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Curso de Operador de Guindaste
Offshore - Nível 1
Curso de Operador de Guindaste
Nível 1
Macaé, RJ
ÍNDICE
OBJETIVO E FINALIDADE DO CURSO .......................................................... 8
ESCOPO DO CURSO ..................................................................................... 9
GENERALIDADES ..................................................................................... 9 NORMAS REGULAMENTADORAS ................................................................. 9
NR 06 - Equipamento de Proteção Individual - EPI ................................ 10
NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade ............... 10 NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
11 NR 17 - Ergonomia ........................................................................... 11 NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção e Reparação Naval ...................................................................... 12 LEI 6514/77..................................................................................... 13
Artigos da Consolidação das Leis Trabalhistas ...................................... 13 VOCÁBULOS RELACIONADOS AO PERIGO .................................................... 15
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES REFERÊNCIAS NORMATIVAS .................... 15 REFERÊNCIAS NORMATIVAS NORMAS INTERNACIONAIS ............................. 16 ABREVIAÇÕES ....................................................................................... 16
COMPONENTES CRÍTICOS ....................................................................... 17 TIPOS DE GUINDASTES ........................................................................... 18
COMPONENTES COMUNS DE GUINDASTE OFFSHORE................................. 19
GUINDASTE TIPO QUADRO (A FRAME) ...................................................... 19 GUINDASTE TIPO ARNÊS FLUTUANTE (FLOATING HARNESS) ........................ 20
GUINDASTE TIPO MASTRO (MAST) ............................................................ 20 LIMITES OPERACIONAIS SEGUROS ........................................................... 21
UNIDADES DE MEDIDAS .......................................................................... 21 TERMOS E DEFINIÇÕES ..................................................................... 22
CERTIFICAÇÃO .......................................................................................... 31
INSPENÇÃO, MANUTENÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS API 2C 6ª EDIÇÃO 2006 ............................................................................................. 31
INSPEÇÃO DA ESTRUTURA ................................................................ 31 Para inspeção do sistema de acionamento ........................................... 33 PRONTUARIOS DE EQUIPAMENTOS (NR – 34 .10.3) ............................. 36
TESTE DE CARGA DE IÇAMENTO PESADO ............................................ 36 INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO (NR -34) .................................................... 38
COMPONENTES CRÍTICOS DE RIGGING (APARELHAMENTO – GERAL) ...... 39
CABO DE AÇO ........................................................................................ 39 TERMINAÇÕES DE EXTREMIDADE DE CABO DE AÇO ............................. 41
ROLDANAS ............................................................................................ 42
CONJUNTOS DE BLOCO DE CARGA............................................................. 44
CONJUNTOS DE BLOCO DE CARGA (MOITÃO) ............................................. 44 CONJUNTOS DE BLOCO DE CARGA (BOLA) ................................................. 45
GANCHO DE CARGA ................................................................................... 46
ELEVADOR DA LANÇA, IÇAMENTO DE CARGA E MECANISMOS DE LANÇA TELESCOPICAS ............................................................................................... 47
ELEVADORES ............................................................................................ 47 FREIOS ................................................................................................. 47
TAMBORES ............................................................................................ 48
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM GUINDASTES ..................................... 49
TABELA DE CARGA ..................................................................................... 51
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS .......................................................................... 54
EQUIPE DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS .................................................. 55
SINALEIRO .............................................................................................. 55 Em relação ao sinaleiro ..................................................................... 55 itens inspecionados pelo sinaleiro ....................................................... 57
SINAIS MANUAIS NBR 11436- rev / 1988 ............................................ 58
AMARRAÇÕES (NR-34) ............................................................................. 61
INSPEÇÃO DE CABOS DE AÇO NBR 13541-12 PAR 1-2 / NBR 4309-09 ............. 61 Construção de um cabo de aço: ......................................................... 61 COMPOSIÇÃO E CONSTRUÇÃO DE CABOS DE AÇO ............................... 63
CATEGORIAS DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE CABOS DE AÇO E ARAMES ....... 64 FATORES DE SEGURANÇA PARA CABOS DE AÇO ......................................... 65
TOLERANÂNCIA DE DIÂMETRO ASME b 30 ITEM 2 ................................ 66 CRITÉRIOS DE SUBSTITUIÇÃO CONFORME NBR 4309:2009 ......................... 67
NBR 4309:2009 CONSTRUÇÃO DO CABO – ROTATIVO OU NÃO ROTATIVO ..... 68
INSPEÇÃO DE CABOS DE AÇO.................................................................... 69
LUBRIFICAÇÃO DE CABOS DE AÇO ................................................................... 69
DESENROLAR CABOS .............................................................................. 71 DEFORMIDADES EM CABO DE AÇO CONFORME NBR 4309:2009 ............. 72
CINTAS DE ELVAÇÃO DE CARGAS NBR 15 637 PAR 1-2 EN1492 1-2 ....... 75
CINTAS (LINGAS DE FIBRA) ......................................................................... 75 Cintas sem fim ................................................................................. 77
Cintas redondas ............................................................................... 77 Cintas com dois olhais reforçados ....................................................... 77
NBR 11900-3 EXTREMIDADE DE LAÇOS DE CABOS AÇO............................... 78 ANGULAÇÕES ........................................................................................ 79
CESTA DE TRANSFERÊNCIA DE PESSOAL (NORMAM-05 DPC) .................... 83
CONSTANTES MAIS UTILIZADAS ............................................................... 85
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................83
Nome do Curso Operador de Guindaste Offshore Nível 1
Nome do Arquivo 20180323_AP_Guindaste1_PT_REV02.docx
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REGRAS
REGRAS FALCK
Respeite todos os sinais de advertência, avisos de segurança e instruções;
Roupas soltas, jóias, piercings etc. não devem ser usados durante os exercícios
práticos;
Não é permitido o uso de camiseta sem manga, “shorts” ou mini-saias, sendo
obrigatório o uso de calças compridas e de calçados fechados;
Terão prioridade de acessar o refeitório instrutores e assistentes;
Não transite pelas áreas de treinamento sem prévia autorização. Use o EPI nas áreas
recomendadas;
Os treinandos são responsáveis por seus valores. Armários com cadeado e chaves
estão disponíveis e será avisado quando devem ser usados. A Falck Safety Services não se
responsabiliza por quaisquer perdas ou danos;
O fumo é prejudicial a saúde. Só é permitido fumar em áreas previamente
demarcadas;
Indivíduos considerados sob efeito do consumo de álcool ou drogas ilícitas serão
desligados do treinamento e reencaminhados ao seu empregador;
Durante as instruções telefones celulares devem ser desligados;
Aconselha-se que as mulheres não façam o uso de sapato de salto fino;
Não são permitidas brincadeiras inconvenientes, empurrões, discussões e
discriminação de qualquer natureza;
Os treinandos devem seguir instruções dos funcionários da Falck durante todo o
tempo;
É responsabilidade de todo treinando assegurar a segurança do treinamento dentro
das melhores condições possíveis. Condições ou atos inseguros devem ser informados
imediatamente aos instrutores;
Fotografias, filmagens ou qualquer imagem de propriedade da empresa, somente
poderá ser obtida com prévia autorização;
Gestantes não poderão realizar os treinamentos devido aos exercícios práticos;
Se, por motivo de força maior, for necessário ausentar-se durante o período de
treinamento, solicite o formulário específico para autorização de saída. Seu período de
ausência será informado ao seu empregador e se extrapolar o limite de 10% da carga horária
da Disciplina, será motivo para desligamento;
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A Falck Safety Services garante a segurança do transporte dos treinandos durante a
permanência na Empresa em veículos por ela designados, não podendo ser
responsabilizada em caso de transporte em veículo particular;
Os Certificados/Carteiras serão entregues à Empresa contratante. A entrega ao
portador somente mediante prévia autorização da Empresa contratante. Alunos particulares
deverão aguardar o resultado das Avaliações e, quando aprovados, receberem a Carteira do
Treinamento;
Pessoas que agirem em desacordo com essas regras ou que intencionalmente
subtraírem ou danificarem equipamentos serão responsabilizadas e tomadas as providências
que o caso venha a exigir.
DIRETRIZES GERAIS DO CURSO
• Quanto à estruturação do curso A estruturação deste curso está em conformidade com as Normas Regulamentadoras
– NR´s, da Portaria 3.214 de 08/06/78 e os artigos 182, 183, 198 e 390 da CLT que
estabelecem requisitos de segurança, no que se refere ao transporte, à movimentação, e o
manuseio de cargas.
