crédito cada vez mais restrito faz inadimplência descer para 1,81% em fevereiro
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Data de Publicação: 10 novembro de 2014
Indicadores Econômicos SPC Brasil e CNDL
Dados Nacionais
Dados referentes a fevereiro de 2015
SUMÁRIO
Release de Imprensa 2
Visão Geral 4
Dívidas em atraso na base do SPC Brasil 8
Pessoas Físicas Inadimplentes 14
Número Médio de Dívidas 18
Metodologia dos Indicadores 19
Informações Relevantes 24
Presidentes Honório Pinheiro (CNDL)
Roque Pellizzaro Junior (SPC Brasil)
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Crédito cada vez mais restrito faz inadimplência
descer para 1,81% em fevereiro, diz SPC Brasil
Segundo economistas, rigor dos bancos na hora de conceder crédito, piora dos índices
de emprego e de renda, e taxa de juros em níveis elevados faz a inadimplência recuar
Tanto o número de consumidores inadimplentes quanto a quantidade de dívidas não pagas
desaceleraram no mês de fevereiro, em relação a fevereiro do ano passado. O número de pessoas
registradas em serviços de proteção ao crédito, que em janeiro havia aumentado 3,12% na
comparação anual, desacelerou e cresceu +2,33% em fevereiro, atingindo a menor variação desde
o início da série histórica ― contabilizada a partir de janeiro de 2011. Da mesma forma, a quantidade
de dívidas atrasadas, que em janeiro havia registrado alta de 2,40%, recuou e subiu +1,81% em
fevereiro. Os dados são do indicador mensal de inadimplência da Confederação Nacional de
Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Quantidade de Devedores Quantidade de Dívidas
Variação anual Variação anual
Os economistas do SPC Brasil explicam que a desaceleração do indicador não tem qualquer relação
com o aumento da quantidade de pagamentos de dívidas em atraso. Muito pelo contrário: o
consumidor enfrenta dificuldades com a piora do nível de emprego e com a redução do poder de
compra dos salários por conta da inflação. “Os bancos e os estabelecimentos comerciais passaram
a ser mais rigorosos e criteriosos na hora de conceder financiamentos e empréstimos, o que implica
em uma menor oferta de crédito na praça. Como consequência, a inadimplência vem recuando mês
após mês”, explica a economista do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Pelo lado dos consumidores, nota-se uma queda na demanda por bens mais caros como
automóveis, motos, produtos das linhas branca, móveis, eletrodomésticos e materiais de
construção. “Justamente os bens mais dependentes de financiamento”, observa o presidente da
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Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Honório Pinheiro, que lembra que no mês de
fevereiro, o volume de vendas a prazo caiu 4,83%, segundo o indicador de consultas do SPC.
Menos um milhão de inadimplentes entre fevereiro e janeiro
Ainda que uma leve desaceleração na inadimplência tenha sido registrada em relação a fevereiro
do ano passado, os dados na passagem de janeiro para fevereiro apresentaram variações que
beiram a estabilidade. A quantidade de pessoas inadimplentes caiu 0,14% entre os dois meses. Já o
número de dívidas registrou leve avanço mensal de 0,10%.
Inadimplência em números absolutos
Em números absolutos, o SPC Brasil estima que, em fevereiro de 2015, havia 53,6 milhões de
devedores negativados, número equivalente 36,89% da população entre acima de 18 anos. Em
janeiro, a estimativa era de 54,6 milhões, o que significa uma diminuição de aproximadamente um
milhão de consumidores com dívidas em atraso na passagem de janeiro para fevereiro deste ano.
O detalhamento por segmento credor da dívida mostra que o setor de Comunicação (telefonia fixa,
telefonia móvel, TV a cabo, internet) é o que mais concentra crescimento no número de pendências
não pagas (alta anual de 8,48%), dando prosseguimento à tendência observada nos últimos meses.
A segunda maior variação, também mantendo a tendência dos últimos relatórios, foi apresentada
no setor de Água e Luz (+6,67%). Por outro lado, o comércio mostrou a menor variação no número
de dívidas para o mês de fevereiro desde 2012, com retração de 1,12%
Baixe o material completo e a série histórica em: https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-
economicos
Informações à imprensa:
Vinícius Bruno
(11) 3251-2035 | (11) 9-7142-0742 | (11) 9-4161-6181
Renan Miret
(11) 9 9136 3355
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Visão Geral Seguindo a tendência que tem sido vista desde meados do ano passado, os indicadores de
inadimplência mostraram nova perda de fôlego em fevereiro, na comparação anual. O número de
dívidas, que havia registrado 2,40% em janeiro, recuou para 1,81% em fevereiro. O pico anterior do
indicador aconteceu no mês de agosto de 2014 quando a alta havia sido de 5,43%. Da mesma forma,
o número de devedores, que registrou uma alta de 5,09% na comparação anual em agosto de 2014
recuou para 3,12% no primeiro mês de 2015 e depois para 2,33% em fevereiro.
