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CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TÉCNICO – CEDTC
ANTONIO CARLOS
HELISON CORREA
JOSIMAR MARCELINO
LUCAS NASCIMENTO
TIAGO VITOR
BANCADA DIDÁTICA DE ALINHAMENTO
DE MÁQUINAS ROTATIVAS
SERRA
2014
ANTONIO CARLOS
HELISON CORREA
JOSIMAR MARCELINO
LUCAS NASCIMENTO
TIAGO VITOR
BANCADA DIDÁTICA DE ALINHAMENTO
DE MÁQUINAS ROTATIVAS
Trabalho de conclusão de curso Técnico em Mecânica apresentando ao nome da escola técnica, CEDTEC - Centro de desenvolvimento Técnico sob orientação da professora Priscila da disciplina de PFC. Com requisito para obtenção do título de Técnico em Mecânica.
SERRA
2014
ANTONIO CARLOS
HELISON CORREA
JOSIMAR MARCELINO
LUCAS NASCIMENTO
TIAGO VITOR
BANCADA DIDÁTICA DE ALINHAMENTO
DE MÁQUINAS ROTATIVAS
Trabalho de conclusão de curso Técnico em Mecânica apresentado ao CEDTEC- Centro de Desenvolvimento Técnico sob orientação da professora Priscila da disciplina de PFC. Com requisito para obtenção do título de Técnico em Mecânica.
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________Professor
____________________________________________________Professor
____________________________________________________Professor
SERRA
2014
II
AGRADEÇO!
A Deus por conceder a oportunidade de viver e desfrutar da vida.
Aos nossos pais por nos direcionar e nos mostrar o caminho que devemos trilhar.
A nossa família por acreditar nos nossos sonhos.
A todos os nossos professores.
Ao nosso orientador.
Aos nossos amigos que nesse pouco tempo de curso nos motivou a concluir este projeto.
E a todos que estenderam as mãos e dedicaram um pouco do seu tempo para nos
ajudar a semear e colher os frutos desse tempo de curso.
III
“Não conheço nenhuma fórmula infalível para obter o sucesso, mas conheço
uma forma infalível de fracassar: tentar agradar a todos.”
John F. Kennedy
IV
RESUMO
O trabalho em questão tem por objetivo desenvolver uma bancada didática para
auxiliar nas aulas práticas de alinhamento de eixos e semi-eixos de uma máquina
rotativa e auxiliar nas aulas de manutenção preditiva, podendo ser feitas simulações
na analise de temperatura dos mancais utilizando pirômetro, na analise de vibrações
do conjunto rotativo, e na identificação de aquecimento no ponto de difusão de calor
através das cores usando o termógrafo, com os efeitos das simulações de
desalinhamento e alinhamento. Pois quando houver desalinhamento acima da
tolerância, consequentemente, a temperatura alta e as vibrações vão surgir no
conjunto rotativo, podendo ser detectadas por esses aparelhos, dando um ganho
teórico e técnico muito grande ao aluno.
Esta bancada possui regulagens móveis fixadas ao componente acionador,
permitindo a movimentação no sentido horizontal, possibilitando dessa forma simular
desalinhamento paralelo, angular e misto. Para validar o experimento, com o uso de
uma lâmina e um relógio comparador vão ser executados ensaios práticos de
desalinhamento, pré-alinhamento, e alinhamento e coletado resultados das análises
de temperatura e vibrações resultantes desses ensaios. Posteriormente os
resultados dos ensaios práticos vai ser confrontados confirmando a eficiência da
bancada. Este projeto tem o intuito de proporcionar ao aluno, um maior preparo para
o campo de trabalho como técnico, na parte teórica e prática, na solução de
desalinhamento de eixos e semi-eixos, e na leitura e interpretação de alguns
equipamentos essenciais da manutenção preditiva, como pirômetro e caneta de
vibração.
