convivncia com o semirido

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Silvicultura no semi arido

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  • EMATERCEGerncia de Apoio Tcnico - GEATEGerncia de Apoio Tcnico - GEATE

    Convivncia com o SemiridoConvivncia com o Semirido

    Alexandre Leite de Arajo - EMATERCE

  • AES PRTICAS DE CONVIVNCIA COM O AES PRTICAS DE CONVIVNCIA COM O SEMIRIDO APLICADAS NO AMBIENTE DA SEMIRIDO APLICADAS NO AMBIENTE DA

    CAATINGA ESTADO DO CEARCAATINGA ESTADO DO CEAR

  • ECOSSISTEMAS / BIOMAS BRASILEIROSECOSSISTEMAS / BIOMAS BRASILEIROS

    OS BIOMAS BRASILEIROS

    Biomas Cont. Brasileiros

    rea (Km)

    rea (%) do Brasil

    Amaznia 4.196.943 49,29

    Cerrado 2.036.448 23,92

    Mata Atlntica 1.110.182 13,04

    Caatinga 844.453 9,92

    Pampa 176.496 2,07

    Pantanal 150.355 1,76

    Total 8.514.877 100,00

  • BIOMAS BRASILEIROSBIOMAS BRASILEIROS

    Bioma Amaznia - A Amaznia a maior reserva de biodiversidade do mundo e o maior bioma do Brasil ocupa quase metade (49,29%) do territrio nacional. A vegetao caracterstica do bioma Amaznia do tipo floresta pluvial densa, normalmente composta de rvores altas.

    Bioma Cerrado - o segundo maior bioma da Amrica do Sul e cobre 22% do territrio brasileiro. no Cerrado que est a nascente das trs maiores bacias da Amrica do Sul (Amaznica/Tocantins, So Francisco e Prata). Predominam formaes da savana e clima tropical quente submido, com uma estao seca e uma chuvosa e temperatura mdia anual entre 22 oC e 27 oC.

  • BIOMAS BRASILEIROSBIOMAS BRASILEIROS

    Bioma Mata Atlntica - A Mata Atlntica um complexo ambiental que engloba cadeias de montanhas, vales, planaltos e plancies de toda a faixa continental atlntica leste brasileira. Seu principal tipo de vegetao a floresta pluvial densa, normalmente composta por rvores altas e relacionada a um clima quente e mido.

    Bioma Pantanal - O Pantanal resultado de uma grande depresso da crosta terrestre, de origem pr-andina, que formou um enorme delta interno, onde desguam numerosos rios vindos do planalto. Na estao das chuvas, essa depresso fica quase em sua totalidade inundada. Nos perodos secos, transforma-se num pontilhado de pequenas lagoas, refgio obrigatrio de milhares de animais. A vegetao predominante a Savana, mas tambm h formaes de savana estpica e pequenas reas de floresta estacional semidecidual e decidual.

  • BIOMAS BRASILEIROSBIOMAS BRASILEIROS

    Bioma Pampa - Est presente somente no Rio Grande do Sul, ocupando 63% do territrio do Estado. O pampa marcado por clima chuvoso, sem perodo seco regular e com frentes polares e temperaturas negativas no inverno. A vegetao predominante do pampa constituda de ervas e arbustos, recobrindo um relevo nivelado levemente ondulado.

  • BIOMAS BRASILEIROSBIOMAS BRASILEIROS

    Bioma Caatinga -A Caatinga, cujo nome significa mata clara e aberta, exclusivamente brasileira e ocupa cerca de 11% do pas. A seca, a luminosidade e o calor resultam numa vegetao de savana estpica, espinhosa e decidual. As duas estaes acentuam contrastes da Caatinga: numa poca o bioma se encontra despido, cinzento e espinhoso. Em outra, mais verde, encoberto de uma significativa quantidade de pequenas folhas.