Quantidade de Devedores Quantidade de Dívidas Variação anual Variação anual
É importante notar que a desaceleração do indicador não tem relação alguma com uma melhora na
capacidade do consumidor em pagar as sua dividas em atraso. Pelo contrário, o consumidor ainda
enfrenta dificuldades relacionadas ao contexto macroeconômico como a piora nos dados de
emprego e renda, queda na confiança do consumidor e inflação e taxa de juros em níveis elevados.
Sendo assim, a perda de fôlego do crescimento da base de inadimplente e dívidas em atraso desde
agosto de 2014 se deve principalmente à menor base de crédito na economia. Desde meados de
2013, e com mais intensidade a partir de 2014, houve uma redução na concessão de crédito por
parte dos bancos. Do lado dos consumidores, o ambiente macroeconômico se traduziu, no mesmo
período, em queda na demanda por bens de valor maior e dependentes de financiamento como linha
branca, automóveis e material de construção.
Mas ainda que a perda de fôlego tenha sido registrada na comparação anual, os dados mensais
apresentaram variações muito próximas à estabilidade. O número de devedores recuou 0,14% em
fevereiro, devolvendo em parte a alta de 0,15% que foi verificada em janeiro de 2015. Já o número
de dívidas registrou leve avanço mensal de 0,10% em fevereiro, após um crescimento de 0,07% no
mês de janeiro. Em ambos os casos, as variações de fevereiro foram menos pronunciadas em
comparação aos anos anteriores.
A queda do indicador mensal foi refletida na estimativa do número de devedores registrados em
cadastros de inadimplência. O SPC Brasil estima que, em fevereiro de 2015, havia 53,6 milhões de
devedores negativados, número equivalente 36,89% da população entre 18 e 95 anos. Em janeiro, a
estimativa era de 54,6 milhões.
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Quantidade de Devedores Quantidade de Dívidas Variação mensal – meses de fevereiro Variação mensal – meses de fevereiro
Na análise das dívidas por faixa de atraso, foi verificada retração expressiva do total de pendências
atrasadas em até 90 dias (-9,08%, a maior desde setembro de 2013). Na outra direção, foi
constatado aumento significativo das dívidas atrasadas entre 181 e 360 dias (+7,43%) e há mais de
3 anos (+10,63%).
Com relação ao número de dívidas por faixa etária, foi mantido o padrão de crescimento das dívidas
ligadas às pessoas mais novas, e expansão daquelas pertencentes às mais velhas. Entretanto, chama
atenção a magnitude da retração apresentada pela categoria de 18 a 24 anos, que foi a maior de
toda a série histórica: -9,33%. Na outra ponta, tanto a categoria de 65 a 84 anos, quanto a de 85 a
94 anos, apresentaram ambas as menores altas de toda a série: +5,09% e +6,67%, respectivamente.
Por fim, a abertura por segmento credor da dívida mostra o segmento de comunicação liderando a
alta anual do número de pendências da mesma forma como vem acontecendo nos últimos meses.
Em fevereiro de 2015, esse setor apresentou um aumento de 8,48% do total de pendências. A
segunda maior variação, também mantendo a tendência dos últimos relatórios, foi apresentada pelo
setor de água e luz (+6,67%). Por outro lado, o comércio mostrou a menor variação do número de
dívidas para o mês de fevereiro desde 2012, com retração do número de pendências da ordem de
1,12%.
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Dívidas em Atraso
Faixa Etária
Variação mensal (em relação ao mês anterior)
Variação anual (em relação ao mesmo mês do ano anterior)
Participação no total de dívidas em atraso do
Brasil
fev/14 jan/14 fev/15 fev/14 jan/14 fev/15 fev/14 fev/15
Total 0,69% 0,07% 0,10% 2,80% 2,40% 1,81% 100,00% 100,00%
18 a 24 0,40% 0,73% -1,08% 0,26% -7,98% -9,33% 12,17% 10,84%
25 a 29 0,59% 0,64% -0,11% 1,85% 0,68% -0,03% 15,01% 14,74%
30 a 39 0,66% 0,10% 0,31% 2,12% 2,48% 2,12% 29,00% 29,09%
