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Curso de Pedagogia Projeto do Curso Ementas e Grade Parte 1

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Curso dePedagogia

Projeto do Curso

Ementas e Grade

Parte 1

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SumárioProjeto Pedagógico 3

D01 - Educação e Sociedade - Pedro Geraldo Tosi 25

D02 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação - João Cardoso Palma Filho 28

D03 - Ética e Cidadania - Lourdes Marcelino Machado e Celestino Alves da Silva Júnior 31

D04 - Educação e Linguagem - Juvenal Zancheta Júnior 34

D05 - Política Educacional - João Cardoso Palma Filho 37

D06 - História da Educação - João Cardoso Palma Filho 40

D07 - Filosofia da Educação - Alonso Bezerra de Carvalho 43

D08 - Psicologia da Educação - Antônio Carlos Domeni 44

D09 - Sociologia da Educação - Marília Freitas de Campos Tosoni Reis 47

D10 - ntrodução à Pesquisa Científica na Educação - Marília Freitas de Campos Tosoni Reis 50

D11 - Psicologia do desenvolvimento - Antônio Carlos Domeni 53

D12 - Fundamentos e Princípios da Educação Infantil - Maévi Anabel Nono 56

D13 - Educação Infantil:abordagens curriculares - Maévi Anabel Nono 59

D14 - Edu.Inf.:diferentes f.de ling. expres.e comunicativas - Célia Maria Guimarães 62

D15 - Didática Geral - Edson do Carmo Inforsato 65

D16 - Conteúdos e Didática de Alfabetização - Sônia Maria Coelho 68

D17 - Conteúdos e Didática da Língua Portuguesa e Literatura - Juvenal Zancheta Júnior 71

D18 - Conteúdos e Didática de Artes - Dorotéia Machado Kerr 74

D19 - Conteúdos e Didática de Educação Física - Soraya Cristina Dando 77

D20 - Conteúdos e Didática de Matemática - Marcelo de Carvalho Borba 80

D21 - Conteúdos e Didática de História - Teresa Maria Malatian 84

D22 - Conteúdos e Didática de Geografia - Ana Lúcia Bueno dos Reis Giometti 87

D23 - Conteúdos e Didática de Ciências e Saúde - Gilberto Luiz Azevedo Borges 90

D24 - Conteúdos e Didática de Libras - Elisa Tomoe Moriya Schlünzen 94

D25 - Legislação Educacional - João Cardoso Palma Filho 97

D26 - Princípios Gerais de Administração Escolar - Celestino Alves da Silva Júnior 100

D27 - Organização e Gestão da Escola - Celestino Alves da Silva Júnior 102

D28 - Gestão Curricular - Sebastião de Souza Lemes 105

D29 - Avaliação Educacional e Escolar - Sônia Maria Duarte Grego 108

D30 - Gestão da Informação - Silvana Aparecida Borsetti Gregório Vidotti 111

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(Programa de Formação de Professores em Exercício, para a Educação Infantil,

para Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Para a Gestão da Unidade Escolar)

Prof. Dr. Marcos MacariReitor

prof. Dr. Herman Jacobus Cornelis VoorwaldVice-Reitor

Profa. Dra. Sheila Zambello de PinhoPró-Reitora de Graduação

São PauloAgosto/2008

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INTRODUÇÃOA descentralização das políticas públicas em curso no Brasil vem encontrando dificuldades,

especialmente nos municípios. Essas instâncias administrativas nem sempre possuem quadros profissionais qualificados para atuarem nessa realidade.

O que está em jogo é o avanço democrático e se os municípios não contarem com quadros profissionais adequadamente formados para programar o processo de descentralização que traz como decorrência a ampliação da autonomia dos municípios, teremos dificuldades para consolidar os eventuais avanços. O desafio, portanto, é formar profissionais capazes de estabelecer e interagir com as novas condições de participação que hoje são necessárias.

Esse trabalho amplo de formação, seguramente, deve ser feito considerando um cenário aberto e de construção de um ambiente de gestão pública orientado por uma administração gerencial, com autonomia, flexibilidade e criatividade.

A UNESP, por sua peculiar condição de presença por todo o estado de São Paulo, somada ao fato de atuar nas mais variadas áreas de formação (saúde, administração, educação, humanidades em geral, com forte ênfase nas licenciaturas), tem condições de desenvolver programas específicos de formação de quadros profissionais para gestão das mais diversas políticas públicas, bem como para as atividades docentes em toda a educação básica, o que, aliás, vem fazendo nos cursos presenciais de licenciatura em nível de graduação.

No caso da educação, o compromisso da UNESP é ainda mais abrangente. O nosso estado apresenta um quadro paradoxal no que diz respeito à formação dos professores do ensino fundamental: a grande maioria dos docentes que nele atuam é constituída de egressos do ensino superior privado. A UNESP, ao desenvolver um Programa de Formação para Professores em exercício, para atuar na educação infantil, nas séries iniciais do ensino fundamental e na gestão de unidade escolar, pretende contribuir para alterar essa situação. Afinal, a qualidade da formação do professor é um dos fatores que contribui fortemente para a construção de uma escola de boa qualidade.

Mas essa qualidade não pode ser apenas relacionada ao conteúdo do ensino. A formação dos professores deve proporcionar-lhes, além do conhecimento específico de sua área ou nível de atuação, os recursos necessários para que sejam capazes de desenvolver um trabalho pedagógico que ofereça às crianças as condições necessárias para que elas possam construir um mundo orientado pela solidariedade e respeito às diferenças.

O crescimento do número de crianças que, por vários motivos, são atendidas em creches e pré-escolas, vem exigindo que a UNESP também se comprometa com a formação de educadores para a educação infantil (0 a 5 anos). Essa necessidade é ainda maior quando se constata que esse atendimento é feito pelas Prefeituras que, em muitos casos, não contam com profissionais formados para atender as crianças, especialmente aquelas que por sua condição social mais necessitam de apoio.

O atendimento proporcionado na educação infantil deve ir além do pedagógico por si só, ele deve ampliar-se num trabalho especial do educador que deve ser responsável pelo educar e cuidar. Essas duas palavras desvelam novas responsabilidades para esse profissional que, portanto, deve ter uma formação humana e cidadã.

A concretização dessa proposta exige um grande esforço de todas as instituições responsáveis pela formação de professores, especialmente das universidades públicas de São Paulo.

Nesse contexto, a Reitoria da UNESP, valendo-se da experiência adquirida no desenvolvimento do Projeto Institucional Pedagogia Cidadã - e levando em consideração a aprovação pelo CO, a 27/02/2008, de um Protocolo de Intenções, entre a UNESP e a Secretaria do Ensino Superior, para o oferecimento de cursos dentro do Programa UNIVESP - tomou a iniciativa de acolher e dar tramitação a uma proposta de curso de nível superior para formação de professores para atuar na Educação

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Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, ligados às redes públicas (estadual e municipal) e privada, formação esta a ser desenvolvida por meio da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP) e que conta com a participação da UNESP, da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), bem como da Fundação Padre Anchieta, da FUNDAP e da FAPESP. O referido projeto visa a atender um universo de até 5000 professores em exercício na educação básica, de conformidade com as disposições orçamentárias da Secretaria do Ensino Superior. O pressuposto para tal iniciativa funda-se na especificidade da clientela, que será objeto de formação em exercício.

Para o seu desenvolvimento serão mobilizados docentes da UNESP em conjunto com outros profissionais, coordenados pela Universidade. O curso está organizado em módulos e temas/disciplinas a partir de grandes áreas de formação. Tem a duração mínima de 3.390 horas.

FUNDAMENTOS E PRINCÍPIOS NORTEADORESA utilização de recursos tecnológicos na ação pedagógica implica a fixação de balizas para identificar

a iniciativa da UNESP. São elas as seguintes:O uso de computadores interligados no ambiente universitário é hoje ferramenta diária de • trabalho. Esse meio permite não só a difusão como também a otimização e geração do saber científico. Bastam alguns exemplos para confirmar essa assertiva, como das bibliotecas virtuais, do projeto Genoma e do recente projeto GRIDUnesp, que transforma a Unesp na Universidade Brasileira com a melhor infra-estrutura computacional de alto desempenho e comunicação. Em diversas regiões do país, programas de formação que utilizam intensamente recursos • tecnológicos de comunicação vêm sendo desenvolvidos. A UNESP pretende inserir-se nesse campo com uma proposta inovadora, que visa aplicar diversas possibilidades de interação para formação de educadores.

Esse programa é, portanto, orientado por dois fundamentos: oferecer novas possibilidades de organização para programas de formação de professores e explorar os recursos tecnológicos de comunicação e informação reconhecendo as possibilidades existentes para ações educacionais.

Diferentes perspectivas norteiam este programa e podem ser sumariadas em três idéias mestras:formação de um professor reflexivo;• desenvolvimento de saberes relacionados a ação docente;• assegurar uma articulação entre formação inicial e continuada.•

Essas perspectivas traduzem um compromisso com uma formação baseada na reflexão permanente e conhecimento construído, também, a partir da prática.

BASES LEGAISLei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96).1. Parecer 009/2001 do Conselho Nacional de Educação e Resolução anexa.2. Portaria Normativa nº 40, de 12/12/2007, do Ministério de Estado da Educação, que institui o 3. e-MEC.Res. CNE/CP n° 01/2002 – Estabelece a duração e a carga-horária dos cursos de licenciatura.4. Resolução CNE/CP nº 1, de 15/05/2006 – estabelece Diretrizes Curriculares para o Curso de 5. Licenciatura em Pedagogia

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Parecer CNE/CP nº 3/2007 – consulta feita pela Pró-Reitoria de Graduação da UNESP sobre 6. a implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia, decorrente da aprovação dos Pareceres CNE/CP nº 05/2005 e nº 03/2006, bem como de publicação da Resolução CNE/CP nº 01/2006.Resolução CNE/CEB nº 1, de 7 de abril de 1999 – Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais 7. para a Educação Infantil.Parecer CNE/CEB nº 2, de 29/01/99 – Referencial Curricular Nacional para a Educação 8. Infantil.Resolução CNE/CEB nº 2, de 7 de abril de 1998 – Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais 9. para o Ensino Fundamental. Parecer CNE/CEB nº 22/2005, aprovado em 04/10/2005 –Retifica o termo que designa a área de 10. conhecimento “Educação Artística” pela designação “Arte”, com base na formação específica plena em uma das linguagens: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro.Resolução nº 1, de 31/01/2006 – altera a alínea “b” do inciso IV do artigo 3º da Resolução 11. CNE/CEB nº 02/98.Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (séries iniciais).12. Referenciais Curriculares para a Educação Infantil13. Plano Nacional de Educação (PNE).14. Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).15.

O CURSOA presente proposta refere-se à criação de um Curso de Licenciatura em Pedagogia (Formação

de professores para a educação infantil, para os anos iniciais do ensino fundamental e para a gestão da unidade escolar), para professores em exercício. Será presencialmente executado nas unidades da UNESP e, também, nos denominados Pólos de Atendimento Presenciais, situados nos Municípios parceiros, a serem especificados, bem como em outras dependências disponibilizadas pela Secretaria de Ensino Superior do Estado de São Paulo.

CaracterísticasOrganização curricular com atividades diversificadas e independentes.• Possibilidade de ajustamento a diferentes configurações.• Formas diversificadas de aproveitamento de estudos e experiências anteriores.• A metodologia de ensino utilizará diferentes recursos: internet, mídias interativas, materiais • impressos e vivências pedagógicas; Aulas presenciais; Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA); TV Digital; Trabalho Tutorado On-Line/ Off-line; Atividades Síncronas e Assíncronas na WEB.As atividades formativas, de acordo com o que dispõe o art. 7º da Resolução CNE/CP nº 1/2006, • num total de 2880 horas, compreendem aulas presenciais e por meio de mídias interativas, participação na realização de pesquisas, consultas a bibliotecas e centros de documentação, visitas a instituições educacionais e culturais, atividades práticas de diferentes naturezas e participação em grupos de estudos.

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OBJETIVOSObjetivo GeralOferecer formação em nível superior por meio da Licenciatura em Pedagogia, modalidade a

distância (EAD), em parceria com a Secretaria de Ensino Superior do Estado de São Paulo, para professores em exercício na Educação Básica, que queiram se habilitar ao exercício do magistério da Educação Infantil e dos anos iniciais do ensino Fundamental, bem como das funções previstas no art. 64 da LDB.

Objetivos EspecíficosDesenvolver processos pedagógicos que visem à elaboração de conhecimentos teóricos e • competências relativas à docência, otimizando a reflexão, a prática pedagógica e a autonomia intelectual.Estimular a reflexão sobre a prática pedagógica cotidiana do aluno, possibilitando-lhe a • reconstrução do processo de análise da prática docente, tendo como instrumental os fundamentos da perspectiva de intervenção.Possibilitar aos alunos o domínio crítico do uso das novas tecnologias disponíveis na sociedade • e, especialmente, nas escolas.Incentivar o intercâmbio entre a Universidade e a Rede de Educação Básica.• Contribuir para a interação entre os diversos níveis e modalidades de ensino, especialmente • entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental.Formar o gestor para a Unidade escolar.•

Perfil ProfissionalConsiderando-se as necessidades educacionais decorrentes do estágio atual do desenvolvimento

social do País, e a formação profissional exigida para o exercício das atividades referentes à docência e à gestão escolar, espera-se que o profissional formado possa:

Desenvolver o domínio do processo de ensino-aprendizagem em suas múltiplas dimensões •

interdisciplinares.

Desenvolver competências para conceber, executar e avaliar projetos educacionais/pedagógicos •

(coletivos e interativos), articulando teoria e prática.

Desenvolver senso-crítico e participativo no âmbito educacional e social.•

Desenvolver competências para a avaliação do curso e de programas de ensino e/ou atividades •

nos anos iniciais do ensino fundamental e na educação infantil.

VagasA proposta de atendimento buscará contemplar até 5.000 professores em exercício na Educação

Infantil, e no Ensino Fundamental e Médio, na abrangência de todo o Estado de São Paulo. Serão formadas turmas de 50 alunos, cada uma das quais será atendida por dois tutores e dois orientadores.

