convivendo com os bilionarios

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1 1. Natureza Zero Convivendo com os Bilionários Física e Engenharia Química e X1 2. Natureza Um Biologia e Medicina Segunda Ponte e X2 3. Natureza Dois Psicologia e Psiquiatria Terceira Ponte e X3 4. Natureza Três Informática e Cibernética Quarta Ponte e X4 5. Epílogo: A Respeito da Totalidade Vitória, segunda-feira, 16 de junho de 2008. José Augusto Gava.

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somos bilionários e nem nos damos conta

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Page 1: Convivendo com os Bilionarios

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1. Natureza Zero

Convivendo com os Bilionários

Física e Engenharia Química e X1 2. Natureza Um

Biologia e Medicina Segunda Ponte e X2

3. Natureza Dois Psicologia e Psiquiatria

Terceira Ponte e X3 4. Natureza Três

Informática e Cibernética Quarta Ponte e X4

5. Epílogo: A Respeito da Totalidade

Vitória, segunda-feira, 16 de junho de 2008. José Augusto Gava.

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Capítulo 1 Natureza Zero

NOTA: para não encompridar desnecessariamente este texto, você

mesmo pode listar as atividades dos outros conhecimentos “baixos”, além da Engenharia/X1.

Zero significando ponto de partida, posto lá do Big

Bang, a Boca Branca que cuspiu o universo em radiação, cujo rugido imaginário apelidei de Barulhão (se houvesse lá um ouvido para ouvir).

Todo o universo que existe agora já era possível lá; tudo que ainda vai existir como montagem só existirá dentro das margens da modelação.

MACROPIRÂMIDE PROPOSIÇÃO DAS MARGENS

dial

ógic

a-p.

6

23. pluriverso. 22. universos;

21. superaglomerados; 20. aglomerados;

cosm

olog

ia-

p.5

19. galáxias; 18. constelações;

17. sistemas estelares; 16. planetas;

MESOPIRÂMIDE

AMBI

ENTE

S 15. mundos; 14. nações; 13. estados;

12. cidades-municípios;

PESS

OAS

11. empresas; 10. grupos; 9. famílias;

8. indivíduos; MICROPIRÂMIDE

biol

ogia

-p.2

8. corpomentes; 7. órgãos; 6. células;

5. replicadores (ADRN);

físi

ca-q

uím

ica 4. moléculas;

3. átomos; 2. subcampartículas;

1. partícula fundamental, que denominei cê-bola, ©;

Se eu fosse falar numa palestra, pensei em chamar três pessoas da platéia, apresentando-as como bilionárias diante do público estarrecido, e mais ainda dos corteses auxiliares, pois raramente haveria um bilionário monetário no público. Mas esses três seriam. TODOS somos, todos e cada um de nós, e somos bilionários de vários modos.

1º) – o universo em que estamos já existe há 13 bilhões de anos no plano físico-químico;

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2º) – a vida na Terra já tem 3,8 bilhões de anos, no patamar biológico-p.2;

3º) – os seres humanos psicológicos-p.3 já somos 6,5 bilhões de indivíduos e, segundo os cientistas, 100 bilhões desde o aparecimento da espécie há 80 mil anos; depois, segundo dizem, temos outros 30 milhões de espécies com trilhões de seres somados;

4º) – mesmo na terceira natureza nascente, a informática-p.4/cibernética-X4, os objetos guardadores de memórias são bilhões.

Por toda parte emergem os bilhões: bilhões de páginas do Google, bilhões de objetos já fabricados, mais de um bilhão de carros, mais de um bilhão de famílias constituídas. Bilhões de árvores, bilhões de metros cúbicos de água, bilhões de toneladas de neve, bilhões de grãos de areia, bilhões, bilhões, bilhões.

NATUREZA TODOS OS BILHÕES QUE TEMOS

LISTAGEM DOS BILHÕES QUE VOCÊ LEMBRAR

Então, você é MUITAS VEZES bilionário e não sabia, não atinava. Se todos somos bilionários, se há tanta riqueza, por quê somos tristes? Quando me fiz essa pergunta pela primeira vez levei um susto.

Por quê vivemos chorando e reclamando? Por quê nos comportamos como se estivéssemos no

inferno e não no paraíso? Por quê não sabemos aproveitar a herança que recebemos? Por quê deixamos nossos irmãos nas favelas do Rio de Janeiro, de Vitória, de Mumbai, de Buenos Aires e de toda parte?

Mesmo o mais miserável de nós é várias vezes bilionário, é rico até não mais poder. Bilhões de toneladas de ar circulam pela atmosfera e vem ao nosso nariz para o que o mineremos gratuitamente. Fazer uma gota de água custa muita energia e, não obstante toda reclamação nossa, temos bilhões de toneladas dela em toda parte – só não sabemos administrar, usamos pessimamente.

E há a terra, o solo mesmo, que não é apenas matéria inerte, é vivo, pertence ao ciclo da vida. Essa terra também custou bilhões de anos em construções. Como disse outrora, nós somos o cristal na ponta da lança da Criação: para chegar a nós não foi fácil. Custou muito, custou bilhões.

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E nós, que recebemos essa herança toda nem damos bola. Nós não nos alegramos, reclamamos o tempo todo. Não há algo errado conosco? Penso que sim.

Física e Engenharia

TODAS AS FÍSICAS

TODAS AS ENGENHARIAS

A Terra é, em qualquer nível, imensa teia. Biologicamente é, e psicologicamente é também. Até mesmo no mais simples dos níveis é uma teia. Era

uma teia invisível antes de aparecer quem pensasse nela e hoje é agora teia visível, quando somos capazes de pensar nela depois de muito evoluir.

1. EVOLUÇÃO DA VISÃO DA TEIA PSICOLÓGICA

1.1. indivíduos; EVOLUÇÃO PESSOAL:

1.2. famílias; 1.3. grupos; 1.4. empresas;

2. 2.1. cidades/municípios;

EVOLUÇÃO AMBIENTAL:

2.2. estados; 2.3. nações;

2.4. mundo em processo de constituição pela globalização.

LÁ FORA existe um universo que nós refletimos em nossas consciências, que foram crescendo em organização desde o par fundamental até chegarmos a 6,5 bilhões de seres, com 80 mil anos de acumulação desde os primeiros cro-magnons. Agora somos 6,5 bilhões de pares de olhos olhando nossa própria concepção

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que, mais uma vez, é composta de bilhões de atos de criação e de pensamentos, lentamente se encaixando uns nos outros até consolidar o super-cérebro que é coletivamente hoje a humanidade, a superconsciência geral em processo de planetarização do governo global.

A PIRÂMIDE DAS CIÊNCIAS ALTAS

(da Físico-Química geral até a Dialógica-p.6 geral)

6. dialógica-p.6. 5. cosmologia-p.5; 4. informática-p.4; 3. psicologia-p.3; 2. biologia-p.2;

1. física-química; A PIRÂMIDE DAS CIÊNCIAS BAIXAS

(da Engenharia-X1 geral até a Discursiva-X6 geral)

6. discursiva-X6. 5. astronáutica-X5; 4. cibernética-X4; 3. psiquiatria-X3; 2. medicina-X2;

1. engenharia-X1; Você há de convir que é um aparato e tanto! E também nisso você é bilionário, pois as pessoas

trabalharam muito, bilhões de horas-homem para constituir esse suporte glorioso à sua existência (e, estou convicto há mais tempo, à minha também).

Contudo, veja que desacerto, para onde quer que olhemos vemos pessoas insatisfeitas, sentindo-se miseráveis, perante metas elevadas demais que lhes deram ou que se deram. Por tais metas exageradas as pessoas matam e morrem, cometem todo tipo de asneira: cometeram, cometem, cometerão. Ninguém nos ensina Contentamento 101 na escola. Ninguém nos ensina a nos alegramos com tudo que temos.

Olhe e veja as maravilhas da Física. O GRANDE TÚNEL DO CERN

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AS MARAVILHAS DA ENGENHARIA (poderiam ser mostradas milhares delas e outras estão surgindo todos os anos; há programas sobre isso, que poderiam ser muito melhorados – e se fôssemos explorar com cuidado veríamos ainda mais)

Parque Eólico Homes Ver, Dinamarca

Falkirk Wheel, Escócia

Torre Burj, Dubai

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7

The Palm, Dubai

CERN, Europa

foguete Atlas, EUA

Três Gargantas, China

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Super-Kamiokande, Japão

Explorer of the Seas

Se isso que já sabemos fazer é muito, imagine a construção do universo, todo o esplendor das equações em todos os níveis! Na realidade, precisaríamos de milhares de vidas seqüenciadas para apreciar os detalhes dessa construção fantástica!

INTRINCADA FÍSICA

(só isso já permite inumeráveis orgasmos mentais, muita satisfação mesmo)

E UM EXEMPLO DE ENGENHARIA ROMANA (a catapulta: até hoje não sabem montar a contento)

Enfim, por quê não é dado às pessoas serem felizes?

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Por quê não somos capazes de nos reunir em anfiteatros para olhar o universo, para compreender a “totalidade do conhecimento” que esteja ao nosso alcance?

Nós vivemos de parvoíces, de invenções esdrúxulas que nos impõe os que dominam este mundo.

PARVOÍCES ESDRÚXULAS

parvoíce

(no dicionário Aurélio Século XXI)

[De parvo + -ice.] S. f. 1. Ato, dito ou escrito de parvo; parvalhice, parvoeira, parvoiçada, parvulez. 2. Qualidade ou estado de parvo; parvidade, parvoeira, parvulez. [Do lat. parvulu, dim. de parvus, 'pequeno', por via popular.] PARVO - Adj. 1. Pequeno, limitado,

apoucado.2. V. tolo (1 a 3). 3. Próprio de parvo (2); que denota parvoíce.

esdrúxula [Do it. sdrucciolo.] Adj. 1. E. Ling. Desus. Proparoxítono. 2. Pop.Esquisito, extravagante, excêntrico. ~ V. verso --. S. m. 3. E. Ling. Vocábulo esdrúxulo (1).

4. Pop. Indivíduo esdrúxulo (2). Esses que levaram o mundo até onde ele chegou são

tremendos vendedores: venderam o inútil por valores altíssimos, pagos em vidas inteiras. E aquilo que é verdadeiramente essencial ensinaram a desprezar.

A quantidade e a qualidade das coisas postas a serviço da racionalidade na Terra é inimaginável, não dá para listar, mesmo se a humanidade empreender seriamente a tarefa, se os governos designarem imensas equipes para tal.

QUIXERAMOBIM, CEARÁ VISTA AÉREA DE DUAS MÁQUINAS HUMANAS

SÃO PAULO, SÃO PAULO

Máquinas urbanas, cidades. São intrincadíssimas,

mesmo a menor delas. E estão a nosso serviço. Por quê nós somos infelizes? Se somos competentes em tantas coisas, por quê não

podemos sê-lo na busca da felicidade e em seu encontro? O que nos impede de eleger equipes mirando exaustivamente a felicidade?

O que é que nos impede? Por quê não podemos pretender a harmonia interpessoal

(interindividual, interfamiliar, intergrupal, interempresarial) e interambiental (interurbano-intermunicipal, interestadual, internacional e até intermundial)? Porque não elegemos isso como meta? Por quê desconfiamos do lado bom do dicionário?

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De fato, cultivamos mais o ódio que o amor, mais a distância que a proximidade, mais a desconfiança que a confiança. Sistematicamente temos nos hostilizado em toda a história e em toda a geografia: em todas as altitudes, em todas as longitudes, em todas as latitudes. Os soviéticos contaram 14 mil guerras - sem falar das pequenas disputas -, calculando somente conflitos declarados e maciços.

Capítulo 2 Natureza Um

Bem, a Natureza Um é a biológica-p.2, da segunda

ponte, aquela que por sua janela taucsi (referente a tempespaço apropriado, maduro para a passagem) leva a uma organização superior e superior resposta ao ambiente; leva a muito maior preenchimento das possibilidades dialógicas finais presentes no extremo não-finito de Deus.

OS REINOS BIOLÓGICOS (isso é de uma complexidade TÃO GRANDE que terminamos de mapear um dos mapas genéticos, o genoma humano, em 2000; são trinta milhões de espécies)

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Veja só, o nosso “simples existir”, para o qual nem

damos bola, apóia-se sobre essa tremendíssima complexidade, esse panorama que nem sabemos avaliar. Só para começar a entendê-lo demoramos 10 mil anos de cultura e 5,5 mil anos de escrita.

PARA COMEÇAR A ENTENDER, repare, não é operar, nem muito menos a plena carga. A química começou “anteontem”. As vitaminas principiaram a ser produzidas (Asimov explica bem nos livros de divulgação dele) faz pouco tempo. Tudo é recentíssimo, “de agora”, por assim dizer, de metade do século passado para cá nos mais recentes 60, 70 anos.

