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Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle RELATÓRIO Nº 201412776 QUAL FOI O TRABALHO REALIZADO? Linha de Atuação: Demandas Externas Unidade Examinada: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba Objeto: apuração de fatos acerca de supostas aquisições ilegais, sem licitações, de laboratórios educacionais para diversos campi, implantados em cidades do Estado da Paraíba, bem como utilização indevida de telefonia móvel celular. Ação: 20RL Funcionamento de Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica Programa: 2032 Educação Profissional e Tecnológica. Escopo: Atuação do IFPB na contratação de serviços sem licitação e no controle da utilização de telefonia celular. Referência Legal: Lei n°. 8.666/1993. POR QUE O TRABALHO FOI REALIZADO? Trata-se de trabalho requisitado pelo Procurador-Chefe da PF/PB/AGU em funções de demandas apresentadas à Advocacia-Geral da União e que deram origem ao Processo nº 00214.000717/2014-50. QUAIS AS CONCLUSÕES ALCANÇADAS? QUAIS RECOMENDAÇÕES FORAM EMITIDAS? Com base nos exames realizados, estritamente no âmbito do escopo definido, verificou-se, em síntese: ausência de critérios na utilização de serviços de telefonia móvel celular e utilização para fins particulares; aquisição de laboratórios por inexigibilidade de licitação em que pese a existência de concorrentes da empresa contratada no mercado, com consequente prejuízo ao erário na ordem de R$ 34.788,67. Em razão do montante apurado, recomendou- se ao IFPB: levantamento de possíveis usos indevidos de telefones celulares com realização de reposição ao erário dos valores gastos com desvio de finalidade; que se abstenha de adquirir, por inexigibilidade de licitações, produtos e serviços amplamente ofertados no mercado; e a apuração de quem deu causa ao referido prejuízo, para que se promova a devolução do valor de 34.788,67 pagos a maior.

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Ministério da Transparência,

Fiscalização e Controle

RELATÓRIO Nº 201412776

QUAL FOI O

TRABALHO

REALIZADO?

Linha de Atuação:

Demandas Externas

Unidade Examinada: Instituto

Federal de Educação, Ciência

e Tecnologia da Paraíba

Objeto: apuração de fatos

acerca de supostas aquisições

ilegais, sem licitações, de

laboratórios educacionais para

diversos campi, implantados

em cidades do Estado da

Paraíba, bem como utilização

indevida de telefonia móvel

celular.

Ação: 20RL – Funcionamento

de Instituições Federais de

Educação Profissional e

Tecnológica

Programa: 2032 – Educação

Profissional e Tecnológica.

Escopo: Atuação do IFPB na

contratação de serviços sem

licitação e no controle da

utilização de telefonia celular.

Referência Legal: Lei n°.

8.666/1993.

POR QUE O TRABALHO FOI REALIZADO? Trata-se de trabalho requisitado pelo Procurador-Chefe da PF/PB/AGU em funções de demandas apresentadas à Advocacia-Geral da União e que deram origem ao Processo nº 00214.000717/2014-50.

QUAIS AS CONCLUSÕES ALCANÇADAS? QUAIS RECOMENDAÇÕES FORAM EMITIDAS? Com base nos exames realizados, estritamente

no âmbito do escopo definido, verificou-se, em

síntese: ausência de critérios na utilização de

serviços de telefonia móvel celular e utilização

para fins particulares; aquisição de laboratórios

por inexigibilidade de licitação em que pese a

existência de concorrentes da empresa

contratada no mercado, com consequente

prejuízo ao erário na ordem de R$ 34.788,67.

Em razão do montante apurado, recomendou-

se ao IFPB: levantamento de possíveis usos

indevidos de telefones celulares com realização

de reposição ao erário dos valores gastos com

desvio de finalidade; que se abstenha de

adquirir, por inexigibilidade de licitações,

produtos e serviços amplamente ofertados no

mercado; e a apuração de quem deu causa ao

referido prejuízo, para que se promova a

devolução do valor de 34.788,67 pagos a

maior.

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Secretaria Federal de Controle Interno

Unidade Examinada: INSTITUTO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA

PARAÍBA

Introdução

1. Introdução

Este Relatório trata do resultado de ação de controle desenvolvida em função de

situações presumidamente irregulares, ocorridas no INSTITUTO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA, apontadas à Controladoria-Geral

da União - CGU, conforme demanda do Procurador-Chefe da PF/PB/AGU, que deram origem

ao Processo nº 00214.000717/2014-50.

A fiscalização teve como objetivo apurar fatos acerca de supostas aquisições ilegais,

sem licitações, de laboratórios educacionais para diversos campi, implantados em cidades do

Estado da Paraíba, bem como utilização indevida de telefonia móvel celular.

Os trabalhos de campo foram realizados no período de 20 a 31 de julho de 2015, sobre

a aplicação de recursos federais do programa 2031 - Educação Profissional e Tecnológica /

20RL - Funcionamento de Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica no

município de João Pessoa/PB.

Os exames foram realizados em estrita observância às normas de fiscalização

aplicáveis ao Serviço Público Federal, tendo sido utilizadas, dentre outras, técnicas de

inspeção física e registros fotográficos, análise documental, realização de entrevistas e

aplicação de questionários.

Relatório de Demandas

Externas

Número do relatório: 201412776

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Os executores dos recursos federais foram previamente informados sobre os fatos

relatados, tendo se manifestado através do Ofício nº 281/2016/R/IFPB, de 8 de julho de 2016,

cabendo ao Ministério supervisor, nos casos pertinentes, adotar as providências corretivas

visando à consecução das políticas públicas, bem como à apuração das responsabilidades.

1.1. Informações sobre a Ação de Controle

Ordem de Serviço: 201412776

Número do Processo: 00214.000717/2014-50

Município/UF: João Pessoa/PB

Órgão: MINISTERIO DA EDUCACAO

Instrumento de Transferência: Não se Aplica

Unidade Examinada: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DA PARAÍBA

Montante de Recursos Financeiros: R$ 1.034.315,12

2. Resultados dos Exames

Os resultados da fiscalização serão apresentados de acordo com o âmbito responsável pela

tomada de providências para saneamento das situações encontradas, bem como pela existência

de monitoramento a ser realizada por esta Controladoria.

2.1 Parte 1

Os fatos apresentados a seguir destinam-se aos órgãos e entidades da Administração Pública

Federal - gestores federais dos programas de execução descentralizada. A princípio, tais fatos

demandarão a adoção de medidas preventivas e corretivas por parte desses gestores, visando

à melhoria da execução dos Programas de Governo ou à instauração da competente Tomada

de Contas Especial, as quais serão monitoradas pela Controladoria-Geral da União.

2.1.1. Do contrato de serviço telefonia móvel celular. Ausência de critérios de utilização,

bem como utilização para fins particulares.

Fato

O Contrato nº 21/2011, celebrado com a Empresa CLARO S/A, referente ao serviço

de telefonia móvel em uso no IFPB, teve sua vigência expirada em 20 de dezembro de 2014

e atualmente vem sendo pago por meio do reconhecimento de dívida, embasado no parágrafo

único do art. 59, da Lei nº 8.666/93, conforme informado no Ofício

33/2015/PRAP/Reitoria/IFPB, de 16 de julho de 2015, em resposta à SA nº 201412776/02-

CGU, emitida pela equipe de auditoria.

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Antes de o contrato expirar, o IFPB promoveu abertura de procedimento licitatório

para nova contratação dos serviços, através do Pregão Eletrônico nº 02/2015, entretanto o

mesmo foi considerado deserto, sem a participação de quaisquer interessados. Razão pela qual

os serviços passaram a ser pagos por Reconhecimento de Dívida, tendo a administração

tomado como respaldo o preceito legal relatado no parágrafo anterior.

Por meio da SA nº 201412776/02 – CGU, de 17 de julho de 2015, requisitaram-se

informações sobre os serviços de telefonia móvel, dentre elas, quanto ao regramento de uso

dos serviços pelos servidores. Realizou-se análise amostral em faturas mensais das linhas

disponibilizadas aos usuários, abrangendo os períodos de 1º de janeiro a 30 de junho de 2014

e de 1º de janeiro a 31 de maio de 2015, incluindo datas de duas gestões.

Pelas informações colhidas verificou-se o quantitativo de 26 linhas de telefones

móveis, disponibilizadas para uso nos diversos campi do IFPB, com média mensal de

consumo, em torno de R$ 3.500,00, para um total de 26 linhas utilizadas. Os valores médios

dos gastos, individualizados por número, ficam em torno de R$ 118,00 a R$ 138,00.

Na amostragem realizada, verificou-se que das faturas apresentadas, em ambos os

exercícios, constam sempre a cobrança de débitos anteriores, de valores semelhantes aos da

média mensal relatada. Tal fato ocorre devido ao não pagamento das faturas anteriores na data

de vencimento prevista. Ocorrendo a liquidação tardiamente, razão pela qual a Claro S/A

emite a fatura do mês atual, mencionando o débito do mês anterior, ou dos meses anteriores.

Segundo a administração, esses valores são checados e deduzidos da fatura atual, contudo essa

falta de controle e de pagamentos poderá acarretar juros e multas, além do risco de pagamentos

em duplicidade.

Apresenta-se a seguir quadro com valores individualizados por número de telefones,

em período de 18 de dezembro de 2014 a 17 de janeiro de 2015:

Protocolo nº 23381.001104.2015-94

Período de uso: 18/12/2014 a 17/01/2015

Total a pagar: R$ 6.900,00

Débito anterior 01/2015: R$ 3.644,96

(83) ****2333 (83)

****3149

(83) ****4238 (83) ****6465 (83) ****9037 (83) ****9312

R$ 200,82 R$ 119,18 R$ 255,80 R$ 26,12 R$ 44,57 R$ 42,01

(83) ****5622 (83)

****5998

(83) ****7425 (83) ****9149 (83) ****0739 (83) ****2471

R$ 236,87 R$ 36,84 R$ 146,87 R$70,87 R$122,30 R$ 174,45

(83) ****2977 (83)

****3222

(83) ****4721 (83) ****5149 (83) ****5212 (83) ****5605

R$ 125,74 R$ 128,86 R$ 179,21 R$ 145,82 R$ 30,93 R$ 99,51

(83) ****5133 (83)

****8647

(83) ****0604 (83) ****9501 (83) ****2437 (83) ****8485

R$ 66,13 R$ 95,10 R$ 77,81 R$ 80,02 R$ 636,80 R$ 34,72

(83) ****0331 (83)

****1466

R$ 251,66 R$ 166,44

No período da amostragem referente ao exercício de 2015, das 26 linhas

disponibilizadas, constatou-se que um dos números apresenta valores da fatura mensal sempre

excedentes, ao se comparar a média dos valores das demais linhas disponibilizadas, as quais

oscilam de R$ 118,00 a R$ 138,00. No caso da linha de nº ****-2437, essa oscilação vai de

R$ 315,00 a R$ 700,00. Nessas faturas, o campo que detalha as ligações interurbanas contém

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elevado quantitativo de ligações para um único telefone, com código de área do estado do

Ceará, (DDD 85), caracterizando, possivelmente, sua utilização para fins particulares.

Ademais, verificaram-se ligações em feriados e finais de semana relacionadas ao número em

referência, a exemplo das datas de 31 de dezembro de 2014 a 1º de janeiro de 2015 e 3 a 4 de

janeiro de 2015, sábado e domingo, respectivamente.

Instada a se manifestar a respeito de normativo sobre o correto uso dos serviços, a

Administração do IFPB informou não existir ainda um regramento, mas que está em fase de

elaboração documento tratando dos critérios de uso desse serviço. ##/Fato##

Manifestação da Unidade Examinada

Instado a se manifestar, o Gestor apresentou, através do Ofício nº 281/2016/R/IFPB,

de 8 de julho de 2016, a seguinte justificativa: “Informo que até início de agosto de 2014, data

que marca a troca da Gestão, a recomendação foi para que o uso dos telefones institucionais

se desse ao estrito uso do serviço, onde todos os servidores se comprometeram, assinando

termo, ao receber os aparelhos. Quando ocorria à utilização em caráter particular, o fiscal de

contrato realizava a identificação, procedia-se ao recolhimento da importância devida onde

pode ser facilmente verificado e, a exemplo, o próprio Pró Reitor de Administração à época,

C.R.A por diversas vezes procedeu ao recolhimento.” Optou-se por abreviar nomes próprios

na transcrição, visando preservar a identidade do citado. ##/ManifestacaoUnidadeExaminada##

Análise do Controle Interno

Não acatamos as justificativas pelo fato de que os controles adotados pela Instituição

referentes ao uso dos serviços de telefonia celular se apresentam frágeis, haja vista a

inexistência, até então, de um regramento capaz de coibir usos inadequados dos serviços,

permitindo um acompanhamento de utilização estritamente em serviço, conforme informado

pela Administração, que na oportunidade enfatizou o início da elaboração de documento

tratando dos critérios adotados nos serviços de telefonia móvel. Ademais, faz-se necessário

que a Instituição apresente, o mais breve possível, a comprovação da elaboração do

documento estabelecendo os critérios de uso, conforme mencionado.

É importante frisar que o gestor não apresentou justificativas para alguns fatos pontuais

e específicas relatados nesse caso, demonstrando a devida apuração dos ocorridos, a exemplo

do relato referente ao uso dos serviços de telefonia celular em finais de semana. Portanto, em

face do exposto, mantem-se o posicionamento constante do Relatório de Auditoria, haja vista

que às justificativas apresentadas não foram suficientes para elidirem as falhas apontadas.

##/AnaliseControleInterno##

Recomendações:

Recomendação 1: Recomenda-se que a Unidade Examinada promova levantamentos nos

períodos de 1º de janeiro a 30 de junho de 2014 e de 1º de janeiro a 31 de maio de 2015,quanto

ao uso inadequado dos serviços, a exemplo de faturas com gastos acima da média; uso em

finais de semana e para fins particulares, com as providências de recolhimento desses valores

ao erário, conforme foi mencionado nas Manifestações do Gestor. Que se evite, doravante, o

pagamento de multas e juros de mora, nas faturas pagas, conforme constatado em Relatório.

2.1.2. Da Inexigibilidade de Licitação nº 24/2012 para aquisição de equipamentos de

laboratórios.

Fato

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O presente trabalho tem por objetivo apurar fatos, conforme demandada do

Procurador-Chefe da PF/PB/AGU, a respeito de supostas irregularidades no Instituto Federal

de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba, acerca de supostas aquisições ilegais, sem

licitações, de laboratórios educacionais para diversos campi, implantados em cidades do

Estado da Paraíba.

No caso concreto, trata-se da Inexigibilidade de Licitação nº 24/2012, a qual teve início

em 06 de novembro de 2012, por meio de solicitação do Pró-Reitor de Administração e

autorizada pelo então Reitor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da

Paraíba. Acerca do fato, foi protocolado o processo nº 23381.003928/2012-56, visando a

aquisição de material de laboratórios, sendo 7 unidades mestra de física com hidrodinâmica,

6 unidades metra de matemática, 7 conjuntos para biologia geral e 7 conjuntos para química

geral, com estimativa de recursos na ordem de R$ 1.009.478,96. Para a referida aquisição, a

Instituição optou por uma das exceções às modalidades de licitações, enquadrando o

procedimento como caso de inexigibilidade, com base no art. 25, inciso I da Lei nº 8.666/93.

Constatou-se que no processo havia as seguintes peças: justificativa da necessidade do

objeto, atestado para justificar a exclusividade da contratada, ofício nº 90/2012, certificando

a veracidade do mencionado atestado, resposta ao ofício 90/2012 por parte do sindicato

fornecedor do atestado, justificativa da escolha do fornecedor, justificativa de preços e alguns

exemplos de inexigibilidades, extraídas do Portal da Transparência do Governo Federal, de

compras análogas realizadas por Institutos Federais em outros Estados da Federação.

O Atestado de Exclusividade foi fornecido pelo Sindicato das Indústrias Metal

Mecânicas e Eletro Eletrônicas de Canoas e Nova Santa Rita – SIMECAN. Na sequência, o

Pró-Reitor de Administração e Planejamento do IFPB, através do ofício nº

091/2012/PRAP/IFPB, submeteu o processo à análise da Procuradoria Federal que, após

relacionar as peças contidas nos autos (fls. 52), emitiu o seguinte despacho:

“Ao Reitor do IFPB: Recomendo a Vossa Magnificência ouvir a unidade de Controle Interno dessa

instituição sobre a comprovação de exclusividade da empresa fornecedora às fls. 28 e 30/31, no sentido

de que haja pronunciamento se a referida comprovação atende a exigência prevista no inciso I do art.

25 da Lei nº 8.666/93, uma vez que, salvo melhor juízo, a exclusividade não está suficientemente

caracterizada.” (destaque nosso).

