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Comprovação do currículo enviado ao PNUD em dezembro de 2010 Currículo ilustrado de Joaquim Moura

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Comprovação do currículo enviado ao PNUD em dezembro de 2010

Currículo ilustradode Joaquim Moura

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Apresentação e índice geral

Apresentação

Índice

03.

09.

15.

31.

39.

69.

81.

93.

Esta publicação reúne documentos para comprovar o currículo encaminhado ao PNUD, no contexto do Edital BRA/09/004.

Os documentos aqui apresentados constituem uma parcela modesta do acervo total, e foram escolhidos para ilustrar a minha experiência não apenas em agricultura urbana e webdesign mas também em comunicação social, educação ambiental, criatividade e noutras áreas que considero indispensáveis para realizar minha proposta.

Identificação pessoal, formação acadêmica e situação funcional

Experiência profissional em design com a equipe de Aloisio Magalhães

Atuação no Banco Central do Brasil

Interferências culturais desde 1978

Iniciativas em agricultura orgânica, comunitária e urbana

Consultorias

Viagens internacionais de pesquisa

Anexo: Lista de artigos e matérias escritos por mim ou sobre mim

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Identificação pessoal,formação acadêmica e situação funcional

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Documentosde identificação pessoal

Documentos de identificação pessoal4

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5Formação acadêmica na ESDI / UERJ 5

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Situação funcional no Banco Central (aposentado)6

Admissão no recém-criado Banco Central do Brasil (pelo primeiro concurso público daquela instituição) em 29/12/1966, onde atuei principalmente no Museu de Valores do BC.Saída em 31/08/1978.

Admissão na FEEMA-RJ, órgão ambiental do governo estadual (hoje INEA-RJ) em 03/08/1982, onde atuei na divisão de educação ambiental e «ecodesenvolvimento».Saída em 22/05/1986.

Readmissão no Banco Central do Brasil em 09/06/1986, onde atuei principalmente no Museu de Valores e na Secretaria Executiva (comunicação institucional, jornais e site).Aposentado em 16/11/1998.

Minha ligação com o Banco Central do Brasil também pode ser sugerida por essa dedicatória do seu criador e primeiro presidente, em livro publicado por aquela instituição e a Fundação Getúlio Vargas:

Ao querido amigo e quase filho, Joaquim Moura, com um abraço afetuoso do Denio Nogueira - 19/04/1994

Aposentadoria publicada no D.O.U. de 16/11/1998 - Seção 2 - pág. 6

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Situação funcional no Banco Central (aposentado) 7

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Situação funcional no Banco Central (aposentado)8

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Experiência profissional em design com a equipe de Aloisio Magalhães

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Aloísio Magalhães está para a comunicação visual no Brasil assim como seus amigos Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Burle Marx, Antônio Houasiss e Gilberto Freyre estão respectivamente para o urbanismo, a arquitetura, o paisagismo, a filologia e a sociologia nacionais.

Sua atuação como artista plástico, designer profissional, professor universitário e gestor cultural caracterizou-se pela precisão sistemática de sua abordagem aos problemas e pela criatividade inesgotável e universalmente brasileira que aplicava em suas soluções.

Trabalhei em seu escritório de design de 1968 a 1971, e colaborei com ele em sua consultoria para o Banco Central de 1968 a 1976.

Experiência profissional com Aloisio Magalhães

Capa do livro (280 páginas), publicado em 2003

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A identidade visual criada por Aloisio para a Petrobras foi depois alterada, porém manteve a solução original de utilizar um BR “sobrelinhado” para representar a empresa, sobre um campo com as cores nacionais.

O símbolo do Banco Central do Brasil baseia-se em seu edifício-sede visto do alto, e também se refere à cruz presente em antigas moedas portuguesas. Recentemente ele foi um pouco alterado, engrossando-se as suas linhas e prejudicando a sutileza e a elegância.

Para o Banco Central, Aloisio também projetou uma série de cédulas produzidas entre 1970 e 1986, quando a inflação exigia uma sucessão interminável de notas, de estampas, de denominações e de reformas do padrão monetário. Foi a partir das notas desenhadas por Aloisio (vencedoras do concurso promovido pelo Banco Central) que a Casa da Moeda do Brasil se equipou para passar a imprimir aqui o dinheiro, que até então era produzido na Inglaterra ou nos Estados Unidos.

As notas abaixo, espelhadas, pouparam milhões de horas de trabalho de bancários, caixas, comerciantes e trocadores, que não precisavam mais ficar virando as cédulas para cima.

Símbolo do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro (1965), amplamente apropriado e utilizado pela população.

Símbolo da LIGHT (depois redesenhado, porém mantendo a solução do raio feito por dois “eles” dentro de um círculo.

ITAIPU Binacional - a megausina hidroelétrica brasileira e paraguaia.

Furnas Centrais Elétricas,.

Símbolo do Banco Nacional, imortalizado no capacete de Ayrton Senna. O Banco acabou mal, mas o símbolo era muito bom.

Outro símbolo notável que desapareceu - juntamente com o Unibanco, recentemente fundido com o Itau.

A Universidade de Brasília é representada por um “U” que girou para nos dar um abraço.

Experiência profissional com Aloisio Magalhães 11

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Na qualidade de único funcionário do Banco Central com formação em design, assessorei Aloisio em suas funções de assessor técnico daquela instituição, inclusive na implantação dos programas de identidade visual do próprio Banco e de seu Museu de Valores, e noutras atividades que envolvessem comunicação visual, principalmente naquelas ligadas à Gerência do Meio Circulante.

A partir dos anos 1970, Aloisio assumiu responsabilidades cada vez maiores como gestor cultural, criando o Centro Nacional de Referência Cultural, ligado ao Ministério da Indústria e Comércio (gestão Severo Gomes), depois dirigindo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e mais tarde assumindo o cargo de Secretário de Assuntos Culturais do então Ministério da Educação e Cultura - MEC, função que corresponderia à de Ministro da Cultura - nos governos dos generais Geisel (do início da abertura) e Figueiredo (da anistia).

Em sua gestão como Secretário de Assuntos Culturais do MEC, Aloisio pôde inscrever Ouro Preto e Olinda como as duas primeiras cidades brasileiras reconhecidas pela UNESCO como “patrimônio cultural da Humanidade”. Para apresentar o “caso” de Olinda aos conselheiros da UNESCO, Aloisio produziu uma série de litogravuras que, junto com fotos, filmes, mapas e pesquisas, acabou de convencê-los da importância histórica e arquitetônica da cidade.

Aloisio estava presidindo uma reunião de ministros da Cultura dos países de línguas latinas, em Veneza, em 1982, quando um acidente cárdio-vascular o vitimou fatalmente.

Mas seu exemplo de artista enquanto designer, e depois de designer enquanto pensador, planejador, gestor cultural e servidor público tornou-se para mim o padrão a ser seguido.

Experiência profissional com Aloisio Magalhães12

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Experiência profissional com Aloisio Magalhães 13

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Atuação no Banco Centraldo Brasil

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Concepção geral e diagramação gráfica do livro “Iconografia do Meio Circulante do Brasil”, editado pelo Banco Central do Brasil - 1972 - 320 páginas.

Seu lançamento fez parte dos festejos oficiais do Sesquicentenário da Independência do Brasil (1822-1972).

O livro reproduz, em tamanho natural (mas nem sempre a cores), todo o dinheiro que circulou no país desde 1500 até a data de sua publicação, 472 anos depois.

O Banco planejava publicar uma iconografia reproduzindo apenas parte da coleção brasileira. Porém eu demonstrei que seria possível e preferível editar um livro-catálogo técnico e completo, com absolutamente todas as moedas e cédulas que já circularam no Brasil, em tamanho 1:1 (embora grande parte delas em preto e branco, pois o livro já estava orçado para a outra abordagem).

Livro “Iconografia do Meio Circulante do Brasil”16

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Colofón do livro

O símbolo do Sesquicentenário da Independência do Brasil (1822-1972) também foi criado por Aloisio Magalhães.

Livro “Iconografia do Meio Circulante do Brasil” 17

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Livro “Museu de Valores do Banco Central”

No livro sobre o Museu de Valores do BC, participei intensamente no solução gráfica para cada página e na redação de todos os textos explicativos e legendas das imagens apresentadas.

Livro editado pelo Banco Safra, 1988 - 348 páginas. Nessa época, o Banco Safra publicava, a cada ano, um livro sobre algum museu notável do Brasil.

Este livro reproduz, em imagens coloridas acompanhadas por textos explicativos, inúmeras peças das coleções brasileira e mundial do Banco Central, evidenciando os aspectos culturais e históricos, técnicos e econômicos envolvidos na numismática.

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Colofón do livro

19 Livro “Museu de Valores do Banco Central”

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Diferentemente de outras reformas do padrão monetário brasileiro (quando ocorria apenas o corte de três zeros, e as notas antigas podiam circular simultaneamente com as novas), o lançamento do Real exigiu a troca de mais de 3 bilhões de cédulas e outro tanto de moedas, de um dia para o outro, em todo o território brasileiro.

Foi uma operação inédita no mundo, que incluiu o desafio logístico, de segurança e transporte desse numerário (envolvendo milhares de viagens de avião e caminhão), e a exigência de informar a população sobre a mudança total e súbita do sistema monetário em uso.

Nesse esforço, colaborei diagramando o folheto e o cartaz de divulgação do novo padrão monetário.

20 Materiais de divulgação para o lançamento do Real

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Materiais de divulgação para o lançamento do Real

Para alertar a população sobre a mudança, houve a necessidade de divulgar dezenas de milhões desses impressos, produzidos por um “pool” de gráficas espalhadas pelo país, e distribuídos ou afixados nas lojas e agências bancárias de todo o Brasil.