A Natureza Um é tudo que foi realizado nos mais recentes 3,8 bilhões de anos, tanto o conhecido quanto o desconhecido, até as profundezas do tempespaço e dos oceanos. Pare para pensar que todos os bilhões de toneladas de petróleo e gás, carvão e xisto foi vida, tudo foi N.1.

Veja, nós temos uma base físico-química em N.0, outra biológica-p.2 em N.1, mais uma em terminação psicológica-p.3 em N.2, em processo de globalização, e vivemos reclamando! Somos mesmo filhos mimados de Mamãe Natureza e Papai Deus, reclamamos o tempo todo e de barriga cheia! SE nossos próprios filhos rezingassem tanto, o que falaríamos? SE dia após dia ficassem pedindo de tudo e fazendo críticas a respeito de tudo e nada, o que lhes diríamos?

Pois bem, mesmo sendo triplamente bilionários, nós, aborrecidamente, como uns chatos, vivemos emburrados, sem rir, sem agradecer as múltiplas dimensões incalculáveis em que fomos inseridos.

Capítulo 3 Natureza Dois

Então vem a Natureza Dois, a psicológica-p.3 ou

humana ou racional que é EXTRAORDINARIAMENTE MAIS COMPLEXA. Incomparavelmente. Além de N.2 ter todas aquelas dimensões pessoais (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e ambientais (cidades-municípios, estados, nações, mundo), há que ver o que é a primeira das pessoas.

É claro, você sabe, uma empresa é um sistema humano, embora não biológico, que se situa muito além dos chimpanzés. Pressupõe uma quantidade de operações lógico-dialéticas difícil

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de mensurar e que devem ser encadeadas de um modo preciso para obter o máximo daquilo que chamam lucro. Seria até difícil descrever todas as operações de uma empresa ou instituto, tudo que é feito diariamente, desde o primeiro minuto após a zero hora até 24 horas depois.

Seria interessante tentar delinear pelo menos uma parte (porque “tudo” seria impossível) do que ocorre numa grande empresa ao longo de 24 horas, inclusive as operações de suporte que se dão em outras empresas.

Capítulo 4 Natureza Três

Pois bem, a Natureza Três (N.3) informacional-p.4

será MUITO MAIS complexa ainda; em termos finais, tanto quanto o somos em relação a N.1, com sua memória artificial, sua inteligência artificial e seu controle artificial, como já falei no modelo e nos livros.

controle artificial

NOVA-MENTE, CORPO NOVO

memória inteligência artificial artificial

Quando a MICA (MIC artificial) começar a crescer por si só, sem a interferência humana, será tudo muito rápido, exponencial. Já discorri longamente sobre isso. Aí seremos (esse povo futuro) mais uma vez bilionários, nesse caso tetra-bilionários, bilionários quatro vezes.

O INÍCIO DO PROCESSO SOB NOSSOS OLHOS1. CIBORGUES (ciborguização da humanidade; mente

humana, corpo de máquina)

MIC artificial

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2. ANDRÓIDES (mente de máquina, corpo humano)

3. HUMANOS EXPANDIDOS 4. ANIMAIS EXPANDIDOS (baleias, chimpanzés,

golfinhos, elefantes). Se você acha que vai demorar muito, deve rever seus

conceitos, pois é exponencial. Desde o ENIAC em 1946 passaram-se apenas 63 anos. Não

conte para trás dele, porque a história dos autômatos também seria longa, devendo ser descartada até quando não houve oferta pública de mecanismos. Para os ciborgues e os andróides isso tem 20 anos; com mais 40 chegaríamos a 2050, quando teríamos a quarta ou quinta geração C/A.

Epílogo

A Respeito da Totalidade

Para onde quer que olhes, lá está a multiplicidade, inumeráveis objetos e processos nos apoiando em nossa missão de vida. Mesmo com tanta riqueza, estamos sempre emburrados, sempre deprimidos, sempre irritados.

Nós somos bilionários, você e eu, mas reclamamos “como lavadeiras na chuva”. A totalidade está a nosso serviço, quer nosso tempo de vida seja de 10, 20, 40, 80 anos. Você convive comigo e eu com você, mas não nos vemos com bilionários. Nosso único parâmetro para medição é a riqueza monetária porque alguém, querendo se apossar do nosso trabalho, fez-nos perseguir

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metas inviáveis, objetivos inalcançáveis. Não nos ensinou a paz e a tranqüilidade, o aproveitamento dos cenários, o gosto da água pura e cristalina, pisar na grama descalços, deitar de costas para olhar as estrelas na escuridão do campo, cheirar as flores, ir a uma floresta ou ao mar aproveitar o oxigênio em excesso e tantas coisas boas.

Não nos ensinaram a nos contentarmos com pouco, não houve escola para isso. Pouco não é servilismo, não é prática nem teoria da dependência, porque esse pouco é muito. Pouco é apenas evitar o desnecessário que nos empurra com violência contra as demais pessoas e contra os ambientes.

LEMBRE-SE DESTA MÚSICA (em Mogli, o menino-lobo, da Disney)

Somente o Necessário

[balu]

Eu uso o necessário Somente o necessário

O extraordinário é demais Eu digo necessário Somente o necessário

Por isso é que essa vida eu vivo em paz

Assim é que eu vivo E melhor não há Eu só quero ter

O que a vida me dá Milhões de abelhas vão fazer

Fazer o mel pra eu comer E se por acaso eu olhar pro chão

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Tem formigas em profusão Então, prove uma

[mogli]

Você come formigas?

[balu] Tranquilamente...

E você vai adorar a coceira que elas dão

[baguera] Mogli, cuidado!

[balu]

E o necessário pra viver Você terá

[mogli]

Mas quando?

[balu] Você terá

Eu uso o necessário Somente o necessário

O extraordinário é demais Eu digo o necessário Somente o necessário

Por isso é que essa vida eu vivo em paz

Vejam o pica-pau, pau Que só pensa em picar

[mogli] Ai!

[balu] Ele vai se dar mau, mau

Pra se alimentar Não pique a pera no pé Pois pera picada no pé Nunca presta, pois é

Não vai dar pé Você vai dar mal

Não pique essa pera como um pica-pau Você entendeu esse angu?

[mogli]

Claro que sim, balu

[baguera] Ah! puxa vida!

Isso até parece conversa de louco!

[balu] Vamos, baguera, entre no compasso E o necessário pra viver você terá

[mogli]

Está pra mim!

Page 16: Convivendo com os Bilionarios

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[balu]

Você terá

Já que você está aí em cima Quer coçar meu ombro esquerdo, hein, mogli

Não, não agora o direito Isso mesmo Assim, assim

Isso é uma beleza Isso é muito bom

Eu agora preciso arranjar uma árvore Porque isso merece uma grande esfregadela

[mogli]

Você é gozado, balu

[balu] Assim...

É uma delícia Só um pouquinho mais

Esta é a pergunta: porque somos infelizes? Discutamos francamente (sem brigar) as causas de nossa infelicidade.

Vitória, quarta-feira, 04 de março de 2009. José Augusto Gava.

ANEXOS

Capítulo 1 QUANTO CUSTA ENERGETICAMENTE UMA GOTA DE ÁGUA?

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A preciosa gota d'água S E M I N V E S T I M E N T O S , A D E C I S Ã O S O B R E O

R A C I O N A M E N T O F I C A P O R C O N T A D A N A T U R E Z A Por Cíntia Borsato

Revista Veja - 16/01/2008 Em 2000, o Brasil comemorou um ano de forte crescimento econômico. O país,

que havia sofrido no ano anterior uma severa crise desencadeada pela desvalorização do real, registrou um avanço de 4,4% no PIB, a melhor taxa

obtida pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Sobrava otimismo entre os economistas e empresários. Imaginava-se que a economia, finalmente, iria ingressar num ciclo duradouro de expansão. Mas,

em poucos meses, viria o baque. O aumento na oferta de energia elétrica não acompanhou o avanço do consumo.

Para piorar, as chuvas minguaram no verão de 2001. O governo não teve alternativas a não ser decretar o racionamento, que obrigou as empresas a pisar no freio e abreviou a chegada do ciclo de estagnação econômica. Nos

últimos sete anos, o país pouco se mexeu para evitar que tal situação se repetisse e agora convive de novo com o mesmo risco. Mais uma vez estamos

nas mãos da natureza e de sua generosidade pluvial. Na semana passada, ficou escancarada a tibieza que move o planejamento no

setor energético no Brasil. O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Jerson Kelman, afirmou que "não é impossível" que o país viva

um apagão ainda neste ano e recomendou que sejam adotadas medidas de "racionalização" do consumo quanto antes.

De acordo com Kelman, seria prudente fazer uma campanha educativa para estimular a economia de energia, ao mesmo tempo em que se delineiem

medidas emergenciais para serem implementadas caso falte luz. Mais uma vez, a culpa recai sobre a falta de chuvas. De fato, choveu pouco,

até aqui, neste verão, e os reservatórios das hidrelétricas estão em níveis muito baixos (veja o quadro). Mas a desculpa não cola.

Tivesse o governo estimulado os investimentos necessários, seja em novas hidrelétricas, seja em fontes alternativas, o país não teria de se equilibrar na

corda bamba energética. O que agrava as perspectivas é a falta de gás natural. A principal medida do

governo anterior para diversificar as fontes de energia e não manter o país ao sabor do regime de chuvas foi um plano de estímulo à construção de usinas

térmicas movidas a gás. Funcionou. Mas o consumo de gás cresceu rapidamente nos últimos anos, como

combustível de carros e também na indústria, e hoje a oferta é insuficiente. Existem vinte usinas térmicas movidas a gás. Dessas, apenas catorze estão em operação. As outras seis encontram-se paradas por falta do combustível.

Afirma a diretora executiva da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Patrícia Arce:

"Temos um parque instalado de térmicas a gás de 7.652 MW, mas apenas 2.800 MW médios estão em operação. Além de faltar água, falta gás".

Seria energia suficiente para reduzir substancialmente os riscos de um apagão. A Petrobras priorizou investimentos na área de petróleo e deixou de lado o setor de gás natural. Hoje não consegue atender às necessidades do país. Essas debilidades que vêm à tona neste momento haviam sido mascaradas

pelas chuvas generosas dos anos anteriores e também pelo crescimento tímido da economia. Agora que o PIB avança mais rapidamente, o Brasil esbarra em

seus limites.

Page 18: Convivendo com os Bilionarios

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Um estudo realizado pela Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib) indica que seria necessário investir, no mínimo, 16,6 bilhões

de reais ao ano no setor energético. Não é o que vem ocorrendo. Recursos há. Bastaria o governo destravar as amarras que inibem o investimento privado. O principal obstáculo tem sido a obtenção de licenças ambientais, um processo

moroso e incerto, que eleva os custos dos projetos e retarda as obras. Houve, ao menos, um importante avanço desde a crise de 2001. Ele se refere à expansão na rede de linhas de transmissão. Hoje quase todas as regiões do país são interligadas pelo Sistema Integrado Nacional (SIN). Se faltar energia

na Região Nordeste, ela pode ser abastecida pela Região Sudeste, por exemplo.

É o que vem ocorrendo. Há sete anos, sobrava energia no Sul, mas, por falta de linhas de transmissão, ela não podia ser redirecionada para as demais

regiões. Graças à integração, hoje o país pode ganhar tempo e evitar, por ora, um novo apagão.

Se as chuvas não aumentarem até o fim do verão, no entanto, o quadro ficará crítico, sobretudo para 2009. Diz o especialista Mario Veiga, presidente da PSR

Consultoria: "Os reservatórios estão baixos, mas isso ainda não se configura um risco elevado de racionamento. Se não chover mais neste ano, a situação

ficará preocupante para 2009". Haja ou não racionamento, resta uma certeza desde já: a luz vai ficar mais

cara. Como a energia térmica custa mais do que a hídrica, o preço será repassado para a conta nos próximos reajustes.

