combustão 2 signed
DESCRIPTION
Combustão 2 SignedTRANSCRIPT
-
Combustveis e combusto
1 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre Cristiano P. nobre
-
Bibliografia:
Hilsdorf, J.W.; Barros, N.D.; Tassinari, C.A.; Cosla,
I. Qumica Tecnolgica. So Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2004.
Garcia, R. Combustveis e combusto industrial,
Rio de Janeiro: Intercincia, 2002.
2 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Combustveis
So materiais carbonceos comumente
disponveis e que podem ser queimados
facilmente ao ar atmosfrico com
desprendimento de grande quantidade de calor
controlvel sem esforo. Os combustveis
importantes so compostos de carbono.
3 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Combustveis
Os elementos qumicos que entram na composio
da maioria dos combustveis so: carbono,
hidrognio, oxignio, nitrognio e enxofre.
A qualidade do combustvel dada pelos elementos
carbono (C) e hidrognio (H)
4 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Combustveis
O enxofre e o nitrognio no so desejveis. Por
qu???
5 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Combustveis
Para que um material possa ser considerado
industrialmente combustvel so necessrios osseguintes requisitos tcnicos e econmicos:
1- facilidade de uso;
2- no formao, durante a combusto, de substncias
txicas ou corrosivas
3- obteno fcil
4- baixo custo de produo;
5- segurana no armazenamento e no transporte
6 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Comburente
A combusto uma reao de xido-reduo, sendo
o combustvel o redutor e o oxignio, o oxidante. A
oxidao do redutor, ou combustvel, d-se custa
do oxidante ou oxignio. A substncia custa da
qual se d a combusto, que normalmente o
oxignio, denomina-se comburente.
7 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Comburente
o elemento ativador do fogo, que se combina com
os vapores inflamveis dos combustveis, dando vida
s chamas e possibilitando a expanso do fogo.
A fonte de oxignio o ar atmosfrico
8 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Comburente
9 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Combusto
10 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Gases residuais ou fumos
Os elementos qumicos componentes dos
combustveis ao reagirem com o oxignio
produzem substncias gasosas, como CO2, SO2,
CO (em alguns casos), que se desprendem
juntamente com o H2O em forma de vapor.
Essas substncias compreendem os gasesresiduais da combusto ou fumos.
11 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Cinzas
Cinzas so os resduos slidos da combusto deum combustvel slido.
As cinzas so formadas pelo resduo inorgnicoque permanece aps a combusto do carvo
mineral e no apresentam a mesma composio
qumica da matria original
12 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Combusto
13 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Combustvel
todo material que queima. So slidos,
lquidos e gasosos, sendo que os slidos e
os lquidos se transformam primeiramente
em gs pelo calor e depois inflamam.
Comburente (Oxignio)
o elemento ativador do fogo, que se combina
com os vapores inflamveis dos combustveis,
dando vida s chamas e possibilitando a
expanso do fogo.
14 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Calor
uma forma de energia. o elemento que
d incio ao fogo, ele que faz o fogo se
propagar. Pode ser uma fasca, uma chama
ou at um super aquecimento em mquinas
e aparelhos energizados.
Reao em Cadeia
Os combustveis, aps iniciarem a
combusto, geram mais calor. Esse calor
provocar o desprendimento de mais gases
ou vapores combustveis, desenvolvendo
uma transformao em cadeia ou reao
em cadeia, que, em resumo, o produto de
uma transformao gerando outra
transformao.
15 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Classificao dos combustveis
O estado fsico do combustvel determina o mtodo
de utilizao e o tipo de equipamento necessrio
combusto, os combustveis classificam-se
primordialmente em trs grupos: slidos, lquidos
e gasosos
16 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Classificao dos combustveis
17 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre CPN
-
O processo de combusto
De modo geral, a reao de combusto se d emfase gasosa.
O combustvel lquido evaporado previamente ea reao de combusto se efetua entre o vapor dolquido e o oxignio, intimamente misturados.
Os combustveis slidos so de combusto umtanto mais difcil, pois a reao se d na interfaceslido-gs, devendo haver a difuso do oxignioatravs dos gases que envolvem o slido (CO2 eoutros gases) para atingir a superfcie do slido emcombusto.
