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Enrico Onofri © Maria Svarbova FUNDADORES PATROCINADOR PRINCIPAL PATROCINADORES DOMINGO 22 DEZEMBRO - 17H00 GRANDE AUDITÓRIO DO CENTRO CULTURAL DE BELÉM CORO VOCES CAELESTES ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA BACH PAI E FILHO MAGNIFICAT X 2 TEMPORADA SINFÓNICA 2019 | 2020 Eduarda Melo Soprano Alexandra Bernardo Soprano Cátia Moreso Mezzo-Soprano Marco Alves dos Santos Tenor André Henriques Barítono Sérgio Fontão Maestro do Coro Enrico Onofri Maestro Johann Sebastian Bach Magnificat, BWV 243 Carl Philipp Emanuel Bach Magnificat, Wq. 215, H. 772 CONCERTO DE NATAL

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FUNDADORES PATROCINADORPRINCIPAL

PATROCINADORES

DOMINGO 22 DEZEMBRO - 17H00GRANDE AUDITÓRIO DO CENTRO CULTURAL DE BELÉM

CORO VOCES CAELESTESORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA

BACHPAI E FILHOMAGNIFICAT

X 2

TEMPORADASINFÓNICA

2019 | 2020

Eduarda Melo SopranoAlexandra Bernardo SopranoCátia Moreso Mezzo-Soprano

Marco Alves dos Santos TenorAndré Henriques Barítono

Sérgio Fontão Maestro do CoroEnrico Onofri Maestro

Johann Sebastian BachMagni�cat, BWV 243

Carl Philipp Emanuel BachMagni�cat, Wq. 215, H. 772

CONCERTO DE NATAL

Page 2: CONCERTO DE NATAL PAI E FILHO MAGNIFICAT€¦ · de música. Mas também porque se trata de dois músicos cuja afinidade não poderia ser mais próxima – pai e filho, mestre e discípulo

BACHPAI E FILHOMAGNIFICAT X 2

Johann Sebastian Bach (1685-1750)

Magnificat em Ré Maior, BWV 243 (1723 / 1732-1735)(duração aproximada: 30 min.)

I. MagnificatII. Et exsultavit spiritus meusIII. Quia respexit humilitatem - IV. Omnes generationesV. Quia fecit mihi magnaVI. Et misericordiaVII. Fecit potentiamVIII. Deposuit potentesIX. EsurientesX. Suscepit IsraelXI. Sicut locutus estXII. Gloria Patri

Intervalo

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788)

Magnificat em Ré Maior, Wq. 215, H. 772 (Berlim, 1749 - versão de 1779)(duração aproximada: 43 min.)

I. MagnificatII. Quia respexitIII. Quia fecitIV. Et misericordia eiusV. Fecit potentiamVI. Deposuit potentesVII. Suscepit IsraelVIII. GloriaIX. Sicut erat

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Magnificat anima mea DominumEt exultavit spiritus meus in Deo salutari meo.Quia respexit humilitatem ancillæ suæ;Ecce enim ex hoc beatam me dicentOmnes generationes.Quia fecit mihi magna qui potens est,et sanctum nomen eius. Et misericordia eius a progenie in progenies timentibus eum.Fecit potentiam in brachio suo, dispersit superbos mente cordis sui.Deposuit potentes de sede et exaltavit humiles.Esurientes implevit bonis et divites dimisit inanes,Suscepit Israel puerum suum recordatus misericordiæ suæ,Sicut locutus est ad patres nostros, Abraham et semini eius in sæcula. Gloria Patri, et Filio, et Spiritui SanctoSicut erat in principio, et nunc, et semper, et in saecula saeculorum.Amen.

A minha alma glorifica o SenhorE o meu espírito alegra-se em Deus, meu Salvador.Porque Ele contemplou a humildade da sua serva,De hoje em diante chamar-me-ão bem-aventuradaTodas as gerações.O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas,E santo é o Seu nome. A Sua misericórdia estende de geração em geração sobre aqueles que o temem.Com Seu braço agiu com poder e dispersou os soberbos.Derrubou dos seus tronos os poderosos e exaltou os humildes.Deu bens aos famintos e afastou os ricos de mãos vazias.Amparou Israel, Seu servo, lembrando Sua misericórdia,Como havia prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo,Como era no princípio, agora e sempre e pelos séculos dos séculos.Amém.

MAGNIFICATTradução para português do texto do cântico recitado por Virgem Maria nos versículos 46 a 55 do capítulo primeiro do Evangelho Segundo São Lucas

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DOIS MAGNIFICATS

São inevitáveis as comparações, quando se apresentam lado a lado o Magnificat BWV 243 de Johann Sebastian Bach e o Magnificat Wq 215 de Carl Philipp Emanuel Bach. O exercício torna-se por demais interessante pelo confronto das semelhanças e diferenças entre duas obras oriundas de um período histórico que precipitou tão grandes transformações estilísticas em matéria de música. Mas também porque se trata de dois músicos cuja afinidade não poderia ser mais próxima – pai e filho, mestre e discípulo.

Nos versículos 46 e seguintes do

capítulo primeiro do Evangelho Segundo São Lucas lê-se que poucos dias depois de o Arcanjo Gabriel anunciar a vinda do Messias, Maria viajou até à Judeia para visitar sua prima Isabel, que também esperava o nascimento de um filho, São João Batista. Neste episódio, conhecido como Visitação, Maria dirige-se a Deus engrandecendo a Sua glória e louvando-Lhe a misericórdia para com os mais humildes. Este cântico conhece-se pelo nome de Magnificat e tornou-se parte do Ofício de Vésperas das liturgias das Igrejas cristãs. Foram, por isso, muitos os compositores que ao longo da História recriaram musicalmente este texto. Na tradição luterana do século XVIII, era costume a congregação cantar em língua alemã. Porém, nas ocasiões mais solenes, o coro e os solistas cantavam em latim. Esta escritura foi, precisamente, uma das poucas cuja versão em latim não foi excluída na Reforma Protestante, tal era a importância da devoção Mariana. Explica-se assim que J. S. e C. P. E. tenham utilizado essa versão.

