co·ntribuiÇÃo para o conhecimento da boa viagem, … · marlene de barros simoes...
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MARLENE DE BARROS SIMOES
co·NT RIBUIÇÃO PARA o CONHECIMENTO DA FAUNA DE AS C IDIACEAE, DA I LHA DE B OA VIAGE M, NITE RÓI, RIO DE JANEIRO
(SISTEMÁTICA. E N OTAS BIOLÓGICAS)
Dissertacão apresentada a Coor ' -denacão do Curso de Pós-Gradua
1 -
cão em Zoologia da u.F.R.J. pa 1 . -
ra obtencão do Grau de Mestre. t
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Rio de Janeiro
1981
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1.6mê.iúa Cancüda de. BaJUw.6; ao me.u pM,
Jo.óe. S,tmÕe.J.i Ro-õa Novo; a m,tnha ,iJunã -MeAc.e.dv.i de. Ba.Nr..0.6 S,tmÕU.
Tambêm ã P1r,oóv.i-0otr.a Satr.a Ma
Jr,,{,a Saig ado, que. -6 emptr.e. me. ,lnc.e.nü.vou
em vida.
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Orientador:
Professor Aloysio Calheiros da
Graça Mello Leitão.
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AGRADEC!MENTOS
Ao Professor Sérgio de Almeida. Rodrigues,deixa-se aqui
registr�da,toda a gratidão.pela grande ajuda recebida,
não só no tocante ao desenvolvimento da dissertação,
ma�, também, pelo grande incentivo e acolhida.
- Ao Orientador Professor Aloysio Calheiros da Graça Mel
lo Leitão.
À Professora Vera Maria Abud Pacífico da Silva, Chefe
do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do
Rio de Janeiro, pelo empréstimo da sala e material usa
do na confecção desta dissertação.
- Ao Professor Elias Pacheco Coelho pelas fotografias da
çhssertação.
- Ao Serviço de Análises Biológicas da FEEMA, na pessoa
de Laurismar de Almeida Quesado, pelos dados de tempe
ratura da Baia de Guanabara.
- Ao Capitão - Tenente Paulo Cesar Dias de Lima, da Div_!.
são de Prospecção Geofísica da Diretoria de Hidrogr�
fia e Navegação do Ministério da Marinha,que ajudou em
dados, sobre o vento e correntes de maré, na região de Boa Viagem.
- Aos que, de urna forma ou de outra, contribuíram para o
desenvolvimento deste trabalho.
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ÍNDICE
Pág. 1 - INTRODUÇÃO • • . • • • • • • • • • • • • • • • • . • • • • • • . . . • . . . . . . . • • 1
2 - MATERIAL E Mf:TODOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . � . . . . . . . 8
2.1 Descrição da Área de Trabalho •••..•••..•.•. 8 2.2 � Técnicas de Coleta .•••••.•.•.••••.•••....•• 12 2.3 - Técnicas de Transporte
2.4 - Técnicas de Fichamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
.................. � . . . 13 2.5 - Técnicas de Anestesia ••...•...••.•.• � .....• 13 2.6 - Técnicas de Fixação .•••••..••••............ 14 2.7 Técnicas de Coloração • . • • . . • • . • • . • • • • • . • . . . 15
2. 8 - Técnicas de Desenho . • • • • . • . . • . • . • . . • . • . • . . . 16
3 - SISTEMÁTICP.l,.. .••.•.•.•••..••••••••••.•...•.•..••..•.. 17
3.1 - Chave Artificial para as Espécies Locais ... 17 3.2 Caracterização das Espécies .•.••.•..••..••• 19
.•
1. Polyc.linum c.on.6te.lla.tum Savigny ......•. 19 2. Apl,i,d,i,u..m be..tunuda.e. (Van Name) . . • • • • . . • • . 22 3. Vide.mnu..m vande.fl_hOfl_.6ti Van Name • • • . . • . . . 25 4. Vide.rnnu..m .6 pe..c.io.6 um (Herdman) . • • . . . . • • • 29 5. Viplo.6 orna mac.donald,i, Herdrnan . • • • • • . • . • . 33 6. Clave.fina oblonga Herdman .••.• � .••.••• 36
. 7. C,i,ona inte..6-tinali.6 (Linnaeus) • . • • . . . • . • 40 8. Pe.fl_o ph O/z_a v,i,fl_,i,di.6 Verrill . . • . • • . . • • . . . • 4 3 9. A.6 c.idia in;te.fl_Jtu..pta Heller ..• � . • . . . . . . . . 4 5
10. Bo;tfl_yflu.6 .6.c.hlo.6.6e..fl_,i, (Pallas) .•......•• 48 11. Bo;tfl_yfloide..6 n,i,gfl_um Herdrnan • • • . • • . • • • . 51 12. Bo.tf(_yfloide..6 nig.twm var � gigan.te..urri (Péres) 54 13. Symple.gma v,i_fl_,i,de. Herdman .•.•.•...•••..• 59 14. Polya.ndfl_oc.a.fl_pa ZO/z_fl_,i_;te.n.6i.6 (Van Name)... 62
15. S:tye.la pafl_;t,i,;ta (Stimpson) • . . . . • . . • • . • . . 66
16. S:tye.la plic.a:ta (Lesueur) • • • • . • . . . • • . • • . 68
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7
7
5
6
7
8
DADOS
4.1
4.2
BIOLÓGICOS
Abundância
Maturação
CONCLUSÕES
RESUMO
SUMMARY
REFER�NCIAS BIBLIOGRÁFICAS
vi
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P,ág.
72
72
72
80
82
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1NDICE DE FIGURAS
Figura
1 - Localização da Ilha de Boa Viagem em relação à Baía de Guanabara e a ampliação da região estudada ................................... .
2 - Região rochosa,situada a oeste do tômbolo,de nominada estaç·ão 1 .................. · ........ -:
3 - Região arenosa, situada a leste do tômbola, denominada estação 2 ••••••. . ••. •.. •. ••••••. .
4,5 e 6 - Polyc.linum c.on6te.lla.tum Savigny: Aspec to da colônia, vista lateral de um zoóide e larva ........................................ .
7,8 e 9 - Aplidium be.Jc..muda.e. (Van Narne): Aspecto da colônia, vista lateral de um zoói_de e laE va . . . . . · . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
10 e 11 - Vide.mnum va.nde.nhon-0ti Van Name: Aspec to da colônia e espículas . •••. . ••. ••••. . . . -:
12 e 13 - Vide.mnum va.nde.nh0Jc..-0ti Van Narne: Vista
Pág.
9
10
11
21
24
27
lateral de um zoóide e larva . . . . . . .... . . . . . 28
14 e 15 - Vide.mnum -0pe.c.io6um (Herdman): Aspecto da colônia e espículas ••••••••••••.•. ••••. .
16 e 17 - Vide.mnum -0 pe.c.io-0 um (Herdman) : Vista la . teral de um zoóide e larva •. ••••••••••••. •. :-
18, 19 e 20 - Viplo-0oma. ma.c.dona.ldi·Herdman: As:r:::,ec to da colônia, vista lateral de um zo'Óide e
31
32
làrva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
21 -Cla.ve.lina. oblonga. Herdrnan: Aspecto da colô nia
22 e 23 - Cla.ve.lina. oblonga. Herdrnan: Vista late tal de um zoóide e larva ••••••. ••••••. . ••• -:
24 - Ciona. inte.-0tina.li-0 (Linnaeus): Lado esquerdo do corpo . ............... , .................. .
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Figura
25, 26 e 27 - Pe1topho1ta vi1tidi-0 Verrill� Aspecto . da colônia, vis.ta .l.ateral .a.e. un :zcóide .e. larva ••
28 - A�eidia intennupta Heller: Lado esquerdo do corpo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
29,30 e 31 - Botnyllu-0 -0ehlo�-0e1ti (Pallas) - As pecto da colônia, vista lateral de um zoóI �e e larva •••••••••••••••.••.•••.•••••••. :
32, 33 e 34 - Botnylloide-0 nignwn Herdrnan: Aspec to da colônia, vista lateral de um zoóide e
Pág.
44
47
50
1 arya • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 5 3
35 .e 36 - Botnylloide-0 nignum var. gigante um (Pé res) :_Aspecto da colônia e vista lateral de um zooide . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . · . .
37 � Botnylloide-0 nignum var. giganteum (Pé�es):
57
1 arv a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 8
38,39,40 e 41 - Symplegma uinid� Herdman: Aspec to da colônia, vista lateral de J.,1.m . iódide mostrando somente o manto e os sifÕes, vis ta inferior de um zoóide e larva ...•••••.• : 61
42 - Polyand1toea1tpa zo1t1titen-0i-0 (Van Name): As pecto da colônia .•••..•.••••••..•....••..• : 64
43 e 44 - Polyand1toea1tpa zo1tlti·ten-0i-0 (Van Name): Vista interna de um zoóide e larva......... 65
45 .e 46 - Styela paJtt.i:ta (S..túnp-0·on) : Túnica· e . vista interna de um exemplar ••••••••••••••.••.••
47 - Styela plieata (Lesuer): Túnica ; •.•.••••.•
48 - Styela plieata (Lesuer): Vista interna de um exemplar . . . . . . . . . . · . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : .
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ÍNDICE DAS TABELAS
Pág.
Tabela
1 - Abundância . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . 7 3
2 - Maturação em Ascídias com larvas incubadas... 7 4
3 - Maturação em Ascídias que nao incubam larvas. 75
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l - INTRODUÇÃO
O marco mais importante no estudo das ascídias bra
sileiras foi o trabalho de Van Name (1945) sobre as ascÍdias
da América do Norte e S ul, mantendo-se, ainda hoje, um guia
obrigatório de qualquer pesquisador interessado neste.grupo.
Este trabalho reuniu tudo o que antes fora mencionado sobre
as ascidias do Brasil, esparsos nas contribuições de diversos
autores, quais sejam: Traustedt (1882) e (1883), Herdman
(1.886) , Michaelsen ( 19 O 7 ) e (19 2 3) e Hartmeyer ( 1912) e citou
espécies presentes na coleção do Museu Nacional dos Estados
Unidos e .Museu Americano .de História Natural, cedidas por
Luederw.aldt (19 29) que foram coletadas na Ilha de São Sebas
tião, no litoral do Estado de S ão Paulo em 1925.
Moure, Bjõrnberg e Loureiro (1954),em sua contribui
çao sobre os Protochordata ocorrentes na entrada da Baía de
Paranaguá' menciona-rãm- três . es péEÚ:!S de a-scídia. --
Bjõrnberg ( 19 56) apresentou uma lista de ascídias. de
Cananéia, Ilha de Bom Abrigo, Ubatuba, Santos, são Sebastião
e Niterói.
Millar (1958) foi o primeiro a executar um estudo to
talmente voltado para as ascídias do Brasil. A área examina
da abrangeu regiões do Rio de Janeiro e São Paulo, indo até
Cananéia.
O referido autor, Millar (1961), descreveu uma nova
espécie, Euhendmania vitnea Millar, 1961, encontrada na lati
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de 23° e 25° s (São Paulo).
Rodrigues (1962) dilatou a distribuição zoogeográfi
ca mais para o sul do país até Florianópolis e próximo à Pon
ta de Garopaba, com dezesseis espécies. Este trçtbalho tratou
principalmente de material coletado em São S ebastião, (S ão
Paulo), aumentando o conhecimento sobre a fauna desta área.
Costa (1964) apresentou i..lma lista das ascídias a
té então conhecidas no litoral brasileiro, acrescentando no
vas ocorrências.
Rodrigues ( 19 6 6) descreveu quatro espécies, coleta
das nas proximidades da Ilha de são S ebastião, a 140 metros
de profundidade, pelo barco Emília do Instituto Oceanográf�
co da Universidade de são Paulo.
