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Cultura de los Cuidados
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ABSTRACTObjective: To identify the profile of the
professional nurse working in ICU. Methodology: It is an integrative review
and data collection was performed in four
electronic databases from January to June 2012. We selected 21 articles, published from 2008 to 2011. We identified two categories related to nurse profile: Social Profile and academic background of the ICU nurses and nurse’s training to work in intensive care units.
Results: The results showed female nurses, young, formed of time ranging from one to 25 years. Identifies the need for professional de-velopment with technical and scientific update through training, specialization and graduate.
Conclusion: The study should elicit reflec-tion of nurses and managers of health services as the appropriate profile for the development activities in highly complex units.
Keywords: Nurses, Hospital, Intensive Care Units, Human Resources Formation.
Teoría y MétodoO enfermeiro que atua em Unidades de Terapia
Intensiva: Perfil e Capacitação Profissional* Las enfermeras que trabajan en unidades de cuidados intensivos:
Perfil y Formación Profesional The nurses who work in intensive care units:
Profile and Professional TrainingFabiana Cristina Santos1; Silvia Henriques Camelo2
*Este artigo foi extraído do Projeto de Iniciação Científica financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico (CNPq)-Brasília-DF- Brasil.
1Enfermeira. Mestranda do Programa de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. E-mail: [email protected]
2Professora. Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universi-dade de São Paulo. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. E-mail: [email protected]
Cómo citar este artículo en edición digital: Santos, F.C. y Camelo, S.H. (2015). O enfermeiro que atua em Unidades de Terapia Intensiva: Perfil e Capacitação Profissional
Cultura de los Cuidados (Edición digital), 19(43). Disponible en: <http://dx.doi.org/10.14198/cuid.2015.43.13>Corespondencia: Fabiana Cristina dos Santos
Endereço: Júlio Volpe, 218- Ulisses Guimarães- CEP: 14177-363. Sertãozinho- São Paulo- Brasil. Correo electrónico: [email protected]: 20/05/2015; Aceptado: 15/09/2015
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RESUMENObjetivo: Identificar el perfil de la enfer-
mera profesional que trabaja en la UCI. Metodología: Se trata de una revisión y
recopilación de datos de integración se reali-zó en cuatro bases de datos de enero a junio de 2012. Se seleccionaron 21 artículos, publi-cados entre 2008 y 2011. Se identificaron dos categorías relacionadas con el perfil de la en-fermera: Perfil Social y formación académica de las enfermeras de la UCI y de entrenamien-to de enfermería para trabajar en unidades de cuidados intensivos.
Resultados: Los resultados mostraron en-fermeras, jóvenes, formados de tiempo que va de uno a 25 años. Identifica la necesidad de desarrollo profesional con la actualización téc-nica y científica a través de la formación, espe-cialización y posgrado.
Conclusión: El estudio debería provocar la reflexión de los enfermeros y gestores de los servicios de salud como el perfil adecuado para las actividades de desarrollo en unidades de alta complejidad.
Palabras clave: Enfermeras, Hospitales, unidades de cuidados intensivos y la capacita-ción de los recursos humanos.
RESUMO Objetivo: Identificar o perfil do profissio-
nal enfermeiro que atua em UTI. Metodologia: É uma revisão integrativa e
a coleta de dados foi realizada em quatro bases eletrônicas no período de janeiro a junho de 2012. Foram selecionados 21 artigos, publica-dos no período de 2008 a 2011. Identificamos duas categorias relacionadas ao perfil do en-fermeiro: Perfil social e formação acadêmica do enfermeiro de UTI e Capacitação do En-fermeiro para atuar em unidades de terapia intensiva.
Resultados: Os resultados mostraram en-fermeiros do sexo feminino, jovens, tempo de formado variando entre um e 25 anos. Iden-tifica-se a necessidade do desenvolvimento profissional com atualização técnico-científica por meio de treinamentos, especializações e pós-graduação.
