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Curso de Corte Masculino (CCM) [Profº Glaucio] Local Duração [Escolha a data]

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Curso de Corte de Cabelo Masculino (CCM)

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Curso Básico de Corte Masculino e Barbearia (CBM)[Local]

Na guia Inserir, as galerias incluem itens criados para combinar com a aparência geral do documento. Você pode usar essas galerias para inserir tabelas, cabeçalhos, rodapés, listas, folhas de rosto e outros blocos de construção de documentos. Quando você cria imagens, gráficos ou diagramas, eles também combinam com a aparência atual do documento.

0 - Indice

1. Lista de Material1) Máquina de Corte2) Máquina de Acabamento3) Tesouras de Corte4) Tesoura Dasfiadora / Desbastadora5) Navalhete6) Pentes para Barba e Cuba7) Pentes para Cabelo8) Gilete9) Creme para Barbear10)Talco11)Borrifador

2. Iniciação / Ambientação1) Iniciação à Barbearia2) Cadeira3) Material4) Postura

3. Corte à Máquina1) Introdução2) Máquina e Pente3) Corte4) Pente Corrido à Máquina5) Desface6) Acabamento

4. Corte à Tesoura1) Introdução

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2) Tesoura e Pente3) Corte4) Pente Corrido5) Desface6) Acabamento

5. Uso do Navalhete1) Preparo da Lâmina2) Medidas de Segurança3) Técnicas de Corte4) 1º Socorros

6. Técnicas / Cabelo1) Tipos de Corte

a) Padrãob) Militarc) Militar Retrôd) Desface

7. Acabamento1) Com Tesoura2) Com Navalhete

8. Técnicas Especiais em Cabelo1) Corte Trabalhado à Tesoura2) Corte Trabalhado à Máquina3) Corte Trabalhado à Navalha4) Desface5) Asa Delta6) Desenhos7) Cabelo Infantil

9. Técnicas / Barba1) Introdução

a) Barbab) Bigodec) Cavanhaqued) Costeleta

2) Barba à Maquina3) Barba à Tesoura4) Acabamento

10. Técnicas Especiais1) Barba

a) Finab) Trabalhadac) Cheiad) Pagodeiro

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e) Heavy Metal2) Bigode

a) Finob) Trabalhadoc) Cheiod) Heavy Metal

3) Cavanhaquea) Finob) Cheio c) Trabalhado

4) Costeletaa) Finab) Grossac) Rock’a’billyd) Heavy Metal

11.Conclusão12.Contatos / Agradecimentos

1 - Lista de Material

Colocaremos ilustrações dos equipamentos e dos materiais utilizados na Barbearia

2 - Iniciação / Ambientação

Escreveremos sobre o primeiro dia do curso

3 - Corte à Máquina

Falaremos sobre a máquina, preparo, manutenção

4 - Corte à Tesoura

Falaremos sobre as tesouras, preparo, manutenção e corte

5 – Uso do Navalhete

Falaremos sobre o navalhe-te, preparo, manutenção e corte

6 – Técnicas / Cabelo

Falaremos sobre os tipos de corte masculinos mais comuns

7 - Acabamento

Falaremos sobre as técnicas de acabamento

8 – Técnicas Especiais de Corte

Falaremos sobre técnicas especiais de corte e desenhos

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9 – Técnicas / Barba

HISTÓRIA DO BARBEAR

A história de barbear confunde-se obviamente com a história da remoção de pelos e cabelos, além da barba e bigode.

Esse processo iniciou-se há milhares de anos, já com os Neandertais, onde pinturas em cavernas mostram homens cortando pelos com conchas do mar, cacos de pedra, lascas de vidro vulcânico, etc.Mas não foi até 4000 antes de Cristo que o hábito de cortar cabelos, barba e pelos popularizou-se.

Os antigos Egípcios eram notórios por sua quase obsessão em corpos depilados e livres de piolhos. Desenvolveram o uso de facas afiadas de cobre ou bronze, onde os mais ricos da sociedade tinham suas cabeças raspadas por seus funcionários.Na antiga Mesopotâmia os barbeiros eram bastante estimados, e ofereciam até alguma sofisticação, com óleos e massagens.

Imaginem o salto que ocorreu, o boom, após a era do metal?  Ferramentas mais apropriadas, com lâminas ou pseudo-lâminas, mudaram os hábitos dos então Gregos, Romanos e Escandinavos, em torno de  400AC a 50 AC.