40 a 49 0,63% -0,37% 0,32% 1,33% 2,57% 2,26% 19,85% 19,93%
50 a 64 0,61% -0,73% 0,26% 3,40% 3,14% 2,78% 15,59% 15,74%
65 a 84 0,83% -1,21% 0,25% 6,98% 5,71% 5,09% 5,92% 6,11%
85 a 94 1,51% -1,83% 0,64% 13,33% 7,60% 6,67% 0,60% 0,63%
Tempo de Inadimplência
Variação mensal (em relação ao mês anterior)
Variação anual (em relação ao mesmo mês do ano anterior)
Participação no total de dívidas em atraso
do Brasil
fev/14 jan/14 fev/15 fev/14 jan/14 fev/15 fev/14 fev/15
Total 0,69% 0,07% 0,10% 2,80% 2,40% 1,81% 100,00% 100,00%
Até 90 dias 7,64% 1,13% -4,00% -2,21% 1,95% -9,08% 8,27% 7,38%
91 a 180 dias -0,73% 4,53% -1,79% 0,04% 2,77% 1,67% 7,34% 7,33%
181 a 360 dias -2,61% -4,75% -1,75% -2,13% 6,49% 7,43% 12,87% 13,58%
361 dias a 3 anos 0,59% 0,61% 1,07% 11,10% -3,93% -3,46% 43,42% 41,17%
3 a 5 anos 0,86% 0,33% 1,16% -3,94% 10,30% 10,63% 28,10% 30,53%
CNAE SPC PF
Variação mensal (em relação ao mês anterior)
Variação anual (em relação ao mesmo mês do ano anterior)
Participação no total de dívidas em atraso do
Brasil
fev/14 jan/14 fev/15 fev/14 jan/14 fev/15 fev/14 fev/15
Total 0,69% 0,07% 0,10% 2,80% 2,40% 1,81% 100,00% 100,00%
Água e Luz 2,06% -3,92% 0,49% 5,97% 8,35% 6,67% 6,77% 7,10%
Comércio 0,49% 0,34% -0,10% 0,38% -0,54% -1,12% 21,17% 20,56%
Comunicação 2,00% -5,13% 0,72% 6,30% 9,84% 8,48% 14,26% 15,19%
Bancos 0,25% 2,71% -0,14% 2,93% 2,39% 1,99% 47,42% 47,51%
Outros 0,41% -1,60% 0,48% 0,61% -5,42% -5,36% 10,37% 9,64%
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Pessoas Inadimplentes
Faixa Etária
Variação mensal (em relação ao mês anterior)
Variação anual (em relação ao mesmo mês do ano anterior)
Participação no total de inadimplentes do
Brasil
fev/14 jan/14 fev/15 fev/14 jan/14 fev/15 fev/14 fev/15
Total 0,63% 0,15% -0,14% 2,96% 3,12% 2,33% 100,00% 100,00%
18 a 24 0,06% 0,15% -1,23% -3,59% -9,16% -10,33% 11,26% 9,86%
25 a 29 0,42% 0,40% -0,36% 1,15% 0,42% -0,36% 14,25% 13,87%
30 a 39 0,55% 0,16% 0,01% 2,06% 2,63% 2,08% 26,97% 26,91%
40 a 49 0,61% -0,16% 0,04% 1,74% 3,02% 2,43% 19,40% 19,42%
50 a 64 0,66% -0,40% -0,03% 4,26% 3,97% 3,25% 16,90% 17,05%
65 a 84 0,81% -0,70% 0,01% 6,98% 6,25% 5,41% 7,45% 7,68%
85 a 94 1,38% -1,01% 0,39% 12,58% 8,56% 7,49% 0,94% 0,98%
Tempo de Inadimplência
Variação mensal (em relação ao mês anterior)
Variação anual (em relação ao mesmo mês do ano anterior)
Participação no total de inadimplentes do
Brasil
fev/14 jan/14 fev/15 fev/14 jan/14 fev/15 fev/14 fev/15
Total 0,63% 0,15% -0,14% 2,96% 3,12% 2,33% 100,00% 100,00%
Até 90 dias 6,59% 0,93% -5,93% -1,31% 2,44% -9,59% 8,03% 7,09%
91 a 180 dias -0,50% 5,62% -1,61% -1,99% 2,87% 1,72% 6,40% 6,36%
181 a 360 dias -2,28% -4,82% -2,52% -0,83% 7,28% 7,03% 11,04% 11,54%
361 dias a 3 anos 0,44% 0,74% 0,99% 8,67% -2,07% -1,53% 39,49% 38,00%
3 a 5 anos 0,71% 0,16% 0,91% 0,14% 7,83% 8,05% 35,04% 37,00%
Número Médio de Dívidas por Pessoa Física Inadimplente
Faixa Etária Nº Médio de Dívidas
fev/14 jan/14 fev/15
Total 2,090 2,074 2,079
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Dívidas em atraso na base do SPC Brasil O número de dívidas em atraso registradas nas bases às quais o SPC Brasil tem acesso
cresceu 0,10% em fevereiro de 2015, em comparação a janeiro. A alta foi a menor para o
mês dos últimos 4 anos, e se manteve no mesmo patamar da variação de 0,07%
apresentada pelo indicador no primeiro mês do ano. Quando se trata da comparação frente
a fevereiro de 2014, houve crescimento de 1,81% do número de pendências na base. A
variação foi a menor desde setembro de 2013, além de ser a menor alta anual para o mês
de toda a série histórica, que vem mostrando desaceleração do crescimento de dívidas
desde agosto do último ano.
Quantidade de Dívidas Variação mensal (meses de fevereiro) Variação anual
Fonte: SPC Brasil. Os dados refletem o aumento do registro das dívidas em atraso nas bases de dados às quais o SPC Brasil tem acesso.
