controle e prevenÇÃo de incÊndios florestais do parna

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PLANO DE CONTROLE, PREVENO E COMBATE AOS INCNDIOS FLORESTAIS DO PARNA CAPARA E SEU ENTORNO

APAGA A VIDA, APAGA A GUA, APAGA VOC.

Parque Nacional do CaparaRua Vale Verde S/N - Alto Capara/ MG CEP 36836-000 - Telefax. (0xx32) 3747-2565 / 2555 E-mail : [email protected] / [email protected] / [email protected] Homepage: http://parnacaparao.vila.bol.com.br

Parque Nacional do Capara / 2004

MINISTRA DO MEIO AMBIENTE Marina Silva PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVVEIS Marcus Luiz Barroso Barros GERENTE EXECUTIVO DO IBAMA - MG Roberto Messias Franco COORDENADOR DO CENTRO NACIONAL DE PREVENO, CONTROLE E COMBATE AOS INCNDIOS FLORESTAIS Heloso Bueno Figueiredo COORDENADOR DO CENTRO NACIONAL DE PREVENO, CONTROLE E COMBATE AOS INCNDIOS FLORESTAIS IBAMA-MG Vicente Soares dos Santos COORDENADOR DO PREVFOGO NA UC: Wellington Antnio Lopes Tcnico Administrativo CHEFE DO PARQUE NACIONAL DO CAPARA Estevo Jos Marchesini Fonseca,

ELABORAO:

Wellington Antnio Lopes Tcnico Administrativo Erich Carlos de Oliveira Encarregado da Minas Servios Gerais Elianir Fernandes Bezerra - Tcnico Ambiental Csar Francisco de Assis Pena - Tcnico Ambiental Jorge Damio Medeiros Lima - Tcnico AmbientalLEVANTAMENTO DA FLORA ENDMICA:

Lcio de Souza Leoni Pesquisador e Curador do Herbrio Guido PbstREVISO: Estevo Jos Marchesini Fonseca.

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SUMRIO

Pgina

INTRODUO .................................................................................................................................. JUSTIFICATIVA.................................................................................................................. .............. Tabela I Incndios ocorridos nos ltimos anos no Parque e seu entorno.............................. Grfico I Incndios ocorridos nos ltimos anos no Parque e seu entorno............................ EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS MAIS UTILIZADAS ........................................................ Tabela II Materiais de Preveno, Controle e Combate a Incndios Florestais ................... AOES PROPOSTAS PARA 2004 ................................................................................................... LOCALIZAO DOS PONTOS DE PROBABILIDADE DE FOGO.............................................. Mapa I Coordenadas dos pontos de maior Probabilidade de Fogo ................................... LOCALIZAO ESPCIES ENDEMICAS ..................................................................................... Mapa II Coordenadas das Plantas Endmicas ...................................................................... PONTOS DE APOIO A FISCALIZAO ........................................................................................ FOTOS DOS INCENDIOS OCORRIDOS NO ANO DE 2003 ........................................................ CONCLUSO .................................................................................................................................... BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................ ANEXOS......................................................................................................................... ....................

3 5 6 7 8 11 13 16 18 19 20 21 24 26 27 28

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INTRODUO

Incndios sempre aconteceram desde os primeiros tempos, mas eram causados por raios ou raramente por lava e cinza de vulco, e se extinguiam naturalmente. Porm nos ltimos tempos os incndios aumentaram em nmero e rea queimada. Causados principalmente pela expanso da agricultura e pecuria, sendo a soja, o caf, o milho e o gado de corte as atividades que vm causando maior impacto. As maiorias das queimadas so feitas sem proteo ou aceiro, sem mencionar aquelas que so realizadas de forma criminosa. At pouco tempo atrs, quando se discutia sobre a preservao do meio ambiente e o no uso do fogo, era por muitos considerados, causa de ambientalistas. Porm, com o tempo e muitas campanhas de esclarecimento atravs dos meios de comunicao, a mentalidade das pessoas est mudando. Muitos que antes derrubavam a mata e colocavam fogo, vira cair produtividade de suas plantaes, o gado morrer e suas nascentes secarem. O uso sistemtico de fogo, leva a perda da matria orgnica e da micro fauna do solo, tornando-o seco e r ido. A cobertura vegetal para o solo, metaforicamente falando, uma "pele que protege contra os efeitos do sol e das chuvas. Desprovida de sua "pele", a terra sofre com as eroses e perde seu poder de infiltrao, e como conseqncia mais grave temos o desaparecimento das fontes de gua. O mundo s possui 1% de gua potvel, e deste somente 0.7% disponvel para o consumo, os 0.3% restantes esto em calotas polares, atmosfera e lenis fraticos. A percepo quanto ao fato da gua ser um recurso natural finito e altamente ameaado, deve ser trabalhada com a populao, especialmente aquela de reas com aparente fartura de gua. O Brasil o recordista mundial em diversidade biolgica (biodiversidade): em seu territrio concentra-se o maior nmero de espcies vegetais e animais do planeta. Cerca de 20 % das espcies conhecidas no mundo esto aqui e muitas delas no so encontradas em nenhum outro lugar - so as chamadas espcies Endmicas. No Parna Capara existe 25 espcies Endmicas, tambm existe no Parque 3 rios que nasce dentro dele que vai desaguar em 3 Bacias Hidrogrficas que so: Bacia do Rio Doce, Bacia do Rio Itabapoana e Bacia do Rio Itapemirim, e tem uma diversificada fauna e flora.