A partir dessa época a barba teve seus períodos de alta e baixa na moda dos impérios e reinados. Na Inglaterra, o rei historicamente determinava a moda sobre as barbas; mas barbear-se era geralmente privilégio dos cortesãos e dos ricos; utensílios de barbear eram caros e difíceis de encontrar.

Na França iniciou-se a idéia do homem barbear-se sozinho, em casa, o que até então não se fazia. Veio o aço, e com ele lâminas de melhor  qualidade e a difusão do método caseiro de barbear, já nos séculos 17 e 18. Credita-se a um Francês, Jacques Perret, em 1762 a invenção de um utensílio semelhante àquilo que chamamos hoje de barbeador, embora não tenha sido patenteado nem difundido na época.

A navalha já era conhecida desde meados de 1680, mas somente no século 19, em 1847, que um inglês  ( William Henson ) a aperfeiçoou, tornando-a em um aparelho de barbear de duas peças, como a conhecemos hoje. Fato que teve uma enorme

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aceitação pública e impulsionou a indústria cosmética em toda a Inglaterra. Trinta anos depois, nos EUA, inventaram-se os barbeadores com dupla lâmina acoplada, os safetyrazors (1880 pelos irmãos Kampfe). Esses foram aperfeiçoados e mundialmente difundidos pelo tão conhecido King Camp Gillette, em torno 1901.

Desde então, os materiais tem evoluído até o que conhecemos hoje. É importante frisar a participação de Gillette no desenvolvimento das lâminas descartáveis e aparelhos com duas ou mais lâminas, e o jeito prático e descartável de barbear, que predominou a partir dos anos 1970, em conjunto com as espumas prontas.

Em 1965, a Inglaterra lançou as lâminas de aço inoxidável, o que contribuiu consideravelmente para a difusão da técnica caseira de barbear, pois diminuíram os custos da troca frequente de lâminas, uma vez que a ferrugem era pouco importante nesse material.

Nos anos 80,90 e 2000 o que se viu foi o aperfeiçoamento das lâminas descartáveis, barbeadores elétricos e espumas. Porém, no inicio do século XXI, voltaram à tona, os métodos já consagrados e clássicos, dessa vez com a dobradinha: à moda antiga, porém com nova tecnologia, além do incremento dos sabões, cremes, loções e bálsamos pós-barba, um tanto esquecidos no final do século XX.

Quanto aos pincéis de barbear, parece ter sido criado na França  em meados de 1750. Tornaram-se mais populares após o desenvolvimento do hábito caseiro de se barbear e com a disponibilidade de novos produtos cosméticos. Na época era símbolo de status e influência.

Enfim, hoje temos em mãos, uma gama de produtos que foram sendo aperfeiçoados com o passar dos anos e até séculos. Podemos aliar a tradição à tecnologia e alcançar resultados jamais pensados no passado.

É muita pretensão darmos dicas de barbear, afinal o homem faz isso há séculos e por gerações as famílias têm passado seus legados e segredos de pais para filhos e netos. Outros, bravamente descobrem novos caminhos e finalmente acharam aquilo que parece ser o barbear definitivo e perfeito.

Sem dúvida o material escolhido faz enorme diferença, o método escolhido idem, portanto tente, experimente, descubra, divirta-se... Isso mesmo divirta-se fazendo sua barba.

Mesmo assim algumas dicas são universais e serão aqui mencionadas e listadas:

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1. Escolha do material: infelizmente bom e barato está difícil de se encontrar hoje em dia, mas podemos apelar para o famoso custo/benefício e assim escolhermos o que há de mais moderno e prazeroso dentro de um orçamento justo e útil à longo prazo. Lembre-se que os cosméticos são o segredo do barbear moderno e eles duram muito.

2. Leiam nossos resumos acima, pesquise, estude e escolha aquilo que lhe sirva melhor, sempre iniciando a “sopa pelas beiradas”, como diziam meus professores. b- Preparar a pele antes de barbear é útil, especialmente nas pessoas de pele sensível. O uso de uma toalha com água quente e um bom balsamo ou óleo pré-barba ajuda muito o deslize da lâmina. Deixe por alguns minutos. Pode-se fazer a barba durante o banho onde a água quente substitui alguns passos citados.