Em 19 de novembro de 2012, o então Reitor encaminhou os autos ao Controle Interno

para fins de análise e parecer, cujo entendimento também se transcreve a seguir:

“... De acordo com nosso entendimento a documentação contida as fls. 28 e 30 constante do referido

processo atende a condição de inexigibilidade, recomendamos, portanto, o prosseguimento dos demais

procedimentos legais para e efetivação da contratação.” (sic).

Em prosseguimento ao certame, em 29 de novembro de 2012, foram emitidos os Atos

de Declaração e de Ratificação da inexigibilidade de licitação (fls. 71/72), em favor da

empresa CIDEPE – CENTRO INDUSTRIAL DE EQUIPAMENTOS DE ENSINO E

PESQUISA LTDA, CNPJ 02.134.569/0001-75, que apresentou Proposta Comercial nº 2617,

no valor de R$ 942.090,99. Sendo que a fase da liquidação da despesa (pagamento) teve início

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a partir de 04 de julho de 2013, ocasião em que a Reitoria protocolou o processo nº

23381.004302/2013-48, anexando em seguida as Notas Fiscais de n.ºs 2057, R$ 470.446,18 e

2008, R$ 471.644,72, ambas datadas de 13 de maio de 2013, totalizando R$ 942.090,90.

Nesse ínterim, uma Comissão constituída pela Portaria nº 1494/2013-Reitoria, foi

designada para o recebimento dos materiais, gerando o Relatório da Comissão de

Recebimento de Laboratórios, datado de 5 de julho de 2013 (fls. 08/09) do processo

supracitado. No referido Relatório também constam pareceres de profissionais dos campi

contemplados com os equipamentos de laboratórios (fls. 10/14).

##/Fato##

2.1.3. Fuga ao procedimento licitatório com opção pela Inexigibilidade de Licitação nº

24/2012, para aquisição de equipamentos de laboratórios.

Fato

A Instituição optou por umas das exceções às modalidades de licitações, para a

aquisição dos materiais de laboratórios, formalizando a Inexigibilidade de Licitação nº

24/2012. Pelo que se depreendeu da análise dos autos, o atestado de exclusividade fornecido

pelo Sindicato das Indústrias Metal Mecânicas e Eletro Eletrônicas de Canoas e Nova Santa

Rita – SIMECAN informa que a empresa CIDEPE - CENTRO INDUSTRIAL DE

EQUIPAMENTOS DE ENSINO E PESQUISA LTDA, CNPJ 02.134.569/0001-75, fabrica

e comercializa equipamentos para laboratórios, os materiais utilizados possuem patentes e

características exclusivas, além disso, acompanham manuais de instrução. Porém, isso não

caracteriza que no mercado não existam outros tipos de materiais e equipamentos de

laboratórios produzidos por outros concorrentes, com similaridades que atendam à demanda

da Instituição.

Instado a se manifestar sobre a veracidade do atestado de exclusividade, o SIMECAN

contextualiza sua resposta mencionando a qualidade dos materiais produzidos; seu

patenteamento, o que, segundo o Sindicado, impossibilitaria a utilização por outras empresas

concorrentes, e ainda o fato dos conjuntos de kits de laboratórios terem sido produzidos

exclusivamente para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Contudo, não

comprova a exclusividade dos materiais fornecidos, haja vista a existência de concorrentes

do mesmo ramo de negócio, capazes de fornecer itens desses laboratórios adquiridos.

Portanto, constatou-se que existem empresas fornecedoras dos materiais de

laboratórios em referência, a exemplo das Empresas: AZEHEB INDÚSTRIA DE

EQUIPAMENTOS LTDA EPP e HIDRO DIDÁTICA EQUIPAMENTOS EDUCIONAIS

LTDA ME(Pregão 00002/2013/CG); DE LORENZO DO BRASIL LTDA, SERPE

FERRAMENTAS E MÁQUINAS LTDA – EPP, N.H.NETO COMERCIO DE

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO – EPP, AIQ FERRAMENTAS E INSTRUMENTOS

LTDA – EPP, SKILL TEC COM. E MANUTENÇÃO DE INSTRUMENTOS DE

MEDIÇÃO LTDA EPP(Pregão 00025/2012JP), vencedoras de itens em pregões realizados

pelo próprio IFPB, para aquisição de laboratórios.

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Conforme mencionado, a Inexigibilidade de Licitação nº 24/2012 foi submetida à

Procuradoria Federal da UFPB, que emitiu parecer entendendo que a exclusividade

propalada não estava suficientemente caracterizada, sugerindo ao gestor consultar a unidade

de Controle Interno sobre a comprovação de exclusividade da empresa fornecedora (fls. 53

– Processo nº 23381.003928/2012-56). O então Chefe da Auditoria Interna emitiu o Parecer

nº 009/2012/Audin que, resumidamente e sem apresentar argumentos técnicos, informa

sobre o atendimento às condições de inexigibilidade e recomenda o prosseguimento da

contratação dos laboratórios. Ou seja, a Auditoria Interna do IFPB anuiu o prosseguimento

do processo de aquisição sem, no entanto, fundamentar tecnicamente seu parecer com

argumentos válidos, capazes de respaldar o enquadramento como exclusividade, conforme

preceitua o art. 25, inciso I, da Lei nº 8.666/93.

Na justificativa da escolha do fornecedor (fls. 32), foram feitas referências à empresa

escolhida no que se refere ao seu “know how” e sua experiência na linha de produção de

materiais permanentes de laboratórios, mas nada que a diferencie ou demonstre

exclusividade na produção de seus materiais. Tais referências em momento algum respaldam

a escolha pela exclusividade dos produtos a serem adquiridos pela Instituição, tanto que a

Procuradoria Federal após análise de todas as peças contidas no processo, não percebeu essa

caracterização de exclusividade da escolhida na Inexigibilidade de Licitação nº 24/2012, a

empresa CIDEPE - CENTRO INDUSTRIAL DE EQUIPAMENTOS DE ENSINO E

PESQUISA LTDA, CNPJ 02.134.569/0001-75.

Visando a aferição da exclusividade dos materiais de laboratórios ofertados pela

Empresa CIDEPE, escolhida na Inexigibilidade de Licitação nos termos do art. 25, inciso I,

da Lei nº 8.666/93, durante a inspeção dos materiais ‘in loco”, distribuídos aos campi de

João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo, Guarabira e Picuí, se constatou inúmeros materiais

similares, produzidos por outros concorrentes, a exemplo dos equipamentos com registro

fotográfico, a seguir postados:

Laboratório Biologia - Torso Humano Laboratório Biologia - Molde de DNA

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Laboratório Biologia-Esqueleto Humano Laboratório Química - Dessecador

Ou seja, nos laboratórios visitados, em especial, naqueles já em funcionamento,

observou-se a existência de materiais similares aos da referida inexigibilidade, adquiridos

em separado, e em outras oportunidades, demonstrando não se tratar de materiais exclusivos,

e sim ofertados por várias empresas.

Itens adquiridos na Inexigibilidade de Licitação em análise foram ofertados também

por concorrentes no mercado, em outras aquisições de laboratórios, através de Pregão

Eletrônico, a exemplo do realizado pelo Campus Campina Grande nº 02/2013, conforme se

verifica no Sistema Comprasnet, no Portal de Compras do Governo Federal. A seguir,

elenca-se uma amostragem de itens tidos como produção exclusiva da Cidepe, mas que são

ofertados por concorrentes:

Item Descrição Quant. Empresa Marca

01 Kitassato 04 Cidepe EasyPath

03 Concorrente

02 Erlenmeyer 04 Cidepe Premier

30 Concorrente

03 Capela de Exaustão de Gases 01 Cidepe Quimis

01 Concorrente

04 Destilador de Água 01 Cidepe Quimis

01 Concorrente

05 Agitador Magnético 01 Cidepe Quimis

01 Concorrente

06 Barrilete 01 Cidepe Tigre

01 Concorrente

07 Pisseta

04 Cidepe Prolab

03 Concorrente

08 Cadinho de Porcelana 04 Cidepe Chiarotti

14 Concorrente

09 Capsula de Porcelana 04 Cidepe Sem marca

04 Concorrente

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10 Béquer graduado 16 Cidepe Phox

13 Concorrente

No IFPB Campus de Campina Grande, em seu laboratório de Química, constatou-se

através de inventário de materiais e equipamentos de pesquisa, a existência de 190 itens em

que considerável quantidade foi fornecida por outras empresas concorrentes no mercado,

demonstrando a similaridade e a mesma qualidade dos materiais adquiridos na

Inexigibilidade Licitação em análise. De igual modo, constataram-se materiais similares e

fornecidos por outras empresas do ramo, nos laboratórios de Física, Química e Biologia nos

campi de João Pessoa, Cabedelo e Campina Grande, conforme registros fotográficos, a

seguir:

João Pessoa – Biologia (Microscópio) C. Grande – Física (Tubo Geissler)

C. Grande – Física (Sensor fotoelétrico) Cabedelo – Química (Erlenmeyer, Kitassatos,

Provetas graduadas)

O IFPB, Campus de Campina Grande, promoveu procedimento licitatório,

formalizando o Processo nº 23325.000236/2013-10 e o Pregão Eletrônico nº 02/2013, para

a aquisição de materiais de laboratórios didáticos para o curso de física. Foram adquiridos

equipamentos de física tais como: Efeito fotoelétrico; Constantes de Planck, Interferômetro;

Análise espectral, Relatividade; Difração por uma fenda, Difração por abertura circular; e

Tubo de Geissler, os quais fizeram parte do item 6 do referido Pregão, tendo como vencedora

a Empresa WEBLABOR SÃO PAULO MATERIAIS DIDÁTICOS LTDA – EPP, CNPJ nº

13.533.610/0001-00. A marca e fabricação dos laboratórios são da Cidepe – Centro

Industrial de Equipamentos de Ensino e Pesquisa Ltda., CNPJ 02.134.569/0001-75, empresa

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escolhida indevidamente na Inexigibilidade de Licitação nº 24/2012, como fornecedora

exclusiva, com base no inciso I, art. 25, da Lei nº 8.666/93.

Releva ressaltar que, consultando o mencionado Pregão Eletrônico no Sistema

Comprasnet do Governo Federal, verifica-se que o mesmo foi formalizado por itens e, na

oportunidade, as empresas concorrentes ofertaram preços por item também. O resultado por

fornecedor foi o seguinte: AZEHEB INDUSTRIA DE EQUIPAMENTOS LTDA – EPP,

vencedora dos itens 1, 2(Conjunto de Cinemática e Dinâmica e Conjunto de Oscilações e

Ondas); HIDRO DIDÁTICA EQUIPAMENTOS EDUCACIONAIS LTDA – ME,

vencedora dos itens 3, 4, e 5(Conjunto para Termodinâmica, Banco Óptico Completo e

Conjunto para Eletromagnetismo); e a empresa WEBLABOR SÃO PAULO MATERIAIS

DIDÁTICOS LTDA – EPP, vencedora do item 6 (Conjunto de Física Moderna). Sendo este

último item da marca e fabricação da CIDEPE, tida como exclusiva na Inexigibilidade de

Licitação, em análise.

De modo que, no Campus de Campina Grande/PB, foram adquiridas duas Unidades

Mestra de Física na modalidade pregão, em que as concorrentes tiveram oportunidades de

ofertar os mesmos itens dos laboratórios adquiridos, de marcas distintas. Inclusive umas das

vencedoras, ofertou e ganhou o item 6 da licitação fornecendo material de fabricação da

Empresa CIDEPE, escolhida por exclusividade na Inexigibilidade de Licitação nº 24/2012.

##/Fato##

Manifestação da Unidade Examinada

Para a constatação em tela, transcrevemos a seguir as justificativas da Unidade,

apresentadas através do Ofício nº 281/2016/R/IFPB, de 8 de julho de 2016:

“É importante esclarecer as características que fazem os kits Cidepe ESP043,

ESP043A, EQ302, EQ300 conjuntos exclusivos.

Os sensores desenvolvidos pelo CIDEPE adéquam-se perfeitamente aos equipamentos

desenvolvidos pela empresa. Somente o CIDEPE oferece tal possibilidade, equipamentos,

sensores, interface com manuais de instalação e operação todos em português. Único

equipamento fabricado no Brasil com medição assistida por computadores com interface em

língua portuguesa, o que não ocorre com os demais produtos de fabricação nacional que não

tem a interface software na nossa língua - Os dados adquiridos através dos sensores e interface

podem ser exportados para serem tratados, manualmente, em uma planilha eletrônica ou em

software específico para tratamentos estatísticos de dados. Elaboração do material de ensino

impresso personalizado, para professores, laboratorista e alunos.

A seguir apresentamos, de forma clara e objetiva, os detalhes técnicos e didáticos que

nortearam a exclusividade da aquisição. Vale salientar que os componentes determinantes

para exclusividade vão além do detalhe de conjunto, aplicando-se também à qualidade e

durabilidade do produto, facilidade de montagem, sistema de aquisição de dados, velocidade

de experimentos, manuais e treinamentos, complementando com assistência técnica

permanente. Dessa forma para todos os conjuntos mencionados podemos destacar

genericamente:

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Equipamentos

Com projetos inovadores a engenharia Cidepe leva em conta um desenho próprio do

produto, sua capacidade, obtenção de tempo de vida média, eficiência, precisão e

confiabilidade nos dados e a qualidade, com identidade própria, afastando toda e qualquer

hipótese de cópia e apropriação tecnológica indevida.

Interfaces, sensores, software

O departamento de engenharia e software do Cidepe desenvolve interfaces, sensores e

software, estes softwares possuem suas fontes em língua portuguesa, apresentando a

diferenciação de grande versatilidade, pois reduzem sensivelmente o tempo de envolvimento

do aluno nos experimentos, aumentam a eficiência experimental e permitem o seu

acoplamento a vários periféricos e sensores, elevando o seu grau de utilização, ampliando o

seu custo benefício.

Sistema de aquisição de dados

O sistema de aquisição de dados CIDEPELAB200 do Cidepe é um sistema que permite

ao professor e aluno promover experimentos com o auxílio do computador. Através de um

aplicativo instalado no computador e uma interface de aquisição de dados, o professor e o

aluno podem receber sinais de sensores e coletar dados no mesmo instante em que o

experimento é realizado. Esta ideia, desenvolvida com tecnologia 100% nacional é proposta

exclusivamente no Brasil pelo Cidepe. Tanto o aplicativo do computador como o dispositivo

de hardware foram todos desenvolvidos pela engenharia do Cidepe. O sistema Cidepelab200

apresenta outro diferencial crucial, possui livro de experimentos em língua nativa português.

Integração do conjunto pela interatividade de conexão equipamentos – sensores

– interface – usuário

Fator determinante na constituição da exclusividade é a conexão entre equipamento e

sistema de aquisição. Os sensores desenvolvidos pelo Cidepe se adéquam perfeitamente aos

equipamentos desenvolvidos pelo Cidepe e não necessitam de peças adicionais. Somente o

Cidepe, por ser fabricante único de todos estes equipamentos e sistemas oferece tal

possibilidade. Esta integração entre o aluno, professor, aplicativo de computador, interface de

aquisição, sensores, equipamentos, todos falando a mesma língua, é a melhor relação custo

benefício.

Com base no detalhamento genérico das características dos conjuntos Cidepe

apresentados acima, continuamos na sequência a demonstração dos diferenciais específicos,

o qual chamamos “Diferenciais dos Conjuntos Cidepe”.

Diferenciais dos Conjuntos Cidepe

ESP043– Conjunto Especial de Biologia para Ensino Superior.

Este conjunto para o laboratório de Biologia apresenta os seguintes diferenciais:

O sistema de aquisição de imagem com possibilidade de apresentação em televisores

ou datashow. Este sistema é utilizado para quaisquer tipos de aulas expositivas em que é

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necessário mostrar detalhes de certo objeto de estudo. Também é possível, através de

componentes próprios deste sistema, acoplá-lo a microscópios ou lupas. A aplicação deste

sistema se estende para toda a área da Biologia.

A mesa cirúrgica, para animais de pequeno porte utilizável em conjunto com o estojo

cirúrgico animal para dissecação, foi desenvolvida com intuito de satisfazer a necessidade de

um equipamento voltado para o estudo da anatomia animal. Com peças de qualidade, foi

projetada para receber diversos animais de pequeno porte. Assim como todos os equipamentos

Cidepe, a mesa cirúrgica é compatível com outros equipamentos, como por exemplo, o

sistema de aquisição de imagem. Como já foi citada anteriormente, esta mesa tem o objetivo

de realizar o estudo da anatomia de animais de pequeno porte, de forma que o animal fique

muito bem acondicionado.

O estojo vegetal, para preparo de diversos materiais da microscopia e observação

microscópica, é composto por diversos acessórios especialmente selecionados para a

utilização no preparo de amostras. Podem ser utilizados em toda a área da Biologia, para

prepara amostras de tecidos vegetal e animal, além de auxiliar no preparo de cada um dos

experimentos.

