coppélia - theatro municipal do rio de janeiro · 2019-10-01 · primeiro ato aldeia da cracóvia,...

13
COPPéLIA MúSICA DE LéO DELIBES COREOGRAFIA ENRIQUE MARTINEZ BALLET E ORQUESTRA SINFÔNICA DO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Temporada Setembro/Outubro 2019

Upload: others

Post on 06-Apr-2020

9 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Coppélia - Theatro Municipal do Rio de Janeiro · 2019-10-01 · Primeiro Ato aldeia da Cracóvia, polônia S wanilda, a moça mais bonita da aldeia, está noiva de Franz. Mas o

CoppéliaMúsica de Léo deLibes

coreografia enrique Martinez

BALLET E ORQUESTRA SINFÔNICADO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

Temporada Setembro/outubro 2019

Page 2: Coppélia - Theatro Municipal do Rio de Janeiro · 2019-10-01 · Primeiro Ato aldeia da Cracóvia, polônia S wanilda, a moça mais bonita da aldeia, está noiva de Franz. Mas o

goVerno do estado do rio de Janeiro

governadorWilson Witzel

Vice-governadorcláudio castro

secretaria de estado de cuLtura e econoMia criatiVa do rio de Janeiro

secretário de estado de cultura e economia criativaruan fernandes Lira

subsecretário de Planejamento e gestãoLeandro Pestana

subsecretário de Projetos e inovaçãorichard rodrigues

fundaÇÃo teatro MuniciPaL do rio de Janeiro

Presidentealdo Mussi

Vice-Presidente ciro Pereira da silva

diretor artísticoandré Heller-Lopes

A menina dos olhos de esmalte

libreto Charles Nuitter D’après E.T.A. Hoffmann, inspirado no conto "Der Sandmann"

Música Léo delibesCoreografia enrique Martinez

Cenários e Figurinos José Varona

Direção e Mise-en-Scène dalal achcarRemontagem Maria Luisa noronha

Mâitre de Ballet éric frédéricassistente celeste Lima

Solistas

claudia Mota e renata tubarão

cícero gomes e filipe Moreira

tíndaro silvano e rodrigo negri como Dr. Coppelius

BALLET E ORQUESTRA SINFÔNICA DO THEATRO MUNICIPAL

Regência tobias Volkmann

26/09 e 01, 02, 04/10 19h

27/09 e 07/10 14h

28, 29/09 e 05, 06/10 17h

Coppélia

Page 3: Coppélia - Theatro Municipal do Rio de Janeiro · 2019-10-01 · Primeiro Ato aldeia da Cracóvia, polônia S wanilda, a moça mais bonita da aldeia, está noiva de Franz. Mas o

O Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro retorna, neste segundo semestre de 2019, ao seu território de direito, ao seu verdadeiro lar: o re-pertório clássico dos grandes ballets, que fizeram e fa-zem o nome de todas as grandes companhias do mun-do. Testado e aprovado ao longo de seus quase 150 anos de existência, Coppélia ocupa um lugar especial. Ao lado de O Quebra-Nozes, é um favorito de todas as idades. E não deixa de ser curioso que estes dois popu-laríssimos balés tenham igualmente se inspirado nos contos fantásticos de E.T.A. Hoffmann. Mais curioso ainda é que, na atual temporada do TMRJ, o escritor alemão se tenha feito presente também na comemo-ração do bicentenário de Jacques Offenbach, com a realização, em maio, de sua última obra, Os Contos de Hoffmann, cujo primeiro ato é retirado do mesmo conto em que o libretista Charles Nuitter se baseou para o enredo de Coppélia.

Então convido a todos para desfrutar da excelência de nossos bailarinos, mais uma vez reunidos em tor-no da já clássica coreografia de Enrique Martinez e do trabalho de toda a nossa equipe: Dalal, Cecilia, Ma-ria Luisa, Éric e Celeste, não esquecendo a também clássica cenografia de José Varona. Com a belíssima música de Léo Delibes executada pela nossa orques-tra e pelo maestro Tobias Volkmann, temos a certeza de um espetáculo inesquecível, que encantará a nova geração como vem encantando gerações há 38 anos, quando da sua criação.

Bom espetáculo!

Aldo Mussi presidente da Fundação Teatro Municipal

Com a retomada da programação normal do Thea-tro Municipal no primeiro semestre, restou uma dívi-da a ser saldada com um dos corpos artísticos da casa. Era com o corpo de baile, que há três anos, devido à crise econômica e corrupção que se abateu sobre o Estado do Rio de Janeiro, não havia, ainda, tido con-dições de levar à cena um ballet completo de repertó-rio, com todos os seus atos. A montagem de Coppélia, surge, felizmente e com muito orgulho, para quitar esse compromisso da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa com os bailarinos, os professo-res, os ensaiadores, demais assistentes e funcionários essenciais ao funcionamento da nossa companhia de dança e com o público espectador. Damos, assim, iní-cio ao retorno dos grandes clássicos, que essa quase secular companhia tem como suas credenciais, o que a coloca ao lado das grandes companhias de repertó-rio das Américas.

A apresentação de Coppélia é bem significativa para a história do corpo de baile do TM: foi esse ballet quem consagrou a primeira-bailarina Ana Botafogo, em sua estreia, em 1981, no Theatro. Teremos Dalal Achcar, que foi presidente por duas vezes do Municipal, contri-buindo vivamente nesta nova montagem, que exibirá a coreografia do cubano Enrique Martinez, adotada pe-las maiores companhias do mundo.

Essa sequência de felizes acontecimentos me levam a compartilhar a alegria do corpo de baile em voltar a encenar um dos ballets clássicos mais conhecidos in-ternacionalmente. Sucesso a todos!

Ruan Fernandes LiraSecretário de Estado de Cultura e Economia Criativa

La VivandièreFanny Cerrito e Arthur St. Léon

Page 4: Coppélia - Theatro Municipal do Rio de Janeiro · 2019-10-01 · Primeiro Ato aldeia da Cracóvia, polônia S wanilda, a moça mais bonita da aldeia, está noiva de Franz. Mas o

COPPÉLIA - um balé cheio de memória. Para os frequentadores do Theatro Municipal, a montagem de Coppélia com encenação de Dalal Achcar e co-reografia original de Enrique Martínez é uma antiga conhecida e querida — não somente para os cariocas, mas também para o publico de balé de grandes teatros como o Colón de Buenos Aires e o Sodre de Montevi-deo. Este tom mais ‘pessoal’ inspira hoje o que escrevo sobre Coppélia, mágico balé do francês Léo Délibes.

Desde que frequento o nosso Theatro Municipal, ain-da no inicio da adolescência nos final dos anos 1980, incialmente fascinado pela ópera, os grandes balé clássicos motivavam grande parte das minhas vindas ao TMRJ, em companhia de minha mãe. Lembro viva-mente de títulos como O Lago dos Cisnes, La fille mal guardée (cuja música eu me lembro de ter me levado às risadas com sua colagem de trechos de óperas), Quebra Nozes, La Bayadère e, claro, a adorável Cop-pélia que hoje retorna à cena. Levei estas memórias afetivas e esse amor pelo balé clássico para os lugares onde morei no exterior. Em Londres, especialmente, minhas noites eram semanalmente preenchidas por

Coppélia está de volta ao Theatro Municipal! Mo-mento de alegria e celebração pela Companhia de Ballet de repertório mais tradicional do Brasil. Neste bailado, conhecido por sua linha melódica lírica e por misturar a escrita orquestral clássica com temas fol-clóricos, Delibes teve a preocupação em escrever te-mas que identificam os personagens centrais, criando assim atmosferas bem claras, como a Valsa para Swa-nilda e a melodia grave e rítmica para o Dr. Coppelius e ainda, a melodia em cânone para a boneca Coppélia que é feita pelos sopros e marcada com pizzicatos nas cordas.

Este clássico, cheio de magia, amor e delicadeza, vem para realizar um desejo coletivo que agrega um pouco da contribuição artística e do trabalho diário de mui-tos anos de dedicação de cada um de nós, integrantes deste Corpo de Baile que, independente de sua função dentro do elenco, garante ao espetáculo a chancela de qualidade única das grandes Companhias.

Meus agradecimentos a Dalal Achcar pela sua rele-vante importância para a Dança no Brasil, que, jun-tamente a Maria Luisa Noronha e Éric Frédéric dedi-caram valiosa colaboração e carinho na remontagem desde lindo Ballet.

Trazer novamente este espetáculo ao palco do Thea-tro Municipal dá oportunidade aos que ainda não o assistiram e brinda à alegria renovada daqueles que o conhecem e têm a chance de revê-lo.

ViVA COppéLia!