O curso poderá ser ministrado nos períodos: matutino, vespertino e noturno, atendendo às

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peculiaridades e necessidades dos pólos, de conformidade com planejamento prévio.São condições básicas para a admissão ao curso:

estar em exercício do magistério em classes de Educação Infantil ou do Ensino Fundamental ou • do Ensino Médio ou Profissional;submeter-se a processo seletivo na forma que vier a ser estabelecida pela UNESP.•

DIRETRIZES OPERACIONAISO • Curso de Pedagogia UNESP/UNIVESP tem como ponto de partida os conteúdos de Formação Geral que estarão disponíveis na forma de Módulos e Disciplinas. O Curso tem um total de 3.390 horas de duração, das quais 2880 horas respondem pelos conteúdos de formação, às quais se acrescentam 300 (trezentas) horas de Estágio Curricular Supervisionado e 210 (duzentas e dez) horas referentes ao Trabalho de Conclusão de Curso. No cumprimento dessa carga horária, haverá atividades presenciais (40%) e não-presenciais (60%), com momentos síncronos e assíncronos, ao longo de 06 (seis) semestres.O Curso será desenvolvido a partir de turmas de 50 alunos• , cada uma das quais contará com 02 tutores que atuarão na coordenação e orientação do trabalho pedagógico da turma e na condução das atividades. Dois professores orientadores para cada turma de 50 alunos acompanharão a evolução acadêmica dos alunos. Professores Especialistas para cada componente ou conjunto de componentes curriculares coordenarão e orientarão todas as tarefas relacionadas à elaboração de material didático e atividades docentes do curso.A carga horária presencial será cumprida nos pólos de atendimento, com a periodicidade de 2 • (duas) vezes por semana, às 2ªs e 5ªs feiras, sem prejuízo das peculiaridades e necessidades das turmas. Os momentos presenciais contarão com a participação de programas desenvolvidos pela TV Digital, por meio da programação construída, sob a coordenação dos Professores Especialistas, em parceria com a Fundação Padre Anchieta.O Curso terá como porta de entrada um • Portal com informações acadêmicas gerais, disponível ao público em geral, e uma área restrita, definida como Espaço Acadêmico do Aluno, no qual cada cursista, mediante um login e uma senha, acessará o Sistema Acadêmico de Graduação e o Ambiente Virtual de Aprendizagem. Esse Portal será construído e mantido pelo Núcleo de Educação a Distância da UNESP, em parceria com o Conselho Acadêmico do Curso de Pedagogia. A idéia principal do Portal é a de proporcionar ao aluno uma referência, mesmo que virtual, de um espaço acadêmico por meio do qual poderá acessar seu curso, compartilhar informações, consultar bibliotecas digitais, conferir eventos acadêmicos, entre outras informações que contextualizarão sua vida universitária.A integração de todo o material e das mídias digitais utilizadas no curso e a interação entre • os cursistas será realizada por meio do ambiente virtual de aprendizagem, que, de acordo com o projeto UNESP/UNIVESP, será o ambiente Tidia-AE, desenvolvido por um grupo de pesquisadores das universidades públicas estaduais do Estado de São Paulo, com o financiamento da FAPESP.A carga horária não-presencial será desenvolvida por meio de dinâmicas diversas, por intermédio • do Ambiente Virtual de Aprendizagem e da TV Digital, com a mediação do Tutor e do Orientador de Turma. O acesso pela Internet incluirá estratégias de aprendizagem pautadas no processo de interação orientador-tutor-aluno, dinâmicas de estudos e de comunicação individuais e coletivas por intermédio do Ambiente Virtual de Aprendizagem.

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As atividades presenciais e não-presenciais serão subsidiadas por material impresso, • compreendendo os Cadernos de Formação - específicos de cada Disciplina e articulados com as demais atividades no ambiente virtual de aprendizagem e na programação da TV-digital -, guias de estudo e de apoio ao aluno, textos didáticos elaborados por autores selecionados,DVDs, artigos de Periódicos e Jornais, bibliografia básica e complementar. Todo material • impresso e digital será selecionado pela UNESP, sob orientação, coordenação e supervisão dos Professores Especialistas do curso. O material digital estará disponível no ambiente virtual de aprendizagem e também em repositório de material educacional da Unesp. O material impresso estará disponível nos pólos de aprendizagem.O acesso ao conteúdo nos momentos não presenciais poderá ser complementado com o uso de • recursos de multimídia que incluirão CD-ROM, vídeos com atividades programadas e palestras, teleconferências e debates.As atividades do curso deverão comportar situações que considerem as temáticas/disciplinas de • cada módulo e as vivências profissionais dos alunos-professores.Serão garantidos Programas de Preparação dos Tutores, em Seminários de Formação, com • a participação dos Orientadores, sob a organização, coordenação e orientação do Conselho Acadêmico e dos Professores Especialistas.

CONTROLE ACADÊMICO DOS ALUNOSO controle acadêmico dos alunos do curso será realizado com o apoio do Sistema Acadêmico de

Graduação (SISGRAD) por meio de uma interface com o ambiente virtual de aprendizagem (Tidia-AE). O Núcleo de Educação a Distância da Unesp (NeaD) desenvolverá uma interface on-line com o ambiente virtual de aprendizagem de maneira que este possa ser alimentado automaticamente com os dados dos alunos registrados no SISGRAD. Esta funcionalidade irá facilitar o trabalho de professores, orientadores e tutores nas atividades do curso, uma vez que não teremos redundância de trabalho de digitação de dados, evitando também com isso erros e inconsistências nas informações cadastrais e acadêmicas dos alunos.

Outra funcionalidade a ser destacada é a do intercâmbio bidirecional de informações entre o SISGRAD e o ambiente virtual de aprendizagem, ou seja, as informações serão transmitidas do SISGRAD ao ambiente virtual de aprendizagem e também do ambiente virtual de aprendizagem ao SISGRAD. Nesta segunda direção, pretendemos, por exemplo, que toda a avaliação do aluno (notas de atividades), na medida que professores e tutores registrem-nas, seja automaticamente transferida ao SISGRAD para compor on-line o histórico escolar do aluno.

ESTRUTURA CURRICULARO Curso de Pedagogia do Programa UNESP/UNIVESP está organizado em 03 Blocos, sendo que

o primeiro deles é constituído de 03 Módulos e os dois últimos Blocos de um único Módulo. Cada um dos Módulos, por sua vez, está organizado por Temas e Disciplinas. Os módulos integram-se por eixos articuladores.

Os Eixos Articuladores devem ser entendidos como centros geradores a partir dos quais são trabalhadas as teorias e as práticas educativas de conformidade com os Temas/ Disciplinas.

Eixos Articuladores

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Memória de Professor (90 horas) • Vivências Artístico-Pedagógicas (90 horas) • Atividades Científico-culturais (90 horas)•

Carga Horária Total: 3390 horas, compreendendo:Atividades Formativas• - 2880 horasEstágio Supervisionado• - 300 horasTrabalho de Conclusão de Curso• - 210 horas

As atividades formativas serão desenvolvidas em três Blocos:BLOCO 1 - FORMAÇÃO GERAL – 960 horas• BLOCO 2 - DIDÁTICA DOS CONTEÚDOS – 1.440 horas• BLOCO 3 - GESTÃO ESCOLAR – 480 horas•

Matriz de distribuição dos Módulos/ Temas e Disciplinas nos BLOCOS

BLOCO 1 - FORMAÇÃO GERAL - 960 horas

Módulo 1: Introdução à Educação - 150 horas

Temas Carga Horária

Educação e Sociedade 30 horas

A Lei de Diretrizes e Bases 30 horas

Ética e Cidadania 30 horas

Educação e Linguagem 30 horas

Política Educacional 30 horas

Módulo 2: Educação, cultura e desenvolvimento - 390 horas

Disciplinas Curriculares Carga Horária

História da Educação 90 horas

Filosofia da Educação 75 horas

Psicologia da Educação 90 horas

Sociologia da Educação 75 horas

Introdução à Pesquisa Científica em Educação 60 horas

Módulo 3: Educação infantil: princípios e fundamentos - 420 horas

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Temas e Disciplinas Curriculares Carga Horária

Psicologia do desenvolvimento 90 horas

Fundamentos e Princípios da Educação Infantil 60 horas

Educação Infantil:abordagens curriculares 120 horas

Edu.Inf.:diferentes f.de ling. expres.e comunicativas 150 horas

Eixo Articulador (Bloco 1): Memória do Professor - 90 horas

BLOCO 2 - DIDÁTICA DOS CONTEÚDOS - 1.440 horas

Disciplinas Carga Horária

Didática Geral 150 horas

Conteúdos e Didática de Alfabetização 180 horas

Conteúdos e Didática de Língua Portuguesa e Literatura 180 horas

Conteúdos e Didática de Artes 105 horas

Conteúdos e Didática de Educação Física 105 horas

Conteúdos e Didática de Matemática 180 horas

Conteúdos e Didática de História 120 horas

Conteúdos e Didática de Geografia 120 horas

Conteúdos e Didática de Ciências e Saúde 120 horas

Conteúdos e Didática de Libras 60 horas

Obs. Em cada disciplina será abordado o conteúdo e a respectiva didática.

Eixos Articuladores (Bloco II): Educação Inclusiva e Especial - 120 horasBLOCO 3 - GESTÃO ESCOLAR - 480 horas

Disciplinas Carga Horária

Legislação Educacional 60 horas

Princípios gerais de Administração Escolar 90 horas

Organização e Gestão da Escola 90 horas

Gestão Curricular 90 horas

Avaliação Educacional e Escolar 90 horas

Gestão da Informação 60 horas

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Assim, a Grade Curricular, com a seqüência aconselhada para os diversos componentes, apresenta-se conforme o Anexo I.

Estágio SupervisionadoAs 300 horas de estágios supervisionados serão integralizadas mediante a seguinte distribuição por

modalidade:100 horas em educação infantil; • 100 horas em ensino fundamental (anos iniciais) e• 100 horas em gestão educacional.•

Levando em conta o fato de o curso tratar-se de formação em serviço, o aluno poderá, mediante comprovação de seu vínculo institucional e experiência, em cada uma das modalidades, na forma da legislação em vigor, ser dispensado de 50% (cinqüenta por cento) da carga-horária prevista para estágio em cada uma dessas modalidades previstas.

Os estágios deverão ser realizados pelos alunos a partir da integralização efetiva de 50% (cinqüenta por cento) da carga-horária das disciplinas do curso.

Atendendo ao que dispõe a legislação federal que trata da matéria, pode-se afirmar que “o estágio curricular supervisionado é um momento de formação profissional do formando, seja pelo exercício direto in loco, seja pela presença participativa nos ambientes próprios de atividades daquela área profissional, sob a responsabilidade de um profissional habilitado” (Parecer CNE/CP 28/2001). Desse modo, o estágio supervisionado é uma das condições para a obtenção da licença para o exercício profissional. É “o momento de efetivar, sob a supervisão de um profissional experiente, um processo de ensino/aprendizagem que se tornará concreto e autônomo quando da profissionalização deste estagiário” (Par. CNE/CP 28/2001). O estágio curricular será realizado ao longo do curso, após cumpridas 50% da carga horária formativa, de modo a assegurar aos graduandos a experiência do exercício profissional, em ambientes escolares e não-escolares, possibilitando a ampliação e o fortalecimento de atitudes éticas e de conhecimentos referentes à docência e à gestão.

O estágio curricular terá a orientação e a supervisão do professor Orientador em cada turma, conforme plano de estágio previamente estabelecido pelo Orientador em conjunto com os alunos.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃOA avaliação priorizará a modalidade formativa, pontuada por momentos de avaliação de desempenho

com vistas a avanços progressivos do profissional. A avaliação no Curso de Pedagogia da UNESP/UNIVESP possibilita diferentes procedimentos que atenderão a aspectos formativos e dimensões (presencial e não presencial) presentes em um curso dessa natureza.

A sistemática de avaliação do Curso em sua dimensão retroalimentadora deverá analisar e apreender toda a dinâmica do processo e, baseando-se nesse conhecimento, orientar, reorientar e/ou adequar procedimentos de aprendizagem e de ensino para os alunos e docentes. Esse procedimento qualifica, no processo, as ações formativas desenvolvidas.

Para a concretização desses procedimentos avaliativos se considerará a pertinência da participação dos segmentos envolvidos distribuídos nas diferentes Modalidades, efetivadas da seguinte forma:

Modalidade Diagnóstica – a ser realizada mediante a caracterização do perfil sócio-econômico 1. do professor-aluno, de seus conhecimentos teórico-conceituais e profissionais e de suas

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expectativas em relação ao curso. Modalidade Prova Presencial – haverá avaliações presenciais, mediante prova escrita, no 2. final de cada disciplina do curso. No final de cada disciplina serão oferecidas aos alunos oportunidades de recuperação, a critério do professor orientador. Com vistas à avaliação final do curso, em confronto com o diagnóstico inicial, uma avaliação presencial fechará cada bloco da estrutura curricular. A avaliação do Bloco não entrará no cômputo da nota do aluno, mas será um referencial para a avaliação do Curso.Modalidade Atividades – as atividades serão avaliadas mediante relatórios referentes às 3. vivências artístico-pedagógicas e às atividades científico-culturais, bem como mediante participação no ambiente virtual de aprendizagem. Um portfolio (Memorial) consolidará as atividades individuais ou em grupo e as experiências vivenciadas no curso. Tal portfolio deverá oferecer subsídios para a elaboração do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que versará sobre temática pertinente à contribuição do curso para a prática profissional do professor.

Critérios de aprovação dos alunos:Os critérios de avaliação para aprovação dos alunos compreendem o aproveitamento e a freqüência/

assiduidade por disciplina:a) Serão considerados aprovados quanto à freqüência aqueles que comparecerem a 80% das atividades presenciais em cada disciplina.b) Serão considerados aprovados quanto ao aproveitamento aqueles que obtiverem média mínima de 7 (sete) em cada disciplina. Os demais componentes curriculares (vivências artístico-pedagógicas, atividades científico-culturais, estágio supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso), embora devam obedecer ao critério da nota mínima de 7 (numa escala de zero a dez) como referência para aprovação, não receberão notas no histórico escolar, mas apenas a menção “aprovado” ou “reprovado”.c) A média de aproveitamento de cada disciplina será o resultado da média aritmética ponderada da nota da prova (peso 4), da nota das atividades presenciais (peso 3) e da nota de atividades a distância, desenvolvidas no ambiente virtual de aprendizagem (peso 3).d) Vigorarão os seguintes critérios para aprovação:

1. são considerados aprovados aqueles que obtiverem média igual ou superior a sete em cada disciplina;2. aqueles que obtiverem média inferior a sete terão a oportunidade de uma nova prova, cuja nota substituirá a nota da prova anterior, para cômputo da média final;3. aqueles que, após a prova mencionada no item anterior, não conseguirem média sete, contarão com oportunidades de recuperação, as quais serão avaliadas mediante o desempenho na execução de atividades e nova prova, a critério do orientador.

PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NO CURSOCONSELHO ACADÊMICOPerfil dos membros do Conselho Acadêmico:

ser portador do título de doutor;•

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possuir vínculo com os quadros de docentes da Unesp;• atuar nos cursos de Pedagogia e de Licenciatura oferecidos pela Universidade;•

Na composição do Conselho Acadêmico deverá haver no mínimo dois membros com formação e experiência em EaD.