Além dos acessórios citados, o conjunto de Biologia é composto por diversos

componentes importantes para a realização dos experimentos, tais como peças de vidraria,

materiais estruturais como tripés, hastes e mufas, todos contendo patentes industriais, entre

outros.

O livro de experimentos é composto por duas partes. Uma seção de instruções

destinadas ao professor (ou laboratorista), com check list e montagem dos equipamentos e

materiais. E outra seção com sugestões de roteiros de experimentos para o aluno. O livro de

experimentos contempla as seguintes áreas da Biologia: Biologia geral, histologia e ciência

humana, corpo humano, zoologia, botânica criptógamas, botânica fanerógamas, citologia e

genética. Este livro pode realizar diversos experimentos e é composto pelos seguintes títulos

dos experimentos:

Instruções para o professor: Conheça os componentes do conjunto. Principais

componentes num laboratório de biologia. Conheça a mesa cirúrgica para animais de pequeno

porte. Como preparar a água de cal. A catalase e o peróxido de oxigênio. Observando a ação

de enzimas. Recomendações emergenciais para eventuais acidentes em laboratórios de

química ou biologia. Revisões periódicas em equipamentos de segurança e precauções.

Histologia animal I. A utilização do bisturi. O fungo macroscópico. Observando leveduras

(Saccharomyces cerevisiae). Procedimentos gerais para uma aula prática sem acidentes

(FQB). Algumas normas de segurança (QB). Alguns cuidados especiais com os reagentes

(QB). Sugestões para o relatório do experimento (FQB). Procedimentos ao término das tarefas

(QB). Algumas orientações sobre a limpeza e a secagem das vidrarias (QB). O bico de bunsen,

componentes, preparo e manuseio (FQB). Os tipos de chama do bico de bunsen. Cuidados

com materiais inflamáveis. Atividades para o aluno: A identificação de algumas sementes A

água é necessária para a germinação das sementes. Os tipos de solos (solo humífero, solo

arenoso e o solo argiloso). O solo. A condensação dos vapores que expiramos. O ar contido

num recipiente. Uma maneira de coletar o ar que expiramos. O sistema respiratório, o oxigênio

e o gás carbônico do ar que respiramos. A combustão e água de cal, um indicador da presença

do gás carbônico. A germinação e a força exercida pela semente ao germinar. A hidroponia,

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cultivo em estufa sem o componente solo. A função das raízes numa planta. A absorção da

raiz. Uma função do caule. Estudo de cascas vegetais. A direção do crescimento das raízes e

a direção do crescimento do caule. A fotossíntese, as plantas verdes necessitam de luz (energia

luminosa). A clorofila, substância encontrada na maioria dos vegetais verdes. Como as flores

podem se reproduzir. Observação de anteras e grãos de pólen. Anatomia externa da flor. Os

tipos de solo e a água que estes solos contêm. Os sais minerais, substâncias que o solo pode

conter. As condições oferecidas pelo ovo para o desenvolvimento de um galiforme. A

decomposição da fruta sobre a ação do mofo. O mofo decompõe matéria orgânica. Observação

microscópica do mofo da laranja. Observando leveduras (Saccharomyces cerevisiae).

Desenvolvimento de leveduras em sal e açúcar. Algumas características do ar que inspiramos

e expiramos, o oxigênio e o gás carbônico. O caule conduz a seiva para todas as partes da

planta. A fotossíntese e o desprendimento do gás oxigênio (realizar em dia ensolarado). A

catalase e o peróxido de oxigênio. Observando a ação de enzimas. Testando o pH de diferentes

substâncias. Análise Imediata - Filtração simples (por gravidade). A folha de elódea. Produção

do gametófito de pteridófitas. Estruturas reprodutivas de pteridófitas. Observando estruturas

reprodutivas de briófitas. Observação de tecido vegetal de cebola. Observando o amido.

Identificando diferentes grãos de amido. Localizando o amido em diferentes substâncias.

Observação do artrópode: as antenas, o aparelho bucal e as patas. Dissecação de rim de

mamífero. Dissecação de coxa e sobrecoxa de frango. O esfregaço de sangue humano. A

estrutura básica do microscópio biológico. Os aumento, a focagem e a inversão óptica no

microscópio biológico. Observando células de tecido suberoso. O esqueleto e os órgãos vitais.

O sistema locomotor, estrutura e movimento - os músculos. Observando as células de um

músculo estriado esquelético. Observando células de um músculo liso (não- estriado).

Acompanha gabinete em aço com espaço suficiente para armazenar as peças de

vidraria que acompanham o conjunto, além de ser possível guardar os acessórios e outros

componentes.

Destacamos o experimento em pH devido a abrangência deste conteúdo em Biologia.

ESP043A – Conjunto Especial de Química para Ensino Superior.

Este conjunto para o laboratório de Química apresenta os seguintes diferenciais:

Este conjunto contém uma fonte de eletroquímica programável. Esta fonte é utilizada

em conjunto com o voltâmetro de Hofmann para os experimentos de eletrólise e

galvanoplastia.

Acompanha conjunto para montagem de pilhas de eletroquímica. É possível realizar

os experimentos de pilhas simples, pilha de Daniell. Os experimentos validam a teoria tanto

do ponto de vista qualitativo quanto do quantitativo.

Há possibilidade de utilização de sensores de temperatura, pressão, corrente elétrica,

tensão elétrica, etc, assim obtendo-se velocidade na aquisição de dados. Os sensores são de

excelente qualidade, sendo encapsulados em material de grande resistência mecânica,

perfeitos para experimentos na área de ensino e pesquisa. O emprego dos sensores permite a

realização dos experimentos com aquisição de dados em tempo real, montagem de tabelas,

construção de gráficos e exportação de dados para outros softwares, tais como planilhas

eletrônicas.

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Para o preparo de água de trabalho acompanha um destilador com capacidade de 2 L/h.

A água destilada será utilizada em grande parte dos experimentos realizados neste conjunto

de Química. A centrífuga do conjunto tem capacidade de oito tubos de 15 mL e opera com

3500 RPM e reservatório barrilete com capacidade de 10 l.Visando a segurança dos usuários

foi projetado esse laboratório com sistema chuveiro lava-olhos e capela para exaustão de gases

tóxicos.

O conjunto de Química é composto por itens de vidraria, e materiais estruturais como

tripés, hastes e mufas, todos contendo patentes industriais, entre outros. Todos estes

componentes foram especialmente selecionados para que permitam interconexão na

montagem dos experimentos que o livro de experimentos sugere.

Acompanha gabinete em aço com espaço suficiente para armazenar as peças de

vidraria que acompanham o conjunto, além de ser possível guardar os acessórios e outros

componentes.

O livro de experimentos é composto por duas partes. Uma seção de instruções

destinadas ao professor (ou laboratorista), com check list e montagem dos equipamentos e

materiais. E outra seção com sugestões de roteiros de experimentos para o aluno. O livro de

experimentos contempla as seguintes áreas da Química: Química geral, propriedades gerais

da matéria, propriedades específicas da matéria, misturas, soluções, processos de separação

das misturas, reações químicas, funções químicas, termoquímica, eletroquímica (eletrólise),

cinética química e química orgânica. Este livro pode realizar diversos experimentos e é

composto pelos seguintes títulos dos experimentos:

Instruções para o professor: Conheça os componentes do conjunto. Recomendações

emergenciais para eventuais acidentes em laboratórios de química ou biologia. Conheça o

Voltâmetro de Hoffmann com tripé. Conheça a fonte digital de corrente DC para

eletroquímica, programável. Características elétricas. Operação, passo a passo. Conhecendo

alguns componentes do laboratório de química. Algumas orientações sobre a limpeza e a

secagem das vidrarias (QB). O bico de bunsen, componentes, preparo e manuseio (FQB). Os

tipos de chama do bico de bunsen. Cuidados com materiais inflamáveis. Conheça o conjunto

para determinação de densidade. O picnômetro. Recomendações para picnometria. As reações

do cobre. Constatação da ocorrência de reação química. Classificação das reações inorgânicas.

Reação de dupla troca (de metátase) com precipitação. Observações para o professor.

Classificação das reações inorgânicas. Reação de análise ou decomposição (por pirólise).

Reação de simples Troca ou Deslocamento - formação do hidróxido de sódio. Funções

Químicas - Obtenção do ácido clorídrico e seu comportamento frente a indicadores. Funções

Químicas - reações de obtenção de bases e de sais. Funções Químicas – Óxidos. Obtenção e

Classificação. A lei de Lavoisier (França, 1743 - 1794). A lei de Proust (França, 1754 - 1826).

A Lei de Dalton (Inglaterra, 1766 - 1844). Determinação de cloretos em água - Método de

Mohr. Transformações físicas e químicas da matéria. Funções Químicas - As propriedades

funcionais dos ácidos. Concentração de soluções - Concentração comum. Concentração de

soluções - Concentração molar (molaridade). Concentração de soluções - Concentração

normal (normalidade). Concentração de soluções - Solução de título conhecido. Concentração

de soluções - Percentagem em volume (%v/v). Titulometria. Classificação de reações

químicas - reações exotérmica e endotérmica. Classificação das reações - Reação de

deslocamento, uma reação redox. Titulometria - A determinação da concentração de ácido em

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uma fruta. Análise orgânica - identificação do nitrogênio e dos halogênios. Hidrocarbonetos -

obtenção de alcanos e sua identificação. Hidrocarbonetos - obtenção de alcenos e sua

identificação. Análise Orgânica - Identificação do carbono e do hidrogênio. Análise Elementar

Orgânica - identificação do oxigênio e do enxofre. Hidrocarbonetos - obtenção e identificação

de um alcino (acetileno, etino). Hidrocarbonetos - benzeno. Funções orgânicas - álcool. Tabela

de algumas substâncias que poderão ser utilizadas nas atividades práticas, por grupo de alunos

por ano letivo. Recomendações antes da aquisição das substâncias. Tabela das soluções que

poderão ser utilizadas nas atividades práticas. Recomendações antes do preparo das soluções.

Tabela da densidade absoluta da água em função da temperatura. Procedimentos gerais para

uma aula prática sem acidentes (FQB). Algumas normas de segurança (QB). Alguns cuidados

especiais com os reagentes (QB). Sugestões para o relatório do experimento (FQB).

Procedimentos ao término das tarefas (QB). Como usar a pêra insufladora. Atividades para o

aluno: A calibração do picnômetro. Um modo de determinar a densidade de um líquido. Um

modo de determinar a densidade de um sólido. As transformações da matéria, mudança de

estado, comportamento dos sólidos ao serem aquecidos. Transformações físicas e químicas da

matéria. Substâncias puras e misturas. Análise Imediata - Filtração simples (por gravidade).

Análise Imediata - Filtração a vácuo e decantação. Análise Imediata - centrifugação. Análise

Imediata - destilação simples. Análise Imediata - destilação fracionada. Alotropia - as

diferenças entre os iguais. Constatação da ocorrência de reação química. Classificação das

reações inorgânicas. Reação de análise ou decomposição (por pirólise). Reação de Simples

Troca ou Deslocamento - a formação do hidróxido de sódio. Classificação das reações

inorgânicas. Reação de dupla troca (de metátase) com precipitação. As leis das combinações

- A lei de Lavoisier (Lei da conservação da massa ou Lei da conservação da matéria). As leis

das combinações. As leis das combinações - A lei de Proust (lei das proporções constantes).

As Leis das Combinações - A Lei de Dalton (lei das proporções múltiplas). Classificação de

reações: geração de calor - As reações químicas que apresentam variações de calor. A

termoquímica. Classificação das reações - As reações de oxidação-redução (Redox). Reações

com o cobre. Eletrólitos - condutores de segunda classe. A eletrólise da água. A reação de

análise ou de decomposição. Funções Químicas. Função ácido e função base. Funções

Químicas - Obtenção do ácido clorídrico e seu comportamento frente a indicadores. Funções

Químicas - reações de obtenção de bases e de sais. Funções Químicas – Óxidos. Obtenção e

Classificação. Funções Químicas - As propriedades funcionais dos ácidos. Concentração de

soluções - Concentração comum e ppm. A concentração em partes por milhão (ppm).

Concentração de soluções - Concentração molar (molaridade). A molaridade. Concentração

de soluções - Concentração normal (normalidade). O equivalente-grama. Concentração de

soluções - Solução de título conhecido. O título. Concentração de soluções - Percentagem em

volume (%v/v). A percentagem em volume. Titulometria. Titulometria - A determinação da

concentração de ácido em uma fruta. Determinação de cloretos em água - Método de Mohr.

Determinação do pH. Acidez ou basicidade. Cinética química - fator Concentração. Cinética

química - fator Temperatura. Cinética química - Catalisador. Termoquímica-entalpia de

neutralização; calor de neutralização. A termoquímica. Análise elementar orgânica -

identificação do carbono e do hidrogênio. Análise elementar orgânica - identificação do

nitrogênio e dos halogênios. Análise elementar orgânica - identificação do oxigênio e do

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enxofre. Os hidrocarbonetos - alcanos. Os hidrocarbonetos - alcenos. Os hidrocarbonetos -

alcinos. Hidrocarbonetos aromáticos. Funções orgânicas - álcool.

EQ302 – Unidade mestra de matemática para o ensino superior com sensores,

interface e software.

Este conjunto para o laboratório de Matemática apresenta os seguintes diferenciais:

Equipamentos especialmente desenvolvidos para o estudo de funções matemáticas, em

que o resultado das experiências é obtido através da aquisição de dados. É possível

desenvolver o conteúdo de funções parabólica, senoidal e hiperbólica. O aluno estuda a

construção de gráficos e analisa suas funções através de dados reais extraídos dos

experimentos que são realizados com o auxílio da interface de aquisição de dados.

O quadro trigonométrico tem as medidas de 66 cm por 55 cm e desenvolvido com

material de alta durabilidade. Possui escala girante transparente. O aparelho pode ser utilizado

em grande grupo ou para aulas expositivas. Neste painel são estudadas as funções seno,

cosseno, tangente e cotangente.

O conjunto para funções parabólicas e senoidais foi projetado para o estudo destas

funções e conta com sensor de posição e sensor fotoelétrico para a aquisição de dados.

O triângulo articulável é um item que tem muita versatilidade pela característica de

possibilitar diversas configurações de triângulos. Possibilita o estudo dos triângulos retângulo,

escaleno e isósceles. Também se estuda semelhanças de triângulos, propriedades angulares

dos triângulos, além das funções trigonométricas seno, cosseno e tangente, etc.

O conjunto para sólidos, superfícies de revolução e secções, possui um motor de alto

giro para o estudo de figuras de revolução. Com acessórios específicos, este conjunto oferece

segurança na realização dos experimentos da formação das figuras de revolução. Este conjunto

é totalmente experimental sendo possível estudas geometria espacial, sólidos de revolução, o

retângulo em revolução como um cilindro em 3D, o triângulo em revolução como um cone, o

semicírculo em revolução como uma esfera, o cone de revolução interceptado por um plano,

as secções cônicas, a hipotenusa do triângulo em revolução como uma superfície cônica, etc.

O conjunto de Matemática, além dos equipamentos citados anteriormente, também é

composto por diversos componentes importantes para a realização dos experimentos, tais

como peças de vidraria, materiais estruturais como tripés, hastes e mufas, todos contendo

patentes industriais, entre outros. Além disso, também possui um conjunto de três réguas de

escalas diferentes, 37 peças de sólidos geométricos e ainda materiais de medida (régua escala

retrátil, paquímetro e micrômetro) para o estudo de medidas, algarismos significativos e teoria

dos erros.

Acompanha gabinete em aço com espaço suficiente para armazenar os acessórios e

outros componentes.

O livro de experimentos é composto por duas partes. Uma seção de instruções

destinadas ao professor (ou laboratorista), com check list e montagem dos equipamentos e

materiais. E outra seção com sugestões de roteiros de experimentos para o aluno. O livro de

experimentos contempla as seguintes áreas da Matemática: medidas e erros, trigonometria,

relações métricas do triângulo retângulo, teorema de Pitágoras, funções trigonométricas,

geometria plana, paralelismo retas transversais, figuras planas, áreas, geometria espacial,

volumes, superfícies de revolução, sólidos de revolução, cilindro de revolução, secções

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cilíndricas, cone de revolução, secções cônicas, esfera de revolução. Este livro pode realizar

diversos experimentos e é composto pelos seguintes títulos dos experimentos:

Instruções para o professor: Conheça a Unidade mestra de matemática com sensores,

software e interface, para o professor. Como selecionar ou fazer a troca de fusível em

equipamentos elétricos conectados diretamente a rede elétrica. Aparelhos que operam com

tensão única (ou 110 VCA ou 220 VCA). Aparelhos que possuem chave seletora 110 VCA e

220 VCA. O cabo de força. Atenção! Nunca elimine o pino TERRA do cabo de força que

acompanha o equipamento. A fixação das geratrizes no rotor. Conheça o interruptor

momentâneo com saída digital e fonte 24 VCC. Exemplos de utilização do interruptor

momentâneo em conjunto com a bobina de 24 VCC. Conheça o sistema USB CidepeLab. A

interface Lab200 USB. Conheça o sensor de posição ultrassônico (sonar), miniDIN, gab/met

- 1,5 m. Conheça o clinômetro manual. Guia do Usuário do aplicativo CidepeLAB - versão 4.