Costa (1969) lançou várias notas com os resultados
de suas coletas, abrangendo numerosos pontos do li tora! dos
estados do Rio de Janeiro e São Paulo (Costa, 1969a, 1969b,
1969c, 1969d, 1969e, 1969f).
Monniot · ·( 19 6 9·--70) - descreveu -as -ast:ídias·· simples-,· co- ---· ·- -
letadas durante a expedição feita em 1961-1962 pelo navio C�
lypso ao longo das Costas Atlânticas da América do Sul.
Millar (197 7), novamente, contribuiu para o conheci
mento das ascídias brasileiras, descrevendo importante mate
rial proveniente de dragagens feitas no litoral· Norte e Nor
deste pelos navios Akaroa, C�nopus, Recife e S aldanha.
Rodrigues (197 7 ) reexaminando exemplares da costa de
são Paulo, que foram citados anteriormente corre Polyandno�anpa
anguinea (Sluiter, 1898) e Polyandno�anpa maxima (Sluiter,
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190 4), verificou tratar-se da mesma espécie e considerou o
nome angu.,i.ne.a pela lei da prioridade.
No que diz respeito à Baia de Guanabara, foi dada
maior importância,mencionando as espécies, devido ao fato da
região estudada estar inclusa nela.
Van Name (1 945), em um capítulo de sua obra,intit�
lado IIAt,c.Zdia-6 Ve.1.:,c.1r.,i.ta1.:, Inc.omple.tame.nte.", foi o primeiro a
mencionar espécies para esta localidade, tais como: A1.:,c.idia
mon-6tJr.an-6 Gould, 1 852 , próximo a entrada do Porto do Rio de
Janeiro e C ynthia amphoJr.a Gould, 1 852 ,ao lado do Forte Santa
Cruz, que hoje, talvez, estejam em s·inonimia.
Oliveira (1 947 ) mencionou Stye.la plic.ata (Lesueur,
182 3) e A-6c.idia nigJr.a (S avigny, 1 81 6) para Jurujuba.
Oliveira (1950 ) mencionou Vlde.mnu.m c.andldu.m Savigny,
1 81 6 e At,c.,i.d,i.a nigJr.a (S avigny, 1 81 6) encontradas na latitude
2 2° 52 's e 43° 18W; $tye.la plic.ata (Lesueur, 1 82 3) no perfil d�
marcado entre a Ponta da Ribeira e Niterói,na latitude 2 2° 48 1 S
e 4 3° 1 6 'W e na Enseada -de .. InhaúmêL Os locais ·-que· foram. <j°eogr�-. ---
f icamente marcados neste trabalho estão alterados ecologic�
mente, não apresentando mais ascídias. Essas alterações foram
publicadas por Oliveira e Krau (1 97 6).
Bjõrnberg (1 956) assinalou em Niterói ClaviUna oblon
ga Herdnan, 1880, Symple.gma vúr.ide. Herdman, 1886 e Stye.la. plic.ata
(Lesueur, 1 82 3).
Costa (1 969) enumerou as seguintes espécies: Grago�
tá - C lave.llna pie.ta (Verrill, 190 0 ). Ilha do Governador
Vi de.m nu.m ( r ó-C .. y ,!; yn c.Jr.a.t o n ) ame.thy-6te.u.m (Van Name, 1 90 2 ); Vi
4
demnu.m e;andidu.m Savigny, 1816; Clona in.tuüna.f..Lti (Linnaeus,
1767); Po.f..yeatz.pa ob.tee.ta Traustedt, 188 3; Styela patz.tl.ta
(Stirnpson, 1852). Urca - Amou.tz.oe;,i_u.m betz.mu.dae Van Narne,1902;
Amatz.ou.e;,i_u.m e;on.6.te.lla.tu.m Verrill, 1871; Po.tyc.Li.nwn eonó.te..U.a.tum
Savigny, 18 16; V,i_de.mnu.m ( Poly.6 ynetz.a.to n) ame..thy.6 te.u.m_ (Van
Narne, 1902); Vide.mnu.m e;andidum Savigny, 18 16; V,i_p.f..o.6oma ma�
donaldi Herdrnan, 1886; Eudi.6toma he.paüeum (Van Name,1921);
Eu.d,i,.6.toma ali vaee.u.m (Van Name, 190 2) ; C IJ.6 tody.te..6 de.l.f..e.e;hiaj e.i
(Della Valle, 1877) ; Clave.f,i_na pie.ta (Verrill, 1900); Vi.6 tapf,i_a
be.tz.mude.n.6l.6 Van Name, 1902; Ciona 'inte..6.:Unall.6 (Linnaeus,
1767); Pe.11.opho.11.a vi.11.,i_di.6 Verrill, 18 71; Bottz.yllu.6 planu.6
(Van Name, 1902); Bot.11.y.f..lu.6 pll.imig e.nu.6 Oka, 1928; Bo.ttz.y.f..lu.6
.óehlo-6.óe.tz.,i_ (Pallas, 1766) ;Bo.t.11.yl.f..U.6 .tabo.11.i Rodrigues, 1962,
Bo.t.11.ylfa,i_de..6 nig .11.um Herdman, 1886; S.tye.la pliea.ta (Lesueur,
1 823)
O estudo sistemático das ascidias brasileiras ain
da está no começo, com muitas áreas de nosso litoral ainda
não estudadas. No tocante a Biologia,a bibliografia� ainda
mais escassa.
Thales Martins relatou em 1943, no I Simpósio de
Biologia, um trabalho voltado para os problemas da filogenia
da hipófise, demonstrando ser a glândula subneural em asei
dias a origem de tal órgão, trabalhando principalmente com
S.tyela plie;a.ta (Lesueur, 1823) e alguns exemplares de A.ó eidia
nig .11.a (Savigny,18 16) da Baia de Guanabara.Seu estudo consis
tiu,principalmente,em provocar a desova e o desenvolvimento
dos ovos fecundados até a fase larval, por injeções d� extratos
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da glândula, com resultados satisfatórios. O autor se voltou
também, para outro dado:
"O.aparecimento simultâneo de uma hip6fise bem di ferenciada e do esquileto, na s�rie dos vertebri dos. Talvez não seja mero acaso evolutivo, se to marmos em conta o papel primordial que exerce na regulação do sistema Ósseo."
· Assim, P.artiu para a escolha dos Tunicados, porque e neste
grupo que surge, pela primeira vez, o notocórdio. Não sendo
impressos os anais, o referido autor �rdeu a prioridade de�
ta interessante descoberta, pois Car1isle em 1951 denonstrou
os efeitos gonadotróficos de extratos da glândula s ub-néural
de ascidias (Martins, 1952).
Mendes & Knapp (1956) fizeram um trabalho de bioqui
mica, sobre a possibilidade do vanádio do sangue das asei
dias, ser o agente responsável pela inversão cb teste de Ben
zi.dina.
Nonato & Péres (1961) apresentaram um estudo de zo
naçao, feito com as populações intertidais do substrato ro
choso da região de Ubatuba (São Paulo),no qual constou alg�
mas ascídias.
Costa (1962a) lançou uma nota preliminar sobre a
fauna de substrato duro, ao longo do litoral do Rio de Ja
neiro. Apresentou uma relação da fauna e flora de algumas
praias, como exemplos típicos dos vários biótopos, tendo co
mo modelo o trabalho de zonação de Nonato & Péres (1961) ,i�
cluindo as ascidias dos referidos locais.
O mesmo trabalho, Costa (1962b), foi publicado em
.•
6
francês com algumas outras considerações do papel do hidro
dinamismo e outros fatores edáficos, na fixação e substitui
ção da biocenose.
Rodrigues (1962), também, se preocupou com a Biolo
gia, pois acrescentou dados reprodutivos no tocante ã pr.§:_
sença de embriões.
Villalba (1 976) publicou um trabalho referente aos
efeitos da salinidade e temperatura no desenvolvimento e so
brevivência da A�cidia nig�a (S avigny, 1 816), coletada em
são Sebastião (S ão Paulo) . Sabendo que o grau de rnaturaç�o,a
quantidade de esperma e dos ovos são influenciados pela te�
peratura e salinidade da água, ele fez uma série de fertili - o o zaçoes em 20 C a 30 C com salinidades 20%0 a 42%0 verifican
do somente um desenvolvimento embriológico normal em inter
valos de 24°c a 28°c com salinidades de 32 %0 a 36%. Geral
mente, as ascídias jovens apresentavam um alto grau de matu
ridade nos primeiros 20 a 30 dias, mas ele verificou,em seus
experimentos, que esse grau atingiu urna tolerância de até
1 00 a 120 dias. O s adultos � o toleraram ate 32 C. durante 50
dias e um aumento deste valor é letal. Assim, sob condições
de laboratório, urna boa sobrevivência é atingida a interva o los de temperatura entre 24 - 25 C e salinidade de 30 - 40%0.
Este trabalho consistiu em um estudo sobre a siste
rnática das ascídias· de Boa Viagem, Niterói, Rio de Janeiro,
aumentando o conhecimento, que ainda é pequeno, sobre estes
animais, na Baía de Guanabara e consequentemente no litoral
brasileiro. Para tal, coletas periódicas foram feitas, as
.•
7
quais proporcionaram também dados sobre a abundância e está
_gio de maturação das espécies encontradas.
A sinonímia deste grupo é imensa, ·indicando a difi
culdade de identificação do material. Portanto, neste traba
lho, ela foi restrita incluindo: o autor original; a mono
grafia de Van Name (1 945); as citações mais importantes, su�
gidas após à referida monografia; e todos os trabalhos ref�
rentes ao Brasil. Para urna sinonímia completa
1 945 deve-se consultar o estudo de Van Name.
anterior a
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2 - MATERIAL E M.f:TODOS
2 . 1 - Descrição da Ãrea .de Trabalho
A area estudad.a (fig. 1 ) situa- se no litoral de Ni
terói, I·lha de Boa Viagem,na margem oriental da Baía de Gua
nabara (Rio de Janeiro) com as coordenadas 22° 54'60 11 S e
4 3° 8' 20 "W. Entre a Ilha de Boa Viagem e o contin�nte há um
tômbolo em formação (Cunha & Andrade, 1972), coberto nas ma '
res altas. A direita deste, na parte continental, encontra ' mos a Praia de Boa Viagem e, a esquerda,a Praia Vermelha que
sofreu um aterro. A Oeste do tômbolo, acham- se uma ilhota e
várias pedras que sofreram erosão junto com a rrargem da ilha .
Apresenta-se, então, tipicamente rochosa com fauna e flora
características, onde foram feitas coletas designadas como
estação 1 (fig. 2) . A Leste, temos uma área tipicamente areno
sa, que não interessou na elaboração do trabalho, a não ser
um antigo cais, cujas paredes são ocupadas por .animais e ve
getais que também fizeram parte deste estudo como estação 2
(fig. 3).
No local, foram feitas três medidas nos meses de a
bril e maio de 1 97 8. Com o tenro-salinôrnetro rrediu-se a temperat�
ra e a salinidade, e com o peagômetro o pH. Os dados são os
seguintes: estação 1 - pH 7 , salinidade 33,62%., temperatura o o 20 ,6 C; pH 7, salinidade 33,22� .. ,temperatura 23,94 C; esta
- o . çao 2 - pl-! 7, salinidade 33, 32%", temperatura 22 C; pH 7 , sa
linidade 33,88�e temperatura 28,8°c . Por motivos técnicos
.•
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'-it:"' / ',,
Ponta de',\ Gragoatá \
451
50'
Rio de Janeiro
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55'
15'
Ilha de Boa Viagem
-+--------22 º55r
43°
81
o 1
ESCALA
o
2 Km 1
DE GUANABARA
ESCALA
0,5
5'
1Km
Fig.l - Localização da Ilha de Boa Viagem em relação à Baia de Cua nabara e a ampliação da região estudada.