J. S. compôs o Magnificat BWV 243 em 1723 por ocasião do primeiro Natal que passou ao serviço das igrejas de Leipzig. Originalmente escrita na tonalidade de Mi Bemol Maior, a partitura incluía algumas partes que foram eliminadas na década seguinte pelo próprio compositor, de maneira a adaptá-la a todas as alturas do ano. Transpô-la, ainda, para a tonalidade de Ré Maior, de maneira a acomodar o registo brilhante das trompetes. É uma obra com intervenções curtas mas incisivas do coro, árias e ensembles vocais belíssimos, grandiosidade expressiva e um equilíbrio estrutural apoiado em três «colunas de sustentação»: a Introdução, «Magnificat anima mea», a fuga coral «Fecit potentiam», sensivelmente a meio, e

o «Gloria Patri», a terminar. É nestas secções que sobressaem as trompetes e os tímpanos.

Nessa altura, C. P. E., seu segundo filho e aquele que veio a ter maior sucesso enquanto compositor, contava apenas nove anos de idade. Decerto, não terá ficado indiferente diante do esplendor daquela celebração. Passados vinte e seis anos, já em Berlim e ao serviço de Frederico O Grande, compôs o seu próprio Magnificat. Não se conhece ao certo o propósito que o motivou, já que a música sacra não era apanágio da corte calvinista do monarca. Sabemos, porém, da sua insatisfação com a posição que ocupava desde 1738. Talvez se propusesse ao lugar de Mestre de Capela da corte luterana da Princesa Ana Amália da Prússia, em Bayreuth – por sinal, o estilo musical «antigo» era preferência desta irmã do rei. Existe também a hipótese de se destinar ao concurso para o cargo de Mestre de Capela em Leipzig até então ocupado por seu pai. Explicar-se-ia assim a circunstância desta mesma obra ter sido interpretada na Igreja de São Tomé daquela cidade em 1750.

Nenhuma daquelas possibilidades se confirmou. Em 1768, já depois da Guerra dos Sete Anos, C. P. E. mudou-se para Hamburgo para ocupar o posto que a morte de Telemann vagara. Em 1779 recuperou aí este seu Magnificat, juntando então os tímpanos e as trompetes à partitura orquestral. Trata-se da primeira composição de grande fôlego assinada por C. P. E. Não sendo aquela que melhor ilustra a transição para uma nova era, permite vislumbrar esse «Estilo sentimental» que sobrepõe o novo e o antigo na construção das harmonias, nos recortes melódicos, na orquestração, no uso das ornamentações e das intensidades. A sua música revela-se mais simples, mas também mais versátil e menos previsível, por vezes reunindo elementos contrastantes numa mesma secção. A ênfase melódica da ária «Quia fecit mihi magna» para Tenor demonstra, inclusivamente, afinidades com a ópera, quando explora o virtuosismo vocal na palavra «sanctum».

Mas há outros aspetos que distinguem os dois Magnificat. Desde logo, o texto é trabalhado de maneiras distintas. C. P. E. inclui o «Et exultavit» no coro inicial, apesar de não o tratar com a escrita homofónica do início. J. S. prefere dedicar-lhe uma ária para solista. Já em «Quia respexit humilitatem», ambos preferem um registo introspetivo que nos

remete para a voz de Maria, por intermédio de uma linha vocal profusamente ornamentada em que as escalas descendentes ilustram a humildade evocada no texto. C. P. E. opta por enfatizar com maior dinâmica os fins de frase, e quando se ouvem as palavras «Ecce enim ex hoc beata» entrega-se numa escrita melismática de grande beleza e afetuosidade, o que contrasta com os desenhos angulares de J. S. no diálogo sublime entre o Soprano e o oboé d’amore. Neste caso, o coro irrompe no final da ária em jeito de cadência, para de seguida o Baixo brilhar sobre o acompanhamento do Baixo Contínuo, em «Quia fecit mihi magna». As diferenças prosseguem em «Et Misericordia». Destaca-se aqui a peça que C. P. E. acrescentou já em Hamburgo, pois havia reutilizado a anterior versão numa outra composição. Em «Fecit potentiam», C. P. E. destacou de início as trompetes, como se nos convidasse a estabelecer uma relação com o início jubilante da respetiva parte da partitura de J. S. Mas tudo prossegue com uma ária para a voz de Baixo em estilo galante. J. S. aproveita o mesmo texto para vincar mais um momento de grandiosidade expressiva. De seguida, a plasticização das palavras é enérgica e jovial em «Deposuit potentes de sede» de J. S., onde a voz de Tenor se desprende numa coloratura crescente em «exaltavit», e com notas prolongadas e agudas em «humiles». C. P. E. corresponde com equivalente dramatismo na relação entre texto e música, muito embora com um dueto para Tenor e Contralto. J. S. prefere apresentar o texto «Esurientes implevit bonis» com uma ária em que a voz de Contralto contrasta com a impetuosidade anterior, numa melodia espirituosa. Em «Suscepit Israel», J. S. propõe um trio para vozes celestiais que deveriam ser cantadas originalmente por crianças. Os oboés destacam-se e as trompetes recordam o coro inicial. Sobre o mesmo texto, C. P. E. propõe uma orquestração muito cuidada sob a voz de Contralto. Sem surpresa, ambas as obras recuperam no final ideias musicais que se escutaram de início. C. P. E. fá-lo, desde logo, quando se ouvem as palavras «Gloria Patri». J. S. mais tarde, em «Sicut erat in principio». Lado a lado, são duas obras de compositores extraordinários que, independentemente das diferenças, coincidem no registo triunfal e numa preocupação obsessiva em ilustrar com música o sentido das palavras.