Palavras chave: bancada didática, máquinas rotativas, relógio comparador,
desalinhamento, alinhamento, pré-alinhamento, análise de vibrações, pirômetro.
v
INTRODUÇÃO
Na indústria, a utilização de máquinas rotativas é muito grande e estas
devem estar com o mínimo de desalinhamento possível, pois este pode gerar
problemas com vibrações, desgaste e falhas prematuras nos equipamentos. A
diminuição da vida útil dos rolamentos e maiores gastos com energia elétrica são
alguns dos paradigmas principais que levam as empresas a ter despesas com
alinhamento de máquinas
O tecnólogo em manutenção industrial deverá estar preparado para a
realização de trabalhos como o alinhamento de máquinas rotativas e análises de
vibrações e temperatura. Com isso viu-se a necessidade de desenvolver uma
bancada didática de alinhamento para a realização de aulas práticas visando maior
aprendizado nesta área.
SUMARIOINTRODUÇÃO..........................................................................................................08
1. PROBLEMAS DE PESQUISA E HIPÓTESES......................................................09
2. JUSTIFICATIVA....................................................................................................10
3. OBJETIVOS..........................................................................................................11
3.1 OBJETIVO GERAL...........................................................................................11
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................11
4. REFERENCIAL TEORICO....................................................................................12
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................27
BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................28
ANEXOS....................................................................................................................29
INTRODUÇÃO
Na indústria, a utilização de máquinas rotativas é muito grande e estas
devem estar com o mínimo de desalinhamento possível, pois este pode gerar
problemas com vibrações, desgaste e falhas prematuras nos equipamentos. A
diminuição da vida útil dos rolamentos e maiores gastos com energia elétrica são
alguns dos paradigmas principais que levam as empresas a ter despesas com falhas
decorrentes do desalinhamento de máquinas.
O tecnólogo em manutenção industrial deverá estar preparado para a
realização de trabalhos como o alinhamento de máquinas rotativas e análises de
vibrações e temperatura. Com isso viu-se a necessidade de desenvolver uma
bancada didática de alinhamento para a realização de aulas práticas visando maior
aprendizado nesta área.
1.1 Justificativa
Com a finalidade de aprimorar as aulas práticas do curso de mecânica,
percebemos a necessidade de equipar a oficina de manutenção, com uma bancada
que permita alterar de forma rápida e controlada o alinhamento de dois eixos de
máquinas rotativas, afim de efetuar práticas de alinhamento, análise de vibrações e
temperatura.
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo Geral
Desenvolver uma bancada didática que permita a simulação e realização de
pré-alinhamento e alinhamento, angular, paralelo e misto de dois eixos de máquinas
rotativas, utilizando-se uma lâmina e um relógio comparador.
1.2.2 Objetivos Específicos
• Estudar os tipos e efeitos de desalinhamentos de máquinas rotativas;
• Estudar os principais métodos de detecção de desalinhamento em máquinas
rotativas.
• Realizar analise de vibrações e temperaturas
• Validar o experimento através do uso da bancada e do relógio comparador
4. REFERENCIAL TEORICO
2.1 Desalinhamento
Em termos bastante simples, o desalinhamento de eixos ocorre quandoas linhas de centro dos eixos de rotação de duas máquinas não estão em linhaum com o outro. Tal desconformidade propicia quebras mais frequentes demáquinas, ou seja, resulta em redução no tempo médio entre falhas.A seguir, serão apresentados os tipos de desalinhamentos queocorrem em máquinas rotativas acopladas, os efeitos resultantes na vida doscomponentes e no rendimento dos equipamentos.
2.1.1 Tipos de Desalinhamentos
Os desalinhamentos ocasionados em máquinas rotativas acopladaspodem ser de dois tipos: desalinhamento paralelo ou angular. Odesalinhamento paralelo ocorre quando as linhas de centro de dois eixos sãoparalelos mas não se encontram no ponto de transferência de carga. Esse tipode desalinhamento é ilustrado na Figura 1. Já, o desalinhamento angularocorre quando a linha de centro de dois eixos se cruzam no ponto detransferência de carga, mas não são paralelos entre si, conforme ilustra aFigura 2. Geralmente a condição real de desalinhamento que ocorre entremáquinas rotativas, é uma combinação de ambos os tipos de desalinhamentos,o qual é designado por desalinhamento misto ou combinado, o qual estáilustrado na Figura 3 (HINES, et al, 1998).