Conclusão: O estudo deve provocar refle-xão dos enfermeiros e gestores dos serviços de saúde quanto ao perfil adequado ao desen-volvimento de atividades em unidades de alta complexidade.
Palavras chave: Enfermeiros, Hospitais, Unidades de terapia intensiva e Formação de recursos humanos.
INTRODUÇÃOFrente à evolução e a globalização tecnoló-
gica, os profissionais enfrentam grandes desa-fios no ambiente de trabalho, como lidar com novos conhecimentos e habilidades; adapta-ção a diferentes formas de trabalho; exigências cada vez maiores à alta produtividade e máxi-ma qualidade dos produtos/serviços em tem-po reduzido e maior competitividade no mer-cado de trabalho. Dessa forma, as instituições hospitalares exigem um perfil de profissional diferenciado que corresponda a essas exigên-cias, provocando transformações das práticas assistenciais e gerenciais.
No âmbito hospitalar, o processo de cuidar e o de gerenciar podem ser considerados como as principais dimensões do trabalho do enfer-meiro. Neste contexto, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) se caracteriza por um cenário de inovação e o atendimento especializado de enfermagem a pacientes de alta complexidade, potencializa a necessidade constante de um profissional com determinado perfil para atuar nesta área, harmonizando o serviço entre tec-
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nologia e assistência. Ao cuidar de pacientes em uma UTI, a
equipe de enfermagem defronta-se com o bi-nômio vida e morte, devido às características tecnológicas e científicas deste local, faz-se necessário muitas vezes a priorização de pro-cedimentos técnicos de alta complexidade, fundamental para manter a vida do ser huma-no (Martins, Robazzi, Marziale, Garanhani & Haddad, 2009).
O enfermeiro, independentemente do diagnóstico, deve cuidar de todos doentes, uti-lizando uma abordagem que lhes assegure in-tegridade, sendo que as exigências do cuidado em uma UTI requerem conhecimentos cientí-ficos diferenciados e altamente qualificado so-bre as técnicas e o manuseio dos equipamentos ali disponíveis (Silva & Cruz, 2008), para que possa prestar uma assistência segura, assim como capacitar sua equipe quanto à realização dos procedimentos de forma correta.
O papel do enfermeiro em uma UTI con-siste em obter a história do paciente, fazer exa-me físico, executar ações complexas de enfer-magem, ensinando e orientando os enfermos para a continuidade do tratamento e medidas. Devem ainda, aliar à fundamentação teórica, a capacidade de co-liderança, o trabalho, o discernimento, a iniciativa, a habilidade de en-sino, a maturidade e a estabilidade emocional (Morton, Fontaine, Hudak & Gallo, 2007).
Frente a estas considerações, destacamos que o enfermeiro intensivista necessita de um perfil que lhe permita desenvolver suas fun-ções eficazmente, aliando conhecimento téc-nico científico, humanização e individualiza-ção do cuidado proporcionando qualidade na assistência prestada.
Nesse sentido, este estudo apresenta os se-guintes questionamentos: Quem são os enfer-meiros que atuam em UTI(s)? Qual o preparo
e/ou formação acadêmica destes profissionais para executar as tarefas preconizadas nestas unidades?
Identificar o perfil deste trabalhador deve contribuir para provocar reflexão dos futuros profissionais quanto ao seu preparo para atuar nesta área, bem como dos gestores dos serviços e dos centros formadores sobre o seu papel na formação e aprimoramento destes trabalhado-res para uma assistência de alta complexidade.
Assim, este estudo teve o objetivo de iden-tificar o perfil sociodemográfico e profissional do enfermeiro que atua em UTI, segundo as variáveis: sexo, idade, formação acadêmica, tempo de trabalho e especialização e/ou capa-citação em alta complexidade.