O presidente Lula, durante reunião de emergência com ministros e responsáveis pelo setor de energia, disse que o país "não pode ficar

dependendo de chuvas". Sábias palavras. Que sua equipe anote o recado. O SOLO VIVO (a Natureza demorou muito tempo fabricando pacientemente o substrato)

Pesquisa Agropecuária Brasileira

Print ISSN 0100-204X Pesq. agropec. bras. vol.39 no.11 Brasília Nov. 2004 doi: 10.1590/S0100-204X2004001100008

MICROBIOLOGIA

Dinâmica da matéria orgânica e da biomassa microbiana em solo submetido a diferentes sistemas de manejo na Amazônia

Ocidental Dynamic of organic matter and microbial biomass in a soil

under different management systems in the Western Amazon Adônis MoreiraI; Eurípedes MalavoltaII

Page 19: Convivendo com os Bilionarios

19

IEmbrapa Amazônia Ocidental, Caixa Postal 319, CEP 69011-970 Manaus, AM. E-mail: [email protected]

II

[email protected]

Universidade de São Paulo, Centro de Energia Nuclear na Agricultura, Caixa Postal 96, CEP 13416-970 Piracicaba, SP. E-mail:

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações na atividade da biomassa microbiana como um indicador da dinâmica de C e N em solo submetido à sucessão de cobertura vegetal e de manejo na

Amazônia Ocidental. Os trabalhos foram realizados em duas cronosseqüências: CA — sucessão floresta primária e cupuaçuzal

(Theobroma grandiflorum) de três anos — e CB — sucessão floresta primária, pastagem de Brachiaria humidicola de oito anos e

cupuaçuzal de três anos. A sucessão floresta primária-pastagem-cupuaçuzal afeta negativamente o estoque de C do solo, com

diminuição significativa da matéria orgânica e do C da biomassa microbiana do solo, ao passo que na sucessão floresta primária-

cupuaçuzal ocorre diminuição apenas do C da biomassa microbiana. A floresta primária apresenta menor quociente metabólico e maior

relação C/N da biomassa, o que resulta em menor perda de carbono. O N da biomassa microbiana na camada de 0—10 cm,

independentemente do manejo adotado, aumenta significativamente na área de cupuaçuzal, ao passo que o N total diminui. A

concentração de amônio no solo diminui com a profundidade, de modo oposto ao verificado com o nitrato.

Termos para indexação: Theobroma grandiflorum, floresta primária, carbono, nitrogênio, respiração basal, quociente

metabólico.

ABSTRACT The objective of this work was to evaluate the alterations of the

microbial biomass activity as an indicator of C and N dynamics in a soil submitted to the succession of plant cover and management in

the Western Amazon. The work was carried out in two chronosequences: CA — a succession from primary forest to a three

years old cupuaçu (Theobroma grandiflorum) plot — and CB — a succession from primary forest to an eight years old Brachiaria

humidicola pasture and a three years old cupuaçu plot. The succession primary forest-pasture-cupuaçu affects negatively the

stock of the soil carbon, with significant decrease of organic matter and C of the soil microbial biomass. The primary forest presents

lower metabolic quotient and higher C/N ratio of the biomass, which results in less carbon loss. The N of the microbial biomass found in

the 0—10 cm layer irrespective of the management adopted, increases significantly in the cupuaçu plot and the total N decreases. Ammonium concentration decreases according to soil depth, but this

does not occur with nitrate. Index terms: Theobroma grandiflorum, forest, nitrogen, carbon,

basal respiration, metabolic quotient.

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Introdução

A Bacia Amazônica abrange uma área no território brasileiro de aproximadamente 4,5 milhões de km2

Apesar de sua importância, existe um número limitado de estudos sobre efeito do desflorestamento na MO, biomassa microbiana e

população microbiana (Luizão et al., 1992; Feigl, 1994) em solos da

, dos quais 75% são solos de baixa fertilidade (Sanchez et al., 1982), o que consiste num

problema para qualquer tipo de cultivo, principalmente quando se considera a escassez de infra-estrutura da região no que se refere à

disponibilidade de insumos agrícolas. O uso da terra consiste no desmatamento, remoção da madeira com expressividade econômica e a posterior utilização de queimadas. A seguir, pode ocorrer a introdução de culturas anuais, perenes ou

formação de pastagens (Andreux & Cerri, 1989). Segundo Diez et al. (1991), as mudanças no conteúdo de nutrientes e nas propriedades

físicas do solo têm sido relacionadas com diferentes formas de cultivo. Vários estudos relataram aumento no pH do solo, no teor de

cátions trocáveis e redução da acidez trocável decorrentes do desmatamento e queima da floresta natural (Martins et al., 1991).

O desmatamento também afeta significativamente o conteúdo de C e N do solo (Martins et al., 1991; Feigl, 1994).

Por esse motivo, a produtividade dos ecossistemas naturais e de agrossistemas introduzidos, e raramente fertilizados, depende da reciclagem dos nutrientes minerais contidos na serapilheira das

plantas e da matéria orgânica do solo. O balanço entre produtividade primária e perdas por lixiviação, erosão, volatilização e exportação

de nutrientes pelas culturas reflete sua sustentabilidade agronômica (Fearnside, 1993).

A remoção da floresta para fins agrícolas causa uma quebra nos ciclos do carbono e dos nutrientes (Malavolta, 1987), os quais operam graças à entrada fotossintética do gás carbônico e à

decomposição acelerada e contínua da matéria orgânica do solo (MO), realizada pelos microorganismos. Nesse contexto, a alteração da qualidade e da quantidade de matéria orgânica afeta a atividade

da biomassa microbiana. Os efeitos das mudanças do uso da terra sobre a quantidade e

qualidade da MO sob cultivos itinerantes ou pastagens ainda não são bem compreendidos, embora sejam reconhecidamente benéficos

para a fertilidade do solo e além disso, o manejo adequado pode ser visto como um promotor da sustentabilidade da agricultura nos

trópicos (Cerri et al., 1985). Os microrganismos, mesmo representando uma pequena fração do total de matéria orgânica do solo, são responsáveis pelos processos

de mineralização, contendo uma quantidade considerável de nutrientes (N, P, S, Zn e Cu) potencialmente disponíveis para as

plantas (Jenkinson, 1988). A população microbiana tem sido considerada um indicador sensível das alterações no estoque de MO

decorrentes do uso da terra (Sparling & Ross, 1993).

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21

Floresta Amazônica brasileira. A biomassa microbiana do solo, definida por Jenkinson & Ladd (1981) como o componente

microbiano vivo, é composta de fungos, bactérias, microfauna e algas, com participação fundamental nos ciclos biogeoquímicos de

interesse para a produtividade agrícola. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações na atividade da

biomassa microbiana como indicador da dinâmica de C e N em solo submetido à sucessão de cobertura vegetal e de manejo na

Amazônia Ocidental.

Material e Métodos O trabalho foi realizado em Latossolo Amarelo distrófico (Embrapa, 1999), cujas características químicas e físicas são apresentadas na

Tabela 1. O local do trabalho encontra-se nas coordenadas geográficas 3º8'25" LS e 59º52' LW, Município de Manaus, AM. O

clima é tropical úmido, tipo Afi, segundo a classificação de Köppen, com chuvas relativamente abundantes durante todo o ano (média de 2.250 mm), e a quantidade no mês de menor precipitação é sempre

superior a 60 mm. A temperatura média da região é de aproximadamente 26ºC (Vieira & Santos, 1987).

Foram estudadas duas cronosseqüências: CA — sucessão floresta primária e cupuaçuzal [Theobroma grandiflorum (Wild. ex Spreng.)

Schum.] de três anos, na qual ocorreu somente retirada da madeira, abertura das covas, adubação e plantio (manejo 1) —, e CB —

sucessão floresta primária e cupuaçuzal de três anos, plantado em área de pastagem de Brachiaria humidicola (Rendle) Schw., mantida por oito anos, com posterior abertura das covas, adubação e plantio

(manejo 2). O manejo inicial das duas áreas consistiu no corte e remoção da madeira, enleiramento e queima do material vegetal.

Nas duas áreas foram coletadas amostras de solo nas profundidades de 0—10 cm, 10—20 cm, 20—40 cm e 40—60 cm, em transecto, 30

pontos distando 10 m entre eles, perfazendo no total 300 m. O delineamento estatístico utilizado foi de blocos casualisados com

parcelas subdivididas (posição da amostragem) em dois tratamentos, ou seja, área de cultivo (cupuaçu) e floresta primária (controle), com

três repetições. Nas duas cronosseqüências usaram-se os critérios estatísticos descritos por Longo (1999), que estabelecem que as

repetições sejam tomadas ao longo da própria transecção, sendo que a soma de cada três pontos seqüenciais de amostragem de cada

linha constituiu uma parcela. Nas amostras de solo coletadas nas quatro profundidades, foram

analisados os teores de MO e N total, por digestão sulfúrica, NH4+ e

NO3- extraídos com solução de KCl 1,0 mol L-1

Outro método utilizado foi a determinação indireta mediante a respiração microbiana com IRGA (Infra Red Gas Analyzer), conforme

. A determinação da biomassa microbiana de C e N foi realizada somente na profundidade de 0—10 cm, pelo método de irradiação e extração (Ferreira et al.,

1999). No cálculo do carbono da biomassa microbiana, utilizou-se Kc de 0,45 e 0,54 para C e N, respectivamente (Balota et al., 1998).

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Anderson & Domsch (1978). A respiração induzida foi transformada em biomassa microbiana pela fórmula:

Biomassa em mg C kg-1 de solo = (respiração em µL CO2 min-1 g-1 × 40,04) + 0,37.

O fluxo de CO2 (mL min-1) foi determinado no IRGA nas amostras induzidas com 0,24 g de glicose + 0,50 g de talco inerte (Anderson & Domsch, 1978). A respiração basal (µg-1 dia-1 de C-CO2 no solo) foi determinada nas mesmas amostras antes da indução, refletindo a

atividade microbiana. O quociente metabólico (qCO2), que representa a quantidade de CO2 liberado por unidade de biomassa microbiana, foi obtido pela divisão da respiração basal pelo carbono da biomassa microbiana do solo e

os valores foram expressos em (µg CO2/mg Cmin h-1) × 10-4

Após a determinação da atividade microbiana, o solo foi secado ao ar e peneirado, exceto nas análises de densidade e porosidade do solo, que foram realizadas em amostras indeformadas (Embrapa, 1997). Posteriormente, foram determinados os atributos químicos e físicos do solo (

.

Tabela 1), segundo Mehlich (1984), Embrapa (1997) e Raij et al. (2001). As análises de variância, o teste F, teste de comparação de contraste entre médias (Tukey a 5% de

probabilidade) e as correlações foram feitas de acordo com Pimentel-Gomes (1990).

Resultados e Discussão

A conversão da floresta primária em cupuaçuzal acarretou alterações nas características químicas e físicas do solo (Tabela 1). A mudança da cobertura vegetal e o tipo de manejo resultaram em aumentos

significativos do pH, P, K, Ca, Mg e da densidade do solo e diminuição da concentração do Al trocável. Essas alterações foram decorrentes, principalmente, da prática da queima na abertura das

áreas para o plantio, a qual introduz ao sistema grandes quantidades de cinzas provenientes da queima da floresta primária na camada

superficial do solo, aumentando, muitas vezes, a fertilidade (Fernandes, 1999).

Apesar do aumento da fertilidade, o solo apresentou, nos três ecossistemas (floresta primária, manejo 1 e manejo 2), baixos

teores de nutrientes. Segundo Carvalho (1986), esses baixos valores podem ser considerados como um índice da evolução atingida pelo solo. O mesmo autor salientou que esses valores são atribuídos ao rápido intemperismo do material de origem, que apresenta baixos teores de bases, com pouco ou nenhum material primário. Esses

baixos valores confirmaram o alto grau de evolução do solo (Latossolo Amarelo distrófico), com o hidrogênio e alumínio

prevalecendo no complexo trocável, em substituição às bases (Falesi et al., 1969).

Entre as duas cronosseqüências, houve variação no conteúdo de nutrientes obtidos pelos extratores Mehlich 1, Mehlich 3 e resina

(Tabela 1). Na CA, os maiores teores de P disponível foram obtidos com os extratores Mehlich 1 e resina, e o inverso ocorreu com o

Page 23: Convivendo com os Bilionarios

23

extrator Mehlich 3. A CB apresentou os maiores teores de K disponível (extratores Mehlich 1 e resina). A floresta primária

estudada na CB apresentou o maior conteúdo de Ca disponível, independentemente do extrator utilizado. Estes resultados mostram

a complexidade em se definir qual o extrator mais adequado na análise de rotina.

Os teores de N total nas duas cronosseqüências, corrigidos pelo teor de argila (Feller et al., 1991), indicaram que as mudanças na

cobertura vegetal promovem uma diminuição significativa nos teores deste elemento no solo, com redução de 13,5% (0—10 cm), 4,3%

(10—20 cm), 4,7% (20—40 cm) e 7,6% (40—60 cm) na cronosseqüência A, e de 8,2% (0—10 cm), 11,0% (10—20 cm), 20,9% (20—40 cm) e 23,1% (40—60 cm) na B (Tabela 2). Essa

diminuição deve-se, principalmente, à redução na quantidade de MO. A diminuição no conteúdo de N está associada a mudanças

significativas na estrutura do solo, afetando sua atividade biológica. Nas duas cronosseqüências, independentemente da cobertura

vegetal, a camada de 0—10 cm apresentou os maiores teores de N, com diminuição significativa nas mais profundas (Tabela 2). Estes resultados corroboram os de Cerri (1989), que em solos da Bacia Amazônica, observou que a maior parte do N total encontra-se

estocada na camada de 0—20 cm de profundidade. Essas variações nos teores de N total ocorrem em razão de uma série de fatores,

como clima, pH, atividade microbiana, propriedades físicas do solo, manejo, vegetação e material de origem (Jenny, 1941; Longo,

1999). Os teores de matéria orgânica (MO) apresentaram, nas duas

cronosseqüências, comportamento similar ao do N total (Tabela 2). Os maiores valores foram encontrados na camada de 0—10 cm,

havendo diminuição significativa nas camadas inferiores. A redução média nas camadas amostradas foi de 24,0% da camada de 0—

10 cm para 10—20 cm, 22,6% da camada de 10—20 cm para 20—40 cm e 13,6% da camada de 20—40 cm para 40—60 cm.

