como este mundo chegará ao fim

ARTIGOS DE ESTUDO

��

22-28 DE OUTUBRO

Como este mundochegar

á ao fim

PÁGINA 3 ˙ C

ÂNTICOS: 133, 132

��

29 DE OUTUBRO–4 DE NOVEMBRO

Paz por mil anos— e al

ém!

PÁGINA 8 ˙ C

ÂNTICOS: 55, 134

��

5-11 DE NOVEMBRO

Aprenda da paciência

de Jeová e de Jesus

PÁGINA 18 ˙ C

ÂNTICOS: 35, 90

��

12-18 DE NOVEMBRO

“Não sabeis nem o dia

nem a hora”P

ÁGINA 23 ˙ C

ÂNTICOS: 43, 92

��

19-25 DE NOVEMBRO

Jeová congrega

seu povo felizP

ÁGINA 28 ˙ C

ÂNTICOS: 119, 118

3456715 DE SETEMBRO DE 2012

DE D I C

ÃO D E E ST U D O

��

O OBJETIVO DESTA REVISTA,

A Sentinela,é honrar a Jeov

á

Deus, o Supremo Governante do

Universo. Assim como as torres

de vigia nos tempos antigos pos-

sibilitavam que uma pessoa

observasse de longe os aconteci-

mentos, esta revista mostra para

nós o significado dos aconteci-

mentos mundiaisà luz das

profecias b´ıblicas. Consola as

pessoas com as boas novas de

que o Reino de Deus, um governo

real no céu, em breve acabar

á

com toda a maldade e transfor-

mará a Terra num para

´ıso.

Incentiva a fé em Jesus Cristo,

que morreu para que nós pud

és-

semos ter vida eterna e que

agora reina como Rei do Reino de

Deus. Esta revista, publicada sem

interrupcão pelas Testemunhas

de Jeová desde 1879, n

ão

é pol

´ı-

tica. Adereà B

´ıblia como

autoridade.��

Esta publicacão n

ão

é vendida. Ela faz parte

de uma obra educativa b´ıblica, mundial,

mantida por donativos. A menos que haja

outra indicacão, os textos b

´ıblicos citados

são da Traduc

ão do Novo Mundo das

Escrituras Sagradas com Referˆ

encias.

��

34567�

��

15 DE SETEMBRO DE 2012��

OBJETIVO DOS ARTIGOS DE ESTUDO

��

ARTIGOS DE ESTUDO 1, 2 P´

AGINAS 3-12

Haverá em breve acontecimentos extraor-

dinários. Esses artigos destacam dez

deles que devemos ter em mente. Cinco

estão relacionados com a dissoluc

ão do

mundo de Satanás e cinco com o estabe-

lecimento do novo mundo.

��

ARTIGO DE ESTUDO 3 P´

AGINAS 18-22

Todos nós ansiamos o fim deste perverso

sistema mundial, o que resultará no predi-

to Para´ıso. Quer voc

ê esteja esperando

por meses, quer por anos, por queé im-

portante ser paciente? Esse artigo nos

ajudará a desenvolver a necess

ária pa-

ciência.

��


AGINAS 23-27

Todos os servos de Deus anseiam o fim

deste mundo mau. Esse artigo mostrará

queé ben

éfico n

ão saber exatamente em

que dia e hora virá o fim.

��


AGINAS 28-32

Os congressos há muito s

ão uma parte

importante da adoracão pura. Esse artigo

considera alguns destaques espirituais

desses eventos nos tempos b´ıblicos e

atuais e focaliza os benef´ıcios de assistir

a congressos.

TAMB´

EM NESTE N´

UMERO

��

13 ESCOLAS TEOCR´

ATICAS

— UMA PROVA DO AMOR DE JEOV´

A

CAPA: os irmãos nas

Filipinas tentam alcan-car todas as pessoas,como esse homem namotocicleta com carri-nho na lateral, no nortede Luzon

FILIPINAS

� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �

PUBLICADORESNAS FILIPINAS

177.635� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �

PIONEIROS REGULARES

29.699� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �

BATIZADOS EM 2011

8.586� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �

LÍNGUAS PARA

AS QUAIS SE FAZTRADUC

ÃO

21

Vol. 133, No. 18 Semimonthly

PORTUGUESE (Brazilian Edition)

A Sentinelaé publicada e impressa

quinzenalmente pela Associacão Torre de

Vigia de B´ıblias e Tratados. Sede e gr

áfica:

Rodovia SP-141, km 43, Cesário Lange, SP,

18285-901. Diretor e editor responsável:

A. S. Machado Filho. Revista registrada

sob o número de ordem 508. � 2012

Watch Tower Bible and Tract Society of

Pennsylvania. Todos os direitos reservados.

Impressa no Brasil.

HAVER´

A em breve acontecimentos extraor-dinarios. O cumprimento de profecias bı-blicas confirma esse fato, de modo que

devemos ficar vigilantes. O que nos ajudara nes-se sentido? O apostolo Paulo nos exorta a ‘fixar osolhos nas coisas nao vistas’. Sim, temos de ter emmente a recompensa de vida eterna, seja no ceu, sejana Terra. Segundo o contexto, Paulo escreveu issopara incentivar os irmaos a se concentrarem no felizresultado da fidelidade deles. Fazerem isso tambemos ajudaria a enfrentar as provacoes e a perseguicao.— 2 Cor. 4:8, 9, 16-18; 5:7.

2 A exortacao de Paulo contem um importanteprincıpio: para manter firme a nossa esperanca, te-mos de olhar alem das coisas vistas. Temos de fo-calizar acontecimentos significativos ainda nao vis-tos. (Heb. 11:1; 12:1, 2) Portanto, consideremos dezacontecimentos futuros, diretamente relacionadoscom a nossa esperanca de vida eterna.�

O QUE ACONTECER´

A POUCO ANTES DO FIM?

3 Paulo menciona um desses acontecimentos fu-turos na sua carta aos tessalonicenses. (Leia 1 Tes-salonicenses 5:2, 3.) Ele chama atencao ao “dia deJeova”, que aqui se refere ao perıodo que comeca-ra com a destruicao das religioes falsas e culminara

� Os dez acontecimentos serao considerados em duas partes: nes-te e no proximo artigo.

1. O que nos ajudara a ficar vigilantes e a enfrentar prova-coes?2. (a) O que temos de fazer para manter firme a nossa espe-ranca? (b) O que consideraremos neste e no proximo artigo?3. (a) Que acontecimento futuro e mencionado em 1 Tessa-lonicenses 5:2, 3? (b) O que lıderes polıticos farao, e quem tal-vez se junte a eles?

COMOESTE MUNDO

CHEGAR´

A AO FIM

“Nao estais emescuridao, de modoque aquele dia vossobrevenha assimcomo a ladroes.”— 1 TES. 5:4.

SABE EXPLICAR?

��

Que acontecimentos ainda

não vistos s

ão apontados

nos seguintes textos?

��

1 Tessalonicenses 5:3

��

Revelacão 17:16

��

Daniel 2:44

3

4

na guerra do Armagedom. No entan-to, pouco antes de comecar esse dia deJeova, lıderes mundiais estarao dizendo:“Paz e seguranca!” Isso pode se referira apenas um ou a uma serie de aconte-cimentos. As nacoes possivelmente vaopensar que estao perto de resolver al-guns de seus grandes problemas. E oslıderes religiosos? Eles fazem parte domundo, de modo que talvez se juntemaos lıderes polıticos. (Rev. 17:1, 2) O cle-ro estaria assim imitando os falsos pro-fetas do antigo Juda, sobre os quaisJeova disse: “[Estao] dizendo: ‘Ha paz!Ha paz!’ quando nao ha paz.” — Jer. 6:14;23:16, 17.

4 Seja quem for que participe em di-zer “Paz e seguranca!”, esse aconteci-mento indicara que o dia de Jeova estapara comecar. Portanto, Paulo podia di-zer: “Irmaos, nao estais em escuridao,de modo que aquele dia vos sobreve-nha assim como a ladroes, porque to-dos vos sois filhos da luz.” (1 Tes. 5:4, 5)Diferentemente da humanidade em ge-ral, nos discernimos o significado bı-blico dos acontecimentos atuais. Comoessa profecia sobre dizer “Paz e seguran-ca!” se cumprira? Temos de esperar para

4. Diferentemente da humanidade em geral, oque nos discernimos?

ver. Estejamos, pois, decididos a ‘ficardespertos e manter os nossos sentidos’.— 1 Tes. 5:6; Sof. 3:8.

“RAINHA” QUE CALCULA MAL

AS SUAS CHANCES

5 Que acontecimento ainda nao vis-to ocorrera a seguir? Paulo declarou:“Quando estiverem dizendo: ‘Paz e se-guranca!’ entao lhes ha de sobrevir ins-tantaneamente a repentina destruicao.”A primeira fase dessa “repentina des-truicao” sera o ataque a “Babilonia, aGrande”, o imperio mundial da religiaofalsa, tambem chamada de “meretriz”.(Rev. 17:5, 6, 15) Esse ataque contra to-dos os tipos de religiao falsa, incluin-do a cristandade, sera o inıcio da “gran-de tribulacao”. (Mat. 24:21; 2 Tes. 2:8)Para muitos, esse acontecimento seraespantoso. Por que? Porque ate entao ameretriz confiantemente se considera-ra uma “rainha” que ‘nunca vera pran-to’. Mas ela de subito descobrira quecalculou mal as suas chances de sobre-vivencia. Ela sera exterminada rapida-mente, como que “num so dia”. — Rev.18:7, 8.

5. (a) Como comecara a “grande tribulacao”?(b) Que “rainha” calculara mal as suas chancesde sobrevivencia?

CINCO ACONTECIMENTOS FUTUROS:

1 Proclamacão de

“Paz e seguranca!”

2 Nacões atacam e destroem

“Babilônia, a Grande”

3 Ataque contra o povo

de Jeová

4 Guerra do Armagedom

5 Satanás e seus dem

ônios

são lancados no abismo

15 DE SETEMBRO DE 2012 5

6 O agressor da meretriz e identifica-do na Palavra de Deus como “fera” de“dez chifres”. Um estudo do livro de Re-velacao mostra que a fera se refere asNacoes Unidas (ONU). “Os dez chifres”simbolizam todos os atuais poderes po-lıticos que apoiam essa “fera cor de es-carlate”.� (Rev. 17:3, 5, 11, 12) Quao de-vastador sera o ataque? As nacoes daONU vao saquear as riquezas da mere-triz, expor seu real carater, devora-la e‘queima-la completamente’. A sua des-truicao sera definitiva. — Leia Revelacao17:16.

7 As profecias bıblicas indicam tam-bem o que desencadeara esse ataque.Jeova de algum modo pora no coracaode governantes polıticos a intencao de‘executar o pensamento dele’, a saber,devastar a meretriz. (Rev. 17:17) Reli-gioes que fomentam a guerra continuama ser uma forca divisoria no mundo; as-sim, as nacoes talvez venham a acharque destruir a meretriz servira aos seusproprios interesses nacionais. De fato,quando os governantes atacarem, eles

� Veja Revelacao — Seu Grandioso Clımax Esta Proxi-mo! paginas 251-258.

6. Quem destruira as religioes falsas?7. O que desencadeara o ataque da “fera”?

acharao que estao executando seu pro-prio “um so pensamento”. Na realidade,porem, eles agirao como instrumento deDeus para exterminar toda a religiao fal-sa. Assim, numa espantosa reviravolta,uma parte do sistema de Satanas ataca-ra outra parte, e Satanas nao conseguiraevitar isso. — Mat. 12:25, 26.

ATAQUE CONTRA O POVO DE DEUS

8 Depois da destruicao das religioesfalsas, os servos de Deus ainda estarao“morando em seguranca” e “sem mura-lha”. (Eze. 38:11, 14) O que aconteceracom esse aparentemente indefeso gru-po de pessoas que continuarao a adorara Jeova? Pelo visto, se tornarao alvo deum ataque total por parte de “muitos po-vos”. A Palavra de Deus descreve essaocorrencia como ataque de “Gogue daterra de Magogue”. (Leia Ezequiel 38:2,15, 16.) Como devemos encarar esse ata-que?