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Logomarca comemorativa dos 30 anos de criação do Banco Central

Em 1995, fui solicitado a criar uma marca para identificar as atividades e impressos ligados à comemoração dos primeiros 30 anos desde a criação do Banco Central do Brasil.

O símbolo foi usado inclusive na cunhagem da moeda comemorativa lançada pelo BC naquela época, de prata, com o valor nominal de 3 reais.

A seguir, um grupo de funcionários da Delegacia Regional do BC em Porto Alegre tiveram a iniciativa de mandar imprimir camisetas alusivas à efeméride, e me enviaram um exemplar, que só uso em situações especiais.

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23Logomarca comemorativa dos 30 anos de criação do Banco Central

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Entre 1994 e 1998, colaborei com a Secretaria Executiva do Banco Central na edição de seus veículos internos e corporativos (um boletim semanal e um jornal mensal, além de publicações especiais, apresentações multimídia etc.).

Além de executar a diagramação visual de cada número, muitas vezes colaborei com textos que considerava serem de interesse para os funcionários.

Também fui objeto de uma matéria do tipo “Quem é quem”, relatando minhas outras preocupações e iniciativas - bem além do sistema financeiro nacional...

24 Diagramação gráfica e colaborações em jornais institucionais do BC

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Nesta matéria, a pergunta que fiz na primeira página (abaixo à esquerda) levava o leitor a crer que eu me referia ao polêmico PROER e à ajuda que o BC dera ao Unibanco para comprar o quebrado Banco Nacional.

Estaria eu querendo criticar a política adotada para evitar o caos bancário no Brasil?

Mas lendo a resposta na página 6, vê-se que se tratava bem de outra coisa: os símbolos de todos os três bancos haviam sido criados por Aloisio Magalhães.

25Diagramação gráfica e colaborações em jornais institucionais do BC

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Colaborações em jornais institucionais do BC26

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Outra iniciativa para colaborar com o desenvolvimento de meus colegas funcionários do Banco Central incluía as práticas corporais e terapêuticas preventivas que podem garantir melhor qualidade de vida por mais anos a fio.

27Iniciativas em saúde funcional

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Iniciativas em saúde funcional

Em agosto de 1990 iniciei as aulas práticas de introdução ao tai-chi chuan para os funcionários do Banco Central do Brasil e da Caixa Econômica Federal, em dois horários (antes e depois do expediente).

As práticas eram realizadas no jardim do Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal, em frente ao Banco Central.

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29Iniciativas em saúde funcional

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30 Iniciativas em saúde funcional

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Interferências culturais desde1978

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32 Interferências culturais desde 1978

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33Interferências culturais desde 1978

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34 Interferências culturais desde 1978

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35Interferências culturais desde 1978

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O Jornal Feliz - cujas edições publico eventualmente - só trata de assuntos decisivos para um futuro mais promissor para a população brasileira.

Interferências culturais desde 197836

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Desde 2002, mudei-me para Visconde de Mauá, no município de Resende, Rio de Janeiro.

Entre outras atividades, colaboro com a Associação Pró-Bem-Viver Visconde de Mauá, principalmente nas atividades de educação ambiental (horta e compostagem) e de comunicação (Boletim Bem-Viver).

37Interferências culturais mais recentes

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Interferências culturais mais recentes

Outra iniciativa que assumi, a partir junho de 2009, foi a criação do portal “amigosdemaua.net”, onde - com a ajuda de alguns amigos - disponibilizo documentos, fotos e fatos que de outro modo ficariam ignorados pela comunidade (facilitando atitudes clientelistas, pouco éticas etc., da parte de alguns atores importantes).

O acesso a informações e a possibilidade de interagir com outras pessoas interessadas na evolução sustentável da região, por meio da internet, é fator indispensável para a construção de uma governança democrática e participativa cada vez mais importante para a comunidade.

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Iniciativas em agricultura urbana, orgânica e comunitária

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Em janeiro de 1979, publiquei uma carta de leitor no Jornal do Brasil convidando interessados em cultivar e consumir hortaliças sem agrotóxicos.

Com as respostas que recebi, preparei uma matéria de página inteira no Caderno B daquele jornal (o mais prestigiado no Rio, à época), que resultou em cerca de trezentas mensagens que recebi em poucos dias.

40 Iniciativas em agricultura orgânica, comunitária e urbana

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Com as pessoas que me escreveram, organizei uma reunião à qual compareceram cerca de 200 pessoas.

Nessa reunião foi criada a Coonatura, que sobreviveu por mais de vinte anos na cidade do Rio de Janeiro, antecipando as várias cooperativas de alimentos orgânicos criadas depois, e mais recentemente.

41Iniciativas em agricultura orgânica, comunitária e urbana

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Iniciativas em agricultura orgânica, comunitária e urbana42

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43Iniciativas em agricultura orgânica, comunitária e urbana

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Na época da criação da Coonatura, fui procurado pelo presidente do Mobral para ajudar a desenvolver um programa nacional de horticultura urbana, implementado pelos agentes do Mobral presentes naqueles tempos em todos os rincões do Brasil, por mais remotos que fossem.

Como ferramenta básica de mobilização e treinamento, preparei este cartaz didático, cujos dez mil exemplares foram distribuídos pela Gerência de Educação Comunitária para a Saúde, daquela entidade, a seus agentes, com a recomendação de iniciarem a implantação de hortas onde fosse possível.

Mal começamos a trabalhar, em parceria também com a prefeitura do Rio de Janeiro, quando o Mobral foi subitamente extinto, pelo general-presidente João Figueiredo - em um de seus primeiros atos depois de empossado.

44 Iniciativas em agricultura orgânica, comunitária e urbana

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O projeto com o Mobral não pôde progredir, pois não havia mais Mobral. E quanto à Prefeitura do Rio, lembro que o então prefeito ecologista, Israel Klabin - que havia me procurado para colaborar com sua administração - subitamente renunciou ao seu mandato.

E o que parecia um projeto irreversível e irresistivel, unindo uma agência federal com grande capilaridade à uma municipalidade famosa no mundo todo, desmanchou-se no ar, há trinta anos.

Pelo menos sobrou esta matéria, testemunhando o que quase aconteceu.

45Iniciativas em agricultura orgânica, comunitária e urbana

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Em 1984 iniciei várias atividades ligadas à implantação de hortas em escolas e em condomínios, envolvendo principalmente as crianças locais e os resíduos orgânicos disponíveis na região.

O cartaz abaixo foi criado para divulgar um programa de educação ambiental e agricultura comunitária nos condomínios da João Fortes Engenharia, na Barra da Tijuca, em Vila Isabel e em Niterói.

46 Iniciativas em agricultura orgânica, comunitária e urbana

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Nessa época, também colaborei com os agricultores assentados pelo programa de reforma agrária do governo Brizola (primeiro mandato) no estado do Rio de Janeiro.

Eu integrava a equipe de apoio do governo estadual, e era o encarregado pela identificação e implementação de práticas agrícolas ecológicas, de saúde preventiva e de tecnologias apropriadas que pudessem agregar valor e sustentabilidade às operações dos pequenos produtores.

47Iniciativas em agricultura orgânica, comunitária e urbana

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Em Vila Isabel, organizei um “concurso de plantio de alfaces em apartamento”, com cerca de trinta concorrentes presentes no dia de apresentação das hortaliças.

O concurso fornecia aos interessados em concorrer um conjunto formado por uma bacia de plástico, uma mistura de solo com composto, sementes de alface e o folheto ao lado.

(Quem ganhou, ao apresentar alfaces com o dobro do tamanho das demais, foi uma família de ...japoneses.)

48 Iniciativas em agricultura orgânica, comunitária e urbana

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Em 1982 desenvolvi, em onze escolas públicas da zona norte do Rio, várias atividades de sensibilização ambiental que incluíam o plantio de hortas, alcançando milhares de crianças que mal sabiam de onde vêm os alimentos.

49Iniciativas em agricultura orgânica, comunitária e urbana

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Iniciativas em agricultura orgânica, comunitária e urbana50

Page 53: currículo ilustrado de Joaquim Moura condensado.cdr

A partir de 1990 passei a viver em Brasília, onde, logo ao chegar, propus ao GDF um projeto de apoio à agricultura comunitária.

Juntamente com a educadora Maria Reis Canêdo, especialista em ervas silvestres comestíveis, desenvolvi o projeto “Deixe a Natureza cuidar de Você”, que frustrou-se por falta de apoio efetivo das secretarias de Meio Ambiente e de Educação do governo do Distrito Federal.

Para promover nosso projeto, preparei os impressos ao lado.

51Iniciativas em agricultura orgânica, comunitária e urbana

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Este artigo antecipou uma discussão cada vez mais recorrente: os assentamentos da reforma agrária são sustentáveis ecologicamente?

52 Iniciativas em agricultura orgânica, comunitária e urbana

Page 55: currículo ilustrado de Joaquim Moura condensado.cdr

A partir de 1993, passei a colaborar com o Comitê do Sindicato dos Bancários na Ação da Cidadania contra a Fome e a Miséria.

No Banco Central, tornei-me o secretário do Comitê local, produzindo materiais de divulgação das nossas ações, principalmente o apoio à produção de alimentos por grupos populares e comunitários.

53Iniciativas em agricultura orgânica, comunitária e urbana

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No Comitê do Banco Central contra a Fome e a Miséria, em Brasília, organizei um sistema de apoio à Casa Aberta dos Meninos e Meninas de Rua, situada na Asa Norte (ao lado do AeroClube).