A sucessão da floresta primária por áreas de cultivo acarretou diferenças significativas no teor de MO em todas as camadas na cronosseqüência B; porém, na cronosseqüência A, não houve

diminuição estatisticamente significativa da transecção na camada 0—10 cm (Tabela 2). Cerri (1989) e Longo (1999), também

observaram que o conteúdo de C e de N no solo são variáveis, por estarem concentrados na camada superficial do solo, a qual sofre

influência da serapilheira. Na comparação das duas coberturas vegetais (floresta primária e

cupuaçuzal), não houve diferença significativa no conteúdo de matéria orgânica na CA (Tabela 2). Nye & Greeland (1964) também

constataram que somente com a retirada da floresta e com a implantação de outra cultura, sem que ocorra algum distúrbio nas

características físicas, o conteúdo de matéria orgânica no solo não é alterado. Choné et al. (1991) demonstraram que, com a implantação

de culturas, especialmente pastagens, o estoque de C no solo se

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24

mantém estável, e em alguns casos pode até superar o conteúdo presente na floresta. Resultados inversos foram obtidos no solo sob cupuaçuzeiro com três anos de idade (Tabela 2). Segundo Demattê (1988), após a remoção da mata e com o cultivo contínuo, o teor de MO nos primeiros centímetros do solo decresce com o aumento da temperatura, as perdas por erosão, a maior atividade biológica, e

principalmente com a redução da fonte supridora de resíduos orgânicos.

As relações C/N apresentaram comportamentos distintos nas duas cronosseqüências, quando comparadas com os teores de N e de MO.

A relação C/N na floresta primária mostrou-se mais estável, com diferenças significativas a partir da camada de 20—40 cm na CA e na de 40—60 cm na CB, o que não foi observado nas áreas de plantio (Tabela 2). Nestas condições, a formação da MO está em equilíbrio, sofrendo pequenas alterações, o que não foi observado nas áreas de

cultivo. Na CB, a diferença na relação C/N entre as coberturas vegetais foi

mais acentuada que na CA, mostrando que a diferenciação no manejo do solo altera significativamente o quociente (Tabela 2).

Na média das quatro profundidades, houve aumento de 6,21% na relação C/N na transecção floresta primária/área de cultivo na

cronosseqüência A, ao passo que na CB verificou-se redução de 17,30%.

A diminuição na relação C/N no cupuaçuzal da cronosseqüência B pode estar relacionada ao aumento da população de leguminosas que surgem após o enleiramento, queima do material vegetal e

introdução de pastagem. Na floresta primária, o aumento da relação C/N e a diminuição da mineralização da matéria orgânica do solo

geralmente ocorrem pela alta quantidade de folhas, ramos e galhos, que são de difícil decomposição (Vieira & Santos, 1987). A relação C/N na camada de 0—10 cm, nas duas cronosseqüências, situou-se

na faixa de 10 a 15 encontradas por Falesi et al. (1969) em Latossolo Amarelo distrófico da região de Manaus, AM (Tabela 2).

A floresta primária apresentou, independentemente da cronosseqüência, semelhança nas quantidades de amônio, nitrato e nitrogênio mineral, havendo diferenças somente entre as áreas de

manejo (Tabela 2). Independentemente das cronosseqüências, com exceção do amônio na CA, a concentração de amônio, nitrato e N

mineral foram significativamente maiores nos cupuaçuzais. No solo sob floresta primária, a concentração de N nítrico foi sempre

menor que a de N amoniacal, independentemente da camada amostrada, totalizando, na média, 20,0% do N mineral. Nas duas

áreas sob cultivo, exceto na camada 0—10 cm da cronosseqüência B, as concentrações de nitrato foram maiores, o que demonstra a

rápida conversão de NH4+ em NO3

-. A maior presença de leguminosas e menores valores na relação C/N (Malavolta, 1987) nas áreas de cultivo, exceto na camada 10—20 cm da cronosseqüência A, devem ter acelerado o processo de nitrificação, que deve ocorrer mais lentamente nas áreas sob floresta. Trabalhos realizados por

Page 25: Convivendo com os Bilionarios

25

Piccolo (1994) demonstraram que o amônio foi a forma dominante de N inorgânico em solo sob floresta.

Ao contrário dos dados de Schroth et al. (2000), obtidos num estudo sobre a variabilidade espacial da mineralização do N, em Latossolo Amarelo distrófico cultivado com dendezeiro, não houve incremento na quantidade de nitrato no perfil do solo, sendo os maiores teores encontrados na camada de 0—10 cm, o mesmo ocorrendo com o

amônio (Tabela 2). O C da biomassa microbiana determinada pelo método de irradiação

e extração (IE) e o IRGA, apresentaram correlação significativa (Figura 1). Apesar da significância, a estimativa de C-CO2 microbiano

feita indiretamente com o IRGA revelou valores, na média, 3,45 vezes menores que o IE (Tabela 3).

O conteúdo do C da biomassa microbiana variou, na média, no método de irradiação e extração (IE) de 708,23 mg C kg-1 de solo na

floresta primária a 472,66 mg C kg-1 de solo no manejo 1, e no IRGA, de 196,89 mg C kg-1 de solo na floresta primária a 148,68 mg

C kg-1 de solo também no manejo 1 (Tabela 3). Os valores obtidos nos dois métodos diferiram significativamente

entre a floresta primária e a sucessão com cupuaçuzeiro, não havendo diferenças entre os dois tipos de manejo (Tabela 3).

A menor taxa de decomposição na floresta primária foi, provavelmente, decorrente da maior relação C/N da biomassa microbiana. Altas relações (lignina + polifenóis)/N em material

vegetal de diferentes espécies florestais indicam baixa capacidade de mineralização de N, resultando em baixa taxa de decomposição

(Gama-Rodrigues et al., 1997). Cerri et al. (1985), estudando os efeitos da sucessão floresta primária e área de cultivo na qualidade do solo, verificaram a

ocorrência de uma dispersão do carbono proveniente da serapilheira, que favoreceu a microbiota do solo. Com o desmatamento e queima

do material vegetal, entretanto, ocorrem modificações nas

Page 26: Convivendo com os Bilionarios

26

características químicas, físicas e biológicas do solo, provocando, geralmente, considerável inibição da biomassa microbiana. As amostras sob manejo 2 apresentaram menor atividade

respiratória (respiração basal — 2,83 µg-1 dia-1 de C-CO2 no solo), diferindo estatisticamente da floresta primária e do manejo 1

(Tabela 3). A menor liberação de CO2 nesse ecossistema indica menor atividade biológica, exceto em solos com alto teor de MO

totalmente humificada. Este fato está diretamente relacionado com o C da matéria orgânica (Fernandes, 1999). O quociente metabólico

(qCO2) apresentou menor valor no solo sob floresta. Segundo Balota et al. (1998), a respiração basal por unidade de biomassa microbiana

diminui em agroecossitemas mais estáveis, porém, com a substituição da cobertura vegetal ocorre decomposição mais

acelerada dos resíduos vegetais, aumentando o quociente metabólico (Ocio & Brookes, 1990). Tais resultados indicaram relação inversa entre o qCO2

CARVALHO, A.F. Caracterização física, química e mineralógica dos solos do Município de Humaitá - AM. 1986. 166p. Tese (Livre docência) - Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita,

e a biomassa microbiana, ou seja, maiores teores de carbono causam diminuição na atividade metabólica e aumento da

biomassa microbiana (Balota et al., 1998).

Conclusões 1. A sucessão floresta primária-pastagem-cupuaçuzal causa

diminuição significativa da matéria orgânica e do C da biomassa microbiana do solo, ao passo que na sucessão floresta primária-

cupuaçuzal ocorre diminuição apenas do C da biomassa microbiana. 2. Independentemente do manejo adotado, o N da biomassa

microbiana da camada de 010 cm aumenta significativamente na área de cupuaçuzal, verificando-se o inverso com o N total.

3. A floresta primária apresenta menor quociente metabólico e maior relação C/N da biomassa, o que resulta em menor perda de carbono.

4. A concentração de amônio no solo diminui em profundidades maiores, diferentemente do que ocorre com o nitrato.

Agradecimentos Ao CNPq e à Fapesp, pelo suporte financeiro.

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Recebido em 25 de maio de 2004 e aprovado em 29 de setembro de 2004

LISTA DAS GUERRAS (as outras faces das políticas econômicas; mais em baixo a lista está incompleta)

Page 30: Convivendo com os Bilionarios

30

Anexo:Lista de guerras Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Esta é uma lista de guerras organizadas cronologicamente. Como guerra entende-se um conflito armado entre dois ou

mais países, ou entidades independentes. G R É C I A A N T I G A

Nome País País Guerra de Tróia (1250

- 1240 a.C) Grécia Tróia

Guerras Médicas (499 - 479 a.C.) Grécia

Império Pérsia

Guerra do Peloponeso (431 - 404 a.C.)

Atenas -

Esparta -

Campanhas de Alexandre, o Grande (334 - 323 a.C.) Macedônia

* Grécia; * Atual Turquia até

a atual China;

* Norte Arábico; * Nordeste do atual

Egito R O M A A N T I G A

Nome País País Guerras Samnitas (343 -

290 a.C.) República Romana

Samnitas

Primeira Guerra Púnica (264 - 241 a.C.) República Romana

Cartago

Segunda Guerra Púnica (218 - 202 a.C.) República Romana

Cartago

Terceira Guerra Púnica (149 - 146 a.C.) República Romana

Cartago

Guerras macedônicas (215 - 168 a.C.) República Romana

Macedônia

Guerra civil de Sulla(82 - 81 a.C.) República Romana Sulla

Guerras da Gália (58 - 50 a.C.)

República Romana de Caio Júlio César

Gália

Invasão romana das ilhas britânicas (43) Império Romano

Ilhas Britânicas

Guerra dos Três Reinos na China (220 - 265) Reinos da China Reinos da

China

Guerra dos Oito Príncipes (291 - 306) Reinos da China Reinos da

China I D A D E M É D I A E R E N A S C I M E N T O

Nome País País

Invasão muçulmana da península Ibérica

(711 - 718) Mulçumanos Visigodos

Conquista normanda (1066) Normandos

Inglaterra

Page 31: Convivendo com os Bilionarios

31

Romana

Primeira Cruzada (1096 - 1099)

Estados Pontifícios

Jerusalém e Terra Santa mulçumanas

Segunda Cruzada (1147 - 1149)

Estados Pontifícios

Levante

Império Bizantino

Terceira Cruzada (1187 - 1191)

Estados Pontifícios

França Sacro Império

Romano Germânico

Inglaterra

Jerusalém mulçumana

Quarta Cruzada (1202 - 1204) Veneza

Império Latino Croácia

Quinta Cruzada (1217 - 1221)

Estados Pontifícios

França

Sexta Cruzada (1228) Estados Pontifícios

Sacro Império Romano Germânico

Sétima Cruzada (1248 - 1254)

Estados Pontifícios

Jerusalém turco-mulçumana

Terra Santa

Oitava Cruzada (1270) França

Egito

Oriente Médio

Nona Cruzada (1271 - 1291)

Estados Pontifícios

Inglaterra

Egito

Invasão Mongol da Bulgária do Volga

(1236 - 1236) Mongólia

Bulgária do Volga

Invasão Mongol da Rússia (1223 - 1240) Mongólia Rússia

Invasão mongol da Europa (1241) Mongólia

Rússia Bulgária

Lituânia

Polônia

Hungria Romênia

Transilvânia

A Anarquia (guerra civil inglesa) (1139

- 1153) Inglaterra

Anarquia Inglesa

Guerra da Barba (1152 Inglaterra França

Page 32: Convivendo com os Bilionarios

32

- 1453) Guerra da

Independência Escocesa (1296 -

1328) (1332 - 1333)

Ficheiro:Royal Arms of Scotland.png

Escócia Inglaterra

Guerra dos Cem Anos (1337 - 1453)

França

Castela Ficheiro:Royal Arms

of Scotland.png Escócia

Génova

Majorca

Aragão

Navarra

Boémia Flandres

Hainaut Aquitânia Luxemburgo

Inglaterra

Borgonha

Bretanha

Portugal

Guerra Tokhtamysh-Tamerlão (1385 -

1399) Turquia Mongólia

Guerras Hussitas (1420 - 1436)