METODOLOGIAPara o alcance do nosso objetivo, optamos
pelo método da revisão integrativa, visto que ele possibilita sumarizar as pesquisas já con-cluídas e obter conclusões a partir de um tema de interesse. Ela é a mais ampla abordagem metodológica referente às revisões, permitin-do a inclusão de estudos experimentais e não experimentais para uma compreensão com-pleta do fenômeno analisado, combina dados da literatura teórica e empírica, (Whittemore & Knafl, 2005) além de incluir análise de pes-quisas relevantes que dão suporte para a toma-da de decisão e a melhoria da prática clínica (Benefield, 2003; Silveira, 2005), possibilitan-do a síntese do estado do conhecimento de um determinado assunto, além de apontar lacunas do conhecimento que precisam ser preenchi-das com a realização de novos estudos (Polit & Beck, 2006).
A estratégia de busca utilizada foi à con-sulta às bases eletrônicas: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online– Medli-ne, Literatura Latino-Americana e do caribe
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em Ciências da saúde- Lilacs, Scientific ele-tronic library online- Scielo e Banco de dados bibliográficos especializada na área de Enfer-magem do Brasil- BDENF, sendo a coleta re-alizada no período de outubro a dezembro de 2013.
Para o levantamento bibliográfico dos arti-gos, utilizamos os Descritores em Ciências da Saúde (Decs): Enfermeiros, Hospitais, Unida-des de terapia intensiva e Formação de recur-sos humanos.
Os critérios utilizados para a seleção de estudos foram: artigos publicados em peri-ódicos nacionais e internacionais, em por-tuguês, inglês e espanhol, nos últimos cinco anos, disponíveis na integra nas bases de da-dos selecionadas que abordassem a temática investigada. Foram excluídos trabalhos como teses, dissertações, livros e capítulos de livros que objetivou eliminar publicações que não passaram por rigorosa avaliação e revisão por pares, de modo a selecionar apenas a literatura indexada.
RESULTADOS e DISCUSSÕESCaracterísticas dos artigos
Foram encontrados 46 estudos, dos quais foram selecionados 24 artigos que correspon-deram às questões norteadoras e objetivos propostos, sendo 21 (87,5%) em português, dois (8,33%) em inglês e um (4,16%) em es-panhol, publicados no período entre 2009 a 2013, conforme a Quadro1.
Os Descritores mais utilizados pelos au-tores dos estudos foram: Unidades de Terapia Intensiva, Enfermagem e Estresse. Em relação aos delineamentos de pesquisa sete (29,16%) estudos utilizaram a abordagem metodológica qualitativa e 17 (70,83%) quantitativos. Neste sentido, embora haja uma maior quantidade de estudos quantitativos, o objeto de pesquisa
ora analisado pode ser estudado por diferentes delineamentos metodológicos.
Após a coleta de dados foi realizada uma análise temática onde podemos depreender duas categorias relacionadas ao perfil do en-fermeiro: Perfil social e formação acadêmica do enfermeiro que atua em UTI e Capacitação e preparo do Enfermeiro para atuar em UTI.
Além disto, analisando os dados dos ar-tigos, depreendemos outra categoria relacio-nada a situações estressantes envolvendo en-fermeiros intensivistas a qual denominamos: Fatores de desgaste no trabalho do enfermeiro que atua em UTI.
Perfil sociodemográfico e formação acadê-mica do enfermeiro que atua em UTI
Os dados mostraram enfermeiros atuan-do em UTI(s) predominantemente do sexo feminino (Biondo, Silva & Secco, 2009; Faria & Cassiani, 2011; Fogaça, Carvalho & Mar-tins, 2010; Silva & Ferreira, 2011), podendo observar que a mulher, enquanto enfermeira representa a maioria na prestação de cuidados no ambiente hospitalar, aspecto que reflete a tradição cultural, ressaltando que a questão do gênero está associada à atribuição de tare-fas e aos papéis, particularmente na profissão do enfermeiro (Almeida et al., 2004; Castro & Castro, 2003; Gardenal, Parreira, Almeida & Pereira, 2002; Pinho, 2002).