Cecília KercheRegente

Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Remontar Coppélia com a Orquestra Sinfônica e o Ballet do Theatro Municipal sinaliza o retorno às grandes obras clássicas atemporais e que constituem o patrimônio intangível dos grandes teatros.

A bela partitura de Coppélia de Léo Delibes, é um divi-sor de águas na história da música composta especial-mente para balé – foi a partir de sua estreia que a arte do balé atraiu para si os grandes compositores.

Fico portanto feliz em voltar a colaborar com o Thea-tro Municipal, templo maior da arte e cultura de nos-so país.

Dalal AchcarDireção e Mise-en-Scène

grandes balés apresentados pelo Royal Ballet (matrei-ramente, usava meu passe que dava acesso ao auditó-rio, em teoria apenas para as óperas, para conseguir assistir aos grandes balés). Um dia, sonho em poder trazer ao Rio títulos como Corsário, Sylvia e, especial-mente, o deslumbrante Mayerling.

É com essa memória emocional que dou hoje boas vin-das ao público do TMRJ, com a volta do nosso corpo de baile a um grande balé clássico. Depois de explorar sua versatilidade em espetáculos como Be-Marche e no be-líssimo balé da "Noite de Walpurgis" em Faust de Gou-nod, Coppélia traz o Ballet do Theatro Municipal do RJ, uma das únicas companhias clássicas do Brasil, ao seu coração, sua alma. Desejo que o público tradicional, assim como novos e futuros amantes do balé clássico possam mergulhar neste universo mágico e eterno.

Tenham um excelente espetáculo!

André Heller-LopesDiretor artístico da Fundação Teatro Municipal

Page 5: Coppélia - Theatro Municipal do Rio de Janeiro · 2019-10-01 · Primeiro Ato aldeia da Cracóvia, polônia S wanilda, a moça mais bonita da aldeia, está noiva de Franz. Mas o

Primeiro Atoaldeia da Cracóvia, polônia

Swanilda, a moça mais bonita da aldeia, está noiva de Franz. Mas o rapaz anda intrigado com outra jo-vem que todas as tardes dedica-se à leitura sentada no balcão da casa do Dr. Coppelius, um velho artesão misterioso e extravagante.

Quando Swanilda não está ao seu lado, Franz não tira os olhos da casa do Dr. Coppelius e até joga beijos para a jovem leitora.

Ao surpreender a infidelidade do noivo, Swanilda pro-mete vingar-se. Assim, durante uma festa na aldeia, ela o ridiculariza diante das amigas.

O Burgomestre presenteia cada moça com uma espiga de trigo e diz que aquela que não ouvir a espiga fazer um ruído de chocalho, não se casará. Diante de Franz, Swanilda finge que sua espiga não faz ruído. Perce-bendo a artimanha, o rapaz convida outra moça para ser seu par numa Czardas.

Fim da festa surge o Dr. Coppelius que como de hábi-to, é alvo da chacota dos rapazes liderados por Franz. irritado, e procurando desvencilhar-se deles, o velho acaba perdendo a chave de sua casa.

Swanilda encontra a chave e resolve entrar na casa, em companhia das suas amigas, para ver de perto aquela que julga ser sua rival. Franz chega com uma escada e pelo balcão também entra na casa.

Segundo Atointerior da casa do Dr. Coppélius

Coração aos pulos, Swanilda e suas amigas pene-tram na casa. irreverentes, elas mexem em tudo. Des-cobrem que a casa, que é também a oficina do velho artesão, está repleta de bonecos mecânicos e detrás de uma cortina avistam a moça absorvida na sua leitura. Decidem se apresentar e para surpresa de todas des-cobrem que estão diante de uma boneca.

De repente ouvem-se passos. É o Dr. Coppelius vol-tando. Espavoridas as moças fogem. Mas Swanilda não consegue escapar. Assim, entre temor e audá-cia, ela veste a roupa da boneca Coppélia e assume o seu lugar.

Pouco depois chega também Franz pela janela. Dis-posto a conquistar a moça dos olhos de esmalte e até a pedi-la em casamento.

Dr.Coppelius dado à prática da magia consulta seus volumosos livros. Enquanto isto, aproveitando-se da ingenuidade de Franz vai embebedando o rapaz com várias doses de uma forte poção. Seu objetivo consis-te em passar o sopro da vida de Franz para Coppélia usando fórmulas mágicas contidas nos tratados de alquimia.

Swanilda finge que a boneca se humaniza. Os mecâni-cos movimentos são substituídos por danças gracio-sas. Deslumbrado, Dr Coppelius crê ter insuflado vida na sua boneca preferida.

Cansada da farsa e preocupada com Franz drogado pela poção, Swanilda revela sua verdadeira identida-de ao Dr. Coppelius e num requinte de maldade, derru-ba todos os bonecos aos quais o velho artesão devotara meticulosos anos de trabalho, deixando-o desesperado.

Franz desperta da bebedeira, reconhece seu compor-tamento ridículo e pede perdão à Swanilda.

O casal foge deixando Dr. Coppelius abraçado aos res-tos de sua boneca favorita.

Terceiro Atopraça da aldeia

A aldeia festeja o casamento de Swanilda e Franz. Em meio às alegres danças surge o patético e solitário Dr. Coppelius.

Arrependidos pelo mal que lhe haviam causado, os noivos lhe oferecem seu dote de casamento como re-paração. Sensibilizado o Burgomestre também ofere-ce ao velho artesão uma sacola de moedas de ouro. Segue um divertissement festejando o amor e a vida.

Olga Preobrazhenskayacomo Swanilda

A criação

A criação de Coppélia foi longa e acidentada. O libre-tista Charles de Nuitter e o coreógrafo Arthur Saint--León – ambos da Ópera de Paris – reuniram-se, em 1867, para criar um novo balé, a partir do conto Der Sandmann (O homem da areia) do escritor romântico--fantástico alemão E.T.A. Hoffmann. O novo bailado se intitularia a menina dos olhos de esmalte. Chama-ram para musicá-lo Léo Delibes, que com eles havia colhido excelente sucesso com um bailado anterior, La source. Mas os três já tinham outros compromis-sos assumidos, daí a criação ter-se estendida além do previsto, fazendo com que perdessem a bailarina Adèle Grantsova, trazida da Rússia para criar o papel de Swanilda. iniciou-se uma busca para substituí--la, terminada na escolha de Giuseppina Bozacchi, de quinze anos, em detrimento da estrela do Teatro, Léontine Beaugrand. Como Giuseppina nunca havia dançado profissionalmente, Saint-Léon teve de adap-tar sua coreografia à inexperiência da nova estrela. O papel de Franz foi interpretado por outra bailarina, em travesti, Eugènie Fiocre, tal a decadência da dança

masculina em geral e na Ópera de Paris em particular. Esta situação, corrigida a partir da produção russa de 1884, foi mantida, como tradição, em Paris até a déca-da de 1950!

Com o seu novo e definitivo nome, Coppélia estreou, em 25 de maio de 1870 – sua gestação havia durado três anos – com absoluto êxito, por ser o primeiro balé clássico sério a abrigar danças folclóricas como czardas, mazurcas e polcas, criadas por Delibes para dar cor local e realismo à ação. Mas, após a estreia, es-tourou a guerra franco-prussiana que levou as tropas alemãs a cercarem Paris. A Ópera fechou suas portas. Saint-Léon morreu de crise cardíaca aos 49 anos, e sua estrela Bozacchi, aos dezesseis, de febre tifoide, que grassava na cidade sitiada. Reaberto o Teatro, o papel foi, finalmente, entregue à Léontine Beaugrand.

Uma das glórias de Coppélia é a partitura de Léo De-libes. Magistralmente composta e orquestrada, sinfô-nica, mas servindo ao enredo e altamente dançável, é um dos melhores exemplos de música para balé de qualquer época. Foi ela quem abriu o caminho para a música de balé de Tchaikovsky e, de certa forma, de seu sucessor Stravinski. A coreografia de Saint-Léon foi pouco utilizada nas diversas produções que se se-guiram no resto do mundo. Monta-se hoje uma versão que é a soma de diversas outras, geralmente baseadas na de L. ivanov, feita para o Marinsky, de São Peters-burgo, em 1884. A versão dançada atualmente pelo Ballet do Theatro Municipal é de Enrique Martinez, criada em 1981.

No Theatro Municipal

No Brasil Coppélia estreou em nove de maio de 1918 pela companhia de Ana Pavlova. Foi dançada pela primeira vez pelo nosso Ballet em 14 de novembro de 1951 com coreografia de Tatiana Leskova. A versão atual de Enrique Martinez, de 1981, já foi à cena em 11 temporadas.