18 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Reaes mais importantes no processo da
combusto
19 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Tipos de combusto
Dependendo das quantidades proporcionais de
combustvel e de oxignio (comburente) pode haver
combustes:
1 incompletas;
2 teoricamente completas;
3 praticamente completas.
20 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Tipos de combusto
A combusto denominada incompleta aquela que se realizacom insuficincia de oxignio, ou seja, com uma quantidade de
oxignio inferior quantidade estequiomtrica para oxidar
completamente a matria combustvel.
Na combusto incompleta aparece nos gases residuais (fumos)
grande quantidade de produtos no completamente oxidados, tal
como CO, e muitas vezes matria combustvel no queimada
(oxidada), tal como hidrocarbonetos.
21 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Tipos de combusto
A combusto denominada teoricamente completaquando se realiza com a quantidade estequiomtrica de
oxignio para oxidar completamente a matria
combustvel.
Na combusto teoricamente completa no haver
oxignio nos fumos, pois toda a quantidade
introduzida na realizao da combusto ser
utilizada e poder aparecer uma pequena quantidade
de CO22 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Tipos de combusto
A combusto ser praticamente completa quandose realiza com uma quantidade de oxignio maior
do que a estequiometricamente necessria para
oxidar completamente a matria combustvel.
Na combusto praticamente completa haver
sempre uma quantidade maior ou menor de oxignio
nos fumos, dependendo do combustvel queimado.
23 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Oxignio terico
Para que se possam efetuar os clculos
estequiomtricos em uma combusto, nos quais se
aplicam os princpios do balano material, ou seja, oprincpio da conservao de massa no sistema, torna-se necessrio definir a expresso oxignio terico.
O2 terico = O2 para combusto completa O2 docombustvel
24 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Oxignio terico
O oxignio para combusto completa corresponde
quantidade de oxignio necessria para oxidar
completamente a matria combustvel, ou seja, no caso de
carbono e hidrognio, para passar todo o carbono a CO2 e todo o
hidrognio a H2O. Se houver enxofre (S), este deve passar a SO2.
25 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Oxignio terico
Da quantidade de oxignio para combusto completa deve-se
subtrair a quantidade de oxignio do combustvel, ou seja, se
o combustvel contiver oxignio em sua composio, este dever
ser considerado como j tendo reagido com o hidrognio
existente no combustvel.
26 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Oxignio terico
27 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Oxignio terico
Portanto, no caso da combusto incompleta (no havendo
oxignio suficiente para oxidar completamente todo o carbono e
todo o hidrognio), o oxignio disponvel queimar todo o
hidrognio, passar todo o C a CO, e uma parte do CO
formado ser oxidado a CO2 pelo oxignio ainda restante. Na
prtica da combusto no interessante, portanto, ter-se uma
combusto incompleta, pois haveria perda de combustvel (na
forma de CO).
28 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Ar terico
Denomina-se ar terico a quantidade de ar que contenha a
quantidade de oxignio terico. Sabendo-se que a
porcentagem de oxignio no ar de 21% em volume ou em moles,
a quantidade de ar terico pode ser determinada
pela proporo:
29 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Ar em excesso
Quantidade de ar real = Quantidade de ar terico +
Quantidade de ar em excesso.
A necessidade da quantidade de ar extra ou em excesso deve-se a
dois fatores:
1 a dificuldade de obter um contato ntimo entre o ar e os gases
combustveis ou partculas finamente divididas de combustvel na
cmara de combusto;
2 as reaes de combusto realizam-se em fase gasosa, e so
reaes de equilbrio qumico.
30 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Ar em excesso
Para que haja eficincia mxima de combusto essencial que se use
uma porcentagem correta de ar em excesso.
Se for usado muito ar em excesso, haver diminuio da eficincia,
pois o ar extra se aquecer custa do calor da combusto; esse calor se
perder como calor sensvel nos gases residuais.
