
bens como o automvel. Essa alternativa, em sendo verdadeira, justifica
o motivo pelo qual to difcil achar os pneus asiticos para reposio no
mercado nacional.
Resposta: B
12. ANPAD 2015) Uma empresa do setor de informtica realizou uma
pesquisa de satisfao junto aos engenheiros contratados como trainees
no mbito de uma poltica de contratao com pretenses de que esses
engenheiros trainees viessem a assumir cargos gerenciais. O resultado da
pesquisa mostrou que os trainees estavam insatisfeitos com a falta de
oportunidades para participar de projetos estratgicos que lhe
permitissem mostrar resultados e assim ser legitimados para uma carreira
acelerada. Eles reclamaram que seus gerentes no entendiam o propsito
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do programa de trainees e consideravam que esses profissionais
deveriam entrar na fila comum a todos.
Assinale a alternativa que corroborada pelo texto.
(A) A referida empresa no d oportunidades para que seus engenheiros
trainees participem de projetos estratgicos.
(B) Os gerentes so os responsveis pelo insucesso da poltica de
contratao de trainees para futuros fins gerenciais.
(C) A referida empresa, atravs dos seus gerentes, no legitima os seus
engenheiros trainees para uma carreira acelerada.
(D) A referida empresa pode estar adotando prticas inadequadas no que
diz respeito poltica de contratao de trainees.
(E) Os gerentes, dadas as caractersticas de seus cargos, tm potencial
para decidir quem entra ou no na fila comum.
RESOLUO:
A) A referida empresa no d oportunidades para que seus engenheiros
trainees participem de projetos estratgicos.
Os trainees estavam insatisfeitos com a falta de oportunidades para
participar de projetos estratgicos mas isso no nos permite dizer que a
referida empresa simplesmente no d oportunidades desse tipo. A
empresa pode estar criando poucas oportunidades.
B) Os gerentes so os responsveis pelo insucesso da poltica de
contratao de trainees para futuros fins gerenciais.
No podemos dizer que eles so os responsveis, podemos dizer apenas
que os gerentes no entendiam o propsito do programa de trainees.
C) A referida empresa, atravs dos seus gerentes, no legitima os seus
engenheiros trainees para uma carreira acelerada.
No isso que diz o texto.
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D) A referida empresa pode estar adotando prticas inadequadas no que
diz respeito poltica de contratao de trainees.
Verdade. De que adianta um programa de trainees se os gerentes
simplesmente no entendem o propsito do programa e consideram que
esses profissionais deveriam entrar na fila comum a todos?
E) Os gerentes, dadas as caractersticas de seus cargos, tm potencial
para decidir quem entra ou no na fila comum.
No. Os gerentes, segundo os trainees, esto tratando os trainees da
mesma forma como aqueles que entram na fila comum.
Resposta: D
13. ANPAD 2015) Um colunista da Folha de So Paulo escreve:
Muitas vezes apenas gostaramos de dizer no. Coisa difcil dizer no,
porque o sim civilizado na sua condio de hipocrisia necessria para
a vida em grupo.
Do texto, pode-se depreender que
(A) dizer sim sinnimo de hipocrisia.
(B) quem diz sim hipcrita quando diz no.
(C) h situaes em que a hipocrisia se faz necessria.
(D) todos os seres humanos so hipcritas por natureza.
(E) dizer no um desafio hipcrita a ser enfrentado.
RESOLUO:
(A) dizer sim sinnimo de hipocrisia.
No sinnimo de hipocrisia. apenas uma maneira civilizada
necessria para a vida em grupo
(B) quem diz sim hipcrita quando diz no.
No isso que o texto diz.
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(C) h situaes em que a hipocrisia se faz necessria.
Correto. Dizer sim apenas uma maneira civilizada necessria para
a vida em grupo.
(D) todos os seres humanos so hipcritas por natureza.
No isso que o texto diz.
(E) dizer no um desafio hipcrita a ser enfrentado.
A hipocrisia est relacionada a dizer sim.
Resposta: C
14. ANPAD 2015) Na ltima dcada, o nvel de desemprego manteve-
se em alta e os ganhos reais na renda dos trabalhadores manteve-se em
alta. Causou estranheza a muita gente que comerciantes tenham
afirmado que o preo mdio dos presentes caiu no ltimo Natal.