9
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Fig
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(1) .j.J Cll (1)
12
· nao foi possível continuar este intento com regularidade,
mas julgou-se importante relatar estes poucos dados,por nun
ca terem sido mencionados em se tratando desta região.
2.2 - Técnicas de Coleta
Foram feitas coletas mensais num periodo que abrag
geu um ano e dois meses, indo de abril de 1978 até junho de
1979.
Os animais · foram retirados do substrato rochoso com
ajuda de uma lâmina de aço utilizada para serrar ferro . Ela
foi usada devido a dificuldade de se retirar uma ascidia co·
lonial incrustante de seu substrato. Outros instrumentos co
mo faca e espátula não deram bom resultado, porque danific�
vam o material. Os exemplares maiores eram colocados em uma
geladeira de isopor de 33 cm de comprimento por 19 cm de al
tura, contendo, em média, 3 litros de água do mar provenieg
te do local da coleta. Os menores, em vidros separados para
evitar injúrias por atrito, perda do material,bem como faci
litar a triagem, pois deixar os animais fora ·do ambiente na
tural por muito tempo, dificultava a anestesia.
2. 3 .- Técnicas de Transporte
Eram transportados dentro da geladeira de isopor,
os vidros sem tamp� mergulhados na água,juntamente com o ma
terial de maiores dimensões. Para garantir a oxigenação da
água, utilizou-se um aerador a pilha.
11
1 :
1
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13
2.4 - Técnicas de Fichamento do Material
Chegando ao laboratório, cada exemplar era examina
do, sendo feita grosseira triagem, separando-se as espécies
pelas caracteristicas externas vistas através da lupa micro�
cópico estereoscópico Olympus, modelo X-2. Colocava-se den
tro de vidros com água do mar,tendo cada qual seu numero,s�
guindo uma série de acordo com as datas de coleta a saber :
10-04-78(1-12), 23-05-78(13-21), 20-06-78(22-36), 20-07-78
(37-55), 16-08-78(56-64), 29 -09-78(65-82), 30-10-78(83-9 3),
15-11-78(9 4-9 9), 05-12-78(-),
(108-110), 27-03-79 (111:--121),
29 -01-79 (100-107), 26-02-79
27-04-79 (122-142), 25-05-79
(143-152), 26-06-79 (153-163). Cada espécie tem um exemplar
incluído à coleção do Departamento de Zoologia da U. F. R. J. ,
que vai do número 263 ao 278 seguindo uma ordem sistemática
Os dados gerais eram colocados em um fichário, em
que cada ficha apresentava: o dia, mês e ano da coleta; as
condições gerais da praia; os números dos vidros correspo�
dentes de cada excursão junto com as anotações das caracte
risticas externas como coloração, consistência do material,
transparência e disposição dos zoóides nas colônias. Os Últi
mos dados foram de· grande importância, devido a ampla vari�
ção que os caracteres podiam apresentar em uma mesma es�ie.
2. 5 - Técnicas de Anestesia
Nos vidros com água do mar e com o material, eram
colocados alguns cristais de mentol, sem uma quantidade fi
xa, variando com o tamanho do exemplar. Era, paulatinamente,
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1 4
observada a reaçao dos animais na referida lupa, quando toe�
dos com um pequeno estilete,para sentirsuas excitabilidades,
acrescentando,. ou não, mais cristais, chegando- se a anestesia
perfeita, quando os sifÕes das ascídias simples e as abertu
ras das colônias não mais reagiam ao estímulo externo.
2.6 - 'Técnicas de Fixação
O fixado� usado foi formalina neutra 1 0% em agua ão
mar.
A prepar�çao do forrnol neutro é a seguinte: a um li
tro de formol 4 0% adiciona- se uma gota de vermelho neutro
(sol. 1 :1000), em seguida goteja-se urna solução. de KOH (10%)
até desaparecer a cor vermelha.
Para cada nove partes de água do mar colocou-se uma
de formol neutro preparado.
Nos vidros onde foram feitas as anestesias, retiro�
se os cristais de mentol e na própria água adicionou-se for
mol preparado, já medido em proporçao da água existente e foi
colocado com ajuda de uma pipeta,deixando cair aos poucos as
gotas até completar, lentamente, a proporção, pois, muitas
vezes, quando se adicionava o formol, de uma só vez,o animal
ainda se contraía.
O animal ficava assim conservado,na própria solução
fixadora.
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7 L.J
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• l
15.
2.7 - Técnicas de Coloração
O corante usado foi a Trioxihemateína férrica,prepa
rada segundo a descrição de Gabe (1968) transcrita a seguir.
Solução A - Dissolver a frio.
. Alurne de ferro ............ . 10 g .
• Sulfato de amonio ......•.. 1,4 g.
Água destilada .... �········ 150 cc.
Solução B
Cristais de hematoxyli�a ... 1,6 g . . Água destilida ..... . ..... . 75 cc.
A solução de hematoxylina é preparada a quente, de�
tro de um balão ou vidro Pirex ou Jéna. Após .o resfriamento,.
colopa-se o alurne dentro da hematoxylina (jamais o inverso),
procedendo-se a ebulição mantida durante trinta minutos . Res
fria-se bruscamente. Coloca-se dentro de um frasco parafin�
do e bem fechado� O corante se conserva por mais de um ano.
Sempre filtrar no momento de usá-lo.
Os exemplares .a serem corados eram colocados em urna
placa escavada, que possuía três séries com quatro cavidades.
Primeiramente, o material era posto na primeira fileira, que
possuía água destilada, por dez minutos. Depois era colocado
na segunda, que apresentava o corante filtrado, permanecendo
por dois a três minutos e por· fim, na terceira,que apresent�
va água destilada, onde era examinado, após a eliminação do
excesso do corante, em tempo que variava de exemplar para e
xernplar.
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16
2.8 � Técnicas de Desenho
O material corado foi colocado em lâmina es·cavada ú
nica e observado na câmara-clara no microscópio estereoscópio
Jena, modelo SMXX, para a realização dos desenhos e das medi
das. As medidas foram feitas multiplicando-se o comprimento
do desenho pelo fator já anteriormente calculado para cada Q
cular.e objetiva.
A medida da larva foi feita em relação ao tronco, a
nao ser quando se especificou o comprimento total.
O aspecto da colônia de algumas espécies, não foi de
senhado em câmara clara e sim a olho nu, sendo a medida efe
tuada com régua comum.
Fragmentos da túnica de espécies coloniais foram co
locados em água do mar e lavados com KOH (10%) para verificar
a presença de espículas, que foram desenhadas em camara ela
ra no microscópio Jena, modelo amplival.
Todo material examinado foi reposto nos vidros, até
os de pequeno porte, que eram arrumados em vidros ainda meno
res, dentro destes.
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3 - SISTEMÃTICA
3.1 - Chave Artificial para as Espªcies Locais
Esta chave usa caracteres macroscópicos, visando uti
lização em trabalhos de campo.
1 - Ascídias s imples .................................... 2
l ' - Ascídias compostas ...... . ... · ........................ 5
2 - GÔnadas na alça intestinal .......................... 3
2 ' - GÔnadas nos dois lados do corpo ..................... 4
3 - Manto com feixes musculares longitudinai s em ambos os
lados em ntlffiero de 6 ou 7 .. Cion.a in;tu:ünctf..,ú., (Linnaeus)
3 ' - Manto com músculos dispostos em um emaranhado bem niti
do no lado direito, no esquerdo sendo reduzido
- . - - -- - - - - -·
Heller
4 - Duas gônadas de cada lado ... • Styeia ]XVl,tU:a. (Stimpson)
4 ' - Duas gônadas no lado esquerdo e 4 a 8 no lado direito.
. . • • • • • . . . . • • • • . • • . . . .. . . .. . . • . • Stytla püc.ata (Lesueur)
5 - Zoóides bem indivi dualizados unidos por estolÕes e se�
pre com sifão bucal e anal ......................... 6
5 ' - Zoóides mergulhados em uma túnica comum .......... • . 8
6 - Túnica opaca .. • ..... PõlyancÍ!toc.Mpa zo_JUÚ;t.e.,n�b.:i (Van Name)
6 ' - Túnica transparente ............ � ................... 7
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18
7 Z oóides com manchas brancas no saco branquial e a região
abdominal amarelada. . . . . • . . . . • Cta.veLi.na oblonga Herdman
7 ' - Z oÓides verde-claros • . • • . • . . . PVl.ophoJW. v,iJúfu Verr il 1
8 - Colônia incrustante até 2 mm de espessura . . . . . . . · . . • . 9
8 ' Colônia incrustan te de 2 a 5 mm de espessura . . . . . . . . 11
8 11 - Colônia maciça com mais de 5 mm de espessura . . . . . . . . 12
9 - Sem espícula Vip.lo.6oma mac.dona.ldi Herdman
9 ' - Com espícula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0
1 0 - Colônia rox a, cor de vinho ou marrom- escura
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Vide mnwn vande.1tholi.6Ü Van Name
10 ' - Colônia branca mui to alva . . . . V,i,demnu.m .6pee<,o.6u.m (Herdman)
11 - Sistemas circulares de 5 a 12 z oóides . . . . . . . . . . . . . . . . .
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Bo;tJty.l.lu..6 1.ic.h.lo.6.6 Vl.,t (Pallas)
11 1 - S istema s irregulares e alongados com número de z oÓides
eleva do . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Bo:tlty.l.loide..6 nÁ.gJtuni He rdman
11" - Não apresentando sistemas, z oóides di spostos um a o lado
do outro . . . · . -.- . -. . -. .- � . � � � . �--. --. .- -. . -- Symp.le.gma v,[Jt,[de, He rdman · --
12 - Colônia branca opaca com &reas az ulada s . . . . . . . . . . . . . . .
Apüdiu.m b e.Janudae. (Va n Name)
12' - Colônia verde-escura ou vermelha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • P o .lywnwn e.o n-6.te:U.a;twn s a vi gny
12" - Colônia. parda, cinz a ou alaranja da . . . . • • . . . . . . . . . . . . . .
Bo:tltyUoide..6 nig1tun1 var. gigan,te,wn (Péres)
19
3. 2 - Caracterização das Esp� cies
1 . Polyc.linum �on�tellatum S avigny
Fami lia: Polyc.Llnidae Ve:rrill, 1 871. Gê nero : Poly c.linum S avigny, 1 816. Espécie: Poly c.linum e.o M :te.i.f.a.--t.u.m - S avigny, 1 81 6.
(figs . 4-6) Polyc.li num c.on�tella:tum� S avigny, 1816, p. 1 89, pl. 4,
fig. 2 , pl. 18, fig. l. Poly c.linum c.on�:tella:tum : Van Name, 1 94 5, p. 68, fig. 28,
pl. 1 3, figs. 2- 3. Millar, 1 955, p. 1 76, fig. ? ; 1 958, p. 4 98; 1962, p. 62. Rodrigues, 1 96.2 , p. 194 . Costa, 1969a, p. 1 92 , fig. l.
Caracterização:
As col6nias t� m aspecto elipso� dal, estreitando para
base por onde se fixam. A parte superior geralmente encontr�
se coberta de grãos de areia . Os zoóides dispõem- se irreg�
larmente ao redor das a berturas cloacais comuns. Colônias ver
de- escuras ou ve rmelhas . Variam de 30 a 4 5 mm de diâmetro na
parte s uperior e 15 a 2 5 mm em espessura.