• Quanto à frequência às aulas A frequência às aulas e atividades práticas é obrigatória.
O aluno deverá obter o mínimo de 90% de frequência no total das aulas ministradas
no curso.
Para efeito das alíneas descritas acima, será considerada falta: o não comparecimento
às aulas, o atraso superior a 10 minutos em relação ao início de qualquer atividade
programada ou a saída não autorizada durante o seu desenvolvimento.
• Quanto à aprovação no curso Será considerado aprovado o aluno que:
a) Obtiver Observação igual ou superior a 8,0 (oito) em uma escala de 0 a 10 (zero
a dez) na avaliação teórica e alcançar o conceito satisfatório nas atividades
práticas;
b) Tiver a frequência mínima exigida (90%).
Caso o aluno não cumpra as condições descritas nas alíneas acima, será considerado
reprovado.
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OBJETIVO E FINALIDADE DO CURSO
O objetivo do Programa de Formação de Operador de Guindaste Nivel 1 é fornecer
ao aluno, que tem pouco ou nenhum conhecimento prévio ou experiência em operações de
guindaste, o conhecimento e habilidades básicas exigidas de um operador de guindaste
offshore. Durante o curso serão consideradas as Normas Internacionais, regulamentadoras
e artigos da Consolidação das Leis do Trabalho detalhadas abaixo.
O operador nivel 1 (introdução) não é uma avaliação formal de competência, e,
portanto, a conclusão bem sucedida deste treinamento por um aluno não pode ser usado
como um direito de operar um guindaste no mar sem supervisão.
• Para introduzir o aluno a terminologia em operações de guindaste.
• Para garantir que o Aluno pode identificar e explicar os elementos chave da
legislação pertinente.
• Para garantir ao aluno que entende o papel e as responsabilidades do operador de guindaste e de segurança no mar.
• Para garantir que o aluno entende os principais controles do guindastes,
dispositivos de segurança, limitações de trabalho, riscos associados e práticas de
um operador de guindaste offshore.
• Para garantir que o aluno entende os requisitos de manutenção de guindaste e de inspeção.
• O aluno para a prática de operar um guindaste e simulador de guindaste seguindo
um plano de içamento básico, depois de receber instrução de formação de
profissional qualificado.
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ESCOPO DO CURSO
Guindastes marítimos são definidos neste documento como dispositivos de içamento
giratórios e que se elevam montados em pedestal destinados para a transferência de
materiais ou pessoal de e para embarcações e estruturas marítimas.
GENERALIDADES
• Guindastes marítimos são tipicamente montados numa estrutura de plataforma
flutuante ou fixa (apoiada no fundo) usada em operações de perfuração e
produção.
• A Especificação 2C API não se destina a ser usada para projeto, fabricação e
testes de turcos e/ou dispositivos de escape de emergência.
NORMAS REGULAMENTADORAS
Em conformidade com as NR´s (Normas Regulamentadoras), da Portaria 3.214 de
08/06/78 e os artigos 182, 183, 198 e 390 da CLT que estabelecem requisitos de segurança,
no que se refere ao transporte, à movimentação, e o manuseio de cargas.
NR-06 – Equipamento de Proteção Individual
NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NR-11 – Transporte, Movimentação e Manuseio de Materiais
NR-17 – Ergonomia
NR-34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria Naval.
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NR 06 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se
Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho. Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção
Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado
contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. O equipamento de proteção individual de
fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação
do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE
Esta Norma Regulamentadora -NR estabelece os requisitos e condições mínimas
objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, indireta ou indiretamente, em
instalações elétricas e serviços com eletricidade.
Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo
as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações
elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas
técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas,
as normas internacionais cabíveis
10.2 - Medidas de controle
10.2.8 - Medidas de proteção coletiva
10.2.9 - Medidas de proteção individual
10.3 - Segurança em projetos
10.4 - Segurança na construção, montagem, operação e manutenção
10.5 - Segurança em instalações elétricas desenergizadas
10.6 - Segurança em instalações elétricas energizadas
10.7 - Trabalhos envolvendo alta tensão (at)
10.8 - Habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos trabalhadores.
10.9 - Proteção contra incêndio e explosão
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10.10 - Sinalização de segurança
NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E
MANUSEIO DE MATERIAIS
Norma de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores
industriais e máquinas transportadoras.
Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores,
elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras,
guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de guindastes, transportadores de diferentes
tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de
resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.
Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos
que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes
defeituosas.
Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida (NR.11.3.2).
Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá
receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa
função(NR.11.1.5).
Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e
só poderão dirigir se durante o horário de trabalho se portar um cartão de identificação, com
o nome e fotografia, em lugar visível (NR.11.1.6).
NR 17 - ERGONOMIA
Esta NR visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condicões de
trabalho as características psicofisiologicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
maximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
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As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte
e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e as condições ambientais do
posto de trabalho e a própria organização do trabalho.
NR 34 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL
Esta Norma Regulamentadora tem por finalidade estabelecer os requisitos mínimos e
as medidas de proteção à segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades
da indústria de construção e reparação naval.
Consideram-se atividades da indústria da construção e reparação naval todas aquelas
desenvolvidas no âmbito das instalações empregadas para este fim ou nas próprias
embarcações e estruturas, tais como navios, barcos, lanchas, plataformas fixas ou flutuantes,
dentre outras.
NR-34.3 CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
34.3.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de
curso específico para sua atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino.
34.3.2 É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente
qualificado e com registro no competente conselho de classe.
34.3.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que receba capacitação sob
orientação e responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
• Somente realizar as operações de movimentação de cargas com trabalhador capacitado e autorizado. (NR – 34.10.1).
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LEI 6514/77
A Constituição da República assegurou a todos os trabalhadores urbanos e rurais o
direito à redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança. A Constituição fala em trabalhadores e não empregados. Logo, todos os
trabalhadores devem gozar desse direito, independentemente da natureza jurídica da relação
de trabalho, posto que, sendo um direito fundamental e social do trabalhador, a norma é de
aplicabilidade imediata,§2º do art.5º da CF.
As normas a que se refere o Constituinte estão contidas na Lei 6.514, de 22.12.77,
que deu nova redação aos art. 154 e s. da CLT, Capítulo V - Da Medicina e Da Segurança
no Trabalho, do Título II, da CLT.
Os acidentes de trabalho podem ainda ter repercussões no direito penal, mediante a
tipificação dos crimes de homicídio, lesão corporal ou os crimes de perigo comum, previstos
nos art. 250 a 259 do Código Penal, por conduta dolosa ou culposa do empregador ou dos
responsáveis.
ARTIGOS DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS
PORTARIA 3214
Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capitulo V, Título II, da Consolidação
das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.
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ARTIGO 180
Somente profissional qualificado poderá instalar, operar, inspecionar ou reparar
instalações elétricas.
ARTIGO 182
I - As precauções de segurança na movimentação de materiais nos locais de trabalho
os equipamentos a serem obrigatoriamente utilizados e as condições especiais a que estão
sujeitas a operação e a manutenção desses equipamentos, inclusive exigências de pessoal
habilitado;
II - As exigências similares relativas ao manuseio e à armazenagem de materiais,
inclusive quanto às condições de segurança e higiene relativa aos recipientes e locais de
armazenagem e os equipamentos de proteção individual;
III - A obrigatoriedade de indicação de carga máxima permitida nos equipamentos de
transporte, dos avisos de proibição de fumar e de advertência quanto à natureza perigosa ou
nociva à saúde das substâncias em movimentação ou em depósito, bem como das
recomendações de primeiros socorros e de atendimento médico e símbolo de perigo,
segundo padronização internacional, nos rótulos dos materiais ou substâncias armazenados
ou transportados.
§ único - As disposições relativas aos transporte de materiais aplicam-se, também, no
que couber, ao transporte de pessoas nos locais de trabalho.
ARTIGO 183
As pessoas que trabalharem na movimentação de materiais deverão estar
familiarizadas com os métodos racionais de levantamento de cargas. Portaria nº 3.214, de
08/06/78, NR 11.
ARTIGO 198
É de 60 (sessenta) quilogramas o peso máximo que um empregado pode remover
individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da
mulher.