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Dívidas por faixa de tempo de atraso
Analisando a variação mensal do número de pendências de acordo com seu tempo de
atraso, é possível perceber que todos os intervalos de dívidas mais recentes, com até 360
dias, apresentaram retração em fevereiro. O recuo mais pronunciado veio das dívidas até
90 dias, que registraram queda de 4%, a maior variação negativa desde setembro do ano
passado. Portanto, o que puxou a discreta alta mensal do indicador (0,10%) foram as dívidas
com atraso entre 1 e 5 anos. Neste caso, o destaque foi o crescimento de 1,16% nas dívidas
entre 3 e 5 anos.
Já em se tratando da alta anual de 1,81%, houve retração expressiva do total de pendências
atrasadas em até 90 dias (-9,08%). Uma queda desta magnitude não era vista desde o mês
de setembro de 2013. Na outra direção, foi constatado aumento significativo das dívidas
atrasadas entre 181 e 360 dias (+7,43%) e há mais de 3 anos (+10,63%).
Quantidade de Dívidas por tempo de atraso Variação mensal (fev/2015) Variação anual (fev/2015)
Fonte: SPC Brasil.
Como as pendências mais antigas continuam representando a maior parte do total –
aquelas entre 361 dias e 3 anos representam 41,17% da base, e as atrasadas há mais de 3
anos, 30,53% – elas apresentaram os maiores impactos para o resultado anual observado.
Da alta de 1,81% mostrada pelo indicador em fevereiro, os registros superiores a 3 anos
contribuíram com 2,99 p.p. e, na outra ponta, aqueles entre 361 dias e 3 anos, com -1,50
p.p.
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Quantidade de Dívidas por tempo de atraso Participação em fevereiro de 2015 Impactos sobre a variação anual total (fev/15)
em pontos percentuais Total 1,81
Até 90 dias -0,75
91 a 180 dias 0,12
181 a 360 dias 0,96
361 a 3 anos -1,50
Mais de 3 anos 2,99
Fonte: SPC Brasil.
Dívidas em atraso por faixa etária do devedor
Analisando a variação anual do total de pendências aberta pelas diferentes faixas etárias, o
padrão que temos visto nos últimos meses foi mantido, com queda do número de dívidas
ligadas às pessoas mais novas, e expansão daquele pertencente às mais velhas. Entretanto,
chama atenção a magnitude da retração apresentada pela categoria de 18 a 24 anos, que
foi a maior de toda a série histórica: -9,33%. Na outra ponta, tanto a categoria de 65 a 84
anos, quanto a de 85 a 94, apresentaram ambas as menores altas de toda a série: +5,09% e
+6,67%, respectivamente.
Quantidade de Dívidas por faixa etária do devedor Variação anual (fev/2015)
Fonte: SPC Brasil.
7,38%7,33%
13,58%
41,17%
30,53%Até 90 dias
91 a 180 dias
181 a 360 dias
361 dias a 3 anos
3 a 5 anos
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Analisando a participação do número de dívidas pertencente a cada faixa etária, notamos
que a categoria de 18 a 24 anos tem diminuído gradualmente sua representação junto ao
total: em fevereiro de 2010 essa porcentagem era de 13,12% e em fevereiro de 2015 a
divisão concentrava 10,84% do total de pendências. O movimento inverso tem sido
apresentado pelas categorias de 65 a 84 e de 85 a 94 anos: em fevereiro de 2010, ambas
concentravam juntas 5% do total. No mesmo mês de 2015, a participação das categorias
soma 6,74%. Apesar disso, a maior parte das dívidas se mantém concentrada na faixa etária
de 30 a 39 anos (29,09% do total), seguida pela categoria de 40 a 49 anos (19,93%).
Em termos de contribuição, a categoria de 18 a 24 anos contribuiu com -1,14 p.p. para a
alta anual de 1,81% do indicador, o que se deu graças à expressiva retração mostrada pela
divisão. Por outro lado, o maior impacto altista veio das pessoas com idade entre 30 e 39
anos, a faixa com a maior participação.
Quantidade de Dívidas por faixa etária do devedor Participação em fevereiro/15* Impactos sobre a variação anual total** (fev/15)
(em pontos percentuais)
Total 1,81
18 a 24 anos -1,14
25 a 29 anos 0,00
30 a 39 anos 0,61
40 a 49 anos 0,45
50 a 64 anos 0,43
65 a 84 anos 0,30
85 a 94 anos 0,04
Fonte: SPC Brasil.
*Os percentuais não somam 100% devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos.
** As contribuições não somam 1,81 devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos.
Dívidas em atraso por segmento credor
A abertura por segmento credor da dívida mostra o segmento de comunicação liderando a
alta anual do número de pendências da mesma forma como vem acontecendo nos últimos
meses. Em fevereiro de 2015, esse setor apresentou um aumento de 8,48% do total de
pendências. A segunda maior variação, também mantendo a tendência dos últimos
relatórios, foi apresentada pelo setor de água e luz (+6,67%). Por outro lado, o comércio
mostrou a menor variação do número de dívidas para o mês de fevereiro desde 2012, com
retração do número de pendências da ordem de 1,12%.