Leia as afirmativas a seguir:
I. normal que o processo inflacionrio corroa a renda das pessoas e que
elas ento gastem menos com presentes.
II. No h, necessariamente, uma relao entre as duas sentenas
apresentadas.
III. E, de fato, motivo de estranheza que as pessoas estejam
empregadas, ganhem mais e gastem menos com presentes.
IV. Se a constatao foi feita junto aos comerciantes que trabalham em
pontos de venda direta ao consumidor final, ento o fenmeno ocorreu no
mercado todo.
(So) pertinente(s) em relao ao texto:
(A) somente a afirmativa II.
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(B) somente a afirmativa III.
(C) somente a afirmativa IV.
(D) somente as afirmativas I e IV.
(E) as afirmativas I, II, III e IV.
RESOLUO:
I. normal que o processo inflacionrio corroa a renda das pessoas e que
elas ento gastem menos com presentes.
Como o ganho real das pessoas permaneceu em alta, significa que a
inflao corroeu menos a renda das pessoas.
II. No h, necessariamente, uma relao entre as duas sentenas
apresentadas.
Verdadeiro. Veja que desemprego em alta e ganho real em alta so
variveis que apontam em direes opostas. A primeira negativa, a
segunda positiva. Sem saber em qual lado da balana est a maioria da
populao, fica invivel chegar a concluses. Por exemplo, se a maioria
da populao estiver desempregada, faz sentido que a procura por
presentes tenha cado e o seu preo mdio diminudo.
III. E, de fato, motivo de estranheza que as pessoas estejam
empregadas, ganhem mais e gastem menos com presentes.
Falso. No temos como saber se as pessoas, em sua maioria, esto
empregadas.
IV. Se a constatao foi feita junto aos comerciantes que trabalham em
pontos de venda direta ao consumidor final, ento o fenmeno ocorreu no
mercado todo.
No necessariamente. A afirmao no guarda pertinncia com o texto.
Resposta: A
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15. ANPAD 2015) A Wikipedia nos fornece uma tipologia bastante
extensa das falcias existentes. Veja duas categorias, por exemplo,
extradas em 4 de junho de 2014:
Acidente:
Quando se considera essencial o que apenas acidental.
Ex.: A maior parte dos polticos so corruptos. Ento a poltica corrupta.
Inverso do acidente:
Tomar uma exceo como regra.
Ex.: Se deixarmos os doentes terminais usarem herona, devemos deixar
todos us-la.
Assinale, dentre as alternativas a seguir, aquela que apresenta
respectivamente uma falcia de acidente e uma falcia de inverso do
acidente.
(A) Se uma regra no pode ser alterada, ento ela inflexvel. / Se
vamos tornar o cigarro uma droga ilcita, ento devemos fazer o mesmo
para o lcool.
(B) A maior parte do Brasil tem grandes extenses de floresta. Ento
somos o pas da natureza. / Se somos o pas da natureza, devemos
preserva-la.
(C) Quando voc chora, uma estrela morre no cu. Logo, melhor voc
no chorar. / J que vamos transgredir essa regra, melhor
transgredirmos todas.
(D) A maioria dos hipcritas de um pas rouba e, portanto, no devemos
confiar neles. / J que no sabemos a verdade, tudo a ser dito ser
considerado mentira.
(E) O pas X-Mega corrupto, pois os seus polticos so corruptos. / J
que voc pode ir boate, ento todos aqui de casa podem, oras.
RESOLUO:
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Acidente:
Quando se considera essencial o que apenas acidental.
Ex.: A maior parte dos polticos so corruptos. Ento a poltica corrupta.
Inverso do acidente:
Tomar uma exceo como regra.
Ex.: Se deixarmos os doentes terminais usarem herona, devemos deixar
todos us-la.