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VOCÁBULOS RELACIONADOS AO PERIGO
• Imprudencia: prática de um ato perigoso;
• Negligência: ausência precaução ou indiferença em relação ao ato realizado;
• Imperícia: falta de aptidão para o exercício de determinada profissão ou arte;
• Culpa: conduta segundo a qual alguém não quer que o dano aconteça, mas ele
ocorre por falta de previsão daquilo que é perfeitamente previsível;
• Dolo: ciência e vontade de expor alguém ao perigo.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES REFERÊNCIAS
NORMATIVAS
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
. • NBR 7500 – Identificação para transporte terrestre, manuseio, movimentação e
armazenamento de produtos.
• NBR 11900 - 3 – Extremidades de laços de cabos de laço.
• NBR 13541- 1 – Métodos de ensaio cabos de aço.
• NBR 13541 -2 Utilização e Inspeção cabos de aço.
• NBR 13542 – Movimentação de carga: anel de carga.
• NBR 13544 - Movimentação de carga: sapatilho para cabo de aço.
• NBR 13545 - Movimentação de carga: manilhas.
• NBR11436 - Sinalização Manual para Movimentação de cargas.
• NBR 4309 - Equipamentos de movimentação de cargas cabos de aço.
• NRB 8400 - Calculo para equipamentos de levantamento de cargas.
• NBR 15637 – parte 1 e 2 Cintas de Amarração e elevação de cargas.
• NBR 10876 – Cesta de transferência de pessoal.
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REFERÊNCIAS NORMATIVAS NORMAS INTERNACIONAIS
• OPITO STARG 1 CRANE OPERATOR (Introdução)
• API 2C 6ª EDIÇÃO DE 2004 INSPEÇÃO DE GUINDASTES DE PEDESTAL
OFFSHORE
• API RP 2D OPERAÇÃO DE GUINDASTES OFFSHORE
• (API RECOMMENDED PRACTICE 2D SIXTH EDITION, MAY 2007)
• LOLER 1998 Lifting Operations and Lifting Equipment Regulations
• BS 7121 is the British Standard Code of Practice for the Safe Use of Cranes.
ABREVIAÇÕES
ABMA - American Bearing Manufacturers Association
o ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE FABRICANTES DE ROLAMENTOS
AGMA - American Gear Manufacturers Association
o ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE FABRICANTES DE CAIXAS DE MARCHA
AISC - American Institute for Steel Construction
o INSTITUTO AMERICANO PARA CONSTRUÇÃO DE AÇO
ANSI - American National Standards Institute
o INSTITUTO NACIONAL AMERICANO DE PADRONIZAÇÃO
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API - American Petroleum Institute
o INSTITUTO AMERICANO DO PETROLEO
ASME - American Society of Mechanical Engineers
o SOCIEDADE AMERICANA DE ENGENHEIROS MECANICOS
ASNT - American Society of Nondestructive Testing
o SOCIEDADE AMERICANA DE ENSAIOS NAO DESTRUTIVOS
ASTM - American Society of Testing and Materials
o SOCIEDADE AMERICANA DE ENSAIOS EM MATERIAIS
AWS - American Welding Society
o SOCIEDADE AMERICANA DE SOLDA
ISO - International Standards Organization
o ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE PADRONIZAÇÃO
SAE - Society of Automotive Engineers
o SOCIEDADE DE ENGENHEIROS AUTOMOTIVOS
COMPONENTES CRÍTICOS
• Componente crítico é qualquer componente do conjunto de guindaste isento de
redundância e/ou dispositivos auxiliares de restrição cuja falha resultaria numa
descida descontrolada da carga ou em rotação descontrolada da estrutura
superior.
• Devido a sua criticalidade, estes componentes precisam ter requisitos exigências
rigorosos de projeto, de materiais, rastreabilidade e inspeção.
Nota:
O fabricante deve preparar uma lista de todos os componentes críticos para cada
guindaste.
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TIPOS DE GUINDASTES
Guindaste de Pedestal Treliçado Knuckle Boom (Lança Articulada)
Balsa Guindaste Guindaste de Bordo (conves)
Guindaste Móvel Telescópico Guindaste de Grua
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COMPONENTES COMUNS DE GUINDASTE OFFSHORE
GUINDASTE TIPO QUADRO (A FRAME)
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GUINDASTE TIPO ARNÊS FLUTUANTE (FLOATING HARNESS)
GUINDASTE TIPO MASTRO (MAST)
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LIMITES OPERACIONAIS SEGUROS
• A intenção desta especificação é estabelecer limites operacionais seguros para o
guindaste em operações e condições previstas.
• Isto é obtido estabelecendo as Cargas Operacionais Seguras (SWLs) baseadas
em tensões permitidas para a unidade e em fatores nominais.
• SWL – Safe Work Load:
A carga máxima que um item do equipamento de içamento pode elevar, baixar ou
suspender sob condições de serviço específicas, isto é , a SWL pode ser menor do que a
WLL;
• WLL – Work Load Limit:
Limite da Carga de Trabalho – Carga Máxima que o acessório/ equipamento é
projetado para elevar, suspender e baixar em condições específicas de trabalho.
UNIDADES DE MEDIDAS
Muitas das fórmulas dependem se as quantidades inseridas têm a unidade certa para
se calcular o resultado correto.
As fórmulas dadas são para o Sistema Costumeiro dos Estados Unidos (sistema
inglês) de unidades.
As unidades primárias usadas são ft (= pés) (comprimento), lb. (=libras) (força), sec.
(=segundos) (tempo) e graus (ângulos).
Para conversões adicionais, refira-se às ASTM SI 10 ou ANSI/IEEE Norma 268.
• 1 metro = 3,2808 ft.
• 1 quilograma = 2.2046 lb. força
• 1 Newton = 0,2248 lb. força
• 1 Joule = 0,737557 ft-lb. força
• ºCelsius = 5/9 x (ºFahrenheit – 32)
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TERMOS E DEFINIÇÕES
• RAIO
É a distância horizontal do centro de giro do guindaste até o centro de gravidade da
carga com a carga levantada.
• CARGA ESTÁTICA E CARGA DINÂMICA
Carga estática é o peso da carga bruta quando a carga estiver estacionária. Enquanto
a carga dinâmica é produzida pela mudança repentina de velocidade da carga e acessórios
como: parada repentina, agarrar a carga e oscilação. A carga total do guindaste é a soma
destas duas cargas, sendo assim: Carga Total = Carga Estática + Carga Dinâmica.
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• DEFLEXÃO DE LANÇA É a quantidade de mudança de um raio de gruas, quando uma carga é aplicada ao
mesmo. Quanto mais pesada a carga, mais deflexão.
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• CENTRO DE GRAVIDADE
É o ponto relativo ao corpo o qual seu peso é igualmente distribuido.
✓ TERMOS E DEFINIÇÕES:
• Içamento auxiliar: whip line (linha de içar).
• Eixo de rotação: O eixo vertical em torno do qual a estrutura superior do guindaste
gira.
• Base (montagem): Pedestal
• Pista de rolamento do mancal: A superfície dos anéis de rolamento que tem contato
com o elemento rolante (esferas ou roletes) do conjunto de mancal giratório.
• Lança de guindaste: Um membro articulado na estrutura superior giratória e usado
para apoiar o equipamento de içamento.
• Ângulo da lança: O ângulo acima ou abaixo da horizontal do eixo longitudinal da
seção de base da lança.
• Indicador do ângulo da lança: Um acessório que mede o ângulo da lança acima da
horizontal.
• Cabo da lança: Um elemento angular principal de uma lança tipo treliça.
• Extensão da lança: Seção intermediária de uma lança telescópica.
• Pino de base da lança: O ponto de articulação da lança na superestrutura.
• Elevador da lança: O mecanismo de elevação responsável por elevar e abaixar a
lança.
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• Mecanismo de elevação da lança: Meio para apoiar a lança e controlar o ângulo
da lança.
• Cabo de aço de elevação da lança: Cabo de aço que opera em um tambor
controlando o ângulo de posicionamento da lança.
• Comprimento da lança: A distância em linha reta da linha de centro do pino de base
da lança até a linha de centro do pino da roldana de içamento de carga do ponto
da lança, medida ao longo do eixo longitudinal da lança de guindaste.
• Cilindro de içamento da lança: Meio para apoiar a lança e controlar o ângulo da
lança.
• Linha da lança: Cabo de içamento da lança de guindaste que é enrolado em
tambores ou passa por roldanas. Vide Cabo de aço de elevação da lança.
• Conjunto de roldanas de ponto de lança: Um conjunto de roldanas e um pino
construído como parte integrante do ponto de lança.
• Juntas da lança: Conexões de emendas para seções da lança básica do guindaste
e seções adicionais normalmente do tipo placa de emenda, tipo pino ou tipo união
lisas.