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Para preservar essas enormes riquezas foram criadas as Unidades de Conservao, espaos delimitados do territrio que recebem proteo especial, de acordo com suas caractersticas. Em algumas delas uma parcela dos recursos naturais pode ser utilizada, contanto que se observem as regras de conservao da Natureza. Diferente do cerrado Sensu Stricto que bem mais adaptado ao fogo, como demonstrado por Silva (1999) e Fechner (1999) em dois levantamentos diferentes, onde a mortalidade foi de 30% e 6,31% respectivamente, a floresta atlntica muito mais frgil. Estudos mostram que o efeito negativo do fogo vai alm do enfraquecimento do solo e do comprometimento dos recursos hdricos. Pesquisas recentes mostram que um incndio numa mata de galeria leva a uma perda da vegetao arbrea maior que 40% (Ramos 1999). A recuperao desta rea pode levar muitas dcadas, pois as rvores que no morreram com o fogo, ficam inviabilizadas durante anos, para a produo de sementes. Em 1999, o Parque Nacional do Capara, preocupado com a ocorrncia de incndios florestais em suas reas, realizou um trabalho de esclarecimento no entorno da Unidade sobre o uso adequado do fogo nas propriedades. Este trabalho foi feito com mais intensidade na regio noroeste, indo dos crregos de Dores do Rio Preto, com municpio de mesmo nome, a Santa Clara do Capara, municpio de Ina. Esta sensibilizao de suma importncia, j que todas as queimadas no parque so oriundas das localidades vizinhas. Durante este trabalho as propriedades foram identificadas e mapeadas e seus proprietrios foram entrevistados sobre suas intenes de usar o fogo e as caractersticas de suas reas. O principal objetivo deste questionrio foi elaborar um mapa que pudesse subsidiar um plano de preveno de incndios, mostrando as reas de maior risco aos incndios, considerando as caractersticas locais que facilitam a propagao do fogo, tais como presena de material combustvel, manejo da propriedade, cultura agrcola existente, entre outras (ver mapa do Parna Capara e entorno).

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JUSTIFICATIVA

O trabalho de contato com os proprietrios do entorno do Parque, orientando e esclarecendo sobre os procedimentos de queima controlada foi muito eficiente na preveno aos incndios durante os ltimos anos. Comparando com os dados de 1997 , 1999,2000,2001,2002,2003, a diferena da rea queimada no entorno bastante significativa. No ano de 2000, praticamente no houve ocorrncia de fogo, alguns fatores podem ter influenciado este quadro, alm das atividades preventivas da equipe do PARNA, como por exemplo, a no expanso das lavouras cafeeiras, naquele ano. Tanto no ano de 2000, 2001 como em 2002, a principal causa das ocorrncias foi prtica dos proprietrios de impedir a regenerao natural. Apesar do aumento da rea queimada em 2002, ainda foi menor que no ano de 99. Os dados podem ser conferidos nas tabelas a seguir. O PARNA Capara se preocupou em 2003, em dar curso de reciclagem aos Brigadistas e alguns funcionrios do Parque, preparando tambm voluntrios no entorno O IBAMA/PREVFOGO/Parna Capara formalizou a contratao de 15 Brigadistas no perodo mais crtico de riscos de incndios (junho a dezembro). Esta equipe fortaleceu as atividades de preveno, controle e combate s queimadas no Parque e seu entorno, contribuindo sobremaneira para a reduo das reas queimadas nos ltimos anos. Considerando o exposto consideramos que a preveno ao fogo de primordial importncia. E considerando os resultados alcanados o IBAMA/PARNA Capara ir dar continuidade ao trabalho iniciado em 99, buscando construir parcerias com os municpios vizinhos ao Parque Nacional do Capara para implementar o Plano de Preveno aos Incndios que descrito neste documento e como exemplo a SEAMAES , nos convidou a participar da elaborao do Sistema Estadual de Preveno, Controle e combate a Incndios Florestais no mbito estadual.

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Incndios ocorridos nos ltimos anos no Parque Nacional do Capara e entorno (em hectares)1999 Crregos 2000 2001 rea Queimada em hectares 2002 2003 Entorno Dentro UC Total

Crrego Rio Claro Crrego Braz Crrego Calado Crrego Caldeiro Crrego Caldeiro Crrego dos Custdio Crrego dos Piles Crrego Esprito Santo Crrego Forquilha Crrego Hilrio Crrego Liberdade Crrego Pouso Alto Crrego Prudente Crrego Santa Clara Crrego So Joo Prncipe Crrego So Jos da Trs Pontes Crrego Trs Pontes Crrego Veadinho Total

6 20 10 8 3 50 1 2 100

10 10

5 32 2 15 54

4 8 12

20 30 0 17,03 4 2 73,03

51 350 10 20 8 439

57 370 10 20 8 40 20 22,03 3 82 4 6 10 15 3 2 8 8 688,03

Tabela I

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Incndios Florestais ocorridos no entorno do Parque Nacional do Capara / 2003300 250 200 150 100 50 0 Brs Hectares Grfico I 250 Rio Claro 36 Custdio 30 Piles 20 Caldeiro 20

Esprito Santo 20

Trs Pontes 8

Liberdade SJ.Principe 4 2

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EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS MAIS UTILIZADAS NA PREVENO, CONTROLE E COMBATE AOS INCNDIOS FLORESTAIS NO PARNA CAPARA

A operao de combate aos incndios florestais, na maioria dos casos, depende do tipo e qualidade de ferramentas e equipamentos empregados, como tambm da preparao dos combatentes para utiliz-los adequadamente. As ferramentas manuais tm sido desenhadas para cumprir diversas funes na construo da linha ou na prpria extino do incndio, de maneira que uns poucos homens possam atuar eficientemente, evitando, medida do possvel, a utilizao de maquinrio pesado ou outros equipamentos, normalmente excessos ou no disponveis. As ferramentas manuais so indispensveis em qualquer unidade de combate, especialmente em pases como Brasil, onde os custos elevados tornam a disponibilidade de equipamentos motorizados ou mecanizados nem sempre possvel. Alm disso, as condies topogrficas e de acessibilidade impedem freqentemente este ltimo tipo de operao. So elas: A) Ferramentas Cortantes - Machados - so utilizados principalmente no corte de rvores ou arbustos. - Foices - so utilizadas para roar vegetao mdia e leve. So teis ainda para limpar o tronco de rvores que podem permitir a propagao do fogo at as copas. - Faces - so utilizados no desbaste. So teis ainda para cortar rvores finas.