TEXTO DE RUI CAMPOS LEITÃO

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EDUARDA MELOSOPRANO

Formada em Canto pela Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto, Eduarda Melo integrou o Estúdio de Ópera da Casa da Música e o elenco do prestigiado CNIPAL em Marselha. Foi galardoada com o 2.º Prémio do Concurso Internacional de Toulouse. Foi convidada para numerosos festivais na Europa e canto sob a direção de maestros como Marc Minkowski, Jérémie Rohrer, Ton Koopman, Hervé Niquet, Jean-Claude Casadesus e Antonello Allemandi, em prestigiadas casas de ópera (Glyndebourne, Marselha, Lille, Nice, Caen, Dijon, Paris e Lisboa).

Em ópera, destacam-se os papéis de Soeur Constance (Dialogues des Carmelites), Corinna (Il Viaggio a Reims), La Princesse Laoula (L’Étoile), Rosina (Il barbiere di Seviglia), Elvira (L’italiana in Algeri), Norina (Don Pascuale), Musetta (La Bohème), Despina (Così fan tutte), Erste Dame (Die Zauberflöte), Rinaldo (Armida / Mysliveček), Stéphano (Romeo et Juliette), Frasquita (Carmen), Gabrielle (La vie parisienne), Valencienne (La veuve joyeuse), Spinalba (Spinalba / Almeida), Fedra (L’Ippolito / Almeida), Ascanio (Lo frate ’nnamorato / Pergolesi), Zemina (Die Feen / Wagner), Vespina (L’Infedeltà Delusa / Haydn) e Elle (La voix humaine). No âmbito da música contemporânea, tem participado em criações de António Pinho Vargas, Nuno Côrte-Real, Luís Tinoco e Nuno da Rocha. Colabora regularmente com Le Concert de la Loge (Julien Chauvin), Divino Sospiro e Ludovice Ensemble.

Como compromissos futuros, destacam-se as interpretações dos papéis de Noémie (Cendrillon / Glyndebourne Opera Festival), Euridice (Gluck / Teatro Nacional de São Carlos) e de um programa dedicado a J. S. Bach sob a direção de Leonardo García Alarcón, na Fundação Calouste Gulbenkian.

ALEXANDRA BERNARDO SOPRANO

Alexandra Bernardo terminou o curso de Canto com classificação máxima na EMNSC, na classe de Joana Levy. Fez a sua especialização em Ópera e Lied com Elena Dumitrescu Nentwig e trabalha atualmente com Elisabete Matos. Em masterclasse, trabalhou com Montserrat Caballé, Jill Feldman, Nico Castel, Ricardo Estrada, Fred Carama, Pamela Armstrong e João Paulo Santos, entre outros.

Tem-se apresentado frequentemente em Ópera, Concerto e Recital em Portugal e pela Europa. Os seus papéis incluem Donna Anna (Don Giovanni, W. A. Mozart), Fiordiligi (Così fan tutte, W. A. Mozart), Vitellia (La clemenza di Tito, W. A. Mozart), Pamina (Die Zauberflöte, W. A. Mozart), Dido (Dido and Aeneas, H. Purcell), Cunegonde (Candide, L. Bernstein), Maria (West Side Story, L. Bernstein) e Violetta (La Traviata, G. Verdi). Em 2014 foi Eurídice em Orfeu e Eurídice de Gluck, bailado de Olga Roriz para a Companhia Nacional de Bailado, com a orquestra Divino Sospiro.

Conquistou o 1.º Prémio e o Prémio do Público no 8.º Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa, o 2.º Prémio e o Prémio do Público no 15.º Concurso de Interpretação do Estoril e o 3.º Prémio no 1st Barcelona Music Festival Competition, entre outros.

Das suas apresentações em Oratória e Cantata, destacam-se Magnificat em Talha Dourada de E. Carrapatoso, Gloria de Vivaldi, Requiem de Duruflé, Ein deutsches Requiem de Brahms, Requiem de Fauré, Requiem de Mozart e O holder Tag, erwünschte Zeit de Bach.

Agenciada pela Bundesagentur für Arbeit, dos seus compromissos futuros destacam-se a 4.ª Sinfonia de Mahler, soprano solo, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, o Requiem de Mozart, soprano solo, com a Orquestra de

Câmara de Cascais e Oeiras, e o Credo de Henri Seroka, soprano solo, no Festival de Música Religiosa de Guimarães.

CÁTIA MORESOMEZZO-SOPRANO

Venerada pela crítica como «impagável» e pelo seu «registo grave refinado e bronzeado, e seus agudos potentes e ressonantes» a mezzo-soprano portuguesa Cátia Moreso interpretaou em novembro o papel Suzuki em Madama Butterfly no TNSC e participar na Gala de Inauguração da Temporada Lírica deste teatro, onde interpretou recentemente o papel de La baronesa em Lidane e Dalmiro (TNSC). Ainda este ano, interpretou também o papel de Ježibaba e 3.ª Ninfa em Rusalka, em Valladolid, Messias e Te Deum, de Händel, e Te Deum de Zelenka, na Fundação Calouste Gulbenkian, e a 9.ª Sinfonia de Beethoven, a Oratória de Ascensão Lobet Gott in seinen Reichen e a Oratória de Páscoa de Bach com a Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Cátia Moreso estudou no Conservatório Nacional de Lisboa e na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, onde obteve a Licenciatura em Canto e o grau de Mestre (Curso de Ópera). Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e do Lionel Anthony Charitable Trust, estudou no National Opera Studio com Susan Waters. Venceu o 2.º Concurso de Canto da Fundação Rotária Portuguesa, recebeu o Prémio Bocage no Concurso Luísa Todi e o 1.º Prémio no Concurso de Canto José Augusto Alegria. Em 2013 ganhou o Prémio Aria Friends Bursary do Wexford Opera Festival.