10,84%
14,74%
29,09%
19,93%
15,74%
6,11% 0,63%
18 a 24
25 a 29
30 a 39
40 a 49
50 a 64
65 a 84
85 a 94
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Quantidade de Dívidas por setor credor Variação anual (fev/2015)
Fonte: SPC Brasil.
A participação de cada setor mostra que o segmento de Bancos continua representando,
sozinho, quase metade do total de pendências: 47,51%, em fevereiro. Apesar disso, não foi
esse segmento que mostrou a maior contribuição para a alta anual de 1,81% do número de
dívidas. O maior impacto altista ficou por conta de Comunicação, que possui a terceira
maior participação (15,19%), mas apresentou grande variação anual, contribuindo com 1,21
p.p.. O segmento de Bancos vem em seguida, contribuindo com 0,94 p.p. para a alta anual
do total de pendências.
Quantidade de Dívidas por setor credor Participação em fevereiro/2015 Impactos sobre a variação anual total (fev/15)
(em pontos percentuais)
Total 1,81 Água e Luz 0,45 Comércio -0,24
Comunicação 1,21 Bancos 0,94 Outros -0,56
Fonte: SPC Brasil.
7,10%
20,56%
15,19%47,51%
9,64%Água e Luz
Comércio
Comunicação
Bancos
Outros
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Quando olhamos o cruzamento entre o setor credor e a faixa de atraso, da mesma forma
que o mostrado no relatório do último mês, há maior participação das dívidas mais antigas
– tanto de 1 a 3 anos, quanto de 3 a 5 anos – em todos os segmentos. O segmento de água
e luz segue concentrando parte significativa das pendências mais recentes, com até 90 dias
de atraso quando comparado com os demais setores.
Quantidade de Dívidas por tempo de atraso e setor de atraso Participação por setor credor e tempo de atraso (fev/15)
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Pessoas Físicas Inadimplentes
Em fevereiro de 2015, o número de pessoas físicas inadimplentes avançou 2,33% com
relação ao mesmo mês do ano anterior. A variação ficou abaixo daquela verificada em
janeiro (3,12%) e foi a menor para o mês de fevereiro desde o início da série histórica. O
dado corrobora a tendência de desaceleração do indicador, que vem sendo observada a
partir de meados de 2014.
Pessoas Inadimplentes Variação anual (fev/15)
Fonte: SPC Brasil. Os dados refletem o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados às quais o
SPC Brasil tem acesso.
Na comparação com o mês de janeiro, houve uma queda de -0,14%. Essa foi a menor
variação mensal para o mês de fevereiro desde o início da série histórica, como mostra o
gráfico abaixo. No entanto, ela ainda é bem menos intensa do que a queda mensal de 0,94%
que havia sido registrada em dezembro do ano passado.
Pessoas Inadimplentes Variação mensal (fev/15)
Fonte: SPC Brasil.
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Abertura por tempo de atraso da dívida
A abertura do indicador anual por tempo de atraso da dívida revela queda expressiva das
dívidas com até 90 dias de atraso, de 9,59%. Na outra ponta, as dívidas mais antigas, com 3
a 5 anos de atraso, avançaram 8,05%. Na comparação mensal, entre janeiro e fevereiro de
2015, as dívidas com até 90 dias de atraso caíram 5,93%, enquanto as dívidas com 3 a 5
anos de atraso subiram 0,91%.
Pessoas Inadimplentes por tempo de atraso da dívida Variação mensal (fev/15) Variação anual (fev/15)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
Quando analisamos a participação de cada intervalo de atraso, destaca-se aquela entre 361
dias a 3 anos: 38,00% dos devedores possuem dívidas nessa faixa de atraso. A faixa de 3 a
5 anos concentra número parecido de devedores, com 37,00% do total. Juntas, portanto,
as dívidas mais antigas somaram 75,00% do total de devedores. Em termos de contribuição,
por outro lado, há tendências opostas por conta das variações com direções divergentes.
Enquanto a faixa de 3 a 5 anos contribuiu com alta de 2,82 p.p., a faixa de 361 dias a 3 anos
contribuiu com uma queda de 0,6 p.p.
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Fonte: SPC Brasil.
Abertura por faixa etária do devedor
Como nos meses anteriores, o que puxou para cima o número de devedores foram aqueles com mais de 30 anos. Na comparação com fevereiro de 2014, a faixa etária de 30 a 39 anos registrou avanço de 2,08%, abaixo do crescimento médio de 2,33%. À medida que consideramos faixas etárias mais elevadas, vemos um crescimento cada vez maior do número de inadimplentes. Na faixa de 85 a 94 anos, por exemplo, o avanço foi de 7,49%. Entre os mais jovens, houve queda do número de devedores: na faixa de 18 a 24 anos, o número de pessoas físicas devedoras caiu 10,33%.