• Batente da lança: Um dispositivo usado para limitar o ângulo da lança na posição
mais alta recomendada.
• Freio: Um dispositivo usado para retardar, parar ou suspender o movimento.
• Tensor: Arnês flutuante.
• Cabine: Um alojamento para o operador e os controles de operação da máquina.
• Embreagem: Um meio para engatar ou desengatar a potência.
• Contrapeso: Peso usado para suplementar o peso da máquina oferecendo
estabilidade para içar cargas de trabalho e normalmente acoplada à parte de trás
da superestrutura giratória.
• Plataforma fixa: Uma estrutura estacionária apoiada no fundo sem movimento
significativo em resposta a ondas e correntes em condições operacionais.
• Exemplos são plataformas fixas com suportes de jaqueta e estaca, plataformas
auto-eleváveis e sondas submersíveis apoiadas no fundo.
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(Plataforma fixa)
• Plataforma flutuante / embarcação: Uma estrutura móvel sobre a qual o guindaste
está montado.
Exemplos são TLPs, spars, semi-submersíveis, navios-sonda e FPSOs.
(FPSO)
• A altura de onda do mar significativa existente que está associada com a tabela
de carga, classificação ou outra condição desta especificação.
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• Lança de treliça: Lança de construção aberta com treliça entre os membros de
canto principais (cordas) em forma de treliça.
• Bloco abaixador de carga: O conjunto de gancho ou talha, articulação, roldanas,
pinos e mastro suspenso pelos cabos de içamento.
• Bloco elevador de carga: O conjunto de talha, articulação, roldanas, pinos e quadro
suspenso do ponto da lança do guindaste.
• Içamento fora de bordo: Um guindaste levantando uma carga de ou para algum
lugar que não na plataforma/embarcação na qual o guindaste está montado
(de/para barcos de apoio, por exemplo).
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• Içamento a bordo: Um guindaste levantando uma carga de ou para o convés da
plataforma/embarcação na qual o guindaste está montado.
• Pedestal (também conhecido como base): A subestrutura de suporte sobre a qual
a estrutura giratória superior está montada.
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• Estrutura superior giratória: A estrutura giratória superior e a maquinaria
operacional montada na mesma (também chamada de mesa rotativa).
• Cabo resistente a rotação: Um cabo de aço que consiste de uma camada interna
de perna assentada numa direção coberta por uma camada de perna colocada na
direção oposta.
Isto tem o efeito de contrapor torque reduzindo a tendência a girar do cabo final.
• Carga lateral: Uma carga aplicada em ângulo em relação ao plano vertical da lança
do guindaste.
• Conjunto do anel de movimento giratório: O conjunto do anel de movimento giratório é o componente de conexão entre a estrutura superior giratória do guindaste e o pedestal para guindastes.
• Permite a rotação do guindaste e sustenta as cargas de momento, axiais e radiais
impostas pela operação do guindaste.
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• Giro: A rotação da porção de fixação acoplamento de carga (gancho ou talha) de
um bloco de carga (abaixar) ou conjunto de gancho em torno de seu eixo de
suspensão em relação à(s) linha(s) de carga.
• Giro de cauda (raio da extremidade traseira): Distância de folga do centro de
rotação até a extensão traseira máxima da estrutura superior giratória.
• Lança de guindaste telescópica: Consiste de uma lança base a partir da qual uma
ou mais seções de lança são projetadas para obter comprimento adicional.
• Two-blocking: A condição o bloco de carga ou conjunto de gancho inferior entra
em contato com o bloco de carga superior ou o conjunto de roldanas de ponto de
lança.
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P á g i n a | 31
CERTIFICAÇÃO
• O comprador deve ter acesso confidencial à documentação do fabricante dos
resultados do método de testes selecionado.
• O Fabricante deve certificar de que o projeto do guindaste fornecido foi autenticado
de acordo com esta especificação.
• Garantir que os equipamentos de movimentação de cargas e seus acessórios
sejam utilizados em perfeito estado operacional e certificados, com identificação e
documentação que possam ser rastreados. (NR – 34.10.2)
INSPENÇÃO, MANUTENÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS API 2C 6ª EDIÇÃO 2006
• Tipos de Inspeção e teste de carga em guindastes:
• Inspeção de Guindaste API 2c 6 Edição 2006.
• Calibração Anual de Indicador de Carga de Guindastes.
• Teste de Carga Anual.
• Teste de Carga Quinquenal com sobrecarga.
• As freqüências das inspeções em guindastes são definidas por Normas,
Procedimentos e Fabricante do equipamento, podendo ser trimestrais (300 horas),
semestrais (600 horas); anuais (1200 horas); bianuais (2500 horas) equadrianuais
(5000 horas), respectivamente.
• A periodicidade de inspeção pode ser determinada de acordo com as
características dos equipamentos, bem como as peculiaridades dos trabalhos
desenvolvidos pelos mesmos.
INSPEÇÃO DA ESTRUTURA
Na Lança, é necessário verificar:
• Empeno e/ou desalinhamento da lança, conforme orientação do fabricante ou
dados disponíveis;
• Existência de defeitos aparentes nas soldas dos membros estruturais;
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P á g i n a | 32
• As soldas de todos os olhais e soldas estruturais consideradas críticas utilizando
ensaio não-destrutivo;
• Existência e estado dos pinos, contrapinos e olhais;
• Existência, estado e funcionamento de dispositivo para impedir o atrito dos cabos
de aço com a lança;
• Após a desmontagem, verificar a ocorrência de desgaste e deformação nos pinos,
contraventamentos e olhais do pé da lança, de ancoragem dos pendentes, e de
união das seções;
• Se houver união entre seções de lança por meio de parafusos, deve-se seguir os
procedimentos.
Na Cabine, é necessário verifcar:
• O estado da chaparia da cabine quanto a amassamento, corrosão e fixação.
• O funcionamento e estado de conservação das portas, janelas e seus acessórios;
• O funcionamento do limpador de pára-brisa e ventilador;
• O funcionamento da iluminação interna e externa;
• O nível de ruído no interior da cabine, que não deve exceder a 80 dB,
• A ser verificado pela Segurança Industrial;
• A fixação da poltrona, seu estado de conservação, assim como acessibilidade do
operador aos painéis de comando e de controle;
• Existência de tabela de carga, única e exclusivamente para o comprimento de
lança em operação, afixada em local visível e de maneira indelével.
• Esta Tabela deve conter limites de carga para condições estáticas e dinâmicas
(função das condições do mar;
• Estado do Guarda-Corpos, e piso do passadiço.
No Cavalete, é necessário verificar:
• Após a desmontagem, verificar o estado dos olhais e pinos utilizando ensaio não-
destrutivo;
• O aperto dos parafusos;
• Estado do Guarda-Corpo e Piso do Passadiço.
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P á g i n a | 33
PARA INSPEÇÃO DO SISTEMA DE ACIONAMENTO
Em Caso de Acionamento Hidráulico.
Com o guindaste desligado, inspecionar:
Acionador, consistindo das verificações abaixo. Em caso de motor Diesel:
• Níveis de óleo lubrificante, de água de refrigeração e de água no eliminador de
fagulhas;
• Contaminação do óleo ou da água;
• Fixação do motor;
• Estado dos mangotes;
• Existência de filtros e sua utilização correta;
• Em caso de motor Elétrico:
• Isolamento suficiente entre as fases e entre as fases e carcaça;
• Correta ligação na caixa de bornes.
Freio, consistindo das seguintes verificações:
• Presença de graxa ou óleo nas superfícies de atrito;
• Danos ou desgaste nas superfícies de atrito;
• Fixação das lonas;
• Corrosão dos pinos, contrapinos e articulações;
• Vazamentos nos elementos acionadores;
• Estado da mola de retorno;
• Regulagem;
• Após a desmontagem verificar a integridade dos componentes dos sistema de
freio.
Nos eixos e mancais:
• Desgaste, trincas, corrosão e empenos aparentes, sem desmontagem;
• Após a desmontagem, verificar desgaste, trincas, corrosão ou empenos aparentes.
• No eixo cardan verificar se as garras estão montadas corretamente (defasadas em
90 graus).
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P á g i n a | 34
Com o guindaste em operação, inspecionar:
Em caso de motor Diesel:
• Ruídos;
• Vibração excessiva;
• Medidor de temperatura da água;
• Medidor de pressão do ar de serviço;
• Vazamentos;
• Medidor de rotação;
• Embreagem;
• Horímetro;
• Medidor de pressão de óleo lubrificante.