Z oÓides apresentam: 3, 0 a 7 . 0 mm de comprimento; si
fão bucal com 6 lpbos; manto com fibras musculares longitudi
nais; tentáculos dispostos em quatro ordens totalizando 32 ;
cesta branquial coín 1 3 a 15 fileiras de estigmas;
de parede lisa; bolsa incub�dora com 5 a 13 l arvas.
estômago
Larvas medindo O , 5 a O , 7 mm , com 3 . papilas e 8 ampo
l as, e ovos de O , 4 0 mm .
7
! . • J
• 1
20
Discus são:
Os exemplares apresentam na extremidade ·da lingueta
atrial, expansoes digitiforrnes, c.ujo número varia . Estes pro
longamentos podem es tar ausentes ou s erem rudimentares . Quag
do estes faltam, a lingueta é mai s e s treita e termina bem a
filada .
Abaixo do sifão anal, há uma pequena protuberância.
Concorda-se com a descr ição de Van Name (1945), di..§.
cardando, apenas, em relação � abertura anal, que �presenta
6 lobos, ao invés de sér bilobada e identifica-se, também,
com a de Rodrigues (1962), no tocante ao arranjo dos
des, não ser tão nítido.
Dis tribuição Geográfica:
zoói
Costa Ocidental da Flórida ; tndias Ocidentai s ; Colôm
bia ; Urca (Rio de Janei ro); Cananéia, Uba tuba e São Sebas
tião (São Paulo) .
.•
-
6
o 10 20 30 mm 4
o 0,5 1 mm
5 .
o 0,1 0,2 mm
6
Polyc.l..i..nwn c.on.6teila;tum Sav igny - F ig. 4 : Aspecto da colôn i a ; fig . 5 : v i s t a l atera l de um zoÕide ; fig. 6 : l arva .
21
· - . ___ .__
2. ApUcüu,m b e.1tm udae. (Van Name)
Famí lia: P olyc.Unidae. Verrill, 1871 . Gênero : ApUdium Savigny, 1 816. Espécie: ApUd,i,um b e.ll.mudae. { Van Na.me, 1 90 2).
( figs. 7- 9) Amall.ouc.,i,um b e1tmudae. Van Name, 190 2, p. 352, pl. 50 ,
fig. 20 , pl. 58, figs. 96 - 97. Van Name, 1 945, p. 40 , fig.9, pl. 11, fig. 1, pl. 19,
fig. 9 . Costa, 1969a, p. 1 94, fig. S .
Caracteriz ação:
2 2
As colônias são maciças, medindo, aproximadamente, ·
40 mm de comprimento e 20 mm de espessura. Não apresentam uma
forma definida sendo presas ao substrato por toda sua super
fí cie inferior. Colônias b rancas opacas com areas az uladas.
Zoóides apresentam : 4 a 8mm de cornprimento, variando
muito o tamanho do pós- abdome; lobos orais e uma lingueta
atrial não dividida; cesta branquial com 8 ou 9 fileiras de
estigmas; estômago com 11 pregas.
Larvas medindo 0 , 5 a 0 , 7mm, com 3 papilas e 8 amp�
las, e ovos de 0 , 3 a 0 , 4mm.
Discussão:
O material analisado nao se assemelha com as descri
çoes de Van Name { 1945) em relação ao número de fileiras de
estigmas, porque e menor. Raz ão que poderia ser ApUdium
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' 1 L . .
L. !
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7
23
gl.a.bJr.um (Verrill, 1871 ) , pois esta e a beJr.muda.e sao muito se
melhantes.
Considera- se beJr.muda.e., nao obstante o maior numero
de fileiras de estigmas, pois o referido autor . menciona ser
o número delas, frequentemente de 1 6 a 17 , mas não exclui a
possibilidade de um número menor. Também, cita se� impossível
confundir as referidas espécies, devido a distribuição geo
gráfica de gla.bJr.um, estar restrita à região circurnpolar no
Ãrtico.
Distribuição Geográfica:
Bermudas; Carolina do Norte; FlÓrida; ! ndias Ociden
tais; Urca (Rio de Janeiro); Ubatuba (S ão Paulo).
7
º,��-1.__J�--�r _ _,1 cm 7
o
8
o
1 9
0,5
0,1 1
1 mm
0,2 mm 1
Apücli.uin be. 11.mudae. ( Van N ame) - F i g . 7 : Aspec t o d a c o l ôn i a ; f ig. 8 : v i s ta lateral de um zo�ide ; fig. 9 : larva .
. •
24
7
7
7
3 . Vide.mnum vande..tr..ho.tr..J.i Ü Van Name
Família : Vide.mnidae. Verrill , 1871 .
Gênero : Vide.mnum Savigny , 1816 .
Espécie : Vide.mnum va.nde..tr..holl.J.i ;ti Van Name , 19 24 .
( figs . 10-13)
2 5
Vide.mnum vande..tr..ho.tr..,6 ;ti Van Name , 1924 , p .25 , fig . l .
· Van Name , 1945 , p. 89 , fig . 38 .
Bjõrnberg , 1956 , p . 164.
Millar , 1958 , p . 49 8 , fig .2 ; 1962 , p . 62 .
Caracterização :
As colônias sao incrustantes medindo de 3 até 13cm
de comprimento e 2mm de espessura. Apresentam uma consistên
eia mole devido à presença de poucas espículas , com um tama
nho de O , 0 1mm e raramente aparecem espículas grandes de
0 , 03mm . Colônias roxas , cor de vinho ou marrom-escuras . �
importante assinalar a presença de corpúsculos fecais em to
das .
Zoóides apresentam : 1 , 0 a 4 , 0mm de comprimento ; si
fão bucal com 6 lobos ; espermiduto com 7 voltas ; cesta bran
quial com 4 fileiras de estigmas .
Larvas medindo 0 , 55 a 0 , 75mm , com 3 papilas e 8 am
polas , e ovos de 0 , 20 a 0 , 45mm .
Discussão :
Deve-se assinalar que todos os exemplares apreseg
tam espículas , enquanto que os examinados por Mill.ar (1958)
nao apresentavam .
. •
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r u
l l u
r . • l u
n
26
D istribuição Geográ fica:
Flórida;· !ndias Ocidentais; Golfo da Califórnia;
Baí a do Panamá; Ubatuba (São Paul o).
. · . . . . . . . . . .. 1 0 .
1 1
o 1 2 c m 1 1 1 1 0
o 10 2p 3p .µ.m 1 1 1 1
Ü.{.demnuin vande.JthoMÜ Van N ame - F i g . 1 0 : As pe c t o d a c o l ôn i a ; f i g . 1 1 : e spÍcul a s .
2 7
n
o
12
o
13 0,1
1
0,5
0, 2 mm ,
ridetrnum vandvú-1 01L6ti Van Name - Fig . 1 2 : Vi s t a l a t e r al de u:n z oÔide ; f ig . 1 3 : l arv a .
2 '8
1
1
4 . Vldemnum � peelo� um (Herdman)
Famí lia : Vldemnldae Verrill, 1871 .
Gênero : Vldemnum Savigny, 1816.
Espé cie : Vldemnum � peelo� um (Herdman,1886).
(figs. 14- 17)
29
Leptoellnum � peelo� um Herdman, 1886, p.2 74, pl.36,
fig. 1-8.
Vldemnum eandldum : Van Name, 1945, p.83, fig.35, pl.13, fig.4. P.P.
Vldemnum � peelo� um : Millar, 1977, p. 197, fig. 2 0 .
Caracterização :
As colônias sãó :i�crustantes de formas irregulares .
Alguns exemplares são planos, outros enrugados_ com lobos. Apre
senta� comprimento de 35 a 150mm e espessura de 2�� na região
plana e 5,6 a 9mm nos lobos. Colônias brancas, muito alvas,
com espiculas qrie predominam na parte superior,sendo de formas
estreladas ou esféricas.
Zoóides apresentam : 0,9 a 1,4mm de comprimento ; si
fão bucal grande com 6 lobos ; espermiduto com 6 voltas ; cesta
branquial com 4 fileiras de estigmas.
Larvas medindo 0,50 a 0,66mm, com 3 papilas e 8 ampQ
las, e ovos de 0,23 a 0,36mm. :- · ·
Discussão :
Quanto ao tamanho do tronco da larva, os exemplares
anali sados são maiores que os de Millar (1977), que medem de
0,25 a 0,34mm . Esta caracteristica asemelha-se com Vi de m n um
7
30
conclylidum (Sluiter, 1 898), discondando da descriç ão origi
rial, Sluit�r (1898), nos s egui ntes � aracteres : coloraç ão, au
sência de orifício cloacal comutn, tamanho das espículas e o
número de estigmas dispostos por fileira.
Os exemplares de Van Name (1945), com o nome de c. an
didum , na reali dade, nã o pertencem a esta espécie,provando-se
este f ato com o estudo feito posteriormente sobre a larva. Pa_E
te deste material é Videmnum mac.ulo�um (Milne E dwards,1 841 ) e
quanto a outra parte, foi dividida em duas espécies · por J.1.1illar. ·
Millar (196 2) baseado em exemplares da região de Curaç ao, cog
siderou c.onc.lylia:t um e Millar (197 7 ) . analisando os exemplares
brasileiros declarou ser �pec.io� um .
Olí veira (19 5 0) menciona Videmniwn c andidum (S avigny,
1 816) como - asci dias transparentes. Acredita-se que ele tenha
se referido a outro g�nero, devido ao aspecto t ranslúcido da
colônia.
Com exemplares da localidade tipo Mar Vermelho, La
f argue (197 4), define melhor __ a __ espé_cie_ ç. ancµ_dC1m , já _ qu_e __ esta _ ___ _ _ __ __ _ ___ _
não esta·va bem definida. Ela . leva em consideraç ão, entre outras
características, os Ó rgãos torácicos laterais dos zoÓides e o
número de ventosas nas larvas.
Denominou.:. se, então, �pec.io�um , os - exemplares estuda
dos, porque as características enquadram-se com a descriç ão o
riginal, Herdman { 1 886), e porque a localidade tipo é a Bahia .
Quanto ao tamanho do tronco da larva,o próprio Millar { 1977 ),
cita uma que mede 0 , 4 0mm.
·Distribuiç ão Geográfica:
Norte e Nordeste do Brasil; e no litoral da Bah ia.
o 1 2 cm
14
O 2,5 5,0 11 m ·�--..._' __ _,, r 1 5
a 15 �
-·- · · -
··· ·-
--
---- � -
V,i_demnw11 ,� pe.c...ta ówn {He rdman) - Fii; . 14 : Asp e c t o da co lôni a ; f ig . 1 5 : espÍcu l as .
3 1
n
o 0,1 q2 0,3 mm 1 1 1 16
o 0,1 0,2 mm 1 1 1 7
V.í.de1m1um ópe uoóun1 (He rdman) - F ig . 16 : Vi s t a l a t e r a l de um z oÕ ide ; f ig . 1 7 : l arva .
32
7
5. ViploJ oma maedonaldi Herdman
Famíli a: Videmnidae Verri ll , 1 87 1. Gê nero : Viplo�oma Mac Donald, 1859. Espéci e: Viplo�oma maedo naldi Herdman, 1 886.
(fi gs. 18- 20 ) Vi plo�oma maedonaldi Herdman, 1886, p. 31 5, pl . 42,
fi gs. 1-4. Van Name , 1 945, p.1 0 9, fi g. 51 , pl . 12, fi g. 5. Lafargue, 1968 , p. 420 . PAS . Costa, 1969b, p. 20 1 , fi g. l .