Se for usada uma baixa quantidade de ar em excesso, a combusto
poder no ser completa e os gases residuais podero levar calor
latentena forma de gases combustveis no queimados, tais como CO,
hidrognio e metano
31 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Ar em excesso
Entretanto, as perdas por excesso de ar aumentamem propores muito menor que as perdas com
combustvel no queimado.
Pode-se estimar a porcentagem tima de ar em excessodentro de uma faixa, de acordo com o estado fsico do
combustvel, da seguinte maneira:
combustveis gasosos 5 a 30% de ar em excesso;
combustveis lquidos 20 a 40% de ar em excesso;
combustveis slidos 30 a 100% de ar em excesso
32 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Clculos estequiomtricos da combusto
Por meio de balanos de materiais podem ser
determinadas as quantidades de combustveis, de ar,
de fumos e de resduos (cinzas).Para efetuar o calculo:
1 - Escolher um sistema que, em geral, o local em
que se realiza a combusto;
2 - Adotar uma base de clculo;
3 - Estabelecer balanos materiais em nmero
suficiente para a determinao necessria.
33 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Clculos estequiomtricos da combusto
Sendo as combustes normalmente efetuados sob
presses prximas da presso atmosfrica, pode-se considerar
que os gases envolvidos na operao comportam-se como gases
perfeitos.
Geralmente, os clculos estequiomtricos da combusto
correspondem a:
1- Clculo da qualidade de ar teoricamente necessrio e de ar real
para a combusto completa do combustvel;
2- Clculo da composio e do volume dos fumos da combusto;
34 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Clculos estequiomtricos da combusto
Unidades Molares
Mol = molcula grama
Kmol = molcula quilograma
O mol corresponde a quantidade em gramas igual a massa
molecular da substancia qumica pura considerada, ou sua
massa atmica. Considerando a reao de combusto completa
do carbono
35 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Clculos estequiomtricos da combusto
Critrios de Clculos
COMBUSTVEIS GASOSOS
A estequiometria em volume mais adequada para clculos de combusto
quando tanto os reagentes como os produtos sejam gasosos. importante
considerar que as propores volumtricas dadas pelos coeficiente da reao
de combusto somente sero vlidas para volumes nas mesmas condies
de presso e temperatura.
A transformao de qualquer dos volumes considerados pode ser efetuada para
outras condies de presso e temperatura pela equao de estado de gases
perfeitos, ou seja:
P1V1 = P2V2T1 T2
36 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Clculos estequiomtricos da combusto
Exemplo
Na combusto do gs propano (C3H8) tm-se as propores
molares de reao dadas pela seguinte equao qumica:
C3H8 + 5 O2 3 CO2 + 4 H2O(vapor)
1mol 5 moles 3 moles 4 moles
As propores molares de 1:5 -- 3:4
independem das condies de presso e temperatura, pois
utiliza-se uma unidade qumica (mol) que est
relacionada com massa:
37 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Clculos estequiomtricos da combusto
massa (gramas)
Nmero de moles =
massa molecular
38 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Clculos estequiomtricos da combusto
Isso no pode ser aplicado quando se consideram
propores volumtricas. Utilizando-se propores
volumtricas, tem-se:
C3H8 + 5 O2 3 CO2 + 4 H2Ovapor
1 litro 5 litros 3 litros 4 litros
Isso a t C e a P mm Hg.
Neste caso, as propores 1:5 --- 3:4 somente podem
ser consideradas para condies iguais de presso e
temperatura de todos os gases (ou vapor de gua) e a condio
considerada (ou adotada) deve ser mencionada.
39 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Clculos estequiomtricos da combusto
Prosseguindo no clculo, pode-se, em seguida, transformar o
volume de oxignio (ou de ar) para condies reais de presso e
temperatura, e o volume de fumos para as condies reais de
presso e temperatura, pela expresso de transformao de estado
de gases perfeitos:
40 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Clculos estequiomtricos da combusto
Clculo da quantidade de ar teoricamente
necessrio e de ar real para a combusto completa
de combustveis.
Exemplo 1:
1) O gs liquefeito de petrleo (GLP) apresenta 50% em volume de gs
propano (C3H8) e 50% de gs butano (C4H10). Considerando que a
combusto seja completa, calcular o volume de ar terico necessrio
para a combusto de 1 litro de GLP a 27C e 700 mm Hg.