Conflitos internos

da Boémia

Conflitos

internos da Boémia

Guerra dos Treze Anos (1454 - 1466)

Transilvânia Valáquia Moldávia

(com a ajuda de Sacro Império

Romano-Germânico

Ferrara Toscana

Mântua Estados Pontifícios

Império Otomano

Guerra das Rosas (1455 - 1485)

Casa de Lancaster

Casa de Iorque

S É C U L O X V I A S É C U L O X I X

Nome País País Guerra dos Oitenta Anos (independência da Holanda) (1568 -

1648)

República Neerlandesa

Reino da Espanha

Guerra Luso-Neerlandesa (1588 -

1654)

República Neerlandesa

Reino da Inglaterra

Império português (sob Coroa Espanhola)

Império Espanhol

Guerra dos Trinta Anos (1618 - 1648)

Reino da Suécia Boêmia

Sacro Império Romano-Germânico

Page 33: Convivendo com os Bilionarios

33

Dinamarca-Noruega

Rep. Neerlandesa

França Escócia

Inglaterra Saxônia

Palatinado Eleitoral Transilvânia

Rebeldes magiares anti-habsburgos

Liga Católica Arqueducado da

Áustria Baviera

Hungria Reino da Croácia

Espanha

Guerra Civil Inglesa (Oliver Cromwell) (1639 -

1652)

O Parlamento Inglês, liderado por liderado por Oliver Cromwell

partidários de Carlos I da Inglaterra

Fronda em França (1648 - 1653) Estado francês Sociedade

francesa Revolta de

Chmielnicki (1648 - 1654)

Cossacos

Comunidade Polaco-Lituana

Guerra Russo-Polaca (1654 - 1656)

Zarato da Rússia

Polônia

Guerra Sueco-Brandenburg (1655 -

1656) Suécia Brandemburgo

Guerra Sueco-Polaca (1655 - 1660) Suécia Polônia

Guerra Russo-Sueca (1656 - 1658)

Zarato da Rússia

Suécia

Guerra Sueco-Dinamarquesa (1656

- 1660) Suécia Dinamarca-Noruega

Guerra Sueco-Holandesa (1657 -

1660) Suécia

República Neerlandesa

Guerra Russo-Polaca (1658 - 1667)

Zarato da Rússia

Polônia

Guerra da Sucessão Espanhola (1701 -

1714)

Sacro Império Grã-Bretanha

República Unida dos Países Baixos

Portugal Ducado de Sabóia Reino da

Dinamarca e Noruega

França Espanha Baviera

Guerra de Sucessão da Polônia (1733 -

1738)

Polônia

França Espanha Ducado de

Polônia Rússia

Page 34: Convivendo com os Bilionarios

34

Sabóia

Guerra de Sucessão Austríaca (1740 -

1748)

França Prússia Espanha Baviera Saxônia Nápoles e Sicília Gênova Suécia

Sacro Império Romano Germânico

Áustria Grã-Bretanha Hannover

República Unida dos Países Baixos

Saxônia Sardenha

Império Russo Guerras

Guaraníticas (1754 - 1777)

Índios Guarani

Portugal Espanha

Guerra dos Sete Anos (1756 - 1763)

Reino da Prússia

Reino da Grã-Bretanha Hanôver Reino de

Portugal Braunschweig Hesse-Kassel

Sacro Império/Império

Austríaco Reino da França Império Russo

Reino da Suécia Reino da Espanha

Saxônia Reino das Duas Sicílias

Reino da Sardenha

Guerra da Independência dos Estados Unidos da América (1775 -

1783)

EUA/Treze Colônias

França Espanha

Voluntários de Quebec

Voluntários da Prússia

Tribo Oneida

Voluntários da República das Duas Nações

Grã-Bretanha Leais à Grã-Bretanha

Mercenários de Hesse Iroqueses Ducado de

Brunswick-Lüneburg

Guerras Napoleónicas (1803

- 1815 )

Império Austríaco Portugal Prússia

Império Russo Duas Sicílias

Espanha Suécia

Reino Unido

França Holanda

Itália Nápoles

Ducado de Varsóvia Baviera Saxônia

Dinamarca-Noruega

Guerra Peninsular (1807 - 1814)

Espanha

Reino Unido da Grã-Bretanha e

Irlanda Portugal

França

Guerra da Independência da

Bolívia (1809-1825) Bolívia Reino da Espanha

Page 35: Convivendo com os Bilionarios

35

Guerra da Independência da Argentina (1810 -

1816)

Províncias Unidas do Rio da

Prata

Reino da Espanha

Guerra da Independência do México (1810 -

1821)

México Reino da Espanha

Guerra da Independência do

Chile (1817 - 1818) Chile Reino da Espanha

Guerra da Independência do Brasil (1822 -

1823)

Império do Brasil

Reino Unido de Portugal, Brasil e

Algarves

Guerra da Cisplatina (1825 -

1828)

Províncias Unidas do Rio da

Prata

Império Brasileiro

Guerras Liberais de Portugal (1828-

1834) Pedristas Miguelistas

Guerra dos Farrapos (1835 - 1845)

Império Brasileiro

República Rio-Grandense

Guerras do ópio (1839 - 1860)

1ª e 2ª Guerra do ópio

Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte

Império Qing

Primeira Guerra Italiana de

Independência (1848-1849)

Império Austríaco

Reino de Sardenha Grão-ducado da

Toscana Aliados com:

Estados Pontifícios Reino das Duas Sicílias

Segunda Guerra de Independência Italiana (29 de Abril de 1859

- 11 de Julho de 1859)

França Reino de

Sardenha Império Austríaco

Terceira Guerra de Independência Italiana (1866)

Áustria Saxônia Baviera Baden

Württemberg Hanover

Hesse Hesse-Kassel

Reuss Saxe-Meiningen

Schaumburg Frankfurt Nassau

Prussia Itália

Mecklenburg Oldenburg Anhalt

Brunswick Saxe-Altenburg Saxe-Coburg,

Gotha Saxe-Lauenburg

Lippe Schwarzburg Waldeck Bremen

Page 36: Convivendo com os Bilionarios

36

Hamburgo Lübeck

Guerra contra Oribe e Rosas (1851 -

1852)

Império Brasileiro

Uruguai Entre Rios Corrientes

Argentina

Guerra da Criméia (1853 - 1856)

Segundo Império Francês

Império Otomano

Reino Unido da Grã-Bretanha e

Irlanda Reino de

Sardenha

Império Russo Voluntários Búlgaros

Guerra Civil Americana ou Guerra de Secessão (1861 -

1865)

Estados Unidos da América ("União")

Estados Confederados da

América ("Confederação")

Guerra contra Aguirre (1864)

Império Brasileiro

Uruguai

Guerra do Paraguai ou Guerra da

Tríplice Aliança (1864 - 1870)

Tratado da Tríplice Aliança:

Império Brasileiro

Uruguai Argentina

Paraguai

Guerra Boshin (1868 - 1869)

Xogunato Tokugawa

Restaruação do Imperador Meiji no Império do Japão

Guerra franco-prussiana (1870 -

1871)

Segundo Império Francês

Confederação da Alemanha do Norte

Baden Baviera

Württemberg Guerra Anglo-Zulu

(1879) Império

Britânico

Reino dos Zulus

Guerra do Pacífico (1879 - 1881) Chile

Bolívia Peru

Primeira Guerra dos Bôeres (1880 -

1881)

Reino Unido da Grã-Bretanha e

Irlanda

República Sul-Africana

Guerra de Canudos (1893 - 1897) Tropas federais Conselheristas

Primeira Guerra Sino-Japonesa (1894

- 1895)

Império do Japão

Dinastia Qing (China)

Guerra Hispano-Americana (1898)

Estados Unidos Cuba

Primeira República Filipina Katipunan

Reino da Espanha

Segunda Guerra dos Bôeres (1899 -

Reino Unido da Grã-Bretanha e

Estado Livre de Orange

Page 37: Convivendo com os Bilionarios

37

1902) Irlanda: Austrália Canadá Índia

Noza Zelândia

República Sul-Africana

Guerra dos Boxers (1900 - 1901)

Aliança das Oito Nações: Império do Japão

Império Russo Reino Unido da

Grã-Bretanha e Irlanda Terceira

República Francesa

Estados Unidos da América Império Alemão Reino da Itália Império Austro-

Húngaro

Dinastia Qing (China)

S É C U L O X X

Nome País País

Guerra Russo-Japonesa (1904 -

1905) Império Japonês

Império Russo Principado de Montenegro

Guerra dos Balcãs (1912 - 1913)

Liga Balcânica: Reino da Bulgária Reino da Grécia Reino da Sérvia

Reino do Montenegro

Império Turco-Otomano

Guerra do Contestado (1912

- 1916) Governo do Brasil Rebeldes

Primeira Guerra Mundial (1914 -

1918)

Tríplice Entente: Sérvia

Império Russo (até 1917) França

Império Britânico Portugal

Itália (a partir de 1915)

Estados Unidos (a partir de 1917)

Japão e outros

Tríplice Aliança: Império Alemão Império Austro-

Húngaro Bulgária

Itália (até 1915, porém neutra)

Império Turco-Otomano

Guerra Civil Russa (1918 -

1922)

RSFSRússia Exército Vermelho RSSUcrânica

Exército Branco Impérios Centrais

(1917–1918): Império Austro-

Húngaro Império Turco-

Otomano Império Alemão

Page 38: Convivendo com os Bilionarios

38

Intervenção Aliada:

Império Japonês Checoslováquia Reino da Grécia Estados Unidos da América

Canadá Reino da Sérvia

Reino da Romênia

Reino Unido França

Reino da Itália Estônia Letônia Lituânia Polônia

Guerra do Chaco (1932 - 1935) Paraguai Bolívia

Guerra Civil Espanhola (1936 -

1939)

Espanha Nacionalista

Itália Alemanha Portugal

Segunda República Espanhola União das

Repúblicas Socialistas Soviéticas

Brigadas Internacionais

México

Segunda Guerra Mundial (1939 -

1945)

Aliados: União das

Repúblicas Socialistas Soviéticas

Estados Unidos da América Reino Unido França Livre

Canadá República da China

e outros

Eixo: Alemanha Itália Japão

e outros

Guerra de 41 (1941) Equador Peru

Primeira Guerra da Indochina (1946 - 1954)

Indochina Francesa

União da França: França

Estado do Vietnã Camboja

Reino de Laos Viet Minh

Guerra Fria (1948 - 1989)

Capitalistas: Estados Unidos da

América

União das Repúblicas Socialistas

Page 39: Convivendo com os Bilionarios

39

Europa Ocidental Japão

Coreia do Sul

América Latina

Soviéticas Europa Oriental

RPChina Cuba

Primeira Guerra Caxemira (1948 -

1949) Índia Paquistão

Guerra da Coréia (1950 - 1953)

Nações Unidas: República da Coréia

Austrália

Bélgica Canadá Colômbia

Império Etíope França

Reino da Grécia Luxemburgo

Países Baixos Nova Zelândia Filipinas

União Sul-africana Tailândia Turquia

Reino Unido Estados Unidos da

América

Suporte Naval e Militar

(Serviços/Reparos):

Japão

Equipe Médica:

Dinamarca Itália Noruega Índia Suécia

Forças Comunstas: RDPCoréia do

Norte RPChina

União Soviética

Guerra da Argélia (1954 - 1962) FLN França

Guerra do Suez (1956)

Israel Apoiadores: Reino Unido

França

Egito

Guerra Colonial Portuguesa (1961

- 1975)

Angola (1961-1974): MPLA UNITA FNLA

Guiné-Bissau: PAIGC

Moçambique:

Portugal

Page 40: Convivendo com os Bilionarios

40

FRELIMO

Guerra de Independência de Angola (1961 -

1975)

MPLA UNITA FNLA

Portugal África do Sul

Guerra de Independência da Eritréia (1961 -

1991)

Eritréia Etiópia

Guerra da Independência de Moçambique (1964

- 1975)

FRELIMO Portugal

Guerra do Vietnã (1964 - 1973)

Vietnã do Sul Estados Unidos Coréia do Sul

Austrália Nova Zelândia

Vietnã do Norte Vietcong China

Coréia do Norte

Guerra Civil na Colômbia (1964 -

presente)

Paramilitares da Colômbia:

Aliança Americana Anticomunista

Autodefesas Unidas da Colômbia

CONVIVIR Águas Negras

Governo da Colômbia:

Armada de Colômbia Armada Nacional Colombiana Força Aérea Colombiana

Polícia Nacional da Colômbia CONVIVIR

Guerrilhas Colombianas: Movimento 19 de

Abril Exército

Popular de Libertação

FARC ELN

Movimento Camponês dos Trabalhadores Estudantil Coordenada

Guerrilha de Simón Bolívar

Segunda Guerra Caxemira (1965) Índia Paquistão

Guerra da Independência da Namíbia (1966 -

1988)