B) Ferramentas Raspantes - Ancinhos - uma das ferramentas que deve estar sempre no equipamento de uma Brigada que constri uma linha de fogo, pela capacidade que possui para raspar o solo e pela eficincia no escovamento de margens. - Enxado - So utilizado para cavar trincheiras. - Escovas Metlicas - So utilizadas para varrer os materiais leves no cho do bosque. C) Ferramentas Mistas -

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- Mc Leod - uma combinao de ancinho e enxado. - Pulaskis - uma combinao de ancinho e enxado. - Furo um Enxado com ponta e lados cortantes. D) Ferramentas Mltiplas - Ps - So utilizadas na raspagem, escavao e no lanamento de terra no fogo. - Abafador - uma ferramenta que consiste em um pedao de lona emborrachada ou couro duro, utilizado abafar o fogo. - Roadeiras So teis para abertura de aceiros Os equipamentos motorizados so teis no combate aos incndios florestais especialmente aqueles de grandes dimenses, porque podem concentrar e manter capacidades de trabalho de altos rendimentos, permitindo-se a construo de linha de fogo com relativa facilidade em situaes de emergncias. A) Equipamentos Motorizados Leves - Motosserras - so muito teis como ferramentas cortantes, derrubando rvores, arbustos ou ramos. B) Equipamentos Motorizados Pesados - Arados - so utilizados como cavadores de trincheiras so praticamente insuperveis. - Trator - um equipamento muito verstil, so utilizados para construo de trincheiras, caminhos, linha de fogo, derrubada de rvores e transporte de materiais( equipamentos de combate ao fogo). Os tratores s so utilizados nas condies adequadas de topografia. O uso da gua em combate, sem dvida, o elemento mais eficiente que extingue o fogo, sempre que se possa se dispor em quantidade suficientes, no lugar e momento precisos e com os equipamentos necessrios para aplic-la.

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A gua pode ser aplicada em diversas formas no combate para aproveitar sua capacidade ou efeito sobre os trs componentes da combusto ou tringulo do fogo: Calor, Oxignio(AR) e combustvel. Os Brigadistas devem ter o conhecimento das fontes de gua utilizveis na rea de operaes ao combate ao fogo, onde em 2003 marcamos em coordenadas alguns pontos de acesso gua pelo lado do Esprito Santo . A gua no s representa um grande apoio para a operao de combate ao fogo, mas tambm necessria para diversos servios requeridos pela organizao (alimentao, higiene, manuteno de equipamentos, primeiros socorros e outros). A gua pode ser de diversas fontes como rios, lagos, riachos e guas subterrneas. O Sistema de Aplicao da gua no combate ao fogo : A) Sistema Manual de Aplicao de gua - Bombas Costais - So empregadas em diversas tarefas no combate, para reforar a linha de controle, ataque direto nas margens de fogos baixa intensidade que propagam em combustveis leves, extino (rescaldo). As bombas costais so indispensveis dentro do equipamento de uma Brigada.

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Materiais de Preveno, Controle e Combate a Incndios Florestais da UC Tabela II1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 Equipamentos Abafadores com cabo Antena externa magntica p/ GPS (cabo 5m) Aparelho de Localizao Geogrfica - GPS Apito Simples Arame p/ cerca Auto Track para Veculo Barracas para acampamento Bateria de Rdio HT (modelo em anexo) Bateria de Veculo 12v p/ estao fixa de radio Binculo Bomba Costal rgida 20L Bomba Costal tipo mochila Cadeira de Alpinismo tamanho regulvel (XL) Caixa de primeiros socorros Cantil com capa Capacete tipo construo Carregador p/ baterias de rdio HT Carregador p/ pilhas pequenas "AA" (110 v) Chibamca Chicotes com cabo Corda esttica p/rapel 10mm x 100m Correntes para moto serra (modelo em anexo) Coturno (tamanhos em anexo) Enxadas estreitas com cabos Enxades com cabos Estao repetidora completa Faces com 16 polegadas com bainha Foices com cabos Freio em oito p/ rapel Gales de 20 litros Gales de 50 litros Garrafes trmicos 5 litros Grampo p/ cerca (01 kg) Kit de pilhas recarregveis "AA" Lanternas com sinalizadores Machados c/ Cabo Machados sem Cabo Mangote 3 polegadas com 10m Mangueira de 15m 1,5 pol Mscaras contra fumaa Mochila Moires p/ cerca Existentes 20 1 23 3 3 15 2 5 6 10 52 9 3 16 48 3 5 3 2 Necessrio (+) 30 03 2 6 6 12 4 2 06 30 2 6 30 34 06 4 40 6 5 20 10 20 6 5 15 10 6 30 30 6 40 40 -

11

43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 Itens 8 8 8 17 17 17 23

Mosquetes Moto-bomba (Com mangote de 1000m). Moto-serrra culos de segurana Pares de luvas de vaqueta (gde) Pares perneiras de couro Ps de bico n 4 c/ cabo Pinga fogo Rdios de comunicao VHF - Estao mvel Rdios de comunicao tipo HT Rdios de comunicao VHF - Estao fixa Rastelos com cabo Roadeira Lateral com motor 2T Sabre para moto serra (tamanho em anexo) Sacos de dormir Suporte de GPS p/ veculo Uniformes de Brigada Descrio Bateria Yaesu Bateria Motorola 7.5v Nickel Cadmiun HMN 9360A Bateria ICOM 7.2v 1100m ah Yaesu NC 38B Input 117 UAC 60hz 4 UA Motorola HTN 970 2A Standard Changer 10 HR ICON Desktop Changer BC 146 Input 13.8vdc Coturnos de 39 42 05 de cada