Os resultados mostraram enfermeiros na faixa etária entre 23 e 58 anos (Claro, Kroco-ckz, Toffolleto & Padilha, 2011; Fogaça, Wer-ther & Martins, 2010; Martins, Robazzi & Garanhani, 2009; Prebystero, Costa & Santos, 2010; Silva & Ferreira, 2011; Silva, Valença & Germano, 2010), sendo que 28,5% dos artigos selecionados os trabalhadores apresentavam idade inferior a 40 anos, demonstrando uma população jovem, com possibilidade de am-
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pliação do conhecimento científico e técnico em alta complexidade. A presença de enfer-meiros abaixo de 40 anos, atuando em UTI, pode estar relacionado ao indício de que es-ses profissionais, quando atingem essa idade, são remanejados para outros setores, procu-ram cargos administrativos, buscam a área de ensino ou até mesmo desistem da profissão (Guerrer & Bianchi, 2011) demonstrando uma tendência pela procura de áreas de cuidados críticos, em busca de experiência profissional.
Analisando o tempo de formação, autores revelam entre um e 25 anos, o que demonstra que neste setor há possibilidade de encontrar tanto enfermeiros com pouca experiência para lidar com situações específicas e cuidados crí-ticos, quanto aquele com vivência na profissão (Belo, Silva, Nogueira, Mizoguti & Ventura, 2012; Claro, Krocockz, Toffolleto & Padilha, 2011), o que possibilita o desenvolvimento de habilidades, segurança e experiência para to-mada de decisões.
Quanto ao preparo acadêmico dos en-fermeiros para atuar na UTI, alguns temas são abordados durante a graduação como a competência da liderança em enfermagem, que pode auxiliar o exercício deste profissio-nal em cuidados críticos (Balsanelli, Cunha & Whitaker, 2009). Entretanto, observou-se a insatisfação de enfermeiros em relação à capa-citação em temas como farmacologia, durante o curso de graduação (Faria & Cassiani, 2011), prejudicando a sua atuação junto ao paciente, potencializando situações de risco e erros de medicações.
Os currículos de graduação em enferma-gem apresentam de uma forma geral que o cuidar é uma das funções do enfermeiro. Nas UTI(s), ambiente altamente especializado, o cuidado direto ao paciente grave está inclusive prevista na lei do exercício profissional como
atividade privativa do enfermeiro. Portanto, este profissional deve ter conhecimento sobre recursos tecnológicos como o de especialida-des clínicas dos clientes deste setor.
Os cursos de graduação em enfermagem precisam se envolver cada vez mais no proces-so de formação de profissionais que atendem as especialidades da prática, principalmente no que se refere à aplicação da tecnologia no cuidado e o seu domínio, como ocorre nas UTI(s) (Silva & Ferreira, 2011).
E em relação ao tempo de trabalho na UTI, vários artigos relataram a experiência do en-fermeiro no setor por mais de quatro anos (Balsanelli & Cunha, 2013; Cardoso, Esteche, Oliveira, Sherlock & Cardoso, 2010; Costa, Fi-gueiredo & Schaurich, 2009; Fogaça, Werther & Martins, 2010). Aqueles profissionais com menor experiência têm chances de discutir suas dificuldades/desafios com aqueles com maior experiência (Preto & Pedrão, 2009). Es-tes, por sua vez possuem visão mais apurada da situação que lhe possibilita resolver proble-mas de uma forma diferente do iniciante.
Para que os enfermeiros com menor expe-riência profissional preencham os requisitos para trabalhar em UTI(s), é necessário discer-nimento, responsabilidade e iniciativa, pois, é condição fundamental para os trabalhadores
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em UTI(s) ter no mínimo um ano de atividade contínua nestas unidades (Martins, Robazzi & Garanhani, 2009), em busca de experiência profissional.
A experiência profissional, o envolvimen-to institucional e a estabilidade adquirida pelo tempo de serviço são fatores que estimulam nos profissionais a permanência em uma orga-nização, e ainda, o tempo de trabalho em uma instituição pode estar associado à proposta de trabalho da instituição e satisfação individual (Martins, Kobayashi, Ayoub & Leite, 2006).