9 Saber com antecedencia desse ata-que contra o povo de Deus nao nospreocupa demais. Em vez disso, nosso

8. O que e o ataque de “Gogue da terra de Ma-gogue”?9. (a) Qual e o interesse principal do cristao?(b) Que passos devemos dar agora para fortale-cer nossa fe?

6

interesse principal nao e a nossa salva-cao, mas sim a santificacao do nome deJeova e a vindicacao de sua soberania.De fato, Jeova declarou mais de 60 ve-zes: “Tereis de saber que eu sou Jeova.”(Eze. 6:7; veja nota.) Assim, aguarda-mos com grande interesse o cumpri-mento desse notavel aspecto da profeciade Ezequiel, confiando que “Jeova sabelivrar da provacao os de devocao piedo-sa”. (2 Ped. 2:9) Enquanto isso, quere-mos usar toda oportunidade para forta-lecer nossa fe a fim de sermos ıntegrosa Jeova nao importa que provas nos so-brevenham. O que devemos fazer? De-vemos orar, estudar a Palavra de Deus,meditar nela e divulgar a mensagem doReino. Se fizermos isso, manteremos fir-me como uma “ancora” a nossa espe-ranca de vida eterna. — Heb. 6:19; Sal.25:21.

AS NAC˜

OES TER˜

AO DE

RECONHECER A JEOV´

A

10 Que acontecimento extraordinariosera desencadeado pelo ataque aos ser-vos de Jeova? Por meio de Jesus e dosexercitos celestiais, Jeova intervira emfavor de Seu povo. (Rev. 19:11-16) Essaintervencao sera “a guerra do grande diade Deus, o Todo-poderoso” — Armage-dom. — Rev. 16:14, 16.

11 Por meio de Ezequiel, Jeova diz arespeito dessa guerra: “ ‘Vou chamarcontra [Gogue] uma espada em toda aminha regiao montanhosa’, e a pronun-ciacao do Soberano Senhor Jeova. ‘A es-pada de cada um vira a ser contra o seuproprio irmao.’ ” Em panico, os do ladode Satanas serao lancados em confu-sao e voltarao as armas contra suas pro-prias fileiras — guerreiro contra guerrei-

10, 11. Que acontecimento levara ao Armage-dom, e o que ocorrera nesse perıodo?

ro. Mas Satanas tambem sofrera dano.Jeova declara: ‘Farei cair fogo e enxofresobre Gogue, sobre suas tropas e sobreos muitos povos com ele.’ (Eze. 38:21,22) O que resultara dessa acao divina?

12 As nacoes terao de reconhecer quesua derrota esmagadora e causada porordem do proprio Jeova. Daı, como fize-ram no passado os egıpcios que perse-guiram os israelitas no mar Vermelho,as forcas de Satanas talvez bradem emdesespero: “Jeova certamente esta lutan-do por eles”! (

ˆExo. 14:25) As nacoes se-

rao obrigadas a reconhecer a Jeova. (LeiaEzequiel 38:23.) Quao perto estamos doinıcio dessa cadeia de acontecimentos?

N˜

AO SURGIR´

A MAIS NENHUMA

POTˆ

ENCIA MUNDIAL

13 Uma profecia no livro de Danielnos permite saber onde estamos na cor-rente do tempo. Daniel descreve umaestatua em forma humana feita de di-ferentes metais. (Dan. 2:28, 31-33) Elasimboliza sucessivas potencias mun-diais que tem exercido forte influenciasobre o povo de Deus, no passado e nopresente. Sao elas: Babilonia, Medo-Per-sia, Grecia, Roma — e a ultima, nos nos-sos tempos, ainda outra potencia mun-dial. Um estudo da profecia de Danielmostra que essa ultima potencia mun-dial e retratada na estatua pelos pes eseus dedos. Na Primeira Guerra Mun-dial, a Gra-Bretanha e os Estados Unidosformaram uma parceria especial. Real-mente, a quinta parte da estatua de Da-niel e a Potencia Mundial Anglo-Ameri-cana. Os pes formam a ultima parte daestatua, indicando que nenhuma outrapotencia mundial humana entrara em

12. O que as nacoes serao obrigadas a reconhe-cer?13. O que sabemos sobre a quinta parte da es-tatua descrita por Daniel?


cena. Serem os pes e seus dedos com-postos de ferro e argila retrata o estadoenfraquecido da Potencia Mundial An-glo-Americana.

14 A mesma profecia indica que, em1914, o Reino de Deus, retratado poruma grande pedra, foi “cortado” domonte que simboliza a soberania deJeova. Essa pedra se desloca velozmen-te rumo ao seu alvo: os pes da estatua.No Armagedom, os pes e o resto da es-tatua serao esmagados. (Leia Daniel2:44, 45.) Portanto, a Potencia MundialAnglo-Americana ainda sera a potenciamundial dominante quando irromper oArmagedom. Que emocao sera testemu-nhar o cumprimento pleno dessa profe-cia!� Mas o que Jeova tem em reservapara o proprio Satanas?

O QUE ACONTECER´

A COM

O PRINCIPAL ADVERS´

ARIO DE DEUS

15 Primeiro, Satanas tera de testemu-nhar do comeco ao fim a eliminacao desua inteira organizacao terrestre. Daı,o proprio Satanas se tornara o foco daatencao. O apostolo Joao relata o queacontecera a seguir. (Leia Revelacao20:1-3.) Jesus Cristo, o “anjo com a cha-ve do abismo”, se apoderara de Satanase seus demonios, os lancara no abismoe os mantera ali por mil anos. (Luc. 8:30,31; 1 Joao 3:8) Essa acao sera o estagio

� A frase “pora termo a todos estes reinos”, em Da-niel 2:44, se refere aos reinos (ou potencias mun-diais) retratados pelas partes da estatua. No entan-to, segundo uma profecia bıblica paralela, os “reis detoda a terra habitada” serao alinhados contra Jeovano “grande dia de Deus, o Todo-poderoso”. (Rev.16:14; 19:19-21) Assim, nao so os reinos da estatua,mas tambem todos os outros reinos deste mundo se-rao destruıdos no Armagedom.

14. Que potencia mundial sera a dominantequando irromper o Armagedom?15. Depois do Armagedom, o que aconteceracom Satanas e seus demonios?

inicial do ‘machucar’ a cabeca da ser-pente.� — Gen. 3:15.

16 O que e o “abismo” no qual Satanase seus demonios serao lancados? A pala-vra grega a·bys·sos usada por Joao signifi-ca “muito ou extremamente profundo”.´E tambem traduzida “insondavel, ilimi-tado” e “o vazio infinito”. Portanto, e umlugar totalmente fora do alcance de qual-quer um, exceto de Jeova e de seu anjodesignado que tem “a chave do abismo”.Ali, Satanas estara inativo, como quemorto, para ‘nao mais desencaminhar asnacoes’. Realmente, esse “leao que ruge”sera silenciado! — 1 Ped. 5:8.

ACONTECIMENTOS QUE LEVAR˜

AO

A UM PER´IODO DE PAZ

17 Acontecimentos significativos eeventos extraordinarios estao a nossafrente. Aguardamos ver como sera feitaa declaracao “Paz e seguranca!”. Daı se-remos testemunhas da destruicao de Ba-bilonia, a Grande, do ataque de Goguede Magogue, da batalha do Armagedome do lancamento de Satanas e seus de-monios no abismo. Depois desses acon-tecimentos, com o fim de toda a perversi-dade, entraremos num novo capıtulo navida — o Reinado Milenar de Cristo, com“abundancia de paz”. — Sal. 37:10, 11.

18 Alem dos cinco acontecimentosque ja examinamos, ha outras “coisasnao vistas” nas quais queremos ‘fixar osolhos’. Essas coisas, ou acontecimentos,serao consideradas no proximo artigo.

� O esmagamento final da cabeca da serpenteocorrera depois do fim dos mil anos quando Satanase seus demonios forem lancados “no lago de fogo eenxofre”. — Rev. 20:7-10; Mat. 25:41.

16. O que significara Satanas estar no “abis-mo”?17, 18. (a) Que acontecimentos ainda nao vis-tos ja consideramos? (b) Depois desses aconte-cimentos, que perıodo desfrutaremos?

8

CONSEGUE imaginar todo o bem que um go-verno poderoso, com um governante justoe compassivo, poderia fazer pelo povo em

mil anos? Acontecimentos maravilhosos estao emreserva para a inumeravel “grande multidao” — so-breviventes da “grande tribulacao”, que acabara porcompleto com este mundo perverso. — Rev. 7:9, 14.

2 Durante 6 mil anos de historia humana, a auto-determinacao e o autogoverno tem resultado numaenorme e tragica carga de dor e sofrimento paraa humanidade. A Bıblia disse ha muito: “Homemtem dominado homem para seu prejuızo.” (Ecl. 8:9)O que vemos hoje? Alem de guerras e rebelioes,ha os devastadores problemas da pobreza, doenca,destruicao do meio ambiente, mudanca do clima eoutros. Autoridades alertam que o resultado seradesastroso se nao mudarmos a atitude de que ‘estatudo normal’.

3 Sob a direcao do Rei messianico (Jesus Cristo) eseus 144 mil corregentes, o Reino de Deus aos pou-cos vai desfazer todo o dano causado aos humanose seu lar, o planeta Terra. O Reinado Milenar cum-prira a animadora promessa de Jeova Deus: “Crionovos ceus e uma nova terra; e nao havera recorda-cao das coisas anteriores, nem subirao ao coracao.”(Isa. 65:17) Que acontecimentos maravilhosos, em-bora ainda nao vistos, nos aguardam? Com a ajudada Palavra profetica de Deus, vejamos brevementealgumas das coisas maravilhosas ainda “nao vistas”.— 2 Cor. 4:18.

1. Qual e a emocionante perspectiva da “grande multidao”?2. Qual tem sido a experiencia humana nos ultimos 6 milanos?3. O que o Reinado Milenar realizara?

PAZPOR MIL ANOS

— E AL´

EM!

“Para que Deusseja todas as coisaspara com todos.”— 1 COR. 15:28.

SABE EXPLICAR?

��

O que significará para voc

ê

o cumprimento dos seguintes

textos?

��

Miqueias 4:4

��

Isa´ıas 11:6-9

��

João 5:28, 29


‘CONSTRUIR˜

AO CASAS

E PLANTAR˜

AO VINHEDOS’

4 Quem nao gostaria de ter sua pro-pria casa, um lugar em que se sinta se-guro e protegido junto com a famılia? Nomundo de hoje, porem, moradia ade-quada e um problema serio. Pessoas vi-vem aglomeradas em cidades superpo-voadas. Muitas tem de se contentar commoradias improvisadas em corticos ouem favelas urbanas. Ter a sua propriacasa ainda e mero sonho para elas.

5 Sob o governo do Reino, todos oshabitantes terao a sua propria casa, poisfoi profetizado por meio de Isaıas: “Haode construir casas e as ocuparao; e haode plantar vinhedos e comer os seusfrutos.” (Isa. 65:21) Mas ter sua propriacasa nao e a unica perspectiva. Afinal,nao poucos hoje vivem em casa pro-pria, alguns ate mesmo numa mansaoou numa grande propriedade. Mas sem-pre existe o temor de perder a casa numreves economico ou que ela seja assalta-da por ladroes ou grandes criminosos.Como tudo sera diferente sob o gover-no do Reino! O profeta Miqueias escre-veu: “Realmente sentar-se-ao, cada umdebaixo da sua videira e debaixo da suafigueira, e nao havera quem os faca tre-mer.” — Miq. 4:4.

6 Pensando nessa bela perspectiva, oque devemos fazer? Naturalmente, to-dos nos precisamos de moradia ade-quada. Mas, em vez de lutar para ad-quirir aquela casa dos sonhos agora— talvez por conta de uma grande dıvi-da —, nao seria sensato focalizarmos apromessa de Jeova? Lembre-se do que

4. Que condicoes de moradia muitos enfren-tam hoje?5, 6. (a) O que resultara do cumprimento deIsaıas 65:21 e Miqueias 4:4? (b) Como podere-mos receber esses benefıcios?