Esse apoio incluiu a implantação de uma horta orgânica, com aproveitamento do lixo do refeitório, e a venda dos produtos aos funcionários do BC e também em uma feirinha na 308 Sul.

O sistema estava indo muito bem, gerando renda e entusiasmo para os menores que ajudavam no plantio e nas vendas, quando um novo administrador do prédio do Banco Central proibiu a venda semanal dos produtos perto da porta (traseira) do edifício-sede, e o novo administrador regional do Plano-Piloto proibiu a venda na pracinha.

A experiência praticamente terminou aí, mas mostrou seu potencial.

Casa Aberta dos Meninos e Meninas de Rua54

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Comunidade do Lixão da Estrutural

Em 1993, ainda colaborando com a iniciativa do Comitê do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal na Ação da Cidadania contra a Fome e a Miséria, iniciei esta horta às margens da comunidade do Lixão da Estrutural (hoje Cidade Estrutural).

Com a formalização e expansão da cidade, a área foi destinada a outros fins. E eu espero que o exemplo tenha dado frutos em outro local.

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Apesar de situada junto a um lixão, a horta não usava o lixo orgânico que chegava nos caminhões, misturado a resíduos imprestáveis e poluído por vários tipos de contaminantes.

Sendo assim, recolhíamos resíduos orgânicos em fontes específicas, como as cozinhas dos moradores vizinhos, os locais de venda de caldo de cana, e a CEASA-DF, uma fonte quase inesgotável de nutrientes não muito distante da Estrutural.

56 Comunidade do Lixão da Estrutural

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Apresentação em “PowerPoint” sobre Compostagem 57

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Para poder ajudar na implantação de hortas comunitárias em muitos locais onde não há mão-de-obra capaz (em escolas, hospitais, orfanatos, casas de repouso etc.), evidenciou-se a necessidade de contar com um equipamento mínimo, como um microtrator para o preparo inicial do solo com maior rapidez, um veículo capaz de transportar materiais orgânicos para compostagem, e uma roçadeira para capinar áreas de plantio e produzir resíduos vegetais compostáveis.

Ao lado, microtrator ajudando a implantar horta em casa de repouso para idosos no Cruzeiro, DF.Veículo de carga leve conduzindo resíduos ricos em nutrientes da CEASA-DF para horta no Ginásio da Asa Norte - GISNO, DF

Abaixo, veículo transportando húmus pronto do GISNO para uma nova horta, na Casa Aberta dos Meninos e Meninas de Rua, na Asa Norte, Brasília, DF.

Mais abaixo, roçando o local da futura horta no Lixão da Estruutural.

Equipamentos de apoio à horticultura comunitária58

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Abaixo, ajudando a fazer hortas no quartel do Corpo de Bombeiros, em Santo Antônio do Descoberto, e na Escola Aberta dos Meninos e Meninas de Rua, no Parque da Cidade. DF,

Um microtrator pode ajudar a criar uma horta comunitária em uma manhã, como esta em Samambaia, DF

59Equipamentos de apoio à horticultura comunitária

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Central de Compostagem em Visconde de Mauá

Desde 2007, venho operando esta “Central de Compostagem Comunitária” em Visconde de Mauá, Resende, RJ.

Nele já foram confeccionados mais de 40 compostos (um a cada mês, sistematicamente), que são utilizados na horta associada à Central e noutras próximas, e ainda em plantios de árvores e jardins urbanos etc.

Essas fotos fazem parte de uma apostila virtual sobre compostagem disponível em:

http://amigosdemaua.net/boas%20praticas/compostagem/central%20de%20compostagem.htm

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A Revista de Agricultura Urbana (Urban Agriculture Magazine) é uma publicação da Rede RUAF (secretaria-executiva na Holanda), uma coalizão que reúne organizações e entidades ligadas às múltiplas funções da AUP, incluindo a alimentação e a segurança alimentar, a geração de renda e o combate à pobreza, o urbanismo e o planejamento, o saneamento e a reciclagem de nutrientes, o meio ambiente e a educação.

Ela é publicada em inglês, francês, espanhol, árabe, turco, chinês e português.

Em português, a Revista de Agricultura Urbana está disponível - apenas em formato digital - nos sítios da Fundação RUAF (ruaf.org) e do IPES (ipes.org.pe).

Tradução da Revista de Agricultura Urbana 61

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A cada ano, são lançadas duas edições da Revista de Agricultura Urbana, e traduzi para o português todas os 24 números já publicados na versão original, em inglês.

No sítio do IPES, uma ONG peruana especializada e que é o nó-focal da Rede Ruaf para a América Latina e o Caribe, estão disponíveis apenas as 22 primeiras edições; e em breve estarão disponíveis as duas mais recentes.

62 Tradução da Revista de Agricultura Urbana

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Abaixo, uma “constancia” do IPES declarando que venho traduzindo seus materiais sobre agricultura urbana para o seu site e treinamentos no Brasil.

O IPES é a ONG que representa a Rede RUAF na América Latina e Caribe, e presta consultoria ao Ministério do Desenvolvimento Social em seu programa de agricultura urbana.

63Tradução da Revista de Agricultura Urbana

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Traduções sobre Agricultura Urbana

Também tenho traduzido outros materiais sobre agricultura urbana, como a publicação abaixo (de quatro páginas),produzida em parceria pela FAO, a Fundação RUAF, o IPES e o MDS/Governo do Brasil para ser distribuída amplamente no V Fórum Urbano Mundial, realizado no Rio de Janeiro em março de 2010,

Recentemente tive a oportunidade de traduzir para o português o conteúdo dos dois cursos de implementação de projetos de AUP ministrados pelo IPES aos técnicos ligados ao programa de Agricultura Urbana do MDS.

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Portal-piloto de Agricultura Urbana

Há cerca de seis anos, percebi a necessidade de usar a internet para promover e articular a difusão da agricultura urbana no Brasil.

Criei então o endereço “agriculturaurbana.org.br” onde reúno e disponibilizo informações de interesse para o setor, principalmente para mostrar a importância desse meio de divulgação e interatividade, e conseguir algum apoio para criá-lo mais institucionalmente.

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Abaixo, um exemplo de opção clicável oferecida no portal-piloto: “Textos e imagens de interesse”, e - depois - um texto básico disponível sobre agricultura urbana.

Portal-piloto de Agricultura Urbana66

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O Google tornou-se a mais utilizada ferramenta de buscas na internet no mundo por ordenar os resultados das pesquisas que fazemos em função da quantidade da visitação dos endereços que ele identifica e nos apresenta.

O portal-piloto “agriculturaurbana.org.br” é o segundo resultado que o Google apresenta para a pesquisa de “agricultura urbana”, apesar de nunca ter sido divulgado nem contar com qualquer apoio institucional.

Uma vez obtido esse apoio, o portal ganhará maior visibilidade e poderá cumprir sua função de articular e dinamizar o setor da AUP no Brasil para que ela possa corresponder efetivamente a todo o seu potencial.,

67Portal-piloto de Agricultura Urbana

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Atuação emconsultoria

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Em 1979, como consequências das matérias em jornal sobre a criação da Coonatura e suas propostas alternativas, fui contratado pela Fundação de Tecnologia Industrial, do Ministério da Ciência e Tecnologia. para colaborar em um subprojeto - “ilhas energéticas - do PróAlcool.

Para essa proposta do PróAlcool - de estimular a auto-suficiência energética das comunidades remotas - minha função era propor soluções que promovessem a segurança alimentar, a alimentação e a saúde da população e estimulassem as tecnologias apropriadas para geração de renda de modo sustentável.

Mas certamente esse subprojeto era de mínima prioridade para o Ministério, pois nunca resultou em nada prático, até a descontinuidade do próprio PróAlcool.

Fundação de Tecnologia Industrial - MCT70

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Instituto de Tecnologia Alternativa do DF

Outra experiência oficial que ficou pelo caminho: o Instituto de Tecnologia Alternativa do Distrito Federal

Nele eu deveria participar de projetos que envolvessem a agricultura urbana, mas faltaram as condições políticas para que o ITA/DF pudesse realizar os objetivos de seu criador e da equipe da qual fiz parte.

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Declaração do criador do ITA-DF

Em 1992, o então Secretário de Comunicação Social do GDF redigiu esta declaração atestando minha experiência na área socioambiental, para viabilizar minha indicação como coordenador da Comissão de Juventude do Comitê Brasília/Washington da ONG “Companheiros das Américas”

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Companheiros das Américas - Comitê Brasília/Washington

Em 1992, fui convidado para integrar o Comitê Brasília-DF/Washingon-DC da ONG “Companheiros das Américas”, que reúne pessoas interessadas em participar voluntariamente de projetos de desenvolvimento socioambiental nos países das Américas do Norte, Central e do Sul, trabalhando em parcerias supranacionais.

Os “Companheiros das Américas” (Partners of the Americas) é a maior organização de voluntários do mundo, reunindo mais de ... participantes em comitês binacionais que reúnem pessoas geralmente ligadas a universidades, instituições de pesquisa, órgãos públicos e agências multilaterais.

De 1993 a 2002, coordenei a Comissão de Desenvolvimento da Juventude do Comitê Brasília-Washington, participando em diversos projetos de interesse prioritário para o futuro de qualquer país.

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Companheiros das Américas - Comitê Brasília/Washington74

Entre 1992 e 2002, enquanto morava em Brasília, participei do Comitê Brasília-DF/Washington DC da ONG “Companheiros das Américas” (Partners of the Americas), em projetos que envolviam grupos de voluntários das duas cidades-parceiras.