O enfermeiro enquanto coordenador da assistência de enfermagem é esperado, no seu dia-a-dia de trabalho comportamentos que demonstrem as competências necessárias para o desempenho de suas funções (Soares, 2011) dentre elas, destacamos a competência da lide-rança como organização da assistência presta-da ao paciente crítico.
Capacitação profissional do enfermeiro para atuar em Unidades de Terapia Intensiva
A análise dos artigos possibilitou verificar a importância da capacitação profissional do enfermeiro para atuar em unidades de alta complexidade, visto a necessidade de rever e atualizar os seus conhecimentos a fim de acompanhar as constantes mudanças e exigên-cias do mercado de trabalho neste setor (Bu-chi & Mira, 2010; Camelo, Silva, Laus & Dias, 2013; Preto & Pedrão, 2009).
A capacitação é um processo que represen-ta para o profissional o domínio de conheci-mentos específicos que resultam de formação, desenvolvimento de habilidades, experiência para que possam exercer determinada função, pois, quanto melhor o profissional for capaci-tado, maior é a probabilidade de serem compe-tentes no exercício de suas funções (Martins, Kobayashi, Ayoub & Leite, 2006). Em unidade
de alta complexidade, esta situação torna-se relevante, pois, além da necessidade do uso de tecnologias emergentes, o enfermeiro deve co-nhecer estratégias eficazes para uma assistên-cia de qualidade. Neste sentido, a busca pela capacitação deve acontecer naturalmente e constantemente.
O enfermeiro que atua em UTI é o gerente do cuidado prestado ao paciente grave e para desempenhar esse papel, é necessária sua atua-lização técnico-científica, ética e política, bem como, seu comprometimento e responsabili-dade, além de ser negociador e líder (Buchi & Mira, 2010).
A atualização técnico-científica de um pro-fissional pode ocorrer por meio de treinamen-tos em serviço (Buchi & Mira, 2010), cursos de pós- graduação lato sensu (Almeida & Lamas, 2013; Balsanelli, Cunha & Whitaker, 2009; Biondo, Silva & Secco, 2009; Cardoso, Esteche, Oliveira, Sherlock & Cardoso, 2010; Fogaça, Carvalho & Martins, 2010) e pós- graduação stricto sensu (Bucchi & Mira, 2010; Chaves & Massarollo, 2009; Guerrer & Bianchi, 2011; Martins, Robazzi & Garanhani, 2009; Polit & Beck, 2006;).
Dessa forma, o próprio enfermeiro ou a instituição deve buscar meio ou estratégias para o aprimoramento profissional deste tra-balhador. Observou-se que os enfermeiros in-tensivistas necessitam de treinamentos logo na admissão da unidade, pois, responsabilizam-se pela prestação de cuidados complexos, pela di-namicidade e monitoramento das informações que determinam e alteram a terapêutica. Para alcançar um perfil de enfermeiro desejado al-gumas metas devem ser atingidas, tais como a prestação da assistência de enfermagem fun-damentada nos princípios éticos e legais e com autonomia, a realização de procedimentos es-senciais ao paciente da UTI nos primeiros três
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meses, e nos três meses subsequentes, a reali-zação de procedimentos especializados, con-forme rotinas na Instituição (Buchi & Mira, 2010). Além disso, destacam-se cursos de es-pecialização (Balsanelli, Cunha & Whitaker, 2009; Fogaça, Werther, & Martins, 2010) como uma das estratégias utilizadas pelos enfermei-ros sendo que os cursos oferecem atualização e aprimoramento que permite ao profissional enfermeiro tornar-se competente (Buchi, & Mira, 2010) e nesse sentido, o desenvolvimen-to profissional com aquisição de competências e habilidades para atuar junto ao paciente gra-vemente enfermo, contribuindo positivamente na melhoria da prática assistencial.