Jesus disse sobre si mesmo: “As rapo-sas tem covis e as aves do ceu tem po-leiros, mas o Filho do homem nao temonde deitar a cabeca.” (Luc. 9:58) Jesustinha a habilidade e o poder de cons-truir ou comprar a melhor casa que al-guem pudesse ter. Por que nao fez isso?Obviamente, ele queria evitar qual-quer distracao e estorvo que o impedis-se de priorizar o Reino. Podemos imitarseu exemplo e manter um olho singe-lo — sem estorvo materialista e ansieda-de? — Mat. 6:33, 34.

‘O LOBO E O CORDEIRINHO

PASTAR˜

AO COMO SE FOSSEM UM’

7 No processo de criacao, Jeova fez oshumanos por ultimo, o apice de suasobras terrestres. A seu Trabalhador Pe-rito, seu Filho primogenito, Jeova decla-rou seu proposito especıfico: “Facamoso homem a nossa imagem, segundo anossa semelhanca, e tenham eles em su-jeicao os peixes do mar, e as criaturasvoadoras dos ceus, e os animais domes-ticos, e toda a terra, e todo animal mo-vente que se move sobre a terra.” (Gen.1:26) Assim, a Adao e Eva, e por ex-tensao a todos os humanos, ordenou-se que dominassem sobre a criacao ani-mal.

8´

E realmente possıvel os humanosterem em sujeicao todos os animais eviverem em paz com eles? Muitos saobem apegados a seus animais de esti-macao, como caes e gatos. Mas que di-zer de animais selvagens? Diz certapublicacao: “Cientistas que conviveramcom animais selvagens e os estudaramdescobriram que todos os mamıferos

7. Originalmente, que relacao entre humanos eanimais Jeova ordenou que existisse?8. Que comportamento animal pode-se obser-var hoje?

sao emotivos.” Naturalmente, os ani-mais em geral ficam amedrontados ouferozes quando sao ameacados, massera que sao capazes de ter o que algunstalvez chamem de ternos sentimentos?A publicacao continua: “

É no cuidado

de seus filhotes que os mamıferos reve-lam seu maior atributo — a enorme ca-pacidade de mostrar terno afeto.”

9 Portanto, nao nos deve surpreenderler na Bıblia que havera paz entre hu-manos e animais. (Leia Isaıas 11:6-9;65:25.) Por que nao? Lembre-se de que,quando Noe e sua famılia saıram daarca depois do Diluvio, Jeova lhes disse:“O medo de vos e o terror de vos conti-nuara sobre toda criatura vivente da ter-ra.” Isso visava a autopreservacao dosanimais. (Gen. 9:2, 3) Nao poderia Jeovano futuro remover certa medida dessemedo e terror para que sua ordem origi-nal se cumprisse? (Ose. 2:18) Que diasagradaveis terao os que sobreviverempara viver na Terra naquele tempo!

“ENXUGAR´

A DOS SEUS OLHOS

TODA L´

AGRIMA”

10 Ao observar “todos os atos deopressao que se praticam debaixo dosol”, Salomao lamentou: “Eis as lagri-mas dos oprimidos, mas eles nao [tem]consolador.” (Ecl. 4:1) As coisas hojesao similares, se nao piores. Quem denos nunca derramou lagrimas por al-gum motivo?

É verdade que as vezes po-

dem ser lagrimas de alegria. Em geral,porem, as lagrimas sao o reflexo de umcoracao angustiado.

11 Lembre-se das muitas cenas to-

9. Que mudancas podemos esperar com rela-cao aos animais?10. Por que as lagrimas sao comuns na expe-riencia humana?11. Que relato bıblico em especial toca seucoracao?

cantes e emotivas narradas na Bıblia.Quando Sara morreu com 127 anos,‘Abraao entrou para lamentar Sara echorar por ela’. (Gen. 23:1, 2) QuandoNoemi se despediu de suas duas norasviuvas, “elas comecaram a levantar assuas vozes e a chorar” e daı “levanta-ram as suas vozes e choraram de novo”.(Rute 1:9, 14) O Rei Ezequias, afligidopor doenca e pela iminencia da mor-te, orou a Deus e “comecou a chorarmuito”, o que evidentemente comoveua Jeova. (2 Reis 20:1-5) E quem nao secomove com o relato do apostolo Pedronegando a Jesus? Ao ouvir o galo can-tar, Pedro “saiu e chorou amargamen-te”. — Mat. 26:75.

12 Por causa dos tragicos aconteci-mentos — grandes e pequenos — quenos sobrevem, a humanidade preci-sa desesperadamente de consolo e alı-vio.

É isso o que o Reinado Milenar

trara para seus suditos. Deus “enxugarados seus olhos toda lagrima, e nao have-ra mais morte, nem havera mais pranto,nem clamor, nem dor”. (Rev. 21:4)Por mais maravilhoso que seja nao ha-ver mais pranto, clamor e dor, a pro-messa de Deus e eliminar tambem omaior inimigo da humanidade — a mor-te. Como isso se dara?

‘TODOS OS QUE EST˜

AO

NOS T´

UMULOS MEMORIAIS SAIR˜

AO’

13 Desde o pecado de Adao, a mortereina sobre a humanidade.

É um inimi-

go invencıvel, o fim inevitavel de huma-nos pecaminosos, a fonte de incalcula-vel dor e sofrimento. (Rom. 5:12, 14) Defato, “pelo temor da morte”, milhoes de

12. Como o governo do Reino trara verdadeiroalıvio a humanidade?13. Como a morte afeta os humanos desde opecado de Adao?

10 15 DE SETEMBRO DE 2012

pessoas estao ‘toda a sua vida sujeitas a escravi-dao’. — Heb. 2:15.

14 A Bıblia aponta para o dia em que, “comoultimo inimigo, a morte ha de ser reduzida anada”. (1 Cor. 15:26) Podem-se mencionar doisgrupos que tem a perspectiva de se beneficiardisso. Para os da “grande multidao”, que vivemagora, sera possıvel sobreviver para o prometi-do novo mundo com a perspectiva de vida semfim. Para os bilhoes que ja foram apanhados pelamorte, sera possıvel a ressurreicao. Pode ima-ginar a enorme alegria e emocao quando os doprimeiro grupo acolherem os do segundo? Umexame de alguns relatos bıblicos sobre a ressur-reicao nos da uma ideia de como sera. — LeiaMarcos 5:38-42; Lucas 7:11-17.

15 Pense nas expressoes ‘eles ficaram fora desi com grande extase’ e “comecaram a glorifi-car a Deus”. Se voce estivesse la, talvez sentis-se o mesmo. Sem duvida, ver pessoas amadasvoltarem a vida pela ressurreicao resultara emmaravilhosa sensacao de felicidade e indescritı-vel alegria. Jesus disse: “Vem a hora em que to-dos os que estao nos tumulos memoriais ouviraoa sua voz e sairao.” (Joao 5:28, 29) Nenhum denos jamais viu algo assim acontecer; a ressur-reicao sera certamente uma das maiores “coisasnao vistas”.

DEUS SER´

A “TODAS AS COISAS

PARA COM TODOS”

16 Os que forem fieis a Jeova nestes tempos

14. O que resultara de a morte ser reduzida a nada?15. Como voce provavelmente reagiria ao ver uma pessoaamada ser ressuscitada?16. (a) Por que devemos falar com entusiasmo sobre asbencaos ainda nao vistas? (b) O que Paulo disse para en-corajar os cristaos corıntios?

Após cumprir suas designac

ões como Rei,

Jesus humildemente entregará

o Reino a seu Pai

12

crıticos terao sem duvida um futuro ma-ravilhoso! Embora as grandes bencaosainda sejam “nao vistas”, te-las bem emmente nos ajudara a focalizar as coisasrealmente importantes e a evitar ser-mos desviados pelos passageiros atra-tivos deste mundo. (Luc. 21:34; 1 Tim.6:17-19) No estudo em famılia, nas con-versas com irmaos e nos contatos comestudantes da Bıblia e pessoas interes-sadas, falemos com entusiasmo sobre anossa maravilhosa esperanca e perspec-tivas. Isso nos ajudara a mante-las vıvi-das na mente e no coracao. Foi exata-mente isso que o apostolo Paulo fez aoencorajar outros cristaos. Ele os trans-portou, por assim dizer, por todo o ca-minho ate o fim do Reinado Milenar deCristo. Tente imaginar o pleno significa-do das palavras de Paulo em 1 Corıntios15:24, 25, 28. — Leia.

17 Nao poderia haver uma descricaomelhor para o grandioso clımax do queesta: “Para que Deus seja todas as coi-sas para com todos.” O que isso signifi-ca? Pense no tempo em que, no

´Eden,

os humanos perfeitos, Adao e Eva, eramparte da pacıfica e harmoniosa famı-lia universal de Jeova. Jeova, o Sobe-rano Universal, governava diretamentetodas as suas criaturas, angelicas e hu-manas. Elas podiam se comunicar comele pessoalmente, adora-lo e ser aben-coadas por ele. Ele era “todas as coisaspara com todos”.

18 Essa relacao harmoniosa foi inter-rompida quando os humanos, influen-ciados por Satanas, rebelaram-se con-tra a soberania de Jeova. Desde 1914,porem, o Reino messianico tem dado

17, 18. (a) De que modo Jeova era “todas ascoisas para com todos” no inıcio da historia hu-mana? (b) O que Jesus fara para restaurar auniao e harmonia?

passos progressivos para restaurar essauniao e harmonia. (Efe. 1:9, 10) No Rei-nado Milenar, coisas maravilhosasatualmente “nao vistas” se tornarao rea-lidade. Daı vira “o fim”, isto e, o fimdo Reinado Milenar de Cristo. O queacontecera a seguir? Embora tenha re-cebido “toda a autoridade no ceu e naterra”, Jesus nao e ambicioso. Ele naopretende usurpar o lugar de Jeova. Hu-mildemente, ‘entregara o reino ao seuDeus e Pai’. Usara sua posicao e autori-dade sem igual “para a gloria de Deus”.— Mat. 28:18; Fil. 2:9-11.

19`

A essa altura, os suditos terrestresdo Reino ja terao sido levados a perfei-cao. Eles seguirao o exemplo de Jesus e,com humildade e boa disposicao, reco-nhecerao a soberania de Jeova. Terao aoportunidade de demonstrar seu dese-jo de fazer isso por passarem com exitona prova final. (Rev. 20:7-10) Depois dis-so, todos os rebeldes — humanos e es-pirituais — serao eliminados para sem-pre. Que epoca alegre e feliz sera essa!A inteira famılia universal alegremen-te louvara a Jeova, que sera “todas ascoisas para com todos”. — Leia Salmo99:1-3.

20 Sente-se motivado pelas iminentesgloriosas realidades do Reino a focalizarsua atencao e esforcos em fazer a von-tade de Deus? Conseguira evitar que aesperanca e o consolo falsos do mundode Satanas o desviem? Reforcara sua de-terminacao de apoiar e defender a sobe-rania de Jeova? Que suas acoes provemque e seu desejo fazer isso para sem-pre. Nesse caso, tera o privilegio de vi-ver em paz e prosperidade por mil anos— e alem!

19, 20. (a) Como os suditos do Reino mostra-rao se aceitam, ou nao, a soberania de Jeova?(b) Que grandiosa perspectiva nos aguarda?


JEOV´

A e nosso “Grandioso Instrutor”. (Isa.30:20) O amor o motiva a ensinar e treinar ou-

tros. Por exemplo, movido por profundo amor,Jeova mostra a Jesus “todas as coisas que ele mes-mo faz”. (Joao 5:20) O amor por nos, suas Teste-munhas, move Jeova a nos dar “a lıngua dos ins-truıdos”, ao fazermos o maximo para honra-lo eajudar outros. — Isa. 50:4.

Imitando o amor de Jeova, a Comissao de Ensi-no do Corpo Governante usa dez escolas teocra-

ticas para ensinar os que desejam e podem se matri-cular. Voce ve nessas escolas uma prova do amorde Jeova?

Acompanhe a seguir uma breve descricao dasatuais escolas teocraticas e comentarios de algunsque ja as cursaram. Daı pergunte-se: ‘Como pos-so me beneficiar dessa educacao divina?’