O seu repertório de ópera inclui, entre outros, os seguintes papéis: Mother Goose em The Rake’s Progress de Stravinsky, Tisbe em La Cenerentola de Rossini, Eva em Comédia na ponte de Martinů, Clotilde em Norma, 2.ª Bruxa e

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Espírito em Dido e Eneias de Purcell (TNSC), Maddalena e Giovanna em Rigoletto de Verdi, Mezzo em Lady Sarashina de Peter Eötvos, Eboli em Don Carlo de Verdi e La cieca em La Gioconda de Ponchielli (Valladolid, Espanha), Giano em Il Trionfo d’Amore, Dianora e Elisa em La Spinalba de F. A. de Almeida, Hanna Wilson/Tracy em The Losers de Richard Wargo, 3.ª Dama em A Flauta Mágica (Festival de Wexford), Baronesa em Chérubin de Massenet; Madame de Croissy e cover de Mère Jeanne em Dialogues des Carmélites, Zanetto na ópera homónima de Mascagni (Opera Holland Park), Carmella em La vida breve de Falla (Festival de Tanglewood), Marcellina, em Le Nozze di Figaro (Fundação Calouste Gulbenkian), Carmen, Santuzza em Cavalleria Rusticana de Mascagni e Mrs. Quickly em Falstaff (Woodhouse, Londres).

Em concerto, foi solista em Requiem de Duruflé, Requiem de Mozart, Nelson Mass de Haydn, Gloria e Magnificat de Vivaldi, Stabat Mater e Magnificat de Pergolesi, Magnificat, Oratórias de Natal e de Páscoa de Bach, Stabat Mater e Petite Messe Solennelle de Rossini, Missa N.º 3 (Gulbenkian e Philipe Herreweghe) e Te Deum de Bruckner, Requiem de Verdi (Clonter Opera), 2.ª Harlot em Solomon de Händel (Gulbenkian), St. Paul de Mendelssohn e Requiem de Bomtempo.

No domínio da música contemporânea, cantou as Folksongs de L. Berio, Aventures de G. Ligeti e foi solista na estreia de Cicero Dixit de C. Bochmann.

MARCO ALVES DOS SANTOSTENOR

Licenciado em Canto pela Guildhall School of Music & Drama, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, Marco Alves dos Santos iniciou a sua carreira profissional em 2003. Apresentou-se como solista em Portugal, Espanha, França, Itália, Reino

Unido e Alemanha, dando vida a papéis como Tamino (Zauberflöte), Mr. Owen (Postcard from Morocco), Tristan (Le vin herbé), Leandro (La Spinalba), Orphée (Descente d’Orphée aux enfers), Ernesto (Don Pasquale), Anthony (Sweeney Todd), Duca di Mantova (Rigoletto), Die Hexe - A Bruxa (Hansel and Gretel), Prunier (La Rondine), Governor (Candide), Ferrando (Così fan tutte), Almaviva (Barbiere di Seviglia), Acis (Acis and Galatea), Male Chorus (Rape of Lucretia), Aegisth (Elektra), Arbace (Idomeneo), Gilvaz (Guerras do Alecrim e Manjerona), Don Ottavio (D. Giovanni) e Tybalt (Roméo et Juliette), entre outros. No repertório de concerto, destacam-se os de Récitant em L’enfance du Christ de Berlioz, Evangelista nas Oratórias de Natal, Páscoa, Ascenção e Paixão Segundo São João de J. S. Bach, tenor solista na 9.ª Sinfonia de Beethoven, na oratória Messiah de Händel), na Petite Messe de Rossini, no Requiem e na Missa da Coroação de Mozart e na Serenata para Tenor, Trompa e Cordas de Britten. Apresenta-se regularmente nas temporadas do Teatro Nacional de São Carlos - OSP, de São Roque, da Metropolitana, do CCB, da Fundação Calouste Gulbenkian e, mais recentemente, em Aix-en-Provence.

Entre outros compromissos já agendados para 2019/20, contam-se La bonne chanson de Fauré, as árias da Paixão Segundo São João de J. S. Bach, o Te Deum de Bruckner, os papéis de Triquet em Eugene Onegin de Tchaikovsky, Nemorino em Elisir d’amore de Donizetti e Conde em Trilogia das Barcas de Joly Braga Santos.

ANDRÉ DA CRUZ HENRIQUESBAIXO - BARÍTONO

André Henriques nasceu em Lisboa e concluiu o Curso de Canto da Escola de Música do Conservatório Nacional, na classe do professor António Wagner Diniz. Bolseiro da Fundação Calouste

Gulbenkian, completou o Master in Arts em Opera Performance na Royal Welsh College of Music and Drama, com os professores Donald Maxwell e Michael Pollock. Participou em masterclasses com Susan Bullock, Kathryn Harries, Anne Schwanewilms, Lucia Mazzaria, David Santos e João Paulo Santos.

No domínio da Ópera, interpretou Guglielmo (Così fan tutte), Masetto (Don Giovanni) e Figaro (Le Nozze di Figaro) com a Orquestra Metropolitana de Lisboa. Foi Brundibar, na ópera homónima apresentada no Tivoli BBVA e no Teatro Nacional de São Carlos (TNSC), Mufti (Le Bourgeois Gentilhome, Miguel Jalôto), Domestico de Lady Macbeth/ Un Sicario (Macbeth, TNSC) e Sargeant (The Pirates of Penzance, Coral de São José). No programa ENOA, com Claudio Desderi e Yin Chen Lin, foi Filiberto (Il Signor Bruschino) e Gianni Schicchi (Gianni Schicchi), na Fundação Calouste Gulbenkian. Para além disto, interpretou o Gran Sacerdote di Bello (Nabucco, TNSC), Fiorello (Barbiere di Siviglia, Ginásio Ópera), Peter (Hänsel e Gretel, com direção de Nuno Côrte Real), Cadmus (Semele, Nicholas Cleorbury), Polifemo (Acis e Galatea, com direção de Leonardo García Alarcón), Figaro (na estreia mundial de Beaumarchais de Pedro Amaral), Fernando na estreia moderna da ópera Ines di Castro, dirigida por João Paulo Santos), Dandini (La Cenerentola, com direção de David Jones) e Papageno (Die Zauberflöte, com direção de Gareth Jones e encenação de Martin Constantine). Cantou, ainda, com a Orquestra da Ópera Nacional do País de Gales, sob direção de Carlo Rizzi, o papel titular de Gianni Schicchi.

