crónicas do futebol de - clubegalpenergia.com · além de escutar; podiam alcançar, mesmo sem...
TRANSCRIPT
1 Fada Juju
3 Campanha de Recolha de Bens
4 Carminho
6 BTT - Ecopista do Dão
8 Gal Costa
10 Almoço de São Martinho
11 Nacional de Futsal Masculino
14 Pesca às Douradas
16 Jantar de Excursões
Num Tempo e num Mundo em que praticamente só desviamos o olhar
do nosso caminho para olhar para o espelho, Fada Juju e a Festa dos Senti-
dos é um despertar de consciências, uma aula de cidadania, de comunica-
ç~o, de sentidos e de sentimentos.
Com palavras simples, muita cor, música e… traduç~o simult}nea em Lín-
gua Gestual Portuguesa (LGP), a Fada Juju e amigos lembram-nos que
deveríamos estar muito mais atentos aos outros e que pequenos gestos
como colocar a mão de uma pessoa surda sobre uma guitarra (como se vê
em palco) é uma forma simples de a ajudar a ouvir música.
Os amigos que se encontraram na Festa dos Sentidos do palco do Teatro
Villaret, descobriram que podiam ver, para além do olhar; podiam ouvir,
além de escutar; podiam alcançar, mesmo sem andar; podiam sentir,
além de tocar.
Foi lindo! Envolvente, interativo, sobretudo inclusivo e divertido.
Um espet|culo para todos e que deveria ser visto por todos: crianças,
pais, cuidadores, educadores, professores… comunidade em geral.
Parabéns ao projeto Fada Juju.
Parabéns ao Clube Galp por se associar a mais uma causa t~o nobre.
Família Luz
Destaques Fada Juju e a
Festa dos Sentidos no Teatro Villaret
Colónia de Férias de Ver~o - myCamp Quinta da Broeira
Colónia de Férias de Ver~o - 6º Sérgio Ramos Basketball Camp
27 jun - Marilyn Manson
28 jun - Shakira
01 jul - Lenny Kravitz
02 jul - Ozzy Osbourne
02 a 11 jul - Viagem { Noruega e ao Ca-bo Norte
06 a 08 jul - Festival Panda
07 jul - Color Run
10 e 11 jul - Legends of Rock
Próximas Iniciativas
www.clubegalpenergia.com 2 # 247 novembro 2017
Jogo que parecia difícil, mas que os jogadores tornaram f|cil.
Primeira parte com o Clube Galp a entrar forte na partida, mas aqui e ali a cometer alguns erros de marcaç~o, principalmen-
te a meio campo dando alguma liberdade ao advers|rio para trocar a bola entre os seus jogadores, apesar de n~o criarem
perigo { nossa baliza.
Como costume, íamos acumulando algumas oportunidades e quando menos se esperava, na 1ª vez que foram { nossa bali-
za, e de bola parada, o Arados faz um golo.
O Clube Galp manteve-se calmo e continuou a pressionar, acabando por marcar dois golos ainda antes do intervalo.
Na segunda parte, depois de algumas rectificações (mais em termos posicionais), só deu Cube Galp. Marcamos mais três
golos e podiam ter sido mais (sofremos outro de bola parada).
Temos que trabalhar a forma como defendemos nas bolas paradas, mas foi um óptimo jogo da nossa parte, aguardamos
com mais tranquilidade o próximo encontro - com o Vale Milhaços, campe~o de Setúbal.
Disciplinarmente: tudo ok.
Treinador Manuel Ismael
“Simplesmente hilariante!! Adorei!
Eu, pessoalmente, estava { partida com uma enorme expectativa que n~o foi de forma alguma defraudada… muito pelo
contr|rio!!!
Din}mico, fluente, interativo, informal e criativo s~o alguns dos adjetivos que me ocorrem para descrever o espet|culo de
qualidade graças ao enorme talento dos três humoristas, dos quais destaco César Mour~o, sem prejuízo de todo o mérito e
competência artística do Carlos Cunha e do Gustavo Miranda, a quem dou os parabéns pelo excelente trabalho.
