comissão de comunicação da pólen · nos contos de fadas é vivenciado o todo, a totalidade...

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I N F O R M A T I V O P Ó L E N A N O XI I - N ° 9 7 - 2 0 1 4 O ADVENTO DA PÓLEN Neste tempo de nascimento e reflexão que o Advento nos proporciona, anunciamos com o coração em festa, o germinar do nosso Ensino Médio. O jovem que vai para o Ensino Médio porta novos anseios e necessidades. De uma certa forma, é um nascimento para um mundo permeado pela reflexão em meio aos labirintos da dúvida. Trata-se de um momento interno grandioso, porém delicado. Em face desses aspectos, a Pedagogia Waldorf procura oferecer conteúdos que preencham tanto as expectativas, quanto as exigências dessa nova jornada. Uma escola Waldorf, no Ensino Médio, privilegia o ato de pensar, contudo sem abandonar, por completo, as demais dimensões do ser humano: o sentir e o fazer (vontade). Por meio das artes e do artesanato, essa pedagogia oferece uma maneira de trazer equilíbrio ao ser humano, considerando-o, assim, em sua totalidade. No Ensino Médio, que agora é uma realidade na Pólen Escola Waldorf, os jovens são desafiados a exercitarem sua capacidade de julgar. A expressão “o mundo é verdadeiro” permeia o terceiro setênio, que vai dos 14 aos 21 anos de idade. Portanto, educar o pensar é o desafio desse momento. Sabemos que o jovem quer atuar, questionar, entender o mundo que o rodeia e o mundo interior que ele começa a experimentar com mais intensidade. O ensino, nessa fase, tem como objetivo criar condições para que o jovem pense sobre a realidade externa e sobre si mesmo, estimulando a sua postura pró-ativa em relação ao mundo, sem perder de vista a educação do sentimento e da vontade. A maior autonomia do jovem agora é exigida, pois os conteúdos das matérias deverão ser obra da sua própria criação. Por isso, a família tem ainda um papel importante na sua relação com a escola: acompanhar em casa a produção das sínteses das matérias e dos trabalhos solicitados pelos professores, pois a autonomia vem aos poucos. Em grande medida, tal acompanhamento do jovem também o auxiliará na construção de um pensar que possa transcender as posturas e comportamentos unilaterais, favorecendo e estimulando-o na busca sadia pela própria individualidade. Um ser pensante, mas sensível, capaz de perceber as carências das outras pessoas, bem como do meio ambiente, sempre portando a vontade de atuar e quem sabe modificar o mundo em que está inserido. Isto é, posicionar-se no mundo de maneira criativa, autônoma, com responsabilidade e, sobretudo, com humanidade: essa é a constante busca de uma escola Waldorf! Finalmente, pode ser um grande estímulo para a turma que cursará o 10º Ano ter em mente que ela será a pioneira do Ensino Médio Waldorf em todo estado de Minas Gerais!” GEEEM (Grupo de Estudos e Estruturação do Ensino Médio). Q uerida comunidade da Pólen, esse é um Alvorada especial! Ele traz o "fio dourado", o que conduz cada ano na escola. As fotos são das turmas de 2014 que vivenciaram toda essa riqueza que é o currículo da escola Waldorf. Boa leitura! Comissão de Comunicação da Pólen

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INFORMATIVO PÓLEN ANO XI I - N° 97 - 2014

O ADVENTO DA PÓLENNeste tempo de nascimento e reflexão que o Advento nos proporciona, anunciamos com o coração em festa, o germinar do nosso Ensino Médio.

O jovem que vai para o Ensino Médio porta novos anseios e necessidades. De uma certa forma, é um nascimento para um mundo permeado pela reflexão em meio aos labirintos da dúvida. Trata-se de um momento interno grandioso, porém delicado. Em face desses aspectos, a Pedagogia Waldorf procura oferecer conteúdos que preencham tanto as expectativas, quanto as exigências dessa nova jornada. Uma escola Waldorf, no Ensino Médio, privilegia o ato de pensar, contudo sem abandonar, por completo, as demais dimensões do ser humano: o sentir e o fazer (vontade). Por meio das artes e do artesanato, essa pedagogia oferece uma maneira de trazer equilíbrio ao ser humano, considerando-o, assim, em sua totalidade.

No Ensino Médio, que agora é uma realidade na Pólen Escola Waldorf, os jovens são desafiados a exercitarem sua capacidade de julgar. A expressão “o mundo é verdadeiro” permeia o terceiro setênio, que vai dos 14 aos 21 anos de idade. Portanto, educar o pensar é o desafio desse momento. Sabemos que o jovem quer atuar, questionar, entender o mundo que o rodeia e o mundo interior que ele começ a a experimentar com mais intensidade. O ensino, nessa fase, tem como objetivo criar condições para que o jovem pense sobre a realidade externa e sobre si mesmo, estimulando a sua postura pró -ativa em relaç ã o ao mundo, sem perder de vista a educação do sentimento e da vontade.

