conferÊncia de consenso como ferramenta da gestÃo no monitoramento e avaliaÇÃo dos serviÇos de...
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CONFERÊNCIA DE CONSENSO COMO FERRAMENTA DA GESTÃO NO
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Greciane Soares da Silva
Renata Patrícia de Freitas de Jesus
Isabella Samico
Luciana Santos Dubeux
Salvador, 2014
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INTRODUÇÃO
Dinâmica das políticas e programas de saúde
Mudanças nos processos legais , administrativos
o Expansão da rede de atendimento às urgências e emergências – Unidade Pronto Atendimento - componente não hospitalar com complexidade intermediária.
o Constituem-se como unidades de primeiro contato dos usuários com o sistema de saúde, embora sejam direcionadas à assistência aos casos de urgência.
Avaliação no âmbito das políticas públicas
Brasil, 2005; Contradiopoulos et al, 1997; Brasil, 2002, 2008; Contandriopoulos, 2006; Felisberto et al, 2009; Machado, 2009; Reis 2010; Brasil, 2011; Silva et al 2012
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INTRODUÇÃO
Avaliação Participativao Outros atores além dos avaliadoreso Apredizagem organizacionalo Favorece o propósito da utilidade do processo avaliativo
Patton, 2004, Figueiró et al 2012, CDC, 1999
Descrever o programa
Envolver os interessados
Definir o desenho da avaliação
Obter evidências confiáveis
Justificar as conclusões
Compartilhar as lições aprendidas e assegurar
seu usoPADRÕES
ÚteisFactíveis
ApropriadosPrecisos
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INTRODUÇÃO
Conferência de Consenso
o Abordagem participativao Conciliar a discussão aberta e a preservação do anonimatoo Três etapas
• (1) Preenchimento individual de uma matriz por parte dos especialistas convidados
• (2) Discussão aberta entre os participantes• (3) Nova resposta individual às questões postas na matriz
Souza et al,2005; Reis et al 2010
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Consensuar critérios e indicadores para subsidiar o processo de monitoramento e avaliação desenvolvidos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) na região metropolitana do Recife, no ano 2011.
OBJETIVO
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MÉTODOS
Desenho do estudoo Estudo descritivo, com utilização da técnica Conferência de
Consenso
Local do estudoo Região Metropolitana do Recife
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FASES DO ESTUDO
Souza et al, 2005; Reis et al, 2010
Souza et al, 2005; Reis, 2010
Comissão de Especialistas: 16 participantes
• (4) Coordenadores; (4) Médicos; (2) Enfermeiros; (4) Assistentes sociais; (2) Especialistas em avaliação
• Selecionados em função de seu protagonismo no contexto de implantação da intervenção
• Ênfase nos pontos de maior divergência
• Atribuição de valor em uma escala de 0 a 10
• Estabelecimento do consenso (média e desvio-padrão)
Comissão de Especialistas: 16 participantes
• (4) Coordenadores; (4) Médicos; (2) Enfermeiros; (4) Assistentes sociais; (2) Especialistas em avaliação
• Selecionados em função de seu protagonismo no contexto de implantação da intervenção
• Ênfase nos pontos de maior divergência
• Atribuição de valor em uma escala de 0 a 10
• Estabelecimento do consenso (média e desvio-padrão)
Classificação Critérios
Consensualmente importantes Média igual ou maior que 7; desvio-padrão menor que 3
Consensualmente pouco importantes Média menor que 7; desvio-padrão menor que 3
Importantes com dissenso Média igual ou maior que 7; desvio-padrão igual ou maior que 3
Pouco importantes com dissenso Média menor que 7; desvio-padrão igual ou maior que 3
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Considerações éticas
o Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do
Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira
(IMIP), de acordo com a resolução 196/96 do Conselho
Nacional de Saúde, registro n° 2160-11
Análise dos dadoso Média Aritimética e Desvio-padrão
Interface web – PHP, Flash e MySQL versão 4.1.22• http://www.mestradogreciane.com.br
MÉTODOS
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
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CONFERÊNCIA DE CONSENSO
Etapa Io 3 dimensões, 9 subdimensões, 84 critérios e 84
indicadoreso Dissenso de 47 (28%) critérios e indicadores
• Etapa II – reunião presencial
• Etapa III
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Consenso Dissenso Total
Critérios 71 13 84
Indicadores 50 34 84
Consenso Dissenso Total
Critérios 41 7 84
Indicadores 74 10 84
• Reflexo da interpretação pessoal
• Demonstração da vontade de realizar uma própria
avaliação
• Dificuldade de atribuir nota a critério/indicador que não se
tem em prática no serviço
• Reflexo da interpretação pessoal
• Demonstração da vontade de realizar uma própria
avaliação
• Dificuldade de atribuir nota a critério/indicador que não se
tem em prática no serviço
Esclarecer valores não é uma tarefa fácil é um constante
desafio para o trabalho avaliativo. Diferentes interessados
podem conservar valores conflitantes sobre muitas
questões.