A pós-graduação stricto sensu é outro re-curso procurado pelos enfermeiros (Bucchi & Mira, 2010; Guerrer & Bianchi, 2011; Mar-tins, Robazzi & Garanhani, 2009; Polit & Beck, 2006; Soares, 2011), com possibilidade de for-mação específica na área e experiência signifi-cativa dos enfermeiros no campo de atuação para o ensino e a pesquisa.
A frequência dos enfermeiros que atuam em UTI em cursos de pós-graduação tem como consequência dois pontos positivos, pri-meiro é o estímulo oferecido por esses cursos na elaboração de pesquisas, geralmente deri-vadas da vivência prática; segundo, por atu-arem na área assistencial, a possibilidade de implementação dos resultados obtidos é maior (Chaves & Massarollo, 2009).
Esse perfil de profissional representa algo importante na assistência de pacientes críticos, já que são necessárias habilidades específicas destes trabalhadores para atuar em UTI(s).
Considerando as características do trabalho de enfermagem executado nas UTI(s), e o perfil de profissional que se faz necessário, leva-nos a pensar sobre possíveis situações complexas e desgastante vivenciadas diariamente por estes
trabalhadores, tanto em relação a complexida-de da assistência prestada, quanto, no que diz respeito a sua capacitação constante. E analisan-do os artigos selecionados podemos verificar a existência deste fato, quando se identifica fato-res de desgaste envolvendo o enfermeiro que atua em UTI, apresentados a seguir.
Fatores de desgaste no trabalho do enfermei-ro que atua em UTI
Analisando os artigos selecionados pode-mos verificar fatores desgastantes nas condi-ções de trabalho relacionadas ao enfermeiro que atua em cuidados críticos. Entre eles estão a insatisfação com o trabalho associada com a sua atividade. Cabe destacar que as funções que executam diariamente passam a serem fontes de estresse, interferindo em sua saúde e qualidade de vida, visto que o enfermeiro as-sume uma postura de alerta constante devido às características emergenciais próprias desse setor (Monte, Lima, Neves, Studart & Dantas, 2013; Moreira, Queiroz, Araújo, Araújo & Ca-etano, 2009).
A sobrecarga de trabalho exigida dos en-fermeiros, o esforço físico para a realização de tarefas, muitas vezes de outros profissionais, relacionado à demanda do serviço e o dimen-sionamento de profissionais inadequado, tem efeito significativo no trabalho (Coutinho & Rolim, 2005). A demanda desordenada e ex-cessiva de atividades gera novos estímulos, contribuindo para o surgimento de estressores que agridem a saúde do profissional.
O ambiente de alta complexidade como o caso da UTI influencia na percepção da quali-dade do cuidado, na insatisfação do trabalho e na intenção de deixar o emprego pelos enfer-meiros, quando mediadas pelo sentimento de exaustão emocional causada pelo ambiente de trabalho (Panunto & Guirardello, 2013).
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Outro fator que pode levar ao gasto de energia por parte do enfermeiro é o relaciona-mento dentro da equipe de enfermagem entre superiores, colegas e pacientes. A busca do equilíbrio entre as relações desenvolvidas pode vir a ser um dos fatores que propicie a dimi-nuição das situações de estresse (Sanguiollia-no, 2004). No mundo do trabalho a relação entre auxiliares, técnicos de enfermagem e o enfermeiro deve ser aprimorada e contribuí-rem em satisfação e bem-estar psicológico no ambiente de trabalho.
Para enfermeiros que atuam em situações críticas, apesar de sua habilidade e efetiva atuação frente à instabilidade da situação dos pacientes graves, as condições de trabalho e atividades relacionadas à administração de pessoal, entre outros, são situações considera-das estressantes (Dias, Boas, Dias & Barcellos, 2005).
A proximidade com a dor e o sofrimento parece provocar nos enfermeiros uma empatia para o vínculo terapêutico, o que proporciona uma melhor assistência de enfermagem, mas ao mesmo tempo um desgaste emocional ínti-mo ligado à dificuldade no lidar com a termi-nalidade (Martins, Kobayashi, Ayoub & Leite, 2006).