(A) Se uma regra no pode ser alterada, ento ela inflexvel no h
falcia do acidente aqui
(B) A maior parte do Brasil tem grandes extenses de floresta. Ento
somos o pas da natureza temos a falcia do acidente / Se somos o
pas da natureza, devemos preserva-la. no h falcia da inverso do
acidente aqui
(C) Quando voc chora, uma estrela morre no cu. Logo, melhor voc
no chorar. no h falcia do acidente aqui
(D) A maioria dos hipcritas de um pas rouba e, portanto, no devemos
confiar neles. h falcia do acidente. Primeiro ele diz que a maioria dos
hipcritas de um pas rouba. A partir da ele faz uma extenso ao todo,
dizendo que no devemos confiar em todos os hipcritas. / J que no
sabemos a verdade, tudo a ser dito ser considerado mentira. Temos
uma falcia aqui, mas no do tipo inverso do acidente. No houve uma
exceo sendo convertida em regra.
(E) O pas X-Mega corrupto, pois os seus polticos so corruptos.
veja que pelo fato de os polticos serem corruptos, houve uma
generalizao e todo o pas foi considerado corrupto. Foi considerado
essencial o que seria apenas acidental. Temos uma falcia do acidente. /
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J que voc pode ir boate, ento todos aqui de casa podem, oras.
uma exceo foi transformada em regra. Temos uma falcia da inverso
do acidente.
Resposta: E
Fim de aula!!! Nos vemos na Aula 01.
Abrao,
Prof. Arthur Lima
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1. ANPAD 2016) A afirmao a seguir, na forma (p v q) r,
verdadeira.
Se tudo que punge o peito no rosto se estampa ou tudo que devora o
corao no rosto se estampa, ento no existe algum cuja ventura nica
consista em parecer aos outros venturosa.
Entretanto, sabe-se que h pessoas cuja ventura nica consiste em
parecer aos outros venturosa.
Portanto, necessariamente,
A) tudo que punge o peito no rosto no se estampa ou tudo que devora o
corao no rosto no se estampa.
B) tudo que punge o peito no rosto no se estampa e tudo que devora o
corao no rosto no se estampa.
C) alguma coisa que punge o peito no rosto se estampa e alguma coisa
que devora o corao no rosto se estampa.
D) alguma coisa que punge o peito no rosto se estampa ou alguma coisa
que devora o corao no rosto se estampa.
E) alguma coisa que punge o peito no rosto no se estampa e alguma
coisa que devora o corao no rosto no se estampa.
2. ANPAD 2016) Considere as seguintes afirmaes:
Afirmao 1: A afirmao 2 falsa.
Afirmao 2: A afirmao 3 verdadeira.
Afirmao 3: A afirmao 4 falsa.
Afirmao 4: A afirmao 5 verdadeira.
Afirmao 5: A afirmao 6 falsa.
Afirmao 6: A afirmao 1 falsa.
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luz da compatibilidade dos valores lgicos de cada uma das seis
afirmaes acima, tem-se, obrigatoriamente, que
A) h apenas 1 afirmao verdadeira.
B) h apenas 2 afirmaes verdadeiras.
C) h apenas 3 afirmaes verdadeiras.
D) h apenas 4 afirmaes verdadeiras.
E) todas as afirmaes so verdadeiras.
3. ANPAD SET/2016) Sejam p e q proposies simples.
Qual das proposies compostas dadas abaixo uma contradio?
A) [p ^ (~p)] v [q v (~q)]
B) [p v (~p)] ^ [q v (~q)]
C) [p ^ (~q)] v [p v (~q)]
D) [p v (~p)] ^ [q ^ (~q)]
E) [p v q] ^ [(~p) v (~q)]
4. ANPAD 2016) Considere as seguintes proposies lgicas:
p: Jorge vai ao cinema.
q: Jorge vai ao teatro.
A partir das proposies p e q, so construdas as duas afirmaes a
seguir:
I. Ou Jorge vai ao cinema, ou Jorge vai ao teatro.
II. Se Jorge vai ao cinema, ento Jorge no vai ao teatro e, alm disso, se
Jorge vai ao teatro, ento Jorge no vai ao cinema.
As articulaes lgicas presentes nas afirmaes I e II so sintetizadas,
respectivamente, nos conectivos e . Dadas duas proposies p e q,
o conectivo definido por meio da tabela-verdade:
p q p q
V V F
V F V
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F V V
F F F
O conectivo , por sua vez, definido por (p q)
[(p(~q))^(q(~p))].