O coordenador será indicado pelo Reitor, entre os membros do conselho, vedando-se o acúmulo de cargos administrativos.

Atribuiçõesespecificar, implementar, coordenar, acompanhar a execução e avaliar o Projeto Pedagógico do 1. Curso;definir critérios para a seleção dos professores especialistas, tutores, orientadores e 2. estagiários;elaborar o regimento acadêmico do Programa;3. coordenar, acompanhar e supervisionar os trabalhos dos professores especialistas, na elaboração 4. de todo o material didático impresso e digital;coordenar, acompanhar e supervisionar os trabalhos dos professores especialistas referentes às 5. atividades didático-pedagógicas do Ambiente Virtual de Aprendizagem e, em colaboração com a Fundação Padre Anchieta, da TV Digital;indicar a composição do acervo bibliográfico que deverá integrar as bibliotecas dos pólos, 6. dentre as referências que compõem a bibliografia básica de cada componente curricular;organizar, coordenar e acompanhar, juntamente com os Professores Especialistas, os Seminários 7. de Preparação de Tutores, assim como as atividades para os demais profissionais envolvidos no programa;coordenar, em colaboração com os Professores Especialistas, o processo de elaboração 8. dos Cadernos de Formação, bem como a indicação dos textos de apoio e das atividades correspondentes aos mesmos;elaborar normas para a realização do Estágio Supervisionado e para o desenvolvimento do 9. Trabalho de Conclusão do Curso;acompanhar o trabalho dos Professores Especialistas, dos Orientadores e dos Tutores;10. indicar, ouvidos os Professores Especialistas, especialistas das diversas áreas para participarem 11. dos programas a serem desenvolvidos pela TV Digital;tomar as providências necessárias para a obtenção dos termos de cessão de direitos autorais dos 12. materiais utilizados no curso;coordenar a execução de todas as ações necessárias para o bom desenvolvimento do curso.13.

PROFESSORES ESPECIALISTASUm professor para disciplina ou conjunto de disciplinas afins do currículo. Sugere-se o seguinte

agrupamento de disciplinas para efeito de contratação de professores especialistas.

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1) Filosofia da Educação Ética e Cidadania

10. Didática Geral

2) Lei de Diretrizes e Bases Política Educacional Legislação do Ensino

11.Conteúdos e Didática da Alfabetização

3) Educação e Linguagem Educação Infantil e Linguagem

12. Conteúdos e Didática de Língua Portuguesa e Literatura

4) Psicologia da Educação Psicologia da Infância

13. Conteúdos e Didática de Artes

5) Referências Curriculares para a Ed. Infantil Educar, Cuidar e Brincar

14. Conteúdos e Didática de Matemática

6) Educação Sociedade História da Educação

Sociologia da Educação 15. Conteúdos e Didática de História

7) Organização e Gestão da Escola Princípios Gerais de Administração Escolar

16. Conteúdos e Didática de Geografia

8) Gestão Curricular Avaliação Educacional e Escolar

17.Conteúdos e Didática de Ciências e Saúde

9) Introdução à Pesquisa Cient. em Educação Gestão da Informação

Eixos

18. Conteúdos e Didática de Educação Física

Formação e PerfilPós-Graduação • stricto sensu na área de Educação, com título mínimo de Doutor;Experiência profissional, docente e de pesquisa na área específica do concurso.•

Obs.: Será exigida a carga-horária semanal equivalente a 24 horas de trabalho.

AtribuiçõesElaborar ou providenciar o material didático, impresso e digital;•

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Preparar, em articulação com a Fundação Padre Anchieta, o material para as atividades didático-• pedagógicas do ambiente virtual de aprendizagem;Colaborar com o Conselho Acadêmico do Curso na organização, coordenação e acompanhamento • dos Seminários de Preparação de Tutores, assim como nas atividades para os demais profissionais envolvidos no Programa;Incumbir-se da elaboração dos Cadernos de Formação, bem como da indicação dos textos de • apoio e das atividades correspondentes aos mesmos;Supervisionar e acompanhar todas as atividades relativas ao desenvolvimento de sua(s) • disciplina(s) no curso;Coordenar a execução de todas as ações necessárias ao bom desenvolvimento de sua(s) • disciplina(s) no curso.

SeleçãoO processo seletivo para os Professores Especialistas consistirá em:

Análise do Currículo, com ênfase nos aspectos mencionados no perfil:• Entrevista sobre o conteúdo programático do Plano de Ensino da(s) disciplina(s) que terá sob • sua responsabilidade.Contratação• Os Professores Especialistas serão contratados pela SES/SP – Secretaria do Ensino Superior • do Estado de São Paulo, ou órgão por ela designado nos termos da legislação em vigor, para exercício de jornada de trabalho equivalente a 24 horas semanais.

PROFESSOR ORIENTADORDois professores orientadores para cada turma de 50 alunos.

FormaçãoPós-graduação stricto sensu, dando-se preferência aos portadores do título de Doutor na área de

Educação.

Perfil Trabalhar preferencialmente em Cursos de Pedagogia ou nas disciplinas de conteúdo pedagógico • dos Cursos de Licenciatura; é desejável experiência em programas similares ao objeto da presente proposta, bem como no trato e orientação de tutores e em orientação de Trabalhos de Graduação.

Obs. Será exigido o desempenho de carga-horária equivalente a 8 horas semanais dedicadas ao Curso em apreço, não sendo prevista a dispensa das atividades ordinariamente cumpridas em consonância com o regime de trabalho do professor na Universidade.

Atribuiçõesorientar os alunos nos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), de acordo com as diretrizes •

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estabelecidas pelo Conselho Acadêmico do Curso;orientar e supervisionar as atividades do Estágio, a realização das Atividades Acadêmico-• Culturais e Vivências Artístico-Pedagógicas;Acompanhar a evolução acadêmica da turma por meio dos resultados obtidos pelos alunos na • realização de atividades acadêmicas e nas avaliações;auxiliar o Tutor na elaboração de atividades de aprendizagem sugerindo estudos, dinâmicas e • técnicas de trabalho adicionais;ser o principal interlocutor entre o Tutor e o Conselho de Curso;• fazer visitas periódicas aos ambientes de aprendizagem e supervisionar o Tutor nas atividades • não presenciais;selecionar o estagiário para o pólo;• analisar as avaliações e atividades propostas, ouvido o Tutor, e ser o responsável pela emissão • de conceitos e notas para o aluno, bem como, por seu registro no Sistema Acadêmico de Graduação;substituir o Tutor nos seus impedimentos eventuais, evitando-se a interrupção das aulas;• participar de reuniões convocadas pelo Conselho Acadêmico do Curso;• participar dos seminários de formação programados para o curso;• elaborar relatórios de atividades ao final de cada disciplina.•

SeleçãoO Processo Seletivo consistirá em Análise do Currículo, com ênfase no perfil do candidato

estabelecido nos requisitos para a função:trabalhar preferencialmente em cursos de Pedagogia ou nas disciplinas de conteúdo pedagógico • dos cursos de Licenciatura da UNESP;experiência desejável em programas similares, no trato e orientação de tutores e na orientação • de trabalhos de graduação;disponibilidade para 8 horas semanais de trabalho.•

TUTOR Formação e Perfil

escolaridade mínima: Licenciatura em Curso de Pedagogia, sendo desejável especialização ou • mestrado em Educação;experiência desejável na educação infantil ou fundamental;• conhecimentos Básicos de Informática: Windows, Internet e Office (Word e Excel).•

AtribuiçõesAtuar na coordenação e orientação do trabalho pedagógico da turma e na condução das • atividades, incluindo a busca de diferentes estratégias e formas de mediação do aprendizado;executar a mediação requerida pelos recursos didáticos-pedagógicos oferecidos pelo curso em • atividades presenciais e não-presenciais;

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disponibilizar material de conteúdo do curso (agendas, materiais de apoio, textos de leitura, • endereços eletrônicos etc.) no ambiente virtual de aprendizagem;proceder à avaliação dos alunos sob sua responsabilidade e, em conjunto com o orientador, • atribuir conceitos mediante leitura e análise dos instrumentos propostos para esse fim nas atividades presenciais e não-presenciais;acompanhar, em conjunto com o orientador, o progresso dos alunos durante o curso por meio • de análises das provas e demais instrumentos de avaliação;registrar no “sistema acadêmico de graduação” a freqüência e o aproveitamento dos alunos nas • atividades previstas;realizar atividades de apoio à área acadêmica;• participar dos seminários de formação programados para o curso;• participar de reuniões convocadas pelo orientador e pela coordenação central;• comunicar previamente ao orientador eventuais afastamentos, a fim de que seja providenciado • o substituto;elaborar relatórios de atividades ao final de cada disciplina;• cumprir outras funções solicitadas pela coordenação do curso e executar todas as tarefas • necessárias ao bom andamento do mesmo.

SeleçãoO Processo Seletivo dos tutores abrangerá os seguintes procedimentos:

Inscrição, com opção de atuação em até dois pólos. As inscrições serão deferidas de conformidade • com os critérios de formação definidos no projeto pedagógico do curso.Os candidatos serão selecionados para os pólos de primeira opção. Caso não haja candidatos • selecionados para o preenchimento das vagas no pólo de primeira opção, serão chamados, na ordem de sua classificação, os de segunda opção.O processo seletivo constará • de três provas: escrita, prática e de títulos. A prova escrita, a ser realizada pela VUNESP, constará de parte objetiva e parte dissertativa, sobre programa a ser publicado juntamente com o Edital. A mencionada prova será eliminatória e a nota mínima para aprovação do candidato será de 5,0 (cinco).Os aprovados na prova escrita serão submetidos à prova prática, de exposição oral de curta • duração, visando a analisar o candidato quanto à capacidade de raciocínio, habilidade e fluência verbal, comprometimento para com a proposta de trabalho, conhecimentos específicos e práticos de trabalho. Nesta prova, procurar-se-á verificar também os conhecimentos básicos de informática: Windows, Internet, Office (Word e Excel).A prova de títulos, também aplicada aos candidatos aprovados na prova escrita, será baseada no • currículo do candidato, no qual serão valorizados a formação básica, cursos de pós-graduação e experiências de trabalho. As provas prática e de títulos serão realizadas por Comissão de Seleção designada pelo Conselho • Acadêmico.A nota final do candidato resultará da média das três provas.•

ContrataçãoOs tutores serão contratados pela SES/SP – Secretaria do Ensino Superior do Estado de São •

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Paulo, ou órgão por ela designado nos termos da legislação em vigor, para exercício de jornada de trabalho equivalente a 24 horas semanais.

ESTAGIÁRIO (ou BOLSISTA) PARA APOIO NA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS

Requisitos e atribuiçõester capacidade técnica para manipulação de software e hardware (CPU, redes, etc.), facilidade de • comunicação, iniciativa com responsabilidade, capacidade de observação, e estar freqüentando, preferencialmente, curso superior na área de computação;orientar os procedimentos de alunos e Tutor na utilização do ambiente virtual de • aprendizagem;servir de elo entre a central de apoio e o pólo;• prestar suporte técnico local para o bom funcionamento do ambiente virtual de • aprendizagem;apresentar relatórios técnicos descritivos sobre as condições de funcionamento e o andamento • das atividades no ambiente e na plataforma, periodicamente.

Cada pólo de atendimento presencial deverá ter um estagiário para cada período de aula (manhã, tarde ou noite), com uma carga horária de trabalho de 24h por semana.

SeleçãoO processo seletivo será constituído de análise de Currículo e Prova Prática com a finalidade de

avaliar a capacidade técnica para manipulação de software e hardware (CPU, redes etc.), além de conhecimentos básicos para manutenção na estrutura funcional. A seleção do estagiário estará a cargo do orientador.

PREPARAÇÃO DE TUTORES E ORIENTADORES Serão realizados Programas de preparação dos Tutores de Curso em Seminários de Formação sob

a organização, coordenação e orientação didático-metodológica do Conselho Acadêmico do Curso.

Freqüência de realizaçãoComponentes Curriculares dos Blocos I e IIIConsiderando-se a carga horária dos temas e ou disciplinas, os Seminários de Formação poderão

abranger mais de um componente curricular por encontro, numa previsão de um evento a cada 30/45 dias.

Componentes Curriculares do Bloco IIOs Seminários de Formação serão feitos por Disciplina, com a previsão de um encontro a cada

35/45 dias.Capacitadores

Equipe da UNESP ou profissionais sob sua responsabilidadea)

Equipe da TV Culturab)

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Equipe da Plataformac)

Público alvoTutoresa)

Orientadoresb)

EQUIPE DE SUPORTE DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA UNESP – NeaDA equipe de suporte para o desenvolvimento do curso é composta pelos seguintes profissionais:

PEDAGOGO COM EXPERIÊNCIA EM MÍDIAS DIGITAISAtribuições

Apresentar os recursos disponíveis (videoconferências, chats, fórum, e-mail, fax, telefones, • rádio, TV, entre outros) para a interação entre alunos, tutores e orientadores, ao longo do curso e materiais tecnológicos existentes, especificando a sua metodologia de uso;avaliar materiais didáticos, sugerindo correções, aperfeiçoamentos e integração de diferentes • materiais e mídias digitais;estimular a criação de espaços para representação de estudantes de Educação a Distância, de • modo a receber feedback e aperfeiçoar os processos;dar subsídios e orientações para elaboração de materiais didático-pedagógicos;• auxiliar na definição do processo de avaliação da aprendizagem do aluno.•

PROJETISTA INSTRUCIONALAtribuições

confeccionar material didático, impresso ou digital, para os cursos a distância;• definir critérios de avaliação técnica dos materiais produzidos;• testar os materiais didáticos a serem utilizados no curso;• cuidar para o atendimento a todas as normas sobre direitos autorais e quanto ao cumprimento • de preceitos éticos e morais no que diz respeito aos materiais produzidos.

WEB DESIGNERAtribuições

Explorar os recursos de hipermídia, hipertexto, de forte apelo audiovisual, para consecução das • metas pedagógicas;acompanhar os especialistas no desenvolvimento e adaptação de conteúdos para Web (recursos • como Flash, Web 2.0, tratamento de imagens e vídeos digitais etc).

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PROJETISTA GRÁFICO (Ilustrador)Atribuições

Conceber imagens de modo a atender os aspectos pedagógicos e metodológicos propostos nas • atividades do curso;auxiliar na descrição das características do que se quer retratar em atividades didático-• pedagógicas;ampliar e enriquecer o universo de significação de textos e demais materiais instrucionais.•

ROTEIRISTAAtribuições

Criar roteiros para a TV digital;• adaptar livros, cursos, materiais didático-pedagógicos, entre outros, para o contexto do curso.•

PRODUTOR DE TVAtribuições

Elaborar material didático-pedagógico para a TV Digital;• responsabilizar-se pela veiculação do material didático-pedagógico por meio da TV digital.•

ANALISTA DE SISTEMASAtribuições

Garantir o princípio de interação e interatividade no processo de comunicação seja qual for a • tecnologia de informação e comunicação utilizada;desenvolver e/ou investigar novos recursos de comunicação e interação para as atividades a • distância;utilizar de modernos recursos de comunicação e de redes de computadores para suporte às • aplicações de educação a distância.