Caracteri zação:
3 3
As colô ni as são i ncrustantes, total mente transpare�
tes, de col oração amarel ada. Em alguns exemplares apresentam
uma xonalidade mais cl ara e em outros , mais escura (pardace�
ta). Observou-se no abdome dos zoói des uma pi gmentaçã o preta,
l ocalizada, pri nci palmente, . no i ntesti no, enquanto que , a re
gi ão branqui al é bem cl ara, deixando- se ver bastante claramen
te as fi l ei ras de esti gmas. Vari am de 20 a 20 0 mm de compri me�
to, sendo a espessura de 2mm. Não apresentam espículas.
Z oói des apresentam: 1 , 0 a 1 , 3mm de compri mento; si
fã o bucal com 6 l obos; tentáculos 16 , distribuídos em três ta
manhos, testícul o bil obado; cesta branquial com 4 fi lei ras de
esti gmas.
Larvas medi ndo 0 , 45°a 0 , 7 5mm, com 3 papi las , 4 ampQ
l as e 3 bl astozoói des, e ovos de 0 , 20 a 0 , 30 mm.
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Discussão:
Pela primeira vez a l arva é descrita, preenchendo o
vazio no quadro comparativo de Lafargue (1968) , que. aprese nta
a diagnose do gênero V -i..p.f..01.>oma com as caracterí sti cas: tama
nho, número de papilas, número de ampolas .e número de blasto
zoóides .
Distri buiç ão Geográfica:
Europa; Bermudas; Carolina do Sul; Flórida; Li toral
da Bahi a; Urca e Itacurussá (Ri o de Janeiro); I lha de São Se
bastião ( São P aulo) .
.•
7
o 1 2 cm
18
o 0,1 0,2 mm
19-20
V-i.plo� oma mac.donalcü Herdmàn - F ig . 1 8 : Aspe c t o da co l ônia ; fi g . 1 9 : vista late ral de um zooide ; f ig .20 : larva.
3 5
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6. Clavelina oblo ng a. Herdman
Família: Cla.vel-i.ni.da.e Forbes & Hanley, 1848 . Gênero : Cla.velina. · S avigny, 1816 . Espécie: Cla.velina oblong a Herdman, 1880 .
(figs. 21-23)
Claveli na. oblonga. Herdman, 1 880 , p. 774.
Van Name, 1 945, p. 136, figs. 63-64, pl. 16, fig.6 .
Bjõrnberg, 1956, p. 165 . Mi llar, 1958, p. 50 0 ; 1 962 , p. 68. Rodrigues, 1962, p.196. Costa, 1969c, p. 277, fi g. 1.
Caracterização:
3 '.6
Os zoóides apresentam-se unidos, pela base, à colo
nia, dando um aspecto arborescente. Vários estágios de desen
volvimento são encontrados, inclusive brotamento no estolão.
Túnicas gelatinosas, transparentes, deixando ver manchas bran
cas no saco branquial e a regi ão abdo�inal amarelada.
Z oóides apresentam : 17 a 30mm de comprimento com tú
nica e 1 3 a 22mm sem túnica; musculatura torácica bem nítida.
Larvas medi ndo em seu comprimento total 11 20 a 2 , 0rrm ,
possui ndo 3 papilas, não sendo observadas ampolas. Larvas e
oozóides jovens tendo 2 fileiras de estigmas definidos. Ovos
medindo de 0 , 3 0 a 0 , 43mm.
Discussão:
Berri ll (1932) cita para oblong a, em relação a lar
va, 2, 25mm de comprimento e 2 fileiras de estigm�s, e para
L 1
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37
Cla.ve.lina.. pie.ta. (Verri ll, 1 9 00), 3 , 30mm de_ comprimento e 4 ,
f ileiras de estigmas. Quanto ao tamanho do ovo, para a pri
meira é de 0, 31mm e para a segunda é de 0, 4 9mm. O materi al
estudado, em relação a essas características , enquadra- se
melhor em ob longa . Também assemelha- se no tocante à pigme�
tação, onde a túnica é tran sparente, deixando-se ver manchas
de pigmento branco no saco branquial, e a regi ão abdominal
amarelada, o que foi verificado igualmente por Rodrigues
(1 962 ). Apenas, nao se combina com o número de z oóides por
colônia, onde ele menciona no má ximo 4 0,e o material estua a
do, apresenta grupos de 3 0 a 15 0, unidos em suas bases,tot�
lizàndo, aproximadamente, 4 00 indivíduos, embora tenham si
do observadas colônias com núme ros menores.
Di stribuição Geográfica:
Europa; Medi terrâneo; África Ocidental; Bermudas;
Carolinas até Flórida; Ilhas Oci dentais; Niterói (Rio de Ja
nei ro); Ubatuba, são Sebasti ão e S antos (S ão Paulo);
Sul e Ilha das Vinhas (Florianópolis) •
. •
Baía
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O 1 2 21
Fig . 2 1 - Clavel.�na ob longa · He rdman , aspe cto da colôn ia .
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23
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· . . · . · · · . . . · . . . . . .
1 2 mm
0,1 0,2 mm
39
Clave.tina obtonga Herdman - Fig . 2 2 : Vis ta lateral de um zoo ide; f ig . 23 : larva .
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7 . Ciona. inte-0tina.li-0 (Linnaeus)
Famíli a: Clonlda.e Lahille, 1 887 . .
Gênero : C_,i.ona. Fleming, 1822. Espécie: Clona. ln.:te,s .:tlna.ll,s (Linnaeus, 176 7) .
(fig.24) A-0 cldla. in.:te,s tina.ll,s Linnaeus, 1767, vol. l, pt . 2,
p. 1 0 87.
Cl ona. in.:t:e..b .:tina.ll,s : Van Narne: 1945, p. 160 , fig. 79. Millar, 1 958, p. 50 1 . Costa, 1969d, p. 290 , fig. 1.
Caracte rização:
4 0
Apresenta: túnica gelatinosa, resistente e transp�
rente, podendo possuir verrugas; orifício branquial com 8
manchas ocelares e anal· com 6, de coloração vermelh a; manto
com feixes musculares longitudinais bem nítidos em amb os os
lados, em número de 6 ou 7; estômago com pregas; · ânus com �
bertura lobada e de coloração vermelha.
Discussão:
Universalmente esta espécie apresenta grande porte,
atingindo 60 a 80mm . o material examinado proveniente da UE
ca, presente na coleção do Departamento de Z oologia da UFRJ,
com os números: 12_9, 1 33, 1 34 e 1 39, apresenta 98, 1 48, 130
e 155mm, respectivamente. Entretanto, os espécimens coleta
dos em Boa Viagem medem apenas de 17 até 40 mm .
O material de Van Name (1 945) apresenta o anus nu
ma posição acima da abertura genital, enquanto os exempl�
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4 1
res estudados, coincidem com os d e Millar ( 1953) e • Pl:ough
( 19 78 ) , onde a abertura genital encontra-se acima d a anal.
Distribuiç ão Geogrifica:
Espé cie distribuíd a no mundo todo; Urca e Ilha do
Governador (Rio de Janeiro) ; Ubatuba e Santos (S ão P aulo) • .
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24
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24
2 mm
F i g . 24 - C-i.ona i nt.utina.ti. ii ( Li nnaeu s ) , l ad o e s que rdo do c orpo .
42
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8. P eJt.ophoJta vi..Jti..di..1., Verrill
Famí l ia: Penophoni..dae Giard, 1 872. · Gênero : PeJt.opho Jta Wiegrnann, 1835. Espécie: PeJtophoJta vi..Jti..d,[1., Verrill , 187 1.
(figs. 25-27 ) PeJr.ophoha vi..Jtidi.6 Verrill, 1 87 1, p . 359.
Van Name, 1 945, p . 165, figs. 82D, 83.
Costa, 1 969d, p . 290, f ig. 2.
Caracterização:
. 4 3
Os zoÕides estão unidos apenas por um estol ão fino.
As .túnicas são gel at:i.nosas e transparentes. Z oóides apresen
tam col oração verde- clara. As colônias alcançam em sua maior
extensão 6 0mm e na menor 3 0mm.
Z oÕ ides apresentam: 1 , 4 a 2, 0mm de comprimento; os
sifões l obados, com número variável , possuindo, geralmente, o
sifão bucal 8 ou 1 0 e o anal 8; c esta branquial com 4 filei
ras de estigmas; estômago oval e l iso; ânus bilobado; o testí
culo formado por um conjunto de l obos na al ça intestinal .
Larvas medindo o , · 06 a 0, 55mm, com 3 papil as; nao fo
raro observadas ampolas; e ovos de 0, 20 a 0, 27mm .
Discussão:
O s exemplares são menores do que
(1945), que medem de 2, 5 a 3, 5mm .
os de Van Name
Distribuição Geográfica: .
Europa; Ãsia; _ Bermudas; Cabo Cod até FlÕrida;
dias Ocidentais; Cabo Frio e Urca (Rio de Janeiro) �
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Pe1topl to1ta v,i.trÁ.di -5 Ve rri l l - Fig . 2 5 : Aspe c t o da co l ôn i a ; f ig . 2 6 : vi s t a l atera l de um zoÕ i de ; f ig . 2 7 : l a rva .
4 4
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Família : A�eidiidae Herdman, 1 880. Gênero : A�eidia Linnaeus, 17 67 .
Espécie: A�eidia inte��upta Heller, 1 87 8.
(fig. 2 8)
4 5
Aó eidia inte��upta Heller, 187 8, p . 89, pl. 2 , fig. 2 . Van Name, 1 945 , p.182 , fig.97 , pl.12 , fig.4.
Millar, 1962 , p.7 0. Costa, 1 969d, p.2 91 , fig.s .
Monniot, 1969- 7 0 , p.37 , figs. 2 B, 2 C.
Caracteriza ção:
Apresenta : 2 5 a 40 mm de comprimento por 1 2 a 2 5rom
de largura; t6nica resistente e opaca de colora ção amarela
clara; corpo comprimido lateralmente; sifão buca l bem na ex
tremidade anterior com 8 lobos e o ana l, situado lateralmen
te na metade do comprimento do corpo,com 6 lobos; manto com
os músculos dispostos em um emaranhado bem nítido no lado
direito e reduzido no esquerdo; tubérculo dorsal bem repr�
sentativo em forma de coração; lâmina dorsal no la do esque�
do com várias saliências transversa s e com a ma rgem l ivre
prolongando-se para o lado direito, apresentando-se plana na
parte anterior e denticulada na posterior; uma pequena lâmi
na suplementar, desenvolvida, no lado direito.
Discussão:
Os exempla res enquadram- se perfeitamente can as des
crições anteriores da espécie.
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46
D is tribuiçã o Geográfica:
Carol ina do Norte; FlÓrida; Í ndias O cidentais ; . La
titude 12ºs 1 , 0 1 S e 38°31 , i • w; Guaratiba (Rio de Janeiro);
Ilha de são S ebastião (Sã o Paulo).
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47
O 0,5 1 mm '=2...,,.s ___ _._ ___ _.
F ig . 28 - A � c -<. d-ta ú1 .teJz/1.upta H e l l e r , l ado e s querdo do c o rp o .
7
7
10. Bot�yllM � chlo4 4 eJu.. (Pallas )
Famí li a: Bot�ylUti.a.e. Verrill, 1 871. Gê nero : Bot�yllM Gaertner, 1 7 74.
Espécie: Bot�yllu4 4 chlo4 4 e�i (Pallas , 1766). ( fi gs . 29- 31)
Alcyonium 4 chlo4 4 e�i P allas , 1766, p. 355.
4 8
• ,7
Bot�yllu4 4 chlo4 4 e.Jti : Van Name, 194 5 , p. 220 , fig. 131, pl. 9, fig.4 .
Bjõrnberg, i 956, p.164. Cos ta, 1 969e, p.30 1 , fig. 3.