2 9 7 4 14 3 8 17 7 19 2 14 Existentes 06 04 10 2 2 10

40 2 2 40 30 40 6 13 10 3 4 40 6 30 Necessrio 04 04 12 3 2 5 20

Anexo Tabela lista de materiais

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AES PROPOSTAS PARA 2004 A proteo do Parque deve sempre estar associada ao melhoramento da produo e aos cuidados com o meio ambiente, desta forma buscamos reduzir as perdas devido ao mau uso do fogo tanto das reas agrcolas como florestais. Iremos dar continuidade a algumas aes desenvolvidas nos anos de 2001, 2002, 2003 e acrescentar outras aes, conforme descrito abaixo. Sensibilizar a populao, atravs de um sistema de informao junto aos agricultores e organizaes do entorno, a respeito da fragilidade dos recursos naturais e os danos ao meio ambiente, causados pelo fogo, dando conhecimento aos membros do conselho consultivo e fazendo com que todos divulgue os perigos do fogo no Parque e entorno. - A necessidade de comprar equipamentos e ferramentas acima citadas para combater os incndios florestais no Parna Capara com maior agilidade e segurana. - Aquisio de dois (2) veculos 4x4 para ficar exclusivamente utilizado no controle, combate e campanha sobre incndios florestais na UC e seu entorno. - Kit de acampamento para equipe de fiscalizao no apoio ao combate a incndios florestais (barracas, sacos de dormir, mochilas, utenslios,etc) - Participar em parceria com sindicatos e ONGs de reunies comunitrias e tratar objetivamente da questo do fogo, informando os procedimentos necessrios ao licenciamento e das punies previstas na legislao ambiental. - Informar sobre a legislao ambiental e incentivar os produtores rurais a procurar os rgos competentes, quando tiverem a necessidade de fazer uso de fogo em suas propriedades. - Reunir com os promotores de justia da regio do entorno do PARNA, convidandoos a participar mais ativamente, acelerando os processos por crimes ambientais, e assim colaborarem no combate aos incndios. - Reunir com as Secretrias Municipais de Educao e Meio Ambiente do entorno, e propor o desenvolvimento de trabalhos sobre o fogo nas escolas de sua regio, bem como distribuir material informativo sobre o assunto envolvendo a equipe de educao ambiental da U.C,ONGs ,Emater entre outros.

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- Continuar Localizar e marcar no mapa do Parna Capara os Pontos com maior probabilidade de fogo, atravs do GPS. Continuar a Localizao e marcar no mapa do Parna Capara os locais aonde se localiza as 25 ESPCIES ENDMICAS existentes no Parna, para que se possa dar prioridade no combate e impedir a destruio das espcies pelo fogo.

- Continuar Localizar e marcar no mapa do Parna Capara os locais de maior incidncia de Fauna . - Refazer manuteno de 8 Km de aceiro. - Construir mais 2,5 Km de aceiro em pontos estratgicos. - Formao de 1 Brigada de Controle e Preveno de Combate aos Incndios Florestais em Pequi-ES /Alto Capara-MG - Fazer Blitz Ecolgica em volta do Parna Capara juntamente com os rgos Competentes. - Os Postos de apoio de Santa Marta e Pedra Roxa ter um Agente de fiscalizao ou um funcionrio do Ibama na funo de or ientar os proprietrios como fazer uma queima controlada sem prejudicar o nosso ambiente. Alm destas medidas a equipe do Parque ir continuar tambm a: - Apoiar a formao de equipes ou brigadas contra incndios em localidades onde a probabilidade de fogo maior. As reas prioritrias segundo anlise de dados da equipe de preveno do Parque so: Pedra Roxa, Trs Pontes, Jos Pedro, Rio Claro, Vale do Paraso, Santa Clar a e So Joo do Prncipe. - Dar manuteno aos equipamentos de combate ao fogo como enxada, foice, faco, abafadores, mochilas, luvas, lanternas. Todo o material deve ficar sob os cuidados de um chefe de brigada. - Alocar recursos para manuteno de ferramentas e equipamentos (motosserra, roadeira, etc) - Propor encaminhamento a Gerencia Executiva do IBAMA no sentido e dar prioridade nas indenizaes de reas onde h maior riscos de incndios.14

- Propor um trabalho conjunto com a Policia Militar Ambiental dos Estados de Minas e Esprito Santo e os rgos estaduais de licenciamento e fiscalizao, visando a cooperao mtua e uma ao coordenada na rea de fiscalizao. - Priorizar indenizaes de propriedades que se encontram em reas de riscos de incndios florestais. - Priorizar em conjunto com a brigada, auxiliar os proprietrios a realizarem a queima controlada autorizada pelos rgos ambientais competentes prximos a UC.

- Ao aproximar o perodo critico de Incndios Florestais, o grupo de Educao Ambiental da UC ir intensificar nas escolas prximas a UC, as palestras (trabalhos) com temas pertinentes. - Buscar envolver todos proprietrios rurais do entorno imediato do Parque Nacional do Capara na proteo dos mesmos contra incndios florestais, e viabilizar possibilidades dos proprietrios a disponibilizar seus trabalhadores para receberem treinamentos especficos sobre tcnicas utilizadas em combate a incndios florestais. - Controle e fiscalizao nas reas de visitao nos perodos crticos de riscos de incndios florestais (Tronqueira, Te rreiro, Macieira, Casa Queimada). - Solicitar os rgos ambientais licenciadores estaduais acompanhamento s autorizaes de queima controlada prximas a UC. - Melhor entrosamento entre os rgos ambientais. - Buscar apoio logstico com as aeronaves, IBAMA, IEF para melhor desempenho dos combates aos incndios florestais da UC.