Figura 1 – Desalinhamento paralelo Fonte: CEFETES, 2006
Figura 2 – Desalinhamento angular Fonte: CEFETES, 2006
Figura 3 – Desalinhamento misto Fonte: CEFETES, 2006
2.1.2 Efeitos do DesalinhamentoEixos mal alinhados são responsáveis por muitos problemas emmáquinas e equipamentos. O desalinhamento provoca forças de reações nosmancais, eixos e acoplamentos, onde essas forças são transmitidas de formaunidirecional e são de difícil medição devido a não existirem analisadores ousensores que possam ser instalados externamente nas máquinas.Consequentemente o que se tem, são efeitos secundários dessas forças, asquais causam empenamento de eixos e rotores, podendo causar assim aquebra (ou cracking) do eixo no mancal, ou próximo a ele, ou no cubo doacoplamento (HINES et al, 1998; PRÜFTECHNIK, 2010; PACHOLOK, 2004;PIOTROWSKY, 2010). A Figura 4 ilustra as forças de reações nos mancaisdevido ao desalinhamento.15
Figura 4 – Forças de reação nos mancais Fonte: PACHOLOK, 2004
O resultado da alta carga aplicada nos mancais é o aumento deconsumo de energia pelo componente acionador (HINES et al, 1998;PRÜFTECHNIK, 2010; PACHOLOK, 2004; PIOTROWSKY, 2010)
Um elevado grau de temperatura de carcaça pode ser detectado nosmancais ou próximo a ele. Aumento de temperatura ocorre também noacoplamento (HINES et al, 1998; PRÜFTECHNIK, 2010; PACHOLOK, 2004;PIOTROWSKY, 2010).A Figura 7 mostra, por meio da termografia, o aumento de temperaturanos mancais e no acoplamento de uma máquina (lado esquerdo da figura),devido ao desalinhamento.
Figura 7 – Termografia mostrando o aumento da temperatura devido ao desalinhamentoFonte: PRÜFTECHNIK, 2010
Devido à vibração excessiva, vazamentos de óleo podem ocorrer nosretentores ou selos do mancal. Pode ocorrer afrouxamento nos parafusos defundação. Os parafusos de acoplamentos podem afrouxar ou quebrar e osmancais danificar-se (HINES et al, 1998; PRÜFTECHNIK, 2010; PACHOLOK,2004; PIOTROWSKY, 2010).17Exemplos de danos em acoplamento e em mancal estão ilustrados,respectivamente, nas Figuras 8 e 9.
Figura 8 – Acoplamento danificado por desalinhamentoFonte: PACHOLOK, 2004
Figura 9 – Mancal danificado por desalinhamentoFonte: TIMKEN, 2011
2.2 Diagnóstico do DesalinhamentoSegundo a CESP (2010) nos últimos dez anos uma grande variedadede indústrias indicaram que 50% de todas as máquinas que sofreram paradaspossuíam deficiências de alinhamento. Algumas pesquisas indicam ainda que,mais de 90% das máquinas estão trabalhando a abaixo das tolerânciasrecomendadas.18Para se detectar tais desalinhamentos é necessário dispor dedispositivos que operem nas consequências do fenômeno. A seguir serãoapresentadas as principais técnicas utilizadas para a detecção dedesalinhamento em máquinas rotativas.
2.2.1 Análise de VibraçõesA análise de vibrações é uma ferramenta que permite determinar asdeficiências existentes em máquinas acopladas através da identificação dafrequência de origem dos problemas e (ou) parte dos equipamentos associada.As máquinas são elementos mecânicos articulados e podem ser vistoscomo osciladores mecânicos, já que estas possuem peças e articulações quesofrem excitações provocando vibrações que se propagam pela estruturamecânica do sistema. Como resultado, o equipamento apresenta uma vibraçãocomplexa composta por várias freqüências (MELQUESEDEQUE, 2008).A presença de folgas, trincas, desalinhamento de rolamentos emancais entre outros, resulta na alteração ou aparecimento de novasfrequências associadas aos problemas. Através de transdutores como osacelerômetros e sensores de deslocamento é possível medir e analisar asvibrações estabelecendo sua origem, identificando cada componente e o tipode falha que a está gerando. Também é possível avaliar o estado mecânico docomponente que a produz e a gravidade da deficiência detectada (MARÇAL;SUSIN, 2005).