Enquanto coordenei a sua Comissão de Desenvolvimento da Juventude, pude colaborar na organização deste Seminário de Liderança e Elaboração de Projetos, com educadores norte-americanos que trabalham em organizações que envolvem milhões de jovens nos EUA.

Do Seminário, que reuniu cem educadores brasileiros em seis sessões, com grande sucesso, resultou este livro, que reúne os conteúdos apresentados.

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Outra iniciativa que desenvolvi em parceria com os educadores norte-americanos foi a tradução e editoração eletrônica do material sobre coalizões - um assunto considerado prioritário por nossos parceiros, uma vez que quase sempre trabalhamos em projetos que envolvem várias instituições.

Esta publicação, “Construindo Coalizões” (Building Coalitions), foi originalmente produzida pelo Centro de Ação para o Desenvolvimento de Coalizões, da Universidade Estadual de Ohio, e analisa os fatores de sucesso ou insucesso em projetos realizados em parceria.

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76 Companheiros das Américas - Comitê Brasília/Washington

Ainda como coordenador da Comissão de Desenvolvimento da Juventude, no Comitê Brasília/Washington dos Companheiros das Américas, tive a oportunidade de traduzir e realizar a editoração eletrônica de todo o material didático básico do programa “O Caráter Conta!” (Character Counts!), desenvolvido por educadores norte-americanos ligados às principais organizações de “youth development” daquele país, que juntas alcançam mais de 20 milhões de jovens, anualmente, com resultados que não deixarão de um dia aparecer.

No Brasil, realizamos seminários em Brasília voltados para educadores brasileiros. As escolas que o adotaram reportam a redução marcante nas questões de indisciplina, furtos, assédios, violência, impontualidade etc.

Hoje o programa está sendo adotado em várias cidades do Brasil, impulsionado pelos comitês locais dos Companheiros.

Maiores informações sobre o programa, no Brasil e nos EUA, podem ser obtidas aqui:

http://amigosdemaua.net/boas%20praticas/ocaraterconta/

Capa e exemplo de página da apostila preparada para o primeiro Seminário Internacional de Educação Ética realizado pela Comissão Brasília DF / Washington DC dos Companheiros das Américas.

Neste projeto, tive oportunidade de traduzir a maior parte do material pedagógico, executar sua editoração gráfica, e coordenar a colaboração com os educadores estadunidenses.

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CARE International

A CARE International é considerada a maior ONG do mundo em termos de orçamento anual, na casa do 1 bilhão de dólares.

Em 1999, a CARE considerou a possibilidade de atuar nos bolsões de pobreza do Brasil, e enviou uma equipe internacional para avaliar se poderia fazer alguma diferença caso viesse a operar em nosso país.

Durante alguns meses, antes e depois da missão da CARE ao Brasil, fui contratado para dar consultoria, preparar a visita, pesquisar dados sociais, marcar reuniões com atores significativos em cinco capitais brasileiras a serem visitadas, e - no final - traduzir para o português o relatório elaborado pela equipe.

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Para facilitar os contatos da missão da CARE ao Brasil, preparei este folheto com informações básicas sobre aquela organização.

Na verdade, a CARE é uma rede de entidades autônomas com sede em dez nações desenvolvidas, onde recolhe fundos para projetos nos países mais pobres.

No caso do Brasil, aqui haveria um novo modelo, recolhendo recursos aqui para gastar aqui mesmo.

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CARE International

De fato, a CARE decidiu iniciar operações no Brasil, cujos desafios têm muito a ensinar quem atua em países muito mais miseráveis.

Desde 2001 a CARE vem desenvolvendo projetos de superação da pobreza no Brasil, principalmente em bolsões de miséria no nordeste(Bahia).

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80 CARE International

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Viagens internacionaisde pesquisa

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Estados Unidos - 1992 - Desenvolvimento da juventude

Em minha primeira viagem aos Estados Unidos na condição de coordenador da Comissão de Desenvolvimento da Juventude do Comitê Brasília/Washington, participei de um “Encontro Nacional de Educação Ambiental” da organização 4-H (Hands, Heart, Head, Health), uma rede que reúne os serviços de extensão das universidades estaduais dos Estados Unidos num programa de desenvolvimento juvenil criado no tempo de Abraham Lincoln.

Desde então, em cada estado, a sua universidade desenvolve projetos práticos voltados para a juventude local envolvendo temas como ciências, meio ambiente, produção agrícola, geração de renda, cidadania etc.

Nesses quase dois séculos de operações, o 4-H acumulou vasta experiência no setor, e mais recentemente vem dedicando mais atenção à formação de jovens líderes capazes de, no futuro, contribuir com suas comunidades no equacionamento de seus problemas crescentes.

Acima e ao lado, exemplos de publicações do 4-H voltadas para o treinamento dos jovens nas chamadas “artes democráticas”: levantamento de necessidades, elaboração de projetos, técnicas de reuniões, solução de conflitos, pensamento crítico, inovação, captação de recursos, planejamento participativo etc. - que visam a construir uma governança mais cidadã, autônoma e eficiente das comunidades.

Como o 4-H trabalha anualmente com 5 milhões de jovens (e 500 mil voluntários adultos), um dia seu esforço haverá de dar frutos.

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Outra área na qual a rede 4-H vem aplicando maior atenção é preparar os jovens para o empreendedorismo, apoiando-os em iniciativas de geração de renda que incluem a introdução de diversas técnicas básicas de planejamento de negócios, levantamento de mercado, formação de preço, comercialização e marketing, legislação etc., bem como sistemas de consultoria e monitoramento.

Podemos adiantar que esse setor também precisará ser dinamizado no Brasil, com vistas a preparar os empreendedores do futuro.

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Exemplo de material utilizado em projetos de geração de renda por grupos de jovens, preparado pelo Serviço de Extensão da Universidade Estadual da Virginia.

O programa “Minding My Own Business” (Cuidando de meu próprio negócio) reúne informações objetivas e um planejamento geral, com recomendações sobre como adultos empreendedores experientes podem ser identificados e motivados a acompanhar os grupos, compartilhando seus conhecimentos.

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Nesta primeira viagem pelos Companheiros das Américas, não deixei de contribuir com algo para enriquecer o conhecimento dos educadores, técnicos e agentes ambientais ligados ao 4-H, ministrando-lhes aulas de tai-chi diariamente, durante toda a semana que durou o encontro, no jardim em frente ao prédio-sede do 4-H National Center, em Washington DC.

Também fiz questão de divulgar em Brasília, ao retornar, tudo o que vi e aprendi no contato com essa organização, que reúne anualmente mais de 5 milhões de crianças e jovens, nos Estados Unidos, para atividades que visam o seu desenvolvimento.

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Estados Unidos - 1995 - Microcrédito; Marketing para ONGs

Em uma segunda viagem aos Estados Unidos viabilizada pelos “Companheiros das Américas”, pude conhecer o mundo do microcrédito, tendo visitado organizações que trabalham no setor, tanto nos EUA quanto em outros países do mundo.

Ao voltar ao Brasil, traduzi algumas dessas publicações e as divulguei junto a entidades que iniciavam suas operações de microfinanças.

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Estados Unidos - 1995 - Microcrédito; Marketing para ONGs

Nesta viagem, tive a chance de participar do encontro preparatório da “Cúpula do Microcrédito” que se realizaria dois anos depois.

Na mesa de convidados do encontro, entre outras lideranças de organizações que atuam com microfinanças, o prêmio Nobel de Economia, Muhammad Yunus, fundador do pioneiro Grameen Bank, com quem conversei sobre o seu modelo - o mais bem sucedido sistema de microcrédito em operação no mundo.

Ao lado, em tradução que fiz para o jornal da Delegacia Regional do Banco Central no Rio de Janeiro (numa edição dedicada às microfinanças), as “Dezesseis decisões” que os tomadores de empréstimo devem adotar para participar do sistema.

Abaixo, uma visão do público formado por gestores e técnicos ligados a operações de microfinanças.

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Ao voltar dessa viagem ao Brasil, dediquei-me a colaborar com o programa “Microcrédito - BRB Providência”, uma parceria do Banco de Brasília com o Instituto Providência, ligado à Arquidiocese de Brasília, sob a liderança de José Ivan de Aquino.

Entre outras ações, preparei com ele esta apostila para o treinamento de agentes do programa.

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Procurei corresponder ao apoio que recebi, para fazer essa viagem de pesquisa aos Estados Unidos, divulgando, após o meu retorno, informações sobre os sistemas de microfinanças que conheci naquele país.

89Estados Unidos - 1995 - Microcrédito; Marketing para ONGs

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Nessa mesma viagem, em 1995, participei de um seminário sobre “marketing para organizações sem fins lucrativos”, promovido pela “Peter Drucker Foundation” e ministrado por Phillip Kottler, cujos livros se destacam nas estantes sobre administração nas bibliotecas do mundo.

Lá aprendi um pouco mais sobre as ONGs que lidam com orçamentos na faixa dos milhões de dólares e envolvem centenas de milhares de voluntários e doadores.

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Estados Unidos - 2000 - Educação ética 91

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Estados Unidos - 2000 - Educação ética

A escola já deixou de ser simplesmente um local destinado à formação de profissionais para o mercado de trabalho. Além de estudar português, matemática e história, os alunos precisam aprender valores e conceitos que os tornem cidadãos prontos para viver em sociedade. O ensino de direitos humanos, ética e cidadania é visto como uma boa proposta para atingir essa meta. ‘‘Vamos formar pessoas capazes de trabalhar pelo bem comum’’, afirma Neide Nogueira, assessora da Secretaria de Educação Fundamental do Ministério da Educação, que participou do seminário O Ensino em Direitos Humanos, realizado esta semana na Câmara dos Deputados. Assim como ela, os especialistas, estudantes, professores e parlamentares reunidos no encontro esperam, dessa maneira, reverter o constante crescimento da violência, fome, miséria e maus-tratos que ocorre no país e no mundo.