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Localizao dos Pontos com maior Probabilidade de Fogo e Existncia de Fauna e Flora no Parna Capara1 - Juca Cortes 24 K - 0201874 UTM - 7741908 Renovao do Aceiro 2 - Fazenda dos Protes 24 K - 0203966 UTM - 7746952 Incidncia de Fogo 5 - Crrego Brs - Amos Marques 4 - Crrego Maximiando Hortz 24 K - 0205702 24 K - 0205702 UTM - 7749893 UTM - 7750750 Perigo de Fogo Renovao de Aceiro 8 - Crrego gua Comprida Santo - Joo Genvario Brito 7 - Crrego do Esprito 24 K - 0206825 24 K - 0211350 UTM - 7723493 UTM - 7751122 Ocorrncia de Fogo Construir Aceiro e Reformar 11 - Crrego Brao do Meio Esquerdo 10 - Crrego do Caldeiro 24 K - 0215297 24 K - 0216379 UTM - 7739075 UTM - 7733118 Perigo de Fogo Perigo de Fogo Existncia de Fauna e Flora Existncia de Fauna e Flora 14 - Crrego Catete 24 - - 0213714 13 KCrrego dos Piles Benedito Gomes dos Santos UTM - 7745697 24 K - 0214522 Perigo de Fogo UTM - 7725304 Perigo de Fogo 17 - Crrego do Rio Norte 24 K - 0216015 UTM - 7736532 Ocorrncia de Fogo Existncia de Fauna e Flora 3 - Rui Aguiar 24 K - 0205227 UTM - 7748275 Perigo de Fogo ExistnciaAlto 6 - Pouso de Fauna e Flora 24 K - 0211298 UTM - 7751705 Alto risco de Fogo 9 - ltima Propriedade do Crrego dos Piles 24 K - 0213365 UTM - 7745177 Alto Risco de Fogo 12 - Fazenda do Agostinho Pestana 24 K - 0203289 UTM - 7729940 Perigo de Fogo 15 - Crrego do Custodio Jair Marciano. 24 K - 0215808 UTM - 7743145 Perigo de Fogo 18 - Crrego Pedregulho Sr. Casino 24 K - 0213555 UTM - 7748600 Perigo de Fogo

24 - - 0216776 16 KCrrego do Caet UTM - 7744984 Perigo de Fogo

16

19 - Crrego do Pedregulho - Sr. Oswaldo Moreira 24 K - 0211914 UTM - 7746779 Perigo de Fogo

20 - Torre de Sinal de TV de Alto Capara 24 K - 0202605 UTM - 7738018 Reformar Aceiro

22 - Cabeceira do Crrego Brao do Meio 24 K - 0216073 UTM - 7737792 Perigo de Fogo Existncia de Fauna e Flora 24k 203923 25 -Tronqueira UTM 7740606 Perigo de Fogo Existncia de Fauna e Flora

23 - Crrego do Hilrio 24 K - 0216590 UTM - 7739914 Perigo de Fogo Reformar Aceiro 26 Macieira 24K 204828 UTM 7732819 Perigo de Fogo Existncia de Fauna e Flora

21 - Crrego Caldeiro Esquerdo - Sr. Sebastio Antnio de Almeida 24 K - 0216350 UTM - 7733370 Perigo de Fogo Existncia de Fauna e Flora 24 Terreiro 24K 206607 UTM 7739334 Perigo de Fogo Existncia de Fauna e Flora 27 Casa Queimada 24k 206941 UTM - 7735278 Perigo de Fogo Existncia de Fauna e Flora

17

Martins Soares

Coordenadas dos pontos com identificao das plantas endmicas da UC

Irup Manhumirim

Ina

Alto Jequitib

Alto Capara

Ibitirama

Capara

LegendaLimites Divino de So Loureno Municipais Limites do Parnacapara

0

1,5

3 km

Limites Estaduais Entorno de 10 km da UC

Espera Feliz

18

Localizao dos Pontos das Espcies Endmicas no Parna Capara1 - Anthdum leonii S 20 25' 10" W 041 50' 51" S 20 25' 06" W 041 50' 49" 4Uthacanthus Caparoensis S 20 24' 41" W 041 79' 58" 7 - Agalinis bandeirenses S 20 25' 18'' W 41 48' 45'' 8 - Scrophulariaceae S 20 25' 25'' W 41 48' 06'' portoii 10 - Berberis CampesS 20 24' 52'' W 41 49' 32'' 3 - Vanhouttea leonii S 20 24' 37" W 041 50' 03" S 20 24' 44" W 041 50' 00" 5 - Valerianaceae 6 - Sysirrhinchium sp. Nov S 20 24' 49" S 20 25' 12'' W 41 49' 33" W 41 48' 39'' 7.1 7.2 S 20 25' 14'' S 20 25' 09'' W 41 48' 43'' W 41 48' 33'' 9 Gaylussacia caparoensis 9.1 S 20 25' 09'' S 20 25' 09 W 41 48' 22'' W 41 48' 34'' 10.1 10.1 S 20 24' 48'' S 20 25' 23'' W 41 49 51'' W 41 48' 08'' 2 - Vanhouttea pendula S 20 24' 09" W 041 50' 26"

11.1 Paeprlanthas 12 S 20 24' 46'' Caparoensis Paeprlanthas caparoensis 11 S 20 24' 43'' S 20 24' 48'' W 41 50' 00'' W 41 50' 05'' W 41 49' 51'' 13 S 20 25' 17'' W 41 48' 13'' 14 S 20 25' 15'' W 41 48' 94'' 14.1 S 20 25' 23'' W 41 48' 06''

19

Coordenadas dos pontos com maior probabilidades de fogo6 7 5 4 Irup Manhumirim 2 3 18

19 13 9 16

15 1 Alto Jequitib 25 23 24 20 11 22 17 Alto Capara 27

Ina

21 10

Ibitirama

12

Capara

14

8

Legenda Divino de So LourenoLimites Municipais Limites do Parnacapara Limites Estaduais Entorno de 10 km da UC

0

1,5

3 km

Espera Feliz

18Dores do Rio Preto

CONCLUSOA equipe de controle, preveno e combate aos incndios florestais do Parna Capara formada por um coordenador e por trs agentes de fiscalizao. Esta equipe reforada por Brigadistas contratados temporariamente, nos meses de alto risco de incndios. O combate aos incndios tem tambm a contribuio de outros funcionrios da Unidade, que so realocados conforme a gravidade da ocorrncia. Apesar de reduzida a equipe tem desenvolvido um trabalho consistente na preveno aos crimes ambientais de uma forma geral e vem alcanando bons resultados na preveno aos incndios conforme apresentado neste documento. Consideramos, entretanto, que estes esforos podem ser ampliados com a participao coordenada de outras instituies que trabalham no licenciamento e fiscalizao ambiental. Para que possamos combat er os incndios Florestais com maior agilidade e segurana. Temos que ter equipamentos adequados, um bom numero de pessoas treinadas, e capacitadas, para realizar com sucesso esta atividade procurando no causar nenhum dano vida dessas pessoas e nem do ecossistema da U.C e entorno. Esperamos que o PREVEFOGO possa nos apoiar na implantao dos alojamento que desde a criao da U.C no existia e agora estamos com eles construdos s aguardando os equipamentos relacionado no POA/2004,de posse com as nossas coordenadorias e anexo neste plano.