3. Água morna não muito quente deve ser usada: para os pincéis,para a pele e cosméticos pré e durante o barbear.

4. Com o pincel molhado mas não ensopado, pegue uma pequena quantidade de creme ou gel de barbear e faça movimentos circulares leves dentro da tigela, até obter uma espuma vigorosa, rica e viscosa (somente possível com creme ou gel de alta qualidade). Espalhe a espuma com o pincel na face, use movimentos circulares leves e contra o crescimento dos pêlos, de modo a levantá-los. Aplique alguma pressão no pincel.

Faço isso por alguns minutos, pois com o auxílio da espuma e água morna o pelo amolece e a pele se hidrata, facilitando enormemente o corte pela lâmina. Deixe então seu pincel dentro da tigela com espuma, em repouso.

5. Deslize a lâmina com pouca pressão no rosto, sempre no sentido dos pelos, e sempre na presença da espuma no local. Não repita movimentos sem a espuma. Depois de passar a lâmina no sentido dos pelos em toda a região de interesse, repita o processo com o pincel e novamente com a lâmina (estique sempre que possível a pele com a outra mão, para facilitar o deslize da lâmina). Feito isso, se desejar um barbear mais rente, inicie (para os mais habilidosos) o famoso ato de escanhoar (passar a lâmina no sentido contrário do crescimento dos pelos), sempre com movimentos leves, com média para baixa pressão da lâmina na pele. Ao fim do processo, passe a mão no sentido contrário dos pelos e se notar alguma aspereza, repita o processo com mais espuma e aplicando um pouco mais de pressão na lâmina (obviamente no dispositivo que leva a lâmina, quer seja navalha, safety razor ou multilâminas).

É interessante o quanto rende um bom creme, gel ou sabão de barbear, sendo que uma pequena quantia no topo do pincel rende uma espuma suficiente para a

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passagem das lâminas de 3 a 5 vezes na face, sempre precedidas por nova rodada de pincel com espuma.

6. Fim do processo: lave o rosto com água fria para fechar os poros previamente abertos com a água quente. Isso diminui sangramentos.

7. Passe a seguir um bom bálsamo pós-barba sem álcool, se possuir pele seca ou sensível. Nada de movimentos intensos ou agressivos. Se possuir pele oleosa pode-se usar uma loção pós-barba, onde se encontra álcool e uma menor hidratação. Muitas loções assim como os cremes possuem uma leve fragrância que desaparecem em pouco tempo; não sendo competitivas com eventuais colônias ou perfumes aplicados na face, de acordo com a preferência de cada um. Portanto, utilize sim cremes e bálsamos com fragrâncias, isso torna o barbear e o ambiente mais agradável, sem interferir com seu perfume favorito após. Pessoas alérgicas devem evitar fragrâncias de um modo geral.

8. Lave, limpe e seque seu material, fixando-os nos suportes. Os pincéis devem ser lavados com água morna e nunca quente demasiadamente, e toda água expelida com movimentos centrífugos. Nos suportes os pincéis são obrigatoriamente deixados com os pelos virados para baixo, de modo a drenar o restante da água.Não se esqueça de fechar também as tampas dos cosméticos utilizados. Sabões e creme ressecam rapidamente e perdem suas propriedades com facilidade

Você sabe a diferença entre a Navalha e o Navalhete?

O navalhete (na foto em cima) consiste basicamente de um cabo de plástico, madeira ou metal e uma parte de metal, onde há um dispositivo de abertura para se encaixar metade da lâmina tradicional de dupla superfície cortante. A uma certa distância, parece uma navalha, com a diferença de que as laminas são descartáveis.

A navalha (na foto em baixo) por sua vez, consta de um cabo, por vezes muito mais elaborado que os navalhetes, podendo ser até de marfim dos extintos mamutes, ou simplesmente de madeira ou plástico. A grande diferença está na lâmina cortante, que no caso da navalha, não é descartável, é feita de aço (as melhores lâminas tradicionalmente alemãs) e pode ser afiada e melhorada após períodos de uso. Tem a vantagem de durar anos a fio, além de ser um conjunto mais sofisticado e personalizado.

A navalha verdadeira é mais tolerante e mais agradável para a pele.