ESCOLASTEOCR

ÁTICAS

Uma provado amor de Jeova

BREVE DESCRIC˜

AO DAS ESCOLAS TEOCR´

ATICAS

Escola do Ministério Teocr

ático

Objetivo: Treinar os publicadores

para serem bons pregadores e ins-

trutores das boas novas.

Duracão: Cont

´ınua.

Local: Salão do Reino.

Requisitos: Associar-se regular-

mente com a congregacão, concor-

dar com os ensinos da B´ıblia e har-

monizar a vida com os princ´ıpios

cristãos.

Matr´ıcula: Os estudantes s

ão ma-

triculados pelo superintendente da

Escola do MinistérioTeocr

ático.

Sharon, paralisada por esclerose

lateral amiotrófica, diz: “A Escola

do Minist´

erio Teocr´

atico me ensi-

nou a fazer pesquisas e a apre-

sentar informac˜

oes de maneira

l´

ogica. Aprendi tamb´

em a pensar

nas necessidades espirituais dos

outros — n˜

ao s´

o nas minhas.”

Arnie, superintendente viajante ve-

terano, comenta: “Eu gaguejava

quando era crianca e achava dif´ı-

cil olhar os outros nos olhos. Essa

escola me ajudou a ganhar con-

fianca e autoestima. Por meio des-

se treinamento, Jeov´

a me ajudou

a aprender t´

ecnicas de respirac˜

ao

e concentrac˜

ao. Sou muito grato

pela capacidade de louvar a Deus

na congregac˜

ao e no minist´

erio.”

Escola de Iniciantes em Betel

Objetivo: Ajudar os recém-chega-

dos em Betel a ser bem-sucedidos

no seu servico.

Duracão: 45 minutos por semana

durante 16 semanas.

Local: Betel.

Requisitos: Ser membro efetivo

da fam´ılia de Betel ou volunt

ário

temporário aprovado para servir

em Betel por um ano ou mais.

Matr´ıcula: Novos membros da fa-

m´ılia de Betel s

ão matriculados

automaticamente.

Demetrius, que fez esse curso nos

anos 80, diz: “Esse treinamento

melhorou meus h´

abitos de estudo

e ajudou a me preparar para uma

longa carreira em Betel. Os instru-

tores, o curr´ıculo e os conselhos

pr´

aticos me convenceram do amo-

roso interesse de Jeov´

a e de seu

desejo de me ajudar a ser bem-su-

cedido no meu servico em Betel.”

Kaitlyn comenta: “Fui ajudada

a me concentrar no que´

e mais

importante — ser uma pessoa de

boa espiritualidade. A Escola de

Iniciantes aumentou meu apreco

por Jeov´

a, sua casa e sua organi-

zac˜

ao.”

Escola do Ministério do Reino

Objetivo: Treinar superintendentes

viajantes, anciãos e ocasionalmen-

te servos ministeriais para que

possam cuidar bem de suas res-

ponsabilidades organizacionais e

de supervisão. (Atos 20:28) O cur-

so abrange situacões atuais, ten-

dências e necessidades imediatas

das congregacões. Essa escola

é

realizada com intervalo de alguns

anos, segundo o que o Corpo Go-

vernante decidir.

Duracão: Em anos recentes, esse

curso tem sido realizado em dois

dias ou dois dias e meio para su-

perintendentes viajantes, um dia

e meio para anciãos e um dia pa-

ra servos ministeriais.

Local: Geralmente num Salão do

Reino ou Salão de Assembleias.

Requisitos: Ser superintendente

viajante, ancião ou servo minis-

terial.

Matr´ıcula: Anci

ãos e servos mi-

nisteriais são convidados pelo su-

perintendente de circuito. O Escri-

tório convida superintendentes

viajantes.

“O curso, embora seja compacto

e conciso, renova oˆ

animo dos

anci˜

aos e os ajuda a manter a ale-

gria e ‘a proceder como homens’

no servico de Jeov´

a. Anci˜

aos, tan-

to novos como veteranos, apren-

dem a pastorear de forma eficaz

e a estar bem unidos na ‘mesma

maneira de pensar’.” — Quinn

(abaixo).

“Esse treinamento estabeleceu

o perfeito equil´ıbrio entre edificar

nosso apreco espiritual, nos aler-

tar de perigos e nos dar sugest˜

oes

sobre como cuidar bem do reba-

nho. Que bondosa ajuda de

Jeov´

a!” — Michael.


Objetivo: Ajudar os pioneiros a

‘efetuar plenamente o seu ministé-

rio’. — 2 Tim. 4:5.

Duracão: Duas semanas.

Local: Indicado pelo Escritório; ge-

ralmente num Salão do Reino.

Requisito: Ser pioneiro regular por

no m´ınimo um ano.�

Matr´ıcula: Pioneiros que se qualifi-

cam são matriculados automatica-

mente e notificados pelo superin-

tendente de circuito.

� Se não der para compor uma turma

completa de pioneiros que ainda não cur-

saram, alguns pioneiros que cursaram há

mais de cinco anos poderão ser convida-

dos a cursar de novo.

“Esse curso me ajudou a enfren-

tar desafios no minist´

erio e na

minha vida”, diz Lily (à direita).

“O meu modo de estudar, ensinar

e usar a B´ıblia melhorou muito. Es-

tou mais bem preparada para aju-

dar outros, apoiar os anci˜

aos e

contribuir para o crescimento da

congregac˜

ao.”

Brenda, que já cursou duas ve-

zes, diz: “Ele me ajudou a ficar

100% absorta em assuntos

espirituais, a fortalecer minha

consciˆ

encia e a me concentrar

em ajudar outros. Obviamente,

Jeov´

a´

e generoso!”

Escola do Servico de Pioneiro

Escola para Anciãos de Congregac

ão

Objetivo: Ajudar os anciãos a cui-

dar de seus deveres na congrega-

cão e a aprofundar sua espirituali-

dade.

Duracão: Cinco dias.

Local: Indicado pelo Escritório;

geralmente num Salão do Reino

ou Salão de Assembleias.

Requisito: Ser ancião designado.

Matr´ıcula: O Escrit

ório convida

anciãos.

Veja comentários de alguns da

92.a turma nos Estados Unidos:

“Aprendi muito do curso, que aju-

dou a examinar a mim mesmo e a

ver como cuidar das ovelhas de

Jeov´

a.”

“Estou bem preparado para enco-

rajar a todos por destacar os pon-

tos principais nas Escrituras.”

“Esse treinamento vai me servir

pelo resto da vida.”

Escola para Superintendentes Viajantes e Suas Esposas

Objetivo: Ajudar os superintenden-

tes de circuito e de distrito a se-

rem mais eficazes em servir as

congregacões ao ‘trabalharem ar-

duamente no falar e no ensinar’.

— 1 Tim. 5:17; 1 Ped. 5:2, 3.

Duracão: Dois meses.

Local: Indicado pelo Escritório.

Requisito: O irmão deve ser su-

perintendente de circuito ou de

distrito.

Matr´ıcula: O Escrit

ório convida su-

perintendentes viajantes e suas

esposas.

“O nosso apreco pela lideranca

de Jesus na organizac˜

ao aumen-

tou. Vimos a necessidade de enco-

rajar os irm˜

aos a quem servimos e

de fortalecer a uni˜

ao de cada con-

gregac˜

ao. O curso destacou que,

embora o superintendente viajan-

te vez por outra tenha de dar con-

selhos ou at´

e mesmo alguma re-

preens˜

ao, seu objetivo principal´

e ajudar os irm˜

aos a verem que

Jeov´

a os ama.” — Joel, 1.a turma,

1999.

15

Escola B´ıblica para Irm

ãos Solteiros

Objetivo: Preparar anciãos e ser-

vos ministeriais solteiros para cui-

dar de deveres adicionais na orga-

nizacão de Jeov

á. Muitos que a

cursarem receberão uma designa-

cão no seu pr

óprio pa

´ıs, onde hou-

ver necessidade. Outros talvez se-

jam designados para outro pa´ıs,

caso se coloquemà disposic

ão.

E alguns talvez sirvam como pio-

neiros especiais temporários para

iniciar e expandir a obra em luga-

res remotos e isolados.


Local: Indicado pelo Escritório;

geralmente num Salão do Reino

ou Salão de Assembleias.

Requisitos: Irmãos solteiros

entre 23 e 62 anos de idade que

tenham boa saúde e disposic

ão

de servir onde houver mais neces-

sidade. (Mar. 10:29, 30) Devem

estar servindo como pioneiros re-

gulares por pelo menos dois anos

e no m´ınimo dois anos seguidos

como anciãos ou servos ministe-

riais.

Matr´ıcula: Nas assembleias de cir-

cuito realiza-se uma reunião para

fornecer informacões aos interes-

sados.

“Ficar absorto nesse curso possi-

bilitou ao esp´ırito de Jeov

á fazer

grandes mudancas no meu´ınti-

mo”, diz Rick, da 23.a turma nos

Estados Unidos. “Quando Jeov´

a

lhe oferece uma designac˜

ao, ele

apoia vocˆ

e nessa designac˜

ao.

Aprendi que, se eu me concentrar

na vontade de Deus e n˜

ao em

mim, ele me fortalecer´

a.”

“Aprendi a considerar a organiza-

c˜

ao de Deus como milagre moder-

no”, diz Andreas, que serve na Ale-

manha. “O treinamento ajudou a

me preparar para a obra`

a frente.

Al´

em disso, muitos exemplos b´ıbli-

cos me ensinaram esta verdade

b´

asica: servir a meus irm˜

aos e a

Jeov´

a resulta em genu´ına felici-

dade.”

Escola B´ıblica para Casais Crist

ãos

Objetivo: Dar aos casais treina-

mento especializado para poderem

ser usados mais plenamente por

Jeová e sua organizac

ão. Muitos

que cursarem serão designados

para servir onde há mais necessi-

dade em seu pa´ıs. Alguns podem

receber uma designacão em outro

pa´ıs, caso se coloquem

à disposi-

cão. Outros talvez venham a servir

como pioneiros especiais temporá-

rios para iniciar e expandir a obra

em lugares remotos e isolados.


Local: Esse curso se realiza nos Es-

tados Unidos e, a partir de setem-

bro de 2012, será realizado tam-

bém em alguns outros pa

´ıses, em

geral num Salão do Reino ou Sal

ão

de Assembleias.

Requisitos: Casais entre 25 e

50 anos com boa saúde e condi-

cões de servir onde houver mais

necessidade e com a disposicão

“Eis-me aqui! Envia-me”. (Isa. 6:8)

Precisam estar casados há pelo

menos dois anos e no servico de

tempo integral juntos por pelo me-

nos dois anos seguidos. O marido

deve ser ancião ou servo ministe-

rial por pelo menos dois anos con-

secutivos.

Matr´ıcula: Nos congressos de dis-

trito realiza-se uma reunião para

dar informacões aos interessados.

Se nos congressos em seu pa´ıs

essa reunião n

ão

é realizada e o

casal gostaria de se oferecer, po-

derá escrever

à sede que cuida

das atividades do seu pa´ıs pedin-

do mais informacões.

“Que impacto essas oito semanas

causam na vida e que grande

oportunidade para casais que

querem expandir seu servico a

Jeov´

a! Estamos decididos a levar

uma vida equilibrada que nos per-

mita usar bem o tempo.” — Eric e

Corina (abaixo), 1.a turma, 2011.

16


BENEFICIE-SE DO ENSINO TEOCR´

ATICO

Como “Deus de amor”, Jeova prove ensino queda mais sentido a nossa vida, nos prepara paravencer desafios e nos ajuda a ter muita alegria nonosso ministerio. (2 Cor. 13:11) Assim como osdiscıpulos do primeiro seculo, estamos bem pre-parados para ajudar outros, ‘ensinando-os a ob-servar todas as coisas’ que nos foram ordenadas.— Mat. 28:20.

Embora talvez nao possamos cursar todas essasescolas, podemos nos beneficiar de uma ou maisdelas. E podemos aplicar as instrucoes baseadas

na Bıblia assim disponıveis. Podemos tambem au-mentar nossa eficiencia no ministerio por traba-lhar com servos de Jeova que ja receberam umbom treinamento.

Pergunte-se: ‘Minhas circunstancias me permi-tem tentar cursar uma dessas escolas?’