Page 6: Coppélia - Theatro Municipal do Rio de Janeiro · 2019-10-01 · Primeiro Ato aldeia da Cracóvia, polônia S wanilda, a moça mais bonita da aldeia, está noiva de Franz. Mas o

CHaRlES NUiTTER

Nascido em 1828, formou-se advogado, mas logo abandonou a profissão atraído pelo teatro, para o qual escreveu suas primeiras peças em 1852. Em 1866 foi nomeado arquivista da Ópera de Paris, onde reor-ganizou e catalogou a Biblioteca, enriquecendo-a, muitas vezes às suas próprias custas, de numerosís-simos documentos. A partir daquela data dedicou-se a escrever libretos, sendo 31 para óperas e operetas, 18 vaudevilles e 5 balés (Les Jumeaux, La Source, Cop-pélia, Gretna-Green e Namouna) todos para a Opéra. Traduziu diversos libretos de óperas importantes, 4 de Wagner, 4 de Verdi e 3 de Weber, que lhe deram no-toriedade mas sua popularidade foi devida à sua cola-boração com Offenbach, 13 operetas. Quando morreu, em 1899, deixou um legado de meio milhão de francos à Biblioteca da Ópera de Paris.

aRTHUR SaiNT-léoN

Filho de bailarino (1821), estudou dança e violino e foi, como concertista, que estreou em Stuttgart, mas em Munique já se apresentou como violinista e bai-larino. indo a Paris como violinista, aproveitou para se aperfeiçoar como bailarino. E foi nesta dupla forma que percorreu toda a Europa com sua mulher, a fa-mosa Fanny Cerrito, acrescentando, então, uma nova função: a de coreógrafo, para os balés que a dupla dan-çava. Atingiram a perfeição em O Violino do Diabo, onde dançava com a Cerrito, interrompia o balé para tocar o violino e depois prosseguia com a dança (dono de excelente técnica, foi considerado como o melhor bailarino do seu tempo). Em 1851 tornou-se Maitre de Ballet e Professor de Aperfeiçoamento da Opéra de Paris. Em 1859 sucedeu ao famoso Jules Perrot como coreógrafo no Teatro imperial de São Petersburgo. Ali criou o primeiro balé de argumento russo, O Cavalo Corcunda, enorme êxito que continuou no repertório dos Teatros imperiais por muito tempo, mas conti-nuou a dançar e coreografar em Paris. Sua última obra foi também sua obra-prima – Coppélia – em 1870, ano de sua morte. Mímico extraordinário, como co-reógrafo cuidava das partes dos solistas, sem atingir, contudo, uma unidade no desenvolvimento do balé, pois suas danças de conjunto eram pouco criativas. Superiores foram suas danças folclóricas, cheias de colorido, brio e de grande efeito cênico.

léo DEliBES

Nascido em 1836 em família de músicos, foi aluno, no Conservatório de Paris, do então célebre Adam, o compositor de Giselle. Menino cantor na igreja da Madeleine e na Ópera, quando mudou de voz foi ser pianista acompanhador no Théâtre Lyrique, organis-ta, professor de piano e pianista em bailes. Começou a compor operetas em 1856 e até 1869 já havia escri-to 17, algumas de grande sucesso, onde mostrava uma fantasia brilhante. Mas em 1857, Carvalho, diretor do Lyrique, o contratou para fornecer-lhe uma opéra-co-mique. Compôs Maître Giffard, que chamou a atenção por sua orquestração refinada. Compôs mais cinco operetas sendo Le roi l’a dit, um sucesso que lhe abriu as portas dos outros países europeus. Mas sua fama deu a volta ao mundo com Lakmé (1883), sua obra--prima e que é ainda, na França, uma das colunas do repertório. Um drama de colorido exótico de abun-dante lirismo interrompido por cenas de poderosa dramaticidade. Sua orquestra pinta um vivo ambiente indiano, suas coloridas festas e o mistério da floresta virgem. Outro campo no qual Delibes sobreviveu ao seu tempo é o balé. Estreou em 1866 com o segundo e terceiro quadros de La source, coreografia de Saint--Léon, que fizeram esquecer os outros dois quadros do então famoso Minkus. Já aqui sua orquestração é admirável e se nota seu amor pela cor local. Em 1870 estreia sua obra-prima no balé, Coppélia, um triunfo. Nele, ao lado do pitoresco e exótico ambiente hún-garo-polaco, a música, numa magistral aderência às situações, segue o fio da ação com refinada exatidão. Seu último balé foi Sylvia, de 1876, onde deu o melhor de si, com uma música descritiva e dramática, sempre preocupada em realçar a ação. Mas um libreto longo e complicado, não facilitou a carreira do balé. Coppé-lia e Sylvia são marcos na história do balé cuja música influenciou obras para o balé de compositores como Tchaikovsky, Stravinsky e Poulenc. Delibes faleceu em 1891.

E. T. a. HoFFMaNN

Filho de um magistrado, escritor e compositor, nas-cido em 1776, estudou piano e órgão desde criança. Entrou para a Faculdade de Leis de Königsberg, es-tudando paralelamente pintura. Formado, foi para Berlim como funcionário da Suprema Corte, onde termina seus estudos, passa no exame de Direito e é mandado para Posnam, Polônia. Faz escandalosas caricaturas de militares e é enviado para uma cida-dezinha do interior. Reabilitado, em Varsóvia, exe-cutou suas primeiras composições. Com a queda do regime prussiano abandona a cidade. Trabalhou no Teatro de Bamberg, onde escreveu artigos sobre mú-sica que ficaram famosos, influenciaram Schumann e Wagner e deram início à sua carreira literária. Atua como regente de orquestra e compõe música de cena, balés e óperas, sendo aurora e, especialmente, Un-dine consideradas os protótipos da ópera romântica alemã. Estas mantiveram a tradição operística alemã e foram o traço de união entre a Flauta mágica de Mozart e O Franco-atirador de Weber. Tradição que continuou nas óperas de Wagner. Escritor, poeta das fábulas e dos contos fantásticos, foi o romântico que mais profundamente intuiu e indagou os mistérios do inconsciente. Seus contos são a síntese do aspecto do Romantismo fascinado pelo sobrenatural. Seu pri-meiros contos apareceram em 1816 nas Fantasias à moda de Callot e O Elixir do Diabo. Em 1817, nos Con-tos Noturnos, se encontra O Homem da areia, no qual está a história de Coppelius que deu origem ao balé Coppélia. Sua atividade literária entre 1819 e 1822 é frenética, culminando nos quatro volumes dos Contos dos irmãos Serapião, O pequeno Zacarias, impressões do gato Murr, a princesa Brambila e outros. Faleceu em 1822. Escritor de opulenta imaginação e originali-dade de ideias, riqueza de fabulação, narrativa colori-da. Soube infundir em seus contos a fantasia, que é a fantasia alemã pura, levada ao delírio.

Bruno Furlanetto

Page 7: Coppélia - Theatro Municipal do Rio de Janeiro · 2019-10-01 · Primeiro Ato aldeia da Cracóvia, polônia S wanilda, a moça mais bonita da aldeia, está noiva de Franz. Mas o

ENRIQUE MARTINEZCoreógrafo

Nasceu em Havana, Cuba, em 1926. Estudou bal-let em Cuba, com Alicia Alonso, e em Nova iorque, com igor Schwesoff. Começou a dançar no American Ballet Theatre em 1947. De 1960 a 1981 foi Diretor e Assistente de Maitre de Ballet no ABT. Coreografou diversos bailados e pas de Deux para o Ballet de Alicia Alonso, para o Ballet do Marquês de Cuevas e para ou-tras companhias inclusive para o Denver Civic Ballet e o Detroit City Ballet. Sua grande produção para o ABT foi Coppélia, considerada uma das mais brilhan-tes e de maior sucesso no mundo, tendo sido interpre-tada por grandes artistas nacionais.

JOSÉ VARONACenógrafo e Figurinista

Com ampla trajetória internacional, o cenógrafo e fi-gurinista José Luciano Varona tem colaborado com grandes nomes do cenário artístico mundial desde 1959, quando realizou seus primeiros trabalhos para o Teatro Colón da Argentina. Nestes 40 anos de intensa atividade, Varona atuou na Europa, América, Ásia e Austrália, seja em óperas, ballets ou peças de teatro. Grandes companhias, festivais de renome e algumas das mais prestigiosas salas de espetáculos e teatros do mundo fazem parte de seu extenso currículo, como a Berlin-Deutsche Oper (attila, aída, a Viúva alegre), Festival de Spoleto (O Juramento), Festival da Ho-landa (Orfeu e Eurídice, Gianni Schicchi), Ópera de Paris (il Trovatore), Covent Garden (Mary Stuart), Nova Ópera de Sidney (Os Contos de Hoffmann), Bal-let Nacional do Canadá (paquita), San Francisco Ope-ra (Norma), San Francisco Ballet (Quebra-Nozes, a Bela e a Fera, Don Juan), Metropolitan Opera de Nova York (Os Contos de Hoffmann), American Ballet Thea-tre (Grand pas Romantique e paquita), New York City Ballet (Minuetto), entre outras, além de várias pro-duções para a Broadway e New York Festival Mobile Theatre.