Algumas pessoas pensam que o navalhete é mais fácil de manter (bem, provavelmente é ...), porque não há stropping, polimento, etc . A manutenção do navalhete é fácil, por isso alguns usuários de navalhas também possuem navalhetes

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para viagens. Além disso, os navalhetes são mais baratos para iniciar com a técnica.E dependendo da qualidade da lâmina à sua disposição, o navalhete pode ser ainda mais afiado que a sua navalha.

A diferença dos dois é de manutenção e custo. O navalhete exige menos à curto e médio prazo, porém à longo prazo a navalha gasta menos.O navalhete exige, contudo, uma técnica mais cuidadosa e uma mão estável.

Costuma-se dizer que é mais fácil mudar de um navalhete para uma navalha do que o oposto.Vale lembrar, que as navalhas duram dezenas de anos, são mais persolizadas e representam a evolução natural para quem usa os navalhetes.

Hoje em dia, restringe-se o uso do navalhate para os iniciantes na arte e para os barbeiros profissionais, por motivos obvios de esterilização dos cabos e trocas de lâminas para cada cliente. As navalhas por sua vez, estão indicadas para uso pessoal aos amantes do barbear clássico.

Entendendo melhor os barbeadores

Após o breve resumo histórico sobre o desenvolvimento das navalhas e aparelhos de barbear, já citado anteriormente, podemos ir direto ao que temos disponível no mercado hoje.

Vale lembrar que dezenas de marcas estão disponíveis nas mais variadas composições de materiais, qualidade, cores, acabamento, tamanho e preço. Cabe ao leitor identificar-se com aquilo que procura, lembrando-se que todo aprendizado deve ser gradativo e por vezes, algum investimento será necessário, além de uma certa prática para se alcançar a perfeição. Enfim, bem vindos à arte de barbear-se com classe, qualidade e tradição.

Poderíamos assim listar genericamente os barbeadores atuais:

a-Navalhasb-Navalhas com lâminas descartáveisc-Navalhetesd-Safety razors ( barbeadores tradicionais de lâmina dupla face)e-Barbeadores multilâminas descartáveis, com cabo descartável ou nãof-Barbeadores elétricos: à seco ou com espuma

Faremos agora um breve comentário sobre cada um dos dispositivos de barbear, tentando realçar suas vantagens e desvantagens.

a- As navalhas:

Propriamente ditas, são instrumentos de dois componentes, sendo um deles o cabo e o outro a lâmina. Possuem uma infinita variedade de acabamentos, com cabos feitos desde simples plástico, resina ou madeira, até de marfim de mamute (isso mesmo, marfim dos extintos mamutes, que ainda são encontrados em geleiras,

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catalogados e vendidos legalmente à preços exorbitantes; diferentemente da venda ilegal de marfim de elefantes).

A parte luxuosa da navalha é sem dúvida o cabo, enquanto que sua precisão vem da lâmina em aço especialmente preparado, sendo notória a qualidade dos produtos alemães (observe que a lâmina pode ser alemã, mas o cabo e a navalha em si, de outra fábrica ou nacionalidade).

Barbear-se com navalha representa o state of art, o máximo em barbear clássico e sonho de consumo dos fãs dessa tradição. Oferece um deslize suave a menos irritativo da pele, segundo os estudiosos do assunto, sendo recomendado inclusive às peles mais sensíveis.

Exige um aprendizado lento e dedicado, e infelizmente nem todas as pessoas estarão aptas a usá-las, por questões de habilidade pessoal.

Apesar do investimento inicial, tem uma manutenção barata e durabilidade por décadas ou mais. Obviamente é um instrumento caro e de manutenção mais trabalhosa que qualquer lâmina descartável, necessitando-se freqüentemente alinhar as bordas de suas lâminas com um assentador ou strop ( ver em acessórios), e ocasionalmente, afiar as bordas com pedras especiais. Tudo isso torna o hobby mais interessante, mas requer habilidade, treinamento, e conhecimento, não só da técnica, como da manutenção de uma navalha em ótimas condições de uso. Por vezes, é mais prático enviar sua navalha à um especialista para afiá-la e restaurá-la de tempos em tempos.

b- Existem ainda as navalhas japonesas com lâminas descartáveis especiais:

O cabo não se descarta, mas sim as lâminas. Tem excelente qualidade e são também chamadas de navalhetes, embora não sejam exatamente os navalhetes conhecidos de todos por aqui. Seu custo, porém, é um tanto expressivo e tem indicação para viagens, ou pessoas que não se interessam em zelar pela manutenção do equipamento, mas ao mesmo tempo não abrem mão do símbolo do barbear clássico.É bom lembrar que as navalhas são proibidas em salões devido a impossibilidade de esterilização, exceto as de lâminas descartáveis.