Voltaria a assistir sem dúvida!!
Dina Mesquita
Crónicas do Futebol de 11 Clube Galp 5 vs AC R Arados 2
Commedia A La Carte
www.clubegalpenergia.com 3 # 247 novembro 2017
Vivemos num mundo frenético, cada vez mais consumista e materialista e onde infelizmente alguns têm muito e outros mui-
to pouco!
E na nossa vida frenética, em que passamos muito tempo preocupados /as em comprar ou ter algo novo, raramente valori-
zamos o facto de o podermos fazer, mesmo que com maior ou menor facilidade.
O facto é que h| pessoas que têm dificuldades em adquirir os bens b|sicos, e muitas h| que nada têm, nem sequer um teto.
N~o é f|cil, individualmente, mudarmos esta situaç~o, mas todos podemos contribuir. Podem ser pequenos gestos, mas
acredito que podem fazer a diferença. E como a mudança se constrói também com cultura e educaç~o, faço-o envolvendo
os meus filhos, procurando incentiv|-los a abdicar dos seus bens e aprender a partilhar com quem menos tem.
Assim, regularmente, fazemos uma recolha de roupa, calçado, livros ou brinquedos em bom estado que ainda podem fazer
as alegrias de adultos e crianças. E n~o tendo a oportunidade de os entregar diretamente, deixo-os ao cuidado do Clube
Galp que certamente os far| chegar a quem mais necessita.
Susana Faria
As meninas da Galp est~o cada vez mais empenhadas em fazer vingar este projeto que consiste em formar de forma conso-
lidada uma equipa de futsal feminina!
Sempre que a Direç~o do Clube Galp – Núcleo Centro desafia as suas Associadas a estarem presentes em mais um treino,
mais de uma dezena, em média, diz presente.
Dado que os hor|rios de treino se encaixam entre as competições de futsal masculino, também estes fazem quest~o de co-
laborar e participar conjuntamente no desenvolvimento deste nosso núcleo de futsal feminino.
Em suma, conseguimos para além da promoç~o da pr|tica desportiva, também possibilitar a confraternizaç~o entre colegas
a cada quarta-feira de treino, estendendo-se esta amizade ao dia-a-dia.
Campanha de Recolha de Bens
Futsal Feminino no Clube Galp
www.clubegalpenergia.com 4 # 247 novembro 2017
Depois de uma tournee por toda a
Europa, nas mais emblem|ticas salas
de espet|culos, chegou a vez do Alti-
ce Arena, a 30 de novembro.
Este espet|culo teve como base o seu
|lbum mais recente—Carminho canta
Tom Jobim - uma mistura de fado e
bossa nova, a que ninguém pode ficar
indiferente.
A formaç~o brasileira que acompa-
nhou Carminho foi composta pelo
violoncelista Jacques Morelenbaum,
pelo guitarrista Paulo Jobim, pelo pia-
nista Daniel Jobim e pelo baterista
Paulo Braga.
Foi este conjunto de artistas que
acompanharam Jobim nos últimos
anos.
Foram eles que fizeram os arranjos e
Jacques Morelenbaum escrevia e re-
arranjava as canções. O Paulo Jobim
era o diretor musical. O Daniel Jobim
n~o fazia parte da Banda Nova, mas
esteve sempre em todos os ensaios
junto ao piano do avô a beber essa
linguagem. Hoje em dia, ele é o gran-
de herdeiro daquela linguagem, é um
pianista fabuloso.
Numa noite marcada pela morte de
Zé Pedro dos Xutos & Pontapés, Car-
minho fez quest~o de fazer uma ho-
menagem.
A fadista fez uma simbiose perfeita
entre o Novo Fado e a Bosa Nova de
Tom Jobim, que fazem parte da me-
mória musical canarinha, patentes
neste disco de Carminho.