ADMINISTRADOR DE SISTEMASAtribuições

Garantir todas as condições de suporte tecnológico aos professores especialiswtas, orientadores, • tutores e alunos;responsabilizar-se pelo pessoal de suporte, pela manutenção do banco de dados de gestão • acadêmico-administrativa dos alunos, dos orientadores, coordenadores e demais profissionais envolvidos;garantir o pleno funcionamento de servidores e demais tecnologias de suporte aos ambientes • Virtuais de Aprendizagem da UNESP.

INFRA-ESTRUTURA DOS PÓLOS

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Sala de aula para recepção da programação televisiva das• teleconferências, com capacidade para até 50 alunos, equipada com os recursos tecnológicos necessários.Sala para estudos com laboratório de informática com no mínimo 20 computadores interligados • em rede com acesso a Internet de banda larga. Sala para tutoria e salas para avaliações presenciais.• Sala de estudos com uma biblioteca básica.•

Será constituída uma biblioteca com as principais obras indicadas nas bibliografias básicas de cada componente curricular do curso. Além disso, estará à disposição dos alunos:

o acervo das bibliotecas das Unidades da UNESP;• o acervo das bibliotecas municipais e escolares; • bibliotecas virtuais disponibilizadas na Internet e periódicos de livre acesso;• artigos e capítulos selecionados a serem disponibilizados no ambiente virtual de • aprendizagem.

São Paulo, 12 agosto de 2008.

Conselho Acadêmico Provisório (de conformidade com Portaria UNESP de 27/06/2008):

Ana Maria da Costa Santos Menin – Professora do Curso de Pedagogia da Faculdade de Ciências • e Tecnologia de Presidente Prudente;Antonio Carlos Domene - Professor do Curso de Pedagogia da Faculdade de Ciências e Letras • de Araraquara;Célia Maria David – Professora do Curso de História da Faculdade de História, Direito e Serviço • Social de Franca;Claudia Maria de Lima – Especialista em EaD, Membro da Comissão Permanente de Educação • a Distância da Unesp e Professora do Curso de Pedagogia do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas de São José do Rio Preto;João Cardoso Palma Filho – Responsável pelo Projeto do Curso de Pedagogia, modalidade a • distância, e Professor do Instituto de Artes de São Paulo;Klaus Schlünzen Junior – Representante da UNESP junto à UNIVESP e Professor do Curso de • Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente;Leonor Maria Tanuri – membro da Assistência Técnica da PROGRAD;• Maévi Anabel Nono – Vice-coordenadora do Curso de Pedagogia do IBILCE/SJRPreto;• Maria Dalva Silva Pagotto – Secretária Geral da UNESP;• Miriam Celi Pimentel Porto Foresti – Especialista em EaD e integrante do Núcleo de Estudos • e Práticas Pedagógicas da UNESP;Pedro Geraldo Tosi – Professor do Departamento de Educação, Ciências Sociais e Política • Internacional da FHDSS/Unesp-Franca;Sebastião de Souza Lemes – Professor do Curso de Pedagogia da Faculdade de Ciências e • Letras de Araraquara.

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programa da disciplina

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CURSOPEDAGOGIA UNIVESP

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINAEducação e Sociedade

PROFESSOR RESPONSÁVELPedro Geraldo Tosi

CARGA HORÁRIA PREVISTA30 Horas

OBJETIVOSEste tema se propõe a discutir questões fundamentais para a Formação do Professor, trazendo • para a sala de aula pontos de referência para reflexão sobre a Educação, a Escola e a Sociedade com ampla abordagem de temáticas relacionadas aos Fundamentos da Educação, Prática Profissional e Realidade Social.

EMENTAContempla concepções que foram emblemáticas para a formação das noções que temos de escola

na atualidade; problematiza a relação conflituosa que se estabelece entre escola, estado e sociedade; situando os professores como grupo social que desempenham importante papel nesse conjunto; ambivalências e ambigüidades que estão presentes na condução da escola e de sistemas educacionais nacionais; explicitando essas contradições no campo das necessidades e dos limites impostos pelas possibilidades oferecidas pela sociedade e pelo estado nesse campo; a noção de que os professores constituem um grupo social que detém um conjunto de poderes e que eles precisam ser explicitados a partir de sua autonomia e sua identidade intelectual/profissional.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICOApontar a crise que proporcionou a ruptura em relação às utopias •

da escola reprodutora e • da escola regeneradora;•

importância da ruptura conceitual com paradigma de uma suposta ciência da educação que • vertebrou a seqüência estatização – profissionalização – cientificação; identificar a crise de identidade que ronda o ofício do professor a partir de duas tendências: •

uma a de multiplicação das instâncias burocráticas de controle sobre o profissional e • outra a de busca de sentido e de reconstrução da identidade a partir de dinâmicas de • desenvolvimento pessoal e de valorização profissional numa perspectiva -reflexiva quanto aos objetivos e o sentido de sua ação;

enfatizar a pertinência da autonomia profissional e da heteronomia social como forma de • recuperação da identidade social dos professores.

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METODOLOGIAAulas teóricas presenciais mediadas pelo Tutor com apoio de textos pré-elaborados e apresentados

em material de apoio desenvolvido com finalidade de leituras reflexivas e discussões temáticas. Apresentação de material televisivo produzido por especialistas no âmbito do Programa Univesp

TV com finalidade de exploração dinâmica dos conteúdos no sentido de aprofundamento analítico e motivação para a busca do conhecimento relativo ao tema tratado.

Atividades em Plataforma WEB em Fórum temático de discussões, Chat´s como ambiente síncrono on line para esclarecimento de dúvidas e/ou tratamentos didático-pedagógicos específicos, Portfólio de apresentação de atividades e trabalhos, entre outras possibilidades de ações voltadas para aprendizagens a serem elaboradas e empregadas durante o percurso de formação.

AVALIAÇÃOO aluno será avaliado por meio de:

Avaliação presencial e escrita; • de testes escritos • on line disponibilizados na plataforma WEB, sobre os assuntos em pauta no transcorrer da disciplina; atividades de estudos desenvolvidas em Portifólio WEB, • acesso e participação em fórum de discussão temática; • acesso e participação em CHAT para dúvidas e ou esclarecimentos específicos sobre os • conteúdos e/ou atividades de formação e atividades complementares de estudos a serem apresentadas no Portifólio individual WEB • desenvolvidos a partir da programação televisiva desenvolvida para esse fim.

BIBLIOGRAFIAARIÉS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

BARROSO, C. É homem ou não é?: a socialização dos papéis sexuais. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 1979.

FONTANA, R. A. Como nos tornamos professoras? Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

GRACIANO, M. Homem-Mulher: por que polarizamos os sexos? Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n. 26, p. 93-98, set. 1978.

GOULD, S.J. A falsa medida do homem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

MARCONDES FILHO, C. Violência política. São Paulo: Moderna, 1991.

NÓVOA, Antonio. Relação escola/ sociedade: novas respostas para um velho problema. In: UNESP/PROGRAD. Cadernos de Formação: Módulo Introdutório. São Paulo: Unesp, 2003.

NOGUEIRA, M.A. Família e escola. Petrópolis: Vozes, 2000.

SZYMANSKY, Heloísa. A relação família / escola. São Paulo: Plano, 2001

UNESP/PROGRAD. Cadernos de Formação: Módulo Introdutório. São Paulo: Unesp, 2003.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARALVAREZ, N. Temas Transversales. Educacion del consumidor. Secundaria obligatoria. Madrid : Servicio de publicaciones del MEC, 1992.

ARIÉS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

BERND, Z. Racismo e anti-racismo. São Paulo: Moderna, 1994.

GOFFMAN, E. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1983.

GUIMARÃES, A.M. Classes, raças e democracia. São Paulo: Editora 34, 2002.

INSTITUTO DE LA MUJER. La educación no sexista en la Reforma Educativa. Serie Cuadernos de Educación no Sexista. Madrid, Ministerio de Asuntos Sociales. 1992.

MORENO, M. Cómo se enseña a ser niña: el sexismo en la escuela. Barcelona: Icaria, 1986.

NOGUEIRA, M. A. Família e escola. Petrópolis: Vozes, 2000.

PINTO, R.P. Raça e educação: uma articulação incipiente. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n.80, p. 41-50, fev.1992.

SABOIA, G. V. (org). Anais de Seminários Regionais Preparatórios para a Conferência Mundial: contra racismo, discriminação, xenofobia e intolerância correlata. Brasília: Ministério da Justiça, 2001.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria Municipal de Educação. Gênero e Educação: subsídios para uma discussão das relações de gênero. Caderno para professores. São Paulo: Secretaria Municipal de Educação, 2003.

SASTRE, G., MORENO, M.M. Enciclopédia prática de pedagogia. Barcelona: Planeta, 1988.

SODRÉ, M. O social irradiado: violência urbana, neogrotesco e mídia. São Paulo: Cortez, 1992.

TAILLE, Yves de La. Limites: três dimensões educacionais. São Paulo: Ática, 1998.

UNICEF. Situação mundial da infância 1991. Brasília: UNICEF/Oxford University, 1991.

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programa da disciplina

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CURSOPEDAGOGIA UNIVESP

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINAA Lei de Diretrizes e Bases

PROFESSOR RESPONSÁVELJoão Cardoso Palma Filho

CARGA HORÁRIA PREVISTA30 Horas

OBJETIVOSLevar o aluno a:

Compreender a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional como o conjunto dos dispositivos • fixados pela União – em cumprimento a dispositivo constitucional – para a orientação geral da educação no país;Compreender os princípios e as linhas gerais que presidem a organização escolar no Brasil.•

EMENTAAnálise dos princípios gerais e das diretrizes que orientam a organização escolar no Brasil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Princípios gerais da educação no Brasil•

Gratuidade• Liberdade de ensino• Laicismo• Descentralização•

A educação infantil: princípios gerais, organização geral e curricular;• O ensino fundamental: princípios gerais, organização geral e curricular;• O ensino médio: princípios gerais, organização geral e curricular;• O ensino superior no Brasil: princípios gerais, organização geral e curricular;• A formação de professores no Brasil: princípios gerais, instituições formadoras e organização • curricular.

METODOLOGIAAulas teóricas presenciais mediadas pelo Tutor com apoio de textos pré-elaborados e apresentados

em material de apoio desenvolvido com finalidade de leituras reflexivas e discussões temáticas.

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Apresentação de material televisivo produzido por especialistas no âmbito do Programa Univesp TV com finalidade de exploração dinâmica dos conteúdos no sentido de aprofundamento analítico e motivação para a busca do conhecimento relativo ao tema tratado.

Atividades em Plataforma WEB em Fórum temático de discussões, Chat´s como ambiente síncrono on line para esclarecimento de dúvidas e/ou tratamentos didático-pedagógicos específicos, Portfólio de apresentação de atividades e trabalhos, entre outras possibilidades de ações voltadas para aprendizagens a serem elaboradas e empregadas durante o percurso de formação.

AVALIAÇÃOO aluno será avaliado por meio de:

Avaliação presencial escrita; • de testes escritos • on line disponibilizados na plataforma WEB, sobre os assuntos em pauta no transcorrer da disciplina; atividades de estudos desenvolvidas em Portifólio WEB, • acesso e participação em fórum de discussão temática; • acesso e participação em CHAT para dúvidas e ou esclarecimentos específicos sobre os • conteúdos e/ou atividades de formação e atividades complementares de estudos a serem apresentadas no Portifólio individual WEB • desenvolvidos a partir da programação televisiva desenvolvida para esse fim.

BIBLIOGRAFIAALVES, Nilda; VILLARDI, Raquel. Múltiplas leituras da nova LDB. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997.

BRANDÃO, Carlos da Fonseca. LDB passo a passo. São Paulo: AVERCAMP, 2003.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2004.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.

BRZEZINSKI, Iria (org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997.

LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.

OLIVEIRA, Dalila Andrade. Educação básica: gestão do trabalho e da pobreza. Petrópolis (RJ): Vozes, 2000.

PALMA FILHO, J. C. A educação brasileira numa década de incertezas (1990-2000): avanços e retrocessos. São Paulo: CTE, 2004.

PALMA FILHO, J.C. A educação brasileira através da Legislação Educacional. São Paulo: Unesp/ Prograd/ Páginas & Letras, 2007.

PALMA FILHO, J.C. & TOSI, P.G. Cadernos de Formação: Política e Economia da Educação. São Paulo: Unesp/ Prograd/ Páginas & Letras, 2004.

SAVIANI, D. Da nova LDB ao Fundeb. Campinas: Autores Associados, 2007.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARBARRETO, Elba Siqueira de. (org.). Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras. Campinas (SP): Autores Associados, 1998.

DAVIES, Nicholas. O FUNDEF e as verbas da educação. São Paulo: XAMÃ, 2001.

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. Cadernos de Pesquisa. n.100 e n.104. São Paulo, 1997 e 1998.

PALMA FILHO, J.C.; ALVES, Maria Leila; DURAN, Marília Geraes Claret. Ciclo Básico em São Paulo: memórias da educação nos anos 1980. São Paulo: XAMÃ, 2003.

SAVIANI, Dermeval et al. O legado educacional do século XX no Brasil. Campinas (SP): Autores Associados, 2004.

ZIBAS, Dagmar M. L.; AGUIAR, Márcia Ângela da S.; BUENO, Maria Sylvia Simões (orgs.). O ensino médio e a reforma da educação básica. Brasília: Plano, 2002.

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programa da disciplina

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CURSO: PEDAGOGIA UNIVESP

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINAÉtica e Cidadania

PROFESSOR RESPONSÁVELLourdes Marcelino Machado e Celestino Alves da Silva Júnior

CARGA HORÁRIA PREVISTA30 Horas

OBJETIVOSCompreender e refletir sobre a importância da Ética na educação, na sociedade e na formação • do educador.Compreender, discutir e possibilitar discussões sobre as questões de ética e moral na sociedade • atual e em situações de ensino e de aprendizagem, identificando os diferentes fatores que influenciam os comportamentos e ações dirigidas.Instrumentalizar teoricamente o futuro profissional da educação em relação às questões de • princípios éticos e morais implícitos no contexto e no ato educativo.Identificar os inúmeros fatores sociais que podem contribuir para o aprimoramento ético das • relações de educação e de ensino.