Conheça o quadro trigonométrico. Conheça o conjunto para funções parabólicas e senoidais

com SONAR e software, 24VCC. Resultado de uma aquisição de dados e uma análise de uma

função parabólica. Conheça o sensor de posição ultrassônico, SONAR. Exemplo de aquisição

de dados com sensor do tipo analógico e interface. Exemplo de aquisição de dados - sensor de

posição e Interface CidepeLAB v4. Conheça o sensor fotoelétrico (photogate) miniDIN. A

conexão, o preparo e a utilização do sensor digital com a interface, exemplo de uso geral.

Realizando uma coleta de dados, passo a passo. Outros exemplos. Conheça o triângulo

articulado projetável. Conheça o conjunto eixos paralelos com transversal. Atividades para o

aluno: A medição e alguns instrumentos utilizados para medir. Medições em figuras planas.

Medições em objetos tridimensionais. As grandezas físicas, o SI e a medição. Os algarismos

significativos, a teoria dos erros, os desvios e as incertezas. Os erros de uma medida. O

postulado de Gauss. A apresentação do resultado de uma medição. A área do cubo. O cubo

(hexaedro regular). A área do prisma quadrangular reto. O prisma quadrangular reto. A área

da pirâmide pentagonal regular. A pirâmide pentagonal regular, o perímetro e o apótema. A

área de um sólido complexo. O bloco recortado. A área do cilindro reto. A área da esfera

inscrita num cilindro. A esfera inscrita num cilindro. A medida indireta de volume. O valor

da constante pi. O volume do cubo. O volume da pirâmide pentagonal. O volume do prisma

quadrangular reto. O volume interno de um prisma quadrangular reto. Os ângulos formados

por duas retas paralelas cortadas por uma transversal. A reta transversal. Os ângulos

correspondentes, ângulos alternos e ângulos colaterais. As propriedades dos ângulos formados

por duas paralelas cortadas por uma transversal. As relações entre os ângulos formados por

retas paralelas cortadas por uma transversal. As propriedades dos triângulos. A semelhança

entre triângulos, triângulos semelhantes. Revisão básica das funções seno, cosseno, tangente

e cotangente. Os fundamentos da trigonometria, no triângulo retângulo. A trigonometria no

triângulo. A trigonometria no triângulo, as razões trigonométricas. As relações

trigonométricas de um ângulo agudo interno de um triângulo retângulo. As relações métricas

no triângulo retângulo. A lei do senos, lei dos cossenos e relações trigonométricas

fundamentais. As relações fundamentais num triângulo retângulo. A função quadrática, a

parábola. A função senoidal, a senóide. A função senoidal, a senóide. O grau, o radiano, o

grado, os quadrantes e suas conversões. A função seno, círculo trigonométrico. A função

cosseno, círculo trigonométrico. A função tangente, círculo trigonométrico. A relação

fundamental da trigonometria, círculo trigonométrico. O sólido de revolução obtido com a

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rotação do retângulo, o cilindro reto. O sólido de revolução obtido com a rotação do triângulo

retângulo, o cone reto. O cone de revolução interceptado por um plano, o tronco de cone. A

superfície cônica de revolução interceptada por um plano, secções cônicas, curvas. A esfera

de revolução obtida com a rotação do semicírculo e a calota esférica.

EQ300A – Unidade mestra de Física com sensores, interface e software,com

hidrodinâmica.

Este conjunto para o laboratório de Física apresenta os seguintes diferenciais:

Com a utilização de sensores de temperatura, pressão, corrente elétrica, tensão elétrica,

etc, obtém-se velocidade na aquisição de dados. Os sensores são de excelente qualidade, sendo

encapsulados em material de grande resistência mecânica, perfeitos para experimentos na área

de ensino e pesquisa. O emprego dos sensores permite a realização dos experimentos com

aquisição de dados em tempo real, montagem de tabelas, construção de gráficos e exportação

de dados para outros softwares, tais como planilhas eletrônicas.

O multicronômetro, com tratamento e rolagem de dados, mede e armazena de 1 a 4

intervalos, ou ainda 10, 20 ou 30 intervalos de tempo. Também calcula e permite inserções

sem emprego de computador, em todos os casos, a rolagem e a identificação dos valores

medidos são feitas na própria tela. É possível realizar diversos experimentos relativos ao

estudo da mecânica dos sólidos utilizando o multicronômetro.

A interface é o recurso mais avançado em termos de aquisição de dados. Com ela é

possível interligar o PC a diversos tipos de sensores adquirindo e enviando os dados para o

computador através da porta de comunicação USB. Com o software CidepeLab, desenvolvido

para ambiente Windows, se realiza a aquisição de sinais provenientes de sensores. Com isso

é possível realizar os experimentos com maior rapidez, otimizando as aulas de laboratório, o

que significa em maior tempo útil para análise dos resultados obtidos.

Um dos equipamentos presentes no conjunto de Física, o trilho de ar, demonstra o quão

robusto e preciso os equipamentos deste conjunto podem ser. Este é um exemplo de

equipamento que é muito versátil nos experimentos que realiza. Com a utilização dos sensores,

é possível fazer a aquisição de dados tanto no multicronômetro, quanto na interface. Ele

também apresenta diversas possibilidades de experimentos: MRU, MRUV, leis de Newton,

força de atrito e colisões (choques elástico e inelástico).

O conjunto de Física também é composto por diversos componentes importantes para

a realização dos experimentos, tais como peças de vidraria, materiais estruturais como tripés,

hastes e mufas, todos contendo patentes industriais, entre outros.

Acompanha gabinete em aço com espaço suficiente para armazenar os acessórios e

outros componentes.

O livro de experimentos é composto por duas partes. Uma seção de instruções

destinadas ao professor (ou laboratorista), com check list e montagem dos equipamentos e

materiais. E outra seção com sugestões de roteiros de experimentos para o aluno. O livro de

experimentos contempla as seguintes áreas da Física: mecânica da partícula, estática da

partícula, vetores, grandezas vetoriais, resultante de forças, cinemática da partícula,

movimento em uma dimensão, MRU, MRUA, MQL e movimento em duas dimensões,

dinâmica da partícula, leis de Newton, equilíbrio, lançamentos, leis de Kepler, órbitas dos

planetas, atritos, movimento em meio viscoso, trabalho e energia, vantagem mecânica,

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potência mecânica, conservação da energia mecânica, força centrípeta, conservação da

quantidade de movimento, choque elástico, choque inelástico, mecânica dos sólidos, mecânica

do corpo rígido, estática do corpo rígido, centro de massa, momento de uma força, equilíbrio

do corpo rígido, cinemática do corpo rígido, movimento em uma e em duas dimensões,

movimento oscilatório, rotação do corpo rígido, cinemática das rotações e o raio de giração,

dinâmica das rotações, gravitação, determinação do momento de inércia, quantidade de

movimento, momento de inércia, conservação da quantidade de movimento, impulso, pêndulo

simples, pêndulo físico, pêndulo composto, equilíbrio do corpo rígido, constante de torção

elástica, módulo de elasticidade, módulo de Young, stress, deformação, relação de Poisson e

Lei de Hooke, discussões energéticas, mecânica dos fluidos, hidrostática, Princípio de Stevin,

Princípio de Pascal, Princípio de Arquimedes, vasos comunicantes, prensa hidráulica, pressão,

pressão atmosférica, pressão num ponto de um líquido e determinação de densidade,

manômetros de tubo aberto e fechado, bombas hidráulicas, termodinâmica, calorimetria,

dilatação em sólidos, determinação do coeficiente de dilatação linear, determinação da

variação de comprimento devido à variação de temperatura, expansão térmica de líquidos,

propagação do calor, capacidade calorífica, equivalente mecânico do calor, teoria cinética dos

gases, expansão térmica dos gases, modelo cinético dos gases, Lei de Boyle-Mariotte,

transformações reversíveis e irreversíveis, segunda Lei da termodinâmica, radiação térmica,

emissão e absorção de radiação térmica, absorção e transmissão de radiação térmica, óptica,

óptica geométrica, reflexão, espelhos, refração, lentes e prismas, formação de imagem,

instrumentos ópticos, defeitos de visão, óptica física, interferência, difração, espectros,

polarização, ondulatória, movimento oscilatório, movimento harmônico simples, movimento

harmônico amortecido, MH angular simples e angular pseudoperiódico, ondas mecânicas,

ondas mecânicas longitudinais, som, ruído, reverberação, eco, amplitude, batimento,

comprimento de onda, frequência, período, velocidade de propagação, interferência, ondas

estacionárias, fenômenos acústicos, ondas mecânicas transversais, cordas vibrantes, ondas em

molas helicoidais, vibrações em placas, figuras de Chladni, ondas em meio líquido, ondas

eletromagnéticas, gases rarefeitos, descargas elétricas e os efeitos luminosos, influência de

pressão e natureza do gás na cor da irradiação, eletricidade, eletricidade estática, carga elétrica,

linhas de força, potencial elétrico, eletrodinâmica CC: instrumentos de medida elétrica,

resistores, capacitores, força eletromotriz, circuitos elétricos, magnetismo, campos

magnéticos estáticos, campos magnéticos dinâmicos, indução magnética, magnetismo

terrestre, propriedades magnética da matéria, medidor de campo magnético,

eletromagnetismo, carga elétrica num campo magnético, experimento de Oersted, lei de

Faraday e Lenz, campos magnéticos estáticos e dinâmicos, correntes de Foucault, lei de

Ampère, interação entre dois condutores, solenóide, indução eletromagnética, eletrodinâmica

CA, correntes e tensões alternadas, circuitos RLC, oscilações eletromagnéticas, fenômenos

eletromagnéticos, transformadores elevadores e abaixadores de tensão, conservação de

energia. Este livro pode realizar diversos experimentos e é composto pelos seguintes títulos

dos experimentos:

Instruções para o professor: Conheça os componentes do conjunto EQ300. Como

selecionar ou fazer a troca de fusível em equipamentos elétricos conectados diretamente a rede

elétrica. Conheça o interruptor momentâneo com saída digital e fonte 24 VCC. Exemplos de

utilização do interruptor momentâneo em conjunto com a bobina de 24 VCC. Conheça o

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sistema USB CidepeLab. A interface Lab200 USB. Guia do Usuário do aplicativo CidepeLAB

- versão 4. Conheça o sensor de força 10 N, MiniDIN. Conheça o sensor de pressão absoluta

20 a 250 kPa, miniDIN. Conheça o sensor de intensidade luminosa, MiniDIN. Conheça o

sensor de temperatura, termopar longo, bainha inox, miniDIN, -100 ºC a 900 ºC. Conheça o

sensor de temperatura, termopar com bainha inox, miniDIN, -50 a 150 ºC. Conheça o sensor

fotoelétrico de fixação magnética. Conheça o sensor fotoelétrico (photogate) miniDIN. A

conexão, o preparo e a utilização do sensor digital com a interface, exemplo de uso geral.

Realizando uma coleta de dados, passo a passo. Outros exemplos. Conheça o sensor de campo

magnético 10 Gauss (1 mT), miniDIN. Conheça o sensor de tensão 5 V, miniDIN. Conheça o

sensor de tensão 20 V, miniDIN. Conheça o sensor de corrente 20 mA, miniDIN. Conheça o

sensor de corrente 200 mA, miniDIN. Exemplo de aquisição de dados com sensor do tipo

analógico e interface. Exemplo de aquisição de dados - sensor de posição e Interface

CidepeLAB v4. Exemplo de aquisição de dados com sensor de temperatura, miniDIN.

Exemplo de aquisição de dados com sensor de força 10 N e interface CidepeLabv4. Exemplo

de aquisição de dados - sensor de pressão absoluta de 20 a 250 kPa, MiniDIN, e Interface

CidepeLabv4. Exemplo de aquisição de dados com sensor de tensão 20 V e sensor de corrente

200 mA com a interface CidepeLAB v4. Exemplo de aquisição de dados - Sensor de campo

magnético 10 Gauss (1 mT), miniDIN, e Interface CidepeLAB v4. Conheça o conjunto

gaseológico Emília, com manômetro. A lei de Boyle e Mariotte. Como determinar o volume

inicial do gás confinado no EQ037F. O acoplamento do sensor de largada entre as interfaces

e a bobina. Caso de experimentos assistidos por computador. Conheça o multicronômetro com

tratamento de dados, rolagem, 5 entradas, 5 VCC. Como acessar as funções e seus comandos.

A função F1 (2 ou 5 sensores), suas opções e seus comandos. A função F2 Vm 1 sensor, suas

opções e seus comandos. A função F3 10pass 1sens. A função F4 Pend/MHS 1sen. A função

F5 Bob e 1 sens. A função F5 Bob e 1 sens, suas opções e seus comandos. A função F6 M

Circular 1 sen. A função F7Choq-Inl 2 sen, totalizando 20 leituras. A função F8Choq-Els

2sen, totalizando 30 leituras. A função F9 V Som2sensAc, suas opções e seus comandos. A

função F10 t manual. A função F10 t manual, suas opções e seus comandos. As funções de

comando tempo, velocidade e aceleração. A função F11 teste sensor. A função F11 teste

sensor, suas opções e seus comandos. Exemplos de teste. Conheça a fonte de alimentação

Michelena. As características operacionais do sistema CC. As características elétricas do

sistema AC. Conheça o plano inclinado com MRUA e MRU, sensores e software. As

elevações e os cuidados com o plano inclinado. A colocação do suporte e sensores

fotoelétricos para haste no plano inclinado. Procedimentos no plano inclinado com sensores e

interface, para o MRUV. Conheça os dinamômetros tubulares de mola. O dinamômetro

tubular de mola helicoidal. A escala especial do dinamômetro tubular Cidepe.. Conheça o

trilho de ar com 2 sensores e software. Conheça a unidade geradora de fluxo de ar, controle

eletrônico. O nivelamento horizontal do colchão de ar para MRU. A colocação do suporte

com mola no fim do curso. O suporte com mola, disparador e amortecedor em fim de curso.

O nivelamento horizontal do trilho de ar para MRU. As grandes variações angulares no trilho

de ar para a mecânica estática e MRUV. A preparação dos carros para MRU e MRUA em

trilho de ar. Uso do carro com hastes ativadoras. O carro com haste ativadora para MRUA.

Uso do carro com cerca ativadora para MRU, método mais rápido e preciso. Uso do carro com

cerca ativadora para MRUA, método mais rápido e preciso. Dinâmica de um corpo rígido,

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fundamentos teóricos. O posicionamento e o ajuste dos sensores fotoelétricos no colchão de

ar. A bobina de impulsão e largada, sua colocação e utilização no trilho de ar. A alimentação

elétrica da bobina 24 VCC. Conheça o carro com retropropulsão. Conheça o conjunto para

queda de corpos 24 VCC com sensor de largada e software. O posicionamento do sensor

fotoelétrico em queda de corpos. A conexão do sensor fotoelétrico ao medidor de tempo.

Conheça o aparelho rotacional com sensor e software. O software. Como e quando usar a mola

tensora do aparelho rotacional. Outras montagens do rotacional. Conheça o aparelho para

dinâmica das rotações com sensor e software, 5 VCC. A montagem e os alinhamentos do

conjunto para força centrípeta. Como aplicar uma força centrípeta conhecida sobre o corpo de

prova, durante o MCU. A montagem do sensor e configuração do software no aparelho para

dinâmica das rotações. O que é um pêndulo cônico. Conheça o conjunto para mecânica,

estática. Informações gerais sobre o painel de forças, ímãs, manípulos e escala pendular. As

montagens básicas para uso com roldanas e molas. Conheça o pêndulo balístico. Como acoplar

um sensor de barreira e medir a velocidade antes de impacto. A regulagem e os possíveis

acoplamentos ao disparador. Conheça o viscosímetro de Stokes, 2 tubos, 2 sensores e

software. Informações operacionais sobre o viscosímetro de Stokes. O nivelamento e

posicionamento final dos sensores fotoelétricos no viscosímetro. Conheça o conjunto para

módulo de Young em barras chatas. A montagem para a determinação da curva característica

do medidor de deslocamento. As dimensões da barra antes e após a deformação por flexão.

Conheça a balança de torção para computador com sensor e software. O funcionamento, a

montagem e o alinhamento da balança de torção. O movimento harmônico simples. O MHAS,

movimento harmônico angular simples. A preparação da balança para eletromagnetismo,

método dinâmico. Conheça a mola helicoidal longa. Conheça o conjunto oscilações I -

pêndulos físicos com sensor e software. Conheça o analisador de MH com SONAR e software.