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Descrio dos Pontos de Apoio ao Controle Preveno e Combate aos Incndios Florestais no Parque Nacional do CaparaABRIGO DE BRIGADISTAS E VOLUNTRIOS (PORTARIA ALTO CAPARA)

Situada na Zona de Uso Especial do Parque Nacional do Capara O Abrigo uma construo que faz parte do conjunto de obras inauguradas em 2003. Constituda de 4 quartos com suporte para 10 brigadistas cada, banheiros, depsito para material de brigadistas, cozinha e garagem

POSTO DE APOIO A FISCALIZAO E BRIGADA EM PEDRA ROXA O Posto de Apoio a Fiscalizao existe desde 1985 sendo utilizado pela equipe do Parque como suporte a fiscalizao e manuteno dos pontos estratgicos do combate aos incndios florestais. No ano de 2003 foi ampliado para a capacidade de 30 pessoas, sendo constitudo de 3 quartos com banheiros, depsito para material de brigadistas, cozinha e garagem

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POSTO DE APOIO A FISCALIZAO E BRIGADA EM SANTA MARTA O Posto de Apoio a Fiscalizao existe desde 1985 sendo utilizado pela equipe do Parque como suporte a fiscalizao e manuteno dos pontos estratgicos do combate aos incndios florestais. No ano de 2003 foi ampliado para a capacidade de 20 pessoas, sendo constitudo de 3 quartos com banheiros, depsito para material de brigadistas, cozinha e garagem

RELAO DE MOBILIRIO/EQUIPAMENTOS A SEREM ADQUIRIDOS PARA NOVAS INSTALAES DE BRIGADISTAS DO PARQUE NACIONAL DO CAPARA ABRIGO DE BRIGADISTAS E VOLUNTRIOS (PORTARIA ALTO CAPARA)

20 beliches com colches 20 sacos de dormir de nylon 08 armrios de ao tipo scanini com 06 reparties 01 fogo industrial 06 bocas 02 botijes 13 kg 01 armrio de cozinha suspenso 01 mesa de jantar com 12 cadeiras 01 televisor 20 polegadas 01 rack para tv 01 antena parablica 08 cadeiras de tecido 01 maca 01 conjunto de estofado de 02 e 03 lugares 02 estantes de ao 02 arquivos de ao 02 armrios de ao 03 rdios portteis com 06 baterias e 03 carregadores e demais componentes

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POSTO DE APOIO A FISCALIZAO E BRIGADA EM SANTA MARTA 15 beliches com colches 20 sacos de dormir de nylon 04 armrio de ao tipo scanini com 06 reparties 01 fogo industrial 06 bocas 02 botijes 13 kg 01 armrio de cozinha suspenso 01 mesa de jantar com 06 cadeiras 01 maca 01 televisor 20 polegadas 01 rack para tv 01 antena parablica 02 estantes de ao 02 arquivos de ao 02 armrios de ao 03 rdios portteis com 06 baterias e 03 carregadores e demais componentes POSTO DE APOIO A FISCALIZAO E BRIGADA EM PEDRA ROXA 10 beliches com colches 20 sacos de dormir de nylon 04 armrio de ao tipo scanini com 06 reparties 01 fogo industrial 06 bocas 02 botijes 13 kg 01 armrio de cozinha suspenso 01 mesa de jantar com 06 cadeiras 01 maca 01 televisor 20 polegadas 01 rack para tv 01 antena parablica 02 estantes de ao 02 arquivos de ao 02 armrios de ao 03 rdios portteis com 06 baterias e 03 carregadores e demais componentes

24

INCNDIOS OCORRIDOS NO ANO DE 2003

Crrego do Custdio Ina -ES

Crrego dos Piles Ina - ES

Crrego Brs Ina/ES

Crrego Brs Ina/ES

25

BIBLIOGRAFIA

DUARTE, H. H. 1998. Silvicultura Preventiva. Ministrio de Agricultura, Corporao Nacional Florestal. Santiago- Chile. DUARTE, H. H. 1999. La Prevencin de Los Incendios Forestales: Premisas Bsicas, Avances y Prximos Pasos. Santiago Chile. DUARTE, H. H. 1999. Los Incendios Forestales en Chile. X1V Curso Superior Ibero-americano sobre Proteccin contra Incndios Florestares. Madrid- Espanha. FECHNER, H. R. 1999. Sobrevivncia de rvores no Cerrado (sensu stricto) aps fogo, no Jardim Botnico de Braslia- DF. RAMOS, P. C. 1999. Sobrevivncia de rvores aps fogo na Mata de Galeria do Pitoco na Reserva Ecolgica do IBGE RECOR em Braslia DF. SILVA, M. A 1999. Mudanas na composio florsticas e estrutura de um Cerrado Sensu Stricto, em um perodo de 12 anos (1985 1997), na Fazenda gua Limpa (FAL). Dissertao de Mestrado. Departamento de Engenharia Florestal, Universidade de Braslia, Braslia DF

26

ANEXOS

27

SISTEMA TCNICO OPERACIONALcausas PREVENO

OCORRNCIA

Tempo para a deteco DETECO DANO

Hectares queimados COMBATE

Tempo de combate

Tempo de controle

PERDAS

GASTOS Alimentao Material Combustvel

ORG. I 28

SISTEMA DE PREVENO E PROTEOSensibilizao da populao Medidas Preventivas Substituio do uso do fogo

Legislao Florestal

Recurso para o gerenciamento

PREVENO

Deteco

Sistema de informao

Sistema de comunicao

Equipe de fiscalizao

Administrao das atividades

Brigadas e Participantes

Controle e Rescaldo

ORG. II 29

O QUE SE PERDE COM O FOGO

Madeira, pasto recreao, casa, fauna silvestre, gua, ar, stios arqueolgicos, biodiversidade, solo