SWAPO África do Sul

Guerra dos Seis Dias (1967) Israel

Egito Siria

Jordânia Iraque

Apoiadores: Kuwait

Arábia Saudita Argélia Sudão

Guerra do Futebol (Guerra das 100 horas) (1969)

El Salvador Honduras

Page 41: Convivendo com os Bilionarios

41

Guerra de Bangladesh (1971) Índia Paquistão

Guerra do Yom Kipur (1973 -

1973) Israel

Egito Síria Iraque

Ocupação soviética do

Afeganistão (1979 - 1989)

República Democrática do Afeganistão União Soviética

Mujahidin

Guerra Irã-Iraque (1980 - 1988)

Iraque Apoiantes:

Estados Unidos da América

Arábia Saudita União Soviética

Irã Apoiantes:

Síria Líbia

Guerra das Malvinas

(Falklands) (1982 - 1982)

Reino Unido Argentina

Primeira Guerra do Líbano (1982) Israel

Guerra de Nagorno-Karabakh (1988 - 1994)

República de Nagorno-Karabakh

República do Azerbaijão

Guerra do Golfo (1990 - 1991)

Estados Unidos Arábia Saudita Grã Bretanha

França Egito

Iraque

Primeira Guerra da Chechênia (1994 - 1997)

Rússia Chechênia

Guerra do Cenepa (1995) Equador Peru

Guerra do Kosovo (1996) - (1999} Iugoslávia

guerrilha separatista

étnica albanesa

Guerra Etíope-Eritrea (1998 -

2000) Eritréia Etiópia

Guerra de Kargil (1999) Índia Paquistão

Guerra do Kosovo (1999}

Ficheiro:Flag of OTAN.svg OTAN Iugoslávia

Segunda Guerra da Chechênia (1999 -

atualidade) Rússia Chechênia

S É C U L O X X I

Nome País País Invasão Afegã pelos Estados Unidos (2001

- 2002)

Estados Unidos Afeganistão

Guerra do Iraque (2003 - atualmente)

Estados Unidos Reino

Iraque Baathista Lealistas do Partido

Page 42: Convivendo com os Bilionarios

42

Unido Espanha

(até 2004) Itália Novo

Exército Iraquiano Curdistão

Iraquiano Polônia

e outros

Baath al-Qaeda no Iraque

Segunda guerra do Líbano (2006) Israel

Hizbollah Partido Comunista

Libanês Amal

Frente Popular para a Libertação da Palestina

- Comando Geral

Guerra na Ossétia do Sul (2008)

Ossétia do Sul

apoiado por: Rússia

Geórgia

Guerra na Faixa de Gaza (2008 - 2009)

Israel apoiado por:

Estados Unidos

Hamas - Faixa de Gaza

Capítulo 2 ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA

Níveis de organização biológica

Níveis de organização biológica

- Átomo: Menor partícula estável da matéria, capaz de conservar as características de um elemento químico.

- Molécula: Conjunto de átomos. - Célula: Conjunto de moléculas organizadas formando a unidade

morfofuncional da maioria dos seres vivos. - Tecido: Conjunto de células semelhantes em forma e função.

- Órgão: Conjunto de tecidos. - Sistema: Conjunto de órgãos capazes de realizar uma tarefa

específica no organismo. - Organismo: Conjunto de sistemas capazes de alimentar,

reproduzir e evoluir. - População: Conjunto de organismos da mesma espécie

delimitados geograficamente, ou seja, que convivem em uma região comum.

- Comunidade: Conjunto de populações delimitadas geograficamente.

- Ecossistema: Conjunto de fatores bióticos e abióticos que se interagem em um ambiente delimitado.

- Biosfera: Conjunto de ecossistemas que recobrem a superfície terrestre.

(segundo a Internet, o que difere do modelo)

0 3 D E Z E M B R O , 2 0 0 7

A organização biológica e o desenvolvimento humano Mesmo que possamos decifrar toda a informação contida no nosso material genético, nossa vida permanecerá um grande mistério, pois ela é muito mais do que uma informação herdada, ela é o

Page 43: Convivendo com os Bilionarios

43

resultado das possibilidades biológicas, que estão em permanente interação com o meio e uma coisa não pode ser simplesmente

redutível à outra.

Quando batemos as palmas das mãos produzimos um som, mas não sabemos o som que cada mão produziu, porque o efeito de um

processo interativo não é o simples resultado de uma soma dos efeitos de cada elemento tomado separadamente, é mais do que

isso. Da mesma forma, a música não pode ser redutível apenas ao instrumento ou ao intérprete, pois da interação entre ambos

surge uma terceira entidade: o som, que não está contido nem em um nem no outro, mas em ambos simultaneamente.

O todo, também, nunca se reduz à simples soma do conjunto de componentes considerados isoladamente. Por mais essencial que seja um determinado componente num sistema, ele, sozinho, não

define o conjunto.

Maturana e Varela (1995) [1] enfatizam que embora seja muito freqüente ouvir dizer que os genes constituem a informação, que

especifica todo o ser vivo, isso é um erro porque se está confundindo o fenômeno da hereditariedade com o mecanismo de

réplica de certos componentes celulares de grande estabilidade.

Não herdamos apenas nossos cromossomos. Recebemos da geração paterna uma célula completa inserida num contexto apropriado para seu desenvolvimento. O DNA não contém toda informação necessária para especificar um ser vivo, já que é a rede de interações em sua totalidade, que constitui e especifica as características da célula. “O erro, consiste portanto em

confundir a participação essencial com a responsabilidade única” (Maturana e Varela, 1995 p.107).

De fato, herdamos da geração paterna não apenas as moléculas de DNA, mas uma célula completa, a partir da qual iniciamos todos os processos interativos que redundarão na formação do nosso

organismo. Além disso, “herdamos” também um mundo já constituído, com o qual interagiremos para constituir nosso

próprio Umwelt[2].

Maturana e Varela (1995) trabalham com a idéia de que há uma continuidade entre o social e o humano e suas bases biológicas, assim como Piaget. Para eles, o fenômeno de conhecer não pode ser equiparado à existência de ‘fatos’ ou objetos lá fora, que podemos captar e armazenar na cabeça. A experiência de qualquer coisa ‘lá de fora’ é validada pela estrutura humana que a torna

possível.

Há uma circularidade entre ação e experiência, de forma que todo ato de conhecer produz um mundo. Ou seja, toda reflexão produz um mundo, pois se constitui numa ação humana, realizada por alguém em particular, num determinado contexto. Em outras palavras, a cognição se constitui numa “ação efetiva”, que

permite a um ser vivo continuar sua existência, em determinado meio, produzindo aí seu mundo.

Segundo a teoria piagetiana, a conquista dos objetos ou

conhecimento dos dados ambientes, não é de forma alguma uma cópia do real, uma vez que envolve ações e suas coordenações.

Interagir implica, do ponto de vista do sujeito, poder assimilar o objeto a suas estruturas, ou seja, significa que “existe um esquema qualquer por meio do qual um elemento exterior pode ser

incorporado a este sujeito” (Macedo, 1979, p. 1125)[3].

Como enfatizam Maturana e Varela, nossa forma particular de

Page 44: Convivendo com os Bilionarios

44

sermos humanos e estarmos no fazer humano é a linguagem. E, como demonstra Piaget, a linguagem necessita da função simbólica.

Quando nos tornamos simbólicos, nos tornamos capazes de compreender o próprio conhecer.

A produção do mundo é o cerne pulsante do conhecimento, e está

associada às raízes mais profundas do nosso ser cognitivo. Estas raízes se estendem até a base biológica e se manifestam em todas

as nossas ações e em todo o nosso ser.

O fenômeno do conhecer é um todo integrado, e todos os seus aspectos estão fundados sobre a mesma base. Todo o conhecer

depende das estruturas daquele que conhece e, as bases biológicas do conhecer não podem ser entendidas somente pelo exame do sistema nervoso, pois estão enraizados no organismo

como um todo (Maturana ; Varela, 1995).

As interações entre sujeito e objeto, partem de atividades espontâneas dos organismos, desencadeadas por estímulos externos. Segundo Piaget, a partir de tais interações, os

conhecimentos se orientam em duas direções complementares: a conquista dos objetos ou dados ambientais pelas ações e suas coordenações; e a tomada de consciência das condições internas

dessas coordenações.

Para Piaget, o conhecimento envolve processos de ajustes, que propiciam o desenvolvimento de novos esquemas de ação, como

reflexo da sua organização.

Qualquer ação é uma forma de assimilar e, em maior ou menor grau, a assimilação implica ajustar a ação às características do

objeto. Este ajustamento ou acomodação, como diz Piaget, é, portanto, um processo complementar ao da assimilação. De forma que o sujeito ao incorporar o objeto às suas estruturas faz com que estas se ajustem às características do objeto modificando-as. Sem este ajustamento a assimilação seria impossível (Macedo,

1979).

Segundo Lino de Macedo, as estruturas são conjuntos de esquemas, cujas relações entre os elementos se caracterizam por

estabilidade, mobilidade e auto-regulação. Todo esquema é uma coordenação de ação, ou seja, um “saber fazer” por meio do qual o sujeito assimila os objetos às suas estruturas (Macedo, 1979).

As estruturas que compõe os sistemas cognitivos estão submetidas às características essenciais dos sistemas biológicos, os quais são abertos, no sentido de trocas que efetuam com o meio, e, ao mesmo tempo, fechados, pois todos os seus processos se organizam

como ciclos.

Os esquemas de ação são formas funcionais de organização vital. A razão se elabora através de uma seqüência de construções

operatórias criadoras de novidades e precedidas por uma série ininterrupta de construções pré-operatórias, relativas à coordenação das ações, que remontam, eventualmente, à organização biológica em geral (Piaget, 1978)[4].

Todas as manifestações da vida testemunham a existência de organizações[5] como: ciclos metabólicos, macromoléculas,

células, sistemas fisiológicos, processos de diferenciação e multiplicação, entre outros.

A organização vital em forma de ciclos é necessária para a adaptação aos diferentes ciclos do planeta, dia e noite, estações do ano, água e energia. Ou seja, a organização

Page 45: Convivendo com os Bilionarios

45

biológica é o reflexo do processo histórico de interações entre organismos e meio ao longo do tempo.

A organização biológica é essencialmente dinâmica e acaba por integrar, em formas permanentes, um fluxo contínuo de objetos e

acontecimentos variáveis. De forma que, para Piaget, a organização ou a função de organização pode ser confundida com a

própria vida.

Ao falar de seres vivos, estamos pressupondo algo comum entre eles. Qual é então a organização que os define como classe?

A resposta é que os seres vivos se caracterizam, literalmente,

por produzirem continuamente a si mesmos. De forma, que a organização que os define pode ser chamada de organização

autopoiética.

Para Maturana e Varela, a característica mais marcante de um sistema autopoiético é que ele se levanta por seus próprios cordões, e se constitui como distinto do meio circundante

mediante sua própria dinâmica, de modo que ambas as coisas são inseparáveis.

Uma imagem marcante para ilustrar esta idéia de sistema

autopoiético pode ser vista em uma cena do filme “As aventuras do Barão Munchausen”, do diretor Terry Gilliam, onde o

personagem do Barão, vivido pelo ator John Neville, sai do fundo do mar, montado em seu cavalo se puxando pelos próprios cabelos.

Maturana e Varela trabalham com a hipótese, segundo a qual,

quando surgiram na história da Terra as condições suficientes, a formação de sistemas autopoiéticos ocorreu de modo inevitável.

Volta-se aqui a questionar a vida como essencialmente obra do acaso e surge a idéia de contingência, que pode contrapor a visão dicotômica entre os seres humanos e a natureza, nos

posicionando, talvez, mais como uma necessidade do que como um acaso na história evolutiva dos seres vivos.

Notas:

[1] MATURANA, Humberto R. ; VARELA, Francisco G. A árvore do conhecimento: As bases biológicas do entendimento humano.

Campinas : Editorial Psy II, 1995. [2] Umwelt- é uma palavra alemã que significa: “o mundo que está

ao nosso redor”. [3] MACEDO, Lino de. Os processos da equilibração majorante. Ciência e Cultura. São Paulo, v. 31, n. 10, p.1125-1128, out.,

1979. [4] PIAGET, Jean. [1967] Biologia e conhecimento. 1ed. Porto :

Rés ed, 1978. [5] Entende-se por organização o conjunto das relações que devem

se dar entre os componentes de um sistema para que este seja reconhecido como membro de uma classe específica.