Os adoradores de Jeova consideram um privi-legio ser ensinados nessas valiosas escolas. Es-peramos que isso aproxime voce mais de Deuse o prepare para cumprir suas responsabilidadespara com ele, em especial a missao urgente depregar as boas novas.

Escola B´ıblica de Gileade da Torre de Vigia

Objetivo: Treinar estudantes para

servir como missionários em cam-

po emáreas densamente povoa-

das, superintendentes viajantes

ou betelitas. O alvoé fortalecer e

estabilizar a organizacão das ativi-

dades no ministério de campo e

nas sedes.

Duracão: Cinco meses.

Local: Centro Educacional da Torre

de Vigia, em Patterson, Nova York,

EUA.

Requisitos: Casais que servem em

alguma modalidade do servico es-

pecial de tempo integral — istoé,

missionários em campo que n

ão

cursaram essa escola, pioneiros

especiais, superintendentes via-

jantes ou betelitas. Devem estar

nesse servico juntos há pelo me-

nos três anos seguidos. Devem sa-

ber falar, ler e escrever em inglês

fluentemente.

Matr´ıcula: A Comiss

ão de Filial

pode convidar casais a se inscre-

verem.

Lade e Monique, dos Estados Uni-

dos, servem agora naÁfrica. “A Es-

cola de Gileade nos preparou para

ir a qualquer lugar no mundo, arre-

gacar as mangas e trabalhar com

os nossos queridos irm˜

aos”, diz

Lade.

Monique acrescenta: “`

A medida

que aplico o que aprendi da Pala-

vra de Deus, sinto muita alegria

na minha designac˜

ao. Vejo nessa

alegria mais uma prova do amor

de Jeov´

a.”

Escola para Membros de Comissão de Filial e Suas Esposas

Objetivo: Ajudar os que servem

em Comissões de Filial a supervi-

sionar lares de Betel, dar atencão

a atividades que afetam as congre-

gacões e supervisionar circuitos e

distritos. Aprendem também algo

sobre traducão, impress

ão e expe-

dicão de publicac

ões.


Local: Centro Educacional da Torre

de Vigia, em Patterson, Nova York,

EUA.

Requisitos: O irmão deve ser

membro de Comissão do Pa

´ıs ou

de Comissão de Filial, ou estar

para ser designado como tal.

Matr´ıcula: O Corpo Governante

convida irmãos e suas esposas.

Lowell e Cara, da 25.a turma, ser-

vem na Nigéria. “Fui lembrado de

que, n˜

ao importa qu˜

ao ocupado

eu esteja ou que trabalho me te-

nha sido designado, o segredo

para agradar a Jeov´

a´

e a boa espi-

ritualidade”, diz Lowell. “O curso

enfatizou tamb´

em que o nosso

modo de tratar outros deve refletir

o amor de Jeov´

a pelos seus ser-

vos.”

“Um coment´

ario sobre o qual te-

nho meditado´

e o seguinte”, acres-

centa Cara. “Se eu n˜

ao consigo

apresentar um assunto de manei-

ra simples, tenho de estud´

a-lo an-

tes de tentar ensinar outros.”

18

UMA irma fiel, que por decadas enfrentoumuitos desafios, perguntou humildemente:“Sera que o fim vira antes de eu morrer?”

Alguns que ha anos servem a Jeova se perguntam omesmo. Ansiamos o dia em que Deus ‘fara novas to-das as coisas’, eliminando os problemas que temoshoje. (Rev. 21:5) Embora tenhamos amplos motivospara crer que o fim do sistema de Satanas e iminen-te, pode ser difıcil esperar com paciencia por essedia.

2 No entanto, a Bıblia mostra que temos de ter pa-ciencia. Como os servos de Deus no passado, nosveremos o cumprimento das promessas de Deusse tivermos forte fe e esperarmos pacientementeo Seu tempo para cumpri-las. (Leia Hebreus 6:11,12.) O proprio Jeova tem sido paciente. Ele pode-ria ter acabado com a perversidade quando bementendesse, mas esta esperando o momento certo.(Rom. 9:20-24) Por que ele e tao paciente? Como Je-sus e um exemplo de paciencia? Quais os benefıciosde cultivarmos paciencia como a de Deus? As res-postas podem nos ajudar a desenvolver paciencia eforte fe, mesmo que tenhamos a impressao de queJeova esta demorando a agir.

POR QUE JEOV´

A´

E PACIENTE?

3 Jeova tem bons motivos para ser paciente.´

E ver-dade que ele sempre foi a autoridade maxima noUniverso; ainda assim, a rebeliao no

Éden levantou

questoes de importancia universal. Jeova tem sido

1. O que alguns fieis se perguntam?2. Que perguntas sobre paciencia vamos considerar?3, 4. (a) Por que Jeova tem sido paciente na realizacao deseu proposito para a Terra? (b) Como Jeova reagiu a rebeliaono

Éden?

APRENDA DAPACI

ÊNCIA DE

JEOV´

A E DE JESUS

“Considerai a pacienciade nosso Senhor comosalvacao.” — 2 PED. 3:15.

COMO RESPONDERIA?

��

Como Jeová mostrou que

é

paciente?

��

Por que tem sido necessário

Jesus ser paciente por

longo tempo?

��

Que medidas podemos tomar

para fortalecer nossa paciência?


paciente, sabendo que levaria tempopara resolver com perfeicao essas ques-toes. Conhecendo bem as acoes e atitu-des de todos no ceu e na Terra, ele comcerteza esta agindo em favor de nossosmelhores interesses. — Heb. 4:13.

4 Jeova pretendia que os descenden-tes de Adao e Eva povoassem a Terra.Quando Satanas seduziu Eva e daı Adaodesobedeceu a Deus, Jeova nao desistiude seu proposito. Ele nao entrou em pa-nico nem se precipitou, desistindo dafamılia humana. Em vez disso, achouuma maneira de realizar o que preten-dia para os humanos e para o planetaTerra. (Isa. 55:11) Para cumprir seu pro-posito e vindicar sua soberania, Jeovatem exercido muito autocontrole e pa-ciencia, ate mesmo esperando milharesde anos para que certos aspectos de seuproposito se realizassem da melhor ma-neira possıvel.

5 Outro motivo da espera paciente deJeova e para que mais pessoas ganhema vida eterna. Ja agora, ele faz prepa-rativos para salvar “uma grande multi-dao”. (Rev. 7:9, 14; 14:6) Por meio denossa obra de pregacao, Jeova convidapessoas a aprender sobre seu Reino eSeus requisitos justos. A mensagem doReino e a melhor notıcia que a humani-dade poderia ter — de fato, sao “boas no-vas”. (Mat. 24:14) Toda pessoa que Jeovaatrai se torna parte de uma congrega-cao mundial de verdadeiros amigos queamam o que e direito. (Joao 6:44-47)O nosso amoroso Deus ajuda tais pes-soas a ganhar sua aprovacao. Alem dis-so, ele tem selecionado dentre a huma-nidade os prospectivos membros de seugoverno celestial. Quando assumiremsua funcao no ceu, esses servos devota-dos ajudarao os humanos obedientes a

5. A paciencia de Jeova traz que benefıcios?

alcancar a perfeicao e a vida sem fim.Evidentemente, mesmo enquanto espe-ra com paciencia, Jeova tem agido paracumprir suas promessas — para o nossobem.

6 Jeova e paciente mesmo diante deextrema provocacao, como se pode verno seu modo de lidar com a perver-sidade que prevalecia antes do Dilu-vio. A Terra estava cheia de imoralida-de e violencia, e Jeova estava “magoadono coracao” por causa da degeneracaohumana. (Gen. 6:2-8) Ele nao tolerariapara sempre essa situacao, de modo quedecidiu causar um diluvio para destruiros humanos desobedientes. Enquanto“a paciencia de Deus esperava nos diasde Noe”, Jeova fez preparativos para sal-var Noe e sua famılia. (1 Ped. 3:20) Notempo apropriado, Jeova informou Noedessa decisao e o encarregou de cons-truir uma arca. (Gen. 6:14-22) Noe eratambem “pregador da justica”, que avi-sava seus semelhantes da iminente des-truicao. (2 Ped. 2:5) Jesus disse que osnossos tempos seriam similares aos deNoe. Jeova decidiu quando eliminaraeste mundo perverso. Nenhum humanosabe o ‘dia e hora’ em que isso aconte-cera. (Mat. 24:36) Atualmente, realiza-mos a obra que Deus nos confiou — aler-tar as pessoas e dizer-lhes como podemse salvar.

7´

E obvio que a paciencia de Jeovanao significa que ele esteja apenas es-perando o tempo passar. Nao, nuncadevemos confundir sua paciencia comdesatencao ou apatia. Realisticamente,porem, pode ser um desafio nos lem-brar disso a medida que envelhecemos

6. (a) Como Jeova foi paciente nos dias deNoe? (b) Como Jeova mostra paciencia hoje?7. Sera que Jeova esta demorando a cumprirsuas promessas? Explique.

20

ou sofremos neste mundo mau. Tal-vez nos desanimemos ou achemos queDeus esta demorando a cumprir suaspromessas. (Heb. 10:36) Nunca se es-queca de que ele tem boas razoes paraser paciente, e que esta usando essemeio-tempo em benefıcio de seus ser-vos leais. (2 Ped. 2:3; 3:9) Considere,tambem, como Jesus demonstra essamesma paciencia.

COMO JESUS DEU

UM BELO EXEMPLO DE PACIˆ

ENCIA?

8 Jesus esta fazendo a vontade deDeus e ja faz isso com bom animo haincontaveis milenios. Quando Satanasse rebelou, Jeova decidiu que seu Fi-lho unigenito viria a Terra como Mes-sias. Pense no que isso significou paraJesus — esperar com paciencia milharesde anos ate esse tempo chegar. (Leia Ga-latas 4:4.) Ele nao ficou todo esse pe-rıodo esperando passivamente; em vezdisso, estava bem ocupado com o tra-balho que seu Pai lhe confiara. Quandopor fim veio a Terra, ele sabia que teriade morrer as maos de Satanas, confor-me profetizado. (Gen. 3:15; Mat. 16:21)Submeteu-se com paciencia a vontadede Deus, embora isso significasse sofrerextrema dor. A sua lealdade era da maisalta qualidade. Ele nao pensava so em simesmo e na sua posicao, e podemos nosbeneficiar disso. — Heb. 5:8, 9.

9 Depois de sua ressurreicao, Jesusrecebeu autoridade no ceu e na Ter-ra. (Mat. 28:18) Ele usa essa autorida-de para realizar o proposito de Jeovasegundo o cronograma divino. Jesus es-perou com paciencia a direita de Deusate 1914, quando seus inimigos foram

8. Em que circunstancias Jesus foi paciente?9, 10. (a) O que Jesus tem feito enquanto es-pera pacientemente Jeova agir? (b) Como deve-mos encarar o cronograma de Jeova?

colocados como escabelo de seus pes.(Sal. 110:1, 2; Heb. 10:12, 13) Em bre-ve ele agira para eliminar o sistema deSatanas. Enquanto isso, Jesus paciente-mente ajuda pessoas e as leva para as“aguas da vida”. — Rev. 7:17.

10 Voce ve no exemplo de Jesus comodeve encarar o cronograma de Jeova?Jesus sem duvida ansiava fazer tudo oque seu Pai lhe pedisse; ainda assim, elese dispunha a esperar pelo tempo mar-cado por Deus. Enquanto esperamos ofim do perverso sistema de Satanas, to-dos nos precisamos de paciencia, semnunca nos adiantar a Deus nem desis-tir por desanimo. O que podemos fazerpara ser pacientes como Deus?

COMO POSSO CULTIVAR A PACIˆ

ENCIA?

11 Antes de Jesus ter vindo a Terra,os profetas e outros servos fieis deramexemplo de como ate mesmo humanosimperfeitos podem perseverar paciente-mente. Havia uma relacao direta entre afe e a paciencia deles. (Leia Tiago 5:10,11.) Se eles nao cressem no que Jeovalhes havia dito — se nao tivessem fe —,teriam esperado pacientemente pelocumprimento de Suas promessas? Vezapos vez eles enfrentaram amedronta-doras ou desafiadoras provas de fe, con-fiantes de que Deus por fim faria o queprometera. (Heb. 11:13, 35-40) Nos te-mos ainda mais motivos para ter umafe solida, pois Jesus serve agora como“Aperfeicoador da nossa fe”. (Heb. 12:2)Ele cumpriu profecias e revelou os pro-positos de Deus de uma maneira quenos da razoes validas para termos fe.