Pessoas Inadimplentes por faixa etária do devedor Variação anual (fev/15)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
Pessoas Inadimplentes – Abertura por tempo de atraso da dívida
Participação em fevereiro/2015 Impacto sobre a variação anual total (fev/15)
(em pontos percentuais)
Total 2,33%
Até 90 dias -0,77%
91 a 180 dias 0,11%
181 a 360 dias 0,78%
361 a 3 anos -0,60%
Mais de 3 anos 2,82%
7,09%6,36%
11,54%
38,00%
37,00%
Até 90 dias
91 a 180 dias
181 a 360 dias
361 dias a 3anos
3 a 5 anos
17
A faixa etária que mais concentra devedores é a de 30 a 39 anos e, por isso mesmo, este
intervalo apresentou contribuição de 0,56 p.p. para alta de 2,33% do indicador, a maior
dentre as faixas estudadas. A faixa etária de 85 a 94, apesar de ter registrado crescimento
expressivo no número de devedores, responde por apenas 0,98% do total de inadimplentes
e contribuiu com 0,02 p.p..
Fonte: SPC Brasil. *Os percentuais não somam 100% devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos.
** As contribuições não somam 3,37 devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos.
Pessoas Inadimplentes por faixa etária do devedor
Participação em fevereiro/2015* Impacto sobre a variação anual total**(fev/15)
(em pontos percentuais)
Total 2,33
18 a 24 anos -1,16
25 a 29 anos -0,05
30 a 39 anos 0,56
40 a 49 anos 0,47
50 a 64 anos 0,55
65 a 84 anos 0,40
85 a 94 anos 0,07
9,86%
13,87%
26,91%19,42%
17,05%
7,68% 0,98%
18 a 24
25 a 29
30 a 39
40 a 49
50 a 64
65 a 84
85 a 94
18
Número Médio de Dívidas
Cada pessoa inadimplente tinha, em média, 2,079 dívidas em atraso em fevereiro. O
número, apesar de ser o menor para o mês desde o início da série histórica, foi levemente
superior àquele mostrado em janeiro (2,074 dívidas), refletindo a retração do número de
devedores frente à alta, mesmo que discreta, do total de pendências no período.
Número Médio de Dívidas por Pessoa Inadimplente
Quantidade total de dívidas sobre número total de inadimplentes
Fonte: SPC Brasil.
19
Metodologia dos Indicadores
Os indicadores de inadimplência apresentados neste material sumarizam todas as informações
disponíveis nas bases de dados a que o SPC Brasil tem acesso (simplificadamente chamados de "Bases
de dados do SPC Brasil"). A abrangência dos dados é nacional, com informações de capitais e interior de
todos os 26 estados da federação, além do Distrito Federal.
Quando um consumidor deixa de pagar um título, seja ele uma fatura de cartão de crédito, uma conta
de água ou um boleto de uma compra parcelada em uma loja, a empresa associada ao SPC Brasil pode
(mas não é obrigada a) registrar essa inadimplência junto ao SPC Brasil. Em geral, as empresas credoras
costumam registrar a inadimplência depois de verificar que o pagamento não ocorre mesmo após 30
dias do vencimento. Entretanto, não há regra, e o registro pode ocorrer no dia seguinte ao vencimento
ou mais de um ano após o vencimento.
O consumidor é informado via correspondência sobre o registro e poderá, a qualquer momento, pagar
a dívida ou renegociá-la. Em ambos os casos, o registro referente àquela pendência será retirado da base
do SPC Brasil, mas o consumidor ainda pode constar como inadimplente (“negativado”) se tiver outras
pendências.
Para todos os indicadores abaixo, o SPC Brasil considera que uma dívida é a relação de um credor com
um devedor, mesmo que esse credor tenha registrado várias pendências desse devedor junto ao SPC
Brasil. Assim, se o consumidor deixa de pagar quatro parcelas de uma mesma compra e tem por isso
quatro registros no SPC Brasil, os indicadores abaixo assumem que esse consumidor tem apenas uma
dívida, já que os registros foram, todos, feitos pela mesma empresa credora associada (mesmo CNPJ).
Cada pessoa física inadimplente é classificada, mensalmente, de acordo com sua idade no último dia do
mês de referência (data de extração dos dados que embasam os indicadores do SPC Brasil). Por exemplo,
suponha que o consumidor inadimplente João tinha 24 anos em fevereiro e completa 25 anos no começo
de março. Tudo o mais constante, a faixa etária “18 a 24 anos” mostrará queda do número de
inadimplentes entre fevereiro e março, enquanto a faixa “25 a 29 anos” mostrará alta.
Para cerca de 4% dos CPFs, o SPC Brasil não tem informação sobre a data de nascimento. No futuro, se
um cliente do SPC Brasil cadastrar essa informação na base de dados, as séries históricas com abertura
por faixa etária podem sofrer revisões. Nesse caso, a categoria “faixa etária ignorada” sofrerá redução e
a faixa etária correspondente sofrerá aumento do número de CPFs. Esse processo visa aumentar
continuamente a acurácia da informação.