A montagem mecânica do analisador. As conexões elétricas do analisador. Como adquirir o

sinal do SONAR através da interface. Conheça o painel hidrostático com medidor de empuxo.

Como medir a pressão em manômetros de tubo aberto. Como ler a pressão manométrica (não

absoluta) no manômetro de tubo aberto. Conheça o conjunto pressão atmosférica, júnior. A

montagem para o experimento de Magdeburg. O experimento de Guericke em Magdeburg. A

montagem para o experimento de Magdeburg. A prensa com sensor e software e as bombas

hidráulicas. O que é uma bomba hidráulica. O que é uma bomba hidráulica. A prensa e as

bombas hidráulicas. Conheça a cuba de ondas com transdutor eletromagnético, controle de

frequência, frequencímetro digital, estroboflash (com e sem sincronismo), refletor e painel.

Como posicionar o gerador de abalos na cuba de ondas. O gerador de abalos com transdutor

eletromagnético para cubas de onda. A causa das manchas claras e das manchas escuras na

projeção das ondas. Como montar a cuba de ondas sobre o retroprojetor. Como montar a cuba

de ondas sobre pés altos. Como e onde colocar o iluminador. Como conectar o iluminador ao

gerador de abalos. Os modos de operação do iluminador (sincronizado ou não). O gerador de

abalos com transdutor eletromagnético, frequencímetro e stroboflash. Como colocar o

anteparo articulável na cuba de ondas. Onde colocar o espelho refletor. Onde e como colocar

o anteparo difusor frontal. Conheça o conjunto para ondas mecânicas, adaptador para

osciloscópio - com sensor e software. Conheça o gerador de áudio. Conheça o conjunto para

ondas mecânicas com frequencímetro digital, transdutor eletromagnético e tensiômetro.

Conheça o gerador de impulsos mecânicos com frequencímetro digital e transdutor

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eletromagnético. Detalhes do conjunto para acústica Schuller Mac com alguns acessórios. Os

alto-falantes e suas conexões com o oscilador. Montagens e acoplamento de fios e molas no

conjunto ondas mecânicas. Montagens do conjunto ondas mecânicas com medidor de tensão.

Conheça o conjunto de diapasões. O diapasão. As ondas sonoras e o volume do som

(intensidade do som). Conheça o conjunto gaseológico Emília com sensor e software. A lei

de Boyle e Mariotte. Como determinar o volume inicial do gás confinado no EQ837C.

Cuidados relevantes em casos de utilização de lamparina. Caso de lamparina para álcool gel.

Caso de lamparina para álcool líquido. Cuidados gerais. Conheça o conjunto para dilatação,

digital, com gerador de vapor elétrico. Conheça o gerador de vapor. A preparação e os ajustes

do dilatômetro, como colocar o corpo de prova. Como colocar ou trocar o corpo de prova. Os

ajustes no painel do medidor para iniciar o experimento. Caso de termômetros químicos:

Como e onde os colocar. Caso de dilatômetro com medidores digitais: Como e onde colocar

o(s) sensor(es) termoelétrico(s). Conheça o anel de Gravesande com cabos. Conheça o

calorímetro transparente de duplo vaso, 1000 ml. Termodinâmica, a calorimetria. A

calorimetria. O que é um calorímetro. As trocas de calor no interior do calorímetro, método

das misturas. Conheça o conjunto termodinâmica, calorimetria a seco, com sensor e software.

A montagem básica do conjunto para termodinâmica, calorimetria (a seco). O balanço

energético num sistema termodinâmico. Conheça o conjunto conforto térmico com sensor e

software. A montagem e exemplos de aquisição de dados. Conheça o banco óptico II. A

lanterna de luz branca (luz policromática). Quando e como colocar os pés altos na lanterna.

Onde posicionar alguns acessórios sobre o barramento. Diafragma, rede, lentes e seus

posicionamentos no barramento. Conheça a lanterna com 3 fachos. Cuidados elétricos com a

lanterna. Conheça a lanterna laser diodo. Quando e como colocar os pés altos na lanterna laser

diodo. Onde posicionar a lanterna laser diodo sobre o barramento linear. Conheça o conjunto

combinação aditiva de cores projetável. Conheça o conjunto gerador eletrostático, gerador de

Van De Graaff, 400 kV. A limpeza e os ajustes do gerador eletrostático. Como limpar a coluna

de separação e transporte de cargas. Cuidados com a correia transportadora de cargas. Como

colocar e ajustar a correia no gerador. As ligações elétricas e os controles. Os ajustes iniciais.

O preparo da mesa projetável com cuba e eletrodos submersos. A utilização da mesa projetável

sobre o retroprojetor. Conheça o conjunto para superfícies equipotenciais. Conheça o conjunto

de mecânica dos sólidos e dos fluidos. Conheça o transformador desmontável avançado com

sensor e software. O conjunto da torre de proteção e suporte com soquete para lâmpada. A

montagem do transformador para corrente de 140 A no secundário. A montagem para alta

corrente em redes locais de 110 a 127 VAC. O aterramento de segurança (1). A montagem

para alta corrente em redes locais de 220 VAC. Os cuidados com os ímãs permanentes.

Conheça a mesa seca projetável para espectro magnético. O conjunto eletromagnético com

trilhos articuláveis. Conheça o conjunto tubo de Geissler com fonte e bomba de vácuo. O que

é um tubo de Geissler. Conheça a fonte alta tensão, para tubos de Geissler. Conheça a bomba

de vácuo. Como fazer as conexões com o tubo de Geissler. Como determinar a constante de

Planck, utilizando o painel de emissores. A montagem e a aquisição de dados utilizando os

sensores. Conheça a prensa hidráulica para demonstração, com sensor e software. Atividades

para o aluno: O movimento e a trajetória. A trajetória descrita por um móvel. Alguns tipos de

trajetórias e o nome do movimento segundo a trajetória. O referencial. A grandeza escalar. A

grandeza vetorial. A relatividade do movimento segundo o referencial. O movimento de

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rotação puro e o movimento de translação puro. As grandezas físicas, o SI e a medição. Os

algarismos significativos, a teoria dos erros, os desvios e as incertezas. Os erros de uma

medida. O postulado de Gauss. A apresentação do resultado de uma medição. A medição e

alguns instrumentos utilizados para medir. Medições em figuras planas. Medições em objetos

tridimensionais. O equilíbrio de um móvel sobre uma rampa de baixo atrito. Como funciona

o viscosímetro de Stokes. A queda de um corpo num meio viscoso, a lei de Stokes. O

movimento retilíneo e uniforme e suas características. O encontro de dois móveis em MRU

com sentidos opostos, sobre a mesma trajetória. A questão do encontro. O MRU utilizando

cerca ativadora, 1 sensor e 10 registros. O MRUA com cerca ativadora, 1 sensor e 10 registros.

A colisão elástica e a conservação do momento linear com cerca ativadora, 2 sensores e 30

registros, assistido por computador. O momento linear ou quantidade de movimento linear. A

colisão perfeitamente inelástica, conservação do momento linear, com cerca ativadora e 20

registros, assistido por computador. O momento linear ou quantidade de movimento linear. O

movimento retilíneo uniformemente acelerado. Tabela e gráfico x versus t do MRUA. A

linearização do gráfico x versus t do MRUA. O gráfico x versus t do MRUA e as funções

horárias. O movimento de queda livre com corpo de prova esférico - menor precisão, 24 VCC.

O movimento de queda livre com corpo de prova de 10 intervalos iguais - maior precisão, 24

VCC. O gráfico v versus t - parte II (Opcional). A conservação da energia mecânica, queda

com corpo de prova de 10 intervalos iguais, 24 VCC. O movimento de queda livre com corpo

de prova de 10 intervalos diferentes, 24 VCC. Uma maneira de determinar o tempo médio de

reação de uma pessoa. O oscilador massa e mola. O oscilador massa e mola. Os pêndulos. O

centro de oscilação do pêndulo físico em forma de barra. O centro de oscilação do pêndulo

físico em forma de placa retangular. O centro de oscilação do pêndulo em forma de placa

circular. A vantagem mecânica da roldana fixa. A determinação experimental da vantagem

mecânica da roldana móvel. Forças colineares de mesmo sentido e de sentido inverso. A

vantagem mecânica da talha exponencial. A vantagem mecânica do cadernal paralelo. As

condições de equilíbrio do corpo rígido, o teorema de Varignon. Verificando as condições de

equilíbrio do corpo rígido. O equilíbrio do corpo rígido, a alavanca interfixa. Verificando o

equilíbrio da alavanca interfixa, o teorema de Varignon. Equilíbrio de um corpo rígido

aplicado à alavanca inter-resistente. Verificando o equilíbrio da alavanca inter-resistente, o

teorema de Varignon. Equilíbrio de um corpo rígido aplicado à alavanca interpotente.

Verificando o equilíbrio da alavanca interpotente, o teorema de Varignon. Revisão básica das

funções seno, cosseno, tangente e cotangente. A semelhança entre triângulos, triângulos

semelhantes. Um sistema elevador de cargas com roldanas fixas e travessão. Um sistema

elevador de cargas com roldanas fixas, roldanas móveis e travessão. A composição e

decomposição de forças coplanares concorrentes com 120º entre si. A composição e

decomposição de forças coplanares concorrentes com 90º entre si. A composição e

decomposição de forças coplanares concorrentes com 60o entre si. A força resultante de forças

coplanares concorrentes de módulos iguais. A resultante de forças coplanares concorrentes de

módulos iguais. Forças coplanares concorrentes quaisquer. O equilíbrio de um móvel num

plano inclinado. Discutindo as condições de equilíbrio sobre uma rampa. A vantagem

mecânica do plano inclinado. A primeira lei do movimento de Newton e noções sobre as

forças de atrito. A lei empírica de Leonardo Da Vinci sobre o atrito. A determinação dos

coeficientes de atrito estático e de atrito cinético de deslizamento. O coeficiente de atrito

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cinético de deslizamento para um corpo de prova metálico. O efeito dos lubrificantes sobre os

coeficientes de atrito estático e cinético de deslizamento. A curva característica do medidor

de deslocamento para o módulo de Young. Sistemas estruturais, a barra chata apoiada pelos

extremos. Sistemas estruturais, a barra chata apoiada pelos extremos - processo com maior

precisão. Sistemas estruturais, a barra engastada numa extremidade. Sistemas estruturais,

outras aplicações. As molas helicoidais e a lei de Hooke. A associação de molas helicoidais

em série. A associação de molas helicoidais em paralelo. A Lei de Hooke, a constante elástica

e a força restauradora numa mola helicoidal. A constante elástica numa associação de molas

helicoidais em série. A constante elástica numa associação de molas helicoidais em paralelo.

O trabalho e a energia numa mola. O trabalho e a energia mecânica num sistema massa e mola

helicoidal. O MCU, movimento circunferencial uniforme. A velocidade de transmissão a

partir de um movimento circunferencial uniforme. O movimento combinado do MRU com o

MCU. A força centrípeta num MCU com sensor e software. A força centrípeta em função da

velocidade angular com sensor e software. A força centrípeta em função da frequência. A

força centrípeta em função da massa. A força centrípeta em função do raio. A determinação

do alcance num lançamento horizontal de projétil. O alcance e a velocidade de lançamento

num disparo a 45 graus (com sensores). O alcance em função da velocidade inicial de

lançamento, mantido o mesmo ângulo de disparo. A altura máxima alcançada pelo projétil

num lançamento oblíquo. O alcance em função do ângulo de lançamento, mantendo constante

a velocidade inicial. A trajetória bidimensional de um lançamento oblíquo. A conservação da

energia mecânica num lançamento a 45 graus. Determinação da velocidade inicial num

lançamento vertical pela conservação da energia mecânica. A determinação da velocidade

inicial de um projétil, considerando a quantidade de movimento linear, pêndulo balístico. A

velocidade inicial de um projétil, considerando a quantidade de movimento angular, com

pêndulo balístico. Determinação do momento de inércia pelo período de oscilação. A

conservação do momentum angular. A análise do resultado sob o ponto de vista da dinâmica

das rotações. A análise do resultado sob o ponto de vista da força centrípeta. O pêndulo cônico

com sensor e software. Corpos rígidos, a conservação da energia mecânica, com sensores. A

determinação da velocidade de um corpo rígido pela conservação da energia. Explorando as

leis da dinâmica com o carro a retropropulsão. As leis de Newton da mecânica. A

retropropulsão. Verificando a primeira lei de Newton. Verificando a segunda lei de Newton.

Verificando a terceira lei de Newton. O teorema do impulso. A determinação da constante

elástica de torção de um fio, método estático, técnica de torção com dois fios em paralelo. A

determinação da constante elástica de torção de um fio, método dinâmico, técnica de torção

com um único fio. O comportamento da constante elástica de torção em função do

comprimento do fio, método dinâmico, técnica de torção com um único fio. A constante

elástica de torção em função do diâmetro do fio, método dinâmico. A determinação da

constante elástica de torção de um fio, método dinâmico, técnica de torção com dois fios em

paralelo. A determinação da sensibilidade de uma balança de torção. A determinação

experimental do momento de inércia de uma barra, o teorema dos eixos paralelos (teorema de

Steiner ou teorema de Huygens-Steiner). A diferenciação entre força e pressão. Determinação

da pressão exercida pelos pés de uma pessoa sobre o chão. O experimento de Magdeburg e a

pressão atmosférica. Inflando um balão, diminuindo a pressão externa. A força exercida por

um líquido sobre as paredes do vaso que o contém. A pressão num ponto de um líquido em

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equilíbrio - princípio de Stevin. Aplicando os conhecimentos sobre a pressão num ponto de

um líquido em equilíbrio. O princípio dte Stevin e os vasos comunicantes. (Opcional) O

princípio de Stevin e o manômetro de tubo fechado. O princípio de Pascal, utilizando água. A

prensa hidráulica, uma importante aplicação do princípio de Pascal. O funcionamento de uma

bomba hidráulica aspirante-premente. A prensa hidráulica, uma aplicação do princípio de

Pascal. Publicação interessante: Pressão e volume em balões de festa: podemos confiar em

nossa intuição? Procedimento experimental para a determinar a pressão e o volume em um

balão de festa. O empuxo, comprovação experimental. O empuxo depende da densidade do

líquido. O princípio de Arquimedes. A determinação da densidade de um líquido a partir do

empuxo. A capacidade térmica (capacidade calorífica) de um corpo calorimétrico de liga A

de cobre (a seco). A capacidade térmica (capacidade calorífica) de um corpo calorimétrico de

liga B de alumínio (a seco). A capacidade térmica (capacidade calorífica) de um corpo

calorimétrico de liga C de latão (a seco). O calor específico (capacidade térmica mássica) de

um corpo calorimétrico liga A de cobre (a seco). O calor específico (capacidade térmica

mássica) de um corpo calorimétrico liga B de alumínio (a seco). O calor específico

(capacidade térmica mássica) de um corpo calorimétrico liga C de latão (a seco). A dilatação

cúbica de um corpo em função da temperatura. A alteração nas dimensões de um orifício

devido a variação de temperatura. A alteração no comprimento do latão em função da

temperatura. A dilatação do latão em função do comprimento inicial, sob mesma variação da

temperatura. A determinação do coeficiente de dilatação linear do latão. A determinação do

coeficiente de dilatação linear do aço. A determinação do coeficiente de dilatação linear do

cobre. A transferência (transmissão, propagação) do calor. Os meios de propagação de calor

(meios de transmissão, transferência de calor). A influência da cor e da substância em

isolamentos térmicos, o corpo negro. Os tipos de tecidos e o isolamento térmico que

propiciam. Algumas transformações energéticas (elétrica, luminosa, térmica e mecânica). A

determinação do equivalente em água de um calorímetro. A determinação do calor específico

(capacidade térmica mássica) de um sólido. A transformação isotérmica, a lei de Boyle-

Mariotte, manômetro de ponteiro. Defeitos de visão, a correção da hipermetropia e da miopia

com lentes. Introdução à óptica da visão. O olho humano. Alguns erros de refração que o olho

humano pode apresentar (defeitos de visão). A óptica geométrica e suas limitações. Os

princípios da ótica geométrica. Simulação dos eclipses, a umbra e a penumbra. A reflexão no

espelho plano. A imagem formada num espelho plano e suas características. O número de

imagens formada entre dois espelhos planos com um ângulo entre si. Algumas aplicações das

reflexões múltiplas entre espelhos planos. Os principais elementos geométricos do espelho

esférico côncavo e seus três raios principais. A cáustica. Os principais elementos geométricos

do espelho esférico convexo e seus três raios principais. A refração e suas leis, os dióptros. O

dióptro. A lei da refração (primeira lei). A lei da refração (segunda lei). A reflexão total. Uma

aplicação da reflexão total, a fibra óptica. A refração (refringência) e a dispersão da luz nos

prismas. O espectro eletromagnético. As lentes esféricas e suas principais características. O

que se entende por lente. As lentes esféricas. As lentes delgadas. A identificação das lentes

esféricas convergentes e divergentes, segundo suas bordas. Classificação entre lentes

convergentes e seus três raios principais. As lentes convergentes (lentes positivas).