12 Que medidas podemos tomar parafortalecer nossa fe e assim nos tornar

11. (a) Qual e a relacao entre fe e paciencia?(b) Por que temos razoes validas para ter for-te fe?12. Como podemos edificar a nossa fe?


mais pacientes?´

E fundamental aplicaros conselhos de Deus. Por exemplo, re-flita sobre por que voce da prioridade aoReino na sua vida. Voce pode intensifi-car seus esforcos de aplicar o conselhoem Mateus 6:33? Talvez possa dedicarmais tempo ao ministerio ou ajustar al-guns aspectos de seu estilo de vida. Naose esqueca de como Jeova tem abencoa-do seus esforcos ate agora. Talvez o te-nha habilitado a dirigir um estudo bı-blico ou ajudado a ter “a paz de Deus,que excede todo pensamento”. (Leia Fi-lipenses 4:7.) Pensar nos benefıcios quevoce ja recebeu de seguir as instrucoesde Jeova aumentara seu apreco pela pa-ciencia. — Sal. 34:8.

13 Esse processo e similar ao ciclo na-tural de semear, cultivar e colher. Sem-pre que o agricultor colhe uma boasafra, ele fica mais confiante para se-mear na proxima estacao. Naturalmen-te, daı ele tera de esperar com pacienciaate a colheita, mas isso nao o impedi-ra de semear, talvez ate mesmo lancan-do sementes numa area maior de terra.Ele confia que colhera. De modo simi-lar, ao repetirmos esse ciclo de aprenderos conselhos de Jeova, aplica-los e daıcolher os benefıcios, a nossa confiancaNele aumenta. A nossa fe tambem au-menta, e fica mais facil esperar pelasbencaos que com certeza virao. — LeiaTiago 5:7, 8.

14 Outro modo de desenvolver pa-ciencia e considerar como devemos en-carar o mundo e as nossas circunstan-cias. Procure ver as coisas como Jeova asve. Por exemplo, pense sobre como eleencara o sofrimento humano. Ha muito

13. Como podemos ilustrar o processo de edi-ficar fe e paciencia?14, 15. Que conceito devemos ter sobre o so-frimento humano?

Mostrar paciência ajudar

á voc

ê a focalizar

os interesses do Reino e colher bênc

ãos

ele padece quando os humanos sofrem;mas Jeova nao se deixa vencer pelaaflicao, tornando-se incapaz de fazero bem. Ele enviou seu Filho unigeni-to “para desfazer as obras do Diabo” eneutralizar todo o dano causado aos hu-manos por Satanas. (1 Joao 3:8) Na rea-lidade, o sofrimento mostrara ter sidotemporario, mas a solucao de Deus seraeterna. De modo similar, em vez de nosabalar com a perversidade do gover-no de Satanas ou ficar impacientes so-bre quando isso acabara, tenhamos fenas coisas nao vistas que serao eternas.Jeova fixou um prazo para a existenciada perversidade e agira na hora marca-da. — Isa. 46:13; Naum 1:9.

15 Nestes difıceis ultimos dias destesistema, talvez enfrentemos desafios es-peciais a nossa fe. Em vez de reagir comira caso sejamos vıtimas da violencia ouquando pessoas que amamos sofrem,temos de estar decididos a confiar ple-namente em Jeova. Somos imperfeitos,portanto nao e facil fazer isso. Lembre-se, porem, do que Jesus fez, conformeregistrado em Mateus 26:39. — Leia.

16 Algo que nos impede de mostrarpaciencia semelhante a de Deus e a ati-tude de ‘esperar para ver’. O que issosignifica? Bem, a pessoa que nao con-fia na iminencia do fim talvez faca pla-nos alternativos, por assim dizer, para ocaso de as coisas nao acontecerem comoJeova disse que aconteceriam. Em ou-tras palavras, talvez ela pense: ‘Vou es-perar para ver se Jeova realmente cum-pre a sua palavra.’ Daı talvez tente ficarfamosa neste mundo, encontrar segu-ranca financeira em vez de priorizar oReino de Deus ou entao buscar umavida confortavel agora confiando na

16. O que temos de evitar fazer no tempo queresta?

educacao superior. Nao seria isso umaevidencia de falta de fe? Lembre-se deque Paulo nos exorta a imitar os que“pela fe e pela paciencia” receberampromessas de Jeova. (Heb. 6:12) Deusnao permitira que este mundo mau per-dure mais do que o absolutamente ne-cessario para cumprir o proposito divi-no. (Hab. 2:3) Enquanto isso, temos deevitar servir a Jeova apenas por forma-lidade. Pelo contrario, precisamos ficaralertas e pregar com diligencia as boasnovas, o que ja agora e uma fonte de sa-tisfacao incomparavel. — Luc. 21:36.

QUAIS OS BENEF´ICIOS DA PACI

ˆENCIA?

17 Quer sirvamos a Deus ha algunsmeses, quer ha decadas, desejamos ser-vi-lo para sempre. A paciencia nos aju-dara a perseverar ate ganharmos a sal-vacao, nao importa quanto tempo aindadure este sistema. Jeova nos da a opor-tunidade de mostrar plena confian-ca nas suas decisoes e, se necessario,disposicao de sofrer pela causa de seunome. (1 Ped. 4:13, 14) E Deus nos datreinamento que nos ajuda a ter apaciencia necessaria para a salvacao.— 1 Ped. 5:10.

18 Jesus tem toda autoridade no ceu ena Terra e nada pode privar voce de seucuidado amoroso — exceto voce mesmo.(Joao 10:28, 29) Nao ha motivo para te-mer o futuro ou ate mesmo a morte.Quem perseverar pacientemente ate ofim sera salvo. Portanto, nao podemospermitir que o mundo nos seduza e nosfaca deixar de confiar em Jeova. Em vezdisso, temos de estar decididos a au-mentar nossa fe e a usar com sabedoriao tempo da paciencia de Deus. — Mat.24:13; leia 2 Pedro 3:17, 18.

17, 18. (a) Que oportunidade temos agoracom relacao a paciencia? (b) Que benefıcios re-ceberemos de ser pacientes?


IMAGINE que uma alta autoridade lhe pedisseque a levasse de carro a um importante compro-misso. Alguns minutos antes de sair para leva-la,

porem, voce descobre que seu carro nao tem com-bustıvel suficiente para o trajeto. Voce precisa correrpara abastece-lo. Enquanto isso, a autoridade chegae nao o encontra. Visto que nao pode esperar, elapede a outra pessoa que a leve. Logo depois voce che-ga e ve que a autoridade ja partiu. Como voce se sen-tiria?

2 Imagine agora que voce e a autoridade e que es-colheu tres homens capazes para cuidar de um as-sunto importante. Voce explica a tarefa, e todos elesa aceitam de bom grado. Algum tempo depois, po-rem, voce verifica que apenas dois deles a cumpri-ram. Alem do mais, aquele que nao a cumpriu procu-ra se justificar. Na verdade, ele nem mesmo tentou.Como voce se sentiria?

3 Nas suas parabolas das virgens e dos talentos, Je-sus usou situacoes similares a essas para ilustrar porque no tempo do fim alguns cristaos ungidos seriamfieis e discretos, mas outros nao.� (Mat. 25:1-30) Elereforcou seu argumento, dizendo: “Portanto, man-tende-vos vigilantes, porque nao sabeis nem o dianem a hora” — isto e, quando Jesus efetivamente exe-cutaria o julgamento de Deus contra o mundo de Sa-tanas. (Mat. 25:13) Podemos aplicar esse conselhohoje. Que benefıcio temos de nos manter vigilantes,como Jesus nos incentivou? Quem tem se mostradopronto para a sobrevivencia? E o que temos de fazerpara nos manter vigilantes?

� Veja A Sentinela de 1.° de marco de 2004, paginas 14-18.

1-3. (a) Que situacoes ilustram o argumento de duas das pa-rabolas de Jesus? (b) A que perguntas precisamos responder?

“N˜

AO SABEIS NEMO DIA NEM A

HORA”

“Portanto, mantende-vos vigilantes, porquenao sabeis nem o dianem a hora.”— MAT. 25:13.

COMO RESPONDERIA?

��

Quais são alguns benef

´ıcios de

não sabermos o dia ou a hora

do fim?

��

Como os ungidos têm se manti-

do vigilantes?

��

Como podemos mostrar que

estamos preparados para

a chegada de Cristo?

23

24

BENEF´ICIOS

DE SE MANTER VIGILANTE

4 Algumas atividades, como trabalharnuma fabrica, consultar um medico ouusar o transporte publico exigem querespeitemos um horario. Em outras ativi-dades, porem, como combater um incen-dio ou prestar socorro depois de uma tra-gedia, ficar olhando para o relogio podedistrair a pessoa ou, pior ainda, ser peri-goso. Nesses casos, e muito mais impor-tante focalizar o trabalho em vez de seapegar a um horario.

`A medida que o fim

deste sistema se aproxima, a obra de in-dicar as provisoes de Jeova para a salva-cao nunca foi tao importante. Permane-cer desperto como cristao nao significaficar olhando para o relogio. De fato, hapelo menos cinco benefıcios de nao sa-bermos o dia ou a hora em que o fim vira.

5 Primeiro, por nao sabermos quandovira o fim podemos revelar o que temosno coracao. De fato, nao sabermos o diaou a hora nos dignifica, permitindo-nosusar o livre-arbıtrio em mostrar lealda-de a Jeova. Embora esperemos sobrevi-ver ao fim deste sistema, nos servimos aJeova por amor a ele, nao apenas para ga-nhar a vida eterna. (Leia Salmo 37:4.) Te-mos prazer em fazer a vontade de Deuse sabemos que ele nos ensina porquedeseja o nosso melhor. (Isa. 48:17) Naoachamos que seus mandamentos sejampesados. — 1 Joao 5:3.

6 Um segundo benefıcio de nao saber-mos o dia ou a hora e que podemos as-sim alegrar o coracao de Jeova. Quandoo servimos por amor — nao por causa deuma data ou so por uma recompensa —,

4. Por que ‘permanecer desperto’ nao significaficar olhando para o relogio?5. De que modo nao sabermos o dia ou a horado fim ajuda a revelar o que temos no coracao?6. Como Deus se sente quando o servimos poramor, e por que?

contribuımos para a resposta de Jeovaas acusacoes infundadas de seu adversa-rio, Satanas. (Jo 2:4, 5; leia Proverbios27:11.) Cientes de toda a dor e tristezaque o Diabo tem causado, defendemoscom alegria a soberania de Jeova e rejei-tamos o mau governo de Satanas.

7 Terceiro, servirmos sem pensarnuma data nos incentiva a levar umavida abnegada. Alguns que nao conhe-cem a Deus tambem acreditam que omundo como esta nao pode durar maismuito tempo. Temendo alguma iminentetragedia, dizem: “Comamos e bebamos,pois amanha morreremos.” (1 Cor. 15:32)Mas nos nao tememos. Nao nos isola-mos para satisfazer nossos proprios de-sejos egoıstas. (Pro. 18:1) Em vez disso,‘negamos a nos mesmos’ e usamos gene-rosamente nosso tempo, energia e outrosrecursos na divulgacao das boas novasdo Reino. (Leia Mateus 16:24.) Temosprazer em servir a Deus, em especial emajudar outros a conhece-lo.

8 Um quarto benefıcio de nao saber-mos o dia ou a hora e que isso nos ajuda aconfiar mais em Jeova e a aplicar diligen-temente a sua Palavra na nossa vida. Umdestacado aspecto da natureza huma-na pecaminosa e a tendencia de confiarem si mesmo. Paulo alertou os cristaos:“Quem pensa estar de pe, acautele-separa que nao caia.” Vinte e tres mil pes-soas perderam o favor de Jeova quandoJosue estava prestes a levar o povo deDeus para a Terra Prometida. “Estas coi-sas”, disse Paulo, “foram escritas comoaviso para nos, para quem ja chegaramos fins dos sistemas de coisas”. — 1 Cor.10:8, 11, 12.