EMENTAEste tema se propõe a evidenciar conceitos e princípios significativos relativos à esfera normativa

das sociedades humanas que contribui para o desenvolvimento de relações intersubjetivas de reconhecimento mútuo e para a construção de práticas sociais e culturais autônomas em um percurso que desvela a intercompreensão, a cooperação e a emancipação. Utilização desses conceitos e princípios para interpretação crítica e construção de alternativas de enfrentamento de problemas e desafios da sociedade brasileira contemporânea: democracia na escola, relações entre cidadania, justiça e violência, educação e cidadania, preconceito e discriminação, entre outros.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A existência da ética e da filosofia moral.• A questão da cidadania e dos costumes os princípios normativos das relações sociais.• A questão da democracia e sua importância.• O direito e a moral no Brasil contemporâneo.• A educação e a cidadania, o respeito a diferencia, a questão de raça e etnia. • A educação, a intolerância, o racismo e a xenofobia• Ética, direitos humanos e violência.•

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METODOLOGIAAulas teóricas presenciais mediadas pelo Tutor com apoio de textos pré-elaborados e apresentados

em material de apoio desenvolvido com finalidade de leituras reflexivas e discussões temáticas. Apresentação de material televisivo produzido por especialistas no âmbito do Programa Univesp

TV com finalidade de exploração dinâmica dos conteúdos no sentido de aprofundamento analítico e motivação para a busca do conhecimento relativo ao tema tratado.

Atividades em Plataforma WEB em Fórum temático de discussões, Chat´s como ambiente síncrono on line para esclarecimento de dúvidas e/ou tratamentos didático-pedagógicos específicos, Portfólio de apresentação de atividades e trabalhos, entre outras possibilidades de ações voltadas para aprendizagens a serem elaboradas e empregadas durante o percurso de formação.

AVALIAÇÃOO aluno será avaliado por meio de:

Avaliação presencial escrita; • de testes escritos • on line disponibilizados na plataforma WEB, sobre os assuntos em pauta no transcorrer da disciplina; atividades de estudos desenvolvidas em Portifólio WEB, • acesso e participação em fórum de discussão temática; • acesso e participação em CHAT para dúvidas e ou esclarecimentos específicos sobre os • conteúdos e/ou atividades de formação e atividades complementares de estudos a serem apresentadas no Portifólio individual WEB • desenvolvidos a partir da programação televisiva desenvolvida para esse fim.

BIBLIOGRAFIACHAUI, Marilena. A existência ética. In: CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000, p. 334-339.

________. A filosofia moral. In: CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000, p. 339-348.

CARVALHO, José Murilo de. Mapa da Viagem. In: CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil, o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002, p. 7-13.

________. A Cidadania na Encruzilhada. In: CARVALHO, José Murilo de. Cidadania No Brasil, o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002, p. 219-229.

SEN, Amartya. A Importância Da Democracia. In: Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 173-187.

SCHUMACHER, Aluísio de Almeida. (Org.). Pedagogia Cidadã: Cadernos de Formação: Ética e Cidadania. 3ª ed., São Paulo: Unesp: Pró-Reitoria de Graduação, 2004.

______ _. Sobre A Relação entre moral e direito e sua intimidade com a democracia. In: SCHUMACHER, Aluisio Almeida. (Org.). Pedagogia Cidadã: Cadernos de Formação: Ética e Cidadania. São Paulo: Unesp, Pró-Reitoria de Graduação, 2004, p. 53-69. (Coleção Cadernos de Pedagogia).

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SILVA, Cátia Aida. Acesso à Justiça: Uma leitura dos direitos e da cidadania no Brasil Contemporâneo. Primeira Versão. Campinas: Unicamp, p.1-34, Junho 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARARENDT, Hanna. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária e Salamandra; São Paulo: EDUSP, 1981.

BENEVIDES, Maria Victória de Mesquita. A cidadania ativa. referendo, plebiscito e iniciativa popular. São Paulo: Ática, 1991.

CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil, o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

DAGNINO, Evelina (org.) Os anos 90: política e sociedade no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1994.

HABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1936.

LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto. O município e o regime representativo no Brasil. Rio de Janeiro: Forense, 1949.

MARSHALL, T. H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.

PANDOLFI, Dulce Chaves. Cidadania, justiça e violência. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1999.

PIAGET, Jean. O juízo moral na criança. São Paulo: Summus Editorial, 1994.

SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.

SANTOS, Wanderley Guilherme dos. Cidadania e justiça. A política social na ordem brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 1979.

ZALUAR, Alba. Da revolta ao crime. São Paulo: Moderna, 1996

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programa da disciplina

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CURSOPEDAGOGIA UNIVESP

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINAEducação e Linguagem

PROFESSOR RESPONSÁVELJuvenal Zancheta Júnior

CARGA HORÁRIA PREVISTA30 Horas

OBJETIVOSRefletir sobre a relação educação e linguagem como prática social que se apresenta na forma • de discurso educacional.Enfatizar que a relação educação-linguagem exprime a experiência vivida nas relações sociais • que ocorrem na arena da formação e é fundamental ao profissional da educação na medida em que essas relações permitem aos agentes constituírem-se enquanto sujeitos dessas relações;Destacar que, de modo geral, a linguagem cumpre o papel de prática interlocutiva/ intertextual • e que essa prática comporta interações na constituição dos sujeitos da ação por meio da relação “eu-outro-eu” mediada por palavras, ou seja, por meio da relação identitária entre serem humanos detentores da palavra. Evidenciar que, enquanto educadores, os professores têm responsabilidades e compromissos no • ensino e que este é processo mediado por palavras. Os professores são produtores de linguagens e de humanidade enquanto ensinam os alunos a discorrerem sobre suas próprias experiências.

EMENTAA partir da perspectiva educacional, explora algumas das relações entre a linguagem e o processo

educativo provocando uma reflexão introdutória sobre a linguagem como poder simbólico. Analisa os discursos pedagógicos atuais, de dentro e de fora da escola oferecendo aos alunos algumas possibilidades reais para o despertar de uma consciência social, crítica e cultural sobre a escolarização e a educação escolar em diferentes manifestações. Aborda, também, a questão da subjetividade e função da linguagem no processo educativo; as múltiplas dimensões do ensino da língua materna e literaturas; a arte; os processos de comunicação social e as tecnologias em suas múltiplas relações com a escola.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Produção de linguagem no processo educacional correlaciona-se à produção de conflitos, na • medida em que ao ensinar o professor permite o aparecimento de sujeitos ativos criadores e (re)criadores de sentidos.O papel central que o professor ocupa ao produzir linguagens construtivas ou não na medida • em que constroe sentidos ou que oculta sentidos, ou, ainda na medida em que permite pensar ações, construir consciência e compreender visões de mundo.

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A relação pedagógica professor-aluno como reflexo de um contexto social e uma dada cultura. A • relação professor-aluno e as formas diferenciadas de expressão: dialetos, entonações e variantes do padrão lingüístico considerado culto.O professor como produtor de uma linguagem mediática.•

A leitura e a produção de textos como prática da linguagem na educação•

METODOLOGIAAulas teóricas presenciais mediadas pelo Tutor com apoio de textos pré-elaborados e apresentados

em material de apoio desenvolvido com finalidade de leituras reflexivas e discussões temáticas. Apresentação de material televisivo produzido por especialistas no âmbito do Programa Univesp

TV com finalidade de exploração dinâmica dos conteúdos no sentido de aprofundamento analítico e motivação para a busca do conhecimento relativo ao tema tratado.

Atividades em Plataforma WEB em Fórum temático de discussões, Chat´s como ambiente síncrono on line para esclarecimento de dúvidas e/ou tratamentos didático-pedagógicos específicos, Portfólio de apresentação de atividades e trabalhos, entre outras possibilidades de ações voltadas para aprendizagens a serem elaboradas e empregadas durante o percurso de formação.

AVALIAÇÃOO aluno será avaliado por meio de:

Avaliações presenciais escritas; • de testes escritos • on line disponibilizados na plataforma WEB, sobre os assuntos em pauta no transcorrer da disciplina; tividades de estudos desenvolvidas em Portifólio WEB, • acesso e participação em fórum de discussão temática; • acesso e participação em CHAT para dúvidas e ou esclarecimentos específicos sobre os • conteúdos e/ou atividades de formação e atividades complementares de estudos a serem apresentadas no Portifólio individual WEB • desenvolvidos a partir da programação televisiva desenvolvida para esse fim.

BIBLIOGRAFIAABDALLA, M. de F. Linguagem, educação e formação de professores. In: Módulo Introdutório. Cadernos de Formação. São Paulo: UNESP/PROGRAD, 2003. (Coleção Pedagogia Cidadã).

BERNSTEIN, B. A estruturação do discurso pedagógico – classes, códigos e controle. Petrópolis: Vozes, 1996.

______. Pedagogia, control simbólico e identidad. Madrid: Morata, 1998.

BOURDIEU, P. Language and Symbolic Power. London: Polity Press, 1991.

CAGLIARI, L.C. Alfabetização e lingüística. São Paulo: Scipione, 1999.

COUTO, R. C. A escolarização da linguagem visual: uma leitura dos documentos do professor. 2000. 160 fs. Dissertação. (Mestrado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais.

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Belo Horizonte: 2000.

FAIRCLOUGH, Norman. Critical language awareness. London: Longman, 1991.

LEITE, M.S. Contribuições de Basil Bernstein e Yves Chevallard para discussão do conhecimento escolar. 2004. 131fs. Dissertação. (Mestrado em Educação). Pontifícia Universidade Católica. Rio de Janeiro: PUC, 2004.

MARTINI, M. de. Educação, linguagem e arte: relato de uma experiência. 2003. 117 fs. Dissertação. (Mestrado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba: 2003.

SACRISTÁN, J. G. A Educação que temos, a educação que queremos. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 14.ed. São Paulo: Ática, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARAIMARD, P. Surgimento da linguagem na criança. Porto Alegre: Artes Médicas do Sul, 2006.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1995.

HELD, J. O imaginário no poder: as crianças e a literatura fantástica. São Paulo: Summus, 1980.

JOBIM E SOUZA, S. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygostsky e Benjamin. 7.ed. Campinas: Papirus, 2006.

OSAKABE, H. Linguagem e educação. In: MARTINS, M. H. (org.). Questões de linguagem. São Paulo: Contexto, 1991. p. 7-10.

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programa da disciplina

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CURSOPEDAGOGIA UNIVESP

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINAPolítica Educacional

PROFESSOR RESPONSÁVELJoão Cardoso Palma Filho

CARGA HORÁRIA PREVISTA30 Horas

OBJETIVOSDiscussão de questões fundamentais para a Formação do Professor, relativas às políticas públicas para

a educação na sociedade contemporânea e suas implicações quanto às transformações experimentadas pelo Estado em relação ao processo educativo.

Análise das principais políticas pra educação básica. Compreensão da política educacional em dois níveis distintos: o da formulação de políticas públicas

por intermédio dos formadores de política nas instâncias governamentais e o da política educativa implementada no sistema escolar e na escola.

EMENTAO tema discute questões relativas às dimensões das políticas públicas para o setor educacional

na sociedade contemporânea e suas implicações quanto às transformações experimentadas pelo Estado. A partir da compreensão integrada destas dimensões os conteúdos tratados favorecem a busca de ações que superem a dicotomia administrativo-pedagógico e contribuam para a construção de conhecimentos relativos à gestão de unidades escolares voltadas para a formação de cidadãos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICORelações entre a crise global do capitalismo e a reforma educacional brasileira.• O Estado e seu papel na formulação das políticas públicas para o setor educacional.• A política para a educação básica no Estado de São Paulo e no Brasil.•

A municipalização do ensino• O ciclo básico• A progressão continuada•

Projeto político e projeto pedagógico.•

METODOLOGIAAulas teóricas presenciais mediadas pelo Tutor com apoio de textos pré-elaborados e apresentados

em material de apoio desenvolvido com finalidade de leituras reflexivas e discussões temáticas.

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Apresentação de material televisivo produzido por especialistas no âmbito do Programa Univesp TV com finalidade de exploração dinâmica dos conteúdos no sentido de aprofundamento analítico e motivação para a busca do conhecimento relativo ao tema tratado.

Atividades em Plataforma WEB em Fórum temático de discussões, Chat´s como ambiente síncrono on line para esclarecimento de dúvidas e/ou tratamentos didático-pedagógicos específicos, Portfólio de apresentação de atividades e trabalhos, entre outras possibilidades de ações voltadas para aprendizagens a serem elaboradas e empregadas durante o percurso de formação.

AVALIAÇÃOO aluno será avaliado por meio de:

Avaliação presencial escrita; • de testes escritos • on line disponibilizados na plataforma WEB, sobre os assuntos em pauta no transcorrer da disciplina; atividades de estudos desenvolvidas em Portifólio WEB, • acesso e participação em fórum de discussão temática; • acesso e participação em CHAT para dúvidas e ou esclarecimentos específicos sobre os • conteúdos e/ou atividades de formação e atividades complementares de estudos a serem apresentadas no Portifólio individual WEB • desenvolvidos a partir da programação televisiva desenvolvida para esse fim.

BIBLIOGRAFIAAPPLE, Michael W. Entre o neoliberalismo e o neoconservadorismo: educação e conservadorismo em um contexto global. In: Burbules, Nicholas C.; Torres, Carlos Alberto. (orgs). Globalização e educação: perspectivas críticas. Trad. Ronaldo Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2004.

AZANHA, José Mário Pires. Educação: temas polêmicos. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

PALMA FILHO, J.C. & TOSI, P.G. (org.). Cadernos de Formação: Política e Economia da Educação. São Paulo: Unesp/ Prograd/ Páginas & Letras, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARALARCÃO, Isabel. (org). Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001.

BURBULES, Nicholas C.; Torres, Carlos Alberto. (orgs). Globalização e educação: perspectivas críticas. Trad. Ronaldo Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2004.

CHARLOT, Bernard. Projeto Político e projeto pedagógico. In: MOLL, Jaqueline. (org). Ciclos na escola, tempos na vida: criando possibilidades. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Paulo. São Paulo: 2000.

MITRULIS, Eleny & BARRETO, E.S.S., (orgs). Os ciclos de aprendizagem: um caminho para combater o fracasso escolar. 1 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

MOLL, Jaqueline (org). Ciclos na Escola, tempos na vida: criando possibilidades. Porto Alegre: Artmed, 2004.

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PALMA FILHO, João Cardoso; ALVES, Maria Leila & DURAN, Marília C.G. (orgs). Ciclo Básico em São Paulo: memórias da educação nos anos 1980. São Paulo: Xamã, 2003.

OLIVEIRA, Cleiton de; MARTINS, Ângela Maria; BUENO, Maria Sylvia Simões. (orgs.). Descentralização do Estado e municipalização do ensino: problemas e perspectivas.Rio de Janeiro: Dp&A, 2006.