Palavras-chave: Maturana, Varela, Piaget, sistema autopoiético, organização biológica, assimilação, Lino de Macedo, esquemas de

ação

Referências Título: A organização biológica e o desenvolvimento humano

Capítulo: Interação e Meio - A filtragem do Mundo-5.2 Autora: Gladis Franck da Cunha

Publicado em: 03/12/2007

Page 46: Convivendo com os Bilionarios

46

Organismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Em biologia e ecologia um organismo é um ser vivo. Uma extensão polémica deste conceito afirma que a própria Terra é um

organismo vivo. Chama-se a esta hipótese a Hipótese de Gaia. A origem da vida e as relações entre as suas maiores linhagens são controversas. Dois grandes grupos podem ser identificados, os

procariontes - que não apresentam um verdadeiro núcleo celular - e os eucariontes, em que o ADN se encontra organizado em cromossomos dentro do núcleo celular. Os procariontes são geralmente agrupados em dois domínios, chamados Bacteria e

Archaea. De acordo com a teoria endosimbiótica as plantas teriam adquirido dois organelos das suas células, nomeadamente a

mitocôndria e os cloroplastos, de bactérias endosimbióticas.

Características comuns a muitos organismos incluem:

• Movimento • Alimentação • Respiração • Crescimento • Reprodução

• Sensação (sensibilidade a estímulos externos)

No entanto, estes não são universais. Muitos organismos são incapazes de movimento independente, e não respondem diretamente ao seu ambiente. Os microrganismos, como as bactérias, podem não

ter respiração, usando, em vez disso, caminhos químicos alternativos.

O R G A N I Z A Ç Ã O

Biológica • Átomos o Molécula Macromolécula

Organelo Célula

Tecido Órgão

Sistema orgânico Organismo

• Organismo Ambiental

o População Comunidade Ecossistema

Biosfera

Os O R I G E M

coacervados teriam se fundido e dado forma a primeira criatura Viva (mais ou menos):

O Protobionte!

C L A S S I F I C A Ç Ã O

Os seguintes artigos são pontos de entrada para informação sobre

a classificação de organismos: • Classificação científica • Nomenclatura binomial

• Espécie

Page 47: Convivendo com os Bilionarios

47

Os

V Í R U S

Vírus não são tipicamente considerados como organismos porque não são capazes nem de reprodução nem de metabolismo

independente. O que é problemático, porque alguns parasitas e endosimbiontes são incapazes de vida independente. Apesar dos vírus possuírem enzimas e moléculas características de seres

vivos, são incapazes de sobreviver fora da célula hospedeira e a maioria dos seus processos metabólicos requerem um hospedeiro e a sua máquina genética. A origem destes parasitas é incerta, mas

há quem diga que evoluíram de bactérias primitivas.

Um dos parâmetros básicos de um organismo é o seu

T E M P O D E V I D A

tempo de vida. Alguns animais têm vidas tão curtas como um dia, enquanto que

algumas plantas podem viver milhares de anos. O envelhecimento é importante para determinar o tempo de vida da maioria dos organismos, bactérias, de um vírus ou até de um prion.

O organismo ou ser vivo, sob o ponto de vista da

C O M O S E R V I V O

biologia, é um ser que:

• É constituído por células; • Desenvolve-se e Cresce;

• Responde a estímulos do meio; • Reproduz-se (à excepção de certos seres vivos como a

mula).

Podemos dividir academicamente a

Constituição

Biota que constitui todos os seres vivos em:

• Super reino: Acytota o Reino: Vírus

Vírus, Agentes sub-virais e viróides • Super reino: Prokaryota

o Reino: Monera Bactérias, cianobactérias e nanobactérias

• Super reino: Eukaryota o Reino: Fungi

Fungos o Reino: Metaphyta

Plantas e algas pluricelulares o Reino: Metazoa

Animais o Reino: Protista

Protozoários e algas unicelulares O primeiro ser vivo da terra foi o Protobionte.

N.1 não veio apenas antes de nós, não foi somente algo que precedeu: é a base secundária do edifício, o primeiro andar (sendo o subsolo N.0, a natureza físico-química) – se ele desabar nós cairemos junto. É a nossa fábrica de alimentos, posta pela Natureza geral; é algo que funciona (ou funcionava) sem que tenhamos (ou tivéssemos) de nos preocupar com ela. Assim como, mais distante, N.0 FQ proporciona a bandeira elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia), N.1 biológica-p.2 proporciona os quatro alimentos.

OS QUATRO ELEMENTOS BIO-P.2

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Roda dos Alimentos Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Roda dos Alimentos é uma representação gráfica, criada pelos portugueses em 1977 no âmbito da Campanha de Educação Alimentar "Saber comer é saber viver", que ajuda a escolher e combinar os

alimentos que deverão fazer parte da alimentação diária. É um símbolo em forma de círculo que se divide em segmentos de diferentes tamanhos que se designam por Grupos e que reúnem alimentos com propriedades nutricionais semelhantes. Mas, em muitos outros países a roda dá lugar à pirâmide dos alimentos, que na opinião dos especialistas nacionais não representa aquilo

que deve ser uma alimentação saudável, ou seja, completa, equilibrada e variada. É que a pirâmide hierarquiza os

alimentos, dando assim mais importância a uns que a outros. E isto não está correcto, pois deve-se dar igual importância a

todos os alimentos. A evolução dos conhecimentos científicos e as diversas alterações na situação alimentar portuguesa conduziram à

necessidade da sua reestruturação. A nova Roda dos Alimentos agora apresentada mantém o seu formato original, pois este é já

facilmente identificado e associa-se ao prato vulgarmente utilizado. Foram ainda objectivos desta reestruturação a

promoção dos valores culturais e sociais dos portugueses ao promoverem-se produtos tradicionais como o pão, o azeite ou as

hortícolas. Além disso, foram considerados objectivos pedagógicos e nutricionais. A nova versão subdivide alguns dos anteriores grupos e estabelece porções diárias equivalentes, para além de incluir a água no centro desta nova representação

gráfica.

C O N S T I T U I Ç Ã O Antiga

Existiam 5 grupos de alimentos sem indicação das porções

recomendadas por dia. Os grupos de alimentos eram os seguintes:

I Leite e derivados

II Carne, peixe e ovos

III Óleos e gorduras

IV Cereais e leguminosas

V Hortaliças, legumes e frutos

Nova É composta por 7 grupos de alimentos de diferentes dimensões, os quais indicam a proporção de peso com que cada um deles deve

estar presente na alimentação diária:

Cereais e derivados, tubérculos 4 a 11 porções 28%

Hortícolas 3 a 5 porções 23%

Fruta 3 a 5 porções 20%

Lacticínios 2 a 3 porções 18%

Carnes, pescado e ovos 1,5 a 4,5 porções 5%

Leguminosas 1 a 2 porções 4%

Gorduras e óleos 1 a 3 porções 2%

Embora não possuindo um grupo próprio, a água assume a posição central na nova roda dos alimentos. Por ser um bem tão essencial à vida, recomenda-se o seu consumo diário na ordem dos 1,5 a 3

litros.

Alimentação balanceada

Page 49: Convivendo com os Bilionarios

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Alimentação balenceada significa alimentar-se corretamente, ingerindo

nutrientes necessários para beneficiar a saúde. Uma boa alimentação pede uma nutrição balanceada, ou seja, cerca de

50% a 60% de carboidratos, 20% a 25% de proteínas, 20% a 30% de gordura e 300 g a 400 g de frutas, verduras e legumes, que devem ser

ingeridos diariamente. Seguir uma alimentação balanceada e adequada não significa deixar de

comer, mas sim praparar os alimentos de forma diferente, trocar frituras por grelhados ou cozidos, e incorporar alguns hábitos novos

para reduzir os riscos de infarto. Altos índices de doenças associadas à obesidade mostram que cuidar da

alimentação e associá-la à prática esportiva é fundamental. A adoção de um cardápio equilibrado, ajuda a prevenir o aparecimento

de doenças crônico-degenerativas como obesidade, hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e envelhecimento precoce.

O ideal é se alimentar a cada três ou quatro horas, sem exageros, podendo abusar somente das frutas, vegetais, legumes, sucos naturais e

água. É importante também evitar frituras e doces em excesso.

Dicas para uma alimentação balanceada:

Evitar gorduras saturadas, gorduras mais sólidas, com lenta digestão, derivadas de fontes animais. Exemplos: manteiga e chantilly.

Diminuir a quantidade de sal e açúcar para evitar doenças como hipertensão e diabetes;

Optar pela ingestão de vegetais e integrais; Ingerir, no mínimo, três vezes por semana, carne branca (peixes

e aves);

Classificação dos alimentos:

Alimentos Energéticos: Contribuem para o fornecimento de energia para o corpo funcionar. São encontrados nas massas e açúcares, como

arroz integral, pão integral, batata e doces; Alimentos Reguladores: Frutas, legumes, verduras e água. Fornecem vitaminas, minerais e fibras, garantindo melhor rendimento e

o bom funcionamento orgânico. Alimentos Construtores: Leite, feijão, ovos, peixe, carnes, frango, ervilha. São importantes para o crescimento, desenvolvimento,

manutenção e reparação de tecidos. É o grupo das proteínas. Alimentos Oleaginosos: Castanhas, carnes e doces. São altamente

energéticos. Dieta Alimentar

por : DaianeSANTOS Autor : Wikipédia

Publicado em: março 01, 2008

Dieta sangüínea é a classificação dos alimentos de acordo com o grupo

sangüíneo. DIETA - QUAL É A MELHOR PARA O SEU TIPO SANGUINEO?

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Seu Corpo se sente Mal? Elimine as toxinas e resíduos que estão roubando sua saúde!

Coma os alimentos

SERÁ QUE FUNCIONA? Sim

indicados para o seu tipo sanguineo e viva com mais saúde.

Page 50: Convivendo com os Bilionarios

50

A dieta do tipo sangüíneo foi desenvolvida pelo médico naturopata Peter J. d''Adamo e publicada em seu livro "Eat right for your type" (Alimente-se corretamente de acordo com seu tipo de sangue), publicado

em 1996 nos Estados Unidos da América. Basicamente, esta dieta segue a premissa de que cada grupo sangüíneo (A, B, AB e O) deve ingerir alimentos específicos. Para cada grupo

sangüíneo, os alimentos podem ser classificados como: Benéficos: alimentos que previnem e tratam doenças;

Neutros: alimentos que não previnem doenças, porém, também não prejudicam à pessoa;

Nocivos: alimentos que podem agravar ou causar danos à pessoa.

Nova Roda dos Alimentos Conheça o que mudou na Roda dos Alimentos e aprenda a comer

de uma forma mais variada, equilibrada e completa..

A Roda dos Alimentos é um instrumento de educação

alimentar destinado à população em geral. Esta representação gráfica foi concebida para orientar as escolhas e combinações

alimentares que devem fazer parte de um dia alimentar saudável.

Utilizada desde 1977, como parte da Campanha de Educação Alimentar “Saber comer é saber viver”, a Roda dos Alimentos

sofreu recentemente uma reestruturação, motivada pela evolução dos conhecimentos científicos e pelas alterações nos

hábitos alimentares portugueses. Mantendo o formato circular original, associado ao prato

vulgarmente utilizado às refeições, a nova versão subdivide alguns dos anteriores grupos e estabelece porções diárias equivalentes, para além de incluir a água no centro desta

nova representação gráfica. A nova Roda dos Alimentos é composta por sete grupos, com funções e características nutricionais específicas:

• Cereais e derivados, tubérculos – 28% • Hortícolas – 23%

• Fruta – 20% • Lacticínios – 18%

• Carne, pescado e ovos – 5% • Leguminosas – 4%

• Gorduras e óleos – 2% Dentro de cada divisão estão reunidos alimentos

nutricionalmente semelhantes entre si, para que possam ser regularmente substituídos, assegurando a variedade

nutricional e alimentar. No site da Direcção-Geral da Saúde estão disponíveis mais informações sobre a roda dos alimentos e outras informações

sobre alimentação, tais como: as recomendações nutricionais e alimentares para a população portuguesa, princípios para uma alimentação saudável, como diminuir o consumo de gordura, açúcar e sal, e como aumentar o consumo de hortaliças,

legumes e frutos.

Os quatro elementos na alimentação Tudo o que acontece na Natureza, acontece também conosco.

Na primavera, quando o plantio acontece, precisamos revolver a

Page 51: Convivendo com os Bilionarios

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terra, ou seja, provocar a entrada de ar, para que as sementes ai plantadas recebam os elementos nutritivos. O florescimento

está acontecendo, tudo fica mais colorido. O calor está presente,sem ser demasiado, temos mais libido, adquirimos impulsos para novos projetos, necessidade de coisas novas,

buscamos novos amigos, novos caminhos. O entusiasmo nos leva para frente e nos vamos dando conta que existe um novo começo. Em relação aos alimentos que são mais abundantes nesta estação,

temos as flores, como brócolis, alcachofra, couve-flor, os brotos de bambu, de soja, de feijão; temos ainda as cores mais vivas, mais frescor, menos cozimento, pois temos mais apetite pelos alimentos crus, o que nos estimula a fazer pratosmais

coloridos e leves. No verão, a energia é exuberante. As sementes que brotaram, na primavera, tomaram corpo, e estão oferecendo seus primeiros

botões e frutos. Conosco também; vamos desabrochando, vestimos roupas mais leves, encontramos novos amigos, sem pressa e sem

grandes esforços, já que o calor mais intenso nos impede demuita atividade.