2.2.2 Análise de ÓleoEsta técnica define através de análises físico-químicas, o tempo devida útil do fluido assim como as contaminações presentes. Se integra àtécnica de análise de vibração com intuito de gerar soluções mais precisas,monitorando os desgastes nos equipamentos.A Ferrografia Analítica (AN), é um dos procedimentos utilizados nestatécnica. Ela identifica o tipo de desgaste, desalinhamento, corrosão entreoutros. através de diagnósticos laboratoriais, indicando o procedimento demanutenção a ser tomado (FRATO, 2011).
19
2.2.3 TermografiaSegundo Pacholok (2004), a termografia pode ser uma ferramentaauxiliar a análise de vibração para a detecção de desalinhamento de eixos,contudo, com limitações para tal. Observou-se, segundo ele, não ser possívelestabelecer uma escala confiável entre a geração de calor no elemento flexíveldo acoplamento e a amplitude do desalinhamento.Pacholok (2004) também comenta a grande limitação para uso dessatécnica na indústria se aplica na questão de que o acoplamento recebe maiscalor do motor elétrico do que da geração de calor devido ao desalinhamentodos eixos. Somente se consegue resultados satisfatórios com essa técnica,quando os valores do desalinhamento forem muito elevados comparados com
as recomendações de tolerâncias estipuladas para o
(HINES, et al, 1998).
acoplamento.4.2 A RECICLAGEM E A COLETA SELETIVA
O processo de reciclagem é composto de várias etapas, porém sua realização
depende de uma ação primordial: a separação antecedente dos materiais. A maior
parte das coisas que jogamos no lixo não está suja, torna-se suja depois de
misturada. E aí é muito difícil de separar com melhor aproveitamento. Os resíduos,
quando dispostos e recolhidos de modo convencional são pouco aproveitados. Um
material contamina o outro, o material úmido (restos de alimentos, líquidos em geral)
sujo o material seco (papel, plástico, etc.), prejudicando a separação e a qualidade.
Os programas criados pelo poder púbico, muitas vezes em parecia com os
catadores, também têm se difundido. Entre os principais méritos da reciclagem estão
o de reduzir o volume de lixo de difícil degradação, o de contribuir para a economia
de recursos naturais, ode prolongar a vida útil dos aterros sanitários, o de diminuir a
poluição do solo, da água e do ar e o de evitar o desperdício, contribuindo para a
preservação do meio ambiente. Trata-se de um processo de transformação de
materiais para reaproveitamento na indústria e na agricultura. Se há uma maior
conscientização e o material reciclável for colocado no seu devido lugar, desde o
momento em que é descartado, possibilita-se um melhor aproveitamento dos
mesmos e a quantidade de lixo que não pode ser reciclado será muito menor. Esse
é só o primeiro passo do que chamamos de coleta seletiva. Trata-se da separação e
recolhimento, desde a origem, dos materiais potencialmente recicláveis. Sabe-se
que milhares de pessoas sobrevivem da coleta seletiva do lixo. A reciclagem permite
uma grande economia de insumos e energia, preservando o meio ambiente. Ela
ocasiona a redução da quantidade de lixo que deve ser tratado e eliminado, bem
como minimização da extração de matérias-primas necessárias à produção de
novos bens de consumo. Contudo, não se deve esquecer que para o lixo ser
reciclado ou reaproveitado é necessário que o mesmo seja devidamente coletado e
separado.
4.3 CALDEIRARIA
Até o século XII, os artesãos que conformavam os utensílios de cobre e
principalmente de latão, como vasos, vasilhas e artigos decorativos, trabalhavam
com martelo e foram precursores da latoaria ou funilaria esta ligada as antigas
corporações de oficio da Idade Media. Na França, por exemplo, a partir de 1327, os
latoeiros recebem a denominação de Caldeireiros. Hoje em dia com uma
implantação cada vez maior de usinas, polos petroquímicos expansão da indústria
naval entre outros.