THURLER, Mônica Gather. Inovar no interior da escola. Trad. de Jeni Wolff. Porto Alegre: Artmed, 2001.

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programa da disciplina

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CURSOPEDAGOGIA UNIVESP

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINAHistória da Educação

PROFESSOR RESPONSÁVELJoão Cardoso Palma Filho

CARGA HORÁRIA PREVISTA90 Horas

OBJETIVOSLevar o aluno à compreensão da história da educação escolar no Brasil, com ênfase na ação do • Estado e na construção de um sistema público de educação básica.Discutir a importância do conhecimento histórico no campo da educação;• Compreender a relação da História da Educação com as demais disciplinas que compõem o • campo das Ciências da Educação;Compreender a evolução das idéias pedagógicas no Brasil e sua influência na história da • educação escolar no Brasil.

EMENTAA disciplina discute os principais momentos da educação brasileira desde a chegada do primeiro

Governador Geral (Tomé de Souza) até os dias atuais. Os acontecimentos educacionais são contextualizados na perspectiva social, cultural, e econômica. Embora mantida a periodização em termos políticos (Colônia, Império e Republica), conteúdos são tratados de modo interdisciplinar, onde se procura estabelecer uma correlação entre as mudanças infra-estruturais ocorridas na formação social brasileira e as ocorrências no campo educacional. Ênfase especial será dada à história da escola básica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICOAs grandes transformações iniciada com o Renascimento Europeu e sua influência na educação • brasileira;A educação pública antes da Independência • A educação brasileira no Império• A República e a educação no Brasil (1889-1930)• A educação brasileira no período de 1930 a 1960.• A educação brasileira nos últimos quarenta anos: de JK a FHC• A formação docente ao longo da História da Educação Brasileira•

A presença católica na educação brasileira•

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METODOLOGIAAulas teóricas presenciais mediadas por Tutor com apoio de textos pré-elaborados e apresentados

em material de apoio desenvolvido com finalidade de leituras reflexivas e discussões temáticas. Apresentação de material televisivo produzido por especialistas no âmbito do Programa UNIVESP TV com finalidade de exploração dinâmica dos conteúdos no sentido de aprofundamento analítico e motivação para a busca do conhecimento relativo ao tema tratado. Atividades de Plataforma WEB em Fórum temático de discussões, Chat’s como ambiente síncrono on line para esclarecimento de dúvidas e/ou tratamento didático-pedagógicos específicos, Portfólio de apresentação de atividades e trabalhos, entre outras possibilidades de ações voltadas para aprendizagens a serem elaboradas e empregadas durante o percurso de formação.

AVALIAÇÃOO aluno será avaliado por meio de:

Avaliações presenciais escritas;• de testes escritos • on line disponibilizados na plataforma WEB, sobre os assuntos em pauta no transcorrer da disciplina;atividades de estudos desenvolvidos em Portfólio WEB;• acesso e participação em fórum de discussão temática;• acesso e participação em CHAT para dúvidas e ou esclarecimentos específicos sobre os • conteúdos e/ou atividades de formação eatividades complementares de estudos a serem apresentados em Portfólio individual WEB • desenvolvidos a partir da programação televisiva construída para esse fim.

BIBLIOGRAFIA GERMANO, José Willington. Estado militar e educação no Brasil. (1964-1985). São Paulo/Campinas: Cortez/Unicamp, 1993.

HILSDORF, Maria Lúcia S. História da educação brasileira: leituras. 3 ed., Pioneira Thomson, 2007

LINHARES, Maria Yeda (org.) História Geral do Brasil. 9ª Ed. Revista e atualizada. 1990.

MAGALDI, Ana Maria; ALVES, Cláudia; GONDRA, José G. (orgs.). Educação no Brasil: História, Cultura e Política. Bragança Paulista, SP: São Francisco, 2003.

NAGLE, Jorge. Educação e sociedade na Primeira República. São Paulo: E.P.U. 1974.

PALMA FILHO, J.C. (org.) Cadernos de Formação. História da Educação. São Paulo: Unesp/Prograd/Páginas & Letras, 2005.

REIS FILHO, Casemiro. A educação e a ilusão liberal. 2ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 1995.

ROMANELLI, Otaiza Oliveira. História da Educação no Brasil (1930-1970). Petrópolis, RJ: Vozes, 1978.

SAVIANI, D. História das idéias pedagógicas no Brasil – Campinas, SP: Autores Associados. 2007.

STEPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena Camara. História e memórias da educação no Brasil. 3vols. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

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VEIGA, Cynthia Greive. História da educação. São Paulo: Ática, 2007

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARBEISIEGEL, Celso de Rui. Educação e Sociedade no Brasil após 1930, In: FAUSTO, Boris (Dir.) História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo; DIFEL, 1984, V. 11, p.381-416.

FRANCISCO FILHO, Geraldo. A educação brasileira no contexto histórico. Campinas, SP:Alínea, 2001.

MORAIS, Christianni Cardoso; PORTES, Écio Antônio; ARRUDA, Maria Aparecida (orgs.). História da Educação – ensino e pesquisa. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2006.

PALMA FILHO, João Cardoso. A reforma curricular da Secretaria de Estado da Educação do estado de São Paulo para o ensino de 1º grau: 1983/1987: uma avaliação crítica. 1989. Dissertação de Mestrado. PUC/SP.

RIDENTI, Marcelo. Em busca do povo brasileiro: artistas da revolução, do CPC à era da TV. Rio de Janeiro: Record, 2000.

SOUZA, Rosa de Fátima. Templos de civilização: a implantação da escola primária graduada no Estado de São Paulo (1890-1910).

SPÓSITO, Marília P., O povo vai à escola. 4 ed. São Paulo: Loyola, 1984.

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CURSOPEDAGOGIA UNIVESP

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINAFilosoFia da Educação

PROFESSOR RESPONSÁVELAlonso Bezerra de Carvalho

CARGA HORÁRIA PREVISTA75 Horas

OBJETIVOSDesenvolver e compreender o espírito filosófico com os alunos através da reflexão dos temas • básicos da educação, analisando as interfaces existentes entre o conhecimento filosófico e a pedagogia e considerando os aspectos gerais da pedagogia que estão relacionados ao campo filosófico.Refletir sobre o lugar, a natureza e a tarefa da filosofia dentro do quadro intelectual contemporâneo, • tendo como ponto de partida os pensadores clássicos;Discutir as idéias principais, buscando nelas elementos que nos permitem problematizar a • educação na atualidade;Refletir, discutir, sistematizar e subsidiar os alunos no sentido de que compreendam:•

- a função da filosofia no processo educacional e nos processos de ensino e de aprendizagem; - as relações entre os sistemas filosóficos e as teorias educacionais; - como, nos atos de ensinar e aprender, se efetiva o ato de educar e como o educar implica uma dimensão radicalmente ética e política e não apenas epistemológica.

EMENTAA disciplina de Filosofia da Educação pretende desenvolver habilidades e de conhecimentos para

possibilitar que os alunos tenham condições de compreender a natureza da atividade filosófica e sua ligação com a educação, no sentido de aprimorarem o espírito crítico e investigativo do professor, articulando as reflexões filosóficas com as questões pertinente à área pedagógica bem como explicitando os pressupostos dos atos de educar, ensinar e aprender em relação a situações concretas de sala de aula a partir do debate de temas relacionados ao conhecimento, à realidade, à cultura e à ética.

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CURSOPEDAGOGIA UNIVESP

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINAPsicologia do desenvolvimento

PROFESSOR RESPONSÁVELAntônio Carlos Domene

CARGA HORÁRIA PREVISTA90 Horas

OBJETIVOSAnalisar diferentes concepções sobre o desenvolvimento humano na infância e suas implicações • para a Educação Infantil.Identificar as contribuições de Piaget, Vygotsky e Wallon para a compreensão de como se • desenvolvem e aprendem as crianças da etapa de Educação Infantil.Discutir e analisar aspectos relacionados aos processos de adaptação da criança e de sua família • às creches e pré-escolas.Identificar e analisar aspectos característicos de diferentes deficiências. •

EMENTAAnalisa diferentes concepções sobre infância e desenvolvimento humano e suas implicações para

a Educação Infantil. Identifica as contribuições de Piaget, Vygotsky e Wallon para a compreensão de como se desenvolvem e aprendem as crianças da etapa de Educação Infantil. Discute e analisa aspectos relacionados aos processos de adaptação da criança e de sua família às creches e pré-escolas e ao trabalho com crianças portadoras de necessidades educativas especiais na Educação Infantil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Diferentes concepções sobre desenvolvimento humano na infância e suas implicações para a • Educação Infantil.Contribuições de Piaget, Vygotsky e Wallon para a compreensão de como se desenvolvem e • aprendem as crianças da etapa de Educação Infantil.Processos de adaptação da criança e de sua família às creches e às pré-escolas.• Diferentes deficiências.•

METODOLOGIAAulas teóricas presenciais mediadas pelo Tutor com apoio de textos pré-elaborados e apresentados

em material de apoio desenvolvido com finalidade de leituras reflexivas e discussões temáticas. Apresentação de material televisivo produzido por especialistas no âmbito do Programa Univesp

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TV com finalidade de exploração dinâmica dos conteúdos no sentido de aprofundamento analítico e motivação para a busca do conhecimento relativo ao tema tratado.

Atividades em Plataforma WEB em Fórum temático de discussões, Chat´s como ambiente síncrono on line para esclarecimento de dúvidas e/ou tratamentos didático-pedagógicos específicos, Portfólio de apresentação de atividades e trabalhos, entre outras possibilidades de ações voltadas para aprendizagens a serem elaboradas e empregadas durante o percurso de formação.

AVALIAÇÃOO aluno será avaliado por meio de:

Avaliações presenciais escritas; • de testes escritos • on line disponibilizados na plataforma WEB, sobre os assuntos em pauta no transcorrer da disciplina; atividades de estudos desenvolvidas em Portifólio WEB, • acesso e participação em fórum de discussão temática; • acesso e participação em CHAT para dúvidas e ou esclarecimentos específicos sobre os • conteúdos e/ou atividades de formação e atividades complementares de estudos a serem apresentadas no Portifólio individual WEB • desenvolvidos a partir da programação televisiva desenvolvida para esse fim.

BIBLIOGRAFIAAMARO, F. T. Cadernos de Formação. Psicologia da Educação. São Paulo: UNESP, Pró-reitoria de Graduação, 2006.

LA TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M.K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.

OLIVEIRA, Z. M. R. A criança e seu desenvolvimento: perspectivas para se discutir a educação infantil. São Paulo: Cortez, 1999.

_____. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2007. (Coleção Docência em Formação).

OLIVEIRA, Z. M.; MELLO, A. M.; VITÓRIA, T.; FERREIRA, M. C. R. Creches: crianças, faz de conta e cia. 13 ed. Petrópolis: Vozes, 2005.

PIAGET, J. A linguagem e o pensamento na criança. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1980.

TAXA-AMARO, F. O. S. (Org.). Psicologia da Educação. 3.ed. rev e ampl. Cadernos de Formação. São Paulo: UNESP/PROGRAD, 2006. (Coleção Pedagogia Cidadã)

WALLON. H. A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70, 1998.

VYGOTSKY, L.S. O desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARBALDWIN, A. L. Teorias de desenvolvimento da criança. São Paulo: Pioneira, 1990.

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BARBOSA, M. C. S. Por amor e por força. Rotinas na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006.

CARRARA, K. (Org.). Introdução à psicologia da educação: seis abordagens. São Paulo: Avercamp, 2004.

CARRAHER, T. N. (Org). Aprender pensando: contribuições da psicologia cognitiva para a educação. Rio de Janeiro: Vozes, 1989.

COLL, C.; PALÁCIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez, 1994.

PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1989.

REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 1999.

VYGOTSKY, L. S. Psicologia Pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

______. et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone/EdUSP, 1998.

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programa da disciplina

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CURSOPEDAGOGIA UNIVESP

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINASociologia da Educação

PROFESSOR RESPONSÁVELMarília Freitas de Campos Tosoni Reis

CARGA HORÁRIA PREVISTA75 Horas

OBJETIVOSConhecer a analisar criticamente a a inter-relação ser humano/sociedade/educação, a partir de • diferentes teorias sociológicas.Refletir sobre a Sociologia como instrumento de conhecimento e• interpretação da realidade sócio-educacional.• Possibilitar ao professor- aluno a construção de uma concepção própria da inter-relação ser • humano/ sociedade/educação de maneira que o leve a refletir na sua postura de educador

EMENTACompreensão da Sociologia como instrumento de conhecimento einterpretação da realidade sócio-educacionalApropriação de bases teóricas consistentes sobre os fundamentos sociológicos da educação

mediante suas principais vertentes: Durkheim, Weber e Marx e teóricos neo-marxistas.A escola como elemento de conservação e de mudança social

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O objeto de estudo da Sociologia da Educação.• Os clássicos da Sociologia (Durkheim, Weber e Marx) e a educação.• As funções sociais da educação. • Fundamentos sociais do currículo escolar• Escolarização, igualdade de oportunidades e mobilidade social.• A escola enquanto organização social.• Escola, Sociedade, Sistema Público de Ensino e Política Educacional.•

METODOLOGIAAulas teóricas presenciais mediadas pelo Tutor com apoio de textos pré-elaborados e apresentados

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em material de apoio desenvolvido com finalidade de leituras reflexivas e discussões temáticas. Apresentação de material televisivo produzido por especialistas no âmbito do Programa Univesp

TV com finalidade de exploração dinâmica dos conteúdos no sentido de aprofundamento analítico e motivação para a busca do conhecimento relativo ao tema tratado.

Atividades em Plataforma WEB em Fórum temático de discussões, Chat´s como ambiente síncrono on line para esclarecimento de dúvidas e/ou tratamentos didático-pedagógicos específicos, Portfólio de apresentação de atividades e trabalhos, entre outras possibilidades de ações voltadas para aprendizagens a serem elaboradas e empregadas durante o percurso de formação.

AVALIAÇÃOO aluno será avaliado por meio de:

Avaliação presencial escrita; • de testes escritos • on line disponibilizados na plataforma WEB, sobre os assuntos em pauta no transcorrer da disciplina; atividades de estudos desenvolvidas em Portifólio WEB, • acesso e participação em fórum de discussão temática; • acesso e participação em CHAT para dúvidas e ou esclarecimentos específicos sobre os • conteúdos e/ou atividades de formação e atividades complementares de estudos a serem apresentadas no Portifólio individual WEB • desenvolvidos a partir da programação televisiva desenvolvida para esse fim.

BIBLIOGRAFIAARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes; Brasília: Edunb, 1982.

BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. 13. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1985.

BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Cia. das Letras, 1992.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.