  • SEMIRIDO BRASILEIRO SEMIRIDO BRASILEIRO NOVA CONFIGURAONOVA CONFIGURAO(Lei n 9.690 de 15 de julho de 1998)(Lei n 9.690 de 15 de julho de 1998)

    INDICE DE ARIDEZ - CLASSIFICAO INDICE DE ARIDEZ - CLASSIFICAO CLIMATICA DE THORTHWAITECLIMATICA DE THORTHWAITE

    CLIMAINDICE DE

    ARIDEZ

    HIPER RIDO < 0,05

    RIDO 0,05 a 0 ,20

    SEMIRIDO 0,21 a 0,50

    SUB-UMIDO SECO 0,51 a 0,65

    I = PPT / ETPI = PPT / ETPrea: 969.589 Km; Estados: 10; Municpios: 1.162; Populao > 20 milhes

  • ALGUMAS CARACTERSTICAS / CENRIO DO BIOMA CAATINGAALGUMAS CARACTERSTICAS / CENRIO DO BIOMA CAATINGA

    SEMIRIDO O CENRIOSEMIRIDO O CENRIO

    OCORRNCIA DE SECASOCORRNCIA DE SECAS

    REGIME IRREGULAR DE CHUVASREGIME IRREGULAR DE CHUVAS

    TEMP. ALTASTEMP. ALTAS

    SOLOS RASOSSOLOS RASOS

    COBERTURA VEGETALCOBERTURA VEGETAL

    GENTEGENTE

    TRADIESTRADIES

    CULTURACULTURA

  • ALGUMAS CARACTERSTICAS / CENRIO DO BIOMA CAATINGAALGUMAS CARACTERSTICAS / CENRIO DO BIOMA CAATINGA

    OFERTAS AMBIENTAIS DA OFERTAS AMBIENTAIS DA CAATINGACAATINGA

    ESPCIES ARBREAS E ARBUSTIVAS ESPCIES ARBREAS E ARBUSTIVAS LEGUMINOSAS LEGUMINOSAS EUFORBIACEAS, CACTCEAS, ETC.EUFORBIACEAS, CACTCEAS, ETC.

    FAVELEIRAFAVELEIRA JUAZEIROJUAZEIRO

    MATAPASTOMATAPASTOCAAT. RALEADACAAT. RALEADA

    JUAZEIROJUAZEIRO

    POTENCIAL FITOMASSA POTENCIAL FITOMASSA 6t/ha/ano 6t/ha/ano

    6 t / ha de madeira e 4 t / ha de 6 t / ha de madeira e 4 t / ha de folhas, garranchos, folhas, etc.folhas, garranchos, folhas, etc.

    90% 90% ESPCIES LENHOSAS ESPCIES LENHOSAS

    70% 70% POT. FORRAGEIRAS POT. FORRAGEIRAS

    CAAT. RALEADACAAT. RALEADA MATAPASTOMATAPASTO

  • ALGUMAS CARACTERSTICAS / CENRIO DO BIOMA CAATINGAALGUMAS CARACTERSTICAS / CENRIO DO BIOMA CAATINGA

    ATIVIDADE ANTRPICAATIVIDADE ANTRPICA

    Agricultura MigratriaAgricultura MigratriaPecuria ExtensivaPecuria Extensiva

    CONSEQUNCIASCONSEQUNCIAS

    DEGRADAO (Solo, Mananciais, Bio-DEGRADAO (Solo, Mananciais, Bio-diversidade) DESERTIFICAOdiversidade) DESERTIFICAO

  • CONVIVNCIA COM O SEMIRIDOCONVIVNCIA COM O SEMIRIDO

    PRTICAS MECNICAS EDFICAS E VEGETATIVAS ASSOCIADAS PRTICAS MECNICAS EDFICAS E VEGETATIVAS ASSOCIADAS AO MANEJO E CONSERVAO DO SOLO E AGUAAO MANEJO E CONSERVAO DO SOLO E AGUA

  • MANEJO DO SOLO E GUAMANEJO DO SOLO E GUA

    O manejo do solo se refere ao conjunto de prticas que se realiza sobre o solo, visando a conteno dos processos indutores da sua degradao e da perda de gua, procurando com isso, criar condies favorveis ao desenvolvimento das culturas e elevao do nvel de produtividade.