Em certos momentos da noite quase
pareceu que a lenda da música popu-
lar brasileira pairava sobre a sala.
O concerto n~o se resumiu apenas {
viagem pelo seu novo |lbum.
Temas como Meu Amor Marinheiro ou
Saudades do Brasil em Portugal, fize-
ram uma breve passagem pelos três
últimos discos da artista.
A última parte do Concerto ficou mar-
cado com a subida ao palco de Marisa
Monte, para acompanhar Carminho
em alguns temas.
Para além de Estrada de Sol, cantaram
ainda Chuva no Mar e Vilarejo, sem
esquecer Peixinhos, canção alinhada
no último trabalho de Os Tribalistas.
Uma noite para gravar na memória!!!
Carminho
www.clubegalpenergia.com 5 # 247 novembro 2017
Esper|vamos um jogo difícil entre
dois crónicos vencedores dos campe-
onatos dos distritos de Lisboa e Setú-
bal, equipas que se conhecem bem e
que iriam proporcionar um bom espe-
t|culo, e sairia vencedora quem apro-
veitasse as oportunidades e cometes-
se menos erros.
Primeira parte muito intensa, muito
equilibrada com as equipas bem en-
caixadas uma na outra desperdiçando
ambas uma oportunidade.
O Clube Galp, numa bola parada que
foi a barra e o advers|rio tentando
aproveitar um mau atraso do nosso
defesa, ao que o Marco (guarda-
redes) opôs-se com bravura.
Ao intervalo resultado justo.
Na segunda metade, o equilíbrio man-
teve-se até aos 70 minutos de jogo,
quando o Clube Galp perde três opor-
tunidades seguidas de fazer a diferen-
ça, uma delas atirando novamente a
bola a trave.
Logo de seguida, o Vale Milhaços
aproveitou uma oferta infeliz do nos-
so
guardi~o que, ao tentar passar a bo-
la com os pés ao colega, ofereceu ao
advers|rio que simplesmente empur-
rou-a para dentro da nossa baliza.
Foi sem dúvida o momento marcante,
um balde de |gua fria, a equipa ainda
tentou reagir, faltavam cerca de 5 mi-
nutos mas j| foi tarde.
Às vezes mais vale jogar mal e ganhar
ou n~o perder, do que jogar bem e
perder.
N~o h| vitórias morais, vamos conti-
nuar em frente, ainda falta muito
campeonato e o Clube Galp vai melho-
rar ainda mais, pois tem muitos joga-
dores novos na sua equipa.
Em relaç~o { disciplina, nada de anor-
mal a registar.
Treinador Manuel Ismael
Realizou-se, no passado dia 4 de no-
vembro, na Aula Magna, uma sess~o
intitulada Entre dos Aguas: A Paco de
Lucia, protagonizada por Gerardo Nú-
nez com a participaç~o especial de
Hélder Moutinho e de Pedro de Cas-
tro.
Esta sess~o foi realizada no }mbito do
Festival Flamenco Heritage, que, em
2017, teve lugar pela 1ª vez de norte a
sul de Portugal e também em Madrid.
Tratou-se da assunç~o da responsabi-
lidade e do orgulho na divulgaç~o des-
ta arte, aliando os desempenhos dos
melhores intérpretes e compositores
da música flamenca { fus~o das cultu-
ras portuguesa e ibérica.
Os momentos proporcionados fazem-
nos crer que este ser| um Festival de
sucesso em ambos os países que com-
põem a Iberia.
Contamos com a preciosa colabora-
ç~o do Clube Galp - Núcleo Centro na
divulgaç~o e promoç~o, em sentido
lato, da cultura e tradiç~o de Portugal
e Espanha.
Crónicas do Futebol de 11 Clube Galp 0 vs Vale Milhaços 1
Flamenco Heritage
www.clubegalpenergia.com 6 # 247 novembro 2017
11 de novembro de 2017, 6:30h da ma-
nh~, carrinha do Clube Galp j| carrega-
da com bicicletas, os atletas prontos
para o início de viagem e partimos
com destino a Santa Comba D~o, para
efetuarmos a Travessia da Ecopista do
D~o em bicicleta.