Quando o enfermeiro de depara com evo-lução negativa do diagnóstico de um pacien-te crítico e o envolvimento com este paciente e seus familiares (Ferreira & Martino, 2006) pode trazer para o enfermeiro dificuldades psicossociais em sua vida pessoal e profissio-nal, portanto uma das alternativas para mini-mizar este desgaste do profissional seriam o suporte e acompanhamento psicológico.
A presença contínua de insatisfação do enfermeiro com a sua atividade profissional, associada aos agentes estressores, sugere o quadro de Burnout, caracterizado como au-
mento do grau de insatisfação, interferindo em sua saúde e qualidade de vida (Martins, 2003; Martins, Robazzi & Garanhani, 2009; Menzani & Bianchi, 2005; Shimizu & Ciampone, 2002).
Diante dos achados, a UTI mostrou-se um ambiente estressante para os profissio-nais da saúde, em especial para o enfermeiro, pela prestação de cuidados ao paciente crítico que exigem responsabilidade e qualificação profissional, acarretando em desgaste físico e emocional. É preciso, entretanto, mobilizar estes profissionais e instituições de saúde para a implementação de estratégias individuais e em grupo, pois, o estresse afeta a vida pessoal e o desempenho profissional dos enfermeiros (Inoue, Versa, Murassaki, Melo & Matsuda, 2013).
A modificação na vida diária, como realizar atividades de lazer e praticar exercícios físicos são mecanismo de enfrentamento do estresse que o enfermeiro consegue amenizar. A ativi-dade física é a forma primária para combater os efeitos nocivos do estresse e gera sensação de bem-estar físico e relaxamento (Menzani & Bianchi, 2005).
O desenvolvimento de uma atividade físi-ca, a manutenção de uma dieta saudável, re-pouso e manter as atividades sociais são alguns dos fatores necessários para o controle e o en-frentamento do estresse (Martins, 2003).
CONSIDERAÇÕES FINAISOs resultados mostraram enfermeiros de
UTI predominantemente do sexo feminino, jovens, tempo de formado variando entre um e 25 anos e experiência na área superior a qua-tro anos, com preparo acadêmico insuficiente durante a graduação.
No ambiente hospitalar especializado da terapia intensiva, identifica-se a necessidade e a busca pelo desenvolvimento profissional
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com atualização técnico-científica por meio de treinamentos em serviços, especialização e cursos de pós- graduação.
O estabelecimento do perfil do enfermei-ro que atua em UTI requer o reconhecimen-to de que o paciente crítico tem o direito ao cuidado especializado tendo o enfermeiro que apresentar determinadas características e apti-dões para que haja o comprometimento com o paciente, no sentido de atender aos requisitos do cuidado que se processa neste setor, impac-tando assim qualidade da assistência prestada.
A experiência profissional bem como a qualificação especializada são aspectos que devem ser repensados no atual contexto de contratação dos profissionais enfermeiros para atuarem em setores de alta complexidade.
Entendemos a limitação de estudos desta natureza, entretanto, ressaltamos que esta in-vestigação deve provocar a reflexão dos gesto-res, centros formadores e futuros enfermeiros quanto ao perfil necessário para o desenvol-vimento de atividades de alta complexidade. Outros estudos devem ser realizados no sen-tido de identificar estratégias da gerência das UTI(s) para a qualificação destes profissionais.