41 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Clculos estequiomtricos da combusto
C3H8 .50% VC3H8 = 0,5 L
C4H10 ..50% VC4H10 = 0,5 L
Quantidades volumtricas de cada componente em 1 L de GLP
(1) C3H8 + 5 O2 3 CO2 + 4 H2O
0,5 L 5 x 0,5L
(2) C4H10 + 6,5 O2 4 CO2 + 5 H2O
0,5 L 6,5 x 0,5L
42 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
V(O2 terico) = V(O2 para combusto completa) V(O2 do combustvel)
V(O2 terico) = V(O2 para C3H8) + V(O2 para C4H10)
V(O2 terico) = (5 x 0,5L) +(6,5 x 0,5L)
V(O2 terico) = 2,5 + 3,25 = 5,75 L
Ou seja:
V(O2 terico) = 5,75 L / L de C3H8 e C4H10
O volume de Ar teoricamente necessrio ser:
V (Ar terico) = 5,75/0,21
V (Ar terico) = 27,38 L de Ar a 27 0C e 700 mm Hg
43 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
Clculos estequiomtricos da combusto
-
Exemplo 2:
Um combustvel lquido constitudo por carbono e
hidrognio deve ser queimado com 20% de ar em
excesso. A composio em peso do combustvel a
seguinte:
Carbono .. 80% (em peso)
Hidrognio .20% (em peso)
Determinar o volume, a 27 0C e 700 mm Hg, de ar
real a ser utilizado na combusto completa de 1 kg
do lquido combustvel.44 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
Clculos estequiomtricos da combusto
-
Exemplo 3:
Consideremos um carvo mineral cuja composio qumica, em
porcentagem de peso, a seguinte:
Determinar a quantidade volumtrica de ar real necessria para a
combusto de 1,0 kg desse carvo mineral, considerando 50%
excesso de ar, em condies de 27 0C e 700 mm Hg.
Componente % peso
Carbono 74,0
Hidrognio 5,0
Oxignio 5,0
Nitrognio 1,0
Enxofre 1,0
Umidade 9,0
Cinzas 5,0
Total 100,0
45 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Componente massa n/massa atmica N (moles)
Carbono 740 g 740/12 61,66
Hidrognio 50 g 50/2 25,00
Oxignio 50 g 50/32 1,56
Nitrognio 10 g 10/28 0,36
Enxofre 10 g 10/32 0,31
Umidade 90 g 90/18 5,00
Cinzas 50 g
Total 1000 g
Considerando base de clculo igual a 1,0 kg de carvo.
46 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Estudo Trmico da Combusto
Ponto de Ignio:
a temperatura necessria para inflamar a
mistura ar/combustvel, sem fonte externa de
calor. Se a temperatura ultrapassa o ponto de
ignio, o combustvel entra em combusto
espontnea
47 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Estudo trmico da combusto: Poder
calorfico
O poder calorfico de qualquer substncia uma
medida do calor que pode ser obtido pela queima
dessa substncia. definido como a quantidade de
calor desprendida na sua queima completa,
estequiometricamente
definido como a quantidade de calor desprendida
na sua queima completa, estequiometricamente
48 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Estudo trmico da combusto: Poder calorfico
Poder calorfico superior ou bruto (PCS): Inclui o calor
libertado pela condensao de toda a quantidade de gua
presentes nos produtos da combusto.
Considera que toda a gua nos fumos esteja no estado
lquido
Poder calorfico inferior ou lquido (PCI): obtido deduzindo
do poder calorfico superior o calor latente libertado pela
condensao e resfriamento de toda gua presente nos
produtos da combusto (fumos), incluindo a gua
previamente presente no combustvel com umidade.
Considera que toda gua nos fumos esteja no estado vapor
49 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Estudo trmico da combusto: Poder calorfico
50 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Estudo trmico da combusto:Poder calorfico
O poder calorfico determinado em laboratrio
atravs de uma bomba calorimtrica. O valor obtido
sempre o poder calorfico superior. Assim, o poder
calorfico inferior pode ser calculado.