As afirmaes I e II no so logicamente equivalentes, pois apresentam
valores lgicos necessariamente distintos quando Jorge
A) vai ao cinema e vai ao teatro.
B) vai ao cinema ou vai ao teatro.
C) no vai ao cinema ou vai ao teatro.
D) no vai ao teatro, mas vai ao cinema.
E) no vai ao cinema nem vai ao teatro.
5. ANPAD SET/2016) Considere a seguinte afirmao feita sobre os
contratos atualmente em vigncia em uma empresa:
Se algum contrato de longa durao e nenhum contrato possui clusula
de resciso, ento a empresa no est em apuros.
A afirmao acima uma implicao cuja contraposio logicamente
equivalente afirmao:
A) Se a empresa est em apuros, ento todos os contratos so de longa
durao ou algum contrato possui clusula de resciso.
B) Se a empresa est em apuros, ento nenhum contrato de longa
durao ou algum contrato possui clusula de resciso.
C) Se a empresa est em apuros, ento nenhum contrato de longa
durao e algum contrato possui clusula de resciso.
D) Se a empresa no est em apuros, ento nenhum contrato de longa
durao e todos os contratos possuem clusula de resciso.
E) Se a empresa no est em apuros, ento todos os contratos so de
longa durao ou algum contrato possui clusula de resciso.
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6. ANPAD 2015) Considere o seguinte texto em que [X] representa
um excerto omitido.
Este trabalho consistiu em uma pesquisa survey, cujo principal objetivo
foi identificar se o transporte pblico de Belo Horizonte para acesso ao
Aeroporto Internacional Tancredo Neves satisfatrio na percepo dos
usurios. A pesquisa foi conduzida por meio de questionrio aplicado no
perodo de 10 de janeiro a 29 de junho de 2011. Foram obtidas
contribuies de 283 passageiros. [X] Para essa delimitao, partiu-se do
pressuposto de que, nessa sala, os passageiros estavam mais disponveis
para responder ao questionrio.
Para que haja integridade na argumentao do texto, necessrio que
[X] seja substitudo por:
(A) Esse nmero de passageiros corresponde ao total de pessoas que
aceitaram participar da pesquisa aps terem chegado ao saguo do
aeroporto.
(B) Limitou-se a aplicao do questionrio aos passageiros que j
tivessem passado pela sala VIP do aeroporto e estavam se dirigindo para
o embarque prximo.
(C) A amostragem se concentrou naqueles passageiros cujos embarques
demorariam pelo menos 30 minutos, o que seria tempo suficiente para a
aplicao do questionrio.
(D) A delimitao do perodo do ano para a coleta se baseou em dados de
que de janeiro a junho quando mais ocorrem voos atrasados, o que
poderia disponibilizar mais respondentes.
(E) A amostra limitou-se sala de embarque domstico, isto , aos
passageiros que, aps o check-in e passagem pelo controle de segurana,
j estavam espera do voo.
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INSTRUO: Leia o texto a seguir, segmentado em quatro partes (I -
IV), para responder s prximas duas questes.
I. De modo geral, os processos de gesto adotados nos hospitais so
similares queles encontrados nas demais organizaes prestadoras de
servios. II. Tambm convivendo com os crescentes desafios da
demanda por melhoria na qualidade dos servios prestados, os gestores
hospitalares buscam constantemente ferramentas gerenciais que
possibilitem obter informaes acuradas e eficincia na gesto. III.
Entretanto, a adequao dos SIs (sistemas de informaes) para uma
maior aplicabilidade aos hospitais ainda um desafio. IV. Divididos em
diversos setores com atividades que diferem umas das outras, no s
pela natureza do servio prestado, mas tambm pelo valor agregado a
entidade, os hospitais so organizaes com um maior grau de
complexidade de gesto se comparados s demais prestadoras de
servios.
7. ANPAD 2015) Encontra-se aparente contradio entre os
argumentos expostos nas partes:
(A) I e II.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.
8. ANPAD 2015) Resolve-se a aparente contradio apontada na
questo anterior quando se tem em mente que
(A) o todo, no caso da gesto hospitalar, pode ser maior que a soma das
partes constituintes.
(B) gesto, gestores, hospitais e organizaes hospitalares pertencem ao
mesmo campo semntico.