DALAL ACHCARDireção e Mise-en-Scène

Bailarina e coreógrafa. Dalal nasceu no Rio de Janei-ro. Aprimorou seus conhecimentos em Paris, Nova York e Londres. Como coreógrafa, notabilizou-se por criações de grande porte como Floresta amazônica, Don Quixote e O Quebra-Nozes, considerado um dos melhores do mundo. Foi idealizadora e pioneira na criação de musicais infanto-juvenis de grande suces-so como Cinderela, Sonho de uma Noite de Carnaval, Romeu e Julieta e Branca de Neve. Foi Diretora Artís-tica do Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e duas vezes Presidente da Fundação Teatro Munici-pal. Fundou a Associação de Amigos do Theatro Mu-nicipal, a primeira do gênero no país. Quando Presi-dente da Fundação, criou a série Educação com Arte, com espetáculos exclusivos de ópera e ballet, com um programa de orientação aos professores assistido por milhares de alunos de escolas públicas do Rio de Ja-neiro. Temas brasileiros sempre foram sua paixão. in-ventivou a produção de clássicos brasileiros com sua criação Floresta amazônica e a realização de Gabriela e O Boto, além das produções de alta qualidade técnica e artística como Coppélia, Giselle, Romeu e Julieta, La Bayadére, O Lago dos Cisnes e O Morcego. E também a peça abelardo e Heloísa da série de cartas de amor, em que reuniu teatro, música instrumental, canto lírico e dança, utilizando os espaços do saguão e do foyer do Theatro como cenário. Criou o primeiro curso su-perior de Formação de Professores de Dança do país, no Rio de Janeiro. É condecorada pela Rainha Eliza-beth ii com a Order of British Empire, pelo Ministro da Cultura da França como Chevalier de L´Ordre des arts et des Lettres, sendo posteriormente elevada ao grau de Officier pelo Governo do Brasil com a Ordem do Rio Branco e com a Ordem do Mérito Cultural (no grau de Comendador).

TOBIAS VOLkMANNRegência

Principal Regente Convidado da Orquestra Sinfô-nica Nacional UFF, Tobias Volkmann vem atraindo atenção desde a conquista dos principais prêmios concedidos no Concurso internacional de Regên-cia Jorma Panula 2012 na Finlândia e do Prêmio de Público no Festival Musical Olympus de São Peters-burgo em 2013. Realizou sua formação com grandes nomes da regência em masterclasses internacionais ministradas por Kurt Masur, Jorma Panula, Ronald Zollman, isaac Karabtchevsky, Guillermo Scarabino e Fabio Mechetti. Em 2015 estreou na célebre sala Gewandhaus de Leipzig como convidado da tempo-rada oficial do Coro e Orquestra Sinfônica da Rádio MDR. Como convidado, esteve à frente de importan-tes orquestras europeias e sul-americanas, entre elas a Orquestra Sinfônica Estatal do Museu Hermitage, Orquestra Sinfônica Estatal de São Petersburgo, Sin-fônica de Brandemburgo, Filarmônica de Pilsen, Or-questra Sinfônica do Chile, Orquestra Sinfônica do Sodre, Orquestra Sinfônica Brasileira e Orquestra Pe-trobras Sinfônica. Como maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro de 2016 a 2018, dedicou-se especialmente ao repertó-rio operístico, coral-sinfônico e de ballet, recebendo reconhecimento de público e crítica, com destaques recentes para a Segunda Sinfonia de Mahler, a ópe-ra Un ballo in maschera de Verdi, as Bodas de Fígaro de Mozart e a Missa Solemnis de Beethoven. Tobias Volkmann se mostra igualmente à vontade na inter-pretação historicamente informada da música do século XViii e na música contemporânea, estreando regularmente obras sinfônicas com a OSN UFF, tendo aberto a XXii Bienal de Música Contemporânea Bra-sileira em 2017. Dirigiu mais de vinte primeiras audi-ções nos EUA, Alemanha, Rússia e Brasil.

Page 8: Coppélia - Theatro Municipal do Rio de Janeiro · 2019-10-01 · Primeiro Ato aldeia da Cracóvia, polônia S wanilda, a moça mais bonita da aldeia, está noiva de Franz. Mas o

CECíLIA kERCHERegente BTM

Um dos expoentes mais notáveis surgidos no ballet latino-americano das últimas décadas. Nascida no Brasil, iniciou seus estudos com Vera Mayer, Halina Biernacka e Pedro Kraszczuk, seu professor e mari-do. integra o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro como Primeira Bailarina e, paralelamente, tem sido convidada a se apresentar em festivais bra-sileiros e internacionais. Nos mais respeitados tea-tros de quatro continentes, apresentou-se ao lado de grandes nomes do cenário internacional do ballet. Com vasto repertório, incluindo diversas versões dos mais importantes clássicos, apresentou-se junto ao Ballet Nacional do Chile, Teatro Colón na Argentina, Ballet do Teatro Sodre, assim como em companhias na Rússia, Estados Unidos e Ballet Nacional de Cuba. No English National Ballet, atuou como Senior Prin-cipal Resident Guest Artist, dançando de 1993 a 2000. Foi aclamada por Madame Nathalia Makarova como a melhor intérprete de Odette/ Odile em O Lago dos Cisnes. Apresentações em diversas Galas coreográ-ficas a levaram a Nova York, Madri, Seoul, Moscou, Odessa, Novosibirsky, Tashkent, Baskiria e Perm (Rússia), Londres, Melbourne, Sidney, Santander, Peralada, Nervi, Jerez, México, Caracas, Santiago de Chile, Assunción, Montevidéu, Buenos Aires, Puerto Rico, Dresden, Bruxelas, Antuerpia e Paris. Nestas úl-timas cidades tomou parte do encerramento da edi-ção europeia de Les Gèants de la Danse, junto à Maya Plissetskaya. Em 2010, no ano em que comemorou 20 anos de carreira internacional, lançou seu livro foto-biográfico Cecilia Kerche, Vida e palco. Em 2013, fez parte da seleta banca de jurados do Festival interna-cional de Ballet Tanzolimp em Berlim. Atualmente responde pela Regência do Corpo de Baile do Theatro Municipal.

MARIA LUISA NORONHARemontagem

iniciou seus estudos de balé com Pierre Klimoff e Ma-ria Makarova. Trabalha com Dalal Achcar e a Associa-ção de Ballet do Rio de Janeiro desde a sua fundação, tendo dançado em quase todos os estados do Brasil e na Europa. Ganhou bolsa de estudos para a Royal Bal-let School de Londres, onde estudou com grandes no-mes como Stannislas idzikowski, Clio Nordi, Harold Turner, Pamela May e Maria Fay. Participou de todas as temporadas promovidas pela ABRJ. É diplomada pela Royal Academy of Dance, o que lhe permite usar o título de A.R.A.D. (associate of the Royal academy of Dance). Escreveu os verbetes sobre o ballet do Brasil e os principais coreógrafos e bailarinos brasileiros para a Ecyclopaedia of Dance and Ballet. Foi durante 29 anos Diretora da EEDMO, Escola Estadual de Dança Maria Olenewa. Desde 1993, vem remontando obras importantes como O Quebra-Nozes, de Dalal Achcar e Giselle, de Sir Peter Wrigth, além de a Floresta ama-zônica e Don Quixote, ambos ballets de Dalal Achcar. Foi jurada em importantes concursos internacionais como Boston e Berlim. Atualmente dirige, com Dalal Achcar o Ballet Dalal Achcar e a Associação de Ballet do Rio de Janeiro onde também dá aulas para crianças e adultos.