CARVALHO, Alonso Bezerra de; SILVA, Wilton Carlos Lima da. Sociologia e educação – leituras e interpretações. São Paulo: Avercamp, 2006.

CASASSUS, Juan. A escola e a desigualdade. 2. ed. Brasília: Liber Livro, 2007.

CAVALLEIRO, Eliane dos S. (org.). Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo: Summus, 2001.

CUNHA, Manuela Carneiro da. Os direitos dos Índios. São Paulo: Brasiliense, 1987.

ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.

FERREIRA, Roberto Martins. Sociologia da educação. São Paula: Moderna, 1993.

FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura. Porto Alegre: Artmed, 1993.

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GOMES, Candido A. Costa. A educação em perspectiva sociológica. 3 ed., São Paulo: EPU, 1994.

_______. A educação em novas perspectivas sociológicas. São Paulo: EPU, 2005.

SNYDERS, Georges. Escola, classe e luta de classe. 2. ed. Lisboa: Moraes, 1981.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARALTHUSSER, Louis. Ideologia e aparelhos ideológicos do estado. Lisboa: Presença, s/d.

BONAMINO, A. C.; BRANDÃO, Zaia. Currículo: tensões e alternativas. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n. 92, fev. 1995.

BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean Claude. A reprodução. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.

GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. 4. ed. Trad. Carlos N. Coutinho, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982.

LÜCK, Heloisa. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1989.

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programa da disciplina

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CURSOPEDAGOGIA UNIVESP

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINAIntrodução à Pesquisa Científica em Educação

PROFESSOR RESPONSÁVELMarília Freitas de Campos Tosoni Reis

CARGA HORÁRIA PREVISTA60 Horas

OBJETIVOSOferecer subsídios para a formação de professores quanto à importância da pesquisa.• Evidenciar o processo de pesquisa e suas metodologias como condições necessárias e suficientes • para a produção do saber. Ressaltar que a escola e a sala de aula podem ser objeto de pesquisa sistematizada e que pesquisa • e ensino são atividades interligadas e complementares.• Prover subsídios formais para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.•

EMENTAA disciplina oferece subsídios para a formação de professores atentos à importância da pesquisa

como condição necessária para a produção do saber. Ressalta que a escola e a sala de aula podem ser objeto de pesquisa sistematizada e que pesquisa e ensino são atividades interligadas e complementares. Pretende, também, fornecer subsídios formais para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICOConhecimento comum e conhecimento científico.• A produção do conhecimento e sua relação com o método.• Modalidades e procedimentos de pesquisa.• Pesquisa em educação no Brasil.• A instituição educacional, o educador, a criança e o aluno como objetos de pesquisa.• Organização lógica e apresentação de trabalhos e pesquisas científicas.•

METODOLOGIAAulas teóricas presenciais mediadas pelo Tutor com apoio de textos pré-elaborados e apresentados

em material de apoio desenvolvido com finalidade de leituras reflexivas e discussões temáticas.

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Apresentação de material televisivo produzido por especialistas no âmbito do Programa Univesp TV com finalidade de exploração dinâmica dos conteúdos no sentido de aprofundamento analítico e motivação para a busca do conhecimento relativo ao tema tratado.

Atividades em Plataforma WEB em Fórum temático de discussões, Chat´s como ambiente síncrono on line para esclarecimento de dúvidas e/ou tratamentos didático-pedagógicos específicos, Portfólio de apresentação de atividades e trabalhos, entre outras possibilidades de ações voltadas para aprendizagens a serem elaboradas e empregadas durante o percurso de formação.

AVALIAÇÃOO aluno será avaliado por meio de:

Avaliações presenciais escritas; • de testes escritos • on line disponibilizados na plataforma WEB, sobre os assuntos em pauta no transcorrer da disciplina; atividades de estudos desenvolvidas em Portifólio WEB, • acesso e participação em fórum de discussão temática; • acesso e participação em CHAT para dúvidas e ou esclarecimentos específicos sobre os • conteúdos e/ou atividades de formação e atividades complementares de estudos a serem apresentadas no Portifólio individual WEB • desenvolvidos a partir da programação televisiva desenvolvida para esse fim.

BIBLIOGRAFIAANDRÉ, M. Pesquisa em educação: buscando rigor e qualidade. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n. 113, jul., 2001.

BROENS, M.C.; PETRUCI, M.G.R.M. Conhecimento comum e conhecimento científico: a questão do método. In: UNESP/PROGRAD. Metodologia de Pesquisa Científica e educacional. 2. ed. Cadernos de Formação. São Paulo: UNESP/PROGRAD, 2006. (Coleção Pedagogia Cidadã).

CARRARA, K. Pesquisa quantitativa: buscando a métrica da qualidade? In: UNESP/PROGRAD. Metodologia de Pesquisa Científica e educacional. 2. ed. Cadernos de Formação. São Paulo: UNESP/PROGRAD, 2006. (Coleção Pedagogia Cidadã).

FAZENDA, I. A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. Campinas: Papirus, 1995. (Coleção Práxis).

GATI, B.A. Implicações e perspectivas da pesquisa educacional no Brasil contemporâneo. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n. 113, jul. 2001.

KRAMER,S. Autoria e autorização: questões éticas na pesquisa com crianças. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n. 116, jul. 2002.

LAVILLEC, C; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

LUCKESI, C. ET. AL. Conduta na produção do conhecimento. In: Fazer universidade: uma proposta metodológica. São Paulo: Cortez, 1995.

LUDKEN, M.; ANDRÉ, M. Pesquisa em educação: abordagem qualitativa. São Paulo: EPU, 1986.

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LUNA, S. O falso conflito entre tendências metodológicas. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n.66, p.70-4, 1988.

MELLO, G.N. A pesquisa educacional no Brasil. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n. 46, p. 67-72, 1983.

PALMA FILHO, J.C. Estudo de caso. In: UNESP/PROGRAD. Metodologia de Pesquisa Científica e educacional. 2. ed. Cadernos de Formação. São Paulo: UNESP/PROGRAD, 2006. (Coleção Pedagogia Cidadã).

PETRUCI, M.G.R.M.; MARTINO, V.F. Diretrizes e normas técnicas para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos. In: UNESP/PROGRAD. Metodologia de Pesquisa Científica e educacional. 2. ed. Cadernos de Formação. São Paulo: UNESP/PROGRAD, 2006. (Coleção Pedagogia Cidadã).

SCHUMACHER, A.A.; NOJIMOTO, T. Etapas de pesquisa: esboço de roteiro flexível. In: UNESP/PROGRAD. Metodologia de Pesquisa Científica e educacional. 2. ed. Cadernos de Formação. São Paulo: UNESP/PROGRAD, 2006. (Coleção Pedagogia Cidadã).

TELLES, J.A. É pesquisa é? Sobre pesquisa educacional, o professor e o professor pesquisador. In: PEC/ FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA. Vivências. Módulo 1, Tema 3, Unidade 3.2. São Paulo: SEE/ PEC/ FOR, 2001.

SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. São Paulo: Atlas, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 20. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

ANDRADE, M.M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográfica NBR 6023. Rio de Janeiro, 2002.

BRANDÃO, Z. Entre questionários e entrevistas.In: Família e escola. Rio de Janeiro: Vozes, 2000, p. 171-83.

FAZENDA, I. (org). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1992. (Biblioteca da educação. Série 1. Escola; v. 11)

SOUZA, S. J.; CASTRO, L. R. Pesquisando com crianças: subjetidade infantil, dialogismo e gênero discursivo. Psicologia Clínica -Pós Graduaçao e Pesquisa. São Paulo, v.9, n.9, p. 83-115, 1978/9.

THIOLLENT, M.J. Aspectos qualitativos da metodologia de pesquisa com objetivos de descrição, avaliação e reconstrução. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n. 49; p. 45-50, maio, 1984.

TRIVINÕS, A. N. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

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programa da disciplina

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CURSOPEDAGOGIA UNIVESP

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINAPsicologia do desenvolvimento

PROFESSOR RESPONSÁVELAntônio Carlos Domene

CARGA HORÁRIA PREVISTA90 Horas

OBJETIVOSAnalisar diferentes concepções sobre o desenvolvimento humano na infância e suas implicações • para a Educação Infantil.Identificar as contribuições de Piaget, Vygotsky e Wallon para a compreensão de como se • desenvolvem e aprendem as crianças da etapa de Educação Infantil.Discutir e analisar aspectos relacionados aos processos de adaptação da criança e de sua família • às creches e pré-escolas.Identificar e analisar aspectos característicos de diferentes deficiências. •

EMENTAAnalisa diferentes concepções sobre infância e desenvolvimento humano e suas implicações para

a Educação Infantil. Identifica as contribuições de Piaget, Vygotsky e Wallon para a compreensão de como se desenvolvem e aprendem as crianças da etapa de Educação Infantil. Discute e analisa aspectos relacionados aos processos de adaptação da criança e de sua família às creches e pré-escolas e ao trabalho com crianças portadoras de necessidades educativas especiais na Educação Infantil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Diferentes concepções sobre desenvolvimento humano na infância e suas implicações para a • Educação Infantil.Contribuições de Piaget, Vygotsky e Wallon para a compreensão de como se desenvolvem e • aprendem as crianças da etapa de Educação Infantil.Processos de adaptação da criança e de sua família às creches e às pré-escolas.• Diferentes deficiências.•

METODOLOGIAAulas teóricas presenciais mediadas pelo Tutor com apoio de textos pré-elaborados e apresentados

em material de apoio desenvolvido com finalidade de leituras reflexivas e discussões temáticas. Apresentação de material televisivo produzido por especialistas no âmbito do Programa Univesp

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TV com finalidade de exploração dinâmica dos conteúdos no sentido de aprofundamento analítico e motivação para a busca do conhecimento relativo ao tema tratado.

Atividades em Plataforma WEB em Fórum temático de discussões, Chat´s como ambiente síncrono on line para esclarecimento de dúvidas e/ou tratamentos didático-pedagógicos específicos, Portfólio de apresentação de atividades e trabalhos, entre outras possibilidades de ações voltadas para aprendizagens a serem elaboradas e empregadas durante o percurso de formação.

AVALIAÇÃOO aluno será avaliado por meio de:

Avaliações presenciais escritas; • de testes escritos • on line disponibilizados na plataforma WEB, sobre os assuntos em pauta no transcorrer da disciplina; atividades de estudos desenvolvidas em Portifólio WEB, • acesso e participação em fórum de discussão temática; • acesso e participação em CHAT para dúvidas e ou esclarecimentos específicos sobre os • conteúdos e/ou atividades de formação e atividades complementares de estudos a serem apresentadas no Portifólio individual WEB • desenvolvidos a partir da programação televisiva desenvolvida para esse fim.

BIBLIOGRAFIAAMARO, F. T. Cadernos de Formação. Psicologia da Educação. São Paulo: UNESP, Pró-reitoria de Graduação, 2006.

LA TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M.K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.

OLIVEIRA, Z. M. R. A criança e seu desenvolvimento: perspectivas para se discutir a educação infantil. São Paulo: Cortez, 1999.

_____. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2007. (Coleção Docência em Formação).

OLIVEIRA, Z. M.; MELLO, A. M.; VITÓRIA, T.; FERREIRA, M. C. R. Creches: crianças, faz de conta e cia. 13 ed. Petrópolis: Vozes, 2005.

PIAGET, J. A linguagem e o pensamento na criança. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1980.

TAXA-AMARO, F. O. S. (Org.). Psicologia da Educação. 3.ed. rev e ampl. Cadernos de Formação. São Paulo: UNESP/PROGRAD, 2006. (Coleção Pedagogia Cidadã)

WALLON. H. A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70, 1998.

VYGOTSKY, L.S. O desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARBALDWIN, A. L. Teorias de desenvolvimento da criança. São Paulo: Pioneira, 1990.

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BARBOSA, M. C. S. Por amor e por força. Rotinas na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006.

CARRARA, K. (Org.). Introdução à psicologia da educação: seis abordagens. São Paulo: Avercamp, 2004.

CARRAHER, T. N. (Org). Aprender pensando: contribuições da psicologia cognitiva para a educação. Rio de Janeiro: Vozes, 1989.

COLL, C.; PALÁCIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez, 1994.

PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1989.

REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 1999.

VYGOTSKY, L. S. Psicologia Pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

______. et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone/EdUSP, 1998.

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programa da disciplina

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CURSOPEDAGOGIA UNIVESP

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINAFundamentos e princípios da Educação Infantil

PROFESSOR RESPONSÁVELMaévi Anabel Nono

CARGA HORÁRIA PREVISTA60 Horas

OBJETIVOSDiscutir o percurso histórico das instituições de Educação Infantil e políticas relacionadas à • educação da criança de 0 a 6 anos, analisando concepções de criança, de creche e pré-escola, de professor de Educação Infantil.Compreender a necessária integração entre o cuidado e a educação nas creches e pré-escolas e • a importância do brincar no desenvolvimento da criança pequena.Refletir sobre a relação entre as famílias e a escola de Educação Infantil.•

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO História e políticas para a Educação Infantil.• Concepções de criança, creche e pré-escola.• O cuidar e o educar na Educação Infantil.• O brincar na Educação Infantil.• Identidade do professor de Educação Infantil.• A relação escola-família na Educação Infantil.•

METODOLOGIAAulas teóricas presenciais mediadas pelo Tutor com apoio de textos pré-elaborados e apresentados

em material de apoio desenvolvido com finalidade de leituras reflexivas e discussões temáticas. Apresentação de material televisivo produzido por especialistas no âmbito do Programa Univesp

TV com finalidade de exploração dinâmica dos conteúdos no sentido de aprofundamento analítico e motivação para a busca do conhecimento relativo ao tema tratado. Atividades em Plataforma WEB em Fórum temático de discussões, Chat´s como ambiente síncrono on line para esclarecimento de dúvidas e/ou tratamentos didático-pedagógicos específicos, Portfólio de apresentação de atividades e trabalhos, entre outras possibilidades de ações voltadas para aprendizagens a serem elaboradas e empregadas durante o percurso de formação.

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AVALIAÇÃOO aluno será avaliado por meio de:

avaliações presenciais escritas; • de testes escritos • on line disponibilizados na plataforma WEB, sobre os assuntos em pauta no transcorrer da disciplina; atividades de estudos desenvolvidas em Portfólio WEB; • acesso e participação em fórum de discussão temática; • acesso e participação em CHAT para dúvidas e ou esclarecimentos específicos sobre os • conteúdos e/ou atividades de formação e atividades complementares de estudos a serem apresentadas no Portfólio individual WEB • desenvolvidos a partir da programação televisiva desenvolvida para esse fim.