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referer=wol&tracking_action=preview_click&show_
checkout=1&purc
TÍTULO
O estresse entre enfermeiros que atuam
em Unidades de Terapia Intensiva
Percepção de enfermeiros sobre dilemas
éticos relacionados a pacientes terminais
em Unidades de Terapia Intensiva
Estilos de liderança de enfermeiros em
unidade de terapia intensiva: associação
com perfil pessoal, profissional e carga de
trabalho
Dythanasia, euthanasia, orthotanasia: the
perceptions of nurses working in intensive
care units and care implications
Humanização em Unidade de Terapia In-
tensiva Adulto (UTI): compreensões da
equipe de enfermagem
Sentimentos de prazer entre enfermeiros
de Unidades de Terapia Intensiva
AUTORES ANO
Preto &
Pedrão 2009
Chaves
& massarollo 2009
Balsanelli
Et al 2009
Biondo
Et al 2009
Costa
Et al 2009
Martins
Et al 2009
PERIÓDICO
Revista da Escola de Enfermagem
da USP
Revista da Escola de Enfermagem
da USP
Revista Latino-Americana de En-
fermagem
Revista Latino-Americana de En-
fermagem
Interface- Comunicação, Saúde,
Educação
Ciencia y Enfermería
QUADRO 1. Distribuição dos artigos publicados nos últimos cinco anos, relacionados ao perfil de enfermeiros de UTIs, segundo periódicos, título, autores e ano de publicação. Ribeirão Preto, 2014.
Cultura de los Cuidados
3er Cuatrimestre 2015 • Año XIX - N.° 43 139
Condutas de Enfermeiros no tratamento
de feridas numa unidade de terapia in-
tensiva
Desafios e estratégias das enfermeiras da
Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
Os enfermeiros da Unidade Neonatal
frente ao recém-nascido com dor
Reelaboração do treinamento admissional
de enfermeiros de Unidade de Terapia In-
tensiva
Estudo preliminar sobre a qualidade de
vida de médicos e enfermeiros intensivis-
tas pediátricos e neonatais
Demandas do trabalho e controle: impli-
cações em unidades de terapia intensiva
pediátrica e neonatal
Estudo fenomenológico sobre a vivência
da morte em uma unidade de terapia in-
tensiva neonatal
Características dos enfermeiros de uma
unidade tecnológica: implicações para o
cuidado de enfermagem
Eventos adversos em Unidade de Terapia
Intensiva: percepção dos enfermeiros so-
bre a cultura não punitiva
Interação medicamentosa: conhecimento
de enfermeiros das unidades de terapia
intensiva
Estrés de los enfermeros de UCI em Brasil
Moreira
Et al 2009
Cardoso
Et al 2010
Presbytero
Et al 2010
Bucchi &
Mira 2010
Forgaça
Et al 2010
Fogaça et al 2010
Silva
Et al 2010
Silva & Ferreira 2011
Claro
Et al 2011
Faria &
Cassiani 2011
Guerrer & Bianchi 2011
Revista da Rede de Enfermagem do
Nordeste
Revista da Rede de Enfermagem do
Nordeste
Revista da Rede de Enfermagem do
Nordeste
Revista da Escola de
Enfermagem da USP
Revista da Escola de Enfermagem
da USP
Revista Brasileira de Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem
Revista da Escola de
Enfermagem da USP
Acta Paulista de Enfermagem
Enfermería Global
3er Cuatrimestre 2015 • Año XIX - N.° 43
Cultura de los Cuidados
140
Conhecimento de enfermeiros de Neona-
tologia acerca do Cateter Venoso Central
de Inserção Periférica.
Estresse ocupacional em enfermeiros in-
tensivistas que prestam cuidados diretos
ao paciente crítico.
Estresse dos profissionais enfermeiros que
atuam na unidade de terapia intensiva.
O ambiente de trabalho em unidades de
terapia intensiva privadas e públicas
Enfermeiros de Unidade de Terapia Inten-
siva adulto: avaliação sobre medida direta
e indireta da pressão arterial
Professional nursing practice: environ-
ment and emotional exhaustion among
intensive care nurses
Perfil profissional de enfermeiros atuantes
em unidades de terapia intensiva de um
hospital de ensino
Belo et al 2012
Inoue et al 2013
Monte et al 2013
Balsanelli & 2013
Cunha
Almeida & 2013
Lamas
Panunto & 2013
Guirardello
Laus; Chaves 2013
Revista Brasileira de Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem
Acta Paulista de Enfermagem
Acta Paulista de Enfermagem
Revista da Escola de
Enfermagem da USP
Revista Latino-Americana de En-
fermagem
Ciência y Enfermería
Fonte: Elaborado pelos autores.