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(C) a natureza do servio prestado o que de fato conta para a estimativa
de grau de complexidade.
(D) desafios em informtica no so uma questo inerentemente
associada ao ambiente empresarial.
(E) os processos de gesto utilizados podem no responder
suficientemente ao nvel de complexidade.
9. ANPAD 2015) Considere-se o seguinte tipo de estrutura retrica
genrica em que A, B e C so fenmenos distintos entre si:
Se A, ento B. Mas A apenas se no C.
Assinale a alternativa que segue essa mesma estrutura retrica.
(A) Se Joo se casar com Maria, ento no haver uma linda cerimnia.
Mas Joo se casa com Maria apenas se Maria no se casar com
Joaquim.
(B) Se Joo se divorciar de Maria, seu estado civil ser divorciado. Mas
Joo s se divorciar de Maria se o casamento no der certo.
(C) Se Joo quer se divorciar, Maria pode desistir de ter filhos. Mas se
Maria pode desistir de ter filhos, apenas ela se arrepender se no
procurar um novo marido.
(D) Se Joo pede o divrcio, Maria leva o filho embora. Mas Joo pede o
divrcio somente se Maria no levar o filho embora.
(E) Se Joo continuar casado, ento Maria continuar casada. Mas Joo
continuar casado apenas por dois meses; seno, Maria conseguir,
tomar o seu dinheiro.
INSTRUAO: As prximas duas questes devem ser respondidas com
base no texto a seguir.
Em uma matria de jornal, l-se: O prezado est comprando um carro
novo? Nem todos os vendedores de automveis zero quilmetro dominam
o assunto e muitas vezes passam informaes equivocadas. Alguns
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simplesmente com o intuito de ajudar e ser gentis. Outros na tentativa de
faturar a qualquer custo". Dentre as inverdades mais evocadas, est
uma referente marca do pneu. Como diz a matria, Olho vivo no pneu
que equipa seu carro zero. Entre os nacionais (como os mais baratos da
linha Chevrolet, por exemplo), no incomum encontrar marcas chinesas
como a Champiro. O vendedor jura que o pneu de qualidade. E,
realmente, o pneu no representa ameaa segurana, mas o problema
a reposio. O prezado j viu alguma loja de pneus de marcas chinesas?
A reposio quase impossvel, pela dificuldade de encontr-lo. Alm do
preo nas alturas. Problema idntico no caso de importados de pases
asiticos: onde adquirir pneu de marca sul-coreana?
10. ANPAD 2015) Uma concluso para a notcia de jornal apresentada
no texto :
(A) Existem pneus no nacionais no mercado brasileiro.
(B) Deve-se comprar apenas carros com pneus nacionais.
(C) Deve-se tomar cuidado na hora de comprar um carro novo.
(D) Existem vendedores que equipam carros novos com pneus
asiticos.
(E) No h no Brasil reposio de pneus de marca sul-coreana ou
chinesa.
11. ANPAD 2015) Assinale a alternativa cuja afirmao, se
verdadeira, fortalece um dos argumentos do texto.
(A) Taiwan e Camboja so dois pases asiticos que, desde 1990, no
estabelecem laos comerciais slidos com o Brasil e outros pases da
Amrica Latina.
(B) Como medida protecionista da indstria nacional, o governo brasileiro
probe, desde 1990 a importao de peas de reposio para bens como o
automvel.
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(C) H legislao brasileira que ordena a fabricao contnua de peas e
acessrios para qualquer bem de consumo durvel que circula no
mercado nacional.
(D) O consumidor no pode alegar ignorncia na hora de reclamar quanto
compra de um produto para cujas peas no encontra reposio fcil ou
barata.
(E) A indstria automobilstica nacional est em alta desde 1990, no
havendo motivos para comprar carros importados, tenham eles peas de
reposio ou no no Brasil.
12. ANPAD 2015) Uma empresa do setor de informtica realizou uma
pesquisa de satisfao junto aos engenheiros contratados como trainees
no mbito de uma poltica de contratao com pretenses de que esses
engenheiros trainees viessem a assumir cargos gerenciais. O resultado da
pesquisa mostrou que os trainees estavam insatisfeitos com a falta de
oportunidades para participar de projetos estratgicos que lhe
permitissem mostrar resultados e assim ser legitimados para uma carreira
acelerada. Eles reclamaram que seus gerentes no entendiam o propsito
do programa de trainees e consideravam que esses profissionais
deveriam entrar na fila comum a todos.