Classificação entre lentes divergentes e seus três raios principais. As lentes divergentes (lentes

negativas). As lentes esféricas, referencial gaussiano, aumento e a formação de suas imagens.

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O referencial gaussiano. A lente esférica e sua vergência (convergência ou dioptria). Uma

imagem vale mais que mil raios. A relação entre o objeto, a lente e a imagem gerada pela

lente. A ampliação linear transversal (aumento) de uma lente. A construção de alguns

instrumentos ópticos. A lupa. O microscópio óptico composto. O aumento linear transversal

do microscópio composto. As lunetas, a luneta terrestre. O espectro contínuo da decomposição

da luz policromática, projetável. A difração da luz utilizando diferentes lâmpadas e um CD.

A medida do comprimento de onda das faixas espectrais da luz, interferência, com banco

óptico linear. A técnica de interferência de Young. O comprimento de onda médio das cores

do espectro contínuo, projetável. A difração e o princípio de Huygens. A medida do

comprimento de onda de um laser, com barramento linear. A medida do diâmetro do fio de

um tecido transparente ao laser. A lei do deslocamento de Wien. A irradiação (visível e não

visível). A chama do bico de Bunsen. A chama da lamparina e da vela. Os espectros de

absorção de filtros e materiais transparentes a luz. Uma observação qualitativa do espectro de

reflexão. Uma técnica que pode ser usada na análise da cor de tintas, tecidos, etc. A

polarização de um laser. A não polarização da luz “branca” da lanterna. O espalhamento

Rayleigh. A influência de um campo magnético sobre o plano de polarização da onda

eletromagnética . A rotação de Faraday. A composição de cores derivadas por superposição

luminosa. Simulando eclipses com lanterna de multifachos, a umbra e a penumbra . A

distorção na cor de um objeto devido a luz incidente utilizada. As combinações aditivas de

cores. A formação de cores pela adição das cores fundamentais. A gravitação, os planetas e

as leis do movimento planetário de Kepler. Revendo a segunda lei de Kepler - A lei das áreas

de Kepler. O MHS a partir do MCU. As correspondências entre o MCU e o MHS. O

movimento harmônico simples, a partir do MCU, utilizando setas. MHS num sistema massa

e mola helicoidal. O MHS executado num sistema massa e mola. O pulso, a frequência e o

comprimento de onda numa mola. A física das vibrações. A classificação das ondas.

Classificação das ondas quanto ao meio em que se propagam. Classificação das ondas quanto

à dimensão em que se propagam. Classificação das ondas quanto a sua direção de propagação

em relação à perturbação. Os parâmetros associados à onda. Exemplo gráfico e identificação

de alguns parâmetros. Produzindo e identificando as ondas numa mola longa. A onda

estacionária numa mola longa. A velocidade de propagação da onda numa mola, utilizando

sensores e cronômetro com rolagem de dados. As ondas bidimensionais num meio líquido.

Ondas bidimensionais em meio líquido, utilizando o estroboscópio eletrônico (estroboflash).

O comportamento da velocidade das frentes de onda bidimensionais na lâmina d’água A

reflexão de uma onda bidimensional num meio líquido. A refração de uma onda bidimensional

num meio líquido. A difração em ondas bidimensionais num meio líquido. A interferência

com ondas bidimensionais em meio líquido, usando o estroboscópio eletrônico ( estroboflash).

As ondas mecânicas transversais e longitudinais. A onda mecânica. As principais grandezas

físicas associadas às ondas. As ondas estacionárias. A onda estacionária na corda A, sem

tensiômetro. Comparando a onda estacionária na corda A e na corda B, sem tensiômetro. A

onda estacionária na corda composta, sem tensiômetro. A expressão de Taylor aplicada a uma

corda vibrante, com tensiômetro. A expressão de Taylor em cordas vibrantes de densidades

lineares diferentes, com tensiômetro. Onda estacionária numa mola helicoidal, sem

tensiômetro. Ondas estacionárias em molas helicoidais, com tensiômetro. O movimento

harmônico angular pseudoperiódico. O som, uma onda mecânica longitudinal. A ressonância,

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a interferência e o batimento, com diapasões. O efeito Doppler, com diapasão. As fontes

sonoras, som musical, ruído, parâmetros de uma onda sonora, qualidades fisiológicas do som.

As ondas mecânicas. O som, da geração à captação pelo observador. A identificação dos

parâmetros associados a uma onda sonora. O som. As qualidades fisiológicas do som. Sons

indesejáveis O barulho industrial. O ruído urbano. O nível sonoro. A reverberação do som. O

que ocorre com a energia transportada quando o som encontra uma superfície. A interferência

sonora. O batimento sonoro. A ressonância em tubos sonoros abertos. A ressonância,

fenômeno aparece em todos os campos da física. A velocidade vibratória versus variação de

pressão. A ressonância em tubos sonoros fechados. A determinação da velocidade do som

num tubo sonoro fechado. Os ventres e os nós da onda estacionária no interior de um tubo

aberto, com sensor. O fenômeno do batimento, com sensor. O princípio do funcionamento do

eletroscópio de folhas e a distribuição de cargas em um condutor. A descarga em gases sob

pressão atmosférica. A ionização das moléculas de ar submetidas à ação de um campo elétrico.

Configurações das linhas de força entre eletrodos (submersos), o para-raios, a gaiola de

Faraday e cabos coaxiais. O poder das pontas, o torniquete elétrico projetável. Publicação

interessante: Aterre seu barco. Experimentos lúdicos com o gerador de Van de Graaff.

Potencial elétrico e quantidade de carga acumulada no gerador Van de Graaff. A rigidez

dielétrica e a extensão da centelha no gerador Van de Graaff. As superfícies equipotenciais,

linhas de força e o vetor campo elétrico (eléctrico). As superfícies equipotenciais de um campo

elétrico (eléctrico). Analogia entre o campo gravitacional terrestre e o campo elétrico

(eléctrico), campo conservativo. As linhas e superfícies equipotenciais entre eletrodos

puntiformes. As linhas e superfícies equipotenciais entre eletrodos planos paralelos. A gaiola

de Faraday e a blindagem eletrostática. A eletrização por atrito, o princípio da conservação

das cargas, lei das cargas. O princípio da conservação da carga elétrica. A eletricidade, os

fenômenos elétricos. A sensibilidade e a incerteza dos instrumentos elétricos básicos. O

instrumento amperímetro. O instrumento voltímetro. A incerteza de um instrumento de

medida elétrica. A classe dos instrumentos. O instrumento ohmímetro. O instrumento

multiteste (multímetro). As associações de lâmpadas em série e paralelo. O código de cores

na caracterização de um resistor (resistência elétrica). Como proceder para determinar o valor

de um resistor. Caracterizando um resistor pelo código de cores. A medida da ddp entre dois

pontos de um circuito CC. A medida de intensidade de corrente elétrica em circuitos de CC.

A resistência elétrica, lei de Ohm. A identificação de um resistor não ôhmico. A associação

de resistores em série. A associação de resistores em paralelo. Medições em circuitos elétricos

e potência elétrica. O potenciômetro como divisor de tensão. A associação mista de resistores.

A medida da resistência interna de um voltímetro. A medida da resistência elétrica interna de

um amperímetro. A função do diodo num circuito. A lei das malhas de Kirchhoff. A lei dos

nós de Kirchhoff. As associações com capacitores. O capacitor. O equivalente de uma

associação em série de capacitores. O equivalente de uma associação em paralelo de

capacitores. O circuito RC, com multímetros. O circuito RC, com sensores. A medida da

potência elétrica dissipada em um circuito, com sensores. O mapeamento do campo magnético

de um ímã, o magnetismo. Um artifício para “visualizar” as linhas de indução magnética. O

campo magnético. Os pólos de um ímã. O espectro magnético entre pólos magnéticos

diferentes. O espectro magnético entre pólos magnéticos iguais. Identificação dos pólos

magnéticos e das linhas de força num objeto magnetizado. O experimento de Oersted e o

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eletromagnetismo. O experimento de Oersted. Os fenômenos eletromagnéticos e a indução

eletromagnética. A ação da força eletromagnética atuante num condutor imerso num campo

magnético, quando por ele circula uma corrente elétrica. O eletromagnetismo. Um

experimento clássico: A força eletromagnética que atua num condutor percorrido por uma

corrente elétrica e imerso num campo magnético. Um motor elétrico de corrente contínua. A

indução magnética gerada por uma corrente elétrica num condutor retilíneo, o trafo. A indução

magnética entre dois condutores paralelos e retilíneos percorridos por correntes elétricas, o

trafo. A indução magnética B no centro de uma espira circular percorrida por uma corrente

elétrica, o trafo. A indução magnética no interior de um solenóide percorrido por uma corrente

elétrica, o trafo. Os fenômenos eletromagnéticos e o transformador elétrico elevador e

abaixador de tensão, o trafo. O campo magnético gerado por uma corrente elétrica. Os

transformadores elevadores e abaixadores de tensão, corrente alternada. O transformador,

relações entre, tensão, corrente e número de espiras. O medidor de corrente e o emprego da

balança de torção na avaliação de B. A determinação da constante de Planck com os sensores

de tensão e de corrente. A determinação da constante de Planck utilizando as tensões limiares

dos diodos. A emissão luminosa provocada pela alta tensão elétrica num tubo de Geissler

rarefeito. A interação de campos magnéticos com a descarga elétrica em gases rarefeitos. A

cor da luz emitida no interior do tubo de Geissler depende do gás confinado. A influência do

revestimento da superfície no conforto térmico. A lei de Stefan-Boltzmann, radiação do corpo

negro. A lei de Stefan e Boltzmann. A influência do revestimento da superfície no conforto

térmico.

Como vemos através das descrições a cima, não se trata de um equipamento didático

normal, pelo contrário, apresenta uma grande gama de possibilidades de experimentos e que

pelo volume de materiais que compõe o conjunto evidentemente que possa ter alguns itens

/componentes que sejam substituídos por outros similares adquiridos no mercado, a exemplo

de vidrarias, mangueiras, sensores mais não tira a importância da aquisição na forma

executada sob pena de não atender os objetivos, destacamos que os materiais utilizados

possuem patentes e características exclusivas, atendendo a legislação brasileira e observo mais

uma vez que antes do procedimento de compra muita discursão aconteceu, até a definição

final.

Portanto, não podemos concordar que houve fuga ao procedimento licitatório.

Entendemos ainda, que a aquisição realizada pelo Campus Campina Grande, embora seja de

grande importância, em muito se distancia dos adquiridos da Empresa CIDEPE, basta

comparar a descrição dos equipamentos, analisar as particularidades e as possibilidades de

experimentos, suas finalidades, a precisão, a robustez e outras tantas vantagens de ter sido

comprado conjuntamente e na formação indicada.

Quanto à citação de que a Empresa WebLabor São Paulo Materiais Didáticos Ltda. foi

vencedora de materiais de laboratórios didáticos para o Curso de Física e que a marca e

fabricação dos materiais são da marca CIDEPE, vem a colaborar que a Empresa CIDEPE

detém a exclusividade do processo produtivo e, em se comprando de outro, seus produtos, no

caso, atravessador, estaríamos comprando a preço maior, o que traria prejuízo para o IFPB.”

##/ManifestacaoUnidadeExaminada##

Análise do Controle Interno

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Não acatamos as justificativas pelas seguintes razões: durante os trabalhos de

auditoria, o que se demonstrou a exaustão foi justamente a real existência de empresas do

mesmo ramo, capazes de oferecerem equipamentos e conjuntos de laboratórios que

atendiam, também, às necessidades da Instituição, oportunizando a ampliação entre os

concorrentes na busca da proposta mais vantajosa para a Administração, conforme preceitua

o art. 3º da Lei nº 8.666/93.

No tocante a documentação necessária para o respaldo da Inexigibilidade de

Licitação, no Relatório de Auditoria consta o seguinte relato:

“Instado a se manifestar sobre a veracidade do atestado de exclusividade, o SIMECAN

contextualiza sua resposta mencionando a qualidade dos materiais produzidos; seu

patenteamento, o que, segundo o Sindicado, impossibilitaria a utilização por outras

empresas concorrentes, e ainda o fato dos conjuntos de kits de laboratórios terem sido

produzidos exclusivamente para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.

Contudo, não comprova a exclusividade dos materiais fornecidos, haja vista a existência de

concorrentes do mesmo ramo de negócio, capazes de fornecer itens desses laboratórios

adquiridos.

Portanto, constatou-se que existem empresas fornecedoras dos materiais de laboratórios em

referência, a exemplo das Empresas: AZEHEB INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS LTDA

EPP e HIDRO DIDÁTICA EQUIPAMENTOS EDUCIONAIS LTDA ME(Pregão

00002/2013/CG); DE LORENZO DO BRASIL LTDA, SERPE FERRAMENTAS E

MÁQUINAS LTDA – EPP, N.H.NETO COMERCIO DE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

– EPP, AIQ FERRAMENTAS E INSTRUMENTOS LTDA – EPP, SKILL TEC COM. E

MANUTENÇÃO DE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO LTDA EPP(Pregão 00025/2012JP),

vencedoras de itens em pregões realizados pelo próprio IFPB, para aquisição de

laboratórios.”

Também ficou claro que a Procuradoria Federal da UFPB, após análise de todas as

peças contidas no processo, não percebeu essa caracterização de exclusividade da empresa

escolhida, CIDEPE, suscitando dúvidas e emitindo parecer no sentido que a referida exceção

à licitação não estava suficientemente caracterizada, recomendando o envio ao controle

interno para fins de consulta. Este por sua vez, de maneira sucinta, genérica e lacônica,

emitiu parecer recomendando o prosseguimento do processo, sem qualquer fundamentação

legal e pormenorizada, que respaldasse e revestisse de sustentação a Inexigibilidade de

Licitação, nos moldes pretendido. De igual modo, ficou demonstrado, a existência de

empresas do ramo produtoras de itens e conjuntos similares no mercado, inclusive com

histórico de fornecimento ao próprio IFPB.

Tanto é verdade que o Pregão Eletrônico realizado pelo Campus de Campina Grande

em que foram adquiridas duas Unidades Mestra de Física na modalidade pregão, em que as

concorrentes tiveram oportunidades de ofertar os mesmos itens dos laboratórios adquiridos,

de marcas distintas, ampliou o universo de concorrentes, sendo que umas das concorrentes, a

empresa WEBLABOR SÃO PAULO MATERIAIS DIDÁTICOS LTDA – EPP, vencedora

do item 6 (Conjunto de Física Moderna), ofertou e ganhou fornecendo material de fabricação

da Empresa CIDEPE, escolhida por exclusividade na Inexigibilidade de Licitação nº 24/2012.

Ou seja, o Campus de Campina Grande promoveu um Pregão Eletrônico; ampliou o universo

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de participantes; alcançou seu objetivo em adquirir o Kits de Laboratórios, inclusive com a

participação de concorrente vencendo item de fabricação da própria CIDEPE.

Releva informar, que os kits adquiridos no referido Pregão Eletrônico, pelo Campus

de Campina Grande, assemelham-se aos demais espalhados nos vários campi do IFPB,

ressaltando inclusive, que nas inspeções físicas in loco, constatou-se um uso com considerável

frequência por parte dos departamentos, haja vista os mesmos se encontrarem desembalados;

itens relacionados e guardados em prateleiras, armários, estantes. Inclusive com alguns itens

em duplicidades, adquiridos de empresas distintas, conforme relacionamos no Relatório de

Auditoria.

Quanto a afirmação do Gestor de que empresa haver cotado e vencido um dos itens do

Pregão Eletrônico realizado pelo Campus de Campina Grande, cujo item é de fabricação da

Empresa CIDEPE, escolhida na Inexigibilidade de Licitação nº 24/2012, pode acarretar em

preços maiores para a Administração não se sustenta, até porque o quadro comparativo entre

os dois procedimentos, Inexigibilidade de Licitação e o Pregão Eletrônico, apresentado no

Relatório de Auditoria, apresenta um superfaturamento de R$ 34.788,67. Valor esse

economizado no pregão eletrônico em comento. Portanto, não há que se falar em

exclusividade, quando resta claro a existência de concorrentes no mercado ofertando produtos

similares e até produto da fabricante CIDEPE, com clara vantagem para a Administração

Pública. ##/AnaliseControleInterno##

Recomendações:

Recomendação 1: Que a Unidade Examinada se abstenha de realizar aquisições por

Inexigibilidade de Licitações, cujos produtos e serviços sejam ofertados amplamente no

mercado nacional, providências que possibilitam a prática de melhores preços para a

Administração.