7. Por que voce acha que e bom levar uma vidaabnegada?8. Que exemplo bıblico mostra por que preci-samos aumentar nossa confianca em Jeova e nasua Palavra?


9 Um quinto benefıcio de nao saber-mos quando vira o fim e que desse modopodemos ser refinados pelas adversida-des atuais. (Leia Salmo 119:71.) Os ulti-mos dias deste sistema sem duvida sao“crıticos, difıceis de manejar”. (2 Tim.3:1-5) Visto que muitos no mundo de Sa-tanas nos odeiam, talvez sejamos perse-guidos por causa de nossa fe. ( Joao15:19; 16:2) Se humildemente buscar-mos a orientacao de Deus nessas prova-coes, a nossa fe sera refinada, ou purifi-cada, como que por meio de fogo. Naodesistimos. Em vez disso, nos achega-remos a Jeova mais do que poderıamosimaginar. — Tia. 1:2-4; 4:8.

10 A passagem do tempo e relativa.Quando estamos bem ocupados numassunto, em vez de ficar olhando parao relogio, parece que o tempo passavoando. Da mesma forma, se ficarmosbem atarefados no emocionante traba-lho que Jeova nos confiou, e bem pos-sıvel que esse dia e hora chegue maisrapido do que pensavamos. Nesse res-peito, a maioria dos ungidos tem dadoum excelente exemplo. Vamos relem-brar brevemente o que aconteceu de-pois que Jesus se tornou Rei em 1914 ever como alguns estavam preparados eoutros nao.

UNGIDOS

QUE ESTAVAM PREPARADOS

11 Lembre-se das parabolas de Jesus arespeito das virgens e dos talentos. Seas virgens ou os escravos nessas pa-rabolas soubessem quando o noivo ouo amo chegariam, nao precisariam ficar

9. Como as adversidades podem nos refinar enos achegar mais a Deus?10. Por que o tempo as vezes parece passar ra-pidamente?11. Por que depois de 1914 alguns ungidosconcluıram que o Senhor estava demorando?

vigilantes. Mas eles nao sabiam; portan-to, tinham de estar preparados. Emboraos ungidos havia decadas achassem que1914 seria um ano marcado, eles nao en-tendiam bem o que aconteceria. Quandoas coisas nao aconteceram como espera-vam, talvez lhes parecesse que o Noivoestivesse demorando. Certo irmao dissemais tarde: “Alguns de nos pensavamosseriamente que irıamos para o ceu du-rante a primeira semana daquele mes deoutubro [1914].”

12 Imagine como poderia ter sido de-sanimador esperar por um fim que naoviesse! Alem disso, os irmaos sofreramoposicao relacionada com a PrimeiraGuerra Mundial. Instalou-se um perıo-do de relativa inatividade, comparavel aosono. Mas, em 1919, houve uma chama-da para acordar! Jesus havia chegado aotemplo espiritual de Deus, iniciando umperıodo de inspecao. Alguns, porem, fo-ram reprovados nessa inspecao, perden-do assim seu privilegio de continuar acuidar dos ‘negocios’ do Rei. (Mat. 25:16)Como no caso das virgens tolas, eracomo se eles nao tivessem reabastecidoseu suprimento de oleo espiritual. E, as-sim como o escravo preguicoso, eles naoestavam dispostos a se abnegar pela cau-sa do Reino. A maioria dos ungidos, po-rem, mostrou lealdade inabalavel e fortedesejo de servir ao Amo mesmo nos di-fıceis anos de guerra.

13 Depois de 1914, A Sentinela (em in-gles) fez este importante comentario:“Irmaos, os dentre nos que temos umaatitude correta para com Deus nao es-tamos decepcionados com nenhuma deSuas providencias. Nao era nosso de-sejo que a nossa vontade fosse feita;

12. Como os ungidos em geral se mostraramfieis e discretos?13. Qual era a atitude da classe-escravo depoisde 1914, e qual e hoje?

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portanto, quando descobrimos que oque estavamos esperando em outubro de1914 era errado, ficamos contentes que oSenhor nao mudou Seu Plano para nosagradar. Nao querıamos que Ele fizes-se isso. Meramente desejamos entenderSeus planos e propositos.” Essa humil-dade e devocao ainda caracteriza os un-gidos do Senhor. Eles nao afirmam serinspirados, mas estao decididos a cuidardos ‘negocios’ do Senhor na Terra. E hoje“uma grande multidao” de “outras ove-lhas”, cristaos com esperanca terrestre,

imitam sua vigilancia e zelo. — Rev. 7:9;Joao 10:16.

ESTAMOS PREPARADOS

14 Assim como os cristaos ungidos,membros alertas da grande multidaotambem se apegam ao canal designadopor Deus para fornecer alimento espiri-tual. Em resultado disso, e como se elestambem reabastecessem seu suprimentode oleo espiritual que provem da Palavrade Deus e de seu espırito. (Leia Salmo119:130; Joao 16:13.) Fortalecidos, elestambem estao preparados para a voltade Cristo, ativos mesmo sob severa pro-vacao. Num campo de concentracao na-zista, por exemplo, de inıcio os irmaostinham apenas uma Bıblia. Eles orarampor mais alimento espiritual. Pouco de-pois, souberam que um irmao recente-mente preso introduzira no campo al-guns exemplares novos de A Sentinela,escondidos dentro de sua perna artificialde madeira. Entre os sobreviventes haviaum irmao ungido chamado Ernst Wauer,que disse mais tarde: “Jeova nos ajuda-va de maneira maravilhosa a memorizaras ideias fortalecedoras dos artigos.” Daıacrescentou: “Hoje em dia e muito facilconseguir alimento espiritual, mas seraque sempre temos apreco por ele? Te-nho certeza de que Jeova tem abundan-tes bencaos em reserva para aqueles queconfiam nele, que permanecem leais eque se alimentam a sua mesa.”

15 As outras ovelhas tambem se man-tem ocupadas na obra do Amo, dandopleno apoio aos irmaos de Cristo. (Mat.25:40) Diferentemente do escravo mau epreguicoso da parabola de Jesus, elas es-

14. Como o apego ao canal que Deus usa parasuprir alimento espiritual nos protege?15, 16. Como foi recompensado o zelo de umcasal pelo ministerio cristao, e o que voce podeaprender de casos assim?

Mesmo em situac˜oes dif

´ıceis, busque alimento espiritual


tao dispostas a se abnegar e se esforcarem dar prioridade aos interesses do Rei-no. Por exemplo, quando Jon e Masakoforam convidados para ajudar no campode lıngua chinesa no Quenia, de inıcioeles hesitaram. Mas, depois de conside-rar o assunto com oracao, eles decidiramse mudar para la.

16 Eles foram muito recompensadospelo seu esforco. “O ministerio aquie surpreendente”, disseram. Inicia-ram sete estudos bıblicos. Muitas ou-tras experiencias maravilhosas se se-guiram. Eles concluıram: “Agradecemosa Jeova todos os dias por nos permitirestar aqui.” Com certeza ha muitos ou-tros irmaos e irmas cujas decisoes refle-tem sua determinacao de estar bem ata-refados no servico de Deus quando viero fim, nao importa quando venha. Pensenos milhares que se formaram na Esco-la de Gileade e entraram no servico mis-sionario. Que acha de ter uma ideia decomo e esse servico especial lendo o ar-tigo “Fazemos o melhor que podemos!”em A Sentinela de 15 de outubro de 2001?Ao ler esse fascinante relato sobre umdia no servico missionario, pense sobrecomo voce pode aumentar seu servicopara o louvor de Deus e, como resultado,sua alegria.

MANTENHA-SE VIGILANTE

17 Obviamente, nao sabermos o dia oua hora em que este sistema acabara temsido uma bencao para nos. Em vez de fi-car frustrados ou desapontados, nos nosachegamos ainda mais a Jeova, nossoamoroso Pai, ao nos dedicarmos inteira-mente a fazer a sua vontade. ‘Manter amao no arado’ e evitar distracoes tem re-sultado em muita alegria no servico denosso Amo. — Luc. 9:62.

17. De que modo tem sido uma bencao nao sa-ber o dia ou a hora do fim?

18 Aproximamo-nos rapidamente dodia de julgamento divino. Nenhum denos deseja desapontar a Jeova ou a Jesus.Eles nos concederam preciosos privile-gios de servico nestes ultimos dias. Pre-zamos muito a confianca que eles temem nos. — Leia 1 Timoteo 1:12.

19 Quer a nossa esperanca seja viverno ceu, quer no Paraıso na Terra, esteja-mos decididos a permanecer fieis a nos-sa designacao divina de pregar e fazerdiscıpulos. Ainda nao sabemos o dia oua hora em que vira o dia de Jeova, massera que precisamos saber? Podemose vamos nos manter preparados. (Mat.24:36, 44) Temos certeza de que confiarplenamente em Jeova e dar prioridade aoseu Reino nao nos desapontara. — Rom.10:11.

18. Por que nao queremos desistir de nos-sa fe?19. Como podemos mostrar que estamos pre-parados para o dia de Jeova?

O tempo passa depressa quando nos concentramosem atividades crist

˜as

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CONGRESSOS internacionais e de distrito temmarcado a historia moderna das Testemu-nhas de Jeova ha tanto tempo quanto a maio-

ria de nos consegue se lembrar. Muitos de nos jaassistimos a varios desses eventos alegres, talvez ainumeros ao longo das decadas.

2 Milhares de anos atras, o povo de Deus tam-bem realizava ‘santos congressos’. Vamos exami-nar alguns precedentes bıblicos para os congressosatuais, ver similaridades entre caracterısticas anti-gas e atuais dessas reunioes e destacar os benefıciosde assistir a elas. — Sal. 44:1; Rom. 15:4.

CONGRESSOS MARCANTES,

ANTIGOS E ATUAIS

3 A reuniao ao sope do monte Sinai foi a primeiragrande concentracao do povo de Deus para instru-cao espiritual de que ha registro. Foi realmente ummarco na historia da adoracao pura. Nessa ocasiaoemocionante, que os presentes sem duvida jamaisesqueceram, Jeova demonstrou seu poder ao dar aosisraelitas a Sua Lei. (

Êxo. 19:2-9, 16-19; leia

Êxodo

20:18; Deuteronomio 4:9, 10.) Esse evento foi funda-mental para os posteriores tratos de Deus com Is-rael. Nao muito depois, Jeova estabeleceu uma ma-neira de reunir o seu povo. Ele ordenou a Moises quefizesse duas trombetas de prata para convocar “todaa assembleia” a se juntar “a entrada da tenda de reu-niao”. (Num. 10:1-4) Tente imaginar a emocao des-sas ocasioes!

1, 2. Que aspectos de congressos teocraticos merecem nos-sa atencao?3. (a) O que caracterizou o primeiro congresso do povo deJeova de que temos registro? (b) Como os israelitas eram con-vocados a se reunir?

JEOV´

ACONGREGA

SEU POVO FELIZ

“Congrega o povo, oshomens e as mulheres,e os pequeninos, e teuresidente forasteiro.”— DEUT. 31:12.

COMO RESPONDERIA?

��

Por que se pode dizer que os

congressos têm sido marcos

na história do povo de Jeov

á?

��

Que esforcos muitos israelitas

antigos tinham de fazer para iràs festividades em Jerusal

ém?

��

Por que você n

ão deve perder

nenhum congresso?


4 Perto do fim da jornada de 40 anosde Israel no ermo, num momento crıti-co na historia dessa nacao relativamen-te nova, Moises reuniu os israelitas. Elesestavam prestes a entrar na Terra Pro-metida. Era a ocasiao certa para Moi-ses lembrar a seus irmaos tudo o queJeova fizera por eles e o que ainda faria.— Deut. 29:1-15; 30:15-20; 31:30.