A maior autonomia do jovem agora é exigida, pois os conteúdos das matérias deverão ser obra da sua própria criação. Por isso, a família tem ainda um papel importante na sua relação com a escola: acompanhar em casa a produção das sínteses das matérias e dos trabalhos solicitados pelos professores, pois a autonomia vem aos poucos. Em grande medida, tal acompanhamento do jovem também o auxiliará na construção de um pensar que possa transcender as posturas e comportamentos unilaterais, favorecendo e estimulando-o na busca sadia pela pró pria individualidade.

Um ser pensante, mas sensível, capaz de perceber as carências das outras pessoas, bem como do meio ambiente, sempre portando a vontade de atuar e quem sabe modificar o mundo em que está inserido. Isto é, posicionar-se no mundo de maneira criativa, autônoma, com responsabilidade e, sobretudo, com humanidade: essa é a constante busca de uma escola Waldorf!

Finalmente, pode ser um grande estímulo para a turma que cursará o 10º Ano ter em mente que ela será a pioneira do Ensino Médio Waldorf em todo estado de Minas Gerais!”

GEEEM (Grupo de Estudos e Estruturação do Ensino Médio).

Querida comunidade da Pólen, esse é um Alvorada especial! Ele traz o "fi o dourado", o que conduz cada ano na escola. As fotos são das turmas de 2014 que vivenciaram toda essa

riqueza que é o currículo da escola Waldorf. Boa leitura!

Comissão de Comunicação da Pólen

P

O jardim de infância, como o maternal, é um prolongamen-to do lar. As atividades no Ensino Infantil consistem em manter um ritmo de trabalho que é repetido todos os

dias, criar hábitos de higiene, trazer vivências das estações do ano em forma de canções ou versos em cirandas, contar peque-nas histórias que podem ser acompanhadas com bonecos bem simples de teatro ou de dedos; atividades artísticas como dese-nho, pintura e modelagem; brinquedos simples e de materiais na-turais que estimulem a imaginação infantil. Outras atividades que as crianças fazem junto ou por imitação do educador são: cuidar do jardim, ajudar no preparo do lanche, amassar e fazer pão, etc.

Em nenhum outro momento da vida escolar, será oferecido o que é oferecido na Educação Infantil: o convívio intenso em um grupo com faixas etárias distintas. Esta rica experiência é o fundamento para tudo que posteriormente formará e amadu-recerá gradativamente o ser social - colaboração, cooperação, compreensão, tolerância com as diferenças, altruísmo - pois pre-tendemos habilitar nossas crianças não só tecnicamente, mas artística e socialmente.

“Para essa época da vida, o que aprendi em relação ao ensinar e ao educar tem uma importância ín� ma. No caso, o que é de máxima importância é que tipo de pessoa eu sou, quais as impressões que a criança recebe

por meu intermédio, se ela pode me imitar.”

Entre 7 e 9 anos é acentuada a disposição para aprender. A idade é caracterizada pela boa memória, pela capacidade de imagina-

ção, pelo prazer da repetições rítmicas e pelo anseio por narrativas de conteúdo universal.

O material narrativo acompanha o “caminho da criança rumo à Terra”. Nos Contos de Fadas é vivenciado o todo, a totalidade composta por ser humano, animal, natureza e céu.

“Na realidade, na escola não devemos

aprender para saber, mas devemos apren-

der para sempre podermos aprender

com a vida.”

No segundo ano, temos uma marcada polaridade, uma dualidade: por um lado, os animais que falam como se fossem homens e que representam as caracterís-

ticas psíquicas deste - a raposa astuta, o lobo ganancioso, o ganso tonto; no outro lado, o homem exemplar que, a partir do espiritual, superou a sua própria natureza inferior e, desta maneira, recebeu a bênção das energias divinas.

Por um lado, incitamos com a imagem do animal o lado fraco da natureza humana; por outro, elevamos à categoria de modelo aqueles que triunfaram sobre sua parte animal.

“A veneração infantil diante do ser humano tornar-se-á mais tarde veneração diante da verdade e do conhecimento”

"Mãos que atuam e fazem o bem, mãos que trabalham e não se detêm,

mãos amorosas que os fracos amparam, mãos que rezam e sempre rezaram,

mãos que se elevam num gesto profundo, é dessas mãos que precisa o mundo."

O terceiro ano tem como fi o dourado o trabalho do homem na terra. A partir da observação da natureza, o homem foi conquistando a capacidade de utilizar os seus elementos – água, terra, fogo e ar –

produzindo seu próprio alimento, construindo moradias, vi-vendo em comunidade e desenvolvendo profi ssões a fi m de transformar sua realidade.