O caldeireiro é o metalúrgico responsável pela construção
não só de caldeiras como também de tanques, vasos de
pressão, fornos, chaminés e outras peças e estruturas
metálicas.
•Produzir peças soldadas, sobretudo curvadas ou
dobradas, a partir de chapas de aço ou outros metais;
•Ler e compreender desenhos técnicos;
•Montar e reparar equipamentos petroquímicos;
•Participar na manutenção dos mesmos;
Na verdade nós nos deparamos com exemplos diariamente, alguns diretamente e
outros indiretamente, o exemplo mais comum seria um tanque para transportar
combustível em carretas, ou mesmo para estocagem do mesmo. Os navios também
servem de exemplo, estes dois exemplos são os que muitas pessoas veem e não
sabem como e qual setor da metalurgia ou profissional o fez. Uma usina
Hidroelétrica, por exemplo, entre vários outros equipamentos necessita de turbinas e
comportas para geração de energia, estes são equipamentos fabricadas em
caldeiraria.
4.4 SOLDA
Solda é o resultado de uma operação de soldagem. Neste caso, sempre que a ideia
se refira a região (depósito/cordão) decorrente da operação de soldagem, o termo
correto a ser utilizado é solda.
4.4.1 SOLDAGEM
A soldagem é um processo de fabricação, do grupo dos processos de união, que
visa o revestimento, a manutenção e/ou a união de materiais, em escala atômica,
com ou sem o emprego de pressão e/ou com ou sem a aplicação de calor.
Nesse caso, sempre que a ideia se refira à operação (preparação, execução e/ou
avaliação), o termo correto a ser utilizado é soldagem. A soldagem é um processo
que visa à união localizada de materiais, similares ou não, de forma permanente,
baseada na ação de atômica semelhante às existentes no interior do material e é a
forma mais importante de união permanente de peças usadas industrialmente.
Existem basicamente dois grandes grupos de processo de soldagem. O primeiro se
baseia no uso de calor, aquecimento fusão parcial das partes a serem unidas, e é
denominado processo de soldagem por fusão. O segundo se baseia
na deformação localizada das partes a serem unidas, que pode ser auxiliada pelo
aquecimento dessas até uma temperatura inferior à conhecida como processo de
soldagem por pressão ou processo de soldagem no estado sólido.
4.4.2 ELETRODO REVESTIDO
O eletrodo revestido é a peça consumível do processo de solda e a mais importante,
a escolha do eletrodo correto depende de uma série de fatores, incluindo o material
a ser soldado, a posição que a solda irá ser realizada e as propriedades da solda
desejada. Eletrodos revestidos para aços carbono consistem em dois elementos: a
alma metálica, que tem as funções principais de conduzir a corrente elétrica e
fornecer metal de adição para a junta, e o revestimento, uma mistura de metal
chamado de fluxo, que emite gases, uma vez que se decompõe para evitar a
contaminação da solda.
Segue abaixo algumas funções do Revestimento:
● Proteção do metal de solda
● Estabilização do arco
● Isolamento da alma de aço
4.5 GUIAS DE DESLIZAMENTO
Como você pôde perceber, a guia é um elemento de máquina que mantém com
certo rigor, a trajetória de determinadas peças, elas podem ser abertas ou fechadas
de deslizamento ou de rolamento. Quando uma ou mais peças se movimentam
apoiadas em guias as superfícies entram em contato por atrito, e com o passar do
tempo o movimento vai provocando desgaste das superfícies dando origem a folga.
Para evitar que a folga prejudique a precisão do movimento é preciso que ela seja
compensada com ajuste.
4.6 CHAPAS DE AÇO INOX
O Aço Inoxidavel está presente no nosso dia-a-dia devido o mesmo ser pratico,
versatil, oferecendo um excelente desempenho e conquistado, um novo segmento
de mercado. Os aços inoxidaveis são, basicamente, ligas de ferro-cromo. Outros
metais atuam como elementos de liga, mas o cromo é o mais importante e sua
presença é indispensável para conferir a resistência à corrosão desejada. São aços
onde não ocorre oxidação em ambinntes normais. Suas características de
resistencia são obtidos graças á formação de um oxido protetor que impede o
contato do metal base com a atmosfera agressiva. Hoje, podemos observa inúmrass
aplicaçãoes do aço inoxidavel como, por exemplo, em eletrodomésticos, cozinhas,
automoveis, ônibus, vagões ferroviários, em fachadas, e na Industria em geral.