c- Os navalhetes:

São instrumentos semelhantes as navalhas, com duas peças, sendo o cabo geralmente de metal, e uma parte de metal que se abre no dorso, para posicionamento de meia lâmina de barbear (a mesma dos barbeadores tradicionais). Após posicionarmos a meia lâmina no navalhete, fechamos a alça de proteção e está pronta para o uso. Oferece quase a mesma sensação da navalha, embora com menos, muito menos glamour. O conjunto também não oferece a mesma firmeza de uma navalha.

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A lâmina pode ser usada por três a sete vezes (em domicílio) e depois descartada. O aparelho todo (sem a lâmina que tem uso único em salões), pode ser esterilizado para uso em diferentes pessoas ( salões).

É uma alternativa boa e barata para uso comercial em salões, e oferece excelentes resultados, inclusive para peles irritadiças. Seu uso domiciliar é mais restrito devido a obvia preferência pelas navalhas verdadeiras.

d- Safety Razors, ou barbeadores tradicionais:

Imaginem o mundo em 1900, com todos os homens fazendo sua barba com navalhas em barbearias,uma, duas ou três vezes na semana, ou ainda em casa para os mais habilidosos. Vem então um dispositivo prático, mais fácil de usar, com uma curva de aprendizado mais curta e ainda com lâminas descartáveis? Tudo que é novo atrai, e embora hoje haja uma corrida atrás das navalhas, com filas de espera nas fábricas, naquele tempo, o sucesso foi todo dos safety razors. Pobres barbearias que viram seus clientes iniciarem o barbear caseiro e bem feito, isso com a ajuda da incipiente indústria de cosméticos.

De qualquer modo, um avanço tremendo no barbear caseiro, num mundo cada vez mais agitado e corrido. Por outro lado, iniciamos nossa era de escravidão em relação aos produtos descartáveis,cada vez mais caros e de qualidade final semelhante ou inferior aos tradicionais. Tudo em detrimento do tempo e praticidade.Mas os barbeadores tradicionais nunca deixaram de existir, e estão de volta, a todo vapor.Temos no mercado uma infinidade desses barbeadores. Eles têm diferentes acabamentos, desde resina metal, porcelana e até ouro.

Deve-se notar que são bastante diferentes quanto ao modo de fixar a lâmina de dupla borda, e no toque à pele. Há modelos de toque mais suave ou agressivo, mais leve ou mais pesado, inclusive alguns com ajustes do grau de exposição e inclinação das lâminas.

É importante citar os modelos com pente aberto e pente fechado, ou protetor aberto e fechado da borda cortante das lâminas, ocasionando um barbear mais ou menos agressivo, respectivamente.

É um barbeador muitíssimo apreciado no mundo todo, especialmente Inglaterra, Alemanha, Itália, Portugal e EUA. No Brasil, embora popular nos anos 60 e 70, caiu em desuso, e volta agora forte e revigorado, com equipamentos mais modernos, seguros e tradicionais como sempre. O grande avanço, é bom frisar, vem da precisão das cabeças dos dispositivos, lâminas muito melhores e especialmente dos novos cosméticos, que tornaram o barbear clássico mais moderno do que jamais foi no passado.

Antes de encerramos o assunto sobre navalhas e safety razors, deixaremos claro aqui que pode-se sim escanhoar com esses dispositivos, e que o barbear final é tão rente quanto qualquer dispositivo recém lançado no mercado, com a vantagem de uma lâmina única e menos esfoliante que as multi-lâminas.

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e- Barbeadores multi-lâminas, ou de cartuchos descartáveis:

Atualmente os mais usados e mais populares no mundo, e consistem de um cabo descartável ou não, e uma cabeça com possibilidade ou não de inclinação automática à medida que se desliza o aparelho na face, adaptando-se aos contornos da mesma. As lâminas vêm em um cartucho descartável (exceto nos casos em que todo o aparelho é descartável), que podem ser de 2,3,4 ou 5 lâminas, geralmente com uma fita de material viscoso acoplado, facilitando o deslize do aparelho na pele.Produzem um barbear rente, rápido, com baixo risco de sangramento, e fácil aprendizado. Em contra partida, os cartuchos são caros a constantemente lançam-se um novo produto no mercado, que não se ajusta ao cabo antigo. A duração das lâminas é variável, mas recomenda-se troca semanal.