Pelo caminho o nevoeiro deixava-nos
alguma retraç~o quanto ao disfrute
da beleza da Ecopista, mas quando
chegados, o sol recebeu-nos muito
bem e a alegria nos nossos rostos era
visível, pois a expectativa era alta.
Juntaram-se alguns amigos do Norte,
fotografia da praxe de grupo e os 13
atletas deram início por volta das
9.40h à travessia da Ecopista do Dão.
Em termos de andamento inicial, é
sempre difícil a contenç~o, pois o de-
sejo de absorver o convívio próprio
destas iniciativas e a beleza da regi~o
fazem com que ninguém se lembre
que teríamos cerca de 95 km pela
frente, pelo que “carregue-se no pe-
dal” e andamento medio de 24 km/
hora era uma brincadeira…
Mas eis que passados alguns kilóme-
tros, o “cinzento e preto” tomou con-
ta das nossas vistas, com |reas sur-
preendentemente enormes devasta-
das pelos incêndios ocorridos nesta
regi~o e foi grande a tristeza ao per-
cebermos o quanto deve ter sido o
sofrimento vivido nesses momentos,
n~o só pelos habitantes e animais mas
também pelo atraso produzido no
futuro desenvolvimento desta regi~o.
Enfim, o tema tomou conta das nos-
sas conversas como n~o podia deixar
de ser, mas, felizmente a paisagem
verdejante voltou, o Rio D~o passou a
acompanhar-nos de perto o que reto-
mou o bom espírito da travessia e eis
que paramos para comer “a tal bifa-
na” em plena estaç~o de comboio
agora desativada, na companhia do
retemperar fresco de umas cerve-
jas….
Retomada a Ecopista, fomos passan-
do por Estações e Apeadeiros desati-
vados mas bem cuidados pelos Muni-
cípios, alguns elementos ferrovi|rios
foram propositadamente mantidos
para nos mostrar a realidade de anos
passados, como é exemplo o comboio
a carv~o na Estaç~o de Torredeita.
BTT - Ecopista do D~o
www.clubegalpenergia.com 7 # 247 novembro 2017
Os kilómetros foram passando e eis-
nos chegados a Viseu, fim da Ecopista,
onde aproveitamos para se registar o
momento com mais uma foto de gru-
po e descansar.
O regresso foi efetuado em ritmo ele-
vado para podermos cumprir hor|-
rios, ajudando o facto de ser predomi-
nantemente a descer, mas o cansaço
ainda se apoderou de “algumas per-
nas”.
O banho retemperador foi tomado
nas Piscinas Municipais de Tondela,
seguido de farta refeiç~o no Restau-
rante Três Pipos, que fecharam com
“chave de ouro” esta Travessia, que
voltava a repetir dada a envolvência e
a beleza da mesma.
Texto elaborado pelo Associado
Rui Abreu
BTT - Ecopista do D~o
www.clubegalpenergia.com 8 # 247 novembro 2017
Depois deste ano ter sido nomeado
para um Grammy Latino, António
Zambujo edita agora uma caixa espe-
cial que reúne quase toda a sua disco-
grafia de |lbuns de estúdio.
Nesta ediç~o podemos encontrar o
recente Até Pensei Que Fosse Minha,
disco de tributo a Chico Buarque e
que lhe valeu a supracitada nomea-
ç~o, bem como Rua da Emenda (de
2014), Quinto (de 2012), Guia (de
2010), Outro Sentido (de 2007) e Por
Meu Cante (de 2004).
E a Direç~o do Clube Galp - Núcleo
Centro vai proceder ao sorteio de
quatro das referidas caixas especiais.