Esclarecer valores não é uma tarefa fácil é um constante
desafio para o trabalho avaliativo. Diferentes interessados
podem conservar valores conflitantes sobre muitas
questões.
Stufflebeam, 2004
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DIMENSÃO SUBDIMENSÃO CRITÉRIO INDICADOR
Assistência à saúde
(9,4 - 1,2)
Atendimento de Urgência
(9,2 – 1,2)
Sala para exame diferenciado-odontologia
(5,6 – 4,3)
Adequação da sala para exame diferenciado-odontologia
(5,6 – 4,3)
Procedimentos diagnósticos(9,2 – 1,2)
Atendimento de casos de natureza cirúrgica ou de
trauma (7,6 – 2,6)
Porcentagem de consultas/mês especificado em contrato
(9,2 – 3,3)
Sala de higienização(7,5 – 3,0)
Adequação da sala de higienização (8,0 – 2,9)
Realização de consultas de clínica ortopédica
(6,4 – 3,9)
Porcentagem de consultas de clínicas ortopédica/mês
especificado em contrato (8,6 – 1,8)
Quartos individuais e respectivos banheiros
(7,2 – 3,4)
Adequação dos quartos individuais e respectivos
banheiros (8,3 – 2,9)
Arquivo de chapas(7,1 – 3,3)
Adequação do arquivo de chapas (7,2 – 3,2)
CONFERÊNCIA DE CONCESSO
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CONFERÊNCIA DE CONCESSO
DIMENSÃO SUBDIMENSÃO CRITÉRIO INDICADOR
Gestão (9,2 - 1,0)
Gestão Administrativa
(8,9 - 1,3)
Sala de reuniões(7,2 – 3,4)
Adequação da sala de reuniões(7,2 – 3,4)
Sala de lavagem e descontaminação dos
materiais(7,6 – 3,3)
Adequação da sala de lavagem e descontaminação dos
materiais(7,7 – 3,1)
Sala de utilidades(5,8 – 3,5)
Adequação da sala de utilidades(6,3 – 3,2)
Sala de estar para funcionários(6,9 – 3,3)
Adequação da sala de estar para funcionários
(6,9 – 3,3)
Gestão Financeira(9,0 - 1,3)
Recursos financeiros (9,0 – 1,3)
Aplicação de recursos financeiros(9,0 – 1,3)
Gestão de Qualidade(9,4 - 1,2)
Realização de pesquisa da satisfação do usuário
(9,2 – 1,0)
Envio da pesquisa de satisfação do usuário (8,9 – 1,2)
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CONFERÊNCIA DE CONCESSO
DIMENSÃO SUBDIMENSÃO CRITÉRIO INDICADOR
Integração interinstitucional
(9,0 - 1,5 )
Atuação complementar à atenção básica as urgências
(9,2 – 1,2)
Prestação de atendimento médico à noite
(8,5 – 1,7)
Realização do atendimento(8,6 – 1,6)
SAMU192(8,5 – 1,9)
Realização de atendimento médico aos pacientes atendidos pelo
SAMU 192(8,9 – 1,1)
Realização do atendimento(9,0 – 1,2)
Unidades de apoio diagnóstico terapêutico
(8,5 – 2,0)
Sala de eletrocardiografia(8,2 – 1,9)
Realização da integração(8,3 – 2,4)
Unidades hospitalares(8,8 – 2,0)
Encaminhamentos dos casos não resolvidos
(9,1 – 1,4)
Realização dos encaminhamentos
(8,7 – 2,2)
• Ausência do encaminhamento da AB
• A dificuldade dos registros – dificuldade da fonte de
verificação
• SAMU 192- integração mais “visível”
• Ausência do encaminhamento da AB
• A dificuldade dos registros – dificuldade da fonte de
verificação
• SAMU 192- integração mais “visível”
• Necessidade da inclusão de critérios e indicadores relacionados
aos aspectos de processo
• Assistência à saúde constituída de muitos processos
• Necessidade da inclusão de critérios e indicadores relacionados
aos aspectos de processo
• Assistência à saúde constituída de muitos processos
“(...) se se quer melhorar a assistência, isso tem que acontecer no
nível do processo ou da estrutura. Resultados são sempre,
consequência de alguma coisa. Se os resultados são precários, há
que se voltar ao processo e descobrir coisas a serem corrigidas”.
“(...) se se quer melhorar a assistência, isso tem que acontecer no
nível do processo ou da estrutura. Resultados são sempre,
consequência de alguma coisa. Se os resultados são precários, há
que se voltar ao processo e descobrir coisas a serem corrigidas”.
Vuori, 2000
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CONCLUSÃO
A Conferência de Consenso como abordagem técnica participativa poderá contribuir para o monitoramento e avaliação dos serviços, sendo relevante no julgamento sobre as informações analisadas, além de fornecer subsídios para elaboração de ferramentas avaliativas com a participação ativa dos interessados havendo troca de experiências entre as diferentes categorias profissionais e possível apredizagem organizacional
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OBRIGADA
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