Em caso de motor Elétrico:
• Aquecimento e ruído excessivo;
• Correntes por fase; Axial;
• Tensão entre fases;
• Resistência de aquecimento;
Caixas de engrenagens, consistindo das seguintes verificações:
• Ruídos;
• Temperatura excessiva;
• Vazamentos.
Como guindaste em operação, inspecionar:
• Bombas e motores, consistindo das seguintes verificações:
• Pressões de sucção e descarga (máximas e mínimas);
• Vazamentos;
• Aquecimento excessivo;
• Mangotes, verificando vazamentos.
Freio, consistindo da seguinte verificação:
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P á g i n a | 35
• Se o freio atua no momento correto.
• Acoplamento entre eixos, verificando ruído excessivo.
Com o guindaste parado: No motor diesel, verificar:
• Níveis de óleo lubrificante, de água de refrigeração e de água no eliminador de
fagulhas;
• Contaminação do óleo ou da água;
• Fixação do motor;
• Estado dos mangotes;
• Existência de filtros e sua utilização correta;
• Estado de conservação e ajuste da embreagem.
No conversor de torque, verificar:
• Vazamentos;
• Nível de óleo da transmissão;
• Fixação correta;
• Existência de filtros e sua utilização correta;
• Contaminação do óleo;
• Após desmontagem, verificar o estado de ajuste e conservação da embreagem.
Na caixa de correntes, verificar:
• Nível de óleo lubrificante;
• Contaminação do óleo lubrificante;
• Existência de folgas nas correntes;
• Integridade dos elos das correntes;
• Após a desmontagem da caixa, verificar a folga e integridade dos componentes.
• Rolamento de giro para o guindaste offshore
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PRONTUARIOS DE EQUIPAMENTOS (NR – 34 .10.3)
• Elaborar prontuários dos equipamentos - NR- 34.10.3.
• Manual de operação fornecido pelo fabricante, em Língua Portuguesa.
• Especificações Técnicas.
• Programa de inspeção, manutenção e certificação.
• Registro das inspeções, manutenções e certificações.
• Plano de ação para correção de não conformidades.
• Identificação e assinatura do responsável técnico indicado pela empresa para
implementar este procedimento.
TESTE DE CARGA DE IÇAMENTO PESADO
• Este teste deve consistir do içamento de 2,0 vezes a carga nominal "máxima" a
bordo com uma carga lateral correspondente igual a 4% da carga nominal máxima.
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• As cargas de teste e comprimentos de lança devem ser selecionadas para produzir
os níveis máximos de tensão em todos os componentes estruturais críticos.
Depois destes içamentos, o guindaste deve ser totalmente desmontado, incluindo o
conjunto do anel de movimento giratório, e sujeito a uma completa avaliação de adequação
ao propósito usando um método de inspeção apropriado (dependendo do componente)
escolhido entre os seguintes:
• Penetração do contraste
• Partícula magnética.
• Radiográfico.
• Ultrassônico.
• Os critérios de aceitabilidade para este teste devem ser que nenhum componente
crítico exiba alguma trinca, saliência, ranhura ou arranhão de superfície.
• Deve ser dada atenção especial a conexões parafusadas e soldadas.
• Devem ser feitas medições e inspeções antes e depois do teste para determinar
quaisquer diferenças na condição de componentes críticos.
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P á g i n a | 38
• É exigência correlata do teste que as tensões computadas sob as cargas
especificadas acima não excedam as tensões de unidade permissíveis pela
Especificação do AISC aumentadas em um terço.
INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO (NR -34)
• O operador deve inspecionar e registrar no inicio de cada jornada de trabalho uma
lista de verificação operacional (check-list) (NR 34.10.4).
• Freios.
• Embreagens.
• Controles.
• Mecanismo da lança.
• Anemômetro.
• Mecanismo de deslocamento.
• Dispositivos de segurança de peso e curso.
• Níveis de lubrificantes, combustíveis e fluido de freio.
• Instrumentos de controle no painel.
• Cabos de alimentação dos equipamentos.
• Sinal sonoro e luminoso.
Eletroíma.
Guindaste com anemômetro (mede a velocidade e direção do vento) NOTA: A certificação dos equipamentos de cargas e seus assessórios devem
obedecer aos seguintes critérios:
• Ser realizada por profissional legalmente habilitado, com registro no Conselho
Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA).
• Ser registrada em Relatório de Inspeção.
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P á g i n a | 39
• Atender à periodicidade específica pelo órgão certificador e/ou fabricante
• ( NR- 34.10.6).
• Relatório de Inspeção deve conter:
• Itens inspecionados e as não conformidades encontradas descrevendo as
impeditivas e as não impeditivas à operação do equipamento de guindar.
• Medidas corretivas para as não conformidades impeditivas.
• Cronograma de correção para as irregularidades não impeditivas, que não
representem perigo à segurança e à saúde, isoladamente ou em conjunto (NR- 34-
10.6.1).
COMPONENTES CRÍTICOS DE RIGGING (APARELHAMENTO –
GERAL)
Os sistemas de elevação e içamento são incluídos em certos equipamentos de rigging.
Os componentes do equipamento de cordame que cumprem a definição de
componente crítico devem ser considerados componentes de cordame críticos.
CABO DE AÇO
Todos os cabos de aço usados em sistemas de suspensão e içamento devem cumprir
as exigências descritas abaixo:
• Construção
Curso de Operador de Guindaste Offshore Nível -1
P á g i n a | 40
O fabricante do guindaste deve especificar a construção dos cabos de aço a serem
usados para cada aplicação (linhas de lança, linhas de carga, etc.).
As exigências da mais recente edição da API Spec 9A devem ser a especificação
mínima para o cabo de aço usado em guindastes marítimos.
Os cabos devem ser adequados para a finalidade e a vida útil previstas.
• Inspeção, Manutenção e Reposição (IMR)
O fabricante do guindaste deve fornecer procedimentos de IMR para todos os cabos
de aço usados no guindaste.
Os procedimentos devem cumprir os critérios mínimos indicados na API RP 2D.
• Carga do Cabo de Aço
A carga do cabo de aço é definida como a força máxima do sistema gerado nos
içamentos de carga, nos sistemas de içamento e suspensão da lança pelos efeitos da carga
nominal, peso morto, fora de prumo vento e geometria de içamento.
• Fatores de projeto
Os fatores de projeto de cabos de aço devem ser determinados multiplicando a
carga de ruptura nominal do cabo de aço individual pelo número de cabos de suporte e
dividindo pela carga do cabo de aço.
Os fatores nominais de cabo de aço destinam-se a responder pela eficiência do
conector final e por uma eficiência total do sistema de amarração de 80% ou mais.
• Sistemas de Içamento
O fator de projeto de amarração de cabo de aço usado em sistemas de içamento
de carga e de içamento de lança não deve ser de menos de 2,5 vezes o Cv ou 5,0, o que for
maior.
• Sistemas de Suspensão
O fator de projeto de cabo de aço fixo usado para cabos de estai da lança e outros
sistemas de suporte não deve ser menor que 2,0 vezes o Cv ou 4,0, o que for maior.
• Sistemas de Içamento de Pessoal
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P á g i n a | 41
O fator nominal de cabo de aço de içamento de carga quando manusear pessoal não
deve ser menor que 10.
TERMINAÇÕES DE EXTREMIDADE DE CABO DE AÇO
• Parafuso em U e Grampos de Fixação
Deve ser tomado cuidado extremo para assegurar a direção correta de grampos de
parafuso em U. O segmento de parafuso em U deve estar em contato com a ponta cega
(morta) do cabo de aço. A direção, o espaçamento, o torque e o número de todos os grampos
devem estar de acordo com as especificações do fabricante do guindaste.
• Emenda de Olhal
Emendas de olhal têm um mínimo de três dobras completas. Outros detalhes de
emendas de olhais devem ser especificados pelo fabricante do guindaste.
• Eficiência de Terminação
As terminações de cabos de aço não devem reduzir a resistência do cabo de aço
para menos de 80% da carga de ruptura nominal do cabo de aço.
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ROLDANAS
• Todas as roldanas que são partes de algum sistema de içamento de guindaste
devem cumprir esta especificação.
• O diâmetro do passo da roldana (D) até a relação (D/d) nominal do diâmetro do
cabo de aço (d) não deve ser menor do que 18 (vide a Figura).
• Uma relação D/d maior resulta numa vida útil mais longa do cabo de aço.