ÉRIC FRÉDÉRICMâitre de Ballet

Éric Frédéric nasceu na Bélgica, e estudou na Ópe-ra Real de Valônia, onde ocupou a posição de étoile. Foi Bailarino Principal do Ballet des Flandres. Atuou como Bailarino Principal na Ópera Nacional de Bor-deaux com Charles Judes, dançou La fille mal gardée, com Elisabethe Maurin. Foi diretor da companhia de dança Ricballet, do festival de dança de Formente-ra na Espanha e do Estudio Colombe em Bordeaux, onde coreografou obras como Carmen, Brel, Requiem de Mozart entre outros. Maitre convidado pra o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, participou das remontagens de Floresta amazônica e O Quebra--Nozes de Dalal Achcar, Giselle, O Lago dos Cisnes, Carmen e L´arlesienne de Roland Petit, La Bayadère, etc. Em 2013, fez diversas coreografias como Marcha Triunfal sobre o Hino Nacional Brasileiro, com 160 bailarinos da Escola Estadual de Dança Maria Ole-newa; O Mundo na sua Mão, para o projeto social da Secretaria de Educação do Governo do Estado do Rio de Janeiro; Maracatu, com 100 bailarinos, na come-moração dos 40 anos do projeto Aquarius que foi rea-lizada na praia de Copacabana. Em 2014, coreografou para o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro Catulli Carmina, o pas de deux precipitação apresen-tado também no Theatro Colón de Buenos Aires; Gen-te que passa para o Ballet Dalal Achcar e Mulher, com a bailarina Ana Botafogo e a cantora maranhense Fla-via Bittencourt. Em 2019 coreografou arts & Quartet para o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janei-ro, com o Quarteto Atlas. Atualmente é coreografo da Companhia Jovem de Ballet do Rio de Janeiro. Desde 2010 é professor convidado do Ballet Dalal Achcar.

Você dirige este espetáculo

e o Theatro Municipal aplaude

Faça uma doação para o Theatro Municipal do Rio de Janeiro e colabore com os espetáculos de ópera e balé da temporada 2019

deduza 100% da sua doação no seu irPf seja um doador vc também!informações em www.aatmrj.com.brou no telefone (21) 2239-9612

O Theatro Municipal agradece aos doadores dos projetos de 2019

rodrigo carneiro goncalvesMagda bomfim de aragãoJose Luiz tavares ferreiradavid ricardo Moreira ramos solange domingos alencar torresfernando cariola travassosfelipe Maimon

Page 9: Coppélia - Theatro Municipal do Rio de Janeiro · 2019-10-01 · Primeiro Ato aldeia da Cracóvia, polônia S wanilda, a moça mais bonita da aldeia, está noiva de Franz. Mas o

CLAUDIA MOTA pRiMEiRa BailaRiNa BTMRJ

Primeira Bailarina do TMRJ desde 2007. Primeira bailarina brasileira a interpretar Carmen de Roland Petit, no Brasil, re-cebeu grande elogio da crítica francesa pela Revista European

Dance News. Fez intercâmbio no American Ballet Theater e San Francisco Ballet, indicada pela renomada Natalia Makarova e Dalal Achcar. Como partner de iñaki Urlezaga interpretou Giselle, na Argentina com o Ballet Concierto. Participou da internacional Gala of Étoiles of Miami, EUA. A convite de Julio Bocca, estrelou a versão de La Bayadère, de Makarova, junto ao Ballet Nacional Sodre, Montevidéu. Prêmio de Melhor Bailarina da América Latina, pelo Con-selho Latino-Americano de Dança, recebeu, por seu desem-penho artístico e  técnico e representatividade  no cenário internacional da dança, o Título de Membro do Conselho internacional de Dança da UNESCO. 

RENATA TUBARãO pRiMEiRa SoliSTa BTM RJ

Formada pelo Centro de Arte e Cultura Ballet Dalal Achcar, entrou para o Ballet do TMRJ em 1999, onde vem se destacan-do em: Grand pas de Quatre de Pugni, Giselle, O Lago dos Cis-

nes, La Bayadère, paquita, Les Sylphides, Romeu e Julieta de Vasiliev, a Megera Domada e Onegin de John Cranko e o primeiros papéis em a Bela adormecida, Coppélia, Romeu e Julieta, L’arlésienne e L’après-Midi d’un Faune. Dançou ballets neoclássicos e contemporâneos entre os quais Sere-nade de Balanchine, a Criação de Uwe Scholz, Voluntaries de Glen Tetley e L´arlésienne de Roland Petit. Trabalhou com grandes nomes da dança como: Natalia Makarova, Ri-chard Cragun, Dalal Achcar, Eugenia Feodorova, Gustavo Mollajoli, Heinz Spöerli, Tatiana Leskova. Representou o Brasil na gala de Quito no Equador. integrou o OpernHaus Zürich-Suiça como Demi-solista na temporada 2007/2008.

CíCERO gOMESpRiMEiRo BailaRiNo BTMRJ

Formado pela EEDMO, estudou na Escola de Ballet da Ópera de Vienna e na Elmhurst School for Dance do Birmingham Royal Ballet. De formação clássica e contemporânea trabalhou com

célebres professores e coreógrafos, conquistando diversos prêmios em festivais nacionais e internacionais. Foi bailarino da Cia. Jovem El Passo de Dança. Entrou para o Ballet do TMRJ em 2008 e, desde então, vem atuando com destaque em papéis principais. Apresenta-se como convidado em galas e festivais de dança em várias cidades do Brasil.

FILIPE MOREIRApRiMEiRo BailaRiNo BTMRJ

iniciou seus estudos de dança clássica no Núcleo de Dança de São Paulo. Em 2003, ingressou no Ballet do TMRJ participando de todos os primeiros papéis do repertório da Companhia, como

O Lago dos Cisnes, a Bela adormecida, O Quebra-Nozes, Ray-monda, Coppélia, Giselle, Floresta amazônica, Onegin, Romeu e Julieta, Carmen e La Bayadère. Representa constantemen-te o Brasil e o Ballet do TMRJ em Galas internacionais.

TíNDARO SILVANOCoNviDaDo

iniciou seus estudos com o Prof. Carlos Leite e aperfeiçoou-se com mestres no Brasil e exterior, como Hugo Dellavalle e Bettina Bellomo. Desde 1986 ministra aulas de técnica clássica e coreo-

grafa para companhias e grupos no Brasil e no exterior. Diri-giu e foi coreógrafo residente da Cia de Dança de Minas Gerais entre 1988-1996 onde criou aproximadamente 15 obras, rece-bendo inúmeros prêmios. De 2007 a 2009 foi diretor artístico, coreografo residente e mâitre do Ballet Jovem do Palácio das Artes, onde atua como coreógrafo convidado. Em 2004 e 2005 residiu em Paris na Cité internationale des arts, pela Fundação iCATU. Em 2008, 2012 e 2014 foi Dr. Coppélius no TMRJ.

RODRIgO NEgRIpRiMEiRo SoliSTa BTMRJ

Coreógrafo de dança contem-porânea, shows e musicais. Re-cebeu a Medalha de Mérito Ar-tístico do Conseil international de La Danse Cid (Unesco). Foi Revelação do festival de dança

de Joinville e Melhor Bailarino do festival internacional do Mercosul. Coreografou para o Ballet do TMRJ, Balé da Ci-dade de Niterói, DeAnima Ballet Contemporâneo e Grupo de Dança D.C. Diretor Artístico da Dance Solutions, se apre-sentou em diversos países, na Copa do Mundo Fifa 2014, nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e para a família Obama.

CELESTE LIMA Ensaiadora

inicia estudos de dança aos 5 anos de idade em Fortaleza e posteriormente em Salvador. No Rio de Janeiro ingressa para a prestigiada academia “Centro de Arte e Cultura” sob a direção de

Dalal Achcar. Recebe bolsa de estudos para o American Ballet Theatre School. Em 1981 ingressa no Ballet do TMRJ tendo atuado em todas as grandes obras do repertório clássico e moderno. Trabalhou e atuou ao lado de ícones como: Dame Margot Fonteyn, Sir Frederic Ashton, Marcia Haydée e Richard Cragun, Fernando Bujones e Natália Makarova.

Associação dos Amigos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro

pRESiDENTE Gustavo Martins de almeida

aSSoCiaDoS BENEMéRiToS João pedro Gouvêa vieira (iN MEMoRiaN), Wagner victer

aSSoCiaDoS oURo alberto Flores Camargo, alex Haegler, ana luisa de Souza lobo Horta, Beatriz Frening, Bento Gabriel Fontoura,

Eduardo Mariani, Hélio Noronha Junior, ilza Giestas Tristão, Marcos Fernando de Moraes, peter Dirk Siemsen, Ricardo Backheuser, vittório

Tedescchi

aSSoCiaDoS pRaTa adriana Salituro, alberto Fabiano de oliveira, alexandre Magalhães da Silva, alvaro loureiro, ana lucia albuquerque

Souza Silva, ana lucia Borda, Carlos José de Souza Guimaraes, Carlos José Middeldorf, Claudia Christina Schulz, Cookie Richers, Eduardo

prado, Eduardo Weaver, Edith Klien, Gustavo Tepedino, Kátia pope, lavínia Cazzani, luiz Dilermando de Castello Cruz, Maria lucia

Cantidiano, Maria Cecília Cury, Marie Christiane M. Meyers, Marlit Silva Cavalcanti Bechara, Moysés liberbaum, Neuza ayres de Mendonça,

paulo antonio de paiva, Regina Célia Sampaio vieira, Renato peixoto Garcia Justo, Soerensen Garcia advogados associados, Timoteo