    PRTICAS DE LAVOURA SECA PRTICAS DE LAVOURA SECA ( ( Dry Farming / Cultura de Secano Dry Farming / Cultura de Secano ))

    Lavoura seca se refere ao conjunto de prticas agrcolas que so realizadas, visando o melhor aproveitamento das guas pluviais, nas reas onde o equilbrio hdrico decisivo para o xito das atividades agrcolas.

    FUNDAMENTOS BSICOS DA

    LAVOURA SECA

    Diminui as perdas de gua devido escoamento superficial

    Aumentar a infiltrao da gua no solo

    Conservao do solo e da gua; controle da eroso

    Disponibilidade de gua para as plantas, aumen-tando sua resistncia aos veranicos

  • AES PRTICAS ASSOCIADAS AO MANEJO DE SOLO E AGUAAES PRTICAS ASSOCIADAS AO MANEJO DE SOLO E AGUA

    PRTICAS MECNICAS

    - Captao In Situ

    - Escarificao / Descompactao

    - Terrao Reteno

    - Cordo de Pedra

    - Barragem Subterrnea

    - Barragem Conteno de Sedimentos

    EDFICAS / VEGETATIVA

    - Plantio Direto

    - SAFs

    - QPs

    - Mata Ciliar

    - Adubao Verde

    - Correo de Solo

    - Adubao Orgnica

    - Cobertura Morta

    - Rotao de Cultura

  • CONVIVNCIA COM O SEMIRIDOCONVIVNCIA COM O SEMIRIDO

    PRTICAS MECNICAS ASSOCIADAS AO MANEJO E PRTICAS MECNICAS ASSOCIADAS AO MANEJO E CONSERVAO DO SOLO E AGUACONSERVAO DO SOLO E AGUA

  • TERRAO DE RETENO

    Conceito / Fundamentos

    - Finalidade Bsica

    Reduzir a velocidade e o volume das enxurradas, e o seu potencial de destruio sobre os agregados do solo, reduzindo, portanto, o processo erosivo;

    Diminuir o escoamento superficial - run off;

    Aumentar a capacidade de infiltrao e a reteno da gua no solo.

    - Indicador de Declividade para Construo de Terraos

    rea com declividade entre 4% a 50% Terracear;

    rea com declividade Inferior a 4% O problema pode ser resolvido com aplicao de outras prticas como: plantio em nvel, faixas de reteno, plantio direto, culturas em faixa, etc.;

    Estrutura hidrulica construda transversal a declividade do terreno, com o objetivo de reduzir a velocidade da enxurrada e o seu potencial de destruio sobre o solo. O terrao deve estar associado sempre a outras prticas conservacionistas.

  • - Componentes do Terrao- Componentes do Terrao

    Observaes de especialistas

    DN de 4% 50% Terracear;

    DN < 4% plantio em nvel, faixa de reteno, PD, culturas em faixas, etc

  • - Procedimentos e Passos para Alocao dos Terraos

    Conhecimento da rea

    - Tipo de Solo;

    - Topografia / Relevo;

    - Comportamento da gua, etc.

    Determinao da Declividade da rea

    Determinao dos Espaamentos: Vertical (EV) e Horizontal (EH)

    Alocao das Niveladas Bsicas

    EV = [ 2 + D% / X ] 0,305

    Onde:

    D Declividade do terreno (%)

    X Coef. Varivel com a declividade do solo: Argiloso = 1,5; Textura mdia = 2,0

    Arenoso = 2,5

    EH = [ EV X 100 ] / D%

  • - Instrumentos Utilizados

  • - Instrumentos Utilizados

    1 73 0,73 76 0,76 81 0,812 43 0,85 46 0,92 51 1,023 33 0,98 36 1,07 41 1,224 28 1,10 31 1,22 36 1,425 24 1,22 27 1,37 33 1,636 22 1,34 26 1,53 31 1,837 21 1,46 24 1,68 29 2,038 20 1,59 23 1,83 28 2,249 19 1,71 22 1,98 27 2,4410 18 1,83 21 2,14 26 2,64

    metros

    Declividade Textura arenosa Textura Mdia Textura argilosa (%) < 15% de Argila 15% a 35% Argila > 35%

    E.H. E.V. E.H. E.V. E.H. E.V.

    TABELA 1 Espaamentos para culturas perenes e anuais sem gradiente.