No Distrito Federal algumas experiências nesse sentido estão sendo realizadas com sucesso em algumas escolas de ensino médio, fundamental e profissionalizante. A escola Granja das Oliveiras, do Recanto das Emas, é um exemplo disso. Há dois anos é desenvolvido no colégio o projeto O Caráter Conta, que incentiva os alunos a cultivarem seis valores básicos: sinceridade, responsabilidade, respeito, senso de justiça, cidadania e zelo. O método foi desenvolvido pela Organização Não-Governamental (ONG) Companheiros da América e apresenta resultados rápidos.

‘‘Em apenas três meses acabamos com o roubo de objetos, diminuímos as brigas nos recreios e melhoramos a interação das crianças com os funcionários da escola’’, enumera Gilvaci Rodrigues, que implementou o projeto quando era diretora da escola. Além disso, os estudantes passaram a realizar trabalhos voluntários junto a creches e asilos. ‘‘Não basta aprender valores. É preciso exercê-los’’, afirma Gilvaci.

No Gama, a escola profissionalizante do Senai também adotou o método O Caráter Conta há algumas semanas. Desde então, os alunos têm realizado dinâmicas sobre cada valor nas oficinas de que participam. ‘‘Detectamos alguns problemas sérios de drogas, falta de estrutura familiar e ausência de valores’’, conta a professora de artes Márian de Oliveira. ‘‘Agora compreendemos o porquê das faltas e baixo rendimento.’’

Educação

Lições de cidadania e ética Especialistas defendem o ensino de direitos humanos nos colégios do país para formar cidadãos mais conscientes de seu papel social

Em um dos exercícios de grupo, os alunos devem colar numa caixa uma gravura que represente o maior problema de suas vidas. Quando participou da dinâmica, o aprendiz de eletricista, Amilton Chaves, de 18 anos, recortou uma família vivendo em baixo de uma ponte. ‘‘Colei a gravura porque na minha casa não falta comida e mesmo assim meus irmãos xingam a minha mãe’’, reclama, revoltado com o comportamento dos irmãos. Ele mesmo não era muito próximo à família. Somente agora, depois de aprender o valor do zelo, passou a se dedicar à mãe. ‘‘Hoje, a beijo e abraço sempre que posso’’.

Já os alunos da oficina de Mecânica de Suporte aprenderam a respeitar o próximo. Antes das dinâmicas, eles brincavam de melar os colegas com óleo para se divertir. Hoje, pararam com a sujeira. ‘‘Não podemos sujar a roupa de ninguém porque não somos nós quem vamos lavar’’, revela com simplicidade Daniel André, de 16 anos. Segundo Gilvaci, tal conscientização é o primeiro passo para a formação de um cidadão esclarecido.

Outra maneira de ensinar Direitos Humanos é dentro de uma disciplina, como na Escola das Nações, no Lago Sul. Lá, os alunos têm aulas de ética da 5ªà 8ªséries. Fazem parte do currículo a aquisição de valores, estudos sobre as grandes religiões, violações dos direitos humanos e serviços à comunidade. ‘‘Tentamos mostrar para esses adolescentes que ninguém é melhor que ninguém, independente da raça, credo, cor ou condição social’’, resume o professor de Ética, Daniel Vaillecourt. Se cada um fizer sua parte, acreditam os professores das três escolas, conseguiremos transformar o mundo.

Os professores estão convencidos também de que essa mudança deve começar logo. Apesar de a Declaração Universal dos Direitos Humanos ter mais de 50 anos, apenas uma parte da população tem consciência dos direitos que ela garante. O desrespeito é tanto, que nesse mesmo período já aconteceram mais de 300 guerras em todo o mundo. Anualmente, milhares de crianças continuam morrendo de fome e as nações ricas, ao invés de se empenharem para resolver o problema, investem mais de U$ 125 bilhões em armamentos.

‘‘As leis existem, mas não são cumpridas’’, lamenta o presidente da Comissão de Educação da Câmara, Marcos Rolim (PT-RS). Justamente por isso, o ensino em direitos humanos não se preocupa em fazer os alunos decorarem artigos, direitos e deveres. Pretende-se, ao invés disso, criar uma nova geração cidadãos apaixonados pela vida e pela justiça.

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Anexo:Lista de matérias e artigos publicados naimprensa escritos porou sobre mim

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1. Sombras no dia claro

2. Na serra do Caparaó

3. RENASCER - O SONHO APENAS COMEÇOU

4. Os profetas da mãe natureza

5. DESIGNOLÓGICO

6. COMIDA SEM VENENO

7. RESERVAS DE CAÇA

8. POR UMA COMIDA SEM VENENO

9. PALAVRA DA IGREJA CONTRA A POLUIÇÃO

10. POR UMA COMIDA SEM VENENO - II

11. Tomando de volta o caminho pra roça

12. POR UMA COMIDA SEM VENENO - III

Jornal do Brasil - (Rio de Janeiro) - 1 Ago. 1978 Crônica escrita por Carlos Drummond de Andrade, o mais famoso poeta brasileiro deste século (1900/1986), sobre meus primeiros esforços práticos, através da mídia, para despertar a população, governo, artistas, jornalistas etc. Na época, o Jornal do Brasil era o jornal de maior prestígio no Rio.

Correio Braziliense (Brasilia) - 22 Ago. 1978 Artigo escrito pelo jornalista premiado Bebé Prates, no principal jornal de Brasília, sobre minha opção de viver no interior, pesquisando o modo comunitário de cultivar o chão e educar as crianças.

Correio Braziliense (Brasilia) - Set. 1978 Neste artigo (página inteira), eu expus porque estava vivendo em uma pequena fazenda, com alguns amigos e amigas, pesquisando as tecnologias ecológicas que irão (ou iriam), no futuro, curar os solos e o povo. E dar emprego a todo mundo. Este artigo me fez receber muitas cartas de leitores concordando com minhas considerações.

A Tribuna (Vitoria) - 17 Set. 1978 Neste longo artigo (outra página inteira), eu - e os companheiros que viviam comigo - fomos entrevistados para explicar para a população porque tínhamos trocado a vida fácil do Rio de Janeiro pelo "trabalho duro" em nosso pequeno "kibbutz".

Beijo (Rio de Janeiro) - 17 Set. 1978 Convidado pela Escola Superior de Desenho Industrial - onde estudei - escrevi um artigo contando porque - guiado por minha consciência - decidira trabalhar com a natureza pelo futuro. Esta revista cultural republicou meu paper original, levando muitos leitores a me escreverem.

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - Jan 12, 1979 Decidido a encontrar mais pessoas também desejosas de organizar e implementar alternativas para acordar a população, jornalistas, equipe governamental etc., escrevi uma carta para um importante jornal, sugerindo a criação de uma cooperativa.

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - Fev 11, 1979 Neste artigo (página inteira), escrevi sobre a visão estreita daquelas pessoas que pensam sobre o Brasil apenas como uma selva onde eles podem caças alguns privilégios, principalmente por seu nível universitário. Ao invés, sugeri que toda pessoa graduada dê o melhor de volta para salvar a nação ameaçada.

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - 15 Fev. 1979 A partir da carta que publiquei no Jornal do Brasil, recebi cerca de 12 respostas. Assim, escrevi um artigo mais long comentando as respostas que recebera e publiquei (página inteira) no mesmo importante jornal, lido por todos no Rio

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - 10 Mar. 1979 Neste artigo, escrevi sobre a campanha anual da Igreja Católica, desta vez responsabilizando aqueles que estragam o meio ambiente, criado por Deus para ser desfrutado, não para ser destruído.

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - Mar. 1979 A partir daquele artigo mais longo, recebi mais de 300 cartas, todos pedindo por participação em minha proposta para organizar uma cooperativa reunindo produtores e consumidores orgânicos. O artigo descreve a primeira reunião (mais de 200 pessoas).

Isto É - magazine (Rio de Janeiro) - 9 Mai. 1979 Neste artigo, esta importante revista semanal relata a tendência "natural" que estava levando muitas pessoas de volta para o interior. Nossa nova cooperativa, Coonatura, foi mencionada como parte deste fenômeno.

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - 15 Mai, 1979 This article describes the first initiatives of our new co-op. Since the first meeting, many people were helping to organize it, and many offered significant support, as the place to store and sell the products.

Os títulos em CAIXA ALTA referem-se a textos escritos por mim

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13. CARNE OU VEGETAIS?

14. CRISE ENERGÉTICA - SAÍDA PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA PESQUISA

15. A saída ecológica

16. RELINCHOS E EGOTRIPS A Cr$30 POR CABEÇA

17. Jornada ecológica protesta contra usinas nucleares

18. Ciclistas vão a Angra para manifestação ecológica

19. Protesto contra usinas atômicas

20. Ciclistas foram a Angra defender meio ambiente

21. Ciclistas lideram em Angra manifestação contra usina

bu.

22. Ciclistas foram a Angra criticar usina nuclear

23. CICLISTAS PROTESTAM CONTRA USINA NUCLEAR

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - Jun. 1979 Nesta vez, um novo (mais um) aumento no preço da carne levou muitas mulheres a boicotarem o produto. Para elas, isso era um sacrifício supremo. Portanto escrevi este artigo contando todas as razões porque nós, vegetarianos, não comemos carne, tampouco.