Naritomi, Ulisses Breder, Walter Monken

aSSoCiaDoS BRoNzE amin Murad, ana Maria pedrosa, Ângela poci, antonio Carlos vidigal, Beatriz Dias de Sousa, Carmen Baldo,

Carmen valéria Soares Muniz, Cláudio Gonçalves Jaguaribe, Cleusa Khair, Déa Marques Santos, Ema Mercedes anita S. larragoite, Gerda

poppinga, Gilberto Bulcão, Gloria percinoto, Gucia Fiszman, Heloisa Francisca Carvalho, Jean lyra, Julia adão Bernardes, laila Melo, lena

Bulcão vianna, liana pettengill, lielson olivieri, luiz Carlos Ritter, Maria do Carmo Cintra, Maria do Carmo inocêncio/Fabio peluso, Maria

do Rosario Trompieri, Maria José lopes, Maria Thereza Williams, Marta Nolding, Nelson de Franco, Nelson Eizirik, Nora lopes lanari, odilza

vital, paulo Braga Galvão, pedro avvad associados, pompeu lino, Sebastiana Maria Cesário, Shirley Coutinho, Solange Domingo Torres,

Sonia Maibon Sauer, Telma Javoski, Thais de almeida Seabra, Thereza Guimarães, vânia Tepedino Hernandez, vera lucia Kazniakowski,

Walter D' agostino, Wilton Queiroz

TORNE-SE AMIgO DO THEATRO MUNICIPALAssocie-se! Você recebe descontos especiais, programação em primeira mão e atendimento preferencial na compra de ingressos.

entidade sem fins lucrativos fundada em 1984.aatm.com.br | [email protected] | 2239 9612 e 2259 8726

aSS. ExECUTiva Da pRESiDÊNCia

CooRDENação GERal DE pRoJEToS iNCETivaDoS E CapTaçõES ana paula R Macedo

aSSiSTENTES ana Carolina Constantino Nunes (assistente administrativo), Marlene alves de albuquerque (assistente administrativo),

Thiago alves Serra (assistente administrativo Financeiro)

Page 10: Coppélia - Theatro Municipal do Rio de Janeiro · 2019-10-01 · Primeiro Ato aldeia da Cracóvia, polônia S wanilda, a moça mais bonita da aldeia, está noiva de Franz. Mas o

Primeiro Atoswanilda Claudia Mota ou Renata Tubarãofranz Cícero Gomes ou Filipe Moreira dr. coppelius Tíndaro Silvano ou Rodrigo NegriMãe Marjorie Morrison ou Tereza Ubirajara burgomestre Joseny Coutinho ou Roberto lima Padre paulo argüelles estalajadeiro Mauro Sá Earp ou Nycollas de abreuamigas de swanilda Carla Carolina, Fernanda Martiny, Gabriela Sisto, Juliana valadão, liana vasconcelos, Rachel Ribeiro, Sahari Monserrat, Samantha Monteiro, Tabata Salles, Thais Cabral. Stand By Beatriz loureiro, isabela Campanari amigos de franz alef albert, alyson Trindade, Bruno Fernandes, Gabriel Diniz, Jonatas lopes, Marlon Sales, Michael Willian. Stand By Cristian aguilar, Rafael lima, Tiago Tononi

Mazurkasolistas Regina Ribeiro ou Samantha Monteiro ou vanessa pedro. Cícero Gomes ou Filipe Moreira ou alef albertMoças aimé Rodriguez, ana Flavia Nunes, Beatriz loureiro, Bianca lyne, Clara Judithe, Flávia Carlos, Gabriela Sisto, isabela Campanari , laís lourenço, liana vasconcelos, Marcella Borges, Maria Clara Sales, Maria osório, Marjorie Morrison, Mônica Barbosa, olívia zucarino, Samantha Monteiro, Tabata Salles, Tatiana Bezerra Thaís Cabral. Stand

By Fernanda lima, Giovanna amaral, luana Macedo, Marcelli Tatagiba, Marina Tessarinrapazes abraão alves, anderson Dionísio, Bruno Fernandes, Cristian aguilar, Douglas vilas Boas, Felipe viana, ivan Franco, Mateus Dutra, paulo Ricardo, Rafael lima, Ramon andrade, Raphael Cindra, Rodrigo linhares, Romilton Santana, Santiago Júnior, Saulo

Finelon, Sérgio Martins, Tiago Tononi, Wallace Guimarães. Stand ByNycollas de abreu

czardassolistas Deborah Ribeiro ou priscila albuquerqueMoças aimé Rodriguez, aloani Bastos, Beatriz loureiro, Gabriela Sisto, liana vasconcelos, Maria osório, Samantha Monteiro, Tabata Salles, Thaís Cabral, Thais Danello. Stand By Clara Judithe, Fernanda lima, Marcela Borges, olívia zucarino.rapazes Bruno Fernandes, Cristian aguilar, Douglas vilas Boas, Felipe viana, Ramon andrade, Raphael Cindra, Rodrigo linhares, Romilton Santana, Wallace Guimarães, Wellington Gomes. Stand By Nycollas de abreu

Segundo Atobonecos arlequim Cristian aguilar ou Douglas vilas BoasMouro Cristian aguilar ou Felipe vianaastrólogo Rafhael Cindrachinês Nycollas de abreu escocesa Marcela Borgesespanhola isabela Campanari ou Marcelli Tatagibacoppélia isabela Campanari ou Marcelli Tatagiba

Terceiro Atoaurora Juliana valadão ou priscila albuquerque ou Samantha MonteiroPrece Deborah Ribeiro ou Fernanda MartinyValsa das Horas aimé Rodriguez, aloani Bastos, ana Flávia Nunes, Beatriz loureiro, Bianca lyne, Clara Judithe, Flávia Carlos, Gabriela Sisto, isabela Campanari, laís lourenço, liana vasconcelos, Marcella Borges, Marcelli Tatagiba, Maria Clara Sales, Maria osório, olívia zucarino, Samantha Monteiro, Tabata Salles, Thaís Cabral, Thaís Danello, Tatiana Bezerra. Stand By Fernanda lima, Giovanna amaral, luana Macedo, Marina Tessarincamponeses abraão alves, Cristian aguilar, Felipe viana, Nycollas de abreu, Rafael lima, Raphael Cindra, Ramon andrade, Romilton Santana, Tiago Tononi, Wallace Guimarãescamponesas ana Flávia Nunes, Beatriz loureiro, Fernanda lima, isabela Campanari, luana Macedo, Marcella Borges, Marcelli Tatagiba, Marina Tessarin, olívia zucarino, Tabata Salles, Tatiana Bezerra + alunas da EEDMo

foto

s a

lice

Bra

vo, J

ulia

nai

, van

ia l

aran

jeir

a e

art

hu

r Te

zolim

BTM

personagens Solistas de aurora e prece

Solistas de Mazurca e Czardas amigos e amigas

Page 11: Coppélia - Theatro Municipal do Rio de Janeiro · 2019-10-01 · Primeiro Ato aldeia da Cracóvia, polônia S wanilda, a moça mais bonita da aldeia, está noiva de Franz. Mas o

MaESTRo TiTUlaR Da oRQUESTRa SiNFôNiCa ira levin | REGENTE Do BallET Cecilia Kerche | MaESTRo TiTUlaR Do

CoRo Jésus Figueiredo | aSSESSoR Da pRESiDÊNCia paRa

ÓpERa Marcos Menescal | aSSESSoR Da pRESiDÊNCia paRa

BallET E MÚSiCa Eduardo pereira | MaESTRa aSSiSTENTE Da

oSTM priscila Bomfim | CHEFE Da DiviSão DE ÓpERa Bruno

Furlanetto | CHEFE Da DiviSão DE MÚSiCa antonella pareschi | CHEFE Da DiviSão DE DaNça Manoel Francisco | aSSESSoRia

aRTÍSTiCa Jayme Soares Chaves | DiREToRa opERaCioNal

adriana Rio Doce | DiREToR Da ESCola ESTaDUal DE

DaNça MaRia olENEWa Hélio Bejani | aSSESSoRia DE

CoMUNiCação Ricardo Rochfort, arthur da Rocha Tezolim

e van Ferreira (estagiária) | aSSESSoRia DE iMpRENSa

Marcia Bahia e Camila lamoglia | aSSESSoRa DE pRoJEToS

ESpECiaiS Bruna de Carvalho | aSSESSoRia JURÍDiCa

Cristiane pereira lima (chefe), Guilherme alfradique Klausner

| CENTRo DE DoCUMENTação Fátima Cristina Gonçalves | SECRETÁRia Helene Nascimento e vanessa da Silveira G. dos