    FONTE: EMBRAPA

  • LAVOURA SECA

    TERRAO DE RETENO BASE ESTREITA

  • Tcnica de preparo de solo, associada captao e ao armazenamento da gua de chuva por meio de sulcos, favorecendo a reteno da umidade no perfil do solo por mais tempo, para melhor aproveitamento pelas plantas

    CAPTAO IN SITU

    MTODO DE CAPTAO IN SITU

    Arao Parcial

    Sulcamento Pre - Plantio

    Sulcamento Pos - Plantio

    Sulco Barrado

    Guimares Duque

    Curva de nvel

    Arao em faixas

    Plantio

    Curva de nvel

    Arao em faixas

    Plantio

    Curva de nvel

    Arao

    Sulcamento

    Plantio

    Capinas (mecnica / animal)

    Curva de nvel

    Arao

    Sulcamento

    Plantio

    Capinas (mecnica / animal)

    Curva de nvel

    Arao

    Plantio

    Sulcamento (2 ou 3 capina)

    Curva de nvel

    Arao

    Plantio

    Sulcamento (2 ou 3 capina)

    Curva de nvel

    Arao

    Sulcamento

    Barramento

    Plantio

    Curva de nvel

    Arao

    Sulcamento

    Barramento

    Plantio

    Curva de nvel

    Sulcamento

    Camalhes largos (1,5 m)

    Plantio

    Curva de nvel

    Sulcamento

    Camalhes largos (1,5 m)

    Plantio

  • CAPTAO IN SITU

    PRINCIPAIS VANTAGENS E LIMITAES DA PRTICA

    Controla a Eroso; Conserva o Solo; Maior disponibilidade de gua para as planta, aumentando a resistncia aos veranicos; Baixo custo de implantao - os custos de construo dos sulcos e camalhes equivalem aos da arao e gradagem; Baixo custo de manuteno dos sulcos e camalhes; Favorece a recarga do lenol dgua; No recomendada para reas com declividade superior a 8%; Implementao difcil em solos pedregosos; No deve ser usada em solos muito arenosos, pois a gua se perde por infiltrao.

    Local do Plantio no Sulco

    Barrador de Sulco

  • CAPTAO IN SITU

    Local do Plantio no Sulco

  • CAPTAO IN SITU

  • PRINCIPAIS CAUSAS DA COMPACTAO

    Uso continuado do implemento, a mesma pro-fundidade.

    ESCARIFICAO / DESCOMPACTAO DE SOLOSistema de preparo de solo conduzido com a finalidade de romper a camada superficial em reas compactadas. Refere-se ao corte vertical ou perfurao do solo e das razes da relva com implementos.

    Operao realiza-da com solo mido

    Forte aderncia do solo ao implemento Compresso do solo entre as hastes escarificador Selamento do poros

    Pastoreio excessivo

    Aerao deficiente;

    Baixa fertilidade;

    Baixa Infiltrao;

    Perda de solo nas enxurradas;

    Razes deformadas, e resistncia a penetrao;

    Resistncia a penetrao de implementos

    O QUE ACONTECE COM O SOLO COMPACTADO

    Solo antes da descompactao Solo depois da descompactao

    O SUCESSO DA DESCOMPACTAO DEPENDE

    Profundidade de Trabalho Implemento

    regulado para trabalhar imediatamente abaixo

    da camada compactada;

    Umidade do Solo Faixa frivel;

    Espaamento entre hastes do escarificador

    1,2 a 1,3 vezes a profundidade de trabalho.

  • ESCARIFICAO / DESCOMPACTAO DE SOLO

  • CORDO DE PEDRA

    Conceito / Fundamentos

    Finalidade Bsica

    Segmentar o comprimento de rampa, reduzir a velocidade e o volume das enxurradas, e o seu potencial de destruio sobre os agregados do solo, reduzindo, portanto, o processo erosivo;

    Deposio de sedimentos; Diminuir o escoamento superficial - run off;

    Induzir aumento da profundidade efetiva;

    Aumentar a capacidade de infiltrao e a reteno da gua no solo.