O aço inoxidável utilizado em nosso projeto é um Aço Austenitico, por conter ligas
não magnéticas de ferro-cromo-níquel contendo 8% de níquel, com baixo teor de
carbono. Apresentando boas propriedades mecânicas, boa soldabilidade,
trabalhabilidade a frio e resistência à corrosão. Podem ser endurecidos por
deformação e, neste estado, são ligeiramente magnéticos. A adição de elementos
de liga como o molibdênio e a redução do teor de carbono melhorando sua
resistência à corrosão.
4.7 ACRILICO
Eles são feitos de combinações de polímeros e outros materiais, como pigmentos e
materiais de enchimento (fillers). Os próprios polímeros, substâncias básicas dos
plásticos, são substâncias químicas. Na forma de longas cadeias ou repetindo
unidades ímpares, conhecidas como monômeros. Os polímeros ocorrem na
natureza; e um exemplo comum são as proteínas encontradas em animais e a
celulose, encontrada em plantas. Todavia, os usados pelo homem são normalmente
sintéticos e podem ser divididos em dois grupos: Polímeros sintéticos orgânicos -
são usualmente baseados em carbono e formam a maioria dos plásticos mais
conhecidos e as borrachas. Polímeros sintéticos inorgânicos - são exemplificados
pelos silicones (produto derivado da sílica). A origem dos plásticos são as "resinas
plásticas", macromoléculas que provem do beneficiamento dos subprodutos do
petróleo. Existem dois grupos básicos de plásticos: termoplásticos e termoestáveis.
O que difere um grupo do outro é a "fluência" [que significa um deslizamento relativo
de cadeias carbônicas sobre cadeias carbônicas, ocasionando alteração da forma
do material. O calor (e a pressão) é fundamental na ocorrência desse fenômeno,
pois afrouxam as cadeias carbônicas].
TERMOPLÁSTICOS- São sinteticamente, substâncias que amolecem ao receberem
calor, voltando a enrijecer-se com a diminuição da temperatura. Entre os
termoplásticos de nosso interesse estão o policarbonato e o acrílico
(polimetilmetacrilato).
TERMOESTÁVEIS- Como sugere o próprio nome, substâncias rígidas mesmo que
submetidas a quaisquer temperaturas (salvo aquela que destrói o material).
Possuem, portanto, fortes ligações químicas impedindo o deslizamento da cadeia. É
importante notar que, inicialmente, os termoestáveis comportam-se como
termoplásticos; porém a reação química inicial dá lugar a estas fortes uniões
transversais entre as cadeias moleculares, fazendo com que o duro material
resultante não possa abrandar-se novamente.
4.8 MOTORES ELETRICO
Um Motor elétrico é uma máquina destinada a transformar energia
elétrica em mecânica. É o mais usado de todos os tipos de motores, pois combinam
as vantagens da energia elétrica - baixo custo, facilidade de transporte, limpeza e
simplicidade de comando – com sua construção simples, custo reduzido, grande
versatilidade de adaptação às cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos. A maioria dos motores elétricos trabalha pela interação entre
campos eletromagnéticos, mas existem motores baseados em outros fenômenos
eletromecânicos, tais como forças eletrostáticas. O princípio fundamental em que os
motores eletromagnéticos são baseados é que há uma força mecânica em todo o fio
quando está conduzindo corrente elétrica imersa em um campo magnético. A força é
descrita pela lei da força de Lorentz e é perpendicular ao fio e ao campo magnético.
Em um motor giratório, há um elemento girando, o rotor. O rotor gira porque os fios e
o campo magnético são arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre
a linha central do rotor.