Os parelhos totalmente descartáveis (inclusive o cabo) são mais baratos mas com qualidade visivelmente inferior aos de cabo permanente.

Nota: mantenha seus barbeadores longe da água após o uso.

Encerramos aqui a discussão sobre os barbeadores não elétricos, e a mensagem final é de que não existe um modelo melhor de que o outro. Sempre haverá vantagens e desvantagens, e a escolha final depende do que você procura, ou se adapta. Eu particularmente acho que os barbeadores, pincéis e cosméticos de barbear são como roupas: um para cada ocasião!

A indústria está sempre lançando novos produtos e, temos que concordar, melhoraram a qualidade e a técnica do barbear; por outro lado, algumas vezes os interesses de venda ou marketing, retiram do mercado produtos mais baratos de mesma qualidade ou até melhores que as chamadas novidades”.

f- Barbeadores elétricos:

Inventados em 1920 por Jacob Schick, tornaram-se mais populares apenas após os anos 60 e 70 com o advento das baterias recarregáveis. A grande crítica que se faz é que utilizam o método chamado seco, de barbear. Chegam a um resultado razoável, não tão rente quanto aos métodos anteriores, além de teoricamente irritarem as peles sensíveis, devido ao roçar das lâminas na pele seca.

É muito importante entender-se que, numa época em que as navalhas e barbeadores tradicionais (safety razors) estavam em desuso, e os cosméticos eram inexpressivos, haviam apenas os barbeadores de cartuchos descartáveis dominando o mercado. Desse modo, pessoas de pele sensível, com recorrência de pêlos encravados, apelaram obviamente para os aparelhos elétricos, abrindo mão, de um barbear mais rente. Ficamos assim, com a falsa impressão de que os aparelhos elétricos estão mais indicados para pessoas de pele sensível. Tanto isso não é verdade que a própria indústria acabou por lançar recentemente, os aparelhos elétricos que permitem o uso de gel ou creme e espuma de barbear. Permite-se desse modo um barbear mais confortável, embora ainda não rente.

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Encontram-se no mercado múltiplos modelos com diferentes formatos, cabeças, 2D, 3D, giratórias ou não, baterias recarregáveis ou com uso de fio, etc.

Como citamos anteriormente, será muito interessante o confronto dos novos aparelhos elétricos chamados “molhados “(que permitem uso de creme de barbear, ou gel ou espuma) e os métodos tradicionais como navalhas e safety razors... Afinal essa comparação acabou não acontecendo na prática, visto que são métodos não contemporâneos.

Os amantes dos métodos clássicos e estudiosos do assunto afirmam que levam larga vantagem, mas encontram certa resistência dos adeptos de aparelhos elétricos e seus fabricantes. Mais uma vez, mercado para todos os gostos!

Benefícios de usar o pincel de barbear

É sabido que quanto mais água o pincel retém, mais úmida e rica será a espuma formada, para um mesmo creme ou sabão de barbear. Espumas mais espessas e emolientes traduzem uma passagem da lâmina sem sobre-saltos ou raspagens e ferimentos, enfim, um deslize melhor.

Com o uso de pincel de barbear consegue-se uma ação esfoliante leve, e associando-se ao uso do sabão ou creme, produz-se uma higienização adequada da pele, sem necessidade nas peles comuns, de um preparo especial ou aplicação de loções pré-barbear.

Além disso, o pincel amacia e levanta os pelos faciais uniformemente, o que não ocorre quando aplica-se o creme ou gel com as mãos.

Muitos adeptos do barbear clássico ou molhado utilizam-se de vasilhames para formar uma espuma rica, antes de aplicá-la na face em movimentos circulares com o pincel; outros preferem aplicar o pincel com o creme ou sabão diretamente na face e ali produzir a espuma desejada.

Por todos esses motivos, o barbeador não necessita ser pressionado contra a pele da face para proporcionar um barbear rente. Assim, explica-se por que navalhas e aparelhos tipo safety razors, são utilizados em conjunto com pincéis e substituem perfeitamente o aparelho de lâminas múltiplas.