    Estrutura hidrulica de natureza conservacionista, construda transversal a declividade do terreno, com a finalidade de mitigar as causas indutoras do processo erosivo em reas agrcolas incrustadas em terrenos, cujo relevo no viabiliza o uso e a construo de terraos convencionais.

    composto de sulco de captao associado camalho recoberto com pedras para assegurar a sustentabilidade da estrutura.OBS: Durante o processo de alocao e construo, deve-se seguir os mesmos procedimentos e passos para adotados para os terraos de base estreita.

  • HIDROAMBIENTAL

    CORDO DE PEDRA

  • HIDROAMBIENTAL

    CORDO DE PEDRA

  • BARRAGEM SUBTERRNEA

    Conceito / Fundamentos

    Consiste em construir um septo -cut of no depsito aluvial, com a finalidade de impedir que a gua nele acumulada continue a escoar durante o perodo de estiagem. Como resultado, tem-se montante um substrato mido para cultivo e suporte para o consumo.

    Tipos de Barragem e Caractersticas Tcnicas

    (a) Modelo CAATINGA - ( ONG denominada CAATINGA )

  • BARRAGEM SUBTERRNEA

    Detalhes Escavao de uma trincheira linear; Preenchimento da trincheira com o mesmo material retirado, submetido a uma compactao feita por animais; Enrocamento de pedras arrumadas, sem rejunte, sobre a barragem.

    Vantagens Menor custo em relao aos demais; utilizado praticamente sem restrio, face aos pequenos volumes armazenados; Utiliza a mo-de-obra local.

    Desvantagens

    Acumula em geral muito pouca gua;No permite nenhum controle de salinizao, sendo altamente susceptveis ao processo de salinizao do solo;No permite o monitoramento do nvel da gua.

  • (b) Modelo COSTA & MELO ( Waldir D. Costa e Pedro G. de Melo UFPE dcada de 80 )

    BARRAGEM SUBTERRNEA

    Detalhes

    Escavao de uma trincheira retilnea perpendicular a direo do escoamento; Septo impermevel ao longo da trincheira; Um ou mais poos amazonas, sendo um necessariamente colocado junto ao septo impermevel e a montante deste; Enrocamento de pedras arrumadas, sem rejunte, na superfcie, junto ao septo impermevel e a jusante deste; Um ou mais piezmetros ao longo da bacia hidrulica da barragem.

  • BARRAGEM SUBTERRNEA

    Vantagens

    Rapidez de execuo (1 a 2 dias se mecanizada);

    Baixo custo;

    Pode ser executada com mo-de-obra do prprio local;

    Apresenta condies de controle do processo de salinizao;

    Permite o monitoramento do nvel da gua ao longo do ano;

    Pode ser utilizada pra mltiplos usos da gua.

    Desvantagens

    Custo maior que o modelo CAATINGA;

    No pode ser utilizado em qualquer situao, dependendo da existncia de condies

    naturais especficas.

  • BARRAGEM SUBTERRNEA

    (c) Modelo CPATSA / EMBRAPA - (Petrolina PE dcada de 80)

    Escavao em arco; Parede Elevada (+ - 1,0 m); Impermeabilizao da parede elevada e da escavao; Sangradouro em cimento e alvenaria ou em concreto; Cisterna coberta com telhado jusante; Filtro de areia e carvo, na escavao; Tubulao para conduo da gua da barragem, atravs de filtro, at a cisterna a jusante.

    Detalhes

  • BARRAGEM SUBTERRNEA

    Critrios de Alocao

    (a) Aspectos sociais

    Importncia que a obra ir desempenhar na comunidade;

    Qual a demanda hdrica que a obra vai atender, que uso se espera da gua acumulada,

    quantas pessoas sero beneficiadas e interesse da construo;

    Compromisso de explorar o mximo a disponibilidade da gua;

    Termo de servido pblica.

    (b) Qualidade da gua

    Verificar o nvel de salinidade da gua, utilizando instrumentos ou medidores de condutividade eltrica, consultar o conhecimento ou experincia dos moradores da regio, observar se a crosta de sais no depsito aluvial ou a presena de plantas tpicas de gua salgada.