As séries históricas relativas aos dados comentados nesse texto estão disponíveis para download em
https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos.
20
Pessoas físicas Inadimplentes na base de dados do SPC Brasil
Este indicador mostra a variação mês a mês do número de pessoas físicas registradas na base do SPC
Brasil. Cada pessoa física inadimplente é contada apenas uma vez, independente do número de dívidas
que tenha em atraso.
Exemplo: na tabela abaixo, duas pessoas físicas, João e Pedro, intercalam meses em que aparecem
inadimplentes na base do SPC Brasil. Pode-se classificar João e Pedro, mês a mês, da seguinte forma:
É importante notar que a variação no número de pessoas inadimplentes registradas na base do SPC Brasil
não representa, exatamente, o número de pessoas inadimplentes no Brasil, por três motivos.
A base de dados do SPC Brasil é a que tem a maior capilaridade nacional, mas existem
outros serviços de proteção ao crédito, cujos dados não são considerados para este
indicador.
Há empresas que, eventualmente ou sempre, decidem não registrar o atraso de seus
clientes. Isso pode ocorrer, por exemplo, porque o cliente tem uma relação de longa
data com a empresa.
Há empresas que só registram o atraso de seus clientes muito tempo após o vencimento
da fatura, possivelmente após esgotarem todas as tentativas de negociação. Por isso,
pode ocorrer que a inadimplência tenha aumentado em janeiro, mas o aumento do
número de devedores só ocorra em março na base do SPC Brasil.
As pessoas físicas inadimplentes são classificadas de acordo com:
Sua faixa etária no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que embasam
os indicadores do SPC Brasil).
Sua faixa de tempo de atraso, que é igual ao atraso da dívida em atraso mais antiga registrada
no SPC. Por exemplo, suponha que:
o A empresa B registre o consumidor João em janeiro de 2013 por dívida vencida em
dezembro. Ao final de janeiro, a dívida estará atrasada 40 dias. Se a dívida não for paga
em fevereiro, ao final de fevereiro ela estará atrasada 68 dias (=40+28 dias de
fevereiro).
o A empresa A registre o consumidor João em fevereiro de 2013, por dívida vencida há
bastante tempo (seis meses antes). Tentou negociar com o consumidor, mas não
jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13
João Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente
Pedro Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente
Número de pessoas físicas
inadimplentes2 2 1 1 2 2
Indicador "pessoas inadimplentes
PF" - variação mensal ------ 0% -50% 0% 100% 0%
21
conseguiu, e por isso decidiu registrar a inadimplência. Ao fim de fevereiro, a dívida
estava atrasada 181 dias.
Dívidas em atraso na base do SPC Brasil
Este indicador mostra a variação mês a mês da quantidade total de dívidas em atraso de pessoas físicas.
Exemplo: Os credores A, B e C são as empresas para quem João e Pedro, as duas pessoas físicas do
exemplo do indicador 1,devem. Os credores podem ser lojistas, empresas de serviços, como telefonia,
energia, fornecimento de água, etc. A soma das dívidas de todos os devedores resulta na quantidade
total de dívidas da base do SPC Brasil.
As dívidas em atraso são classificadas de acordo com:
A faixa etária do devedor no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que
embasam os indicadores do SPC Brasil).
A faixa de atraso da dívida, que é igual a diferença entre a data de vencimento e o último dia do
mês de referência. Por exemplo, se a dívida venceu em 1º de março, o resultado de março,
extraído no dia 31, informará que essa dívida está vencida há 30 dias.
Setor credor, identificado de acordo com a CNAE (Classificação Nacional de Atividades
Econômicas). As empresas credoras foram classificadas pelas seções CNAE (identificadas por
letras), conforme tabela abaixo.
jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13
Credor A Adimplente 181 dias Adimplente Adimplente Adimplente 20 dias
Credor B 40 dias 68 dias 99 dias Adimplente Adimplente 25 dias
Credor C Adimplente Adimplente Adimplente Adimplente 361 dias Adimplente
40 dias 181 dias 99 dias -------- 361 dias 25 dias
De 31 a 60 diasDe 181 a 360
dias
De 91 a 180
diasNenhuma
De 361 dias a 2
anos De 14 a 30 dias
Vencimento mais antigo
Credor
Dias em atraso (intervalo entre data de vencimento e o último dia do mês de referência)
Faixa de tempo de atraso
Devedor Credor Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
credor A Inadimplente Inadimplente
credor B Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente
credor C Inadimplente
Total de dívidas em atraso 1 2 1 - 1 2
credor A Inadimplente Inadimplente Inadimplente
credor B Inadimplente Inadimplente Inadimplente
credor C Inadimplente Inadimplente
Total de dívidas em atraso 1 2 - 3 1 1
2 4 1 3 2 3
-------- 100% -75% 200% -33% 50%
João
Pedro
Quantidade de dívidas em atraso
(João + Pedro)
Indicador "Dívidas em atraso PF" -
variação mensal
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Número médio de dívidas em atraso de pessoas físicas
Este indicador mostra o número médio de dívidas em atraso, calculado através da divisão da
quantidade total de dívidas em atraso de pessoas físicas pela quantidade total de pessoas físicas
inadimplentes no mês de referência.