É importante lembrar que há preferências pessoais, e isso muitas vezes define a escolha pelo melhor pincel. Muitos (pessoas de pele sensível) preferem pinceis extremamente macios que, aliás, se prestam mais aos cremes e géis de barbear de boa qualidade. Outros preferem pelagem mais firme, mais esfoliante, e que são adequados tanto aos sabões quantos aos cremes e géis de barbear em geral.Ao contrario do que se pensa o barbear molhado é muito mais adequado à pele sensível do que o barbear seco (espumas prontas, ou aparelhos elétricos), conforme todos os motivos expostos acima.

Conhecendo os pinceis de barbear.

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Os pincéis de barbear, além de objeto de adorno, considerando-se o acabamento, o design , a apresentação e qualidade do produto; tem inúmeras funções que auxiliam a obtenção de melhores resultados e tornam o ato de barbear mais prazeroso e divertido.

Os pincéis de barbear são pincéis pequenos com um cabo onde são fixadas cerdas que podem ser de pelo natural, artificial ou mista. Neles colocamos sabão, creme ou gel de barbear para serem aplicados à face durante o ato de barbear.A qualidade desses pincéis varia grandemente em função do acabamento e materiais utilizados para confecção dos cabos que podem ser de: madeira, resina, plástico, marfim, chifre, ouro, prata, metal, cristal, porcelana, etc. Os materiais sintéticos usualmente oferecem maior resistência e durabilidade, embora menos luxuosos e chamativos.

Entretanto, para o mesmo tipo de cabo podem ser utilizados vários tipos de cerdas, em ordem decrescente de preço: pelos de texugo (diversos tipos ), pelos de javali, cavalo, fibras artificiais misturadas com pelos animais e fibras sintéticas puras.Obviamente que a raridade, a concentração e a quantidade de pelos no pincéis influenciam a qualidade final e o preço , que pode variar entre 5 dólares para um pincel de fibras sintéticas, a 500 dólares para um pincel de pelos de texugo silvertip de uma marca top.

Outro detalhe na manufatura que influencia no preço final é o fato de pincel ter acabamento feito à mão ou máquina.

Esses pincéis são atualmente muito apreciados pelos seguidores do “barbear molhado”, que oferece inúmeras vantagens frente ao “barbear seco” (proporcionado por aparelhos elétricos ou mesmo pelas espumas prontas).

Tipos de pinceis de barbear.

Faremos aqui um breve resumo dos tipos mais frequentes de pinceis de barbear encontrados no mercado.

- Pinceis de fibra sintética ou pelos de javali ou de cavalo

Pincéis de fibras sintéticas são feitos em sua maioria de fibras de nylon, e estão disponíveis em diversos preços e qualidades.

Algumas vezes encontramos pincéis mistos (fibras sintéticas e pelos naturais) que parecem melhorar um pouco a qualidade da espuma produzida.

É sabido que a disposição emaranhada e irregular dos pelos naturais num pincel, ocasionam uma maior retenção de água, e uma melhor mistura com o sabão ou creme de barbear aplicado. Isso resulta em uma formação de espuma muito mais

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vigorosa do que a que ocorre com fibras sintéticas. Fato facilmente demonstrável na prática diária.

Por esse motivo, muitas vezes não é o seu de creme de barbear que não funciona, mas sim seu pincel.

Outras vezes, pode-se utilizar um creme de boa capacidade quanto ao deslizar da lâmina de barbear, porém, um creme que naturalmente não produz muita espuma. Nesse caso tanto um quanto outro pincel produzirá pouca espuma.Há de se conseguir uma boa combinação de produtos para se alcançar os resultados desejados. Sim, há ciência aqui também!

Então vejamos: quanto mais fibras artificiais menos espuma, porém são mais baratos e alguns os preferem por não serem tão macios quantos os de pêlos de texugo, proporcionando uma ação esfoliante melhor.

Os pincéis de pelo de javali e cavalo, têm preços intermediários, se comparados com os sintéticos e com os de pelos de texugo. Obviamente tem uma textura mais áspera e espinhosa que os de texugo e os sintéticos. Porém, proporcionam alguma espuma a mais que os sintéticos e mantém a função esfoliante, embora não aproveitem toda a capacidade dos cosméticos de alta performance.

É bom lembrar, em relação aos pincéis de pelos naturais, que devido ao processo de manufatura, alguns fabricantes produzem pincéis que inicialmente, tem um odor um tanto forte, desaparecendo em poucas semanas de uso e sendo substituído pelo aroma agradável das fragrâncias suaves dos cremes de barbear.