Santos | aRQUivo MUSiCal Neder Nassaro (chefe) e Bruno

Reis (encarregado) | CooRDENação DE pRoDUção izabel

de vilhena | pRoDUToRES opERaCioNaiS Claudia Marques

e Simone lima | aSSiSTENTE aDMiNiSTRaTivo – TéCNiCa

andré luiz Santana | CooRDENaDoRES DE palCo Nilton

Farias, Manoel dos Santos e Marcelo Gomes | CaMaREiRaS leila

Melo (chefe), Cassia de Sousa, Joice assis, vera Matias, Katia de

oliveira lima Esteves*, Barbara alves*, vera lúcia alves Silva

de Jesus*, luciana Menezes de lima*, Gilsara alves, Barbara

alves, Clea Maria andrea, Maria de Fatima da Silva araújo | CoNTRaRREGRaS Francisco almeida, Fernando antonio

Fonseca Santos*, Yan lessa Ferreira Dantas*, Neilson de Souza

oliveira | MaQUiNiSTaS José de Sant’anna (encarregado),

antônio Figueiredo, antônio da Silva, Cesar Cley, Clementino

Santos, Flavio azevedo, Jorge antunes, Roberto Celestino,

Severino Félix, Damião Coelho de Sant'ann*, Edson Da Silva

oliveira*, Elizangela Gadi de Moraes*, Guaraci Ribeiro da Silva

lima*, Rafael de Carvalho Rocha*, Ronaldo Goiti Garcia*, Thiago

Rodrigues lira*, Cláudio César da Silva lucio*, Elias de Jesus da

Silva, Robson almeida, luiz Carlos alves, João Wagner de Souza

| ElETRiCiSTaS CÊNiCoS Dino Ramirez (chefe), Noel loretti

(encarregado), Cesar Rodrigues, Fabiano Brito, igor Scoralick,

paulo ignácio, Ricardo Brito Rosimar lima, vinicius Carvalho*,

vitor dos Santos Terra*, Jorge Marcelo, Dino velásquez*, vinicius

Carvalho | opERaDoRES DE lUz Daniel Ramos, Jairo Martins e

paulo ornellas | opERaDoRES DE SiSTEMa WB Wilson Junior

(encarregado), Samuel Fernandes de oliveira* | opERaDoR

DE SoM Roney Torres luciano | CENTRal TéCNiCa DE

pRoDUçõES | GaMBoa aDMiNiSTRação luís Carlos Santos,

Mauro Dunham | iNHaÚMa aDMiNiSTRação Diego antonio de

paula Silva | aDEREço DE CENa Edson Silvério, Jonas Carvalho,

Josias dos Santos | aSSiSTENTE DE aDEREço Katia Juçara | SUpERviSão DE FiGURiNoS irani Rodrigues | aDEREço DE

FiGURiNo José Manuel N. prôa (Encarregado), Marcia Cristina

Machado | CoSTUREiRaS Rosa Rabelo, Tânia Ramalho, Regiane

do Nascimento | MaQUiaGEM Ulysses Rabelo, Regina Coeli | CaRpiNTaRia Francisco Gomes (Encarregado), antônio de

Jesus, Geraldo dos Santos, Carlos philip da Costa Estrela, Fabrício

Nunes Gomes, luiz Carlos de oliveira alves | CENoGRaFia José

Medeiros (Encarregado), antônio pinto, Claudemir de Souza,

Elias dos Santos, Nilton Farias | CoRTiNa E ESToFaMENTo

Nilson Guimarães | CoSTURa Katia Juçara Neri*, Bruno Estevão

pedra da Silva*, Rejane Cândido do Nascimento*, Cecília da

Silva* | GUaRDa-RoUpa Sergio pereira da Silva | pERUCaRia

Divina l. Suarez (Encarregada), Diva da Silveira | aSSiSTENTE DE

pERUCaRia Sheiller Marins de araujo, luciana Santos | DiREToRia

aDMiNiSTRaTiva FiNaNCEiRa | DiREToRia Sandra varanda e

Rayana Fontes (Estagiária) | CoNTaBiliDaDE aNalÍTiCa Gustavo

Bispo da Silva (Chefe Contábil) | DiviSão DE oRçaMENTo E

FiNaNçaS Michelle Botelho (Chefe de Divisão), valeria Sampaio

(Chefe de Serviço), João victor da Silva (Estagiário) e pedro

Henrique | DiviSão DE MaTERial, paTRiMôNio E SERviçoS

Rosane Gomes (Chefe do Serviço de patrimônio e Serviços),

Clayton azevedo, Crisane Marcia, Marcio Ferreira angelo, Marcus

vinicius Mendes azevedo, Maria augusta Henrique oliveira, Erica

Nunes (Estagiária) e pablo leonardo (Estagiário) | DiviSão DE

RECURSoS HUMaNoS Tatiana Silva (Chefe da Divisão), alex

Machado (Chefe de Serviço), Solange Rocha (Chefe de Serviço),

priscila Castelo Branco, Yara Tito, Jonathan Moraes (Estagiário) | DiviSão DE ENGENHaRia, aRQUiTETURa E MaNUTENção

luciano Ferreira (Chefe da Divisão), Marisa assumpção (Chefe

de Serviço de arquitetura e Conservação), Ednaldo Menezes

(Encarregado da Brigada de incêndio), alex Ribeiro (Encarregado),

aécio de oliveira, alan Carvalho, allan victor Carvalho, alberto da

Silva, alberto Souza, alexandre Costa, alexandre Sousa, antônio

de oliveira, Carlos Eduardo Cartaxo, Flavio Ribeiro, Gessi de

andrade, Jean da Silva, Jefferson da Cruz, João de oliveira, Jorge

da Cruz, Jordão Brazil, João paulo lourenço, Claudio Correa, lucio

Mauro Rufino, luiz Carlos Sardinha, luiz Carlos Gonçalves, Marco

aurélio Ribeiro, Manoel da Silva, Marcos Serafim, Max de Souza,

Meire Mescouto, Roberto Feliciano, Tania Martins, Tiago Dias, luiz

Claudio Estevam | DiviSão aDMiNiSTRaTiva Neilton Serafim

Ferreira (Chefe da Divisão), Francisco José Mota, Felipe lemos,

Kelly Krugger | iNFoRMaçõES Giliana Sampaio e Silva, isaulina

Maria Correa, Eduarda pinheiro (Estagiária), Raphaela da Silva

(Estagiária), Yasmin Teixeira (Estagiária) | BilHETERia Celso luiz

Telles (Chefe de Bilheteria), ana paula dos Santos (Supervisão de

Bilheteria), Janaina anjos, Jaqueline Brandão, Jorge luiz Braga | portaria adilson dos Santos (Encarregado), Mario Torres, zulena

Gomes da Cunha, Claudia abreu | RECEpção Giuliano Coelho,

Hallayane Sampaio, andre Gomes, João Wagner pereira, Thomas

victor, leandro Santos, leonardo da Silva, Natacha de Freitas,

Nicolas Rafik Rodrigues, Thiago de Carvalho, paulo Couto, pedro

oliveira, Rayane araújo, Ronan Souza, Robson de Mello, Wellington

aquino, Rafael Mazzini, Mariana de Queiroz (Estagiária), Fabiana

Marques (Estagiária)

ORQUESTRA SINFÔNICA DO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

MaESTRo TiTUlaR ira levin

MaESTRiNa aSSiSTENTE priscila Bomfim

pRiMEiRoS violiNoS Ricardo amado (spalla), Gustavo Mene-

zes (spalla), Carlos R. Mendes (spalla), andréa Moniz, antonella

pareschi, Erasmo Carlos F. Junior, angelo Dell’ orto, ayran Nico-

demo, Fernando Matta, Suray Soren, William Doyle, ivan Schein-

var, Nataly lopez, Ruda issa, Maressa Carneiro | SEGUNDoS vio-

liNoS Marluce Ferreira, Marcio Sanches, Ricardo Menezes, Camila

Bastos Ebendinger, pedro Mibielli, Tamara Barquette, oswaldo luiz

de Carvalho, Thiago lopes Teixeira, Flávio Gomes, pedro Henrique

amaral, José Rogério Rosa, Glauco Fernandes, léo ortiz | vio-

laS José volker Taboada, Dyan Toffolo**, Daniel albuquerque,

luiz Fernando audi, Geraldo Monte, isabela passaroto, Eduardo

pereira, ana luisa lopes**, Carlos Eduardo Santos**, Denis Ran-

gel** | violoNCEloS Marcelo Salles, pablo Uzeda, Marie Bernard,

Claudia Grosso Couto, Eduardo J. de Menezes, Fiorella Solares,

lylian Moniz**, Nayara Tamarozi**, Matheus pereira** | CoNTRa-

BaixoS José luiz de Souza, Tiago Molina**, leonardo de Uzeda,

Tony Botelho, antônio arzolla, Breno araújo** | FlaUTaS/FlaU-

TiM Rubem Schuenck, Eugênio Kundert Ranevsky, Sofia Ceccato,

Sammy Fuks | oBoéS/CoRNE iNGlÊS Janaína Botelho, adauto v.