VALOR COMERCIAL

VALOR AMBIENTAL

ORG. III

30

TABELA III: Proprietrios, Crregos onde foram feitas as visitas com a legenda: A rea de grande risco, B rea de mdio risco e C rea de baixo risco ao fogo. Para esta classificao estabeleceu-se: A: presena de pastagem e samambaia nos limites do parque, e com ou sem uso de bia-fria na colheita do caf. B: presena de pastagem ou samambaia, uso de bia-fria e com ou sem plantao na divisa. C: presena de pastagem ou samambaia, no uso de bia-fria e plantao na divisa do parque. *Nos casos de no ocorrer pastagem ou samambaia, usar bia fria e plantao na divisa, usar B. ** Nos casos de ocorrer pastagem ou samambaia, sem uso de bia fria e sem plantio na divisa, usar B.Proprietrio Adelmo Eleoterio Alvim b. Lamina Amos Horsth Anistides Almeida Astrogildo Elias Horsth Gelbes Alvin Geraldo f Neves Jos Gonalves Jos t Almeida Jota Ferreira Juca Cortez Paulo Gomes Sebastio a Abreu Sebastio Oliveira Tamir m Soares Agostinho Hilrio Filinho Medeiros Henrique Gripp Heron m Zigoni Jarbas Padiles Classf. A A A A A A A A A A A A A A A A B B B B B FATORES QUE INFLUENCIAM A OCORRNCIA DE FOGO Crrego Pastagem Samambaia Divisa com o parque Usa bia fria Colheita na div.pq Brao do m X X X X Rio claro X X X X X A do prncipe X X X X X Trs pontes X X X X X Pedra roxa X X X X X S.J. prncipe X X X X X P menina X X X Jacutinga X X X X Malacacheta X X X X X Sta clara X X X X X Rio claro X X X X X Jos Pedro X X X X X P menina X X X X P menina X X X X Sta clara X X X X X Pouso alto X X X X Calado X X X X P menina X X X X Pedra roxa X X X X Pedra roxa X X X Pedra roxa X X X

31

Proprietrio Claer Ferreira Ismael Gripp Jos c b Borges Jos c da Silva Jos m Lacerda Antonio c da Silva Azid de Souza Batista Lopes Derly Ribeiro Elio R Janurio Eliseu f Mello Jos a da Silva Jos m Bastos Mauro Lcio Nerim Batista Nivaldo m Leite Ocilon Costa Oscar Gonalves Ren Rabelo Sebastio A Ribeiro Sebastio Marque Sgt. Jos Romo Wellinton Ferreira Wilson l Almeida Casini Caf Ltda. Israel da Rocha Paulo H Leocondio

Classf. A A A A A B B B B B B B B B B B B B B B B B B B C C C

FATORES QUE INFLUENCIAM A OCORRNCIA DE FOGO Crrego Pastagem Samambaia Divisa com o parque Usa bia fria Colheita na div.pq Rio claro X X X X X P menina X X X P menina X X X X P menina X X P menina X X X X Trs pontes X X X Jos Pedro X X X X Trs barras X X Trs pontes X X X Trs pontes X X X Rio claro X X X X Trs pontes X X X X Jos Pedro X X X X Trs pontes X X X X Rio claro X X X X Esp santo X X X Brs X X X X P menina X X X X Trs barras X X X X Trs pontes X X X X P menina X X Rio claro X X X X Cab rio claro X X X s.j. prncipe X X X Pedregulho x X P menina X X X Piles X X X

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Proprietrio Agostinho Pestana Auler Gomes Calir Ferrira Carlos Gomes Edmario j Miranda Isaias Alves Jair Macinni Lico Xavier Marcilino Gomes Paulo Mattos Rubens Miranda Aristteles Xavier Assis Gomes Cicinho Eller Eloi Gomes Ereno Nogueira Jos l Maurcio Juvenil d Pinto Oswaldo m Bastos Oswaldo m Bastos Silvanir da Silva Laura Alves Lelios Pereira Maria Miranda Vanda Miranda Waltair Xavier Walter j Amorin

Classf. A A A A A A A A A A A B B B B B B B B B B C C C C C C

FATORES QUE INFLUENCIAM A OCORRNCIA DE FOGO Crrego Pastagem Samambaia Divisa com o parque Usa bia fria Colheita na div.pq S Domingo X X X Trs pontes X X X X X Rio claro X X X X X Do Brs X X X X X S Domingo X X X Rio claro X X X X X Pedra roxa X X X X X Castarino X X X X X Trs pontes X X X X X Rio claro X X X X Boa vista X X X X X Rio claro X X X X Jos Pedro X X X X Jos Pedro X X X X Jos Pedro X X X X Limeira X X X X Castarino X X X X Jos Pedro X X X Jos Pedro X X X Pedregulho X X X X Jos Pedro X X X X Castarino X X X Boa vista X X X Castarino X X X Boa vista X X X Castarino X X X Boa vista X X X

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Proprietrio Argemiro b Costa Firmo s da Silva Hlio Fonseca Ivanir Rubens Jos Homero Nen Pedreiro Nilton Pantalesco Waldir da Costa Willan Ferreira Ccio Gomes Dcio S. Gomes Gilson Castro Nelsinho Dutra Olivio da Silva Oswaldo j Fonseca Joao Gripp Antnio Tavares Gervazio Horsth Ivery g Ferreira Jos c da Silva Jos Machado Rogrio (p. querenc Gediel h Silva

Classf. A A A A A A A A A B B B B B B B C C C C C C C

FATORES QUE INFLUENCIAM A OCORRNCIA DE FOGO Crrego Pastagem Samambaia Divisa com o parque Usa bia fria Colheita na div.pq Rio claro X X X X D anta X X X B do meio X X X X Cachoeira X X X P menina X X B do meio X X X X Boa vista X X X X Pilo X X X Rio claro X X X X Pilo X X Pilo X Pilo X X Pilo X X X Realipo X Trs pontes X X X X X Pedra roxa X X X Rio claro X X X Rio Brs X X X Boa vista X X X Pilo X X X Pilo X X X Rio claro X X X Rio Brs X X X