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - 17 Jun. 1979 Neste longo artigo, expliquei que além da pesquisa para desenvolver fontes limpas de energia, também é muito importante pesquisar, desenvolver e tornar públicas as técnicas e práticas que podem melhorar a energia do corpo humano. Gente mais energética precisaria e gastaria menos energia "externa".

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - 28 Nov. 1979 Esta longa matéria (página inteira) trouxe sete entrevistas, todas de membros de nossaooperativa - Coonatura. Lá nós explicávamos porque we nós estávamos trabalhando juntos, porque estávamos preocupados com a agricultura, nutrição e saúde, e porque pensamos que a natureza pode ajudar e curar nossa sociedade.

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - ? Nov. 1979 Por conta da atenção despertada pela Coonatura, fui convidado a participar de importante debate sobre democracia e cultura, no teatro Casa Grande. Neste artigo, mostrei como famosos intelectuais e artistas brasileiros ficaram perdidos com o fim da ditadura e incapazes de perceber que a vanguarda cultural agora preocupa-se em pesquisar as alternativas que poderão viabilizar o futuro da população.

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - 14 Jan. 1980 No final da década de 70, o presidente Geisel firmou um acordo com o governo alemão para construir 7 usinas atômicas no Brasil. Apesar de alguma reação acadêmica contra esta decisão perigosa e caríssima, tomada sem nenhuma discussão com os cientistas, a população só ficou informada sobre os riscos quando amigos da Coonatura e eu organizamos esta "jornada".

O Globo (Rio de Janeiro) - 18 Jan. 1980 Nossa jornada foi um modo muito simples mas efetivo para comunicar o que queríamos demonstrar: as pessoas em geral precisam de muita energia porque, no geral, estão desenergizadas, inconscientes de toda a força que está disponível na alimentação saudável e nas práticas corporais. Planejamos pedalar até Angra (160 km), local da primeira usina nuclear brasileira (tecnologia Westinghouse) e onde planejavam construir mais duas com tecnologia alemã.

Última Hora (Rio de Janeiro) - 18 Jan. 1980 Na manhã da sexta-feira em que deixamos o Rio, para Angra, havia muitos jornalistas cobrindo nossa partida. Todos os jornais e muitas estações de rádio e TV queriam saber nossas razões. A Última Hora, que era então um jornal mais popular que o Jornal do Brasil ou O Globo, publicou chamada na primeira página (com uma foto) e uma longa matéria com duas fotos numa página interna.

O Dia (Rio de Janeiro) - Jan. 18, 1980 O Dia era o primeiro jornal do Rio em vendas, mas seus leitores eram considerados os mais "populares" de todos. A longa matéria que eles publicaram - com uma foto de nosso grupo de 16 ciclistas - foi muito esclarecedora para seus leitores.

O Globo (Rio de Janeiro) - Jan. 20, 1980 Novamente O Globo, muito importante, noticiou nossa jornada, agora a nossa chegada a Angra, onde a população nos recebeu com uma festa-show, cuja foto foi publicada com o artigo. Tudo isso era muito novo, porque o projeto atômico brasileiro era considerado assunto de segurança máxima pela ditadura militar, e nós estávamos, pela primeira vez, desafiando este ta

O Fluminense (Rio de Janeiro) - Jan. 21, 1980 Esse jornal era muito lido na região de Angra e em outras cidades ao redor do Rio. O artigo informou toda essa população sobre os riscos que passariam a viver para sempre. Até então, as pessoas vivendo em Angra nunca tinham sido informadas sobre os riscos de ter uma usina atômica na vizinhança, sem ter enhuma informação de segurança, rotas de fuga de emergência etc.

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - Jan. 28, 1980

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Escrevi este longo artigo para relatar como a jornada foi cumprida por nosso grupo (acompanhado o tempo todo por uma fila de veículos dos muitos departamentos de polícia federal e estadual, serviço secreto, Nuclebrás etc.). Expliquei que nós éramos (e ainda somos) vegetarianos, praticantes de yoga e/ou tai chi chuan, e portanto foi fácil para nós viajar todos esses quilômetros em dois dias.

O Globo (Rio de Janeiro) - Abr. 4, 1980 O acordo nuclear Brasil-Alemanha planejava construir uma fábrica nuclear em Resende, uma cidade média à margem do rio Paraiba do Sul, entre o Rio e São Paulo. Qualquer acidente nesta fábrica traria enormes riscos para essas cidades, as mais populosas do Brasil. Assim decidimos organizar essa manifestação para alertar as populações.

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - Abr. 12, 1980 Novamente um grande artigo sobre o mau uso da energia nuclear no Brasil, e os riscos que poderia trazer para nossa existência já tão arriscada. Vocês pensam que a agência atômica brasileira monitoraria devidamente a operação segura dessas instalações? E o problema do lixo atômico? Este artigo teve uma ilustração desenhada por mim, explicando o problema de uma maneira visual.

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - ?. ?, 1980 Mais um artigo publicado por um importante jornal relatando uma outra iniciativa nossa para tornar as pessoas mais conscientes sobre os problemas ambientais. Desta vez, denunciando a poluição nas principais ruas do Rio - um recorde mundial. O jornal dizia que causamos um tumulto, mas o trânsito é que é o tumulto.

O Globo (Rio de Janeiro) - 25 Mai. 1980 Outro artigo demonstrando que nossa interferência estava sendo bem sucedida. Esta foi sobre o número crescente de pessoas que preferem modos naturais de se sentirem melhor e ficarem mais saudáveis. Nele eu também contei sobre nosso comércio de alimentos naturais.

O Globo (Rio de Janeiro) - Out. 1980 Novamente outro artigo demonstrando o mesmo: um número crescente de pessoas seguindo a tendência natural. Será que tivemos alguma influência? Neste tempo, eu estava introduzindo a "venda de sanduíches naturais" nas praias do Rio.

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - ? Out. 1980 Neste explicativo artigo, descrevi como é possível cultivar hortaliças em casa, principalmente cheiro-verde e temperos.

O Globo (Rio de Janeiro) - 3 Jan. 1981 Este artigo foi sobre um cartaz educacional que desenhei para o Mobral, uma agência federal (então) dedicada ao desenvolvimento comunitário. Eles imprimiram 10 mil cartazes e os espalharam pelo Brasil, dando início a centenas de hortas

Revista Domingo Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - 15 Jan. 1981 Neste artigo, vender sanduíche natural na praia foi considerado um fenômeno cultural no verão de 81. Realmente, depois de nossa iniciativa pioneira, milhares de outras pessoas começaram a fazer o mesmo.

O Globo (Rio de Janeiro) - 15 Fev. 1981 Este longo artigo foi especificamente sobre meu principal projeto na época: fazer a comida saudável mais popular, vendendo sanduíches naturais nas praias do Rio. como Ipanema e Copacabana - e repercutindo através da mídia.

... O Globo (Rio de Janeiro) - 21 Fev. 1981 Novamente o principal jornal do Rio dedica um grande espaço para divulgar minha iniciativa promovendo amplamente a consciência de que as pessoas poderiam comer melhor e mais barato, e ainda ficar mais saudáveis. E muitas poderiam ganhar a vida com isso.

Panfletos da Nova Era - livro de Jorge Mautner - Fev. 1981 Neste livro, Mautner escreve longos capítulos sobre figuras marcantes da cultura brasileira e mundial. Assim, entre textos sobre Glauber, Gil, Janio, Brizola, Golbery, Caetano, Wilson Batista, Ray Charles e outros príncipes, um curto capítulo sobre o pioneirismo de iniciativas minhas, como a Coonatura e a Pureza.

24. Em Resende, um show a favor da vida e contra a energia nuclear

25. Jovens buscam a pureza ecológica

26. Protesto contra poluição causa tumulto no trânsito

27. A febre dos fortificantes naturais

28. Alimentação Natural - sem químicas

29. É FÁCIL PLANTAR EM CASA

30. Sugestão - uma horta em cada casa, fábrica, penitenciária e quartel

31. Entender o verão? comida natural

32. Alimentação natural - opção chega à praia

33. Opção: vender sanduíche natural

Joaquim Moura - Coonatura

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34. Pureza quer licença para vender comida

35. CONCLAVE DO SOL FAZ A FESTA ALTERNATIVA NO ATERRO

36. A comida natural chega à mesa

37. A Pureza acabou

38. Trabalhar é preciso, mas se empregar

39. Gasto mínimo na praia chega a Cr$500

40. Hortaliças no quintal

41. A hora e a vez dos candidatos naturais

42. O natural rima muito bem com sol e sal

43. O desenhista que se dedicou à natureza

44. Projeto é para proteger a Ecologia

45. Lanchinhos na praia para salvar o mundo

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - 28 Fev. 1981 Embora a iniciativa de vender alimentos saudáveis para a população, trazendo pão de trigo integral e arroz integral para as praias e ruas, fosse muito importante para a população, nós não conseguimos licença para vender legalmente.

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - 21 Mai. 1981 Para alertar novamente a população sobre os perigos da poluição atômica, organizamos o Conclave do Sol, reunindo artistas e cientistas. Joan Baez estava então no Rio e quis participar. Mas o governo percebeu que ela atrairia muita atenção para nossa festa, e não permitiu sua participação. Mas isso trouxe ainda mais atenção para nossa iniciativa. Eu escrevi este artigo para contar toda a história.

Isto É magazine - (Rio de Janeiro) - 18 Jul. 1981 Este artigo mereceu ser a capa desta importante revista semanal, e isso, acontecendo em uma publicação (então) de esquerda, foi um verdadeiro feito, mostrando que todos, mesmo os "marxistas", tinham sido atingidos pela idéia da "comida natural".