Caracterização:
As colônias s ao incrus tantes , com s is temas circula
res de 5 a 1 2 zoóides , podendo apresentar lobos . Medem de 30
a 1 20 mm de comprimento e de 2 a 3 mm de es pes s ura. Colônias
apres entam coloração amarela-clara e túnicas com vas os s an
guíneos nítidos .
Z oói des apr es entam : 1 , 0 8 a 1 , 65mm de comprimento; �
bertura branquial circular e a atri al é um s ifão bilobado,
exis tindo exemplares em q ue o lobo s uperior des envolve-s e
mais ; ces ta branquial com 7 a 9 fileiras de es ti gmas ; tentá
culos em numero de 8 ; es tômago com 9 pregas glandulares ; ceco
pilórico longo, es treito, curvo e com a extremidade dilatada;
tes tí culo com muitos lobos , no máximo 20 .
Larvas medindo de 0 , 36 a 0 , 47mm, com 3 papilas e 8
arnpo las . Ovo� de 1 a 3 em amb os os lados , me dindo O, 23 a O, 32rmn
com frequênci a mai or de 0 , 25 mm .
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4 9
D iscussão: /,
Os exemplares de Van Name (194 5 ) medem 1 , 75mm e os
ovos assinalados por Berrill (1937) 0 ,4 2mm , Assirn , para águas
brasileiras, esta espé cie possui um tamanho menor.
Quanto ao número de tentáculos , o materi al nao co
incide com o de Van Narne (1945), poi s ele assinala 16.
Distribui ção Geográfi ca:
Espécie di stri buída no mundo todo; U rca e Itacurus
sã ( Rio de Janeiro) ; Santos e .I lha de Bom Abrigo (São Paulo) .
5 0
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2 cm
o 0,5 1 mm
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o 0,1 0,2 mm 31
Bo ttc.qUu!) 6 cltlo-� 6 e.tu (Pa l l as ) - F i g . 29 : Aspect o da c o l ôn i a ; f ig . 30: v i s t a lateral de um z oÕide ; fiB , 3 1 : l arva .
7
7
11. Bot1t.yllo,i,.de.-ó nÁ.g ll..u.m Herdmàn
Família: Bot1t.yll,i,.da.e. Verrill, 187 1. Gênero : Bot1t.yllo,i,.de.-ó Milne Edwards, 1 84 1 . Espécie : Botll..yllo,i,.de.-ó n,i,.g 1t.u.m Herdman, 1 886.
(figs. 32- 34 ) B_ot!Lyllo,i,.du n,i,.gJLu.m Herdman, 1886, p. 5 0 , pl . 1 ,
fig. 8, pl. 3, figs. 19-21 . Van Name, 1 94 5 , p. 227 , figs. 133-C, 137 . Millar, 1962, p. 7 1 . Rodrigues, 1962, p. 20 1 , pr. 2, figs . 5 , 6 e 7 . Costa, 1 969e, p. 30 0 , fig. l.
Caracterização:
5 1
As colônias são incrustantes, medindo de 4 a 12cm de
comprimento e de 3 a 5 mm de espessura. Podem apresentar lo
bos. As túnicas são transparentes, apresentando os zoóides
marrons arroxeados, com um anel amarelo gema ao redor do ori
fício branquial, acompanhando a lingueta atrial. Zoóides dis
postos em sistemas irregulares e alongados .
Z oóides apresentam : 1, 20 a 2, 1 4 mm de cOmprimento; a
bertura branquial circular e a atrial uma lin guet a l arga com
a extremidade arredondada; tentáculos em numero de 8; cesta
branquial com 1 0 fileiras de estigmas; estômago com 8 pregas
glandulares; ceco pitórico curto, grosso e com a extremidade
dilatada; somente 1 óvulo e o testí culo com 6 a 7 lobos em ca
da lado do corpo.
Larvas rredindo O , 5 8mm a O , 76mm, com 3 papil_as e 8 am
polas, e ovos de 0 , 30 a 0 , 34 mm.
7
52
Dis cuss ão:
As colônias alcanç am maiores dimens ões do que- as a�
s inaladas por Rodrigues ( 1962), que medem de 3,5 a 5 cm.
Quanto ao tamanh o do ovo apres entam-s e maiores do que
os ass inalados por Berrill ( 1937 } onde ele especifica 0 , 26mm.
Dis tribuiç ão Geográfica.
Mar Vermelho; Ãfrica; Aus trália; Bermudas ; Flórida;
! ndias Ocidentais ; Urca ( Rio de Janeiro); são S ebas tião ( S ão
Paulo); Baía S ul e Ilha das Vinhas ( Florianópolis ) .
7
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1
o 1 2 cm
32
o 0,5 1 mm
33
o 0,1 0•2 mm ' 1 34
Bo -tJtyefo:tdu nÁ.g JtwH He rdman - Fi g . 3 2 : As p e c t o da c o 1 Ôn i a ; f ig . 3 3 : vi s t a lateral de um zoÕide ; fig. 34 : larva.
5 3
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54
12. B o.t.1tylloide.!> n.igtwm var. gigante.um (Péres) .
Família: Bo.t.1tyllidae. Verrill, 187 1 .
Gênero : Bot1tyllo ide.� Milne Edwards, 1 84 1 -Espécie: B ot1tylloide.� nig1tum var. g igante.um (Pére s,
194 9 )
( figs .35-37 ) M e.t1to c.a1t.pa ni..g/tum var. g igante.um Péres ,. 194 9,p. 20 5,
figs. 26-27 ; 1951 , p . 10 7 0 . Bot/tyllo ide.� nig/tum var. gigante.um: Monniot, 1 969,
p . 628, figs. 3a-b.
Redescrição:
Aspecto da· colônia: Carnuda,resistente, com a parte
superior enrugada. De 1 a 4an dé espessura e comprimento de
5 a 20 cm. Z oóides em número variável, dispostos em rosáceas,
fileiras Únicas ou duplas e em grupos.
C oloração: Existem colônias pardas, cinza ou alaran
j adas. Túnica com elevações brancas opacas, variando de cor
nas suas depressões. Superfí cie superior do z6óide de cor vio
leta. Retirando- o da túnica, apresenta pigmentação verda- cla
ra e branca na região torácica, e parda, na abdominal.
Z oóides :. Variando de 2, 50 a 4 , 30mm . S ifão bucal sem
lobos e lingueta atrial estreita, afilando para a extremida
de e sem mui ta variação no seu comprimento_.
Tentáculos: Apresentam 1 8 em diversos tamanhos, po�
suindo dois mais longos.
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5 5
Cesta branqui al: Com 1 8 a 2 0 fileiras de. estigmas--- e
3 vasos longi tudinais. As fendas branqui ais estão di stribuí
das em cada filei ra da seguinte forma: E 3V2V2V5MP .
Aparelho di gestivo: Esôfago alongado. · Estômago com
11 ou 12 pregas glan�ulares. Ceco pi lóri co curto estrei to e
com a extremi dade arredondada. Ânus bi lobado.
Aparêlho . ge nital: Em ambos os lados ,. encontram-se
testículos divididos em lob os, que vari am em número de 7 a 13,
e ovári os com 1 óvulo- Larvas medi ndo 0,64 a 0,7 4mm,com 3 p�
pilas e 8 ampolas, e ovos de 0,23 a 0,30mm.
Di scussão:
t a pri mei ra ocorrê nci a desta ascídia na Améri ca,
razao pela qual é aqui pormenorizadamente redescri ta.
No tocante a descri ção original, Pér� s (194 9), coi n
cidem os seguintes caracteres: colônia carnuda com zoói des a
longados e estreitos, situados verti calm.ente em sistemas si
nuosos, lembrando um cérebro; comprimento do zoÓide; número
de fi lei ras de estigmas; número de esti gmas por fi lei ra; nu
mero de pregas no estômago. Não se assemelh am nos segui ntes:
espessura da colônia assi nalada mede 15mm; o número de lobos
dos testículos é de .12 a 1 5 ; ceco pilóri co curto, sem curva
tura,para zoóides adultos; e curto, gross eiro e curvo como o
de Bot�yllu� de� n�g�um Herdman, para os j ovens. Entretanto,
o materi al exami nado apresenta- o sempre curto, com a extremi
dade curva, mas não tão larga.
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f"l
56
· �léro da forma tí pica , 6 ot�ylloide� nig �um apre senta
duas varie dade s: magni coecu� Hartme ye r, 1 912 e gig anteum . A
variedade magni coecu-& é conside rada como uma e spécie por Kott
( 1972) e como uma e spécie duvidosa por Millar " P ar t i cu l armen
t e p o rque os e a r a e t e r e s e s p e e i f i e o s em Bo.tJr.yllus e Bo.tJr.yUoidu
n i o s io i n t e i r amen te s a t i s fa t � r i o s (Millar, 1966): Monniot
( 1 969) considera tanto magnic oecu-6 como gig anteum, ape nas ,v�
rie dades de Bot�ylloide,6 nig�um. De cisão e sta aqui adotada,
porque deve ria construir- se um quadro comparativo d a e spécie
com suas varie dade s, base ado no exame de e xemplare s,observag
do- se todas as características, para .e ntão ter-se parâme tros,
que possibilitem classificar as varie dade s corno espécies no
vas.
Distribuição Ge ográfica:
Costa Ocidental da Ãfrica: Dakar (Se ne gal).
36
O 1 2 cm 1 1 t
- �5 __ ·- -- · ·- - -
º
36
0,5 1 mm
Bo:ttr..y.C..lo-<.d<!. -6 n -ig 1twn var. g ,i.gante u.m ( Péres) - Fi g . 3 5 : Aspe cto da col�n ia; f ig . 36 : v i sta lateral de um zo�idé .
57
37
·-- ------�----··· ---- ---- --- ----- . ·- -- - .. ···- ---· ·-
O 0,1 0,2 mm � ____ _._ ____ .J 37
58
·· -··-· --- - ·- - - -- · - - · ·· · - - --·
F i g . 3 7 : BotJttj.f..f.o.<.de. f.i ru.g 1t.w11 var . g <'gmdeu.111 ( P e rê s ) , l a rv a .
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5 9
13. Symple.gma. vúz.ide. Herdman
Família: S:t.y e.li.,da.e. Sluiter, 1895.
Gênero . Symple.gma. Herdman, 1886. . Espécie: Symple.gma. V Á..ll.Á.. de. Herdman, 1886.
( figs. 38-41)
. Symple.gma. vÁ..tr..ide. Herdman , 1886 , p.144; pl. 18, figs . 7-14. Van Name, 1945, p.232, fig. 139, 140c, 140d, pl. 18,
fig.2 . Bjõrnberg, 1956, p. 165 .
Millar, 1958, p. 505; 1962, p. 71; 1977, p. 2 14.
Rodrigues, 1962, p.202 .
Costa, 1969f, p. 32 1.
Caracterização:
As colônias são incrustantes medindo de 2 a 3mm de
espessura. ZoÓides dispostos um ao lado do outro,envoltos em
uma única túnica, não apresentando arranjo em sistemas, nem
em flleiras, tendo s i fão bucal e anal abrindo diretamente na
túnica. Sendo a abertura branquial menor que a atrial. Apr�
sentam coloração verde-clara ou verde-escura. Entre os si fÕes
existe uma mancha coral. Ao redor desta existem aglomerações
pigmentares pretas e outras brancas.
Zoóides apresentam: 1,60 a 3,0 ,mrn de comprimento;
cesta branquial com_ 11 fileiras de estigmas e 4 vasos longi
tudinais; estômago com 11 a 14 pregas; uma gônada de cada la
do.