PCI = PCS entalpia de vaporizao da gua
51 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Estudo trmico da combusto: Poder calorfico
52 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Estudo trmico da combusto
Poder calorfico
Normalmente o PCI mais utilizado, uma vez que
na maioria dos processos industriais os gases de
combusto so liberados a temperaturas altas,
onde a gua encontra-se na fase gasosa.
Unidades:
53 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Estudo trmico da combusto: Poder calorfico
Gasolina 9600 Kcal/kg
Etanol 6100 kcal/kg
Maior consumo de combustvel quando
comparados com derivados de petrleo
54 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Tipos de combustveis: Combustveis slidos
Os combustveis slidos classificam-se, como j
visto, em naturais ou primrios (encontram-se na
natureza) e preparados ou derivados, ou ainda,
secundrios (aqueles que sofreram transformao
ou elaborao por parte do homem).
55 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Tipos de combustveis: Combustveis slidos
primrios
Combustvel slido natural lenha
Baixa rentabilidade trmica devido a elevada
porcentagem de gua em sua composio (15% de
umidade, quando seca)
Mais importante como fonte de celulose do que
como combustvel
PCI = de 3200 a 3500 kcal/kg
PCS = de 3800 a 4500 kcal/kg
56 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Tipos de combustveis: Combustveis slidos
Mineral carves fsseis
O carvo mineral brasileiro utilizado principalmente na
produo de energia termoeltrica e na indstria cimenteira.
Devido ao seu alto teor de cinzas e enxofre, no muito
utilizado industrialmente, a no ser nas localidades prximas a
minas produtoras.
57 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Tipos de combustveis: Combustveis slidos
Bagao de cana
o combustvel das usinas de acar e lcool e utilizado
localmente, logo aps a moagem da cana.
As modernas usinas no consomem todo o bagao produzido
e o excedente pode ser fornecido a terceiros, "in natura" ou
seco e enfardado.
O bagao queimado diretamente com 50% de umidade,
como vem da colheita. A composio elementar muito
semelhante a lenha e suas propriedades podem ser tomadas
como similares, exceto claro, quanto a sua forma fsica.
58 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Tipos de combustveis: Combustveis lquidos
Os combustveis lquidos so amplamente utilizados na indstria
pelas facilidades de armazenamento, operao e transporte, e os
derivados de petrleo praticamente esto presentes na maioria
das aplicaes.
Podem ser classificados nos seguintes grupos:
Petrleo e seus derivados
Derivados do alcatro de hulha ou do linhito
Destilados dos xistos betuminosos
Hidrocarbonetos sintticos
lcool etlico
59 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Tipos de combustveis: Combustveis lquidos
Qumica Geral - 2014 - 1 semestre60
Podem ser classificados nos seguintes grupos:
Petrleo e seus derivados
Derivados do alcatro de hulha ou do linhito
Destilados dos xistos betuminosos
Hidrocarbonetos sintticos
lcool etlico
-
Hulha ou carvo
betuminoso
O lignito ou linhito um
tipo de carvo com elevado
teor de carbono na sua
constituio (65 a 75%).
61 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Xisto betuminoso
uma rocha
sedimentar com leo na
sua constituio. Quando
essa rocha aquecida, o
leo (betume) se separa e
adquire caractersticas
semelhantes s do
Petrleo.
62 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Xisto betuminoso
63 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Tipos de combustveis: Combustveis lquidos
Derivados de Petrleo
O petrleo uma mistura de hidrocarbonetos que
apresenta composio varivel e dependente de
fatores geolgicos tais como localizao da jazida,
idade, profundidade, etc.
64 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Os principais elementos que constituem o petrleo so apresentados no
quadro abaixo, com sua correspondente faixa de variao da
composio:
65 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
Tipos de combustveis: Combustveis lquidos
-
66 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
Tipos de combustveis: Combustveis lquidos
-
Combustveis lquidos: gasolina, querosene e
leo diesel
67 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Tipos de combustveis: Combustveis lquidos
leo Combustvel
O leo combustvel a frao mais importante para os
sistemas de aquecimento industrial, devido a seu baixo
preo. Apesar de no incio da utilizao do petrleo,
fraes mais leves tais como o diesel e o querosene
terem sido utilizadas, atualmente, tais derivados so
reservados a utilizaes com maior exigncia de
qualidade de combustvel, como os motores de
combusto interna (ciclos Diesel e turbinas de aviao).