Em Concerto e Oratória, cantou as partes de baixo-barítono das Liebeslieder Walzer de Brahms, no Festival de Música de Sintra, com João Paulo Santos e Olga Prats, Magnificat de C. P. E Bach e Ein höher tag de Homilius, Jephte de Carissimi, Te Deum de Charpentier, excertos de Manfred de Schumann (com direção de Pedro Neves) Messiah de Händel, Paixão Segundo São João de J. S. Bach, Missa de João Domingos Bomtempo, a 9.ª Sinfonia de Beethoven (TNSC, dir. Joana Carneiro), Stabat Mater de Rossini e, ainda, o solo do Stabat Mater de Szymanowski (no St. David’s Hall). No âmbito da Música Antiga, apresenta-se regularmente com o Ensemble Avres Servas, dirigido por Nuno Oliveira.

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SÉRGIO FONTÃOMAESTRO

Sérgio Fontão é Mestre em Direção

Coral pela Escola Superior de Música de Lisboa. Tendo iniciado os estudos musicais aos cinco anos de idade, sob a orientação de seu pai, frequentou posteriormente a Escola de Música Nossa Senhora do Cabo (Linda-a-Velha) e a Escola de Música do Conservatório Nacional (Lisboa), onde concluiu o curso de Canto, após estudos de Piano, Harpa e Percussão. Paralelamente, concluiu a Licenciatura em Comunicação Social, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e o curso de Gestão das Artes, no Centro de Formação do Centro Cultural de Belém.

Frequentou cursos de aperfeiçoamento em Direção Coral com Luc Guilloré, Tõnu Kaljuste, David Lawrence, Julian Wilkins, Simon Halsey, André Thomas, Frieder Bernius, Georg Grün, Peter Broadbent, Colin Durrant e Jo McNally; em Direção de Orquestra com Robert Houlihan; em Canto com Jill Feldman, Marius van Altena, Max von Egmond, Peter Harvey e Tom Krause; e em Música Antiga com Richard Gwilt, Ketil Haugsand, Peter Holtslag, Jonathan Manson, Owen Rees e Rainer Zipperling.

Sérgio Fontão mantém uma intensa atividade como membro ou diretor de diversas formações vocais e instrumentais, realizando concertos em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Áustria, Itália, Malta, Brasil, Argentina, Uruguai, México, EUA, Canadá, Turquia, Índia, Japão e China. O seu trabalho inclui também a participação em espetáculos de ópera e teatro e a realização de gravações para cinema, rádio, televisão e em disco, para as etiquetas Aria Music, Deutsche Grammophon, Dinemec Classics, Fnac Music, Milan, Movieplay Classics, Naxos, Numérica, PentaTone, Philips, PortugalSom, Sole mio, Toccata Classics, Virgin Classics e Virgin Veritas,

entre outras. Tem dirigido um vasto repertório, que se estende da música medieval à criação musical contemporânea. Entre os diversos agrupamentos com os quais tem colaborado, contam-se Voces Caelestes, Coro Gulbenkian e Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Leciona Prática de Direção Musical e Coro no âmbito da Licenciatura em Música na Comunidade (Escola Superior de Educação de Lisboa /Escola Superior de Música de Lisboa).

ENRICO ONOFRIMAESTRO

Enrico Onofri nasceu em Ravenna, Itália. A sua carreira começou com um convite de Jordi Savall para ser concertmaster da La Capella Real. Rapidamente passou a trabalhar com agrupamentos como o Concentus Musicus Wien, o Ensemble Mosaïque e o Concerto Italiano. Entre 1987 e 2010 foi concertmaster e solista do Il Giardino Armonico. Em 2002 iniciou a carreira como maestro, o que lhe trouxe grande aclamação da crítica e numerosos convites de orquestras e festivais na Europa, Japão e Canadá. De 2004 a 2013 foi maestro do Divino Sospiro, em Lisboa, e desde 2006 é maestro convidado da Orquestra Barroca de Sevilha. Dirigiu ensembles como Camerata Berna, Akademie für Alte Musik Berlin, Symphoniker Bochumer, Orquestra de Cordas do Festival Lucerna, Kammerorchester Basel, Orchestra Ensemble Kanazawa, Cipango Consort Tóquio, Real Orquestra Sinfónica de Sevilha, Orquestra de Clermont Ferrand, Orquestra de Opéra de Lyon, Orquestra Sinfónica da Galiza e muitas outras. Fundou o grupo de câmara Imaginarium Ensemble dedicado ao repertório barroco italiano.

Enrico Onofri atuou nas mais famosas salas de concertos em todo o mundo, ao lado de artistas como Nikolaus

Harnoncourt, Gustav Leonhardt, Christophe Coin, Cecilia Bartoli e as irmãs Katia e Marielle Labèque. Muitas das suas gravações publicadas por editoras como a Teldec, Decca, Astrée, Naive, Deutsche Harmonia Mundi / Sony, Passacaille, Nichion, Winter & Winter, Opus111, Virgin e Zig Zag Territoires foram distinguidas com prémios internacionais de prestígio e os seus concertos foram transmitidos por televisões europeias, americanas, asiáticas e australianas.

Tem sido professor de violino barroco e interpretação de música barroca no Conservatório Bellini, em Palermo, desde 2000. É regularmente convidado para participar em masterclasses por toda a Europa, Canadá e Japão, e tem sido tutor e maestro convidado da Orquestra Barroca da União Europeia. Em 2011 foi convidado para lecionar uma masterclasse na Juilliard School em Nova Iorque.