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - 15 Nov. 1981 Depoiis de dois anos de bem sucedidos esforços, sendo imitado por milhares de pessoas por todo o país - e sem nenhum apoio do governo - nosso grupo decidiu dedicar nossa criatividade e energia a outras questões.

... Luta e Prazer (Rio de Janeiro) - Nov. 1981 Luta e Prazer era um jornal publicado por e dirigido a estudantes universitários, principalmente aqueles envolvidos no estudo de psicologia, sociologia e artes, mas também interessados em política. Eles apreciaram muito a nossa venda de comida saudável ao público.

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - 2 Jan, 1982 Este artigo relatou o crescente comércio de diversos produtos na praia, com especial atenção para a venda de sanduíche natural, mencionando que a Pureza foi o primeiro (e o melhor) grupo a introduzir, nas praias e também nas ruas, esta opção mais saudável de alimentação.

Tribuna do Norte (R.Grande do Norte) - Fev. 1982 Publicado por um jornal de um pequeno e distante estado brasileiro, este artigo descreveu meus esforços e resultados em direção à educação sócio-ambiental. Relatou as iniciativas da Coonatura e da Pureza.

Isto É (Rio de Janeiro) - Fev. 1982 Este artigo, publicado em uma importante revista semanal, promoveu minha anti-candidatura a prefeito do Rio. Foi uma oportunidade para expor minhas preocupações com o futuro da cidade e de sua população.

O Globo - Ipanema (Rio de Janeiro) - 6 Set. 1982 Outra grande matéria sobre as pessoas vivendo da venda de sanduiche natural. O artigo relembrou que fui eu quem introduziu este trabalho nas praias e informou que, na época, eu já estava mais dedicado (novamente) a projetos de hortas comunitárias.

O Globo - Madureira (Rio de Janeiro) - Sep , 1982 Este artigo relatou toda minha trajetória como um ecologista cultural militante, contando as várias iniciativas iniciativas que influenciaram o modo como a população via a relação entre nutrição e saúde, natureza e futuro.

O Globo - Copacabana (Rio de Janeiro) - 17 Set. 1982 Nesta época, sugeri um projeto de educação ambiental para os estudantes das escolas públicas do Rio. Foram escolhidas 13 escolas, onde foram feitas apresentações, cultivadas hortas naturais e promovidos passeios com as crianças ao Jardim Botânico do Rio, tudo sob minha orientação.

O Pasquim (Rio de Janeiro) - Nov. 1982 Nesta longa entrevista, tive uma perfeita oportunidade para explicar em detalhes porque estava tentando tornar as pessoas mais conscientes sobre a importância da agricultura e nutrição para seu futuro e o futuro de seus descendentes. Também esclareci as radicais implicações políticas da consciência naturalista.

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46. PRESÍDIO - PROGRAMA CULTURAL PARA DIMINUIR TENSÃO PERMANENTE

47. AGRICULTURA QUÍMICA AMEAÇA NOSSO FUTURO

48. Comício Cósmico cria horta no CONIC

49. ECOLOGIA E DEMOCRACIA

50. Zona Sul procura hortaliças naturais

51. O desenhista que se dedicou à natureza

52. Todo dia devia ser Dia da Árvore

53. Crianças comem o que plantaram...

54. Cultivar alfaces - desafio às crianças

55. Em Queimados, reforma agrária especial

56. O EQUILÍBRIO NECESSÁRIO

57. A NATUREZA TAMBÉM É CULTURA

Correio Braziliense (Brasília) - 22 Jul. 1983 Aqui eu escrevi um artigo explicando como as penitenciárias poderiam ser transformadas em algum tipo de universidade popular, preparando muitas pessoas para serem líderes comunitários quando voltassem para suas localidades. Enquanto presos, eles tëm muito tempo para aprender muitos talentos, práticas e conceitos úteis.

Correio Braziliense (Brasília) - Ago. 1983 Neste grande artigo, publicado em um importante jornal, tive oportunidade para explicar (quase) todas as preocupações que os ecologistas e naturalistas têm relacionadas com a agricultura convencional, baseada em produtos químicos fornecidos pela indústria.

Correio Braziliense (Brasilia) - 23 Out. 1983 Convidado a participar de um "Comício Cósmico" em Brasília, deixei mais do que apenas palavras. Com a ajuda de outros participantes, criamos uma horta em um jardim abandonado de um shopping center no centro de Brasília.

Correio Braziliense (Brasília) - 25 Nov. 1983 Um artigo que escrevi apenas para explicar - através do principal jornal da capital brasileira - que se nós (a sociedade) tivéssemos a ecologia (e não o dinheiro) como nosso principal conselheiro, seria muito mais fácil encontrar soluções práticas para a situação trágica vivida por mais da metade da população mundial.

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - 24 Mai. 1984 Um outro grande artigo publicado sobre a Coonatura, e seus 2.000 membros (muitos deles produtores) que se beneficiam de sua própria organização, através da cooperativa.

O Globo (Rio de Janeiro) - 18 Set. 1984 Neste artigo, além de reportar as linhas gerais de meu projeto com as crianças, o jornal relatou um desafio que estávamos promovendo com as crianças: o primeiro concurso de alfaces cultivadas em apartamento. (Uma família japonesa ganhou.)

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - 21 Set. 1984 Então eu fui contratado por uma grande empresa construtora (João Fortes Engenharia) para desenvolver atividades ambientais com as crianças dos prédios que eles constróem por toda a cidade. Este artigo conta sobre os canteiros, as árvores e as mudanças que cultivamos.

O Globo - Niterói (Rio de Janeiro) - Set. 1984 Esta matéria relatou a reação das crianças urbanas com relação às rotinas agrícolas e fatos naturais com que tiveram contato em seus edifícios. As fotos mostravam como sua colaboração era efetiva e feliz.

O Globo - Tijuca (Rio de Janeiro) - 2 Out. 1984 Outro artigo sobre o concurso de alfaces cultivadas em apartamento. Eu era o consultor-supervisor, e durante dois meses visitei dezenas de apartamentos para monitorar o processo de crescimento das alfaces, desde sementes plantas adultas.

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - 2 Dez. 1984 Nesta época fui convidado por uma importante ONG (F.A.S.E.) para ajudar um grupo de camponeses sem-terra recentemente assentados na periferia rural do Rio (Queimados) - uma chance para ajudá-los a aumentar suas atividades produtivas e comunitárias, bem como preservando o meio-ambiente.

Jornal de Brasília (Brasília) - 31 Mar. 1985 Neste artigo realmente longo (página inteira), descrevi um sonho: subitamente eu era despertado por representantes dos reinos mineral, vegetal e animal para assistir a uma importante reunião deles, discutir suas reais condições e fazer algumas recomendações para a humanidade. As futuras gerações também mandaram alguns participantes, apenas como observadores.

Jornal de Brasília (Brasília) - 14 Abr. 1985 Muitas pessoas costumam considerar natureza e cultura como excludentes. O reino de uma é o oposto do reino da outra. Mas esta visão esquisofrênica leva apenas a incompreensão e destruição. O modo como vemos a natureza é cultural - e

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não existe natureza fora desta visão cultural (não para nós, humanos). E, para viabilizar nosso futuro, precisaremos de uma nova cultura que veja a natureza de outro modo.

O Pasquim (Rio de Janeiro) - 5 Mai. 1985 Neste texto, expliquei porque a reforma agrária é a questão mais importante a ser resolvida para tornar o Brasil viável. E a razão porque o meio-ambiente deveria ser nosso mestre e parceiro se queremos viver um futuro mais feliz.

Correiro Braziliense (Brasília) - 13 Mai. 1985 Novamente, para outra clientela (O Pasquim era um famoso tablóide dirigido por e para jovens esquerdistas). Expliquei como a Reforma Agrária poderia prover trabalho para todos os desempregados brasileiros, produzindo comida e madeira para o mundo.

O Globo - Barra (Rio de Janeiro) - 16 Mai. 1985 Um novo projeto: fui convidado por um rico condomínio no Rio (eles me pagavam uma quantia simbólica) para planejar e implementar aqui a primeira "fazenda urbana para crianças" de que tenho notícia. Esse artigo descreve a primeira colheita.

Correio Braziliense - (Brasília) - 27 Mai. 1985 O presidente Sarney anunciou um programa de prioridades sociais, tão convencionais que não poderiam mesmo trazer nada de novo para a população. Portanto, escrevi esse artigo para explicar como cada prioridade (habitação, nutrição, saúde, emprego e energia) poderia ser realmente atingida se o governo usasse uma abordagem alternativa.

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - 22 Jul. 1985 Este outro artigo no JB descrevia duas experiências - a escola agrícola Wenceslau Belo e a "fazenda para crianças" do Novo Leblon, que eu havia criado.

Correio Braziliense - (Brasília) - 29 Jul. 1985 O presidente Sarney estava tomando remédios para reduzir suas dores nas costas. Portanto, escrevi este artigo sugerindo que o presidente cure suas tensões e dores através de práticas curativas alternativas. Ilustrei com desenhos de posturas curativas fáceis que o presidente ou qualquer leitor poderia executar e se beneficiar delas.

Horta, idéia que pegou também no novo Leblon O Globo - Barra (Rio de Janeiro) - 29 Ago. 1985 Mais um artigo confirmando o interesse da mídia sobre nosso projeto. Mas eu nunca fui contatado por ninguém do governo (qualquer governo) ou da "iniciativa privada" ou de ONGs, para replicá-lo em escala maior.