Larvas medindo 0,99 a 1,2 5mm em seu comprimento to
tal, com 3 _ papilas; nao sendo observadas ampolas; e ovos de
0,25 a 0,35mm •
. •
1 ! 1 l ,__,_
r1 l....L...,
t·•W
; · 1 : 1
,,--
1 ·,
n
60
Discussão :
Esta espécie atinge grandes proporçoes, podendo al
cançar 30cm de comprimento.
O ovo apresenta tamanho menor do que o assinalado
. por Berrill (1937) que _me<'ie 0 , 44mm.
Distribuição Geográfica :
Mar Mediteriineo ; Mar Vermelho ; Oceano Indico ; Ãfri
ca ; Filipinas ; Austrália ; Bermudas ; Carolina do Norte ; Caro
lina do· Sul ; FlÓrida ; Indias Ocidentais ; Litoral Norte do Br�
sil; Niter6i e Ílha Grande (Rio de Janei ro) ; Ubatuba , São S�
bastião , Santos , Cananéia e Ilha do Bom Abrigo (São Paulo).
7
7
7
7
7
41
40
o 25 5 mm 38
o 1 2 mm 39- 40
o 0,1 0,2 mm 41
Sympleg1i1a v i.11,,i dc Hc rdman - F ig . 3 8 : Aspe c t o da co l ôn i a ; f ig . 39 : v i s t a l at e ral de um z ooide mos t rando somente o mant o e os s i fÕes ; f ig . 40 : v i s t a infe r i or de um zoo i dc ; fig . 4 1 : la rva .
6 1
f� t 1
,.,
14 . · Po .lya.nd!to caApa. z o J.c.Jti:t en;., ,i.;., - (Van Nane)
Famí lia : S:tyelida. e Sluiter, 1895 . G�nero : Polya.nd!toca.tr.pa. Michaelsen, 1904 .
6 2
Espécie : Polya.ndtr.oca.tr.pa. z otr.tr.i:ten1.,i;., · (Van Name, 1931) .
( figs . 42-4 4)
S:tolonica. z otr.1U.:ten1., }._1., Van Name, 1931,p . 218, fig . 6 -
Po.lya.ndtr.o ca.tr.pa. z o!ttr.-<.:té.n-6-<.-6 : Van Narre,l 94S.., p.245 ,fig •. 147.
Bjõrnberg, 1956, p . 164 �
Millar, 1958, p . 505, fig . s .
Rodrigues, 1962, p . 203 .
Caracterização:
As colanias apresentam zoóides individualizados � un�
dos apenas na base pelo estolão e revestidos· por grãos de a
reiâ . são mais largos na região anter ior e mais afilados na
posterior, lembrando uma clava . As túnicas são pardas, apre
sentando os sifÕes bege com um fino anel coral em volta, 4
faixas castanho-escuras que :saem 'de sua margem em direção à
parte posterior e �uito pigmento branco, amarelo-claro e ro
sa espalhados entre as faixas .
Z oóides apresentam : 4, 5 a 13mm de comprimento ; cesta
branquial com 4 pregas longitudinais, sendo que as do lado
ventral são rudimentares ; ceco pilórico e endocarpo; estama
go com 14 . OU 15 pregas ; gÔnadas em número de 4 a 8 no lado
direito e 4 a 7 no esquerdo ; na região ventral de cada lado
do endóstilo.
Larvas medindo 1, 50 a 2 � mm em seu comprimento total,
1 l t· u
L _j
' 1
1 l
' ' . . � . '.. .. �
, . '
í7
6 3
com 3 papilas; as ampolas sao ramificadas ; e ovos de 0 , 40 a
0 ,6 5mm.
Discuss ão :
A presença de ceco pilórico foi também
por Millar (1 958) e Bodrigues (1 96 2).
observado
Quanto ao número de gÔnadas, diferencia- se dos exem
plares de Van Name (1 945), que apresentam 4 ou 5 no lado di
reito e 3 no esquerdo. Os examinados possuem no. lado direi
to 4 a 8, com maio r frequência 6 e 7 , e no lado esquerdo 4.
a 7 , sendo 7 raro.
Distribuição Geográfica:
Peru; S ão S ebastião, S antos e Cananéia (S ão Paulo).
F ig . 4 2 co lôni a .
o
42
1 2 mm
Po .C ua 1 1 d11.o c.a1tpa zoMi tl' I ! � i � ( Van M ame ) , d s pe c t o d a
6 4
----,
o 1 2 mni 43 -·-. . .
o 05 1 mm .. 4 4
Po.tyan dJi.oc.aApa zo'1.!Ld:e.n6 Ú ( Van N ame) - F ig . 4 3 : V i s t a i n t e r n a ·de Wll z oÕ i de ; f ig . 44 : l arva •
. •
65 1
f.J_ r, • · 1
--,
7
,.,
15. Styela. p a.�tita. (Stimpson)
Famíl i a: StyeLi..dae. S lttiter, 1895·
Gênero : Stye.la. . . Fleming, 1822. Es pécie: Stye.R..a. pa.Jtt-<..ta (Stim:!?son.,1 852 ).
(fi gs . 45- 46) C ynthia palttita Stimps on, 1 852, p.231.
66
Sty e.la paJttita : Van Name, 1 945, p.290 , fi gs .17 9E, 180 c, 1 88, pl .3, fi gs .7 �8, pl .1 0 , fi g.3.
Cost a, 1 969f, p.323, fi gs. 8a, 8b. Monni ot , 1 96 9-7 0 , p.41 , fi g. 5 .
Caract erizaçã o:
Apresent a: 7 a 35mm de compri ment o; i s ol ada ou em
pequenos grupos ; a parte anteri or, na altura dos sifÕes, ver
rugas e i ncrustações de arei a,com a parte posteri or lis a; tú
ni ca opaca com s i fÕes pret os , margeados por um fino anel co
ral e com 4 li nhas verde-claras que s aem de sua margem em di
reçao a parte posteri or; cest a branqui al com 4 pregas ; estô
mago al ongado; â nus l obado; duas gônadas em cada l ado • . . --- · - -· - . ·- - ·· •· ·- - · -· --·· .. ·-- - · -- -- -- - • · · • - . .. ··- -- .
Dis cussão:
Es pécie muit o característica e abundante em muit as
localidades do mundo.
Os exempl ares enquadram-s e com as descri ções ante
ri ores .
Dis tribui ção Geogrftfica:
Costa Atlântica da Europa; �!editerrâneo; Bermudas ;
Mass achus etts até Fl&rida; Iridias Ocident ai s ; Ilha do Gover
nador e Ilha Grande ( Ri o de Janei ro).
7
7 .
o 1 2 mm 45- 46
S;tyc fo paJt.ü.,ta ( S t imp s on) -' F i g . 4 5 : Ti'in i ca ; f i g . 4 6 : v i s t a i n t e rna de um exemp l a r .
6 7
16. Styela plieata (Lesueur)
Familia : Styelldae Sluiter, 1895.
Gênero : Styela Flerni ng, 1822 .
Espécie : Styela .p liea.ta. (Lesueur, 1823) .
(figs . 47-48)
68
A� eidia. pllea.ta. Lesueur, 1823, p.5, pl . 3, fig.b .
�tyela. pliea.ta. : Van Narne, 1945, p . 295, figs . 192-194,
pl . 12, fi gs. 1-3.
Moure Bj õrnberg & Loureiro, 195 4, p . 238 .
Bjõrnberg, 1956, p . 165 .
Millar, 1958, p. 509 .
Rodrigues, 1962, p. 205 .
Costa, 1969f, p . 324, figs . 9a, 9b .
Monniot, 1969-70, p . 41.
Tethium plic a.tum : Oliveira, 1947, p . 718 ; 1950, p . 381 .
Caracterização:
Apresenta: 20 a 60mm de compri mento; túnica irreg�
lar com aspecto de gomos, possuindo colorido branco leitoso;
sifÕes com 4 lobos cinza-claros, margeados por um fino anel
coral, possuindo 4 faixas de cor castanho que saem de sua mar
gem em direção à parte posterior; presa ao s ubstrato :i;:,ela pa�
te posterior ou lateral; duas gônadas no lado esquerdo e 4
a 8 no direito, com frequência maior de 5 e 6, observando-se
poucos exemplares com 8.
Discussão :
t a ascídia simples mais abundante na região, e tam
bém bem conhecida no mundo i nteiro .
r-: f L.J
,.7 ' ·-'
1 j
n
6 9
Distribuição Geográfica:
Espécie distribuída no mundo todo; Cabo Frio, Nite
r6i, Urca, Itacurussá, 23°0 4 1 S e 44°1 4' W, 23°o s • s e 44° 17 ' W
(Rio de Janeiro); S ão Sebastião e Santos (S ão Paulo); Ilha
do Mel e Mar de Dentro, junto à Barra sul da Baí a de Parana
gui (Paraná); Baí a Sril e Ilha das Vinhas (Florian6polis.).
70
47
o 2,5 5 mm 47
Fig . 47 - S�yeia pü cMa (Lesueu r) , túni ca.
7
7 1
o 25 5 mm 48
--,
F i g . 4 8 - S:tyela pL<..c.a..ta ( Le sueur) � v i s t a i n t e rna de um exemp l a r .
·4 - DADOS BIOLÓGICOS
No período de abril de 19 78 até junho de 19 79, foram
feitas coletas mensais, na Ilha . de Boa Viagem, permi iindo a
identificação das espécies, com maior segurança, porque obteg
do-se o p,eríodo larvar, os caracteres dos animais estão defini
dos, nao se correndo o risco de trabalhar com material jovem.
Corno também propiciaram a obtenção de alguns dados biológicos.
Em dezembro de 19 78 a região estudada sofreu grande
prejuízo, devido ao aparecimento de grande quantidade de lixo
e, especialmente, de urna camada de óleo que se sedimentou en
volvendo as rochas, provocando a mortandade da fauna e flora
presentes. Assunto que será discutido mais adiante.
4.1 - Abundância
As espécies apresentaram-se nao uniformemente distri
buídas e a quantidade varia em dadas épocas do ano (tab.1). A
mais abundante é Bot�yllu� � chlo� � e�i (Pallas). A que se rnag
tém, embora rara em . alguns meses, é Videmnwn �peuo� u.m ·(Herdrran).
outras são freqüentes corno Viplo� ama macdo naldi Herdman e Pol.!f_
and�oca�pa zo�uten�i� (Van Name).
4.2 - Maturação
Obteve-se dados de maturação.Para as espécies que in
cubam larvas (tab.2 ) , pela presença destas, quando ainda esta
vam dentro da colônia e para as que nao incubam ( tab.3), pelo
exame das gônadas, porque tornar-se-ia difícil, examinar o
72
. •
" .
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TABELA
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J
76
plancton para reconhecer a larva da espécie, dada a grande
s emelhanç�, entre elas. Analisou-se alguns dados, principalrnen
te, antes do acidente.
A temperatura é geralmente conhecida corno o maior
fator controlador da reprodução sexual dos invertebrados . ma
rinh os, o que em ascí�ias já foi comprovado.
S obr os dados de temperatura na Baía de Guanabara,
f oram
FEEMA . Es ta
dos .os do Serviço de Aná lises Bi ológicas da
stituição desenvolve um trabalho em diversas
localidades nt ro da baia, com urna sé rie de observações vol
t adas para o st udo da poluiçã o. Analisou-se os dados da tem
peratura em ponto próximo a Ilha de B oa Viagem, nos meses
respectivos
1am entre 2 0
s coletas, constatando-se que os valores osci
30°
c , s endo os extremos raros.
uiu-se que a temperatura da água, na região es
tudada, não é muito variável .
Ela um fator que controla a reprodução sexual em
ascidias, por ue "Styela plicata (Lesueur) que i , reproduti
vamente, i nat va nos meses f r i o de j ane i ro a março , na ensea
d ç1 Abu r a t s ub o Japão (Yamaguchi, 19 7 5 ) , " e ati va no
inverno em B o Viagem .