5 Talvez nessa mesma reuniao Moisestenha falado sobre a provisao periodicade congregar e ensinar o povo de Deus.Nos anos sabaticos, durante a Festivi-dade das Barracas, os homens, mulhe-res e criancas, bem como os estrangei-ros em Israel, deviam se reunir, no lugarque Jeova escolhesse, ‘para escutareme aprenderem a temer a Jeova e a cui-dar em cumprir todas as palavras da lei’.(Leia Deuteronomio 31:1, 10-12.) Por-tanto, naquele estagio inicial da histo-ria dos israelitas, ficou evidente que elesdeviam se reunir com regularidade paraconsiderar a palavra e os propositos deJeova. Depois de o povo de Deus ter con-quistado toda a Terra Prometida, masainda estar cercado de nacoes pagas, Jo-sue reuniu todo o Israel visando fortale-cer a determinacao deles de permanece-rem leais a Jeova. Em resposta, o povoprometeu que serviria a Deus. — Jos.23:1, 2; 24:1, 15, 21-24.

6 Na historia moderna do povo deJeova, tambem tem havido congres-sos marcantes — que significaram gran-des avancos nas atividades teocraticasou no entendimento bıblico. (Pro. 4:18)O primeiro grande congresso dos Es-tudantes da Bıblia depois da PrimeiraGuerra Mundial foi realizado em 1919,

4, 5. Por que as reunioes realizadas por Moisese Josue tiveram um significado especial?6, 7. Por que se pode dizer que os congressosdo povo de Jeova dos tempos modernos temsido importantes marcos?

em Cedar Point, Ohio, EUA. Essa reu-niao, a qual umas 7 mil pessoas compa-receram, foi marcada pelo lancamentode uma campanha mundial de prega-cao. Em 1922, num congresso de novedias no mesmo local, Joseph F. Ruther-ford deu um dramatico impulso a essaatividade, exortando seus atentos ouvin-tes: “Sede testemunhas fieis e verdadei-ras do Senhor. Avancai na luta ate que fi-que desolado todo vestıgio de Babilonia.Proclamai a mensagem em toda a parte.O mundo precisa saber que Jeova e Deuse que Jesus Cristo e Rei dos reis e Senhordos senhores. Este e o dia dos dias. Eisque o Rei reina! Vos sois os seus agen-tes de publicidade. Portanto, anunciai,anunciai, anunciai o Rei e seu reino.” Ospresentes, e certamente o povo de Deusem todo o mundo, alegremente acata-ram essa exortacao.

7 Em Columbus, Ohio, em 1931, osEstudantes da Bıblia ficaram extrema-mente emocionados ao aceitar o nomeTestemunhas de Jeova. Daı, em 1935,em Washington, DC, o irmao Ruther-ford identificou a “grande multidao”,mencionada em Revelacao como estan-do “em pe diante do trono e diante doCordeiro”. (Rev. 7:9-17) Em 1942, nomeio da Segunda Guerra Mundial, Na-than H. Knorr proferiu o emocionantediscurso “Paz — pode durar?”. Nesse dis-curso, ele identificou a “fera cor de es-carlate” de Revelacao 17 e indicou queainda haveria muita pregacao a fazer de-pois da guerra.

8 Um destaque especial na Assem-bleia Teocratica “Nacoes Alegres” emCleveland, Ohio, em 1946, foi o discur-so do irmao Knorr “Os problemas da re-construcao e da expansao”. Percebendo

8, 9. Por que certos congressos foram especial-mente comoventes?

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a emocao gerada por esse discurso, umdos presentes escreveu: “Tive o privile-gio de ficar atras dele na tribuna, na-quela noite, e, a medida que ele delinea-va a obra [de pregacao] e entao falavasobre os planos para a ampliacao do larde Betel e da grafica de Brooklyn, a am-pla assistencia aplaudia em ondas reno-vadas. Ao passo que, da tribuna, nao sepodia ver nenhum rosto de forma distin-ta, era facil sentir a sua alegria.” Numcongresso internacional em Nova York,em 1950, a assistencia recebeu comgrande alegria a Traducao do Novo Mun-do das Escrituras Gregas Cristas, a primei-ra parte de uma Bıblia em linguagemmoderna que restaurou o nome de Deusa seu devido lugar na Sua Palavra. — Jer.16:21.

9 Os congressos em que Jeova reuniusuas fieis Testemunhas depois de perıo-dos de perseguicao ou proscricao tam-bem foram muito comoventes. AdolfHitler havia afirmado expressamenteque destruiria as Testemunhas de Jeovana Alemanha, mas, num congresso emNuremberg, em 1955, 107 mil delaslotaram a anterior praca de desfiles deHitler. Muitas nao conseguiam conter aslagrimas de alegria. Dos 166.518 presen-tes em tres congressos “Devocao Piedo-sa” realizados na Polonia em 1989, mui-tos vieram das antigas Uniao Sovieticae Tchecoslovaquia e de outros paıses doLeste Europeu. Para alguns, foi a primei-ra vez que assistiram a uma reuniao dopovo de Deus com mais de 15 ou 20 pes-soas. E imagine a alegria no CongressoInternacional “Ensino Divino” de 1993em Kiev, Ucrania, onde 7.402 foram ba-tizados. Nao ha registro de um nume-ro maior de Testemunhas de Jeova teremsido batizadas numa so ocasiao. — Isa.60:22; Ageu 2:7.

10 Alguns congressos de distrito ouinternacionais talvez tenham ficadobem gravados na sua memoria. Voce selembra de seu primeiro congresso, outalvez daquele no qual foi batizado? Fo-ram eventos espirituais marcantes nasua vida. Preze tais lembrancas! — Sal.42:4.

PERI´

ODICAS OCASI˜

OES DE ALEGRIA

11 Jeova requeria que os israelitas sereunissem em Jerusalem para tres festi-vidades sazonais por ano — a Festivida-de dos Paes Nao Fermentados, a Festivi-dade das Semanas (mais tarde chamadaPentecostes) e a Festividade das Barra-cas. Deus ordenou: “Tres vezes por ano,todo macho teu comparecera peran-te a face do verdadeiro Senhor Jeova.”(

ˆExo. 23:14-17) Reconhecendo o gran-

de valor espiritual dessas festividades,muitos chefes de famılia compareciamcom toda a famılia. — 1 Sam. 1:1-7; Luc.2:41, 42.

10. De que congressos voce especialmente selembra, e por que?11. Que programa de festividades sazonais pe-riodicas Deus instituiu no Israel antigo?

Congresso internacional de 1950, Nova York


12 Pense no que significava para umafamılia israelita fazer essas viagens. Josee Maria, por exemplo, teriam de viajaruns cem quilometros so de ida de Na-zare a Jerusalem. Quanto tempo voceacha que levaria para fazer esse traje-to a pe, com criancas pequenas? O rela-to da visita de Jesus a Jerusalem quandoera menino revela que parentes e conhe-cidos talvez viajassem em grupo. Deveter sido uma experiencia e tanto viajare preparar refeicoes juntos e organizarpernoites adequados em lugares desco-nhecidos. Mas as condicoes eram sufi-cientemente seguras para permitir quealguem com 12 anos, como Jesus, tives-se certa medida de liberdade. Pense emcomo isso deve ter sido inesquecıvel, emespecial para os jovens! — Luc. 2:44-46.

13 Apos a sua ampla dispersao foradas fronteiras de sua terra de origem,os israelitas que compareciam as festi-vidades vinham de muitas nacoes. NoPentecostes de 33 EC, judeus e proseli-tos apreciativos viajaram a Jerusalemde lugares como Italia, Lıbia, Creta,

´Asia

Menor e Mesopotamia. — Atos 2:5-11;20:16.

14 Para os israelitas fieis, o ponto altoe foco dessas viagens era o aspecto es-piritual — adorarem animadamente aJeova na companhia de milhares de par-ticipantes apreciativos. Que efeito issoteria sobre eles? A resposta esta nas ins-trucoes de Jeova a seu povo a respeito daFestividade das Barracas: “Tens de ale-grar-te durante a tua festividade, tu e teufilho, e tua filha, e teu escravo, e tua es-crava, e o levita, e o residente forasteiro,e o menino orfao de pai, e a viuva, que

12, 13. Ir as festividades anuais significava oque para muitos israelitas?14. Como os israelitas se beneficiavam de ir asfestividades anuais?

estao dentro dos teus portoes. Por setedias celebraras a festividade para Jeova,teu Deus, no lugar que Jeova escolher,porque Jeova, teu Deus, te abencoara emtodos os teus produtos e em todo ato datua mao, e tens de ficar de todo alegre.”— Deut. 16:14, 15; leia Mateus 5:3.

POR QUE PREZAR

OS CONGRESSOS ATUAIS?

15 Que belo exemplo esses antigoscongressos sao para o povo de Deushoje! Muita coisa mudou ao longodos seculos, mas os aspectos essenciaisdos congressos nao mudaram. Nos tem-pos bıblicos, exigia grande esforco com-parecer aos congressos. O mesmo se dacom muitos cristaos hoje em dia. Masos benefıcios compensam o esforco. Es-ses eventos eram — e ainda sao — im-portantes ocasioes espirituais. Eles nosfornecem informacoes e entendimentoessenciais para mantermos uma estrei-ta relacao com Deus. Os congressos nosmotivam a aplicar o que aprendemos,nos ajudam a evitar problemas e nos in-centivam a manter em foco empenhos einteresses que nos revigoram em vez denos deprimir. — Sal. 122:1-4.

16 A alegria e uma constante entre oscongressistas. Um relatorio sobre umgrande congresso em 1946 dizia: “Erauma vista emocionante observar os mui-tos milhares de testemunhas acomoda-das confortavelmente e, ainda mais pra-zeroso, ouvir uma grande orquestra seunir as vozes de multidoes fazendo res-soar as arquibancadas com alegres can-ticos do Reino de louvor a Jeova.”O relatorio acrescentava: “Para todosos departamentos o Servico Volun-tario registrou trabalhadores dentre os

15, 16. Que esforco especial voce ja teve de fa-zer para assistir a congressos? Por que vale apena esse esforco?

www.jw.org/pt w12 09/15-T

congressistas, que cuidaram dos servi-cos por pura alegria de servir suas cotes-temunhas.” Voce tambem ja sentiu essaemocao em congressos de distrito ou in-ternacionais? — Sal. 110:3; Isa. 42:10-12.

17 Certas coisas mudaram na manei-ra de organizar os congressos. Por exem-plo, alguns servos de Deus se lembramde congressos que duravam oito dias!Havia sessoes de manha, de tarde e anoite. O servico de campo fazia parte daprogramacao. Algumas partes comeca-vam as 9 da manha e, muitas vezes, ha-via sessoes ate as 9 da noite. Voluntariostrabalhavam arduamente longas horaspara preparar o cafe da manha, o almocoe o jantar para os presentes. Os congres-sos agora sao mais curtos e, por prepa-rarem com antecedencia seu alimento,todos podem dar mais atencao ao pro-grama de alimentacao espiritual.

18 Certas particularidades que ha tem-pos fazem parte dos congressos sao mui-to aguardadas. O “alimento [espiritual]

17. Que mudancas tem havido na organizacaode congressos em tempos recentes?18, 19. Que aspectos dos congressos voceaguarda ansiosamente, e por que?

no tempo apropriado”, que nos ajuda aentender melhor certas profecias e ensi-nos bıblicos, nos tem sido provido tan-to por meio de discursos como por meiode publicacoes lancadas em congressos.(Mat. 24:45) Muitos desses lancamentossao ferramentas que ajudam pessoas sin-ceras a compreender verdades bıblicas.Estimulantes dramas baseados na Bıbliaincentivam jovens e adultos a examinarsuas motivacoes e a se proteger das pres-soes do modo de pensar deste mundoımpio. E o discurso de batismo nos per-mite reavaliar nossas prioridades na vidae sentir a alegria de ver outros simboliza-rem sua dedicacao a Jeova.

19 De fato, os congressos, que ha mui-to sao parte da adoracao pura, equi-pam o povo feliz de Jeova para servi-lo apropriadamente em tempos difıceis.Essas grandes reunioes nos dao estı-mulo espiritual e oportunidade de fazernovos amigos, ajudam a prezar a nos-sa associacao mundial de irmaos e saouma maneira especial de Jeova aben-coar seu povo e cuidar dele. Certamente,cada um de nos desejara se organizar demodo a se beneficiar de assistir a todasas sessoes dos congressos. — Pro. 10:22.

MOCAMBIQUE COREIA DO SUL

como este mundo chegará ao fim

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