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - 20 Nov. 1985 Um outro longo artigo, em um importante jornal do Rio, trazendo uma bonita foto dos canteiros da "fazenda para crianças" do Novo Leblon.

O Globo - Barra (Rio de Janeiro) - 18 Dez. 1986 Dezoito meses depois do início, ainda éramos notícia, ocupando grandes espaços nos jornais. Esta matéria, na seção especial para a Barra do principal jornal do Rio, apresentava quatro fotos (uma delas na primeira página).

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) - 19 Dez. 1986 Nesta época, aumentamos o tamanho e complexidade de nossa fazenda comunitária, introduzindo novos animais, alguns cavalos, cabras, galinhas, patos e vacas, para torná-los familiares às crianças urbanas e fornecer estrume para a horta.

O Globo (Rio de Janeiro) - 22 Nov. 1987 Trinta meses após o início, a fazenda comunitária ainda era divulgada em longos artigos nos principais jornais (e na TV). Mas eu nunca fui procurado por alguém interessado em aperfeiçoar e replicar a experiência.

O Globo (Rio de Janeiro) - Out. 1986 Mais uma vez, um longo artigo em um importante jornal relatando todas as iniciativas que desenvolvi até então. Na foto que ilustrou o artigo, eu executava uma postura de Tai chi, outra ferramenta para promover a saúde da população.

58. NOVA REFORMA AGRÁRIA - ECOLOGIA NA PRÁTICA

59. ECOLOGIA NA PRÁTICA DA REFORMA AGRÁRIA

60. Dna. Benta ajuda a colher alface no Novo Leblon

61. A FALTA QUE FAZ UM PROGRAMA DE PRIORIDADES ALTERNATIVAS

62. A descoberta da terra ensina a plantar

63. FORÇA AO PRESIDENTE SARNEY

64. No Novo Leblon, é hora de colher os frutos

65. Hortas e pomares ganham novos espaços em prédios

66. Horta comunitária faz sucesso no Novo Leblon

67. Condomínio inaugura mini-fazenda

68. A pureza das frutas e legumes no Novo Leblon

69. Profeta verde

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70. Antes do trabalho, o exercício

71. Academia a céu aberto

72. Bosque agora é espaço cultural

73. Um bom casamento entre a ecologia e a alimentação

74. A LEI ROUANET E A SUPERVIVÊNCIA POPULAR

75. MASSA CRÍTICA DE SOLIDARIEDADE COMUM

76. A CURA NATURAL DA CALVÍCIE

77. Comitê quer democratizar informática

JOVENS VOLUNTÁRIOS: SEM ELES, NADA FEITO

78. Fábrica de dinheiro

79. MICROCRÉDITO E O COMBATE À POBREZA

Jornal de Brasília (Brasília) - 9 Set. 1990 Uma grande matéria (foto na primeira página, página inteira no interior do jornal) sobre minha primeira iniciativa quando mudei para Brasília. Aulas de tai chi chuan grátis, nos jardins externos do Banco Central (onde eu trabalho), abertas ao público. Foi um sucesso.

Veja - Magazine (São Paulo) - 10 Out. 1990 Na principal revista semanal brasileira, uma matéria sobre as aulas grátis de tai chi. Na foto, e e meus discípulos mostrávamos como os leitores poderiam aperfeiçoar sua saúde, potencializar seus corpos, relaxar suas tensões e estimular sua energia.

Correio Braziliense (Brasília) - 30 Jul. 1991 Agora era o principal jornal de Brasília que relatava as aulas de tai chi que eu dava de graça para a população. Uma foto na primeira página e outra dentro, com o texto explicatório.

Correio Braziliense (Brasília) - 9 Dez. 1991 Neste artigo, o principal jornal da capital brasileira conta minha história e os novos projetos que desenvolvo agora mais perto do governo federal, procurando inspirá-lo em suas ações e compreensão da delicada relação sociedade-natureza.

Correio Braziliense (Brasília) - 6 Jan. 1992 A lei Rouanet foi criada para permitir deduções nos impostos para financiar a cultura; uma porcentagem deles pode ser aplicado em produções culturais. Mas o governo apenas considerou como projetos culturais aqueles envolvendo teatro, show, cinema, dança etc., mas não projetos dedicados a despertar e potencializar a população.

Jornal de Brasília (Brasília) - 17 Nov. 1992 Em outubro de 92, fui aos Estados Unidos conhecer o sistema 4-H de desenvolvimento juvenil. Articulado em nível federal, estadual e municipal, envolvendo universidades e apoio privado, o 4-H reúne 5,5 milhões de jovens de 8 a 18 anos em milhares de clubes pelo país. Só de adultos voluntários são 600 mil, apoiando projetos ambientais, científicos, de lazer, de promoção da cidadania etc. Ao voltar, relatei o que lá vira.

Jornal de Brasília (Brasília) - Jan. 1993 Por meio de uma nutrição mais saudável e exercícios adequados, todo o corpo ganha mais vida e energia, incluindo as células do cabelo, dentro do couro cabeludo. Nível adequado de vitaminas e minerais no sangue, e pele e músculos da cabeça relaxados (para deixar o sangue alcançar os bulbos capilares) são alguns segredos revelados em detalhe neste artigo.

Correio Braziliense (Brasília) - 14 Mai. 1996 Em algumas cidades brasileiras, existem Comitês para a Democratização da Informática que organizam escolas comunitárias para profissionalização em computador. Em Brasília, também nós estamos trabalhando para trazer os computadores para mais perto do povo, mas não estamos apenas ensinando pessoas a trabalhar profissionalmente, mas também mostrando a eles como podem se organizar em rede para desenvolver suas vidas e comunidades.

revista Directions - Fellowship in International Development (Washington DC) - Ago. 1996 Neste artigo, discuto as razões porque quanto mais trágico fica o cenário social, mais os brasileiros evitam colaborar em programas voluntários, devido ao estresse crescente, ao processo de empobrecimento etc. Também discuto como promover uma mudança nesta situação, estimulando as pessoas a se organizarem e mudarem as suas/nossas vidas.

Correio Braziliense - 28 Out. 1996 Matéria (página inteira de domingo) sobre "dinheiro local" ou "dinheiro comunitário" - poderoso instrumento de dinamização social e combate à pobreza - sugerida por mim, citado como "especialista pesquisador" do assunto. Pena que achei o título muito sensacionalista.

Correio Braziliense - 3 Mar. 1997 Matéria sobre a Cúpula de Microcrédito realizada em Washington, em fevereiro. Expliquei muitas coisas que ninguém conhece direito, aqui no Brasil, sobre microfinanças e combate à pobreza.

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80. Educação Ética nas Escolas

81. Sementes da Violência

82. Violência começa com ociosidade

83. Alunos de Bom Caráter

84. Caráter se aprende na escola

85. Brasil vai investir pesado em transgênicos

86. Revista de Agricultura Urbana

Correio Braziliense - 28 Nov. 1997 Nosso comitê Brasilia/Washington DC dos Companheiros das Américas promoveu seminário demonstrativo do programa Character Counts!", implementado nos EUA desde 1994, onde já alcança mais de 20 milhões de jovens. O seminário fez grande sucesso com os educadores participantes e já apresenta ótimas possibilidades de ser aplicado no Brasil. Este artigo (página inteira) foi muito útil.

Correio Braziliense - 26 Fev. 1998 O aumento dos crimes cometidos por jovens est:á a exigir an´lise mais profunda que leve a ações efetivas. Neste artigo, pela primeira vez várias questões fundamentais para compreender a violência infanto-juvenil foram discutidas em jornal brasileiro.

Correio Braziliense - 29 Mar. 1998 Na discussão sobre a violência atual, sempre tão superficial, finalmente me deram um espaço, no principal jornal de Brasília, para aprofundar a análise e propor programas objetivos. Mas nem assim obtive qualquer reação, nem de quem supostamente cuida desses problemas.

Correio Braziliense - 17 Dez. 1999 Mais uma página inteira sobre um programa desenvolvido por nosso comitê dos Companheiros das Américas em Brasília. Desta vez, sobre a introdução, no Brasil, do programa de educação ética norte-americano Character Counts!

Correio Braziliense - 21.Abr. 2000 Nosso comitê organizou este Seminário Internacional de Educação Ética para demonstrar a metodologia do programa O Caráter Conta!, já traduzida e adaptada para o Brasil. Oitenta professores participaram e agora estamos adaptando o currículo de acordo com as sugestões desses professores. Agora, juntos, iremos promover o programa nas escolas de Brasília e, depois, do Brasil.

Estado de São Paulo - 27 JUL. 2001 Neste artigo, cujo título mais parece uma ameaça ou uma declaração de insanidade proclamada pelo ministro da Agricultura, fui pela primeira vez citado em uma matéria sobre o tema transgênicos, que já vem me ocupando, quase prioritariamente, há dois anos, desde que me dei conta da proximidade e alcance do problema.

Publicação internacional - desde 2000Esta Revista é publicada em inglês, francês, espanhol, árabe, turco, chinês (o que demonstra o interesse que essa ferramenta de segurança alimentar, sustentabilidade urbana e combate à pobreza desperta hoje no mundo) por uma rede global de instituições de pesquisa e agências multilaterais, e venho fazendo a tradução de todas as 23 edições lançadas até hoje.

A lista com maiores detalhes está disponível em:

http://amigosdemaua.net/amigos/joamoura/Joaquim%20Moura%20-%20artigos%20na%20imprensa.htm

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ComunicaçãoCulturaComunidade

Há décadas, semprena mesmíssima direção

Visconde de Mauá, Resende RJdezembro de 2010

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