Para se inscreverem, os Associados do
Clube Galp – Núcleo Centro, devem
enviar, até ao dia 26 de julho próximo,
um mail para o endereço interno
“Clube GalpEnergia – Secretaria” ou
telefonar para a Secretaria do Clube
Galp - Núcleo Centro através do nú-
mero 21 724 05 31 (extens~o interna 10
531).
No passado mês de novembro, fui
assistir com a minha família ao espet|-
culo dos 50 anos de carreira da Gal
Costa, , proporcionado pelo Clube
Galp.
Como nunca tinha ido ao Campo Pe-
queno a um espet|culo de música,
“decidi” que o concerto era no Coli-
seu.
Quando j| est|vamos na fila h| algum
tempo, resolvi verificar os bilhetes e
descobrimos que era a fila errada.
Com algum esforço e muitas risadas,
conseguimos chegar ao Campo Pe-
queno a tempo do espet|culo.
N~o perdemos pitada, incrível…
Fiquei agradavelmente surpreendida
com a praça transformada para con-
certo.
Em palco, era só a Gal Costa acompa-
nhada por um “viol~o”.
Pensei que tanto poderia ser maravi-
lhoso como um fiasco.
Mas a voz dela continua a “Gal” e o
guitarrista era excelente.
A artista estava muito conversadora e
emocionada.
Arrasou no final com v|rios bis e as
suas músicas intemporais.
O próximo concerto ser| o do Bob
Dylan, em março.
Luisa Castro
Sorteio Zambujo
Gal Costa
www.clubegalpenergia.com 12 # 247 novembro 2017
O ano de 2017 correu de feiç~o aos ASAS da Galp.
Começaram o ano a vencer a Taça e, de seguida, o Campeonato Interno do Clube Galp - Núcleo Centro, tendo as-
sim a possibilidade de disputar a final nacional com os Núcleos Norte e Sul, no fim-de-semana de 4 e 5 de novem-
bro, este ano, em Sines.
Por motivos profissionais, n~o foi possível que todos os elementos dos ASAS estivessem presentes nesta final
nacional; no entanto, ao longo do ano, todos contribuíram, em algum momento, para as vitórias da equipa e para
a conquista do Campeonato do Núcleo Centro.
Dia 4 os ASAS iniciaram a final nacional contra a equipa do Norte, conseguindo uma vitória por 4-2 no fim do tem-
po regulamentar.
Dia 5 seria a grande final com a equipa de Sines, que estava a defender o título nacional de campe~o do ano ante-
rior.
A primeira parte foi muito bem disputada, com as duas equipas a encaixarem-se na perfeiç~o, mas o resultado 0-
2 favorecia a equipa do Núcleo Centro. Com o descanso, os ASAS entraram com mais fome de vencer e de fazer
história, conseguindo uma vitória por 0-6, tornando-se campeões nacionais pela primeira vez na sua história e
trazendo para o Clube Galp - Núcleo Centro, pela segunda vez, este troféu.
Além do troféu nacional, o Ricardo Graça conquistou o troféu de melhor guarda-redes do torneio, somente com
2 golos sofridos, e o Marco Tomás como melhor jogador, com 5 golos marcados.
O troféu de campe~o nacional e os troféus individuais só foram possíveis pela uni~o, força e garra que existe en-
tre todos os elementos que constroem a equipa ASAS da Galp.
Texto elaborado pelos jogadores da equipa ASAS da Galp
Final Nacional de Futsal Masculino
www.clubegalpenergia.com 13 # 247 novembro 2017
Mau jogo e m| arbitragem.
Fomos avisando durante a semana das dificuldades que teríamos se n~o
entr|ssemos com determinaç~o para este jogo, conhecemos o campo, os
jogadores vivem perto uns dos outros, a rivalidade é antiga, por mais que
uma das equipas esteja por baixo este é o jogo que todos eles gostam de
participar.
Quanto ao jogo foi mesmo mau, principalmente a 1ª parte.
O Clube Galp n~o conseguiu fazer o seu jogo, procurou fazer o mesmo
que o Bragadas, bola para frente e fé em Deus e saiu a perder.