Assinale a alternativa que corroborada pelo texto.
(A) A referida empresa no d oportunidades para que seus engenheiros
trainees participem de projetos estratgicos.
(B) Os gerentes so os responsveis pelo insucesso da poltica de
contratao de trainees para futuros fins gerenciais.
(C) A referida empresa, atravs dos seus gerentes, no legitima os seus
engenheiros trainees para uma carreira acelerada.
(D) A referida empresa pode estar adotando prticas inadequadas no que
diz respeito poltica de contratao de trainees.
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(E) Os gerentes, dadas as caractersticas de seus cargos, tm potencial
para decidir quem entra ou no na fila comum.
13. ANPAD 2015) Um colunista da Folha de So Paulo escreve:
Muitas vezes apenas gostaramos de dizer no. Coisa difcil dizer no,
porque o sim civilizado na sua condio de hipocrisia necessria para
a vida em grupo.
Do texto, pode-se depreender que
(A) dizer sim sinnimo de hipocrisia.
(B) quem diz sim hipcrita quando diz no.
(C) h situaes em que a hipocrisia se faz necessria.
(D) todos os seres humanos so hipcritas por natureza.
(E) dizer no um desafio hipcrita a ser enfrentado.
14. ANPAD 2015) Na ltima dcada, o nvel de desemprego manteve-
se em alta e os ganhos reais na renda dos trabalhadores manteve-se em
alta. Causou estranheza a muita gente que comerciantes tenham
afirmado que o preo mdio dos presentes caiu no ltimo Natal.
Leia as afirmativas a seguir:
I. normal que o processo inflacionrio corroa a renda das pessoas e que
elas ento gastem menos com presentes.
II. No h, necessariamente, uma relao entre as duas sentenas
apresentadas.
III. E, de fato, motivo de estranheza que as pessoas estejam
empregadas, ganhem mais e gastem menos com presentes.
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IV. Se a constatao foi feita junto aos comerciantes que trabalham em
pontos de venda direta ao consumidor final, ento o fenmeno ocorreu no
mercado todo.
(So) pertinente(s) em relao ao texto:
(A) somente a afirmativa II.
(B) somente a afirmativa III.
(C) somente a afirmativa IV.
(D) somente as afirmativas I e IV.
(E) as afirmativas I, II, III e IV.
15. ANPAD 2015) A Wikipedia nos fornece uma tipologia bastante
extensa das falcias existentes. Veja duas categorias, por exemplo,
extradas em 4 de junho de 2014:
Acidente:
Quando se considera essencial o que apenas acidental.
Ex.: A maior parte dos polticos so corruptos. Ento a poltica corrupta.
Inverso do acidente:
Tomar uma exceo como regra.
Ex.: Se deixarmos os doentes terminais usarem herona, devemos deixar
todos us-la.
Assinale, dentre as alternativas a seguir, aquela que apresenta
respectivamente uma falcia de acidente e uma falcia de inverso do
acidente.
(A) Se uma regra no pode ser alterada, ento ela inflexvel. / Se
vamos tornar o cigarro uma droga ilcita, ento devemos fazer o mesmo
para o lcool.
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(B) A maior parte do Brasil tem grandes extenses de floresta. Ento
somos o pas da natureza. / Se somos o pas da natureza, devemos
preserva-la.
(C) Quando voc chora, uma estrela morre no cu. Logo, melhor voc
no chorar. / J que vamos transgredir essa regra, melhor
transgredirmos todas.
(D) A maioria dos hipcritas de um pas rouba e, portanto, no devemos
confiar neles. / J que no sabemos a verdade, tudo a ser dito ser
considerado mentira.
(E) O pas X-Mega corrupto, pois os seus polticos so corruptos. / J
que voc pode ir boate, ento todos aqui de casa podem, oras.
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01 E 02 C 03 D 04 E 05 B 06 E 07 B
08 E 09 B 10 C 11 B 12 D 13 C 14 A
15 E
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