Neste ano, as crianças vivenciam a produção de uma horta, onde plantam, colhem e debulham o trigo. que depois moem. Da farinha, produzem o pão assado no forno de barro que elas mesmas constroem! Tam-bém fazem uma vila com seus pais, na época das profi ssões, e constroem uma maquete de suas pró-prias casas!

Grandes “lavradores”, “engenheiros” e “padeiros” se revela-ram neste ano!

O 4º ano se constitui no caminho em direção ao mundo terreno, concre-tizando e estimulando o processo

da travessia do “Rubicão” pelo qual eles passam. Mesmo ainda mantendo certa proximidade com o mundo espiritual, esta criança anseia por conhecer o mundo físi-co-espiritual. Sua individualidade emerge e ela agora tem que reconquistar o mundo através de seus próprios sentimentos.

“A querida luz do SolIlumina-me o dia.

A força espiritual da almaDá força aos membros;Em brilho de luz do Sol

Venero, ó Deus,A força humana, que Tu

Em minha alma para mimTão bondoso plantaste,

Para que eu possa ser laboriosoE desejoso de aprender.De Ti provém luz e força,

Para ti � ui amor e gratidão.”

“A querida luz do SolIlumina-me o dia.

A força espiritual da alma

E desejoso de aprender.De Ti provém luz e força,

Para ti � ui amor e gratidão.”

“A querida luz do SolIlumina-me o dia.

A força espiritual da alma

Em brilho de luz do Sol

A força humana, que Tu

A conquista do lar terreno, feita pelo ser humano ao longo das épocas, é viven-

ciada pelo aluno do quinto ano desde a Antiga Índia até a Grécia Antiga. A apropriação do mundo físico se dá ainda pelo estudo da Geografi a do Brasil, com toda a diversidade natural e humana. A Botânica, estudada a partir do olhar do aluno para o mundo das plantas, oferece a possibili-dade de despertar a observação que leva à construção do pen-sar com objetividade.

No

6º ano, o fi o condutor anímico são as his-tórias da Ascensão e Queda do Império Romano e da Idade Média. Neste ano, as crianças aprendem a calcular porcentagem e ju-ros e realizam, na prática, a experiência com o dinheiro através da Lojinha, quando vendem os produtos que fi zeram e realizam o “fl uxo do caixa”. Na língua Materna, aprendem as conjugações do Modo Subjuntivo e do Modo Impe-rativo. Deixam o trabalho com as cores da

aquarela, vivenciando o desenho em preto e branco com o carvão. Na viagem de clas-se, às minas de Ouro Preto, aprofundaram os estudos de Mineralogia e aproveitaram

para observar o céu fora da cida-de ampliando assim, a época de

Astronomia.

Todas estas vivências aju-dam a criança a adentrar a adolescência que se avizi-nha, uma vez que é levada a se aproximar, cada vez

mais, do mundo fora da fa-mília e da escola e começar a

tecer suas próprias experiências e fazer suas primeiras escolhas.

Os alunos, nesta idade, vivenciam o desenvolvimento das relações com o mundo e, ao mesmo tempo, cresce a necessidade de cons-truir pontes com o mundo a partir do juízo pessoal. É necessário

consolidar metodicamente o princípio da causa e efeito e o uso do intelecto que conduz à capacidade de emitir um julgamento.

Procurando fatos e personalidades sintomáticos, concentra-se, na primeira época, nas descobertas e nas invenções e, na segunda época, na reforma e nas guerras religiosas. E mais... descoberta e exploração dos novos continentes, descoberta de leis da natureza e preceitos de arte; história das descobertas e suas consequências para os nativos, invenção da impressão, renascimento, gênese das ciências modernas (Galileu, Kepler, Copérnico), biografi a de Joana D’Arc e as consequências de sua atuação, as novas formas de vida econômica, Guerra dos 30 anos, história do Brasil, do descobrimento até o Ciclo do Açúcar.

Em 2014 todas as lousas do 7° ano foram elaboradas pelos alunos.

“Nosso pensar precisa de enigmas para acordar.Nosso sentir precisa de dor para amadurecer.Nosso querer precisa de resistência para se

fortalecer”

O oitavo ano é de intenso trabalho e muitas descobertas.

Na História os alunos começam vivenciando a Revolução Francesa e seus ideais chegando até o

período da Guerra Fria. Olham com atenção a Europa e Ásia na Geografi a; observam fenômenos novos na Química e na Física. Chegam ao estudo dos ossos na Antropologia. Mas, tudo isso entre tantos outros conteúdos, convive com o intenso

e maravilhoso processo do teatro.

Este ano, “Sonho de uma Noite de Verão” foi a peça escolhida e a preparação dos alunos

permeou várias disciplinas como Português, Cenografi a, Artes, Trabalhos Manuais,

Figurino, Música e Euritimia.

Um ano, sem dúvida, inesquecível!