VOCES CAELESTES

Voces Caelestes é um grupo vocal de constituição variável, de acordo com as exigências das obras a interpretar. Esta característica, aliada à vasta experiência dos cantores que o integram – que se estende da música medieval à criação musical contemporânea –, permite-lhe abordar um extenso repertório. Assim, desde a sua estreia, em setembro de 1997, tem interpretado obras de Machaut, Ciconia, Lantins, Dufay, Josquin, Lasso, Victoria, Gesualdo, Monteverdi, Allegri, Buxtehude, Bach, Händel, Vivaldi, Scarlatti, Haydn, Schubert, Beethoven, Brahms, Debussy, Ravel, Franck, Grieg, Stanford, Britten, Lloyd Webber e Lopes-Graça, entre outros. Paralelamente, tem feito incursões esporádicas nos domínios da ópera e de outros espetáculos multidisciplinares, tendo participado nas produções de Platée (Rameau), Cenas do Fausto de Goethe (Schumann), A Flauta Mágica, As Bodas de Fígaro (Mozart), A Filha do Regimento (Donizetti), Sonho de uma Noite de Verão (Mendelssohn), Peter Pan (Bernstein) e Rigoletto (Verdi), encenadas por Tito Celestino da Costa, e nos espetáculos Deus. Pátria. Revolução (Luís Bragança Gil / Luísa Costa Gomes), Crioulo - uma ópera cabo-verdiana (António Tavares / Vasco Martins), Le Carnaval et la Folie (Destouches), Paride ed Elena (Gluck), Armida (Mysliveček) e Don Giovanni (Mozart). A par do seu empenhamento na divulgação da música

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antiga portuguesa – traduzido, até agora, na apresentação de obras de Duarte Lobo, Filipe de Magalhães, Frei Manuel Cardoso, Estêvão Lopes Morago, Diogo Dias Melgaz, Francisco Martins, António Teixeira, Carlos Seixas, Francisco António de Almeida, João Rodrigues Esteves e Pedro António Avondano –, as Voces Caelestes têm dedicado especial atenção à música contemporânea. Neste âmbito, estrearam em Portugal as Street Songs, de Steve Martland, e apresentaram em estreia mundial obras de Alain Bioteau (Vat 69), Pedro Amaral (Os Jogadores de Xadrez) e Pedro Carneiro (… ni mots, ni signes…).

Este vasto repertório tem sido apresentado em diversos auditórios de Lisboa (Centro Cultural de Belém, Culturgest, Fundação Calouste Gulbenkian, São Luiz Teatro Municipal, Teatro Nacional de São Carlos, Teatro Thalia, Museu Nacional de Arte Antiga, Jardim Botânico e Palácio Nacional da Ajuda, Sé Patriarcal, Basílica dos Mártires, Igreja de S. Nicolau, Igreja de S. Roque, Igreja de S. Vicente de Fora, Convento do Beato e Convento da Encarnação), bem como noutras localidades (Cascais, Castelo Branco, Caxias, Coimbra, Évora, Fátima, Guimarães, Mértola, Óbidos, Portimão, Porto, Santarém, Santiago do Cacém, Setúbal, Sintra e Tavira), no âmbito de algumas das mais prestigiadas manifestações musicais (Festival de Sintra, Festival Estoril Lisboa, Terras sem Sombra - Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo, Festival Internacional de Música de Coimbra, Primavera Musical - Festival Internacional de Música de Castelo Branco, Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura, Jornadas Internacionais «Escola de Música da Sé de Évora», Comemorações dos 250 Anos do Nascimento da Cantora Luísa Todi, Música em São Roque, Festival Internacional de Órgão de Lisboa, Festival Rota dos Monumentos e Festival das

Artes). Em agosto de 2006, as Voces Caelestes fizeram a sua estreia internacional, participando, com grande sucesso, no prestigiado Festival Internacional de Música Antiga de Daroca (Espanha). O grupo participou na gravação do CD de música sacra Alleluia, da soprano Teresa Cardoso de Menezes, gravou para a RTP excertos do Te Deum de Frei José Marques e Silva e colaborou com o agrupamento Os Músicos do Tejo na primeira gravação mundial da obra Il trionfo d’amore, de Francisco António de Almeida.

As Voces Caelestes têm-se apresentado a cappella e em colaboração com instrumentistas como a cravista Ana Mafalda Castro, a harpista Stéphanie Manzo, a pianista Ana Telles, a contrabaixista Marta Vicente, os organistas António Duarte, António Esteireiro, David Paccetti, Isabel Albergaria, João Vaz, Margarida Oliveira, Rui Paiva e Sérgio Silva, os violoncelistas Paulo Gaio Lima e Miguel Ivo Cruz e os percussionistas Abel Cardoso, Pedro Carneiro e Jean-François Lézé, e agrupamentos como Camerata Academica Salzburg, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, orquestra barroca Capela Real, Divino Sospiro, Ludovice Ensemble, Os Músicos do Tejo, Orquestra Aldrabófona, Quarteto ArtZen, Segréis de Lisboa e Sete Lágrimas, sob a direção dos maestros Pedro Amaral, Stephen Barlow, Martyn Brabbins, Luís Bragança Gil, Pedro Carneiro, Harry Christophers, Laurence Cummings, Christian Curnyn, Osvaldo Ferreira, Sérgio Fontão, Alexander Frey, Leonardo García Alarcón, Manuel Ivo Cruz, Fernando Miguel Jalôto, Nicholas Kraemer, Marcos Magalhães, Massimo Mazzeo, Manuel Morais, Pedro Neves, Elio Orciuolo, Jean-Bernard Pommier, João Paulo Santos, Peter Schreier, Garry Walker e Michael Zilm.