  • BARRAGEM SUBTERRNEA

    (c) Espessura do depsito Aluvial

    Espessura da calha viva do rio ou riacho maior ou igual a 1,5 m;

    Sondagem entre a calha e as margens do depsito aluvial pelo menos uma de cada lado;

    (d) Constituio Granulomtrica do Aluvial

    Predominncia da frao areia sobre a outras fraes mais fina (silte e argila).

    (e) Presena de gua

    Verificao no final do perodo de estiagem, observando se a situao em que se encontra a saturao do depsito aluvial; Se h existncia de soleira ondulaes do leito rochoso ou presena de intruses rochosas de maior resistncia a eroso, existindo essa situao, a soleira j representa um barramento natural; Existncia de barramento superficial (aude, barragem, etc.) ou de lagoa natural, que permita uma extensa saturao do aluvio revena de aude.

  • BARRAGEM SUBTERRNEA

    (f) rea de Recarga

    Barramento em trecho de pelo menos 1 Km de extenso a montante, em aluvies que permita uma recarga natural; Evitar reas prximas das nascentes.

    (g) Local do Barramento

    Deve ser o mais estreito possvel, para assim diminuir os custos com escavao e

    materiais;

    No desperdiar rea do depsito aluvial para jusante, em locais mais largos;

    Cadastrar e georeferenciar o local da obra construdas.

  • BARRAGEM SUBTERRNEA

    Escavao da Vala e Colocao da Lona na Vala

  • BARRAGEM SUBTERRNEA

  • BARRAGEM DE CONTENO DE SEDIMENTOS

    Conceito / Fundamentos

    Finalidade da Implementao das Barragens de Conteno de Sedimentos

    Promover o assoreamento ou sedimentao dos leitos erodidos e rochosos dos pequenos cursos dentro da microbacia hidrogrfica; Reduo do assoreamento dos reservatrios e rios; Promover a dessalinizao ou, a fertilizao gradual do solo e a oferta de gua em quantidade e qualidade nos tributrios ou riachos da microbacia hidrogrfica; Promover o ressurgimento da biodiversidade da caatinga; Disponibilidade de gua para uso mltiplos; Favorecer a disponibilidade diversificada de alimentos no fundo do vale, reduzindo a presso da vida animal sobre a vegetao nas vertentes da microbacia hidrogrfica.

  • BARRAGEM DE CONTENO DE SEDIMENTOS

    Localizao da BarragemAspectos relacionados a locao e Construo

    - Pontos de amarrao e marcao;- Material utilizado;- Sentido da construo

    Os pontos que do sustentao a obra, esto representados na figura a seguir pelos pontos: a, b, c e d, com destaque para a e b.

    A estrutura do barramento vista em planta baixa, tem a forma de arco romano deitado, configurando um ngulo de aproximadamente 120, e no sentido transversal a de um trapzio, e tem dimenses proporcionais e padronizadas.

  • BARRAGEM DE CONTENO DE SEDIMENTOS

    Localizao da Barragem

    Aspectos relacionados a locao e Construo

    - Pontos de amarrao e marcao;- Material utilizado;- Sentido da construo

    rea de Sedimentao

    rea de Montante

    Sentido do fluxo da gua

    Barragem de Conteno

    rea de Jusante

  • BARRAGEM DE CONTENO DE SEDIMENTOS

  • BARRAGEM DE CONTENO DE SEDIMENTOS

  • CONVIVNCIA COM O SEMIRIDOCONVIVNCIA COM O SEMIRIDO

    PRTICAS EDFICAS E VEGETATIVAS ASSOCIADAS AO PRTICAS EDFICAS E VEGETATIVAS ASSOCIADAS AO MANEJO E CONSERVAO DO SOLO E AGUAMANEJO E CONSERVAO DO SOLO E AGUA

  • PLANTIO DIRETO NA PALHA - PDP

    Tcnica de plantio ou de cultivo de plantas, realizado sobre resduos vegetais de culturas e/ou sobre a massa verde dessecada, cuja mobilizao do solo ocorre apenas nas linha de plantio, portanto, dispensando o preparo fsico do solo.