Exemplo: ainda usando o exemplo inicial e dividindo-se o total de dívidas em atraso pela
quantidade de pessoas inadimplentes, mês a mês, tem-se que o número médio de dívidas mensalmente.
As pessoas inadimplentes e as dívidas são classificadas de acordo com a faixa etária do inadimplente, de
maneira a permitir uma abertura desse indicador por faixa etária.
Seção Descrição da seção CNAE Classificação utilizada no texto e nos
A Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura Outros
B Indústrias extrativas Outros
C iIndústrias de transformação Outros
D Eletricidade e gás Água, luz, esgoto e gás
E Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminaçãoÁgua, luz, esgoto e gás
F Construção Outros
G Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas Comércio
H Transporte, armazenagem e correio Outros
I Alojamento e alimentação Outros
J Informação e comunicação Comunicação
K Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados Bancos, seguradoras e planos de saúde
L Atividades imobiliárias Contador, advogado, arquiteto etc
M Atividades profissionais, científicas e técnicas Outros
N Atividades administrativas e serviços complementares Outros
O Administração pública, defesa e seguridade social Outros
P Educação Outros
Q Saúde humana e serviços sociais Outros
R Artes, cultura, esporte e recreação Outros
S Outras atividades de serviços Outros
T Serviços domésticos Outros
U Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais Outros
? Empresa sem CNAE classificado Outros
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
2 4 1 3 2 3
2 2 1 1 2 2
1,000 2,000 1,000 3,000 1,000 1,500
Quantidade de dívidas em atraso
Quantidade de pessoas físicas
inadiplentes
Numero médio de dívidas em atraso
por pessoa inadimplente
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Estimativa mensal do número de inadimplentes no Brasil
A estimativa mensal do número de pessoas físicas com dívidas em atraso no país parte da base de dados
do SPC Brasil. Em seguida, dada uma amostra aleatória de CPFs, é feita a consulta no SPC Brasil e nos
demais bureaus de crédito para verificar a proporção de inadimplentes em cada uma das bases. Esse
resultado é aplicado sobre o número de adultos na população brasileira em 2014 (projeção do IBGE).
Como não há informação pública e consolidada sobre quais CPFs pertencem a pessoas já falecidas,
aplicou-se um redutor de CPFs, com base na expectativa de mortalidade e nas informações do DataSUS.
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Informações Relevantes Este material foi elaborado e publicado pelo SPC Brasil e tem como único objetivo prover informações sobre os indicadores econômicos produzidos pela Organização. Todos os dados desta publicação foram apurados criteriosamente por profissionais qualificados, a partir de fontes públicas e privadas, não tendo o SPC Brasil qualquer gerência e/ou responsabilidade sobre tais informações. O conteúdo deste documento, eventualmente, poderá apresentar opiniões e análises realizadas pelos profissionais responsáveis no momento da divulgação e poderá estar sujeito a alterações, a qualquer momento, sem aviso prévio. Os dados apresentados neste material poderão representar projeções de variáveis econômicas, elaboradas criteriosamente a partir de dados disponíveis no momento de sua elaboração, tendo em vista o cenário econômico atual macroeconômico. O SPC Brasil não se responsabiliza por eventuais alterações em suas projeções, análises e/ou por desvios de suas projeções em relação às fontes consultadas. Todos os dados apresentados nesse relatório têm caráter meramente informativo, sendo que o SPC Brasil não concede nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, pela utilização dos mesmos para fins de avaliação ou tomada de decisão por seu consulente. Desta forma, o SPC Brasil não se responsabiliza por nenhuma consequência ou perda, patrimonial ou extrapatrimonial, decorrentes do uso de quaisquer dados ou análises desta publicação, sendo isento de todas as responsabilidades decorrentes do uso deste material. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, sob as penas da lei, exceto com autorização prévia e expressa do SPC Brasil ou com a citação integral da fonte. Sobre a CNDL Fundada em 1960, a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), é a mais antiga entidade representativa do comércio lojista. Reunindo as federações (representação local nos Estados) e câmaras de dirigentes lojistas (representação local nos municípios), a instituição tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Sobre o SPC Brasil O SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) é o sistema de informações da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), constituindo-se no maior banco de dados da América Latina em informações creditícias sobre pessoas físicas e jurídicas. A capilaridade alcançada pelo SPC Brasil é a mais representativa do setor. Sua base de dados reúne informações de todos os segmentos da economia nas 27 unidades da Federação. O SPC Brasil reúne informações creditícias de praticamente todos os CPFs do Brasil, estejam eles em situação de inadimplência ou não. Os serviços e soluções oferecidos pelo SPC Brasil auxiliam empresas a proteger-se de prejuízos, maximizar seus lucros e a promover ações de vendas e recuperação de crédito, incluindo prospecção de negócios e gestão de carteira.