Entretanto, muitas marcas já produzem desde a fábrica, pinceis de pelo texugo sem odor algum.

Outro fator importante a ser mencionado é que, qualquer pincel de barbear solta pelos ou fibras, e com o tempo, ou troca-se o pincel ou se substitui as cerdas. Geralmente essa perda de pelos é lenta e gradativa, quase imperceptível, mas ocorre normalmente, infelizmente.

- Pincéis de pelo de Texugo

Texugo é um animal comum na Europa, America do Norte e Ásia. Atualmente protegido na America do Norte e Europa, encontra-se a China como maior distribuidor do pelo do animal, devido a dois fatores: geográfico, com grande número de animais, considerado uma infestação em lavouras; e o segundo e mais importante é o motivo cultural, pois na China e alguns outros países, ele é um animal cuja carne é consumida como outro qualquer, como javalis, aves e carne bovina. Desse modo, após consumo da carne, eles utilizam os pêlos para exportação. O governo chinês autoriza, sob licença, a utilização desses animais para consumo, no norte do país, especialmente.

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Existem também algumas fazendas de criação do animal, inclusive na Europa.A importância do pelo desse animal na indústria da barba, está no fato de que nenhum outro material retém tanta água no pincel, além da disposição anatômica e maciez do pelo. Tudo isso proporciona uma espuma vigorosa e incomparável, com suavidade ao toque na face, sendo especialmente útil em pessoas de pele sensível. Alia-se a isso, o fato desse pelo ter a maior durabilidade entre as demais cerdas dos pincéis de barbear.

Existe uma gama de pincéis de pelo de texugo, devido às diferentes espécies do animal e principalmente devido à diferença de pelagem que ocorre nas diversas partes do corpo do animal. Algumas regiões do corpo possuem pelos mais longos, finos ou grossos, negros, cinzas ou prateados, de maior ou menor maciez e com capacidade maior ou menor de reter água e, por conseqüência, de produzir espuma. Daí vem também a enorme diferença de preço entre os pincéis, mesmo que sejam todos de pelos de texugo.

É importante salientar que pincéis de pelagem natural podem ter odor característico assim que fabricados. No caso dos pinceis de texugo, muitos fabricantes já eliminam completamente tal odor no processo de feitio do produto, conforme já mencionado anteriormente. Com outros fabricantes, porém, há necessidade de se utilizar o pincel por alguns dias até que qualquer odor seja completamente substituído pelo agradável aroma das fragrâncias de barbear. O mesmo se aplica aos pinceis de pelo de cavalo ou javali.

No mercado, a nomenclatura e classificação dos pinceis de pelos de texugo varia consideravelmente, entre os fabricantes.

Você poderá encontrar as seguintes variedades, em ordem crescente de preço e qualidade:- Pure Badger: é o pelo mais comum do texugo, que cobre 60% do corpo do animal. Mais freqüente na região abdominal. Esse pelo varia muito em maciez, maleabilidade e cor, sendo geralmente escuros, mas oscilando entre o bronze, prata e preto. O pelo é mais grosso que o silvertip e um tanto mais áspero.

- Best Budger: é uma pelagem que cobre 20 a 25% do corpo do animal, sendo mais finos, mais maleáveis, longos e claros que os do tipo puro badger. Um pincel tipo Best badger tem pelagem mais densa que um puro badger e produzirá correspondentemente mais espuma. A diferença entre um pincel com essa pelagem e um puro badger pode ser notada por aficionados do barbear molhado.

- Silvertip: é a pelagem mais rara e cara de texugo, provindo da região do pescoço. Os pelos são bastante finos e macios com pontas brancas. O formato final do pincel, que é feito à mão, não necessita de se aparar os pelos, conferindo maciez extra. Devido à sua grande capacidade de retenção de água, um pincel silvertip pode produzir com facilidade uma espuma bem formada e em grande quantidade.São considerados hoje o que há de melhor em termos de pincel de barbear em todo o mundo.

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Falaremos sobre o rosto, o navalhete, preparo e 1º socorros

10 – Técnicas Especiais de Barbearia

Falaremos sobre tipo diferentes de cortes á navalha

11 - Conclusão

Finalização do curso, espagios, etc.

12 – Contatos e Agradecimentos

Link, email, facebook, etc.

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