EMENTAPor meio desta disciplina, espera-se proporcionar aos alunos o conhecimento do percurso histórico

das instituições de Educação Infantil no mundo e, especialmente, no Brasil, e das principais políticas para esta etapa da Educação Básica a partir da Constituição Brasileira de 1988. Concepções que fundamentam a Educação Infantil e as práticas organizadas em creches e pré-escola – de criança, da função das creches e pré-escola, do professor da criança de 0 a 6 anos – também serão analisadas e discutidas por meio desta disciplina pela qual pretende-se, ainda, discutir a integração entre o cuidado, a educação e o brincar na Educação Infantil. Possibilidades de garantir uma parceira entre famílias e escola de Educação Infantil também serão focalizadas.

BIBLIOGRAFIAARRIBAS, T. L. e cols. Educação Infantil. Desenvolvimento, currículo e organização escolar. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Em Aberto: Educação Infantil: a creche, um bom começo. Brasília: INEP/MEC, v. 18, n. 73, jul. 2001.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros nacionais de qualidade para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. 2 ed. Brasília: MEC/SEB, 2009.

CONSULTA sobre qualidade na Educação Infantil: o que pensam e querem os sujeitos deste direito. São Paulo: Cortez, 2006.

CRAIDY, C.; KAERCHER, G. E. (Org.). Educação Infantil. Pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.

DAVID, C. M.; GUIMARÃES, J. G. M. (Org.). Cadernos de Formação. Caderno de Educação Infantil. São Paulo: UNESP, Pró-Reitoria de Graduação, 2006.

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OLIVEIRA, Z. R. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2007. (Coleção Docência em Formação).

OLIVEIRA, Z. M. (Org.). Educação Infantil: muitos olhares. São Paulo: Cortez, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARCRUZ, S. H. V. Ouvindo crianças: considerações sobre o desejo de captar a perspectiva da criança acerca da sua experiência educativa. REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO (ANPEd), n. 27, Caxambu, 2004. Disponível em: http://www.anped.org.br/27/gt07/t078.pdf

DIDONET, V. Não há educação sem cuidado. Revista Pátio Educação Infantil (1). Porto Alegre: Artmed, p. 6-9, abr./jul., 2003.

EMERIQUE, P. S. Brincaprende: dicas lúdicas para pais e professores. Campinas: Papirus, 2003.

GOLDSCHMIED, E.; JACKSON, S. Educação de 0 a 3 anos. O atendimento em creche. Porto Alegre: Artmed, 2006.

HADDAD, L. Um novo paradigma na integração do cuidar e do educar. Revista Pátio Educação Infantil (1). Porto Alegre: Artmed, p. 16-19, abr./jul., 2003.

KRAMER, S. et al. (Org.). Infância e educação infantil. Campinas: Papirus, 1999.

NICOLAU, M L. M.; DIAS, M. C. M. (Org.). Oficinas de sonho e realidade na formação do educador da infância. Campinas: Papirus, 2003.

ROSSETTI-FERREIRA, M. C. et al. Os fazeres na Educação Infantil. São Paulo: Cortez, 1998.

ROSSETTI-FERREIRA, M. C. A necessária associação entre educar e cuidar. Revista Pátio Educação Infantil (1). Porto Alegre: Artmed, p. 10-12, abr./jul., 2003.

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programa da disciplina

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CURSOPEDAGOGIA UNIVESP

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINAEducação Infantil: abordagens curriculares

PROFESSOR RESPONSÁVELMaévi Anabel Nono

CARGA HORÁRIA PREVISTA120 Horas

OBJETIVOSCompreender o conceito de currículo na Educação Infantil e a relevância do estabelecimento de • orientações curriculares para o trabalho nas creches e pré-escolas.Analisar e discutir modelos e referenciais curriculares para a educação das crianças de 0 a 6 • anos elaborados em diferentes contextos.Discutir sobre o trabalho a ser realizado nas instituições de Educação Infantil no que se refere • ao desenvolvimento da Identidade e Autonomia das crianças pequenas e às interações delas com seu Meio Natural e Social.Refletir sobre possibilidades de organização do tempo e do espaço nas creches e pré-escolas, • propondo rotinas e arranjos espaciais para o trabalho com crianças de 0 a 3 e de 4 a 6 anos. Compreender o significado da avaliação no trabalho com crianças de 0 a 6 anos e analisar • práticas de avaliação propostas para as instituições de Educação Infantil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Currículo na Educação Infantil.• Modelos e referenciais curriculares para a educação da infância (High Scope, Reggio Emilia, • Escola Moderna Portuguesa, Plano curricular base para a Educação Infantil da Espanha, Referencial curricular nacional para a Educação Infantil).Identidade e autonomia na Educação Infantil.• Meio natural e social na Educação Infantil.• Organização do tempo e do espaço nas instituições de Educação Infantil.• Avaliação na Educação Infantil.•

METODOLOGIAAulas teóricas presenciais mediadas pelo Tutor com apoio de textos pré-elaborados e apresentados

em material de apoio desenvolvido com finalidade de leituras reflexivas e discussões temáticas. Apresentação de material televisivo produzido por especialistas no âmbito do Programa Univesp

TV com finalidade de exploração dinâmica dos conteúdos no sentido de aprofundamento analítico e motivação para a busca do conhecimento relativo ao tema tratado. Atividades em Plataforma WEB

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em Fórum temático de discussões, Chat´s como ambiente síncrono on line para esclarecimento de dúvidas e/ou tratamentos didático-pedagógicos específicos, Portfólio de apresentação de atividades e trabalhos, entre outras possibilidades de ações voltadas para aprendizagens a serem elaboradas e empregadas durante o percurso de formação.

AVALIAÇÃOO aluno será avaliado por meio de:

avaliações presenciais escritas; • de testes escritos • on line disponibilizados na plataforma WEB, sobre os assuntos em pauta no transcorrer da disciplina; atividades de estudos desenvolvidas em Portfólio WEB; • acesso e participação em fórum de discussão temática; • acesso e participação em CHAT para dúvidas e ou esclarecimentos específicos sobre os • conteúdos e/ou atividades de formação e atividades complementares de estudos a serem apresentadas no Portfólio individual WEB • desenvolvidos a partir da programação televisiva desenvolvida para esse fim.

EMENTAPor meio desta disciplina, pretende-se que o aluno discuta questões relacionadas ao currículo da

Educação Infantil. Além de analisar modelos e referenciais curriculares elaborados em diferentes contextos, o aluno poderá discutir o trabalho a ser realizado nas instituições de Educação Infantil no que se refere ao desenvolvimento da Identidade e Autonomia das crianças pequenas e às interações delas com seu Meio Natural e Social. Espera-se também oferecer condições para discussões das possibilidades de organização do tempo e do espaço nas creches e pré-escolas e sobre o significado da avaliação no trabalho com crianças de 0 a 6 anos.

BIBLIOGRAFIAARRIBAS, T. L. e cols. Educação Infantil. Desenvolvimento, currículo e organização escolar. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

BARBOSA, M. C. S. Por amor e por força. Rotinas na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. (3 volumes)

_____. Propostas pedagógicas e currículo em Educação Infantil. Brasília: COEDI/MEC, 1996.

CERISARA, A. B. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil no contexto das reformas. Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 80, setembro 2002, p. 326-345.

CRAIDY, C.; KAERCHER, G. E. Educação Infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.

HOFFMANN, J. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Porto Alegre: Mediação, 2000.

DAVID, C. M.; GUIMARÃES, J. G. M. (Org.). Cadernos de formação. Caderno de Educação Infantil. São Paulo: UNESP, Pró-Reitoria de Graduação, 2006.

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HORN, M. G. S. Sabores, cores, sons, aromas. A organização dos espaços na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004.

NICOLAU, M L. M.; DIAS, M. C. M. (Org.). Oficinas de sonho e realidade na formação do educador da infância. Campinas: Papirus, 2003.

OLIVEIRA-FORMOSINHO, J. (Org.). Modelos curriculares para a Educação da Infância. Construindo uma práxis de participação. 3 ed. Porto: Porto Editora, 2007.

ROSSETTI-FERREIRA, M. C. et al. Os fazeres na Educação Infantil. São Paulo: Cortez, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Revista Criança do Professor de Educação Infantil, vários volumes. Brasília: MEC/SEB.

_____. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças de 0 a 6 anos à educação. Brasília: MEC/SEB, 2006.

KRAMER, S. Currículo de educação infantil e a formação dos profissionais de creche e pré-escola: questões teóricas e polêmicas. MEC/COEDI, Brasília: 1994.

NICOLAU, M L. M.; DIAS, M. C. M. (Org.). Oficinas de sonho e realidade na formação do educador da infância. Campinas: Papirus, 2003. OLIVEIRA, Z. M. (Org.). Educação Infantil: muitos olhares. São Paulo: Cortez, 1996.

OSTETTO, L. E. (Org.). Encontros e encantamentos na educação infantil: partilhando experiências de estágios. Campinas: Papirus, 2000.

REVISTA Pátio Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed. (vários números).

ROSSETTI-FERREIRA, M. C. et al. Os fazeres na Educação Infantil. São Paulo: Cortez, 2007.

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programa da disciplina

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CURSOPEDAGOGIA UNIVESP

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINAEducação Infantil: Diferentes Formas de Linguagem

PROFESSOR RESPONSÁVELCélia Maria Guimarães

CARGA HORÁRIA PREVISTA150 Horas

OBJETIVOSAnalisar o processo da aquisição e desenvolvimento da linguagem oral e escrita da criança de • 0 a 6 anos considerando as diferentes concepções lingüísticas e pedagógicas. Discutir a linguagem como forma de expressão, comunicação, representação e de interação • social.Abordar o desenho como agente de interlocução da criança na escola e na sociedade. • Analisar o desenvolvimento da linguagem matemática na Educação Infantil.• Discutir o papel da escola e a intervenção do educador no processo de aquisição das diferentes • formas de linguagens pela criança.

EMENTAA disciplina tem a finalidade de promover o conhecimento do desenvolvimento da linguagem e

a compreensão das diferentes formas de linguagem como modos de a criança pequena interagir, de se comunicar, de interpretar e expressar, bem como dimensionar o papel do professor em relação a organização de ambiente, tempo e propostas/situações de aprendizagem adequadas, observando as especificidades da faixa etária.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A linguagem e o pensamento da criança.• A arte como conhecimento: o desenvolvimento estético e expressivo da criança.• Estudo do processo de desenvolvimento e aquisição da linguagem oral e escrita na primeira • infância: diferentes concepções lingüísticas e pedagógicas.As diferentes formas de linguagens da criança como forma de comunicação, representação, • expressão e de interação social: dança, música, desenho, poesia, estórias e contos, dramatização e jogos, etc.O desenho, a expressão plástica e visual como formas de interlocução da criança na família, na • escola e na sociedade.A importância dos contos de fada para o desenvolvimento lingüístico e estetico.• A linguagem matemática na Educação Infantil.•

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A intervenção do educador como elemento facilitador no processo de aquisição da linguagem • pela criança.

METODOLOGIAAulas teóricas presenciais mediadas pelo Tutor com apoio de textos pré-elaborados e apresentados

em material de apoio desenvolvido com finalidade de leituras reflexivas e discussões temáticas. Apresentação de material televisivo produzido por especialistas no âmbito do Programa Univesp

TV com finalidade de exploração dinâmica dos conteúdos no sentido de aprofundamento analítico e motivação para a busca do conhecimento relativo ao tema tratado.

Atividades em Plataforma WEB em Fórum temático de discussões, Chat´s como ambiente síncrono on line para esclarecimento de dúvidas e/ou tratamentos didático-pedagógicos específicos, Portfólio de apresentação de atividades e trabalhos, entre outras possibilidades de ações voltadas para aprendizagens a serem elaboradas e empregadas durante o percurso de formação.

AVALIAÇÃOO aluno será avaliado por meio de:

Avaliações presenciais escritas; • de testes escritos • on line disponibilizados na plataforma WEB, sobre os assuntos em pauta no transcorrer da disciplina; atividades de estudos desenvolvidas em Portifólio WEB, • acesso e participação em fórum de discussão temática; • acesso e participação em CHAT para dúvidas e ou esclarecimentos específicos sobre os • conteúdos e/ou atividades de formação e atividades complementares de estudos a serem apresentadas no Portifólio individual WEB • desenvolvidos a partir da programação televisiva desenvolvida para esse fim.

BIBLIOGRAFIAARRIBAS, T. L. et al. Educação Infantil. Desenvolvimento, currículo e organização escolar. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1979.

CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICO (Org.). Cadernos de Formação: Língua Portuguesa. 2 ed. revista. São Paulo: Páginas & Letras Editora e Gráfica, UNESP, Pró-reitoria de Graduação, 2006.

CRAIDY, C.; KAERCHER, G. E. (Org.). Educação Infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.

FARIA, M. A. A criança e a imagem. Língua Portuguesa. Cadernos de Formação. São Paulo: UNESP/PROGRAD, 2004. 2v. (Coleção Pedagogia Cidadã).

KRAMER, S. et al. (Org.). Infância e educação infantil. Campinas: Papirus, 1999.

MARTHA, A. Á. P. Literatura infantil: a poesia. Língua Portuguesa. Cadernos de Formação. São Paulo: UNESP/PROGRAD, 2004. 2v. (Coleção Pedagogia Cidadã).

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OLIVEIRA, Z. M. (Org.). Educação Infantil: muitos olhares. São Paulo: Cortez, 1994.

OLIVEIRA, Z. R. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2007. (Coleção Docência em Formação).

PIAGET, J. A linguagem e o pensamento da criança. São Paulo: Martins Fontes, 1986.

VIGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1985.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARAIMARD, P. Surgimento da linguagem na criança. Porto Alegre: Artes Médicas do Sul, 2006.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1995.

CAGLIARI,L.C. Alfabetização e lingüística. São Paulo: Scipione, 1999.

FRANCHI, E. P. Pedagogia da alfabetização: da oralidade à escrita. São Paulo: Cortez, 1989.

GOULART, Cecília. Letramento e modos de ser letrado: discutindo a base teórico-metodológica de um estudo. Rev. Bras. Educ., set./dez. 2006, vol.11, no.33, p. 450-460.

JOBIM E SOUZA, S. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygostsky e Benjamin. 7.ed. Campinas: Papirus, 2006.

KISHIMOTO, T. M.; SANTOS, M. L. R.; BASILIO, D. R. Narrativas infantis: um estudo de caso em uma instituição infantil. Educ. Pesqui., set./dez. 2007, vol.33, no.3, p. 427-444.

NICOLAU, M L. M.; DIAS, M. C. M. (Org.). Oficinas de sonho e realidade na formação do educador da infância. Campinas: Papirus, 2003.

ROSSETTI-FERREIRA, M. C. et al. Os fazeres na Educação Infantil. 9 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

SMOLKA, A. L. B. A criança na fase inicial da escrita: a alfabetização como processo discursivo. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1996.