A equipa de arbitragem que se apresentou também n~o ajudou - três ho-
mens sem condições para arbitrar, j| deviam estar na reforma - enfim, foi
um mau espet|culo para quem esteve a assistir.
Na 2ª parte, depois das rectificações em termos posicionais e t|ticos, e
depois de um pux~o de orelhas pela passividade demonstrada na 1ª meta-
de, a equipa melhorou.
Mas j| tinha dado uma bola de avanço ao advers|rio. Conseguimos empa-
tar e marcar mais dois golos que foram anulados pela equipa de arbitra-
gem...
Em relaç~o a disciplina tudo normal.
Treinador Manuel Ismael
Lisboa Games Week, foi a grande
festa dos videojogos, tecnologia e
entretenimento, onde os visitantes
puderam experimentar as mais re-
centes novidades da indústria do
entretenimento digital.
Tratou-se de um acontecimento
com um programa muito diversifi-
cado, onde foram envolvidos tam-
bém os parceiros e media nos es-
paços tem|ticos e muitas escolas
aproveitaram para efetuar visitas
de estudo.
Toda esta envolvência gerou muito
divertimento, energia e realizaç~o
das espectativas de muitos nestes
quatro dias de duraç~o.
Para a ediç~o de 2018, est| previs-
to a organizaç~o aumentar a |rea
para dois pavilhões, o grande Audi-
tório e uma |rea exterior, para as-
sim melhor receber os mais de
50.000 visitantes esperados.
Crónicas do Futebol de 11 Bragadense 1 vs Clube Galp 1
Lisbon Games Week
www.clubegalpenergia.com 14 # 247 novembro 2017
Aproveitando a época de inverno, propícia para este tipo de pesca, o Clube Galp propôs, em novembro passado,
a todos os amantes da Pesca, nomeadamente a embarcada, um dos mais exigentes desafios nesta modalidade,
ao promover e organizar uma jornada de Pesca { Dourada em parceria com o mestre Pedro Neves, dono da em-
barcaç~o Pescaki.
Este evento ocorreu em 26/12/2017, com saída e regresso ao porto de Sesimbra, {s 06.00horas e 17.00 horas, res-
petivamente.
Estiveram presentes 10 participantes aos quais foi imposta apenas uma condiç~o que consistiu no único isco per-
mitido ser o caranguejo e aqui vai uma dica: Sabia que para a pesca { Dourada, o caranguejo deve preferencial-
mente ser fêmea por nesta altura do ano se encontrar ovada e sabia também que a distinç~o entre fêmea e ma-
cho, nos caranguejos falando, se encontra numa parte da carapaça situada na traseira que parece um avental,
em que no macho é mais bicuda e na fêmea mais arredondada e ligeiramente maior?
Nesse dia, o estado do tempo mostrou-se enevoado e um pouco ventoso, o qual nos acompanhou durante toda
a jornada.
Embarc|mos { hora marcada no Pescaki, um moderno, potente e totalmente equipado barco da Silcar e numa
velocidade estonteante rum|mos ao pesqueiro onde funde|mos cerca de 75 minutos depois da partida. De ime-
diato lanç|mos ao mar, algo ondulante que n~o em demasia, montagens, a célebre mas controversa chumbadi-
nha, estralhos e iscadas de caranguejo, tendo na mente o inevitável objectivo de uma boa pescaria.
Nas m~os, a firmeza da cana posicionada aos 45º em relaç~o ao mar e no carreto com a embraiagem no ponto
tido por correto. No olhar, a atenç~o m|xima { ponteira híbrida da cana, { espreita da menor oscilaç~o desta, si-
nal que indiciasse movimento junto ao isco para então proceder à ferragem firme e certeira, isto é, nem prematu-
ra, nem tardia.