• O contorno da ranhura da roldana deve ser suave e livre de defeitos danosos ao
cabo de aço.
Curso de Operador de Guindaste Offshore Nível -1
P á g i n a | 43
Quocientes Mínimos de Roldanas
O quociente D/d continua a usar diâmetros de passo em
oposição a diâmetros raiz ou de rosca. O quociente D/d de 18 foi escolhido como suficiente para a maior parte das aplicações marítimas de guindaste. Compradores de guindastes com ciclos de trabalho mais pesado ou uso severo devem considerar os
benefícios potenciais de aumentar o quociente D/d. Um tal aumento pode resultar em vida útil mais longa do cabo e reduz os custos de manutenção.
Incorreto
Correto
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P á g i n a | 44
CONJUNTOS DE BLOCO DE CARGA
• Bloco de Carga
As cargas sobre este componente são as cargas nominais máximas de manuseio de
pessoal, a bordo e fora de bordo.
Como mínimo, a(s) etiqueta(s) de identificação deve(m) conter as cargas nominais
máximas de tripulação e carga do bloco, a temperatura de serviço e o peso do conjunto. A
etiqueta deve estar afixada permanentemente ao bloco de gancho e à esfera de
recondicionamento. A(s) carga(s) máxima(s) nominal(is) para condições dinâmicas pode(m)
ser adicionada(s) por opção do comprador.
CONJUNTOS DE BLOCO DE CARGA (MOITÃO)
• Bloco do gancho
O bloco do gancho é o principal bloco de carga do sistema de içamento
usada em operações de elevação da lança principal. Os mancais das roldanas devem ser
dimensionados para serem adequados ao serviço pretendido.
O peso do bloco do gancho deve ser suficiente para o comprimento da lança de
guindaste e peças de linha especificadas a fim de evitar cabo de aço frouxo quando o rolo
de içamento principal está desenrolando em velocidade máxima.
Não deve ser usado material de ferro fundido para fornecer peso adicional ao bloco
do gancho.
Curso de Operador de Guindaste Offshore Nível -1
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CONJUNTOS DE BLOCO DE CARGA (BOLA)
• Conjunto de Esfera de Tração
O conjunto de esfera de tração é a peça única de gancho do sistema auxiliar de
içamento e do conjunto de peso usado em elevação de extensão de ponta.
O peso do conjunto de esfera de tração deve ser suficiente para o comprimento da
lança de guindaste a fim de evitar cabo de aço frouxo quando o tambor de içamento auxiliar
está desenrolando em velocidade máxima. Material de ferro fundido é aceitável para uso no
peso de esfera.
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GANCHO DE CARGA
O gancho de carga é um acessório
incorporado no bloco do gancho e esfera de tração para facilitar a conexão da carga ao
sistema de içamento.
O material do gancho deve ser aço liga e produzido como forja ou fundição.
A aspereza de fratura de cada calor de aço empregado na produção de ganchos deve
ser verificada por teste de impacto Charpy.
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ELEVADOR DA LANÇA, IÇAMENTO DE CARGA E MECANISMOS
DE LANÇA TELESCOPICAS
ELEVADORES
Elevadores de lança e carga devem ser aprovados pelo fabricante do elevador para
manejo de tripulação o que deve estar indicado na placa de identificação.
Os elevadores também devem estar em conformidade com as normas de
desempenho e utilidade.
FREIOS
Freios e embreagens devem ser fornecidos com ajustes, onde necessário, para
compensar o desgaste e para conservar a força adequada nas molas onde forem usadas.
Quando são usados freios operados por potência que não têm ligação mecânica
contínua entre os meios de acionamento e frenagem para controlar cargas, deve ser
fornecido um meio automático para ajustar o freio, a fim de impedir que a carga caia no caso
de perda da potência de atuação do freio.
Os freios devem ser aplicados automaticamente depois do retorno da alavanca de
controle a sua posição central (neutra).
O abaixamento de carga ou da lança de guindaste somente deve ser feito com
engatamento ao trem de potência. Abaixamento com queda livre da lança ou carga, não é
permitido.
Guindastes projetados para controlar a descida de uma carga ou lança de guindaste
exclusivamente por meio de modulação de um dispositivo de fricção devem ser capazes de
operar por uma hora, elevando e baixando a carga nominal à velocidade nominal máxima
numa altura de 50 pés (15 m).
O tempo de parada entre as operações de elevação e abaixamento não deve exceder
três segundos.
O fluxo do fluido refrigerante deve ser mantido dentro dos limites especificados pelo
fabricante do guindaste.
No final deste teste, o freio deve ter capacidade adequada para parar suavemente
110% da carga nominal a partir da velocidade nominal máxima no modo de abaixamento
enquanto estiver baixando.
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TAMBORES
Todo(s) o(s) tambores deve(m) oferecer um diâmetro de passo de cabo de primeira
camada de não menos de 18 vezes o diâmetro nominal do cabo.
O flange deve se estender por uma distância mínima de 2,5 vezes o diâmetro do cabo
de aço acima da camada superior do cabo, a menos que sejam oferecidos meios adicionais
para manter o cabo sobre o rolo (isto é, placas mantenedoras, proteções de cabo, anéis de
recuo, etc.).
Por exemplo, o cabo de içamento principal de 1 ¼ pol (32 mm) de diâmetro deve ter 3
1/8 pol (79,4 mm) de folga acima da camada superior de cabo até a borda externa do flange.
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SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM GUINDASTES
Todo Guindaste instalado em Unidade Operacional deverá ter uma Célula de Carga
instalada, aferida e certificada e em perfeitas condições de funcionamento.
• Célula de carga
Monitora carga içada, comprimento de lança, ângulo e raio de giro, possui alarme
sonoro e visual das grandezas predeterminadas, excelente auxiliar nas operações onde a
segurança na movimentação de carga é fundamental.
Lança Treliçada Lança Articulada
Guindaste projetado especialmente para plataformas marítimas, para uso em
movimentação de carga sobre a plataforma e da embarcação de suprimentos para plataforma
e vice-versa. É capaz de içar e baixar cargas com cabo ou cabos.
Na maioria das plataformas de perfuração estes guindastes podem fazer um
movimento de 360 graus com a lança.
Pelo movimento da lança para cima e para baixo, o raio do ponto de elevação pode
ser controlado.
Num guindaste de 20 toneladas, por exemplo, o máximo de peso que ele pode içar
com segurança são 20 toneladas, mas isto apenas pode ser feito com a lança no mais alto
ângulo e um mínimo de lança estendida.
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Na medida em que o comprimento da lança é aumentado ou o ângulo é diminuído, o
limite também diminui. Estes limites de carga são também apenas para o “cabo de carga” ou
para o bloco principal.
A linha da extensão da lança ou linha rápida terá uma capacidade carga muito menor.
Não exceda a capacidade destes guindastes. Um guindaste inoperante pode parar as
operações de uma plataforma.
TABELA DE CARGA
É uma tabela contendo a capacidade (ângulo,altura, peso, raio de operação) de
cada guindaste.
• Para uma operação segura deve-se respeitar os limites de altura e capacidade de
carga de cada equipamento.
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• O raio de operação também é levado em conta neste cálculo.
• A tabela de carga máxima em todas as condições de uso, escrita em língua
portuguesa, deve estar afixada no interior da cabine e de fácil visualização
pelo operador – NR-34-10.13-d
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CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
A movimentação de carga só é permitida:
Sobre a U.O. - Unidade Operacional:
• Vento com Intensidade máxima de 30 nós (trinta nós)
Sobre o Mar:
• Visibilidade mínima de 03 km (três quilômetros);
• Vento com Intensidade máxima de 27 nós (vinte e sete nós);
• Altura máxima das ondas de 03 m (três metros).
EXEMPLO:
• Comprimento máximo da lança 44,2 m. O guindaste MC 100 é projetado atendendo
as especificações da API-2C, edição de setembro de 2006, utilizando as condições
do mar com ondas de 2,5 m e velocidade do vento de 35 nós.
• 34.10.10 A operação de movimentação de cargas deve ser impedida em condições
climáticas adversas e/ou iluminação deficiente
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EQUIPE DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
• Capitão
• Gerente de Instalações Offshore (OIM)
• Supervisor/Primeiro imediato
• Guindasteiro /Encarregado de convés
• Auxiliares de movimentação cargas/Homem de Área/Roustabout
• Sinaleiro
SINALEIRO
Profissional capacitado que realiza e verifica a amarração da carga, emitindo os sinais
manuais necessários ao operador durante uma operação de movimentação de cargas.