    Pontos a observar antes de decidir pela prtica

    Compactao do solo

    Desuniformidade do terreno (eliminado sulcos de eroso, construindo terraos, etc.;)

    Correo de solo

    Ervas daninhas / Construo da palhada

    Benefcios da Prtica Mobilizao do solo apenas na linha de plantio; Mantm o solo coberto; Controla a eroso; Maior infiltrao e reteno de umidade no solo; Melhora a fertilidade do solo; Melhora a amplitude da temperatura do solo; Rotao de culturas Reduo de custos e sustentabilidade da atividade agrcola.

  • PLANTIO DIRETO NA PALHA - PDP

    Mquinas e implementos usados na prtica de PD no semirido do CE.

  • PLANTIO DIRETO NA PALHA - PDP

    6 - Sulcador para incorporar o adubo;

    7 - Rgua reguladora da quantidade de adubo ( dosagem aproximada por metro linear de 10 40 gramas);

    8 - Reservatrio de semente - capacidade de: + ou - 5 Kg;

    9 - Disco duplo desencontrado semente - com raspadores internos e externos;

    10 - Protetor de Corrente;

    11 - Rodas para transporte;

    12 - Rodas de trao e fechamento da linha;

    13 - Caixa Blindada;

    14 - Rgua de regulagem da profundidade de plantio da semente;

    15 - Cabo com regulagem de altura.1 - Gancho para engatar a corrente - com regulagem de altura;

    2 - Rodas de apoio que seguram a palha para o disco fazer o corte, proporciona qualidade no corte da palha;

    3 - Disco de corte com raspador;

    4 - Quadro da Plantadeira;

    5 - Reservatrio de adubo - capacidade de: + ou - 30 Kg; Caixa de adubo em plstico polietileno rotomoldado e peas internas de Nylon e Inox.

  • CORDES DE PEDRAS - CRATEUS CE.

    CORDES DE PEDRAS - CANIND CE.

    CORDES DE PEDRAS - CRATEUS CE.CORDES DE PEDRAS - CRATEUS CE.

    LAVOURA SECA

    PLANTIO DIRETO NA PALHA - PDP

  • ADUBAO VERDE

    Se refere a produo de massa verde, a partir do cultivo de um misto de plantas, preferencialmente leguminosas, cuja massa ceifada, incorporada ou deixada sobre a superfcie do terreno, objetivando melhorar a fertilidade do solo.

  • UsUso do calcrio com o objetivo de elevar os teores de Ca e Mg, neutralizao do alumnio txico e corrigir o pH do solo, para melhor desenvolvimento das culturas.

    CORREO DO SOLO

    Os efeitos da calagem poderiam ser resumidos da seguinte maneira:Fsicos Melhoria da estrutura pela granulao das partculas (estrutura, porosidade, aerao e permeabilidade).Qumicos (1) Correo da acidez; (2) Aumento da disponibilidade e assimilao do clcio, magnsio, fsforo e molibdnio; (3) Diminuio da solubilidade do alumnio, ferro e mangans (esses elementos, alm de dificultarem o aproveitamento de alguns nutrientes pela planta, ainda podem se tornar txicos).Biolgicos Estmulo ao desenvolvimento da vida microbiana.

  • LAVOURA SECA

    Consiste no uso de restos culturais ou de massa vegetal (palha) sobre a superfcie do solo, com a inteno de diminuir a influncia dos elementos promotores dos processo erosivos e outros que provoquem o desgaste do solo.

    Algumas vantagens

    Protege o solo contra o impacto das gotas de chuva; Diminui o efeito danoso das enxurradas sobre o solo; Aumenta a resistncia do solo aos processo erosivos; Incorpora matria orgnica no solo; Contribui para a infiltrao e conservao da gua no solo; Ameniza a temperatura do solo; Protege o solo da ao dos ventos, impedindo o transporte de partculas.

    COBERTURA MORTA

  • LAVOURA SECA

    Se refere a prtica de alternar diferentes culturas em uma mesma rea, seguindo um planejamento lgico.Ao se definir as culturas, deve-se levar em considerao: as condies do solo, a topografia, o clima e as condies de mercado.