4.8.1 MOTORES DE CORRENTE CONTINUA
Precisam de uma fonte de corrente contínua, neste caso pode ser necessário utilizar
um circuito retificador para converter a corrente alternada, corrente fornecida pela
concessionária de energia elétrica, para corrente contínua. Podem funcionar com
velocidades ajustáveis entre amplos limites e se prestam a controles de grande
flexibilidade e precisão. Por isso seu uso é restrito a casos especiais em que estas
exigências compensam o custo muito mais alto da instalação, ou no caso da
alimentação usada ser contínua, como no caso das pilhas em dispositivos
eletrônicos.
4.8.2 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
São os mais utilizados, porque a distribuição de energia elétrica é feita normalmente
em corrente alternada. Seu princípio de funcionamento é baseado no campo girante,
que surge quando um sistema de correntes alternadas trifásico é aplicado
em polos defasados fisicamente de 120º. Dessa forma, como as correntes são
defasadas 120º elétricos, em cada instante, um par de polos possui o campo de
maior intensidade, cuja associação vetorial possui o mesmo efeito de um campo
girante que se desloca ao longo do perímetro do estator e que também varia no
tempo.
4.9 AUTOMAÇÃO
É um sistema automático de controle pelo qual os mecanismos verificam seu próprio
funcionamento, efetuando medições e introduzindo correções, sem a necessidade
da interferência do homem. Em seu uso moderno, a automação pode ser definida
como uma tecnologia que utiliza comandos programados para operar um dado
processo, combinados com retroação de informação para determinar que os
comandos sejam executados corretamente, frequentemente utilizados em processos
antes operados por seres humanos, é a aplicação de técnicas computadorizadas ou
mecânicas para diminuir o uso de mão-de-obra em qualquer processo,
especialmente o uso de robôs nas linhas de produção. A automação diminui os
custos e aumenta a velocidade da produção. Também pode ser definida como um
conjunto de técnicas que podem ser aplicadas sobre um processo objetivando torná-
lo mais eficiente, ou seja, maximizando a produção com menor consumo de energia,
menor emissão de resíduos e melhores condições de segurança, tanto humana e
material quanto das informações inerentes ao processo. A automação pode ser
dividida em alguns ramos principais:
4.9.1 AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL
Aplicação das técnicas de automação para melhoria no conforto e segurança de
residências e conjuntos habitacionais, tais como: Controle de acesso por biometria,
portões eletrônicos, circuitos Fechados de Televisão, controle de luminosidade de
ambientes, controle de umidade, temperatura e ar condicionado.
4.9.2 AUTOMAÇÃO COMERCIAL
Ramo da automação onde ocorre a aplicação de técnicas específicas na otimização
de processos comerciais, geralmente utilizando-se mais software do que hardware,
tais como: sistemas controle de estoques, contas a pagar e receber, folha de
pagamentos, identificação de mercadorias por códigos de barras ou por rádio
frequência.
4.9.3 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
A automação industrial de uma máquina/processo consiste essencialmente em
escolher, de entre as diversas tecnologias que se encontram ao nosso dispor, as
que melhor se adaptam ao processo a desenvolver e a melhor maneira de interligá-
las para garantir sempre a melhor relação custo/beneficio. A automação industrial é
normalmente dividida em três níveis:
Nível de Campo - constituído pelos elementos a controlar (ex: Motores) e pelos
elementos de detecção (ex: sensores)
Nível de Controlo - Como o próprio nome indica, é o nível onde se encontram os
elementos que vão controlar o processo (ex: autómatos).
Nível de Supervisão - É composto pelos programas de interface homem-máquina
e aquisição de dados (este nível não deve interferir diretamente no
funcionamento do processo)
4.10 O PROJETO
A proposta de uma lixeira criativa surgiu através de uma observação de um dos
integrantes do grupo, quando passava por uma rua com grande quantidade de
comércios e principal do bairro. A observação era que tinha muito lixo misturado e
amontoados por toda calçada, com animais rasgando as sacolas em busca de
alimento. Surgiu a ideia porque não fazer uma lixeira embutida no muro da
residência evitando esses danos a nós (população), despertando a atenção a
consciência nós dando segurança, e comodidade.