Trabalhar a terra, entender sua força e colocar a própria força para transformá-la.

Estudar o outro, a história do outro, e trabalhar em si o olhar pelo próximo.

Relacionar o passado e o presente, na História do Brasil e do mundo.

Compreender processos orgânicos da natureza, sua aplicação e trans-formação pelo homem.

O nono ano é cheio de desafi os, desde saber-se jovem, reconhecer--se neste mundo com uma nova postura, até desenvolver grandes trabalhos como o estágio agrícola, feira de ciências e as biografi as.

É o ano em que o traça um ca-minho de individualização, rumo à liberdade.

“Eu contemplo o mundo,onde o sol reluz,

onde as estrelas brilham,onde as pedras jazem,onde as plantas vivem

e vivendo crescem,onde os bichos sentem

e sentindo vivem,onde já o homem,

tendo em si a alma,abrigou o espírito.

Eu contemplo a almaQue reside em mim.

O divino espíritoage dentro dela

assim como atuasobre a luz do sol.

Ele paira fora,no amplidão do espaço

e nas profundezasda alma também.

A Ti eu suplico,ó divino Espírito,

que bênção e forçapara o aprender,para o trabalhar,

cresçam dentro em mim.”

DEZEMBRO13 e 14 – Festa de encerramento17 - Término do ano letivo18 a 20 – Recuperação final

JANEIRO 09 a 17 - 10º Módulo do Curso de Pedagogia Waldorf

FEVEREIRO02 - Início do ano letivo14 a 18- 10º Módulo do Curso de Pedagogia Curativa16 a 18 - Carnaval - recesso28 - Sábado letivo

MARÇO21 - Sábado letivo

Feirinha Fundo de QuintalAlimentos saudáveis cultivados sem agrotóxicos e regados com água pura de mina.Terça e sexta feira, das 10:30hs à 13:30hsPólen Escola Waldorf

A Lojinha dos ProfessoresDe terça a sexta, de 11h00 às 13h00Pólen Escola Waldorf

Comecei a estudar na Pólen quando tinha apenas 3 anos de idade e a sede da escola era no bairro Cruzeiro. Durante vários anos a Pólen foi como minha segunda casa. Agora, ainda que já tenham se passado quase 4 anos da minha

despedida, lembro da escola como os melhores momentos da minha vida.

E s t u d e i do maternal até o 8º ano quando participei do teatro, que foi uma experiência incrível. No � m desse mesmo ano, decidi que minha jornada na escola tinha chegado ao � m. Assim fui estudar em outra escola e como tinha me acostumado ao estilo Waldorf � quei um pouco receoso se conseguiria me adaptar à nova escola. Mas para a minha surpresa a base que a Pólen tinha me dado era mais incrível do que eu pensava, uma coisa que só fui perceber quando já tinha saído.Sendo assim na minha nova escola não tive di� culdade nenhuma com o método de ensino nem com as provas.

Os anos foram se passando desde que havia deixado a Pólen, porém eu percebi que apesar de ter saído da escola, a Pólen continuava presente em mim, pois várias vezes me pegava relembrando dos melhores momentos vividos lá e batia uma saudade de poder correr novamente pela “Matinha” e de subir nas árvores como havia feito tantas vezes.

Atualmente continuo estudando na mesma escola cursando o 3o ano. Por ser uma escola italiana, tive a oportunidade de vir para a Itália para fazer um intercâmbio de 6 meses.

Penso que o maior presente que a Pólen me deu além de um ensino divertido e com várias coisas interessantes e todas as brincadeiras durante minha infância, foram os amigos que eu � z lá e aos quais continuo unido ainda hoje como se ainda estudássemos juntos.

A Pólen, todos os professores e as pessoas que lá trabalhavam durante minha travessia tem minha eterna gratidão, pois, ao longo dos anos que se passaram, fui me modelando e aprendendo novas coisas para poder me tornar o que sou hoje.

Víctor Peró de Moraes Mendes

Informativo Pólen Jardim e Escola. Pedagogia Waldorf. Reg: 81294. Rua Nossa Senhora de Fátima, 190, Jardim Naves, Nova Lima, MG, (31) 3286 5264

CONSELHO EDITORIAL Selma Santos, Anna Göbel, Lin Tomich e Lourdinha Greco

JORNALISTA RESPONSÁVEL Andrea Gallo-MTB 23775 ILUSTRAÇÕES Anna Göbel

FOTOGRAFIAS Graciele Campos e Marcelo RosaCITAÇÕES E VERSOS Rudolf Steiner

FORMATAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Morena Tomich IMPRESSÃO Bigráfica Editora TIRAGEM 1.500 exemplares

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Pais de alunos, escolas Waldorf e instituções comerciais e educacionais

www.polen.org.br

Adqu

ira em www.waldorfstuff.com.br