O sinaleiro deve inspecionar e registrar no inicio de cada jornada de trabalho uma lista
de verificação (check-list) nos acessórios de movimentação de cargas. (NR 34.10.5).
EM RELAÇÃO AO SINALEIRO
• A movimentação aérea de carga deve ser orientada por sinaleiro.(NR-34.10.17)
• Sinaleiro deve estar sempre no raio de visão do operador.(NR- O 34.10.18)
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• Na impossibilidade da visualização deste, empregar comunicação via rádio e/ou
sinaleiro Intermediário.(NR34.10.18.1)
• O sinaleiro deve usar uma identificação de fácil visualização, diurna/noturna, que
o diferencie dos demais trabalhadores da área de operação.( NR-34 – item
34.10.19);
• O operador deve obedecer unicamente às instruções dadas pelo sinaleiro, exceto,
quando for constatado risco de acidente.(NR-34.10.20);
• O sinaleiro deve estar dedicado exclusivamente a observar todos os aspectos do
içamento fornecendo as instruções ao operador do guindaste pela duração do
içamento;
• O sinaleiro não deve desempenhar outras funções durante o içamento de cargas;
• O operador do guindaste deve permanecer em continua comunicação com a
pessoa no controle da operação de içamento.
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ITENS INSPECIONADOS PELO SINALEIRO
• Moitões;
• Grampos;
• Ganchos;
• Manilhas;
• Distorcedores;
• Cintas;
• Estropos e correntes;
• Cabos de aço;
• Clips;
• Olhais;
• Patolas;
• Balanças;
• Grampo de Içamento;
• Roldanas da ponta da lança e do moitão;
• Pinos;
• Conexões;
• Parafusos;
• Travas e demais dispositivos.
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SINAIS MANUAIS NBR 11436- REV / 1988
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Conforme norma ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) NBR 11436 ver / 1988.
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AMARRAÇÕES (NR-34)
• Utilizar guia, em material não condutor de eletricidade, para posicionar a carga
(NR- 34.10.11).
• Use cabo guia com comprimento suficiente para controlar a carga em suspensão.
INSPEÇÃO DE CABOS DE AÇO NBR 13541-12 PAR 1-2 / NBR
4309-09
CONSTRUÇÃO DE UM CABO DE AÇO:
• Cabo de aço e uma ferramenta formada por Arames, Pernas e Alma.
• A perna é um conjunto de arames torcidos no mesmo sentido, podendo ter mais
de uma camada, dispostos ao redor de um arame central.
• As pernas são torcidas, de forma helicoidal, em uma ou mais camadas, ao redor
de uma alma.
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COMPOSIÇÃO E CONSTRUÇÃO DE CABOS DE AÇO
A seguir veremos alguns tipos de composição de cabos de aço e características de
sua construção.
• Composição Seale: Existem pelo menos duas camadas adjacentes com o mesmo
numero de arames. Todos os arames de uma mesma camada possuem alta
resistência ao desgaste.
• Composição Warrington: Existe pelo menos uma camada constituída de arames
de dois diâmetros diferentes e alternada. Estes cabos possuem boa resistência ao
desgaste e boa resistência à fadiga.
• Composição Filler: Existem arames principais e arames finos, que serve de
enchimento para a boa acomodação dos outros arames. Os arames de enchimento
não estão sujeitos às especificações que os arames principais devem satisfazer.
Estes cabos possuem boa resistência ao desgaste, boa resistência à fadiga e alta
resistência ao amassamento.
• Composição Warrington–Seale – Existem outros tipos de composição que são
formadas pela aglutinação de duas das acima citadas. Esta composição
proporciona ao cabo alta resistência abrasão conjugado com alta resistência à
fadiga de flexão
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CATEGORIAS DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE CABOS DE AÇO
E ARAMES
Trefilagem:
DENOMINAÇÃO AMERICANA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO (N/mm²) CABOS DE AÇO ARAMES
P.S. (Plow Steel) 1.570 1.370 a 1.770
I.P.S. (Improved Plow Steel) 1.770 1.570 a 1.960
E.I.P.S. (Extra Improved Plow Steel) 1.960 1.770 a 2.160
E.E.I.P.S. (Extra Extra Improved Plow Steel) 2.160 1.960 a 2.160
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A extrusão é um processo tecnológico de deformação plástica na massa, onde o
material submetido a pressões elevadas, aplicadas por intermédio de um punção, é forçado
a passar pelo orifício de uma matriz, de modo a reduzir e/ou modificar a forma da sua secção
transversal.
A tecnologia da extrusão permite fabricar componentes de geometria muito variada,
com aplicação em inúmeras industrias e fazendo uso de um leque muito alargado de
materiais metálicos, dos quais se destacam, pela sua importância, os aços e as ligas de
alumínio e de cobre.
FATORES DE SEGURANÇA PARA CABOS DE AÇO
Fator de segurança:
É a relação entre carga de ruptura e a carga de trabalho, sendo que os mesmos são
diferentes entre correntes, cabos e cintas sintéticas.
Exemplos:
• Cabos de tração horizontal – fator 4 a 5.
• Cabos para guinchos e terraplanagem – fator 5.
• Pontes rolantes e talhas elétricas – fator 6 a 8.
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TOLERANÂNCIA DE DIÂMETRO ASME B 30 ITEM 2
Aplicações Applications Fator de Segurança/Safety Factor
Cabos estáticos Static cables 3 - 4
Cabo para tração no sentido
horizontalHorizontal traction cables 4 - 5
Guinchos, guindastes,
escavadeirasWinches,cranes,excavators 5
Pontes Rolantes Overhead cranes 6 - 8
Talhas elétricas e outras Electric hoists and others 7
Guindastes estacionários Stationary cranes 6 - 8
Laços Laces 5 - 8
Elevadores de obras Construction elevators 8 - 10
Elevadores de passageiros Elevators 12
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CRITÉRIOS DE SUBSTITUIÇÃO CONFORME NBR 4309:2009
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NBR 4309:2009 CONSTRUÇÃO DO CABO – ROTATIVO OU NÃO
ROTATIVO
• Num cabo rotativo (também chamado "cabo convencional") uma carga externa
gera um momento que procura destorcer o cabo e fazer girar a carga.
• Um cabo não rotativo ou resistente à rotação possui uma alma de aço cabo
independente (AACI) torcida em sentido contrário às pernas externas. Sob carga,
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a alma tenta girar o cabo numa direção e as pernas externas tentam girá-lo em
sentido oposto.
INSPEÇÃO DE CABOS DE AÇO
LUBRIFICAÇÃO DE CABOS DE AÇO
A lubrificação dos cabos é muito importante para sua proteção contra a corrosão e também para diminuir o desgaste por atrito pelo movimento relativo de suas pernas, dos arames e do cabo de aço contra as partes dos equipamentos como, por exemplo, polias e tambores. A lubrificação de um cabo de aço é tão importante quanto à lubrificação de uma máquina.
Nunca utilize óleo queimado para lubrificar um cabo de aço, pois contém pequenas
partículas metálicas que irão se atritar com o cabo, além de ser um produto ácido e conter
poucas das características que um bom lubrificante deve possuir.
Abaixo estão listadas algumas características que um lubrificante adequado para
cabos de aço deve possuir:
• Ser quimicamente neutro.
• Possuir boa aderência.
• Possuir uma viscosidade capaz de penetrar entre as pernas e outros arames.
• Ser estável sob condições operacionais.
• Proteger contra a corrosão.
• Imersão, Gotejamento e Pulverização.
CABO NÃO ROTATIVO
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Recomenda-se que o ponto de aplicação do lubrificante seja preferencialmente onde
o cabo de aço passe por polias ou tambores, pois nesse momento ocorre uma abertura entre
as pernas na parte superior do cabo de aço, favorecendo a penetração do lubrificante.
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DESENROLAR CABOS
• Enrolamento em tambor liso ou bobina
É importante que o cabo de aço, para ser bem enrolado, seja fixado corretamente
durante sua instalação. Se isto não ocorrer, a primeira camada de enrolamento poderá
apresentar falhas, provocando, consequentemente, ao serem enroladas as camadas
superiores, amassamentos e deformações no cabo de aço, que diminuirão sensivelmente
sua vida útil.
Esta deformidade é crítica impedindo desta forma a continuidade do uso do cabo de
aço.