2.1.4. Laboratórios sem utilização ou subutilização nos Campi do IFPB

Fato

Durante as visitas aos campi, verificou-se que os Kits compostos de itens de

laboratórios de física, química, matemática e biologia, encontram-se ainda sem serem

utilizados ou utilizados parcialmente. Referidos Kits, compostos de conjuntos, permanecem

em caixas ou em invólucros em plásticos, armazenados em armários. Até porque alguns

campi ainda estão em obras, a exemplo do situado na cidade de Guarabira, e outros cujas

obras foram concluídas recentemente, na cidade de Cabedelo.

Nesse sentido, verificou-se que, no momento da aquisição dos laboratórios por

inexigibilidade de licitação, nem todos os campi necessitavam dos equipamentos. Algumas

estruturas físicas ainda estavam e continuam em obras, portanto, corre-se o risco dos

equipamentos se deteriorarem e se tornarem obsoletos, haja vista o lapso temporal. Desde 5

de abril de 2013, data da emissão da primeira Nota Fiscal por parte da Empresa, esses

equipamentos estão sob a guarda dos respectivos IFES, sem uso ou com uso parcial.

##/Fato##

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Manifestação da Unidade Examinada

Em resposta ao fato da existência de alguns kits ou conjuntos de laboratórios estarem

sem utilização ou subutilizados em alguns campi do IFPB, o gestor, através do Ofício nº

281/2016/R/IFPB de 8 de julho de 2016, assim se pronunciou:

“Como é sabido estivemos e estamos em processo de expansão, sem falar na criação

de novos espaços para atender a demanda educacional nos Campi já em

funcionamento, onde tivemos um aumento significativo do número de alunos nos

últimos anos, e no ano de 2014 houve troca de gestão, no comando geral da Reitoria e

em vários Campi.

Em consulta aos dirigentes da época, fomos informados que deixaram os laboratórios

instalados em sua maioria, conforme e-mail em anexo, recebidos e, é bem verdade,

que temos também informação que houve caso de instalação/utilização parcial em

razão da necessidade de espaços que estavam em construção, portanto, com definição

de data prevista para conclusão, o que não vem ao caso de se deixar de comprar por

termos uma situação temporária de curta duração.” (sic)

##/ManifestacaoUnidadeExaminada##

Análise do Controle Interno

O que se constatou foi que durante as visitas aos campi, os Kits compostos de itens de

laboratórios de física, química, matemática e biologia, encontravam-se ainda sem serem

utilizados ou utilizados parcialmente pelos respectivos departamentos. Referidos Kits,

compostos de conjuntos, permaneciam em caixas ou em invólucros em plásticos, armazenados

em armários. A exceção, à época, foram os laboratórios do Campus de Campina Grande, que

durante as inspeções físicas in loco, constatou-se um uso com considerável frequência por

parte dos departamentos, haja vista os mesmos se encontrarem desembalados; itens

relacionados e guardados em prateleiras, armários, estantes. Inclusive com alguns itens em

duplicidades, adquiridos de empresas distintas, tanto através da Inexigibilidade de Licitação

24/2012, sob análise, quanto através do Pregão Eletrônico nº 20/2013, conforme relacionamos

no Relatório de Auditoria.

Algumas estruturas físicas ainda estavam em obras, portanto, correndo-se o risco

dos equipamentos se deteriorarem e se tornarem obsoletos, haja vista o lapso temporal.

Desde 5 de abril de 2013, data da emissão da primeira Nota Fiscal por parte da Empresa,

esses equipamentos estão sob a guarda dos respectivos IFES, sem uso ou com uso parcial.

É importante frisar, no caso de Guarabira, o lapso temporal entre a aquisição dos

laboratórios, abril de 2013, e a previsão de conclusão das obras do Campus, que seria final do

exercício de 2015.

Portanto, em que pese as justificativas apresentadas, há que se manter o

posicionamento inicial constante do Relatório. ##/AnaliseControleInterno##

Recomendações:

Recomendação 1: Que se promova um planejamento e plano de uso dos laboratórios, a partir

da implantação destes em espaços reservados para esse fim.

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2.1.5. Campi sem espaços físicos definidos para instalação e uso de laboratórios

adquiridos em João Pessoa e Guarabira.

Fato

Verificou-se que no Campus de João Pessoa, o kit do laboratório de matemática

encontrava-se armazenado em caixas e invólucros de plásticos, sem utilização e sem espaço

físico próprio definido. No Campus de Guarabira, os kits dos laboratórios de Química e

Física, encontravam-se sem utilização, armazenados, aguardando o término da obra, previsto

para o final do corrente ano. Tais entraves, aliado ao lapso temporal, entre a data de aquisição

e de sua efetiva utilização, apresentam riscos de extravio e obsolescência dos equipamentos,

em virtude da falta de locais seguros de armazenamento e manuseio. Ademais, é importante

frisar que esses kits são compostos de muitos itens de materiais, que receberam número de

tombamento apenas para o Kit, e não item a item, condição importante para controle

adequado do patrimônio público.

Essa condição propicia riscos de extravio e falta de controle, por não ter sido

elaborado o inventário desses bens, haja vista a falta de número de tombamento para os bens

componentes dos kits, que encontram-se ainda sem uso, conforme registros fotográficos, a

seguir:

Lab.Matemática – João Pessoa/PB Lab. Matemática João Pessoa/PB

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Lab. Física – Guarabira/PB Lab. Física Guarabira/PB

Lab. Física Cabedelo/PB Lab. Física Campina Grande/PB

##/Fato##

Manifestação da Unidade Examinada

Em resposta a Unidade apresentou as justificativas através do Ofício nº

281/2016/R/IFPB, de 8 de julho de 2016, a saber:

“No caso específico de Guarabira, estivemos instalando, num primeiro momento no

Centro Social da Igreja Católica, e como o espaço ficou pequeno para o número de

alunos e para as necessidades, foi oferecido um espaço maior, no caso o antigo CAIC,

que oferecia uma condição melhor como também a possibilidade de expansão.

Não podemos deixar de registrar que a cada ano que passava e passa, em momento de

expansão, a unidade vai adicionando outras turmas, ou seja, no primeiro ano de

implantação temos os primeiros anos, no segundo ano temos os primeiros e os

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segundos e no terceiro ano teremos os primeiros, os segundos e os terceiros anos de

cada curso. Como os laboratórios são destinados a muitas experiências, é normal que

sua utilização na totalidade deve ser construída ao longo dos anos.

Observamos, ainda, que é possível que tivessem problemas, com atraso de construção

por razões alheias a vontade da instituição, como houve caso de chuvas, falta de apoio

de Prefeituras, atraso no repasse financeiro, mas no momento da definição da compra

esses casos não estavam evidenciados, pelo contrário, existia cobrança para

implantação e funcionamento.

No caso de Equipamentos do Campus João Pessoa, temos registro que mesmo sendo

utilizado em espaço compartilhado (Laboratório de Física Laboratório de

Matemática), na época, parte dos equipamentos foi bem utilizado pelos professores, K. C., M. M. M. M., Y. S. F. R. e o professor J. E. de F. A., conforme citação da

Professora M. M. e que “tais equipamentos favorecerão o ensino e a

aprendizagem da Matemática”.

Destacamos que por termos adquiridos os referidos laboratórios muitas ações foram

implantadas e resultados altamente valiosos foram alcançados, em anexo segue

reportagens destacando a participação de campus como: “Campina Grande

ganha título de melhor escola pública em competição de física”, “Campus Sousa

Licenciatura em Química recebe conceito quatro”, entre outras existentes em

nossa página na WEB.”

##/ManifestacaoUnidadeExaminada##

Análise do Controle Interno

Não acatamos as justificativas apresentadas por não apresentarem fatos que possam

suplantar os riscos relatados, pois para a análise em tela, os registros fotográficos expostos no

Relatório evidenciam por completo a falta de uso de grande parte dos equipamentos por parte

de alguns campi, em virtude da provisoriedade de instalações e também o fato de se ter obras

em atrasos. O que se coloca em discussão, também, é o fato desses equipamentos estarem

sem números de tombamentos, sem inventário, com possibilidades, primeiro de se tornarem

obsoletos, e segundo serem extraviados, sem condições de se monitorar e acompanhar seu uso

e guarda.

Verificou-se que no Campus de João Pessoa, o kit do laboratório de matemática

encontrava-se armazenado em caixas e invólucros de plásticos, sem utilização e sem espaço

físico próprio definido. No Campus de Guarabira, os kits dos laboratórios de Química e Física,

encontravam-se sem utilização, armazenados, aguardando o término da obra, previsto para o

final do corrente ano. Tais entraves, aliado ao lapso temporal, entre a data de aquisição e de

sua efetiva utilização, apresentam riscos de extravio e obsolescência dos equipamentos, em

virtude da falta de locais seguros de armazenamento e manuseio. Ademais, é importante frisar

que esses kits são compostos de muitos itens de materiais, que receberam número de

tombamento apenas para o Kit, e não item a item, condição importante para controle adequado

do patrimônio público. ##/AnaliseControleInterno##

Recomendações:

Recomendação 1: Que seja definido e reservado o mais breve possível, espaços e instalações

adequadas para implantação dos laboratórios, com uso pleno dos equipamentos.

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2.1.6. Ausência de formalização contratual.

Fato

Constatou-se a inexistência da devida formalização do Contrato Administrativo por

parte do IFPB, por se tratar de aquisição de materiais e equipamentos por inexigibilidade de

licitação, cujos valores são superiores aos previstos para sua dispensa ou substituição,

conforme preceitua o § 4º, art. 62, da Lei 8.666/93. Por tratar-se de aquisição de equipamentos

no montante de R$ 942.090,90, a formalização de contrato é indispensável. Além disso, a falta

de formalização do contrato pode comprometer o cumprimento das obrigações futuras, de

responsabilidade da Empresa CIDEPE, a exemplo da assistência técnica prevista na proposta

de preços (fls. 68 do Processo nº 23381.003928/2012-56), e dos treinamentos aos professores

e aos laboratoristas, quanto ao uso dos laboratórios e suas sugestões de experiências. O então

Pró-Reitor de Administração e Planejamento justificou, na ocasião, a escolha do fornecedor

(fls. 32), conforme transcrito a seguir:

“...Vimos por meio deste documento justificar as razões que nos levaram a escolher a empresa

CIDEPE – Centro de Desenvolvimento de Equipamentos de Pesquisa e Ensino como fornecedora

dos laboratórios (citados nos documentos anteriores) para o IFPB.

Os equipamentos e sistemas possuem assistência técnica, garantia e suporte técnico no Brasil.

Fator importante para o acompanhamento e manutenções permanentes.

(...)

Treinamento da equipe de professores e laboratoristas que irão utilizar as unidades mestras.”

(sic)

Nos trabalhos em campo, a equipe de auditoria tomou conhecimento da realização de

treinamentos nas cidades de Patos e Monteiro, ambas na Paraíba, porém não foi possível aferir

as condições em que esses ocorreram, em função de ausência de documento formal

estabelecendo essas obrigações, em termos de metodologia aplicada aos treinamentos

informados pela Pró Reitoria de Administração do IFPB.

Releva ressaltar que o art. 62, parágrafo 4º, da Lei 8666/93, estabelece:

“Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços,

bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas

modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por

outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de emprenho de despesa, autorização de

compra ou ordem de execução de serviço.

(...)

§ 4º É dispensável o ‘termo de contrato’ e facultada a substituição prevista neste artigo, a critério da

Administração e independente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos

bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.” (grifo

nosso)

Durante as inspeções físicas de campo, constatamos através de check list e registros

fotográficos que os laboratórios foram entregues, com prévia conferência por comissão

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designada para o recebimento. Porém a formalidade exigida na Lei de Licitações e Contratos

nº 8.666/93, art. 62, § 4º, como garantia do cumprimento das obrigações futuras, tais como,

assistência técnica e treinamento adequado aos professores e laboratoristas, não foi obedecida.

##/Fato##

Manifestação da Unidade Examinada

Em resposta a Unidade, através do Ofício nº 281/2016/R/IFPB, de 8 de julho de 2016

apresentou a seguinte justificativa:

“Quanto à elaboração de Contrato entendemos, no momento da aquisição que, como

a Empresa se comprometera em ministrar o treinamento e declarou prestar assistência técnica,

tínhamos a Nota de Empenho emitida e, ainda, o pagamento só se deu após conferência do

recebimento de todos os equipamentos e a Ministração dos treinamentos nas cidades de Patos

e Picuí.

Compreendemos que todas as obrigações já haviam sido satisfeitas e evidenciamos

que até hoje a referida empresa se dispõe em prestar assistência técnica caso haja necessidade.

Caso a nova Administração julgue necessário, poderemos firmar um contrato de assistência

técnica.”

##/ManifestacaoUnidadeExaminada##

Análise do Controle Interno

Em que pese as justificativas apresentadas, não as acatamos por não estarem alinhadas

com os termos do art. 62, parágrafo 4º da Lei de Licitações e Contratos, nº 8.666/93, quando

deixa claro a obrigatoriedade nos casos em que envolvam valores até certo limite e também

obrigações futuras, por parte da contratada. É importante frisar que a Proposta Comercial nº

2617/2012, previa uma garantia de 02 anos para os equipamentos e o envio de professores

com formação nas áreas de física, matemática, biologia e química nos laboratórios indicados

na sede do Instituto para ministrar cursos de capacitação técnica, com fornecimento de

certificados aos participantes. Nesse caso específico, o montante de R$ 942.090,90 e as

obrigações de assistência técnica e treinamentos previstos na proposta de preços apresentada,

di per si, apontavam para a necessidade da devida formalização contratual, O art. 60, parágrafo

único, assim prevê: “Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a

Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas

de valor não superior a 5% do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea “a” desta Lei,

feitas de regime de adiantamento.” Portanto, a obrigatoriedade da feitura de contrato fica

evidente nesse caso. ##/AnaliseControleInterno##

Recomendações:

Recomendação 1: Recomendamos ao IFPB que promova sempre que os limites de recursos

forem superiores aos previstos para sua dispensa ou substituição, a devida formalização

contratual, a fim de se garantir o cumprimento de responsabilidades futuras, como foi o caso

dessa aquisição. Referida medida estruturante deverá ser objeto de verificações futuras por

parte do controle interno.

2.1.7. Pagamentos contratuais com preços acima dos praticados no mercado, causando

um prejuízo de R$ 34.788,67.

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Fato

Na análise dos pagamentos efetuados e também dos preços praticados na aquisição dos

kits de laboratórios por inexigibilidade, constatou-se que a Justificativa de Preços, tomou por

base outras inexigibilidades análogas realizadas por Institutos Federais em outros estados da

federação, nas quais figura como escolhida a própria Empresa CIDEPE. Ou seja, essas

aquisições foram feitas por inexigibilidade de licitação, que certamente incorrem também, na

mesma impropriedade cometida na Inexigibilidade nº 24/2012, sob análise, haja vista ter

ficado comprovado nesta auditoria, que a empresa CIDEPE não é exclusiva no mercado,

escolhida, portanto, sem respaldo legal.

Nos autos da Inexigibilidade de Licitação nº 24/2012, conforme mencionado

anteriormente, o então Pró-Reitor de Administração e Planejamento do IFPB, justifica os

preços anexando inexigibilidades extraídas do Portal da Transparência, realizadas pelos IFES

de Alagoas, Piauí, Bahia, e Maranhão, tendo sido escolhida a própria CIDEPE . O que se

apresenta frágil, até porque resta comprovado que esta não detém a exclusividade na oferta de

equipamentos de laboratórios, conforme demonstrado no presente Relatório.

Corrobora com a assertiva acima, a existência de pregões no Sistema Comprasnet, para

aquisição de módulos de laboratórios didáticos, a exemplo do IFPB Campus Campina Grande,

que adquiriu laboratórios de física em 2013, através de pregão eletrônico. Nesse pregão

eletrônico, realizado no exercício seguinte ao da inexigibilidade em comento, o Campus de

Campina Grande conseguiu por preço mais baixo por unidade/conjunto.

Convém esclarecer que a aquisição por exclusividade não teve a proposta de preços

apresentada por itens de material e sim por kits/unidades. Atribuindo-se ao kit um valor global

e não item a item, fato que impossibilitou uma análise mais detalhada no Comprasnet dos

preços praticados no mercado, a fim de se aferir possível superfaturamento. No entanto,

comparando o Pregão Eletrônico realizado pelo Campus de Campina Grande e a

Inexigibilidade feita pelo Campus de João Pessoa, constataram-se preços por kit de laboratório

de física de mesma composição, respectivamente, nos valores de R$ 62.236,79 e 67.206,60,

gerando uma diferença a maior de R$ 4.969,81. Multiplicando-se este valor por 7, quantidade

de laboratórios de física adquiridos, chega-se ao montante pago a maior de R$ 34.788,67. A

seguir, apresenta-se quadro com a composição dos materiais adquiridos nas compras em

comento:

Quadro Comparativo entre Laboratórios de Física

Campus João Pessoa – Inexigibilidade 24/2012

Valor Unitário Laboratório: R$ 67.206,60

Quantidade: 7

Valor Total: R$ 470.446,20

Data da Compra: 06 de novembro de 2012

Campus Campina Grande – Pregão 02/2013

Valor Unitário Laboratório: R$ 62.236,79

Quantidade: 2

Valor Total: R$ 124.473,5

Data da Compra: 02 de abril de 2013

Comparando os valores praticados nas duas aquisições: Na Inexigibilidade de Licitação, realizada no

exercício de 2012, o kit custou R$ 67.206,60 enquanto no Pregão Eletrônico, realizado no exercício de

2013, próximo a cinco meses após, custou o valor de R$ 62.236,79. Gerando uma diferença a maior, por

kit, de R$ R$ 4.969,81 x 7(quantidade kits)= R$ 34.788,67, a maior.