SOPRANOSCECÍLIA RODRIGUESCLAIRE ROCHAINÊS LOPESMARIANA MOLDÃOROSA CALDEIRASANDRA LOURENÇOVERÓNICA SILVA ALTOSJOANA ESTEVESJOANA NASCIMENTOMARIA SALAZARMARTA QUEIRÓSMICHELLE ROLLINPATRÍCIA MENDESRITA TAVARES TENORESANÍBAL COUTINHOFREDERICO PROJECTOGERSON COELHOJOÃO BARROSMANUEL GAMITOPEDRO MIGUEL BAIXOSCARLOS PEDRO SANTOSFILIPE LEALJOSÉ BRUTO DA COSTAPEDRO CASANOVARUI BÔRRASTIAGO BATISTA

ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA

Fundada em 1992, a Orquestra Metropolitana de Lisboa é um agrupamento de referência no panorama musical português e, em particular, no contexto cultural da cidade de Lisboa e da sua área envolvente.

Composta por 37 músicos permanentes, numa configuração instrumental “clássica”, a sua formação de base é regularmente modulada e alargada, permitindo à Orquestra Metropolitana de Lisboa uma abordagem sistemática de praticamente todo o repertório orquestral, de finais do século XVII à contemporaneidade.

Desde o outono de 2013, as Temporadas de Música da Metropolitana organizam-se numa tripla ancoragem em três salas principais, três zonas da cidade de Lisboa e três eixos de programação. No Museu Nacional de Arte Antiga, às Janelas Verdes, tem lugar a Temporada Barroca da Metropolitana, assente numa abordagem historicamente informada do repertório barroco. No Teatro Thalia, às Laranjeiras, tem lugar a Temporada Clássica, centrada na formação instrumental de base da Orquestra. No Centro Cultural de Belém

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FLAUTASNUNO INÁCIOMARINA CAMPONÊS 1

OBOÉS E OBOÉS D’AMOREJOEL VAZANDREW SWINNERTON 1

FAGOTELURDES CARNEIRO TROMPASDANIEL CANASJÉRÔME ARNOUF

TROMPETESSÉRGIO CHARRINHOÓSCAR CARMO 1

ALEXANDRE ALMEIDA 2

CRAVOFLÁVIA ALMEIDA CASTRO 1

ORGÃOFREDERICA BIANCHI 1

TÍMPANOSFERNANDO LLOPIS

1.ºS VIOLINOSANA PEREIRA concertinoJOSÉ PEREIRA DIANA TZONKOVAALEXÊI TOLPYGO CARLOS DAMASJOANA DIASLAURA MARTINS 1

2.ºS VIOLINOSJOSÉ TEIXEIRANONNA MANICHEVAANZHELA AKOPIANSOFIA LEONG 1

RAQUEL CRAVINO 1 MATILDE PINHO 2

VIOLASJOANA CIPRIANOIRMA SKENDERIANDREI RATNIKOVJOANA NUNESFRANCISCO LOURENÇO 1

VIOLONCELOSNUNO ABREUCATARINA GONÇALVESJIAN HONGANA CLÁUDIA SERRÃO CONTRABAIXOSVLADIMIR KOUZNETSOVERCOLE DE CONCA

1 - Convidado2 - Aluno convidado da ANSO

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tem lugar a Temporada Sinfónica, na qual a Orquestra se apresenta em formação alargada, abordando páginas de mais ampla configuração orquestral.

Nestas últimas, em particular, juntam-se à Orquestra Metropolitana de Lisboa alunos dos estágios mais avançados da Academia Nacional Superior de Orquestra, sublinhando a dimensão pedagógica que, lado a lado com a missão artística, marca o ambicioso projeto da AMEC / Metropolitana – Uma Orquestra e Três Escolas. Num círculo virtuoso entre pedagogia e arte, muitos músicos da Orquestra são simultaneamente professores da Academia, estimulando um progressivo envolvimento dos alunos na programação e uma passagem gradual entre a formação e o desempenho profissional. Dos atuais membros permanentes da Orquestra Metropolitana de Lisboa, todos eles selecionados através de concursos internacionais, um terço é constituído por músicos formados nas escolas da AMEC / Metropolitana, o que confere à Orquestra uma consistência técnica de particular coerência.

À programação orquestral acresce a dos Solistas da Metropolitana, para a qual a

orquestra se desdobra numa miríade de agrupamentos de câmara, de configurações múltiplas e em geometrias variáveis, atuando em dezenas de palcos, levando a melhor música de câmara não apenas a inúmeros espaços de Lisboa e municípios associados, mas também aos quatro cantos do país, cumprindo uma missão ímpar de descentralização da cultura musical.

Ao longo da sua história, a Orquestra Metropolitana de Lisboa realizou diversas digressões internacionais, da Europa ao Extremo Oriente, destacando-se desde 2018 atuações regulares em Espanha no quadro da parceria entre a AMEC / Metropolitana e o Coro e Orquestra da Rádio e Televisão Espanhola (RTVE).

De entre as inúmeras gravações realizadas pela Orquestra Metropolitana de Lisboa destacam-se, nos últimos anos, edições monográficas – como a dedicada à música de câmara de Fernando Lopes Graça (edição conjunta da AMEC / Metropolitana e da Sociedade Portuguesa de Autores) – e edições que colocam lado a lado obras orquestrais portuguesas e páginas de referência do repertório sinfónico internacional – Beethoven, Brahms, Dvořák, Bartók e Prokofiev, entre outros.