68 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Tipos de combustveis: Combustveis lquidos
A tendncia atual adequar o perfil de refino a maior
produo de diesel e consequentemente, o leo combustvel
utilizado pela indstria tem sua densidade e viscosidades
aumentadas, alm do maior teor de enxofre.
A especificao bsica para os leos combustveis so a
viscosidade, o ponto de fluidez e o teor de enxofre. A
viscosidade determinada em aparelhos que se baseiam no
tempo de escoamento de um dado volume de leo a uma
temperatura constante.
69 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Tipos de combustveis: Combustveis lquidos
O teor de enxofre uma caracterstica importantssima para
especificao e utilizao de leos combustveis. Como
explicado, o enxofre ocasiona a formao de SO2 e SO3, o
qual em reao com a gua dos produtos de combusto dever
formar cido sulfrico.
A formao e condensao de cido sulfrico depende do teor
de SO2, e consequentemente do teor de enxofre no leo, e da
presso parcial do vapor de gua nos gases de combusto.
70 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Combustveis lquidos: Octanagem
71 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Gasolina Premium gasolina com octanagem mnimade 91, que a exemplo da gasolina regular aditivada,
pode ser comercializada com cores diferenciadas, de
acordo com cada companhia distribuidora.
Tipos de combustveis: Combustveis lquidos
72 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
O que diferencia a Premium das gasolinas
tradicionalmente comercializadas no Brasil a
sua maior octanagem e o seu menor teor de
enxofre.
73 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
Tipos de combustveis: Combustveis lquidos
-
Tipos de combustveis: Combustveis Gasosos
Os combustveis gasosos tem aumentado sua
aplicabilidade na indstria nacional, respondendo a
demanda por fontes de energia mais limpas e eficientes.
A limitao de seu crescimento est na disponibilidade e
distncia dos centros consumidores pela sua maior
dificuldade de transportes.
74 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Tipos de combustveis: Combustveis Gasosos
Vantagens:
Maior facilidade na reao de combusto, que sempre se
processa na fase gasosa;
Maior facilidade de regular a entrada de ar;
Maior extenso da chama, alcanando maiores pores no
forno;
Maior facilidade de transporte do combustvel;
Maior facilidade de pr-aquecimento do combustvel;
Ausncia de cinzas
75 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Tipos de combustveis: Combustveis Gasosos
Gs Liquefeito de Petrleo
A aplicao industrial de GLP tem sido feita em processos em
que a limpeza fundamental, tais como em fornos
alimentcios, metalurgia e cermica fina. O GLP uma
mistura de fraes leves de petrleo na faixa de 3 e 4
carbonos na cadeia. Para efeitos prticos de combusto pode
ser considerado como uma mistura em partes iguais de
propano e butano.
76 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Tipos de combustveis: Combustveis Gasosos
Gs Natural
A explorao do gs natural pode ser feita atravs da produo do
gs associado" a um poo de petrleo, com fraes de gs leves que
justifiquem seu aproveitamento, ou em bacias produtoras de gs
natural.
Sempre h produo de gases associados a explorao do petrleo.
Quando a produo de gs pequena, ou o centro consumidor est
muito distante, o gs queimado localmente em chamas abertas na
atmosfera (conhecidas como flare).
Gs natural basicamente metano, com algumas parcelas leves de
etano e propano.
77 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Tipos de combustveis: Combustveis Gasosos
Gases manufaturados
Gases so fabricados a partir de diversos combustveis
como carvo mineral, nafta e lenha.
A composio varia principalmente em relao ao processo
de fabricao e sntese e em relao a matria prima.
78 Qumica Geral - 2014 - 1 semestre
-
Qumica Geral - 2014 - 1 semestre79
FIM