Todavia, como acontece frequentemente nesta situaç~o, as primeiras recolhas da montagem trouxeram, n~o a
ambicionada dourada, mas sim as primeiras dúvidas com que somos frequentemente confrontados na pesca:
Pesca {s Douradas em mar alto
www.clubegalpenergia.com 15 # 247 novembro 2017
O anzol estava limpo, desiscado. O que aconteceu? Bem, o que aconteceu foi, e aqui é altura da 2ª dica: Sabia que
no caso de os anzóis n~o aparecerem com o isco ratado mas sim limpos, então não há dúvidas, exceptuando a
hipótese da visita de um eventual pargo, foi realmente a dourada, este verdadeiro Zorro de testa negra e amarela,
que andou l| no isco mas por ser um peixe extremamente desconfiado tem por h|bito o cospe e engole isco, pu-
xa, cospe e engole isco e a seguir ainda o saboreia cautelosamente e só após de devidamente aprovado come por
inteiro a iscada mas de t~o imperceptível que foi, o pescador apesar de atento, a ver e olhar a ponteira da cana,
depois de recolher a montagem, faz infalivelmente esta pergunta: Que raio, o que é isto? Como pode o anzol,
estar limpo? Pois é caro pescador, {s douradas nunca duvides, elas andaram de facto l|, tu é que n~o te aperce-
beste de t~o ténues que foram os sinais na ponteira da tua cana. É por esta e por outras razões que a pesca {
dourada é t~o apreciada e j| agora quem souber que o diga: Quantas, mas quantas douradas ao certo, algumas
com o peso que pode ter atingido os 10 quilogramas, j| enganaram e continuar~o a enganar os pescadores, mes-
mo até os mais experientes?
Deixando as dicas de parte e voltando { jornada de pesca, capturaram-se na totalidade 15 douradas, 6 delas no
entanto pelo experiente mestre havendo contudo a registar pelo oposto que 5 dos participantes n~o apanharam
nada. Quanto ao peso dos exemplares capturados, estes oscilaram entre as 800 gramas e os 2 quilos.
Afirmar se foi ou n~o um bom dia de pesca é muito relativo pois uns dir~o que sim, j| outros dir~o que n~o, uma
certeza temos porém, foi um dia muito bem passado e principalmente porque ou se reviu um amigo ou se fez
outro. Sabemos igualmente e estamos muito satisfeitos por isso, que regress|mos mais fortes seja pela experi-
ência adquirida, seja em consciência pelo respeito que dedic|mos { causa do impacto na natureza da nossa pe-
gada ecológica e ainda porque ampli|mos e continuaremos a fazê-lo sempre sem interrupç~o, o nosso conheci-
mento teórico mas também pr|tico em particular na manufacturaç~o e como estes têm mil e um detalhes asso-
ciados, os artefactos que com antecedência prepar|mos.
Agradecendo mais esta oportunidade que o Clube nos ofereceu, termino com uma pergunta e um apontamento
de uma curiosidade que recolhi sobre a vida da dourada:
Pesca {s Douradas em mar alto
www.clubegalpenergia.com 16 # 247 novembro 2017
Pergunta: Este exemplar, é Macho ou Fêmea?
Todos os encontros organizados pelo Clube Galp, com o objetivo de apresentar o programa de passeios para o ano seguin-
te, s~o agrad|veis.
Reencontramos pessoas com quem convivemos bons momentos, embora breves, mas alguns inesquecíveis e outras com
as quais estabelecemos laços de Amizade e até projetamos futuros passeios conjuntos.
Saliento de muito agrad|vel e bom gosto o espaço Dia-A-Dia, escolhido para o evento, com uma vista lindíssima sobre o
Tejo para Lisboa, e um serviço de jantar com ementa equilibrada e de agrado geral.
Este coment|rio embora meu, esteve no
consenso de todos os casais da mesa, por-
que logo ali combinamos fazer l| a noite
de Passagem de Ano.
Poder| ser um espaço para o Clube consi-
derar a realizaç~o de outros eventos ?????
Mendonça Marques
Pesca {s Douradas em mar alto
Jantar de Excursões