Função: destinado ao estudo da mecânica da

partícula - estática da partícula: vetores. grandezas

Cinemática e Dinâmica, equipamento que

contemple: medidas (estudos estatísticos) com

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vetoriais, resultante de forças. (cinemática da

partícula: movimento em uma dimensão, MRU.

MRUA. MQL e movimento em duas dimensões),

(dinâmica da partícula: leis de Newton. equilíbrio,

movimento em uma dimensão, movimento em duas

dimensões, lançamentos, leis de Kepler, órbitas dos

planetas, atritos, movimento em meio viscoso.

Trabalho e energia. vantagem única, potência

mecânica. (conservação da energia mecânica. Força

centrípeta. conservação da quantidade de movimento,

choque elástico, choque inelástico. mecânica dos

sólidos - mecânica do corpo rígido - (estática do

corpo rígido: centro de massa, momento de uma força,

equilíbrio do corpo rígido. cinemática do corpo

rígido: movimento em uma dimensão, movimento em

duas dimensões, movimento oscilatório). rotação do

corpo rígido: cinemática das rotações e o raio) de

giração. (dinâmica das rotações: gravitação,

determinação do momento de inércia, quantidade de

movimento, momento de inércia. conservação da

quantidade de movimento. impulso, pêndulo simples,

pêndulo físico, pendulo composto, equilíbrio do corpo

rígido, constante de torção elástica, módulo de

elasticidade, módulo de Young. stress. deformação,

relação de Poisson e Lei de Hooke. Discussões

energéticas), mecânica dos fluidos - (hidrostática:

Princípio de Stevin. Princípio de Pascal, Princípio de

Arquimedes, vasos comunicantes, prensa hidráulica,

pressão, pressão atmosférica. pressão num ponto de

um líquido e determinação de densidade, manômetros

de tubo aberto e fechado, bombas hidráulicas),

dinâmica dos fluidos {Número de Reynolds, vazão,

vazão com fluxo constante, vazão com fluxo variável),

hidráulica (tipos de regimes de escoamentos, equação

da energia, escoamento laminar, escoamento

turbulento, linha de energia, linha piezométrica, perda

de carga distribuída, alargamentos e estreitamentos}:

sistemas hidráulicos de tubulações (distribuição de

vasão em marcha. sistemas elevatórios, altura de

elevação e altura manométrica, potência do conjunto

elevatório, cavitação

software de aquisição e manipulação de dados;

Movimento Uniforme e Movimento Uniformemente

Variado; Lançamento Oblíquo; Queda Livre

(equipamentos com sensores de medição do tempo,

aceleração da gravidade e altura etc.); 1ª Lei de

Newton, 2ª Lei de Newton e 3ª Lei de Newton;

Medição de massa e peso; Medição da força de atrito

de modo geral e em planos inclinados (atrito estático

e atrito dinâmico); Movimento Circular; Forças

resistivas; Trabalho e energia cinética, O Teorema da

Energia Cinética; Trabalho da Força Variável;

Potência Mecânica; Energia Potencial; Conservação

da energia mecânica teorema da conservação do

trabalho e energia; Momento; Sistemas de partículas e

conservação do momento em uma, duas e três

dimensões; Energia potencial gravitacional de um

sistema; Centro de massa; Energia cinética de um

sistema; Impulso; Colisões em uma e duas rotações;

Torque; Momento Inércia; Conservação do momento

angular: momento angular; Energia potencial

gravitacional; Equilíbrio; Centro de gravidade;

Equilíbrio estático num referencial acelerado;

Estabilidade do equilíbrio de rotação; Fluidos;

Densidade; Pressão num fluido.

Ondulatória - (movimento oscilatório. movimento

harmônico simples, movimento harmônico

amortecido. MH angular simples e angular pseudo

periódico). (ondas mecânicas: ondas mecânicas

longitudinais, som. ruído, reverberação, eco,

amplitude, batimento, comprimento de onda,

frequência. período. velocidade de propagação,

interferência, ondas estacionárias, fenômenos

acústicos, ondas mecânicas transversais. cordas

vibrantes, ondas em molas helicoidais. vibrações em

placas. Figuras de Chladni. ondas em meio líquido),

(ondas eletromagnéticas: gases rarefeitos. descargas

elétricas e os efeitos luminosos, influência de pressão

e natureza do gás na cor da irradiação),

Oscilações e Ondas, equipamentos que contemplem:

Movimento harmônico simples; Energia no

movimento harmônico simples; Corpo pendurado em

mola vertical; Pêndulo simples; Pêndulo físico;

Oscilações amortecidas; Oscilações forçadas e

ressonância; Ondas transversais e longitudinais;

Pulsos ondulatórios; Velocidade das ondas; Ondas

harmônicas numa corda; Ondas sonoras harmônicas;

Ondas eletromagnéticas; Ondas em três dimensões;

Reflexão e refração; Difração; Efeito Doppler;

Superposição de ondas; Interferência de ondas

harmônicas; Ondas estacionárias; Superposição de

ondas estacionárias; Pacotes de ondas e dispersão.

Termodinâmica – (calorimetria: dilatação em

sólidos, determinação do coeficiente de dilatação

linear. Determinação da variação de comprimento

devido à variação de temperatura, expansão térmica de

líquidos. Propagação de calor. Capacidade calorífica.

Equivalente mecânico do calor). (teoria cinética dos

Termodinâmica, equipamentos que contemplem:

Equilíbrio térmico e temperatura; Escalas de

temperatura Celsius e Fahrenheit; Termômetro a gás;

Lei dos Gases Ideais; Teoria cinética dos gases;

Capacidade calorífica e calor específico;

Calorimetria; Mudanças de fase e calor latente;

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gases: expansão térmica dos gases, modelo cinético

dos gases. Lei de Boyle-Mariotte). (termodinâmica:

transformações reversíveis e irreversíveis. segunda

Lei da termodinâmica, radiação térmica, emissão e

absorção de radiação térmica. absorção e transmissão

de radiação térmica),

Experiência de Joule e 1ª Lei da Termodinâmica;

Energia interna de um gás ideal; Capacidades

caloríficas dos gases; Capacidades caloríficas dos

sólidos; Expansão quase estática adiabática de um gás;

2ª Lei da Termodinâmica; Máquina de Carnot; Bomba

de calor; Entropia.

Óptica – (óptica geométrica: a reflexão. espelhos.

refração, lentes e prismas, formação de imagem,

instrumentos ópticos, defeitos de visão ). (óptica

física: interferência, difração, espectros. polarização).

Ótica, equipamentos que contemplem: Espectros

luminosos; Fontes luminosas; Absorção,

espalhamento e emissão estimulada; Lasers; Princípio

de Huygens; Princípio de Fermat; Reflexão e refração

luminosa; Dispersão; Miragens; Polarização por

absorção; Polarização por reflexão; Polarização por

birrefringência; Espelhos planos; Espelhos esféricos;

Lentes; Imagens formadas por refração; Lentes

delgadas; Combinação de lentes; Aberrações;

Diferença de fase e coerência; Interferência em filmes

finos; Figura de interferência por duas fendas; Figura

de difração de Fresnel; Redes de difração etc.

Eletricidade - eletricidade estática: carga elétrica,

linhas de força, potencial elétrico), (eletrodinâmica

CC: instrumentos de medida elétrica. resistores.

capacitores, força eletromotriz, circuitos elétricos),

magnetismo (campos magnéticos estáticos. Campos

magnéticos dinâmicos, indução magnética.

Magnetismo terrestre, propriedades magnética da

matéria, medidor de campo magnético),

eletromagnetismo – (carga elétrica num campo

magnético, experimento de Oersted, lei de Faraday e

Lenz. campos magnéticos estáticos e dinâmicos,

correntes de Foucault. lei de Ampère, interação entre

dois condutores, solenóide. indução eletromagnética).

(eletrodinâmica CA: Correntes e tensões alternadas,

circuitos RLC, oscilações eletromagnéticas,

fenômenos eletromagnéticos. transformadores

elevadores e abaixadores de tensão, conservação de

energia, etc.

Eletromagnetismo, equipamentos que contemplem:

Carga elétrica; Quantização das cargas; Conservação

das cargas; Condutores e isolantes; Lei de Coulomb;

Campo elétrico; Linhas de campo elétrico;

Movimento de cargas puntiformes num campo

elétrico; Dipolos elétricos; Lei de Gauss; Potencial

elétrico; Diferença de potencial; Potencial de um

sistema de cargas puntiformes; Superfícies

equipotenciais; Energia potencial eletrostática;

Capacitância e capacitores; Dielétricos; Correntes;

Tensão; Resistência e resistores; Lei de Ohm;

Associações série, paralela e mista; Lei de Kirchhoff

para várias malhas; Circuitos RC, RL, RLC série e

paralelo; Descarga e carga de um capacitor;

Multímetro digital e analógico; Campo magnético;

Forças exercidas por um campo magnético; Torques

sobre espiras com correntes e sobre ímãs; Medição de

q/m por Thomson; Espectômetro de massa; Efeito

Hall; Campos magnéticos produzidos por carga em

movimento; Campos magnéticos produzidos por

correntes: A Lei de Biot-Savart; Campo produzido por

espira percorrida por corrente; Campo magnético

produzido por solenóide; Campo magnético

produzido por corrente em um fio reto; Lei de Gauss

para magnetismo; A Lei de Amper; Tensão

introduzida e a Lei de Faraday; Lei de Lenz; Tensão

induzida por movimento; Auto-indutância e

indutância mútua; Geradores de CA; Resistores,

Capacitores e indutores em circuito de CA; Circuitos

RL, RC, LC e RLC série e paralelo em circuitos CA;

Ressonância; Transformadores; Correntes de

deslocamentos de Maxweell; Ondas eletromagnéticas

etc.

Física Moderna, equipamentos que contemplem: Efeito

fotoelétrico; Constante de Planck; Interferômetro;

Análise espectral; Relatividade; Difração por uma fenda;

Difração por uma abertura circular; Tubo Geissler.

Diante do exposto, resta claro que não há que se falar em exclusividade, pois existem

sim, concorrentes no mercado, capazes de propiciar a ampliação do número de licitantes

participantes e a melhoria dos preços para a Administração Pública. ##/Fato##

Manifestação da Unidade Examinada

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Em resposta a Unidade apresentou as justificativas através do Ofício nº

281/2016/R/IFPB, de 8 de julho de 2016, a saber:

“Não podemos concordar com a afirmação de que houve pagamento contratual com

preço acima dos praticados no mercado. Em nossa análise e de professores da área, conforme

consultas realizadas, as comparações não procedem por se tratarem de equipamento de

fabricação exclusiva, conforme já registramos anteriormente e que, a existência de

componentes similares na composição dos Kits, às vezes, apresentam particularidades que

diferenciam, a exemplo da capacidade armazenamento, do tamanho, do espaço, da forma, do

local destinado ao acoplamento, do destino da utilização, mas temos similares que

evidentemente a CIDEPE não produz.

Importante lembrar que os kits adquiridos servem para pesquisas, estudos nas áreas

direcionadas para nossos cursos e que a aquisição dos kits foi realizada diretamente do

produtor onde a comprovação da exclusividade foi atestada pelo SIMECON, conforme

previsto na legislação.

Em anexo, segue documentação: e-mails, despachos, parecer, atestado e confirmação

e reconfirmação de exclusividade, relatório de auditoria do Campus Amapá, que registram a

fundamentação da inexigibilidade adequada, bem como o motivo da licitação e reportagens

da época da aquisição dos laboratórios.

Esclarecendo que os referidos anexos vêm legitimar as citações, anteriormente,

mencionadas.” (sic). ##/ManifestacaoUnidadeExaminada##

Análise do Controle Interno

Não acatamos as justificativas, ao se considerar que o Quadro Comparativo entre

Laboratórios de Física similares, adquiridos pela Inexigibilidade de Licitação em 2012, e pelo

Pregão Eletrônico realizado em 2013, pelo Campus de Campina Grande demonstra que os

preços praticados neste último certame foram bem mais vantajosos para a Administração.

Comparando-se os valores praticados nas duas aquisições: Na Inexigibilidade de Licitação,

realizada no exercício de 2012, o kit custou R$ 67.206,60 enquanto no Pregão Eletrônico,

realizado no exercício de 2013, próximo a cinco meses após, custou o valor de R$ 62.236,79.

Gerando uma diferença a maior, por kit, de R$ R$ 4.969,81 x 7(quantidade kits)= R$

34.788,67, a maior. Essa diferença de preços também não foi abordada, nem justificada pelo

gestor.

Ademais, em ambas as aquisições existiam itens/componentes fabricados por outras

empresas, conforme constatou-se durante as inspeções físicas, ficando registrados em

fotografias, demonstrando não se tratar de exclusividade no fornecimento de todos os itens.

No caso do Pregão Eletrônico realizado pelo Campus de Campina Grande, foi ampliado o

leque de concorrentes que apresentaram preços por item/conjuntos, tornando-o exitoso e

vantajoso para a Administração Pública, conforme preceitua o art. 3º da Lei de Licitação e

Contratos nº 8.666/93.

Quanto a alegação de que outras inexigibilidades de licitação foram realizadas por

outras Instituições, com pareceres favoráveis por órgãos consultivos, não justifica a

permanência de falhas que venham a propiciar de forma sistemática, prejuízos ao Erário. ##/AnaliseControleInterno##

Recomendações:

Recomendação 1: Recomendamos a apuração de quem deu causa ao referido prejuízo, para

que se promova a devolução do valor de 34.788,67 pagos a maior.

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2.2 Parte 2

Não houve situações a serem apresentadas nesta parte, cuja competência para a adoção de

medidas preventivas e corretivas seja do executor do recurso federal descentralizado.

3. Consolidação de Resultados

Com base nos exames realizados, conclui-se que a aplicação dos recursos federais

recebidos não está adequada à totalidade dos normativos referentes ao objeto fiscalizado, e

exige providências de regularização por parte dos gestores federais. Infere-se que a

Inexigibilidade de Licitação nº 24/2012, visando à aquisição de laboratórios para os campi do

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, nas cidades de João Pessoa,

Cabedelo, Campina Grande, Guarabira e Picuí, apresentou-se eivada de vícios e ilegalidades,

haja vista o seu enquadramento ferir os preceitos da Lei de Licitações e Contratos nº 8.666/93.

Tal fato restringiu a competitividade e ampliação de participantes interessados em fornecer os

materiais adquiridos, condição favorável para se obter a melhor proposta para a Administração

Pública, conforme estabelece o art. 3º da mencionada Lei de Licitações.

A documentação apresentada como respaldo para justificar a inexigibilidade mostrou-

se frágil, de modo que o caráter competitivo não foi alcançado pela escolha da empresa

CIDEPE – CENTRO INDUSTRIAL DE EQUIPAMENTOS DE ENSINO E PESQUISA

LTDA, CNPJ 02.134.569/0001-75 por exclusividade, quando restou claro, a existência de

concorrentes no mercado.

Ficou demonstrado também que a compra direta por inexigibilidade de licitação, além

de restringir o caráter competitivo, causou um prejuízo de R$ 34.788,67 (trinta e quatro mil,

setecentos e oitenta e oito reais e sessenta e sete centavos). O relato tomou por base a

comparação entre os preços praticados no pregão nº 02/2013 – Campus Campina Grande e a

Inexigibilidade, ambos para aquisição de laboratórios, conforme relatado na constatação do

item 2.1.9, do presente Relatório.

Em que pese os equipamentos estarem sob a guarda das administrações dos campi

contemplados, há laboratórios que não estão sendo utilizados ou estão sendo parcialmente

utilizados, conforme constatação do item 2.1.4, portanto, a aplicação dos recursos ainda não

atingiu o objetivo esperado.

Portanto, as falhas e distorções no uso dos serviços de telefonia móvel celular, subitem

2.1.1, e ainda, a fuga ao procedimento licitatório com opção pela Inexigibilidade de Licitação

nº 24/2012, para aquisição de equipamentos de laboratórios para alguns campi do IFPB,

conforme relatado no subitem 2.1.3 do presente Relatório, demonstram a procedência dos

fatos demandados à Controladoria-Geral da União.