Em relação aos alimentos, nos preocupamos em ingerir mais saladas, mais frutas, sucos, água de coco e alimentos em geral, de fácil digestão, já que isto demanda um esforço do organismo.

Com a elevação da temperatura ambiente, é bom cuidar da hidratação do corpo, já que as perdas de água pelo suor

aumentam. Em condições regulares, o organismo de uma pessoa adulta perde cerca de dois litros e meio de água por dia,

levando-se em conta o suor, a urina, as fezes e a evaporação através da pele.

Com a aproximação do Outono, o tempo vai ficando mais fresco e tendemos a nos recolher em ambientes fechados, buscando uma intimidade maior nos relacionamentos. Esta estação nos pede

alimentos com mais cozimento, como as raízes, cenoura, beterraba,

rabanete, nabo. O Inverno simboliza o fim de um ciclo que se renova a cada ano.

Esta estação marca uma quietude da natureza, onde nos recolhemos, para refletir sobre os acontecimentos do ano, e nos preparamos para o próximo ciclo, assim como a terra se esfria e hiberna até a chegada da primavera, para ser novamente revolvida

e começar de novo. Em relação aos alimentos, a necessidade de calorias é maior, vamos usar os alimentos mais cozidos, leguminosas, feijão, lentilha, grão de bico, soja, sopas de raízes, carnes; de

preferência com condimentos como salsa, cebolinha, manjerona, orégano.

Quando trazemos para nossa consciência e aplicamos estes princípios em nossas vidas, estamos preservando a Vida e

seguindo as orientações que a Natureza nos oferece.

RECLAMANDO DE DEUS E DA NATUREZA (não é bom não reclamar, mas o tempo todo também enjoa)

A HISTÓRIA DAS VITAMINAS (é uma família importantíssima)

Page 52: Convivendo com os Bilionarios

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Vitamina Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

As vitaminas são substâncias orgânicas, presentes em pequena quantidade nos alimentos naturais, essenciais para o metabolismo normal e cuja carência na dieta pode causar doenças. Não podem ser

sintetizadas pelo homem, pelo menos em quantidades apreciáveis. A deficiência de vitaminas é chamada de hipovitaminose ou avitaminose. O excesso também pode trazer problemas, no caso das vitaminas

lipossolúveis, de mais difícil eliminação, é chamado de hipervitaminose. Atualmente é reconhecido que os seres humanos necessitam de 13 vitaminas diferentes.

O nome vitamina foi criado pelo bioquímico polonês Casimir Funk em 1912, baseado na palavra latina vita (vida) e no sufixo -amina (aminas vitais ou aminas da vida). Foi usado inicialmente para descrever estas substâncias do grupo funcional amina, pois naquele tempo pensava-se que todas as vitaminas eram

aminas. Apesar do erro, o nome se manteve. As vitaminas podem ser classificadas em dois grupos de acordo com sua solubilidade. Quando solúveis em gorduras, são agrupadas como vitaminas lipossolúveis e sua absorção é feita junto à da gordura, podendo acumular-se no organismo alcançando níveis tóxicos.

São as vitaminas A, D, E e K. Já as vitaminas solúveis em água são chamadas de hidrossolúveis e consistem nas vitaminas presentes no complexo B e a vitamina C. Essas não são acumuladas em altas

doses no organismo, sendo eliminada pela urina. Por isso se necessita de uma ingestão quase diária para a reposição dessas vitaminas. Algumas vitaminas do Complexo B podem ser encontradas como co-

fatores de enzimas, desempenhando a função de coenzimas. Apesar de precisarem ser consumidas em pequenas quantidades, se houver deficiência de algumas

vitaminas, estas podem provocar doenças específicas, como: beribéri, escorbuto, raquitismo e xeroftalmia.

C L A S S I F I C A Ç Ã O D A S V I T A M I N A S

Muitas substâncias já foram consideradas essenciais aos seres humanos, mas com o tempo descobriu-se que não eram, embora possam ter mantido o nome "vitamina". As vitaminas atualmente consideradas

essenciais aos humanos são as seguintes:

Hidrossolúveis • tiamina (vitamina B1)

• riboflavina (vitamina B2) • ácido pantotênico (vitamina B5)

• piridoxina, piridoxamina e piridoxal (Vitamina B6) • ácido fólico

• cobalamina (vitamina B12) • ácido ascórbico (vitamina C)

• biotina (vitamina Bh) • niacina (vitamina PP)

Lipossolúveis • Vitamina A • Vitamina D • Vitamina E • Vitamina K

Segundo o Food and Drug Administration (FDA)Dose Diária Recomendada (DDR)

[1]

Devido ao importante papel no metabolismo como um todo, é necessário que recebamos uma quota

mínima de vitaminas diariamente. De acordo com o FDA, os valores diários recomendados para uma pessoa adulta são:

• Vitamina A: 5000 IU • Vitamina C: 60 mg

• Vitamina D: 400 IU (10 mcg) • Vitamina E: 30 IU (20 mg)

• Vitamina K : 80 mcg • Vitamina B1Tiamina: 1.5 mg

• Vitamina b2 Riboflavina: 1.7 mg • Niacina: 20 mg

• Vitamina B6 Piridoxina: 2 mg

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• Folato: 400 mcg (0.4 mg) • Vitamina B12 Cianocobalamina: 6 mcg

• Biotina: 300 mcg • Vitamina B5 Ácido Pantotenico: 10 mg

O segredo está na utilização de doses balanceadas para proteger a saúde.

P O L I V I T A M Í N I C O S E S U P L E M E N T O S D E V I T A M I N A S

Especialistas em nutrição e medicina concluiram que a suplementação de vitaminas e sais minerais em quantidades balanceadas pode evitar carências nutricionais e ainda mais: prevenir doenças crônicas

como o câncer. [2].

H I S T Ó R I A D A S V I T A M I N A S E S U A D E S C O B E R T A

Thursday, October 2, 2008 15:53 Quem descobriu as vitaminas? Tudo aconteceu há pouco tempo.

O nome vem do latin “Vita”, vida + elemento composto amina, porque Casimir Funk, ao criar o termo,

em 1911, descobrindo a primeira vitamina - vitamina B1- identificou-a como uma amina imprescindível para a vida.

Desde as experiências fundamentais de Lavoisier, no século XVIII, até os estudos de Funk, um período de hipóteses, de investigações experimentais e observações clínicas imperou, por etapas, até chegar-se ao

ano de 1920, encerrando-se, assim o que poderia denominar o primeiro ciclo das investigações vitaminológicas. No período de 1920 a 1940 estudos, de maneira incrementada, possibilitou a

identificação da causa de diversas doenças, hoje reconhecidas como carências e a descoberta de novos fatores vitamínicos tais como a distinção entre as vitaminas A e D, a natureza nutricional e a

vitaminótica da pelagra, a função nutritiva da riboflavina, as diversas funções da tiamina, a descoberta do ácido ascórbico, da biotina, da vitamina K, do ácido fólico, o isolamento da vitamina E, da vitamina B12 e a constatação que, sob a denominação genérica de vitamina B, estavam grupados diversos fatores

vitamínicos de estrutura e funções diferentes que compunham o chamado “complexo B”. Nesse período foram tentadas com sucesso as primeiras sínteses vitamínicas e sobre maneira enriquecido

o patrimônio vitaminológico com o estabelecimento de sua importância na nutrição, suas fontes alimentares, suas funções fisiológicas e seu emprego em diversas afecções em que elas se mostram, em

muitos casos, eficazes.

Capítulo 3 O SER HUMANO, TODOS OS SISTEMAS (é claro que aí só estão os sistemas biológicos-p.2, não constam os sistemas psicológicos-p.3, os sistemas de pensamento, as fitas de herança racional)

Page 54: Convivendo com os Bilionarios

54

Uma viagem através dos sentidos Introdução

O corpo humano é a mais perfeita máquina já construída e é formado por diversas partes que se relacionam entre si, ou seja, os vários sistemas que formam nosso

organismo dependem um do outro para realizarem suas atividades. Milhares de reações químicas acontecem a todo o momento e são responsáveis pela manutenção e o

funcionamento perfeito do nosso corpo.

O corpo humano vem se transformando e evoluindo para se adaptar aos diversos ambientes que o homem foi conquistando com o passar do tempo.

Os sentidos são a porta de ligação do nosso meio interno com o ambiente. Por meio dos sentidos, o organismo pode perceber as coisas que nos rodeiam e mandar as mensagens necessárias para nossa melhor adaptação, contribuindo assim, com a sobrevivência e a

integração do ser humano com o ambiente no qual ele está inserido.

Os sentidos estão ligados a todos os sistemas, então: os convido a fazer uma viagem através dos sentidos.

Imagem: BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson R. O Corpo Humano. São Paulo, Ed. Ática, 2000.

Page 55: Convivendo com os Bilionarios

55

Capítulo 4

Segue abaixo um histórico do desenvolvimento da informática e das tecnologias ligadas a computação em geral.

A EVOLUÇÃO DA COMPUTAÇÃO

1622 - O matemático inglês William Oughtred desenvolve a primeira régua de cálculo.

1642 - O pesquisador francês Blaise Pascal cria a primeira calculadora. 1822 - O matemático inglês Charles Babbage projeta um computador mecânico,

porém este não saiu do papel. 1847 - É criado o sistema binário pelo matemático inglês George Boole.

1880 - O norte-americano Herman Hollerith cria um processador de dados eletromecânico. O sistema usava cartões perfurados para inserir dados.

1930 - Nos Estados Unidos, o engenheiro eletricista Vannevar Bush desenvolve um computador usando válvulas de rádio.

1946 - Os engenheiros norte-americanos John William Mauchly e John Presper Eckart Jr desenvolvem o Eniac, o primeiro computador eletrônico. O Eniac foi desenvolvido para servir aos interesses bélicos dos EUA na II Guerra Mundial.

Page 56: Convivendo com os Bilionarios

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Serviu para fazer os cálculos no desenvolvimento da bomba atômica. 1954 - A empresa eletrônica Texas Instruments fabrica o transistor usando silício.

1956 - Surge, no MIT - Instituto de Tecnologia de Massachusetts - o primeiro computador que utiliza transistores.

1963 - Douglas Engelbart patenteia o mouse. 1964 - Paul Baran, pesquisador norte-americano, projeta e cria a primeira rede de

computadores interligada por fios. 1966 - A IBM desenvolve o Ramac 305, utilizando discos de memória com

capacidade de 5 megabits. 1968 - Douglas Engelbart cria um sistema com mouse, teclado e janelas ( windows

). 1971 - A Intel cria o MCS-4, primeiro microcomputador pessoal com o

processador 4004. 1972 - A empresa Atari cria o primeiro videogame com o jogo Pong.

1975 - desenvolvem a linguagem Basic, primeira linguagem para microcomputadores, . As linguagens anteriores eram adequadas aos grandes e

médios computadores. 1975 - Bill Gates e Paul Allen fundam a Microsoft.

1976 - Steve Wozniak e Steve Jobs projetam e desenvolvem o micro Apple I. No mesmo ano a dupla a Apple Computer Company.

1981 - A IBM lança o micro PC 5150. 1985 - A Microsoft o sistema operacional Windows e o Word 1.0 (primeira versão

do processador de textos). 1989 - Tim Berners-Lee , pesquisador europeu cria a World Wide Web ( WWW)

que origina a Internet. 1991 - Linus Torvald lança o sistema operacional Linux com código-fonte aberto. 1992 - A empresa americana Microsoft lança o sistema operacional Windows 3.1.

A nova versão do Windows incorpora tecnologias voltadas para a utilização de CD-Roms.

1993 - Surge o primeiro browser, o NCSA Mosaic. 1993 - A empresa de processadores Intel coloca no mercado o processador Pentim.

1994 - É criado o navegador de internet Netscape Navigator. 1995 - Chega ao mercando o Windows 95, trazendo incorporado o navegador

Internet Explorer. 1995 - Criada a linguagem Java pela Sun Microsystems.

1997 - Garri Kasparov, campeão mundial de xadrez, perde pra o computador Deep Blue da IBM.

1997 - Justin Fraenkel desenvolve o Winamp, programa utilizado para ouvir músicas no formato MP3.

1998 - A Microsoft lança no mercado o Windows 98. 1999 - A Intel lança no mercado o processador Pentium III.