De entre os artistas que colaboram com a Orquestra Metropolitana de Lisboa destacam-se maestros como Pablo Heras-Casado, Kristjan Järvi, Eivind Gullberg Jensen, Michael Zilm, Emilio Pomàrico, Christopher Hogwood, Theodor Guschlbauer, Enrico Onofri, Nicholas Kraemer, Leonardo García Alarcón, Alfredo Bernardini, Hans-Christoph Rademann, Beat Furrer, Magnus Lindberg, Joana Carneiro, Pedro Amaral, Pedro Neves, e solistas como Monserrat Caballé, Kiri Te Kanawa, José Carreras, Felicity Lott, Elisabete Matos, Leon Fleisher, Maria João Pires, Artur Pizarro, Sequeira Costa, António Rosado, Jorge Moyano, Filipe Pinto-Ribeiro, Marcos Magalhães, Aapo Häkkinen, Natalia Gutman, Adrian Brendel, Sayaka Shoji, Gerardo Ribeiro, Corey Cerovsek, Anabela Chaves, António Menezes, Sol Gabetta, Michel Portal, Marlis Petersen, Dietrich Henschel e Mark Padmore, entre muitos outros.

Nomeado em 2013, Pedro Amaral desempenha a dupla função de Diretor Artístico e Maestro Titular da Orquestra Metropolitana de Lisboa.

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TEMPORADA2019 | 2020

FUNDADORES PATROCINADORPRINCIPAL

PATROCINADORES

DOMINGO 23 FEVEREIRO - 17H00GRANDE AUDITÓRIO DO CENTRO CULTURAL DE BELÉM

ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA

GRANDE CONCERTOSINFÓNICO DE

CARNAVAL

Jan Wierzba Maestro

M/6BILHETES À VENDA

Preçário: 5€ a 23€

Na Ticketline e bilheteira do CCBtodos os dias 11h00 > 20h00

Emmanuel Chabrier Fête Polonaise, da ópera Le roi malgré luiGeorges Bizet Les Toréadors, da Suíte N.º 1 da ópera Carmen

Georges Bizet Farandole, da Suíte N.º 2 da música para a peça teatral L’Arlésienne Jacques O�enbach Abertura da ópera Orphée aux Enfers

Johann Strauss II Polca francesa Postillon d’amour, Op. 317Johann Strauss II Polca rápida Franco-atirador, Op. 326

Johann Strauss II Polca rápida Sob trovões e relâmpagos, Op. 324Franz Laiszt Rapsódia Húngara N.º 2

Johannes Brahms Dança Húngara N.º 1Johannes Brahms Dança Húngara N.º 5

Antonín Dvořák Dança Eslava N.º 8, Op. 46Émile Waldteufel Prestissimo Galop, Op. 152

Franz von Suppé Abertura da opereta Leichte KavallerieFranz von Suppé Abertura da opereta Die schöne Galathée

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www.metropolitana.pt facebook.com/metropolitanalx | Travessa da Galé 36, Junqueira - 1349-028 Lisboa | Tel.: +351 213 617 320

FUNDADORESPresidência do Conselho de Ministros - Ministro da CulturaMinistério da EducaçãoMinistério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social Secretaria de Estado do Turismo / Turismo de Portugal, IPSecretário de Estado da Juventude e do Desporto

PROMOTORESCâmara Municipal de Caldas da RainhaCâmara Municipal de LourinhãCâmara Municipal de MontijoCâmara Municipal de Setúbal

PARCEIROS EM 2019Câmara Municipal de AlmadaCâmara Municipal do BarreiroCâmara Municipal de LouresCâmara Municipal do Seixal

DIRETOR EXECUTIVO António Mega FerreiraDIRETOR ARTÍSTICO Pedro AmaralDIRETOR PEDAGÓGICO Nuno Bettencourt Mendes

CIÊNCIA, TECNOLOGIAE ENSINO SUPERIOR

PARCERIASAntena 2 | São Luiz Teatro Municipal | Universidade Nova de Lisboa | Biblioteca Nacional de PortugalCultivarte - Encontro Internacional de Clarinete de Lisboa | CMS Rui Pena & ArnautInstituto Superior de Economia e Gestão | Casa Fernando PessoaFundação Arpad Szenes - Vieira da Silva | Secretaria-Geral da Educação e Ciência

INSTITUIÇÕES AMIGAS DA METROPOLITANA 2019

PATROCINADORES

PARCEIRO DO PROGRAMA “MÚSICA E CIÊNCIA”

PATROCINADOR PRINCIPAL

Este concerto pode ser filmado e/ou fotografado pela organização. Caso não autorize o registo da sua imagem contacte o Relações Públicas da Metropolitana no local.

PRÓXIMOS CONCERTOSBEETHOVEN E A BELA ADORMECIDASÁBADO 11 JANEIRO - 21H00 TEATRO THALIA

ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOAJOSÉ PEREIRA VIOLINOSEBASTIAN PERŁOWSKI MAESTRO

Ludwig van Beethoven Concerto para Violino e Orquestra, Op. 61Piotr Ilitch Tchaikovsky Suíte do bailado A Bela Adormecida

BILHETES À VENDA Preçário: 16€Na Ticketline e locais habituaisReservas / Info: Ligue 1820 (24 horas) / 21 361 73 21Na Sede da Metropolitana, segunda a sexta-feira - 10h30 > 17h30No dia e local do concerto, a partir das 20h00

ROBERT SCHUMANN E CAMILLE SAINT-SAËNSSEXTA 24 JANEIRO - 21H00 AUDITÓRIO DA REITORIA DA NOVADOMINGO 26 JANEIRO - 17H00 FÓRUM MUNICIPAL LUÍSA TODI, SETÚBAL

ORQUESTRA ACADÉMICA METROPOLITANA | ANTÓNIO ROSADO * PIANOJEAN-MARC BURFIN E/OU ALUNOS DO CURSO DE DIREÇÃODE ORQUESTRA DA ANSO DIREÇÃO MUSICAL(*) Artista Associado à Temporada de Música da Metropolitana 2019/2020

Robert Schumann Abertura Manfred, Op. 115Camille Saint-Saëns Concerto para Piano N.º 2, Op. 22Robert Schumann Sinfonia N.º 3, Op. 97, Renana

BILHETES À VENDALisboa: Na sede da Metropolitana, seg. a sex. - 10h30 > 17h30 No dia e local do concerto, a partir das 20h00Setúbal: Reservas / Info: 265 522 127