De u
tono, atingin
primavera.
A es
maneira em geral, as espécies crescem no ou
a rnatur.idade sexual no inverno e decaindo na
B11.otyllu.1.:i 1.:i d1.lo1.:i 1.:i eni ( Pallas) manteve- se
com larvas em quase t odos os meses, apresentando um período
reprodutivo p olongado.
. ,.......,
. r-7
1
77
A espécie C.lona. .l n:tu tina.l.l.6 (Linnaeus) vive, no sub
_ ártico, provavelmente por alguns anos (Dybern, 1 965) ,err.- água!:;
britinicas de 12 a 1 8 meses �Mil l ar, 1 952) � em Boa Vi agem, a
penas alguns meses.
Períodos de vida bem cur tos foram observados em Pe
twphoJLa. v,i..'túdi.6 Verrill e A.6 c.idia. inteJLILupta. Heller .
"A Baía de Guanabara vem sofrendo urna polui ção que
está alterando os seus aspectos físicos, químicos e biológi
cos. Em vários pontos nota-se perda da fauna e fl ora l ocais.
O que aconteceu em Boa Viagem foi . surpreendente, pel a rápida
recuperação da área e por não ter-se observado grandes al te
raçoes nas populações. Então, pretende-se dar urna j ustific�
tiva a este fato.
Consultou-se os dados sobre a direçã o e a vel ocida
de das correntes de maré na Baía de Guanabara,presentes em tr�
ze cartas, feitas em ·interval os horários referidos ao instan
te da Preamar no Porto do Rio de Janeiro ( Il ha Fiscal ), em
condições médias de sizígia, num ponto próximo a Ilha de Boa
Viagem. Elas pertencem à Diretoria de Hidrografia e Naveg�
çã o do Ministério da Marinha.
Levando-se em consideração somente a agua de supe�
fície de, aproximadamente, cinco metros de espessura e as ve
locidades dadas em nós e décimos de no , observou-se que seis
horas antes da preamar, a água está saindo da baía em dire
çao ao oceano. El a passa próximo a Il ha de Boa Viagem, vinda
da direção da Ponta de Gragoatá, numa vel ocidade de 0 ,8. Es
ta área levou a denomi nação A e a outra, no sentido da Praia
.•
_I
7
7
78
de Boa Viagem, denominação B, com a velocidade nula. Cinco
horas antes, a á gua começa a entrar na baía, mantendo sempre
este sentido até a prearnar, passando no ponto A com urna velo
cidade de 0 ,3, e no lado .B continua nula.Quatro horas antes,
é mantido no lado A o valor 0 ,3 e no B marca 0 ,1 , onde parte
da água passa entre a Ilha de Boa Viagem e a Ilha dos Cardos.
Três horas antes, no lado A: 1, 3 e no B é mantido o mesmo
sentido com valor 0 ,6. Duas horas antes, no lado A: 1,2 e no
B : 0 ,4 com o mesmo sentido. Urna hora antes, lado A: 0 ,8 e no
B: 0 ,2 co m a água entrando na E nseada de Juruj uba . Na prearn ar
lado A: 0 ,2 e B co ntinua o senti do com valor 0 ,6 . Depoi s da
preamar a agua sairá da baía em di reção ao oceano , tanto no
lado. A como no B, mantendo prati camente este senti do,mudando
apenas, os valores a saber: urna hora depo is, lado A: 0 ,0 e B
0 ,2; 2 horas depoi s, A: 0 ,3 e B: 0 ,3; 3 horas depoi s,A: 0 ,4
e B: 0 ,1; 4 horas depois, A: 0 ,6 e B: 0 ,0 ; . s horas depoi s, A:
0 ,6 e B: 0 ,1; 6 horas depois, A: 0 ,9 e B : 0 ,0 .
Exami nou-se no Banco Nacional de Dados Oceanográf!_
cos do Departamento de Geofísica, da Divisão de Meteorologi a,
na Diretoria de Hidrografi a e Navegação, do Ministério da Ma
rinha, o S umári o Climatoló gi co Mensal feito na estação 83663-
Ilha Fi scal, a folha referente aos valores dé ocorrênci as ex
tremas ( máxi mas) para a. intensi dade do vento no ano de 1 97 8.
Verificando-se, no mês de novembro , para o dia 20 ,o valor de
maior intensidade do vento de 25 nós e a di reção de 200 graus.
Observou-se outra fo lha referente à freqüência de ventos, no
mês de novembro constatando-se que este vento de m�ior i nten
si dade foi na direção sul . Os dados co nsultados foram inten
. •
79
sidade, freqtiênci a e o percentual a ·saber: 0 1 a 0 5 nós, 4, 6% ;
0 6 a 1 0 n6s, 1 8, 30 % : 11 a is nós, 27, 45% ; 16 a 20 nós, 9, 15% ;
e 21 a 25 nós, 2, 3% .
Acredi ta-se que o vento S ul , presente . no mes de no
vernbro, com os valores a ltos aci ma menci onados, juntarren.te com
as correntes de maré foram responsáveis pel o apareci mento do
óleo e do li xo na região. Observou-se que o Óleo que i mpre�
nou a área, penetrando nos seres provocou a morte destes. En
tretanto, acredi ta-se que o li xo, talvez , tenha contribuí do
para a catástrofe. Anali sando o aci dente, concl ui u- se que e�
te pode ser controlado pelas própri as correntes de maré,poi s
a área estudada é li mpa nas ci nco horas que antecedem a pre�
mar e durante a mesma, pela água que entra na baía di retamen
te do oceano. Devi do a posi ção da Ilha de Boa Vi agem ficar qua
se em di reção a entrada da baía, a água sofre a pri mei ra di. . -
visão, onde uma parte sobe para dentro desta e outra se di ri
ge para a Praia de Boa Vi agem. Também, na mare vaz ante, veri
fi camos que o l i xo é eli mi nado para fora da baía em di reção
ao oceano, constatando que a regi ão está sendo constantemen
te varri da.
7
l
5 - CONCLUSÕES
A área estudada apresenta dezesseis espécies, sendo
B ot1tylloide6 nig1tum var. giganteum (Pérês), o co rrê ncia no va
na América.
são apresentadas, pela primeira vez no mundo , as se
guintes larvas : Aplidium b e1tmudae (Van Name), Videmnum van
de1tho1t6 ti Van Name, Vip lo6 ama mac.do na.ldi Herdrran, Bot!tyUoid�
rú.g1twr1 Herdman, B o tJiylloide6 nignum var. giganteum (Péres),
S ymplegma vi1tide. Herdman e Polya.ndnoc.a.11..pa. z o1t1tLten6 i6 (Van
Narne) .
Como o corrê ncia nova na Baí a de Guanabara encontram
se: Videmnum va.ndenho M ti Van Narne, Videmnum 6 pec.io6 um
(Herd�an), A6 c.idia inte1t1tupta Heller e Polyand1t o c.a.11..p a. z o1t11..i
ten6 i6 (Van Name).
Parte do material de Van Narne (1 945) e o de Rodri
gues (1962) dito serem Videmnum c.andidum (S avigny) , caíram em
sinonirnia, sendo considerados Videmnum 6 pec.io6um (Herdman).
Para o estudo sistemático das ascidias atualment e
se faz necessário saber o período de reprodução do animal,
pois a larva vem sendo urna característica sistemática rnarcan
te. Isto é mui to importante porque, tendo vários exempl_ares,
pode- se delimitar bem a f ase adulta, comparar os caracteres,
permitindo, assim, uma maio r flexibilidade nos dados, dimin�
indo cada vez mais a possibilidade de erro. Para isso foram
feitas coletas mensais desde abril de 1 97 8 até junho de 1 97 9.
80
7
7
7
--,
81
A espécie mais abundante é Bot�yllu-0 -0 ehlo-0 -0 e.1U. (Pa1
l as) . A que se mantém, embora rara .. em al guns meses, é · V,ldemnum
1.,peúo1., um (Herdrran). As : freqüentes sao Viplo.6 ama. ma.edo na.ld,l
Herdman e Polya.n.d�oea.�pa. zo�Ju'..ten1., ,l1., (Van Name) .
Constatou-se que as espécies, de uma maneira geral,
crescem no outono, at� ngem a maturidade sexual no inverno e
decaem na primavera.
O apareci�ento do lixo e, especialmente, o derrama
mento do Óleo, ocorrido em dez embro de 1978 , provocaram a mo�
tandade da fauna e fl ora . O Óleo e o lixo f oram levados para
a região, por açao do vento S ul e pel as correntes de maré . E�
tretanto, devido à posição da Ilha de Boa Viagem , f icar quase
em direção a entrada da baí a, recebendo água limpa do oceano
na preamar e descarregando os resí duos na baixamar, ocorreu
l impeza da área, onde a fauna e a flora instalaram- se nova
mente e al gumas espécies de ascí dias já l iberavam l arvas em
março de 1 97 9.
O desastre ocorrido serve para provar como o equilf
brio ecológico da Baí a de Guanabara está sendo al terado. Este
trabal ho fica como um al erta para o que está ocorrendo nas d�
mais regiões da baí a, que estão situadas no seu interior , nã o
sofrendo os efeitos· benéficos da maré .
7
6 - RESUMO
No período de abril de 197 8 até junho de 197 9,foram
feitas coletas mensais, na Ilha de Boa Viagem, Niterói, Rio
de Janeiro, o que permi.ti u um estudo sobre a sistemática e a
obtenção de al guns dados biológicos .
A área estudada apresenta dezesseis espécies . Dentre
essas, sobressaem : uma ocorrê ncia nova na América, l arvas a
presentadas pela primeira vez no mundo e ocorrências novàs na
Baía de Guanabar·a.
Em dezemb ro de 19 78 houve o aparecimento de uma. graE_
de quantidade de lixo e, especialmente, de uma camada de o
leo que sedimentou envolvendo as rochas, provocando a mortan
dade da fauna e flora . Justificou-se este acidente pel a ação
do vento sul reinante na época e pelas correntes de maré que
levaram o lixo e o Óleo para a região.
Todavia, verificou-se uma rápida recupe raçao, com
restabelecimento da fauna e flora, devido à ação das corren
tes de maré. Portanto, analisou-se alguns dados sobre: abun
dância, temperatura · e al gumas considerações sobre a época de
maturação das ascí dias antes do acidente.
8 2
-.
7 - S UM.MARY
In the period from April 1978 to June 1979 mônthly
collects were made on the Boa Viagem Island in Niteroi, Rio
de Janeirp and this has allowed a study about the sisternatics
and sorne biological data as· well.
The studied region shows sixteen species.Arrong thern
the following stand out : the first time that such event oc
curs in Arnerica, larvas shown to the world for the first time
and new events in Guanabara Bay .
In December 1978 there was the awearance of a great
quantity of refuse and, specially, the appearance of a lot
of oil wich drifted covering the rocks,causing the mortality
of the fauna and the flora. This acci dent was justi fied by
the action of the south wind rei gning at that time and by the
currents of tide whi ch brought the refuse and the oil to the
region.
Nevertheless, rapid recuperation was noticed, with
the re-establishment of the fauna and the flora because of
the action of ti de currents. Therefore, sorne inforrnation was
analyzed: abundance, ternperature and some considerations about
the time of maturation of the ascidians before the acci dent .
8 3
. •
1 i u r l �
!
85
Cos ta, H �0R. da. , 196 9 f, Notas sôbre os Ascidiacea brasile-i: ros VI . Atai.) Soe. Biol . Rio de Jan. , 12(5-6) : 321-325, 9 figs.
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