    Vantagens da Rotao de CulturasMelhor distribuio das culturas na propriedade; Controle de ervas daninhas algumas espcies de ervas daninhas se desenvolvem melhor com certas culturas que outras, devido a diferena de tatos culturais e ciclos vegetativos; Controle de pragas e molstias Em geral as pragas e molstias comuns a determinadas culturas aumentam ano a ano, a rotao auxilia esse controle; Manuteno da matria orgnica e nitrognio mantm a fertilidade, a boa permeabilidade, evita o efeito txico resultante da decomposio de algumas plantas. Segundo alguns autores a decomposio de certas plantas podem gerar produtos txicos s prprias plantas que se originam; Reduo dos processos erosivos, principalmente quando se combina culturas em faixas.

    ROTAO DE CULTURAS

  • RECOMPOSIO DE MATA CILIARMata Ciliar ou Ripria

    Cobertura vegetal ou vegetao nativa estabelecida sobre as margens dos rios, riachos, lagos, no entorno de nascentes, etc.A mata ciliar funciona como reguladora do fluxo de gua, de sedimentos e nutrientes entre o terreno mais alto da BH e o sistema aqutico.

    Importncia Ambiental da Mata Ciliar para o Ecossistema

    Abrigo da fauna silvestre deslocamento de uma regio para outra, em busca de comida e acasalameno; Conteno ou diminuio do processo erosivo manuteno da quantidade e qualidade da gua dos rios e lagos Conteno / evita o assoreamento dos rios; Reteno de resduos provenientes de reas cultivadas.

  • RECOMPOSIO DE MATA CILIAR

    Ambiente sem a Mata Ciliar

    Assoreamento do leito curso dgua diminuio da quantidade de peixes;Diminuio da profundidade dos rios dificuldade de alimentos para os peixes / destruio dos organismos que serve de alimentos para os peixes; Diminuio do oxignio da gua morte de algas e bactrias.Proliferao de organismos que liberam substncias txicas na gua;

    Cobertura vegetal

    (%)

    Escoam. Superficial

    (%)

    0 100

    8 77

    40 58

    90 43

    100 25

    Relao entre rea com cobertura florestal e o escoamento superficial

    FONTE: Burger (1976)

  • SISTEMA AGROFLORESTAL - SAF

    Se refere a forma de uso da terra, onde se processa uma ampla interao entre o cultivo de rvores, arbustos, exploraes agrcolas, forrageiras e/ou animais, resultando em um sistema de manejo de produo economicamente vivel e ecologicamente sustentado.

  • SISTEMA AGROFLORESTAL - SAF

    Agrisilvicultura: sistema onde se combina espcies florestais e culturas agrcolas;

  • SISTEMA AGROFLORESTAL - SAF

    Silvipastoris: sistema onde se combina espcies florestais e forrageiras, podendo tambm introduzir animais no sistema.

    Foto: Joo Ambrsio de Arajo Filho

  • SISTEMA AGROFLORESTAL - SAF

    Agrossilvipastoris: sistema onde se combina espcies florestais, arbustos, culturas agrcolas, forrageiras e/ou animais.

  • VANTAGENS DO SISTEMA AGROFLORESTAL - SAF

    Mantm o solo protegido;

    Diversidade de produtos;

    Sequestro de carbono (228 t de C/ha);

    Ciclagem de nutrientes;

    Maior atividade microbiana no solo;

    Produo de madeira;

    Desenvolvimento de inimigos naturais de pragas;

    Recuperao de reas degradadas;

    Retorno da fauna silvestre;

    Reduz a necessidade de desmatar novas reas;

    Reduo dos custos de produo.

  • SISTEMA AGROFLORESTAL - SAF

  • QUINTAL PRODUTIVO - QP

    Modelo de explorao conduzido por agricultores (as) familiares, em pequenos espaos (reas) definidos na unidade produtiva, os quais se caracterizam pelo cultivo diversificado de espcies produtivas, agrcola ou pecuria e plantas medicinais na mesma rea, objetivando a melhoria do padro alimentar da famlia e a gerao de renda.

  • QUINTAL PRODUTIVO - QP

    Desenho de QP

  • Obrigado.

    GEATE Gerncia de Apoio Tcnico

    (85) 3217 7869

    [email protected]@ematerce.ce.gov.br

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