A lixeira Seletiva inteligente será fabricada toda em aço inox 2mm, vai ficar embutida
no muro da residência com sua parte frontal para a rua, a sua parte interna será
dividida em duas partes úmido, e seco que ficara apoiada sobre duas cantoneiras de
aço que terá uma guia de nylon para poder diminuir o atrito do seu movimento
longitudinal. O seu movimento será com motor redutor tipo SEG elétrico bidirecional,
1620-RPM, com relação de transmissão de 22:1, dando 73-RPM de saída, nos
dando deslocamento de 26,2 cm/s, 0,25cv-CC, 127V, e sua transmissão será por
pinhão e cremalheira, com duas chaves fins de curso para limitar seu movimento.
Seu acionamento será de duas formas, com controle remoto pelo residente, e com
um circuito elétrico automatizado que terá duas botoeiras tipo push-boton, do lado
de fora onde o coletor poderá apertar para a lixeira se deslocar para fora do muro
onde o lixo possa ser retirado, e outra botoeira para fazer, o seu retorno a embutindo
novamente. Na sua automação será possível programar dias e horas de acordo com
coleta local. Para que o circuito possa ser liberado, ao aperta a botoeira, só será
possível se estiver o dia e hora dentro da programação do circuito, caso contrario
não haverá movimento da mesma impedindo assim pequenos incidentes e
contrariações. Será fabricada com chapa de inox e seu acabamento frontal será com
lâmina de acrílico, facilitando a identificação para os coletores, e pras pessoas. Ela
contara com uma proteção em todo seu acionamento para segurança dos
moradores da residência.
4.11 ORÇAMENTO
Para executar um projeto, sempre terá custos, no nosso projeto fizemos o
levantamento dos custos para a construção e instalação, segue abaixo o nosso
orçamento:
PEÇAS E SERVIÇOS CUSTO
Fabricação da lixeira chapa inox, 2mm R$ 940,00
Fabricação da base do motor chapa, aço
carbono 3/8
R$ 100,00
Fabricação da proteção acionamento 3/8 R$ 110,00
Fabricação das guias aço R$ 90,00
Guia de nylon R$ 100,00
Motor redutor seg standard , tipo-kdz-¼-hp-
1620rpm, i= 22:1, 127v
R$ 328,00
Chapa de acrílico 1x1-3/8 R$ 115,00
Serviço civil para recorte da parede e
acabamento da mesma
R$ 100,00
Montagem da lixeira e ajuste da mesma no
local
R$ 120,00
Serviço de montagem e instalação de
automação completo
R$ 1.450,00
Valor total R$ 3.353.00
4.12 CRONOGRAMA
Na execução de qualquer projeto é preciso seguir um cronograma, ou seja, uma
programação abaixo segue o cronograma do nosso projeto.
Meses
Fases Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Definir tema
Elaboração do projeto de
pesquisa
Estudo de material
complementar
Coleta de informações
Desenvolvimento da
monografia
Ajustes finais da formatação
Pré-apresentação
Ajustes de formatação
Conclusão
Entrega do projeto
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A iniciativa prova que ações desta natureza mostram a população que, com
criatividade, podemos inovar mostrando ao cidadão a importância do lixo ser
descartado no dia e na hora certa da coleta, conseguindo assim impedir o acumulo
de lixo nas ruas, pátios e calçadas em dia de coleta, contribuindo ainda com a coleta
seletiva e a reciclagem do lixo, ajudando a preservar os recursos naturais e
principalmente o meio ambiente.
Apesar do preço infelizmente não ser acessível a todos, a lixeira seletiva inteligente
será um projeto totalmente eficaz, pois não terá acumulo de lixo algum em calçadas,
em dias de coleta, evitando animais rasgando sacos de lixo em frente às casas ou
comércios nos trazendo transtornos, além de tudo nos dará segurança e muita
comodidade.
Pela proximidade que temos do lixo, sentimos aversão e até mesmo um receio a ele.
Ele nos recorda a morte pelo seu caráter de inutilidade e por isso, nos afastamos do
lixo. Pensar na reciclagem, na redução e na reutilização é dar um novo sentido a
existência.
BIBLIOGRAFIA
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ANEXOS
DESENHOS DE FABRICAÇÃO