CERTO ERRADO
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DEFORMIDADES EM CABO DE AÇO CONFORME NBR
4309:2009
• PARTE INTERNA SALTADA DE UM CABO RESISTENTE À ROTAÇÃO
• AUMENTO LOCAL DO DIÂMETRO DEVIDO A DISTORÇÃO DA ALMA
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• REDUÇÃO LOCAL NO DIÂMETRO DO CABO (PERNA AFUNDADA)
• ARAMES ROMPIDOS NO VALE
• TRECHO ACHATADO
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• CORROSÃO EXTERNA
• ONDULAÇÃO
• DEFORMAÇÃO TIPO “GAIOLA DE PASSARINHO”
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• NÓ
CINTAS DE ELVAÇÃO DE CARGAS NBR 15 637 PAR 1-2
EN1492 1-2
CINTAS (LINGAS DE FIBRA)
Todos os usuários devem ter conhecimento de que lingas de fibra ou correia plana
são particularmente suscetíveis a danos, e apresentam um risco potencialmente mais alto. É
muito importante que elas sejam completamente inspecionadas antes e depois do uso.
Recomendações de uso:
• Inspecione a liga cuidadosamente antes do içamento, à procura de sinais de danos
como cortes, rasgos, abrasão, pontos rompidos ou partículas de corpos estranhos
nas fibras.
• As que estiverem danificadas são inseguras e devem ser destruídas para prevenir
o uso futuro.
• No caso de ligas redondas protegidas por uma camisa externa, quaisquer cortes
na camisa podem indicar danos internos, de modo que elas não devem ser usadas
e devem ser destruídas.
• Assegurar que elas não tenham sido expostas ao calor e afastadas de superfícies
contaminadas com óleo, graxa e produtos químicos.
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As cintas podem ser de:
• Fibra;
• Poliamida;
• Polipropileno;
• Nylon;
• Poliester. Formas mais comuns de cintas:
• Cesto sem fim;
• Com olhais sem reforço;
• Com olhais reforçados;
• Com terminais metálicos.
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CINTAS SEM FIM
Estes laços de cintas consistem em cintas de tecido de poliéster costurados no formato
de anel. Podem ser usados como as cintas redondas, mas com limitações nas cargas de
trabalho.
CINTAS REDONDAS
Consiste em laços sem fim fabricados com cintas de poliéster, com capas simples ou
dupla, para protegê-las da sujeira e/ou desgaste.
Existem dois tipos de capas: costura de capa dupla, que proporciona uma cinta mais
rígida, ou sem costura, para uma versão mais macia.
CINTAS COM DOIS OLHAIS REFORÇADOS
Estas cintas são fitas com olhais em cada extremidade. As cintas redondas podem ter
olhais, mas seu formato mais robusto com alma de fibra e capa torna-a mais adequada para
içamento de cargas mais pesadas. São frequentemente utilizadas devido ao fato de sua
maleabilidade evitar danos ao material a ser içado.
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NBR 11900-3 EXTREMIDADE DE LAÇOS DE CABOS AÇO.
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ANGULAÇÕES
Carga a ser içada
Angulação em 45º
Redução de 30% da capacidade de içamento
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Angulação em 60º. Redução de 50% da capacidade de içamento
Içamento com acessório em vertical duplo ou “dobrado”: Capacidade duplicada em relação ao mesmo acessório na vertical
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Içamento com acessório em Forca ou “Choker”: Redução da capacidade em 20%
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Içamento em verical duplo com angulação em 45º
Aumento da capacidade
Redução da capacidade
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CESTA DE TRANSFERÊNCIA DE PESSOAL (NORMAM-05
DPC)
É um dispositivo movido por guindaste, capaz de transferir pessoas, com segurança,
em transbordo marítimo entre unidade marítima e uma embarcação e vice-versa. A operação
mais importante de todas, é aquela que envolve pessoas.
Para transporte via marítima, o treinamento é obrigatório, independente do tipo de
embarcação e da capacidade da cesta de transferência que poderá ser para quatro ou oito
passageiros.
A transferência de pessoas será feita, em condições normais, somente durante o dia
e com as seguintes condições ambientais:
• Visibilidade mínima de 3 km ou 1,6 milhas náuticas.
• Vento com intensidade máxima de 30 nós ou 55 km/h.
Içamento em força e angulação em 45º
Redução da capacidade
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• Altura máxima da onda 3m.
• Todas as operações de transferência de pessoal offshore por cesta devem ser
aprovadas pelo capitão da embarcação.
• A cesta deve permanecer em completa visibilidade do operador de guindaste ou
do sinaleiro o tempo todo.
• O pessoal deve usar o correto equipamento de segurança individual
• O pessoal sendo transferido por cesta deve ter aceitado que eles estão dispostos
a ser transferidos por este método.
• Quando possível, usar cestas de transferência de pessoal, qualquer bagagem
deve ser transferida em primeiro lugar, pois isto dá ao operador do guindaste e ao
sinaleiro um teste antes de içar as pessoas
• O guindaste deve ser classificado e certificado para aplicações de man-riding tendo
arriamento mecânico, um freio automático que engaja quando o guincho volta ao
neutro e um sistema que impede a debreagem e queda livre.
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CONSTANTES MAIS UTILIZADAS
MULTIPLIQUE POR PARA OBTER
Bar 14,5038 Psi
Barril 42 Galão
Barril 158.9 Litro
Barril 0.1589 Metro cúbico
Barril 5,6146 Pé cubico
Centímetro 0.3937 Polegada
Centímetro 0.03281 Pé
Densidade 0.1199 Gravidade especifa
Galão 0.02381 Barril
Galão 3,785 Litro
Galão 0.1337 Pé cúbico
Galão 0.0038 Metro cúbico
Galão de água 8,34 Libra da água
Grav. Específica 8,34 Densidade
Libra 453.6 Grama
Libra 0.4536 Quilograma
Libra galão 0,052 Psi/pé
Litro 0.0063 Barril
Litro 0.2642 Galão
Metro 3,281 Pé
Metro 100 Centímetro
Metro cúbico 35,3147 Pé cúbico
Metro cúbico 6,2898 Barril
Milha 1,61 Quilometro
Nó 1,852 Quilometro
Pé 12 Polegada
Pé 30,48 Centímetro
Pé 0,3048 Metro
Pé cúbico 0,1781 Barril
Pé cúbico 28,32 Litro
Pé cúbico 7,4805 Galão
Polegada 2,54 Centímetro
Polegada 0,0833 Pé
Psi 0,0703 Quilograma / força
Quilograma 2,2046 Líbra
Quilograma / força 14,2233 Psi
Quilograma / força 0,9806 Bar
Tonelada 1.000 Quilograma
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REFERÊNCIAS
NORMAS REGULAMENTADORAS
• Portaria 3.214 de 08/06/78 e os artigos 182, 183, 198 e 390 da CLT que
estabelecem requisitos de segurança, no que se refere ao transporte, à
movimentação, e o manuseio de cargas.
• NR-06 – Equipamento de Proteção Individual
• NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
• NR-11 – Transporte, Movimentação e Manuseio de Materiais
• NR-17 – Ergonomia
• NR-34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria Naval.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT)
• NBR 7500 – Identificação para transporte terrestre, manuseio, movimentação e
armazenamento de produtos.
• NBR 11900 - 3 – Extremidades de laços de cabos de laço.
• NBR 13541- 1 – Métodos de ensaio cabos de aço.
• NBR 13541 -2 Utilização e Inspeção cabos de aço.
• NBR 13542 – Movimentação de carga: anel de carga.
• NBR 13544 - Movimentação de carga: sapatilho para cabo de aço.
• NBR 13545 - Movimentação de carga: manilhas.
• NBR11436 - Sinalização Manual para Movimentação de cargas.
• NBR 4309 - Equipamentos de movimentação de cargas cabos de aço.
• NRB 8400 - Calculo para equipamentos de levantamento de cargas.
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• NBR 15637 – parte 1 e 2 Cintas de Amarração e elevação de cargas.
• NBR 10876 – Cesta de transferência de pessoal.
NORMAS INTERNACIONAIS
• OPITO STARG 1 CRANE OPERATOR (Introdução).
• API 2C 6ª EDIÇÃO DE 2004 INSPEÇÃO DE GUINDASTES DE PEDESTAL
OFFSHORE.
• API RP 2D OPERAÇÃO DE GUINDASTES OFFSHORE (API RECOMMENDED
PRACTICE 2D SIXTH EDITION, MAY 2007).
• LOLER 1998 Lifting Operations and Lifting Equipment Regulations.
• BS 7121 is the British Standard Code of Practice for the Safe Use of Cranes.