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A combinao dos resultados da TABELA III, onde as letras A,B,C foram usados como critrios de risco de incndio nas propriedades do entorno do parque, resultou na formao da Figura 1. (Pg. 17, 18 e 19) Esta classificao foi feita na segencia , onde: A: presena de pastagem e samambaia nos limites do parque, e com ou sem uso de bia-fria na colheita do caf. B: presena de pastagem ou samambaia, uso ou no de bia-fria e com ou sem plantao na divisa. C: presena de pastagem ou samambaia, no uso de bia-fria e plantao na divisa do parque. *Nos casos sem presena de pastagem ou samambaia, mas uso de bia fria e plantao na divisa, tambm usar B. A Figura 1 mostra os crregos de maior risco aos incndios que so: Boa Vista, Brao do Meio, Jos Pedro, Pedra Menina, Pedra Roxa, Pilo, Rio Claro, Crrego do Brs e Trs Pontes. Estas localidades devero ser feitas novas visitas este ano com o uso de revistas e folhetos informativos, a fim de prevenir os incndios.

35

BR - 116

Como Chegar

Rio CascaBR - 26 2

Realeza

Manhuau Reduto Martins Soares BR - 262 Pequi IbatibaBR 262

Abre Campo

ManhumirimParque Nacional do Capara

Venda Nova do Imigrante

BR

-1

16

Alto Jequitib

Divino

Alto Capara Espera Feliz Guau AlegreBR - 4 02

Carangola Fervedouro

Cachoeiro do ItapemirimBR - 116

Porciuncula

Muria

BR

-1

01

ANOS 15

IBAMA / Parque Nacional do Capara06 07 08

DANDO UI C

RA O B SIL D

19

89 - 2 00 4

02 04 05 03 9

01

10

11 12

13 14

15

16

17

1. Portaria Alto Capara 2. Centro de Visitantes / Administrao 3. Antiga Fazenda Antonio Leite 4. Vale Verde 5. Gruta do Jac 6. Volta do Z Pedro 7. Cachoeira Bonita 8. Tronqueira 9. Terreiro 10. Pico da Bandeira 11. Pico do Calado 12. Pico do Cristal 13. Duas Irms 14. Casa Queimada 15. Mirante 16. Cachoeira da Farofa 17. Macieira 18. Cachoeira do Aurlio 19. Cachoeira dos Sete Piles 20. Portaria Pedra Menina / Centro de Visitantes

18

19

LegendaLimites Municipais Limites do Parnacapara Estradas Trilhas

20

0

500

1000 m

Designer - Erich C. Oliveira

ANEXO IIREGISTRO DE OCORRNCIA DE INCNDIO FLORESTAL

ROIUNIDADE DE CONSERVAO: Parque Nacional do CaparaI - LOCALIZAO DO INCNDIO( x ) UNIDADE DE CONSERVAO (

N. 11 /03

x ) REA DE ENTORNO ( ) OUTROS

Especificao do local de incio: Crrego (Enviar croqui, em anexo)RIO PRXIMO

do Braz (So Joo do Prncipe)CIDADE / MUNICPIO UF

Rio BrzLATITUDE E LONGITUDE

IunaTOPOGRAFIA E ALTITUDE

MG

Zona 24 K UTM 206721 - 7750547II DADOS METEOROLGICOSTEMPERATURA PRECIPITAO

Acidentado e rochoso (APP) / 1070 MetrosUMIDADE VENTO (DIREO / VELOCIDADE)

28 CIII DADOS DO INCNDIO

No ocorreuDATA HORA

40%

Oeste-Noroeste/ 10Km/hDATA HORA

INCIO DO INCNDIO DETECO PRIMEIRO ATAQUE DETECO (PESSOA / MTODO)

16 / 10 / 2003 16 / 10 / 2003 16 / 10 / 2003

15:00 15:30 16:00

REFORO PARA O COMBATE CONTROLE DO INCNDIO EXTINO DO INCNDIO

16 / 10 / 2003 21 / 10 / 2003 22 / 10 / 2003

17:00 20:00 18:00

TIPO DE VEGETAO ATINGIDA

ANIMAIS MORTOS

Equipe em rondaFORMA DE EXTINO

50% Pastagem, 25% capoeira rala e 25% mata nativa.CAUSA DO INCNDIO (vide tabela de auxlio)

4 cobras, 1 jac e 1 gambREA QUEIMADA (ha) UC: 200 Entorno: 150

Combate diretoIV DADOS DO COMBATE

Incendirio

PRIMEIRO ATAQUE (TPO DE PESSOA / QUANTIDADE)

PESSOAL TOTAL ENVOLVIDO (TIPO DE PESSOA / QUANTIDADE)

12 funcionrios do IBAMA e 12 brigadistas / PREVFOGOEQUIPAMENTOS UTILIZADOS (TIPO / QUANTIDADE)

12 funcionrios do IBAMA, 12 brigadistas/ PREVFOGO, 50 voluntrios do entorno do Parque e 12 Policiais florestais.VECULOS UTILIZADOS (TIPO / QUANTIDADE)

12 bombas costais, 12 radios portateis, 2 motosserras e ferramentas diversas (foices, enxadas, enxades, machados, ps, fures e pinga-fogo) e lanternas. V GASTOS EFETUADOSALIMENTAO COMBUSTVEL

4 toyotas, 1 mitshbishi, 1 parati, 1 fiesta, 1 ambulncia, 1 helicptero, 1 sprinter (IBAMA), 2 jeeps toyota e 2 fiats uno (P Ambiental/MG).

OUTROS

R$ 2.100,00VI OBSERVAES

682 L diesel, 115L gasolina e 1L leo lubrificante

No houve

RESPONSVEL : ___________________Chefe da Brigada

DATA 23 / 10 / 2003

___________________________ Chefe do Parque