João, José Francisco Gonçalves**, Josué Fernandes** | ClaRiNE-

TES/ClaRoNE Moisés a. dos Santos, Marcos passos, Ricardo Silva

Ferreira, Whatson Cardozo** | FaGoTE/CoNTRaFaGoTE Már-

cio zen, ariane petri, Carlos Henrique Bertão, João luis Maciel** | TRoMpaS philip Doyle, Daniel Soares, ismael de oliveira, Eduardo

de almeida prado, Francisco de assis, Felipe Freitas** | TRoMpE-

TES Jailson varelo de araújo, Jessé Sadoc do Nascimento, Welling-

ton Gonçalves de Moura, Tiago viana, Gilson Santos*, anderson

Ferreira** | TRoMBoNES adriano Garcia, Gilmar Ferreira, Jacques

Ghesten** | TRoMBoNE Baixo Gilberto da Conceição oliveira,

leandro Dantas | TUBa Fábio de lima Bernardo, anderson Cruz**

| HaRpaS Silvia Braga, Marco Matthiesen** | TÍMpaNoS/xilo-

FoNE/pERCUSSão philipe Galdino Davis, Eliseu Costa, Edmere

Sales, paraguassú abrahão, Sérgio Naidin, Rafael alves** | CooR-

DENação Do CoRpo aRTÍSTiCo Rubem Calazans | aSSiSTEN-

TES Do CoRpo aRTÍSTiCo Maria de Fátima M. Mota | aUxiliaR

opERaCioNal João Clóvis Guimarães | aSSiSTENTE DE MoNTa-

GEM TEaTRal Carlos Tadeu Soares

BALLETDO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

REGENTE Cecilia Kerche

aSSiSTENTE DE CoRpo aRTÍSTiCo zelia iris | ENSaiaDoRES

Áurea Hämmerli, Celeste lima, César lima, Marcelo Misailidis,

Norma pinna, Teresa augusta | aSSiSTENTE DE ENSaioS paulo

arguelles / Cristiane Quintan | pRoFESSoRES César lima,

Manoel Francisco, Marcelo Misailidis, Nora Esteves, Ronaldo

Martins, Teresa augusta | BailaRiNoS pRiNCipaiS/pRiMEiRoS

BailaRiNoS ana Botafogo, Áurea Hämmerli, Cecilia Kerche,

Claudia Mota, Nora Esteves. Cícero Gomes, Filipe Moreira,

Francisco Timbó, paulo Rodrigues*** | pRiMEiRoS SoliSTaS

Deborah Ribeiro, Fernanda Martiny, Juliana valadão, priscila

albuquerque, priscilla Mota*, Renata Tubarão. alef albert,

Edifranc alves*, Joseny Coutinho, Rodrigo Negri | SEGUNDoS

SoliSTaS Carla Carolina, Melissa oliveira, Rachel Ribeiro, vanessa

pedro, viviane Barreto. anderson Dionísio, Carlos Cabral, ivan

Franco, paulo Ricardo, Santiago Júnior, Wellington Gomes | BailaRiNoS adriana Duarte*, ana luiza Teixeira*, Bianca lyne,

Flávia Carlos, inês pedrosa*, isabel Torres, Karen Mesquita*, Karin

Schlotterbeck, Marcella Gil, Márcia antunes, Márcia Jaqueline*,

Marjorie Morrison, Mônica Barbosa, Nina Farah*, paula Mendes*,

paula passos*, Regina Ribeiro, Rita Martins, Sandra Queiroz,

Sueli Fernandes*, Tereza Cristina Ubirajara. Bruno Fernandes,

João Wlamir*, Mateus Dutra, Mauro Sá Earp, Moacir Emanoel*,

Murilo Gabriel*, Roberto lima, Saulo Finelon, Sérgio Martins

| aSSiSTENTE aDMiNiSTRaTivo Margheritta Tostes, zeni

Saramago | aSSiSTENTES aRTÍSTiCoS Margarida Mathews*,

lourdes Braga* | piaNiSTaS Gelton Galvão, Gladys Rodrigues,

itajara Dias, valdemar Gonçalves, Mariza Tortori Seixas*** | CoREÓloGa Cristina Cabral | pRoDUção ana Quevedo, élida

Brum, inês Schlobach*, irene orazem, Shirley pereira | pESQUiSa

E DivUlGação Elisa Baeta | aSSiSTENTE DE CENoGRaFia

Renê Salazar | MéDiCo Danny Dalfeor | FiSioTERapEUTa

Roberta lomenha | BailaRiNoS CEDiDoS ana paula Siciliano,

Barbara lima, Cristina Costa, Hélio Bejani, João Carvalho, Karina

Dias, laura prochet, Márcia Faggioni, paulo Ernani, Renata

Gouveia, Rosinha pulitini, Sabrina German

“Coppélia”

BailaRiNoS CoNTRaTaDoS aimé Rodriguez, aloani Bastos,

ana Flávia Nunes, Beatriz loureiro, Gabriela Sisto, isabela Cam-

panari, liana vasconcelos, Marcella Borges, olivia zucarino,

Samantha Monteiro, Tabata Salles, Thaís Cabral, Thais Danello,

alyson Trindade, Gabriel Diniz, Jonatas lopes, Marlon Sales,

Michael Willian, Rafael lima, Tiago Tononi | BailaRiNoS REQUi-

SiTaDoS, BallET JovEM láis lourenço, Maria Clara Sales , Maria

osório, Sahari Monserrat, Tatiana Bezerra. abraão alves, Cristian

aguilar, Raphael Cindra, Rodrigo linhares, Wallace Guimarães | EEDMo Clara Judithe, Fernanda lima, Giovanna amaral, luana

Macedo, Marina Tessarin, Marcelli Tatagiba, Douglas vilas Boas,

Felipe viana, Nycollas de abreu, Ramon andrade, Romilton San-

tana | CaMpoNESaS–EEDMo Débora Gomes, Gabrielle Santana,

Giovanna Campos, iris Rezende, Juliana pereira, pamela Gomes,

Raquel Silva, verônica Kawagushi, victória Saraiva | CaMpoNE-

SaS-BallET JovEM ana Karla Ruiz, Fernanda Macena, isabela

Maia, letícia lira, Natália loureiro, priscila porto, Rafaela Mes-

quita | MazURKa E CzaRDaS (ESTaGiÁRioS EEDMo) Felipe

Bertuci, Miguel alves de andrade

agradecimentos especiais

à diretora do Ballet Jovem do RJ, Mariza Estrella

e ao diretor da EEDMo Hélio Bejani

os funcionários do Theatro Municipal RJ estudam inglês

na Cultura inglesa, francês na aliança Francesa e espanhol

no instituto Brasil-argentina

lic

enci

ado

* C

on

trat

ado

** C

edid

o**

*

FUNDAÇÃO TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

pRESiDENTE aldo Mussi

viCE-pRESiDENTE Ciro pereira da Silva

DiREToR aRTÍSTiCo andré Heller-lopes

Page 12: Coppélia - Theatro Municipal do Rio de Janeiro · 2019-10-01 · Primeiro Ato aldeia da Cracóvia, polônia S wanilda, a moça mais bonita da aldeia, está noiva de Franz. Mas o
Page 13: Coppélia - Theatro Municipal do Rio de Janeiro · 2019-10-01 · Primeiro Ato aldeia da Cracóvia, polônia S wanilda, a moça mais bonita da aldeia, está noiva de Franz. Mas o

DE

SiG

N C

aR

la

Ma

RiN

S

apoio

realização

Patrocínio ouro

Theatro Municipal do Rio de Janeiropraça Floriano, s/nº Cinelândia Rio de JaneiroTeatro B: av. almirante Barroso, 14-16, Tel 2332-9191 / 2332-9134 Bilheteria 10h às 18h (em dia de espetáculo até o horário da apresentação)ingresso.com 4003 2330

theatromunicipal.rj.gov.br facebook/theatro.municipal.3. twitter @municipalrj. instagram theatromunicipalrj

TORNE-SE AMIgO DO THEATRO MUNICIPAL

associação de amigos do teatro Municipal do rio de Janeiro associe-se! você recebe descontos especiais, programação em primeira mão e atendimento preferencial na compra de ingressos.

Entidade sem fins lucrativos fundada em 1984.aatm.com.br | [email protected] | 2239 9612 e 2259 8726