conheça os sistemas de impermeabilização de fundações diretas
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Conheça os sistemas de impermeabilização de fundações diretas
Saiba como funcionam os sistemas de impermeabilização usados em elementos de fundação diretaReportagem: Juliana NakamuraEdição 65 - Novembro/2013
Embora não estejam expostas às intempéries, como sol e chuva, as fundações ficam
em contato constante com a umidade do solo. Por isso, a impermeabilização é tão
importante para evitar que a umidade suba pelas alvenarias e elementos estruturais e
provoque uma série de consequências desagradáveis, como destacamentos de
revestimentos internos e danos estruturais. Além das tecnologias citadas nesta
reportagem, há outras alternativas para impermeabilizar elementos de fundação. O
importante é que o sistema escolhido seja adequado à qualidade do solo e às
particularidades da obra em questão. Também é imprescindível a aplicação, conforme
orientação do fornecedor do produto.
VIGA-BALDRAME
Geralmente usadas em obras com cargas pequenas (residências) sobre solo firme, a
viga-baldrame pode ser de alvenaria, concreto simples ou armado. Uma das etapas
obrigatórias em sua execução é a impermeabilização.
RADIER
O radier é um tipo de fundação que funciona como uma laje de concreto armado. Por
ser uma área extensa e mais sujeita às fissuras, o melhor é optar pelos sistemas de
impermeabilização mais flexíveis, como as mantas asfálticas, que acompanham a
movimentação da laje e criam uma barreira física, evitando que a umidade presente no
solo suba para a estrutura pelos poros do concreto.
SAPATAS
No caso das sapatas, uma solução usual é o capeamento com argamassa impermeável
em toda a superfície da fundação (laterais e topo), antes de fechar as cavas. Após
secagem completa, aplicase tinta asfáltica impermeável com o auxílio de uma trincha.
Conheça os sistemas de impermeabilização de fundações diretas
Saiba como funcionam os sistemas de impermeabilização usados em elementos de fundação direta
Reportagem: Juliana Nakamura
Edição 65 - Novembro/2013
Embora não estejam expostas às intempéries, como sol e chuva, as fundações ficam em contato constante com a umidade do solo. Por isso, a impermeabilização é tão importante para evitar que a umidade suba pelas alvenarias e elementos estruturais e provoque uma série de consequências desagradáveis, como destacamentos de revestimentos internos e danos estruturais. Além das tecnologias citadas nesta reportagem, há outras alternativas para impermeabilizar elementos de fundação. O importante é que o sistema escolhido seja adequado à qualidade do solo e às particularidades da obra em questão. Também é imprescindível a aplicação, conforme orientação do fornecedor do produto.
VIGA-BALDRAME
Geralmente usadas em obras com cargas pequenas (residências) sobre solo firme, a viga-baldrame pode ser de alvenaria, concreto simples ou armado. Uma das etapas obrigatórias em sua execução é a impermeabilização.
RADIER
O radier é um tipo de fundação que funciona como uma laje de concreto armado. Por ser uma área extensa e mais sujeita às fissuras, o melhor é optar pelos sistemas de impermeabilização mais flexíveis, como as mantas asfálticas, que acompanham a movimentação da laje e criam uma barreira física, evitando que a umidade presente no solo suba para a estrutura pelos poros do concreto.
SAPATAS
No caso das sapatas, uma solução usual é o capeamento com argamassa impermeável em toda a superfície da fundação (laterais e topo), antes de fechar as cavas. Após secagem completa, aplicase tinta asfáltica impermeável com o auxílio de uma trincha.
Fotos: Marcelo Scandaroli
Quais os padrões mais comuns de fissuras em alvenarias e
quais as patologias normalmente associadas a elas?
Engenheiro do Instituto de Pesquisas Tecnológicas tira dúvidas técnicas sobre fissuras em alvenaria e cura do concreto
Engenheiro Ercio Thomaz
Edição 204 - Março/2014
Fissuras em alvenaria
Quais os padrões mais comuns de fissuras em alvenarias e quais as patologias normalmente
associadas a elas?
Ana Luisa Santana, por email
As fissuras mais comuns em alvenarias são aquelas provocadas por recalques ou acomodações
das fundações, flexibilidade das estruturas horizontais de aço ou de concreto armado e fissuras
provocadas por movimentações térmicas das lajes de cobertura, situação agravada se as
paredes estiverem rigidamente vinculadas à estrutura de vigas e lajes da cobertura, não
contando esta com proteção térmica adequada. No caso da acentuada flexão de vigas e lajes,
as fissuras resultantes normalmente apresentam formato de arco abatido, podendo também
surgir destacamentos e fissuras de cisalhamento nas proximidades dos apoios.
Cura do concreto
No dia seguinte à execução de uma laje de concreto armado de 300 m², houve um descuido no
processo de cura e a superfície ficou exposta ao tempo sem molhagem por cerca de seis horas
em um dia de sol intenso e calor de aproximadamente 30ºC. Que tipos de problemas essa falha
pode trazer à estrutura? Isso ainda pode ser remediado?
Jorge Maciel, por email
Os processos de cura do concreto constituinte de lajes devem ser iniciados imediatamente após
o tempo de fim de pega do cimento, ou seja, duas a três horas após o lançamento do concreto e
sarrafeamento e desempenamento da superfície. A rápida perda da água por evaporação vai
gerar retração superficial, que não é acompanhada pelo restante da massa de concreto ainda
úmido, ou seja, a superfície encolhe, mas o núcleo não. Desta forma surgem tensões de tração
na superfície, que invariavelmente levam à formação de microfissuras ou mesmo a fissuras mais
pronunciadas, com aberturas até da ordem de 1 mm, em situações extremamente adversas. As
microfissuras superficiais apresentam três inconvenientes relevantes: a) podem facilitar a
percolação de água para o pavimento inferior (situação particularmente indesejável no caso de
garagens); b) tendem a aumentar as flechas das lajes quando ocorrem no meio do vão e c)
favorecem a infiltração de agentes agressivos, umidade, oxigênio e CO2, que pode desencadear
processos de corrosão das armaduras, situação particularmente desfavorável para seções com
armaduras negativas. Normalmente as microfissuras superficiais não são reparadas. Em
situações particulares, pode-se recorrer à colmatação das fissuras com a injeção de resina epóxi
ou poliéster, ou mesmo preenchimento com argamassa polimérica após escarificação com disco
diamantado.